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IFE
01/09/2023

IFE Transição Energética 32

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
01/09/2023

IFE nº 32

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Transição Energética 32

Dinâmica Internacional

BloombergNEF: Investimento global em energia solar bate recorde no 1º semestre

Os investimentos em energia renovável atingiram US$ 358 bilhões no primeiro semestre de 2023, um crescimento de 22% em relação ao igual período de 2022 e o maior resultado já registrado para qualquer semestre, indica estudo da Bloomberg New Finance (BNEF). Desse total, US$ 335 bilhões correspondem ao desenvolvimento de projetos de geração, montante 14% superior na comparação anual. Conforme o estudo, a energia solar fotovoltaica foi o principal propulsor do desempenho, respondendo por US$ 239 bilhões em investimentos em usinas de grande porte e sistemas de menor escala, representando dois terços do total dos aportes globais em energia renovável no semestre e um avanço de 43% na comparação com o igual período de 2022. A China foi responsável por quase metade de todo o investimento no setor solar no semestre. O cenário foi impulsionado por preços mais baixos de painéis solares, um mercado robusto de geração distribuída e o comissionamento das denominadas megabases de energia do país, que visam desenvolver instalações de grande porte de geração solar e eólica em áreas desérticas. (Portal Solar - 22.08.2023)
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G20: Países investiram valor recorde em combustíveis fósseis em 2022

Os países do G20 realizaram investimentos públicos recorde em combustíveis fósseis em 2022, com um total de US$ 1,4 trilhão sendo destinados a fontes de energias sujas, segundo relatório do Instituto Internacional de Desenvolvimento Sustentável (IISD). Do total global investido em combustíveis fósseis em 2022, cerca de US$ 1,4 bilhões foram destinados na forma de subsídios, US$ 322 milhões em investimentos de empresas estatais e aproximadamente US$ 50 bilhões em empréstimos de instituições financeiras públicas. Os líderes do G20 concordaram em reduzir gradualmente os subsídios a combustíveis fósseis “a médio prazo” em 2009. Uma década depois, os líderes mundiais concordaram em acelerar estes esforços, mas sem definir ações práticas para atingir os objetivos. (Valor Econômico - 23.08.2023)
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FMI: Subsídios aos combustíveis fósseis atingem US$ 1,3 trilhão em 2022

De acordo com um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), os subsídios globais aos combustíveis fósseis atingiram US$1,3 trilhão em 2022, aumentando em relação aos anos anteriores, à medida que a crise climática se aprofunda. O estudo destaca que esses subsídios amplificam a emissão de gases de efeito estufa e retardam a transição para fontes de energia mais limpas. O relatório também aponta que os países de renda média e alta são os principais responsáveis por esses subsídios, com os preços baixos dos combustíveis prejudicando esforços para combater as mudanças climáticas. O FMI enfatiza a importância de reformas fiscais para eliminar esses subsídios e direcionar recursos para ações climáticas e energias renováveis. (Bloomberg – 24.08.2023)
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França: Extensão de isenção de usinas de carvão até 2024 para garantir fornecimento de energia

A França decidiu estender a isenção de suas usinas de carvão até 2024, a fim de garantir o fornecimento de energia, mesmo após o prazo original de fechamento em 2022. A medida visa assegurar a estabilidade do suprimento de energia durante a transição para fontes mais limpas. A extensão foi aprovada pelo governo como resposta às preocupações com a segurança do abastecimento elétrico no inverno, quando a demanda é alta. A decisão permitirá que as usinas a carvão operem além da data planejada de encerramento, auxiliando na manutenção da rede de energia. Essa ação também reflete os desafios da França em equilibrar a demanda de eletricidade com as metas de redução de emissões de carbono. (Bloomberg – 24.08.2023)
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Alemanha: Planos solares ganham força e energizam mercado de trabalho

A Alemanha, o segundo maior empregador de energia solar globalmente, está entrando em uma nova fase em seus planos fotovoltaicos. O governo federal alemão aprovou um pacote de políticas destinado a alcançar suas ambiciosas metas de implantação solar até 2030. Com base na Lei de Fontes de Energia Renovável de 2023, o país pretende atingir 215 GW de capacidade solar instalada até 2030, o que requer uma expansão anual de cerca de 22 GW até 2026. O novo plano visa agilizar aprovações, incentivar a cobertura de telhados com painéis solares, simplificar o uso conjunto de eletricidade solar e promover novos espaços para instalação de painéis, como fazendas agrovoltaicas e varandas. Esse enfoque na energia solar é refletido no crescente emprego no setor, tornando a Alemanha líder no mercado, de acordo com dados da GlobalData. (Energy Monitor – 23.08.2023)
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Índia: País pode ser potência em cadeia de produção eólica

A Índia pode tornar-se uma potência da cadeia de abastecimento global ao acelerar o seu mercado interno de energia eólica. A conclusão está no relatório From local wind power to global ezport hub: 'índia Wind Energy Market Outlook 2023-2027 publicado na quinta-feira, 24 de agosto, pelo Global Wind Energy Council (GWEC) e MEC Inteligência. O relatório enfatiza as oportunidades da cadeia de abastecimento para a Índia no mercado de exportação, que são classificadas como enormes. E ainda, analisa os desafios internos de acelerar a implantação da energia eólica nesta década para cumprir metas ambiciosas. (Agência CanalEnergia - 24.08.2023)
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Nacional

Artigo de Naiara Bertão: Gerar retornos ‘aceitáveis’ é barreira para cortar emissões

Uma pesquisa da consultoria Bain & Company revela que executivos do setor de energia e óleo e gás em 46 países enfrentam desafios na transição energética, especialmente em relação a retornos financeiros e acesso a capital para projetos de descarbonização. Cerca de 80% dos entrevistados consideram a capacidade de gerar retornos aceitáveis a principal barreira para a redução de emissões. Embora os executivos estejam comprometidos em investir em tecnologias de baixo carbono, a pesquisa destaca a necessidade de investimentos substanciais para atingir as metas de transição energética. Ainda que confiem na resiliência de suas empresas aos efeitos físicos das mudanças climáticas, muitos não consideram totalmente os riscos aos ativos físicos. A pesquisa também mostra preocupações sobre a cadeia de suprimentos e a falta de talentos especializados em engenharia e digitalização para a transição energética. No entanto, os executivos brasileiros demonstram otimismo quanto à possibilidade de atingir emissões líquidas de carbono zero até 2050. (Valor – 22.08.2023)
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BNDES capta US$ 500 mi com China Development Bank para investimentos em energia, economia verde e alta tecnologia

O BNDES fechou um contrato de empréstimo externo de US$ 500 milhões com o China Development Bank (CDB) durante a 15ª Cúpula dos Brics, na África do Sul. O empréstimo será utilizado para financiar investimentos do BNDES em várias áreas, incluindo infraestrutura, energia, manufatura, agricultura e mudança climática. Esse acordo representa a retomada das relações de empréstimo entre os dois bancos e é a primeira etapa de um acordo mais amplo que pode chegar a US$ 800 milhões, demonstrando o interesse crescente dos países asiáticos nas oportunidades brasileiras. (Broadcast Energia - 23.08.2023)
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Rota 2030: Regras sobre emissões e combustíveis

A nova etapa do programa Rota 2030 (criado pelo Governo Federal com o objetivo de elaborar uma política industrial de longo prazo para o setor automotivo e de autopeças), que será anunciada ainda este mês, vai beneficiar uma gama maior de produtos. O programa não ficará restrito ao setor automotivo, como está hoje, mas abarcará diversos tópicos relacionados à mobilidade, como emissões e combustíveis. Um exemplo é a mudança na auferição das emissões de gases poluentes realizadas pelo veículo, que passarão da metodologia “tanque à roda” para “poço à roda”. Essa última metodologia avalia a emissão em seu “ciclo completo, da extração da fonte energética até o consumo final”. A auferição será realizada por Inmetro e ministérios de Minas e Energia e Meio Ambiente. A renovação do programa é parte de um projeto de lei mais abrangente, que trata do combustível do futuro e regulará o biocombustível para aviões (SAF, na sigla em inglês) e o diesel verde. Também tratará da elevação do percentual do etanol misturado à gasolina e de outras iniciativas, como o RenovaBio e o Programa Nacional de Etiquetagem. (Valor Econômico - 21.08.2023)
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Petrobras vai comprar crédito de carbono e estuda parcerias em eólicas offshore

A Petrobras está adotando a descarbonização como tendência, avançando para sua primeira compra de créditos de carbono e visando vender seus próprios créditos no futuro, impulsionados pelo projeto de captura de carbono em Macaé. Embora priorize a redução orgânica das emissões, a empresa considera a captura, armazenamento e compensação por créditos de carbono como estratégias. A construção de um hub para armazenamento de CO2 na região depende da legislação de CCUS no Brasil. Enquanto busca a produção de eólica offshore e investe em biocombustíveis, a Petrobras explora o potencial do hidrogênio verde, visando uma transição para um futuro mais sustentável e diversificado. (O Estadão – 17.08.2023)
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Aneel: Energia solar supera 23 GW na geração distribuída no Brasil

A fonte solar chegou a 23 GW em operação no Brasil na geração distribuída (GD), mostram dados da Aneel. A modalidade, que permite que consumidores brasileiros produzam a própria energia elétrica, soma 2 milhões de sistemas fotovoltaicos, beneficiando 3 milhões de consumidores. Ao longo de 2023, já foram acrescentados 419 mil sistemas fotovoltaicos para 563 mil novos clientes, somando quase 5 GW de capacidade instalada. Somente nos últimos doze meses, o segmento ganhou 8,6 GW e mais de 1 milhão de unidades consumidoras no País. A classe de consumo residencial é a mais representativa do mercado de energia solar brasileiro, com 11,3 GW e mais de 2 milhões de consumidores. Em seguida vem os perfis comercial, rural e industrial, com 6,4 GW, 3,3 GW e 1,6 GW de capacidade instalada, respectivamente. O estado líder na GD solar é Minas Gerais, com 3,1 GW de potência operacional, seguido de perto por São Paulo, com 3 GW. Já a cidade do país com maior capacidade instalada na modalidade é Florianópolis (SC), com 778 MW. (Portal Solar - 21.08.2023)
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Eficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais

Brasil: Construção de fábrica de VEs na Bahia depende de acerto político

O governo da Bahia é o novo dono da fábrica de veículos de Camaçari que até recentemente pertencia à Ford. É com o governo estadual, portanto, que a montadora chinesa BYD passa a negociar daqui em diante para instalar ali uma nova fábrica. Após a frustrada tentativa de negociação entre Ford e BYD, ao longo de meses, o governo baiano e a montadora americana encontraram uma solução legal que permite abrir caminho para a montadora chinesa se instalar na Bahia. Em comunicado, a BYD informou que segue com o planejamento de investir em Camaçari, “mantendo as negociações necessárias com o governo da Bahia”. A BYD anunciou investimento inicial de R$ 3 bilhões para produzir carros e veículos pesados elétricos, além de um centro de pesquisa e produção de minérios, como lítio, essencial para a produção de baterias. (Valor Econômico - 14.08.2023)
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Brasil: Primeiro ônibus elétrico 100% nacional terá componentes da ZF

A Marcopolo, responsável pelo primeiro ônibus elétrico integral nacional, está colaborando com a ZF para a integração de componentes em seu modelo Attivi Integral. Essa parceria marca a entrada da ZF no fornecimento de componentes para ônibus elétricos fabricados no Brasil. A Marcopolo lançou o modelo Attivi Integral em 2021 e começou a produção no segundo semestre de 2022. A ZF está otimista sobre o crescimento desse mercado devido à adoção de políticas de mobilidade sustentável e à expansão da frota de ônibus elétricos nas cidades. A parceria visa fornecer componentes como o compressor E-comp para veículos elétricos e os amortecedores Air Spring. Isso auxiliará na expansão da mobilidade elétrica no transporte público em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Florianópolis, que buscam substituir gradualmente os ônibus convencionais por elétricos. O objetivo é produzir mais de 100 unidades do Attivi Integral por ano, contribuindo para a crescente adoção de ônibus elétricos no Brasil. (Inside Evs – 21.08.2023)
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Sigma Lithium: Corrida do lítio para baterias de VEs é global

Há uma corrida global para se tornar o primeiro fornecedor de lítio com alto grau de pureza para a cadeia de veículos elétricos, disse hoje a presidente da Sigma Lithium, Ana Cabral, durante a 24ª Conferência Anual Santander. “A Sigma chegou na frente porque nunca parou de trabalhar, nem no ciclo de baixa”, afirmou a executiva que é também copresidente do conselho de administração da empresa. A Sigma, que é listada no Canadá e no Brasil, iniciou em abril as operações em seu complexo industrial e mina no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e é a única a produzir lítio “triplo zero”. “O Brasil é o melhor lugar do mundo para o lítio: é neutro em relação à China e aos Estados Unidos, tem grid verde e o bloco de minério. É uma oportunidade de neoindustrialização única, mas é preciso ser célere”, acrescentou. (Valor Econômico - 23.08.2023)
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Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis

Brasil: Investimentos para pesquisa em hidrogênio de baixa emissão de carbono

O Plano de Trabalho Trienal 2023-2025 do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) foi lançado na quinta-feira (24/08), pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O Plano define a estratégia de hidrogênio para o país, com três marcos temporais. Em 2025, propõe a disseminação de plantas piloto de hidrogênio de baixo carbono em todas as regiões do país. Em 2030, propõe a consolidação do Brasil como um produtor de H2 competitivo e, em 2025, a consolidação de hubs de hidrogênio de baixa emissão. A publicação contempla um total de 65 ações para os próximos três anos relacionadas ao hidrogênio, com 32 já em execução. Uma das ações prioritárias do plano é aumentar em quase sete vezes os investimentos anuais em pesquisa, desenvolvimento e inovação em hidrogênio de baixa emissão de carbono. Como resultado das ações propostas no plano, eles passarão de R$29 milhões em 2020 para R$200 milhões ao ano em 2025. (MME - 24.08.2021) 
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Espanha/Portugal: Países revisam metas para energias renováveis e hidrogênio

Espanha e Portugal estão fortalecendo seus compromissos com um futuro mais sustentável, concentrando-se em investimentos e políticas revisadas para energias renováveis e hidrogênio até 2030. Ambos os países visam se tornar um centro de energia limpa na Península Ibérica, com planos ambiciosos. A Espanha apresentou um rascunho revisado do Plano Nacional de Energia e Clima, com metas mais altas para energias renováveis e hidrogênio verde até 2030, incluindo um aumento na capacidade alvo de produção de hidrogênio verde. Portugal também estabeleceu metas ambiciosas para energia solar, eletrólise e redução de emissões. A região ibérica está demonstrando seu compromisso com a energia verde, como refletido na conferência World Hydrogen & Renewables Iberia, que reúne líderes e especialistas para discutir essas aspirações e o potencial do mercado de energia limpa da região. (Hydrogen Central – 23.08.2023)
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Europa: Bloco adota as regras de implementação do CBAM

A Comissão Europeia adotou recentemente as regras de implementação do Mecanismo de Ajuste de Carbono nas Fronteiras (CBAM, na sigla em inglês), que entrará em vigor durante um período de transição de dois anos a partir de 1º de outubro de 2023. O CBAM foi acordado entre o Parlamento Europeu e o Conselho em dezembro de 2022, com o objetivo de precificar as emissões de carbono na produção de bens importados, incluindo o hidrogênio. O regulamento de execução detalha as obrigações transitórias de comunicação de informações para importadores de produtos sujeitos ao CBAM e a metodologia transitória para calcular as emissões incorporadas durante a produção. No caso do hidrogênio, a orientação leva em consideração critérios da Diretiva de Energia Renovável (RED), como correspondência temporal e geográfica, para classificar o hidrogênio como "renovável". Durante a fase de transição, os comerciantes comunicarão as emissões incorporadas nas importações, sem pagar ajustes financeiros, dando tempo às empresas para se prepararem para a implementação completa em 2026 (H2 View – 18.08.2023)
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Recursos Energéticos Distribuídos e Digitalização

Brasil: País discute a aprovação de Política Nacional de Defesa Cibernética

O Brasil está avançado nas discussões sobre a Política Nacional de Defesa Cibernética, proposta desenvolvida pelas secretarias de Segurança da Informação e da Cibernética do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Governo Federal. Recentemente, foi realizada uma audiência pública para coletar informações, críticas e sugestões e aprimorar o texto em discussão. O objetivo é criar o Sistema Nacional de Cibersegurança, que centralizará as medidas de segurança cibernética do governo federal. Isso inclui o Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), a Agência Nacional de Cibersegurança (ANCiber), o Gabinete de Gerenciamento de Cibercrises (GGCiber) e o Complexo Nacional de Cibersegurança. Além disso, estão previstos outros elementos, como a Estratégia Nacional de Cibersegurança (e-Ciber), o Plano Nacional de Cibersegurança (p-Ciber), a Cooperação Internacional, e iniciativas relacionadas ao Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Para efetivação do projeto, está previsto um investimento de R$ 600 milhões por ano, além da contratação de 800 funcionários em até cinco anos. Esses profissionais virão de diversos setores, incluindo governo, sociedade, academia e setor privado. (Crypto ID - 22.08.2023)
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Brasil: Copel avança com implantação de medidores inteligentes

A concessionária de energia paranaense Copel está avançando com a segunda fase de implantação de medidores inteligentes após ter ultrapassado 500 mil unidades. Iniciando na região metropolitana de Curitiba, essa segunda fase do programa, que visa introduzir cerca de 4,5 milhões de medidores inteligentes no total, segue a primeira etapa que focou na região sudoeste do estado. A iniciativa busca aprimorar o atendimento ao cliente, aumentar a eficiência na localização e reparo de falhas, além de oferecer leitura remota de medidores e faturamento digital, contribuindo para a redução das emissões de carbono. (Smart Energy – 25.08.2023)
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Medidores inteligentes cruciais para a economia de flexibilidade

Uma pesquisa da Cornwall Insight destaca que a flexibilidade doméstica habilitada por medidores inteligentes tem o potencial de reduzir significativamente o consumo de pico de energia elétrica, equivalente à capacidade de quatro novas usinas a gás. O estudo analisa como a gestão flexível do consumo de eletricidade em residências pode trazer benefícios financeiros tanto para os consumidores individuais quanto para o sistema energético nacional, além de contribuir para a redução de emissões de carbono. Os medidores inteligentes possibilitam recompensar os clientes por ajustar seu consumo em horários mais vantajosos, resultando em economia de custos e menor impacto ambiental. O estudo enfatiza a importância da infraestrutura de medição inteligente na criação de oportunidades de flexibilidade no sistema energético. (Smart Energy – 25.08.2023)
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EUA: Nova regra de divulgação sobre segurança cibernética

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) divulgou uma nova regra sobre gerenciamento de riscos de segurança cibernética, estratégia, governança e divulgação de incidentes. Isso dá às organizações aproximadamente cinco meses para validar seus planos de conformidade antes que os novos requisitos de divulgação entrem em vigor, em meados de dezembro. As revisões propostas pela nova regra simplificam os requisitos de divulgação de várias maneiras. É uma resposta a mais de 150 comentários enviados por emissores, investidores e outras partes interessadas. Os requisitos de divulgação visam proteger os investidores dos danos que uma violação de segurança cibernética pode causar. Com o aumento do número, da gravidade e dos riscos dos incidentes de segurança cibernética, os investidores vêm exigindo transparência das empresas nas quais colocaram seus recursos e depositaram sua confiança. Com essa nova regra, a SEC atribui às empresas o ônus de fornecer aos investidores informações atuais, consistentes e “úteis para tomada de decisões” sobre como elas gerenciam seus riscos cibernéticos. (PwC Brasil - 22.08.2023)
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Reino Unido: Investimento em soluções de IA para energias renováveis

O governo do Reino Unido está investindo £ 4 milhões em projetos de inteligência artificial (IA) para transformar a forma como as indústrias reduzem as emissões de carbono, incluindo a geração de energia renovável. Doze iniciativas de IA verde receberão £ 1 milhão para desenvolver soluções que ajudem a descarbonizar e aumentar a geração de energia limpa, contribuindo para a meta de emissões líquidas zero do país até 2050. Esses projetos incluem o uso de IA para melhorar a eficiência da energia solar. Além disso, o governo está fornecendo £ 2,25 milhões para apoiar inovações de IA que visam reduzir as emissões nos setores de energia. O objetivo é impulsionar o setor de energia limpa, aproveitando a experiência do Reino Unido em IA avançada e descarbonização. (Renews.Biz – 16.08.2023)
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DEWA: Transformação digital rumo à cidade inteligente

A Autoridade de Água e Eletricidade de Dubai (DEWA, na sigla em inglês) está impulsionando a transformação digital para alcançar a visão de cidade inteligente de Dubai, com foco em serviços de alta qualidade, satisfação do cliente e práticas atraentes. A DEWA obteve uma taxa de adoção de tecnologias inteligentes de 99% e um nível de satisfação do cliente de 96,22% em 2022. Através de inovação e tecnologias avançadas, a DEWA alinha-se com estratégias digitais dos Emirados Árabes Unidos e de Dubai. A DEWA utiliza o ChatGPT para enriquecer seus serviços e é pioneira na promoção de um estilo de vida sustentável. Seu braço digital, o Digital DEWA, trabalha com energia solar, armazenamento de energia, inteligência artificial e serviços digitais para otimizar recursos e experiências do cliente. A cidade de Dubai se esforça para se tornar a cidade mais inteligente do mundo, e a DEWA desempenha um papel fundamental nessa jornada, utilizando tecnologias disruptivas para elevar os padrões de bem-estar e sustentabilidade. (EletricEnergyOnline - 21.08.2023)
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Impactos Socioeconômicos

Brasil/Abrasca: Pauta verde e climática é importante na atração de investimentos

O presidente do conselho de administração da Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas), Luis Henrique Guimarães, afirmou que "ter atividade para descarbonização é [fator] fundamental no sucesso de produtos de serviço de todas as empresas". Conforme Guimarães, "a pauta verde e climática para os negócios é muito importante na atração de investimentos nacionais e estrangeiros". O Brasil, apontou o executivo, exibe um potencial "gigante" para a atração de investimentos ligados aos temas ESG devido à grande biodiversidade, à matriz energética limpa e renovável, além dos recursos naturais. Guimarães ressaltou ser muito importante o Brasil participar dos movimentos globais de padronização dos temas de sustentabilidade. "Acho que é muito importante o Brasil participar e influenciar toda essa normatização que vem acontecendo, porque há iniciativas que beneficiam competitivamente outros países e não beneficiam o que o Brasil tem de mais importante como nossa capacidade incrível de gerar crédito de carbono". (Valor Econômico - 23.08.2023)
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Brasil/CVM: Sustentabilidade é oportunidade para país atrair capital global

A pauta mundial da sustentabilidade é uma oportunidade de negócios para o Brasil, afirmou ontem o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento. “Tenho falado muito que o futuro é verde e digital. O Brasil [nesse cenário] tem potencial para ser um protagonista global”, afirmou o presidente da CVM. A CVM, afirmou Nascimento, tem fomentado mudanças regulatórias para ajudar na percepção de valor que organizações mais sustentáveis agregam. “Nossa defesa da pauta começa com a nossa resolução 59, com as regras do ‘pratique ou explique’ em relação à aderência [aos princípios ESG]". Segundo ele, “é necessário que seja criado um ambiente com harmonização e comparabilidade [de padrões internacionais] para que o Brasil tenha capacidade de se inserir no mercado global [de financiamentos verdes]”. Para Nascimento, “a pauta ESG precisa ser compreendida como um diferencial positivo em favor dos participantes de mercado”. (Valor Econômico - 24.08.2023)
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Brasil/PSR: Corporações podem contribuir decisivamente com descarbonização

O desafio de alcançar as metas do Acordo de Paris de 2015 está mais alto do que nunca. As emissões globais continuam aumentando e, segundo dados da Agência Internacional de Energia, voltaram ao patamar anterior à pandemia de covid-19, após a desaceleração global que se seguiu entre 2020 e 2021 quando se analisa dados da parcela que responde por 75%, a de setores de energia e processos industriais. Por isso, aponta a consultoria PSR em sua mais recente edição do Energy Report, de julho, as corporações podem contribuir de maneira significativa para enfrentar essa situação. A consultoria lembra que, segundo a IEA, houve um aumento de 321 Mt CO2 nas emissões globais de energia e de processos industriais com relação ao ano anterior. E ainda pior, foi registrado um aumento de 1,6% das emissões globais de CO2 da queima do carvão, levando a um novo recorde de emissões de 15,5 Gt de CO2. E por estar no centro dessas emissões as corporações apresentam um vasto campo de atuação para evitar esse aumento da temperatura global. Uma das formas será atuar pelo lado da oferta com o aumento na escala de tecnologias como geração solar, eólica, sistemas de armazenamento em baterias químicas ou em forma de reservatórios em usinas reversíveis e reforço de redes elétricas nacionais e regionais. Pelo lado da demanda, a eletrificação do transporte e o uso de biocombustíveis onde é vantajoso do ponto de vista econômico. (CanalEnergia - 14.08.2023)
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Eventos

Governo do Estado do Rio de Janeiro promove Fórum de Eficiência Energética

A Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro, em parceria com a Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública, promoveu a abertura do Fórum de Eficiência Energética. O evento, realizado no Palácio Guanabara, discute temas como políticas públicas de eficiência energética para as cidades, concessões de iluminação pública, tecnologia e Parcerias Público-Privadas. "É uma honra enorme receber esse fórum aqui. O Estado do Rio tem uma matriz energética diversificada e estimular este potencial é foco de nossa gestão. Estamos avançando na transição para uma matriz mais limpa e sustentável, através de fontes renováveis", afirmou o governador Cláudio Castro. Castro adiantou que a intenção é criar soluções tecnológicas de ponta para infraestruturas de transporte, conectividade, iluminação e modelos de eficiência energética. Segundo o governador, com um planejamento de estudo sobre a questão, é possível implementar ações como sistemas de recarga pública para veículos elétricos e iluminação pública moderna, eficiente e mais sustentável. (O Fluminense - 23.08.2023)
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Interconecta: Energia Solar e Hidrogênio Verde

Os projetos H2Brasil e Parceria Energética Brasil-Alemanha, ambos implementados pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, realizarão, no dia 30 de agosto, um evento de matchmaking, com organização da AHK Rio, no maior evento solar da América Latina, a Intersolar South America, na Expo Center Norte, São Paulo. O principal objetivo é promover a atuação das mulheres do setor de hidrogênio verde (H2V), e conectá-las com o público-alvo da Intersolar – visitantes e expositores do setor de energia solar – promovendo a troca de experiências, incentivando o debate e realizando conexões sobre as aplicações de H2V e PtX.
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FIEC SUMMIT 2023

O evento anual, FIEC SUMMIT 2023, está planejando reunir líderes de grandes empresas, marcas nacionais e internacionais, bem como especialistas e autoridades do setor H2V (hidrogênio verde). Agendado para os dias 25 e 26 de outubro, no Centro de Eventos do Ceará, Fortaleza, este ano o evento ocorrerá no formato híbrido e incluirá palestras simultâneas, uma exposição aberta ao público sobre H2V e programação acadêmica. A primeira edição atraiu mais de 2 mil inscritos de 24 países, e a expectativa para esta edição é receber cerca de 1 mil participantes presencialmente. O evento visa explorar temas como produção, uso, transporte e tecnologias do hidrogênio verde, enquanto também fomenta oportunidades de negócios. 
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