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IFE
22/09/2023

IFE Transição Energética 35

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
22/09/2023

IFE nº 35

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Transição Energética 35

Dinâmica Internacional

Artigo GESEL: "Energia nuclear: Riscos e potencialidades em relação a outras fontes de energia"

O artigo "Energia nuclear: Riscos e potencialidades em relação a outras fontes de energia", escrito pelos pesquisadores Pedro Ludovico, Isadora Verde e João Pedro Gomes do GESEL-UFRJ, fornece uma análise multifacetada da energia nuclear, enquadrando-a no contexto global de transição energética e comparação com outras fontes de energia. Os autores destacam que a energia nuclear apresenta significativas vantagens em termos de eficiência energética, baixas emissões de gases de efeito estufa e menor taxa de mortalidade associada, quando comparada a fontes como o carvão, petróleo e até mesmo a hidroeletricidade. Contudo, também sublinham os riscos inerentes, como desastres nucleares e a complexidade do armazenamento de resíduos. O texto aborda ainda as implicações da desnuclearização na diminuição de padrões de consumo de eletricidade e aumento nos preços de energia, usando o Japão pós-Fukushima como estudo de caso. Conclui que a energia nuclear, apesar de suas complexidades, desempenha um papel estratégico no portfólio energético global e requer uma avaliação meticulosa que considere uma variedade de fatores humanos, ambientais e geopolíticos. (GESEL-IE-UFRJ – 14.09.2023) 
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Nações Unidas: Balanço global aponta que o mundo está distante do caminho para metas climáticas

A Convenção do Clima das Nações Unidas divulgou os resultados do primeiro Global Stocktake, instrumento-chave previsto no Acordo de Paris. O GST, como é conhecido, é uma radiografia do atual momento climático global em promessas de mitigação de gases-estufa, adaptação aos impactos, financiamento e transferência de tecnologia. O resultado do balanço global é o que já se sabe: o mundo está fora de curso em todos os quesitos, o que levará a catástrofes climáticas ainda mais intensas e frequentes do que as de hoje e despreparo para lidar com elas. “O mais importante do relatório é o choque de realidade que ele dá à humanidade”, diz uma fonte do governo brasileiro. “Não adianta ter promessa e narrativas sem agir de uma maneira que a atmosfera reaja". Ele acredita que só uma espécie de grande Plano Marshall climático pode fazer frente à emergência. “Para se ter a mudança que o mundo precisa há que haver uma distribuição sem precedentes dos recursos financeiros globais. A cooperação internacional tem que aumentar de maneira sem precedentes também. O desafio climático irá exigir a união da humanidade também de uma maneira que nunca aconteceu antes”. (Valor Econômico - 10.09.2023) 
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IRENA/IEA: Relatório destaca a importância da cooperação internacional para o alcance dos objetivos climáticos

O progresso insuficiente nas transições para tecnologias limpas e soluções sustentáveis durante o último ano destaca a necessidade de uma colaboração internacional forte e direcionada em setores com elevadas emissões para proporcionar transições que sejam mais rápidas, mais fáceis e mais baratas para todos, de acordo com o último Relatório da Agenda Inovadora. O novo relatório – uma colaboração anual entre a Agência Internacional de Energia (IEA), a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) e os Campeões de Alto Nível das Nações Unidas para as Alterações Climáticas – mostra que os atuais esforços em matéria de energia limpa e soluções sustentáveis, ainda que melhorem, não proporcionas os níveis de investimento e implantação necessários para cumprir as metas climáticas internacionais. Em resposta, apela aos governos para que reforcem a colaboração em áreas-chave – como normas e regulamentação, assistência financeira e técnica e criação de mercado – para turbinar a transição. (IRENA – 14.09.2023) 
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BNEF/Sofia Maia: Transição energética gera oportunidade para investimentos de US$ 196 tri até 2050

O tripé fundamental da transição energética se baseia em tecnologia, investimentos e políticas públicas. A head of country transition research da BloombergNEF, Sofia Maia, destacou que para fazer a transição energética de acordo com o NET Zero e alcançar uma economia de baixo carbono há uma oportunidade de investimentos na ordem de US$ 196 trilhões até 2050. “A maior parte da oferta será para os investimentos para energia de baixo carbono aliado aos realizados em infraestrutura e redes”, disse. Ela ainda destacou durante o primeiro dia do Brazil Windpower 2023, que quase 50% desses investimentos será direcionado para a venda de veículos elétricos. “Mas os investimentos devem triplicar até o final da década de 2020 para entrar nos trilhos. A partir de 2023 é necessário cerca de US$ 4,5 trilhões por ano até 2030 e em seguida aumentar cada vez mais. E tudo isso de acordo com o NET Zero”, afirmou Sofia. (CanalEnergia – 12.09.2023) 
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IEA: Nova ferramenta busca monitorar variações nos preços das tecnologias de energia limpa

Para acompanhar as variações nos preços dos equipamentos de energia limpa, a Agência Internacional de Energia (IEA) desenvolveu o Índice de Preços de Equipamentos de Energia Limpa (CEEPI), que monitora os movimentos de preços de vários componentes ponderados. Após um declínio até 2020, os preços começaram a subir consistentemente até o final de 2022, agora retornando aos níveis de 2019, indicando um alívio nas pressões de preço. O cenário dos preços é marcado por variações nos setores de módulos solares, turbinas eólicas e baterias de íon-lítio, refletindo a oferta e demanda desses componentes essenciais para a energia limpa. A partir de 2023, a produção solar está se expandindo, impulsionada pela demanda e políticas de apoio, enquanto os preços das turbinas eólicas diminuíram em relação aos picos recentes. As baterias também sofreram inflação, principalmente em 2022, mas espera-se estabilidade em 2023. Os preços dessas baterias foram afetados pelo aumento dos custos de minerais-chave, como lítio e níquel. A redução da inflação nos EUA é um fator importante, com implicações para a política monetária e as decisões da Reserva Federal. O ano de 2023 é crucial para as tecnologias de energia limpa, com o seu sucesso dependendo dos preços dos minerais, competição de mercado e inovação. (IEA – 13.09.2023) 
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IEA/Fatih Barol: Pico da demanda por combustíveis fósseis será antes de 2030

A demanda por combustíveis gerada pela queima de petróleo, carvão e gás natural irá atingir o pico antes de 2030 e deverá começar a cair nos anos seguintes, segundo o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol. Segundo a IEA, o consumo de carvão, que se mantém forte mesmo em momento de transição climática, tende a diminuir na próxima década, especialmente devido ao fim de investimentos no produto fora da China, exaltando a importância do aumento da geração de energia eólica e solar. A entidade também vê uma queda na demanda do petróleo devido ao aumento da frota de VEs no mundo, e o fim da “Era do Gás de Ouro”, período iniciado em 2011, segundo a IEA, que foi marcado pela ampla oferta de gás natural barato, situação que acabou depois da guerra da Ucrânia e do uso do produto como arma de coerção da Rússia contra países europeus aliados de Kiev. “As quedas na demanda também não serão lineares. Embora os combustíveis fósseis devam atingir os seus picos de consumo nesta década, ainda pode haver picos, quedas e patamares na descida”, afirmou Birol. (Valor Econômico - 12.09.2023) 
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GWEC/Ben Backwell: Mundo precisa atingir 8 TW em eólicas até 2050

Em evento sobre energia eólica em São Paulo, o presidente do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), Ben Backwell, disse que o mundo precisa alcançar 8 TW de capacidade instalada até 2050 para conseguir atingir as metas de NET Zero. Em junho de 2023, o mundo passou a marca de 1 TW de capacidade instalada no mundo, fato que levou 40 anos. O próximo terawatt levará apenas sete anos. Entretanto, o executivo alerta que o mundo deve enfrentar escassez de equipamentos por conta da desarticulação das cadeias de suprimento. Para os anos de 2025 e 2026, os EUA e a Europa devem enfrentar falta de equipamentos para energia. Hoje, 60% da capacidade industrial do setor está na China, 19% na Europa e apenas 4% na América Latina, principalmente no Brasil. Os reflexos da pandemia, a alta demanda global, a inflação de commodities, entre outras coisas, têm impactado os fabricantes do setor. Segundo o executivo, o mundo está abrindo novas fábricas, mas não o suficiente para atender a demanda. (Valor Econômico - 12.09.2023) 
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CAF: América Latina e União Europeia precisam cooperar em uma agenda verde

A Conferência Anual do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), destacou a necessidade de estreitar as relações entre os países da região e a União Europeia para avançar nas políticas de transição ecológica e de transformação digital de forma a garantir um crescimento econômico sustentável e mais inclusivo. Na conferência houve consenso entre representantes de vários países sobre a necessidade de implementação de políticas que reduzam o impacto dos efeitos das alterações climáticas para os países. Porém, também ficou claro que alguns empecilhos ainda precisam ser superados. O professor e pesquisador sênior global da Universidade Columbia, Maurício Cárdenas, destacou que um limitador de investimento nos países da América Latina e Caribe é o alto custo do capital. Por isso, segundo ele, a necessidade de desenvolvimento de novos mecanismos de financiamento direcionados para projetos de transição energética, que normalmente exigem recursos vultosos. A ministra de Assuntos Econômicos e Transformação Digital da Espanha, Nadia Calviño, destacou que a “Europa tem a América Latina e Caribe como um sócio chave para a nova ordem internacional baseada no multilateralismo, em valores democráticos e no desenvolvimento com crescimento sustentável para todos”. (Valor Econômico - 14.09.2023) 
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Parlamento Europeu aumenta metas para energias renováveis

O Parlamento Europeu aprovou a atualização da Diretiva Energias Renováveis (RED), elevando a meta de energias renováveis no consumo final de energia da UE para 42,5% até 2030, com a expectativa de que os Estados-Membros alcancem 45%. A legislação também acelerará os processos de licenciamento para novas instalações de energia renovável, estabelecendo um prazo de 12 meses para aprovação em "áreas de utilização de energias renováveis". Além disso, a implantação de energias renováveis no setor de transportes visará uma redução de 14,5% nas emissões de gases de efeito estufa até 2030. A legislação faz parte do pacote "Preparados para os 55" da UE, que visa alcançar uma redução de 55% nas emissões de gases de efeito estufa até 2030. (H2 View – 12.09.2023)
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BofA/Karen Fang: Expansão das finanças e mercado sustentável

O mercado global de dívida verde está próximo de atingir o patamar inédito de US$ 1 trilhão por ano, de acordo com a diretora global de finanças sustentáveis do Bank of America (BofA), Karen Fang. Em outra frente, fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) envolvendo grandes empresas e negócios verdes também estão crescentes. Ainda é preciso fazer mais na agenda verde, mas os números atuais eram impensáveis há alguns anos, conforme Fang. De acordo com ela, títulos de dívida verdes, os chamados green bonds, no jargão de mercado, estão sendo emitidos por empresas e também governos. No Brasil, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara a primeira emissão soberana com essas características. O Tesouro brasileiro planeja uma captação externa de pelo menos US$ 2 bilhões neste ano e iniciou conversas com investidores internacionais nesta semana. (Broadcast Energia - 13.09.2023) 
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OTECs representam uma promissora fonte de energia limpa e renovável

As usinas marítimas de conversão de energia térmica dos oceanos (OTEC) representam uma promissora fonte de energia limpa e renovável. Elas aproveitam a diferença de temperatura entre as águas superficiais aquecidas e as profundas mais frias para gerar eletricidade de forma contínua e previsível. Além de fornecer energia, as OTECs contribuem para a renovação e equilíbrio dos ecossistemas marinhos, melhorando a qualidade da água próxima à costa. Com um potencial notável nas regiões equatoriais, como no litoral do Norte e Nordeste do Brasil, as OTECs oferecem uma alternativa sustentável em comparação com fontes intermitentes como a eólica e a fotovoltaica. Além disso, a energia maremotriz também se destaca como uma opção viável em certas regiões costeiras. Diante dos desafios ambientais e climáticos, investir em fontes limpas de energia, como as OTECs, é fundamental para um futuro mais sustentável e resiliente. (Valor Econômico – 18.09.2023) 
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Nacional

Artigo de Isabela Morbach: "Investimentos em energias renováveis começam a sair do papel, mas regulação ainda é entrave"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Isabela Morbach, coordenadora do GT de Transição Energética da LACLIMA, advogada e cofundadora da CCS Brasil, aborda a questão do porquê a regulação ainda é um obstáculo para a transição energética se expandir no Brasil. Primeiramente, a autora destaca as inúmeras dificuldades em realizar investimentos efetivos em energias renováveis. Ela destaca que o Novo PAC prevê investimentos de R$540 bilhões em transição e segurança energética, com relevante aporte do setor privado. "Se ainda são números que estão longe do ideal, é preciso dizer que, aos poucos, os investimentos em busca da transição energética começam a se destravar. A expectativa é que esses números cresçam muito mais". No entanto, a advogada aponta que a regulação ainda é um gargalo significativo para promoção do investimento. Os diversos PLs em tramitação no Congresso Nacional buscam responder alguns dos gargalos que ainda demandam solução. Entretanto, a autora aponta que "ainda há muitas incertezas em relação ao papel e à competência dos diferentes órgãos, instituições e agências federais na regulamentação e fiscalização, em relação à redução da carga tributária e à possibilidade de realização de incentivos fiscais sobre tributos federais para municípios com interesse em investir no hidrogênio verde, além de outros pontos relacionados à infraestrutura, definições jurídicas e possibilidades de financiamento". Por fim, Morbach indica que parece haver uma concertação no sentido de estabelecer bases jurídicas sólidas. "Os investimentos são necessários, mas também é preciso criar um ambiente favorável e de estímulo para que o poder público se interesse pelas energias renováveis e por novas fontes de substituição dos combustíveis fósseis". (Valor Econômico – 11.09.2023) 
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Artigo de Mariana Saragoça e Julia Barker: "Bioenergia: aposta para um Brasil sustentável"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Mariana Saragoça e Julia Barker, respectivamente, sócia e advogada do Stocche Forbes Advogados, tratam da questão da bioenergia enquanto vetor do movimento de descarbonização. As autoras apontam que a indústria da bioenergia apresenta várias oportunidades, dentre elas, o biometano, gás de origem renovável, resultado do processamento do biogás obtido a partir de resíduos orgânicos urbanos e agropecuários. "A consultoria McKinsey projeta um mercado potencial de R$ 40 bilhões para biogás e biometano até 2030, com volume equivalente a cerca 30% da demanda de gás natural. Na mesma linha, [...], estudos da ABiogás apontam que o biometano como gás veicular poderia suprir até 70% do consumo de diesel, sendo um elemento relevante à jornada net zero". Neste sentido, as autoras sublinham que para alavancar o crescimento de um setor ainda incipiente, "denota-se a imprescindibilidade de políticas públicas estruturadas e da coordenação entre diversas autoridades setoriais. Aprimorar os marcos normativos e garantir estabilidade jurídica no ambiente regulatório são os primeiros passos rumo à previsibilidade". (Valor Econômico – 12.09.2023) 
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MME: Energias renováveis podem impulsionar a reindustrialização

Em evento sobre energia eólica em São Paulo, o ministro do MME, Alexandre Silveira, disse que as energias renováveis podem impulsionar o processo de reindustrialização do Brasil. O ministro lembrou que o desenvolvimento do setor eólico no Brasil, hoje, conta com mais de 26 GW de capacidade instalada em energia eólica distribuídos em mais de 900 parques eólicos, por conta das políticas de incentivo iniciadas no Proinfa. O setor eólico no Brasil prevê que a capacidade instalada inserida no Sistema Integrado Nacional (SIN) terá recorde em 2023 em relação a 2022, que também superou o ano de 2021. Silveira acrescentou ainda que o desenvolvimento de eólica offshore tem condições de apoiar o desenvolvimento e a produção do hidrogênio verde a fim de que o país deixe para trás a dependência de fertilizantes. “Neste eixo, o Brasil prevê mais de R$ 600 bilhões em ações do Novo PAC, que inclui acabar com a pobreza energética (...). “Já anunciamos mais de R$ 30 bilhões em projetos de hidrogênio verde”. (Valor Econômico - 12.09.2023) 
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Programa Combustível do Futuro prevê R$ 250 bi em investimentos

O governo brasileiro enviou ao Congresso o programa "Combustível do Futuro", com a promessa de mobilizar R$ 250 bilhões em investimentos para a descarbonização da matriz de transportes. O projeto visa cumprir metas de emissões de gases de efeito estufa e inclui compromissos do RenovaBio para biocombustíveis e do Rota 2030 para a indústria automotiva. O programa prevê a redução das emissões na aviação e a promoção do consumo de "diesel verde", além de ajustes na participação do etanol anidro na gasolina. O presidente Lula destacou que o Brasil tem a oportunidade de se destacar no setor de combustíveis renováveis e ser um fornecedor de soluções de baixo carbono para outros países. (Valor Econômico – 15.09.2023) 
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Assembleia Geral da ONU: Ministro da Fazenda destaca potencial de transformação energética brasileiro

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em Nova York para promover oportunidades de negócios em energia limpa e explorar a possibilidade de um pacote legislativo semelhante ao Inflation Reduction Act (IRA) dos Estados Unidos. Durante a Semana do Clima de Nova York e a Assembleia Geral da ONU, Haddad destacou o potencial de transformação energética do Brasil, considerando-a uma grande oportunidade para a reindustrialização do país. Ele expressou otimismo em relação às discussões bilaterais com os Estados Unidos e revelou planos para uma reunião específica para tratar de assuntos entre os dois países. (Valor Econômico – 17.09.2023) 
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Nordeste reúne R$ 180 bi em novos investimentos eólicos

A região nordeste do Brasil já reúne planos para investimentos em novos projetos de energia eólica na ordem de R$ 180 bilhões. O Rio Grande do Norte se destaca como líder na geração eólica no Brasil, com 261 parques em operação, e a governadora Fátima Bezerra enfatiza o foco estratégico do estado na expansão das energias renováveis, incluindo a fronteira offshore e o projeto Porto Indústria Verde. Atualmente, o RN produz 8,4 GW de energia eólica, com mais de R$ 30 bilhões em novos projetos contratados, visando atingir 13,4 GW até 2026. Além disso, a governadora destaca iniciativas como a planta piloto de H2 verde e estudos para a transmissão de energia offshore. No âmbito da justiça social, ela sublinha a importância de regulamentações claras e tributação equitativa na transição energética. Em Alagoas, Laura Petri, representante do governador Paulo Dantas, destaca a liderança do estado na biomassa eólica e solar, com planos para diversificar a matriz energética e explorar projetos de tecnologia verde. A CASAL também está em conversas avançadas com a Equatorial Energia para participar da chamada pública estratégica da Aneel para projetos de hidrogênio. (CanalEnergia – 12.09.2023) 
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CNI: Estudo indica que eólicas offshore podem ampliar em 3,6 vezes capacidade de energia do país

Um estudo feito pela CNI apontou que a energia eólica offshore pode ampliar em até 3,6 vezes a capacidade de energia no Brasil. O documento aponta que a consolidação dessa cadeia de valor pode impulsionar a economia e facilitar a retomada da industrialização, além de estimular o desenvolvimento tecnológico e científico e apoiar a promoção do hidrogênio de baixo carbono no país. O Brasil tem cerca de 8 mil km de costa e o relatório mapeou uma faixa com as regiões com maiores oportunidades de exploração. No Nordeste, é observada uma grande área de viabilidade na costa entre o Estado do Piauí, do Ceará e do Rio Grande do Norte. Há também uma área de grande interesse no Sudeste, entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Já na região Sul, observa-se uma área no Estado do Rio Grande do Sul, na Lagoa dos Patos. “Temos no Brasil um potencial de 700 GW totalmente inexplorado, mas que pode mudar radicalmente o panorama energético do Brasil, principalmente quando conectado com outras agendas, como o hidrogênio sustentável, o qual o Brasil tem grandes vantagens comparativas de produção e atendimento da demanda”, diz gerente-executivo de meio ambiente e sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo. Os setores da indústria que mais podem ser beneficiados com o hidrogênio de baixo carbono são a siderurgia e refinarias, além da produção de metanol e fertilizantes. (Valor Econômico - 12.09.2023) 
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Jornal dos Economistas: Perspectivas e desafios para a transição energética no Brasil

Em nova edição do Jornal dos Economistas, publicado pelo Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro (Corecon-RJ) e o Sindicato dos Economistas do Rio de Janeiro (Sindecon – RJ), apresentou-se uma série de artigos sobre as perspectivas e desafios para a transição energética no Brasil. A publicação contou com a colaboração de diversos especialistas que debateram modelos que conciliem a transição com desenvolvimento econômico, justiça social e soberania nacional, os obstáculos e oportunidades da descarbonização, os cenários para o fim da era do petróleo e as polêmicas acerca da exploração na Margem Equatorial. Para acessar o Jornal na íntegra, clique aqui. (CORECON-RJ – 09.2023)    
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Eficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais

MDIC: Brasil planeja reintrodução do imposto de importação para VEs

O Brasil planeja reintroduzir o imposto de importação para carros elétricos e híbridos em breve, segundo o secretário de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A medida busca estimular a produção local de veículos com tecnologia limpa. Atualmente, os elétricos têm isenção de tarifas de importação, enquanto os híbridos pagam até 4% e os veículos a combustão interna enfrentam uma taxa de 35%. A mudança gera debates entre as montadoras, com alguns defendendo o retorno do imposto para incentivar a produção local e outros alegando que pode prejudicar o crescimento do mercado de carros limpos no país. (Inside Evs – 15.09.2023) 
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São Paulo: Meta de 2 mil ônibus elétricos circulando na cidade até o fim de 2024

A Prefeitura de São Paulo, em parceria com a Enel X, inaugurou a operação de 50 ônibus elétricos na cidade, marcando um avanço significativo no projeto de eletrificação da frota de transporte público. A meta é introduzir mais 600 veículos até o final deste ano e outros 1.400 ao longo de 2024, como parte do plano para substituir gradualmente os cerca de 12 mil ônibus movidos a diesel por modelos elétricos ou a hidrogênio. O prefeito Ricardo Nunes ressaltou os benefícios dos ônibus elétricos, incluindo redução de custos de manutenção e operação, vida útil prolongada e menor impacto ambiental. Além disso, a Enel X enxerga nessa iniciativa uma nova oportunidade de negócio, com contratos que incluem a infraestrutura e os serviços associados à frota elétrica. O diretor-presidente da Enel no Brasil, Nicola Cotugno, expressou o interesse da empresa em buscar mais contratos dessa natureza, destacando a experiência de mais de cinco anos no setor de mobilidade elétrica. (Broadcast Energia - 18.09.2023) 
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Comissão Europeia abre investigação sobre subsídios a VEs produzidos na China

A Comissão Europeia anunciou uma investigação sobre os subsídios concedidos pelo governo chinês a veículos elétricos produzidos por empresas chinesas, a fim de evitar distorções no mercado e promover uma concorrência justa durante a transição para veículos verdes. A presidente do órgão, Ursula Von der Leyen, criticou a prática de subsídios predatórios que resultam em preços mais baixos em comparação com fabricantes ocidentais. Embora a investigação não garanta a imposição de tarifas, reflete a crescente preocupação da Europa com produtos chineses de baixo custo. Von der Leyen também expressou a importância de evitar uma fragmentação nas relações comerciais com a China, enfatizando a necessidade de cooperação e comunicação aberta. O vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, anunciou planos de viajar para a China na próxima semana para discutir oportunidades e desafios comerciais e econômicos. (Broadcast Energia - 13.09.2023) 
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Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis

Artigo GESEL/AHK: “Análise do Plano de Trabalho Trienal do Programa Nacional do Hidrogênio”

Foi publicado novo artigo GESEL no Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). O texto, assinado por Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora Plena do GESEL) e Vinícius José da Costa (Pesquisador Jr. do GESEL) é intitulado “ Análise do Plano de Trabalho Trienal do Programa Nacional do Hidrogênio”. Segundo os autores, “o Brasil gradativamente vai se comprometendo com uma agenda em prol do desenvolvimento da economia do hidrogênio de baixa emissão como uma estratégia fundamental para atingir três objetivos: (i) perseguir as metas de redução de emissões de carbono; (ii) contribuir para a transição energética global; e (iii) ser um vetor para a reindustrialização”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.09.2023) 
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BCG: Relatório aponta que H2V pode gerar até US$ 5 bi ao Brasil por ano

A Boston Consulting Group (BCG), em relatório publicado recentemente, destaca que o Brasil possui um dos melhores custos-benefícios do mundo fornecimento de hidrogênio de baixo carbono para outros países, especialmente os europeus. O documento, intitulado de “Unleashing Brazil low carbon hydrogen potential”, traz que o Brasil tem o potencial de mercado para o uso de hidrogênio verde (H2V) que pode chegar 1,5 megatoneladas em 2030, tanto para o uso em transportes de longa distância, quanto para fertilizantes, enriquecimento de materiais e como substituição a combustíveis fósseis em indústrias. A estimativa é que a exportação brasileira represente 15% do comércio global. Em dinheiro, isso pode significar ganhos entre US$ 3 bilhões e 5 bilhões por ano. A estimativa do BCG é que o país exporte mais de 1 milhão de toneladas de hidrogênio de baixo carbono em 2030, especialmente os derivados amônia e metanol verde, usado em fertilizantes (no caso da amônia) e transportes (em ambos). (Valor Econômico - 13.09.2023) 
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Santa Catarina: Comissão aprova criação da Política Estadual do Hidrogênio Verde

A Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou o projeto de lei PL./0423/2021, proposto pelo deputado Sargento Lima, que estabelece a Política Estadual do Hidrogênio Verde. A medida tem como objetivo impulsionar o uso do hidrogênio verde como fonte de energia na indústria e na produção de fertilizantes agrícolas, promovendo a transição energética e a redução da dependência de combustíveis fósseis em Santa Catarina. Além disso, foram aprovados requerimentos para criação de comissões mistas para avaliar a implantação da Reserva Extrativista Marinha do Cabo de Santa Marta e tratar do rompimento de reservatório da Casan que afetou moradores do bairro Monte Cristo em Florianópolis, além da realização da Feira Agroecológica em comemoração ao Dia Nacional da Agroecologia. (Agência AL – 13.09.2023) 
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UE: Desafios para o cumprimento das metas de H2V

Os ambiciosos objetivos da UE em relação ao hidrogênio verde enfrentam desafios, pois a falta de demanda limita o estímulo à produção, criando um cenário de baixa procura. O plano REPowerEU da Comissão Europeia visa produzir 10 milhões de toneladas de hidrogênio verde até 2030, mas a associação comercial Hydrogen Europe prevê que a produção e a procura na Europa fiquem significativamente aquém desse objetivo. A capacidade de produção, a necessidade de energia renovável em grande escala e os desafios na infraestrutura de eletrolisadores são citados como obstáculos para a produção em larga escala de hidrogênio verde na UE. Além disso, a priorização do hidrogênio em detrimento da eletrificação direta pode levar a uma utilização ineficiente de eletricidade baseada em energia eólica e solar. (Energy Monitor – 18.09.2023) 
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Alemanha: Governo elabora estratégia específica para importações de hidrogênio

A Alemanha está assumindo uma posição de destaque no cenário do hidrogênio, com planos ambiciosos de atender entre 95 a 130 TWh de demanda de hidrogênio até 2030, sendo até 70% dessa demanda suprida por importações. A capacidade de eletrólise será ampliada para 10 GW. O governo alemão está elaborando uma estratégia específica para importações de hidrogênio, visando estabelecer parcerias globais, cadeias de abastecimento confiáveis e padrões sustentáveis. Além disso, a Alemanha expandirá o suporte ao hidrogênio verde para incluir aplicações de hidrogênio de baixo carbono, o que abrange o hidrogênio azul produzido a partir de gás natural com armazenamento de captura de carbono (CCS). Essas iniciativas refletem a determinação do país em se posicionar como líder na economia do hidrogênio. (H2 View – 13.09.2023) 
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Recursos Energéticos Distribuídos e Digitalização

Brasil: GD solar atinge capacidade instalada de 10,4 GW

O Brasil alcançou uma capacidade instalada de geração distribuída solar de 10,4 GW no final de agosto, o que representa cerca de 5,2% da capacidade total de geração elétrica do país (195,6 GW). Até o mês de setembro, foram instalados 446.900 sistemas de geração distribuída com uma capacidade total de 5,3 GW. O estado de São Paulo lidera a capacidade instalada em geração solar distribuída, com 3,2 GW, seguido por Minas Gerais, com 3,1 GW, e Rio Grande do Sul, com 2,9 GW. Oito estados brasileiros têm mais de 1 GW de capacidade instalada em geração distribuída. Quando se inclui a geração centralizada, que abrange usinas fotovoltaicas com mais de 5 MW, o país alcançou uma capacidade solar instalada acumulada de 33,6 GW. (PV Magazine – 14.09.2023) 
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Absolar: Minas Gerais se torna líder em GD solar no Brasil

Minas Gerais se tornou líder em geração distribuída de energia solar fotovoltaica no Brasil, segundo ranking estadual da Absolar. Divulgado recentemente, o levantamento sinaliza um aumento da potência instalada no estado mineiro para 3.103,2 MW, o que supera o estado de São Paulo no quesito em questão, além de representar 13,5% da potência instalada no país. De acordo com o Gabriel Guimarães, sócio-fundador e diretor comercial da SolarVolt, a maior integradora solar de Minas Gerais e uma das principais do Brasil, "a liderança é um reflexo de um crescimento mês a mês de Minas Gerais, em geração distribuída, oriundo de um trabalho minucioso e atento de players no estado que estudam a condição e o contexto mineiros para tais investimentos e, a partir disso, desenvolvem estruturas que potencializam a produção de energia de uma maneira sustentável e saudável ao meio ambiente". (Piniweb - 18.09.2023) 
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São Paulo: Estado atinge a marca de 400 mil consumidores com mini ou microgeração

O Estado de São Paulo ultrapassou 400 mil unidades consumidoras que utilizam energia proveniente de sistemas de micro ou minigeração distribuída (MMGD), colocando-se ao lado de Minas Gerais como um dos principais líderes dessa modalidade no Brasil. A maioria desses consumidores, mais de 397 mil, adota a energia solar. Além disso, São Paulo lidera em número de usinas de MMGD, com mais de 340 mil instaladas em todo o estado, totalizando 3,2 gigawatts (GW) em capacidade instalada, conforme dados da Aneel. A aplicação principal dessa energia é residencial, representando cerca de 80% das unidades beneficiadas por esse sistema. Em segundo lugar estão as conexões comerciais, com 12% das unidades consumidoras, seguidas pelas conexões rurais, com 4%. O presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída, Guilherme Chrispim, destaca que os incentivos, como a atualização no regulamento do ICMS para serviços relacionados à bioenergia pelo governo paulista, impulsionam o crescimento da geração de energia limpa no estado, prevendo um aumento contínuo com a equidade fiscal. (Broadcast Energia - 15.09.2023) 
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A&M Infra: Projeção para o crescimento do mercado de armazenamento de energia em larga escala

O mercado de armazenamento de energia em larga escala no Brasil está previsto para crescer 84% até 2030, de acordo com um estudo da consultoria A&M Infra. O levantamento aponta um crescimento anual de mais de 30% na capacidade global acumulada de armazenamento de energia estacionária, com investimentos estimados em cerca de US$ 106 bilhões em todo o mundo até 2030. A demanda é impulsionada pelas políticas globais de descarbonização e pela necessidade de estabilização das fontes renováveis intermitentes, como eólica e solar, que estão em crescimento no sistema elétrico brasileiro. O aumento da demanda pode resultar em uma maior necessidade de armazenamento estacionário de energia, especialmente através de sistemas de bateria. (Valor Econômico – 17.09.2023) 
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EUA: Baterias de ferro surgem como alternativa para armazenamento

Mais de US$ 58 bilhões foram investidos em baterias de longa duração em todo o mundo entre 2020 e 2022, segundo da Wood Mackenzie. O governo de Joe Biden destinou US$ 505 milhões para o desenvolvimento de armazenagem de longa duração na lei de infraestrutura de 2021, e a Lei da Redução da Inflação (IRA) contém créditos fiscais substanciais para projetos de fabricação de baterias de longa duração. “À medida que obtemos mais energias renováveis, precisamos de durações cada vez mais longas, e é aí entra o armazenamento de longa duração”, diz Susan Babinec, líder de pesquisa de armazenamento de baterias estacionárias do Laboratório Nacional de Argone. A inovação do momento é a produção de baterias de ferro alimentadas por energia verde. Em vez de se transformar em aço, o ferro enferruja quando exposto ao oxigênio. A reação química descarrega eletricidade que pode alimentar residências e empresas por 100 horas consecutivas, segundo a companhia. Quando essas baterias de ferro forem esgotadas, elas serão recarregadas com energia renovável, transformando a ferrugem novamente em ferro. As baterias são projetadas para absorver grandes quantidades de eletricidade quando o sol está brilhando e o vento sopra, adicionando resiliência às redes elétricas. A companhia Form Energy, desenvolvedora de baterias, afirma que suas baterias de ferro podem armazenar energia por menos de um décimo do custo da tecnologia de baterias de lítio. (Valor Econômico - 18.09.2023) 
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Impactos Socioeconômicos

CAF: Relatório aponta que crise climática pode ampliar desigualdade na América Latina

A mudança climática pode exacerbar as desigualdades sociais na América Latina e Caribe, caso não sejam adotadas medidas que contenham o desmatamento, modifique as práticas agropecuárias e impulsione a transição energética, aponta relatório do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF). Também são necessárias políticas para regenerar ecossistema e a biodiversidade da região, investimentos em infraestrutura e medidas regulatórias. O estudo faz um diagnóstico sobre o impacto da mudança climática para o planeta e para a região e sugere algumas propostas para amenizar o cenário e alavancar o desenvolvimento econômico. “Cada país deverá encontrar seu portfólio de políticas ponderando os custos e os benefícios das distintas alternativas, a viabilidade política das ações e os impactos sobre a equidade e o crescimento. Em forma coletiva, os países da América Latina e Caribe podem se beneficiar consideravelmente de uma intensa coordenação regional para garantir que suas vozes e preocupações cheguem com eco nas negociações internacionais”, informa o relatório. (Valor Econômico - 13.09.2023) 
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Brasil: Reforma tributária deveria incorporar aspectos ambientais

A reforma tributária indireta em consideração no Brasil deve ser reavaliada para incorporar aspectos ambientais, como um imposto sobre o carbono, a fim de alinhar-se com as metas internacionais de mitigação. Introduzir um tributo sobre o carbono equalizaria padrões de consumo, incentivando a transição para fontes de energia mais limpas e promovendo a concorrência justa entre produtos de baixo e alto teor de carbono. Além disso, um imposto sobre o carbono pode ser um requisito para acessar linhas de crédito internacionais e ajudar o Brasil a cumprir suas metas de descarbonização. Atualmente, a proposta de reforma tributária já contempla essa ideia, mas precisa de ajustes para ser mais eficaz e alinhada com as melhores práticas internacionais. (Valor Econômico – 15.09.2023) 
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Eventos

Seminário: Hubs de Hidrogênio Verde nos Portos e Polos Industriais

O GESEL, em colaboração com o Cimatec e IATI, promoveu um evento presencial centrado na criação de Hubs de H2V em Portos & Polos Industriais, com ênfase em Camaçari na Bahia e Suape em Pernambuco. O evento ocorreu no dia 18/09 e foi dividido em três painéis. O primeiro focou em estabelecer um enquadramento institucional com a participação de representantes de órgãos como MME, Casa Civil, BNDES, ANEEL, ANP e EPE. O segundo abordou as perspectivas, desafios e potencial do Hub H2V de Camaçari, com apresentações de empresas como Grupo EDP, Neoenergia, e offtakers, além do Cimatec. Por fim, o terceiro painel analisou o porto e o polo industrial de Suape, com contribuições de representantes de Suape, ANP e IATI. As apresentações e a gravação do evento foram disponibilizadas no site do GESEL. (GESEL-IE-UFRJ - 18.09.2023) 
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Energia eólica e produção de hidrogênio verde são os principais temas da Brazil Wind Power 2023

O Brazil WindPower 2023, maior evento de energia eólica da América Latina, destacará o potencial de investimentos em energia eólica e hidrogênio verde, bem como a importância da diversificação da matriz energética brasileira. No evento, serão discutidos temas como a atratividade de investimentos no setor eólico no Brasil, que apresenta crescimento significativo, e o potencial do hidrogênio verde para a transição energética. O Brasil está em terceiro lugar no mundo em instalações de energia eólica, e a capacidade de energia eólica no país continua a crescer. Além disso, o hidrogênio verde é considerado uma promissora solução para descarbonizar diversos setores industriais e de transporte. Estima-se que o Brasil possa investir US$ 200 bilhões até 2040 na produção de hidrogênio verde, incluindo infraestrutura relacionada. (Petronotícias – 05.09.2023) 
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Hydrogen Dialogue São Paulo

A Jornada para o Desenvolvimento do Hidrogênio Verde acontecerá nos dias 18 e 19 de outubro em São Paulo. O evento visa imergir na revolução tecnológica do hidrogênio verde, abordando oportunidades de investimento em pesquisa para redução de custos na produção, desenvolvimento de derivados líquidos, armazenagem eficaz e transporte a longa distância. Com o Brasil como peça fundamental devido ao seu potencial em energia solar e eólica, a jornada abrange temas cruciais como transição energética, políticas públicas, mercado atual e futuro, ecossistemas, financiamento, inovações e logística. Além disso, incluirá o 3º GREEN LOGISTICS SUMMIT, um fórum especial para debater a logística do hidrogênio verde e o uso do energético nos modais de grande porte. Este evento visa conectar e impulsionar o mercado nacional e internacional do hidrogênio verde. 
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