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IFE
03/10/2025

Tecnologias Exponenciais 238

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
03/10/2025

IFE nº 238

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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Tecnologias Exponenciais 238

Transição Energética e ESG

EPE e ONS: Realização de workshop técnico sobre transição justa e planejamento do setor elétrico

No dia 24/9, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) participou do Workshop ONS-EPE junto com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) como parte do pré-COP30, uma série de reuniões visando a preparação do país para a conferência do clima. O evento foi realizado no escritório central do ONS, no Rio de Janeiro. Em evento, a EPE foi representada em duas mesas diferentes. Na primeira mesa, “Justiça Climática e Transição Energética Justa”, Carla Achão (Superintendente de Estudos Econômicos-Energéticos e Ambientais) apresentou o valor público da organização, os principais produtos de planejamento da empresa e explicou sobre o objetivo do projeto de monitorar a pobreza energética e erradicá-la. Na segunda mesa, Daniel José Tavares (Consultor Técnico da Superintendência de Transmissão de Energia (STE)) foi protagonista, iniciou sua apresentação explanando as motivações para os estudos e os desafios abordados. Logo em seguida, citou a complexidade dos investimentos no setor de datacenters e a dualidade entre as expectativas dos investidores. Além disso, reafirmou a importância das pesquisas para consolidar a expectativa e a previsibilidade. Por fim, André Makishi (Analista de Pesquisa Energética da Superintendência de Geração de Energia) finalizou a participação da empresa, comentando sobre a conjuntura e a visão do sistema elétrico interligado, apontando os desafios esperados e os gargalos de curto prazo para o planejamento do sistema. (EPE – 26.09.2025)

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CNPE: Lançamento de programa para incentivar uso da energia geotérmica no Brasil

O Conselho Nacional de Política Energética aprovou a criação do Programa Nacional de Energia Geotérmica (Progeo), voltado a estimular a exploração e utilização desse recurso no país. A iniciativa contará com recursos de PD&I da ANP e da Aneel e prevê a elaboração de marcos legais, o incentivo a pesquisas e a formulação de políticas públicas que viabilizem o uso sustentável da fonte. Segundo o MME, a geotermia pode reforçar a segurança energética e diversificar a matriz elétrica brasileira, hoje já composta em 90% por fontes renováveis. O ministro Alexandre Silveira destacou que o Brasil possui grande potencial geotérmico e que o programa deverá transformar essa capacidade em desenvolvimento regional, crescimento sustentável e energia limpa de baixa emissão de carbono. (Valor Econômico – 01.10.2025)

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COP30: Brasil busca apoio global para ampliar combustíveis sustentáveis até 2035

O Brasil está elaborando uma proposta para apresentar na COP30 com o objetivo de quadruplicar a produção e o uso de combustíveis sustentáveis até 2035. A iniciativa, construída em parceria com o Japão e outros 32 países, envolve biocombustíveis como etanol, biodiesel, biometano, SAF para aviação, metanol e amônia, fundamentais para reduzir emissões em setores difíceis de eletrificar. O lançamento oficial da declaração ocorrerá na Pre-COP, em outubro, em Brasília, quando o documento será aberto a adesões. Além de mobilização diplomática, o país conta com apoio da indústria e de associações empresariais que defendem incentivos, cooperação internacional e alinhamento regulatório. Relatórios apontam que o Brasil pode suprir até 15% da demanda mundial de biocombustíveis para transporte marítimo até 2050, atraindo até US$ 90 bilhões em investimentos. (Agência Eixos – 29.09.2025)

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Brasil: PNMCE busca acelerar mineração de minerais críticos para transição energética

O governo brasileiro aposta em lítio, níquel, grafite e terras raras como estratégicos para a transição energética, elaborando a Política Nacional de Minérios Críticos e Estratégicos (PNMCE). Apesar de possuir cerca de 10% das reservas mundiais, o país ainda tem produção irrisória frente a líderes como China e Austrália, o que limita sua competitividade. O setor já movimenta bilhões em exportações e prevê investimentos de US$ 18,45 bilhões até 2029, mas enfrenta entraves como burocracia, fiscalização fragilizada e mapeamento insuficiente do território. A nova política busca combinar mineração sustentável com agregação de valor, estimulando a produção local de baterias, turbinas eólicos e sistemas de armazenamento. No entanto, especialistas alertam para os riscos ambientais e para a necessidade de incentivos fiscais, infraestrutura e mão de obra qualificada. O maior desafio será competir com a hegemonia chinesa, que domina o refino mundial de terras raras. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Brasil: Um ano após marco legal, setor de hidrogênio verde avança com fila de 36 GW

Embora o marco regulatório do hidrogênio verde, dado pela lei 14.948/2024, tenha sido promulgado há pouco mais de um ano e ainda aguarde sua regulamentação completa, o setor já demonstra forte movimento no cenário doméstico. Um dado que demonstra essa perspectiva no país são as iniciativas como o Portal do Hidrogênio, lançado este mês. O número de projetos protocolados para conexão à Rede Básica junto ao MME soma uma demanda acumulada de 35,9 GW até 2038. Esse volume, apontou a VP de Investimento e Hidrogênio Verde da Absolar, Camila Ramos, é mais que o dobro do pico de carga atual de toda a região Nordeste que está em cerca de 16 GW. Além disso, a representante considera o ritmo de adesão da iniciativa privada acelerado, apesar do pouco tempo de tramitação até a aprovação das regras. Por fim, ela ressalta que diversas outras iniciativas que estão em fase de investimento e planejamento fora da área nordeste, demonstrando o caráter protagonista do setor dentro do domínio nacional. (Agência CanalEnergia - 30.09.2025)

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IEA: Relatório aponta potencial solar e eólico no Sudeste Asiático

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) divulgou relatório destacando como o Sudeste Asiático pode aproveitar seu vasto potencial solar e eólico para atender à crescente demanda elétrica, que aumentou 7% em 2024 e deve dobrar até 2050, impulsionada pela urbanização e industrialização. A forte dependência de combustíveis importados expõe a região à volatilidade dos preços e a crises de abastecimento, tornando essencial diversificar a matriz. Com cerca de 20 TW de capacidade renovável inexplorada – 55 vezes a atual – mesmo parte desse recurso pode suprir o futuro consumo, reduzir importações e emissões, além de oferecer energia competitiva em custo. Iniciativas como a Visão 2045 da ASEAN e a renovação do APAEC, somadas a metas de neutralidade climática já anunciadas por oito países, reforçam o compromisso regional. O relatório indica que os desafios da integração de renováveis variáveis podem ser superados com soluções de baixo custo, como flexibilização de usinas, previsão aprimorada, modernização de redes, armazenamento e resposta à demanda com ar-condicionado inteligente e veículos elétricos. A IEA inaugurou em Cingapura seu primeiro centro regional para apoiar a modernização energética e a transição sustentável. (IEA – 22.09.2025)

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Iedi: Estudo propõe sete alavancas para reduzir custos e emissões na indústria brasileira

O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) propôs sete medidas integradas que poderiam reduzir em até 32% os custos anuais de energia da indústria, gerar demanda adicional equivalente a 15% do PIB do setor e cortar em até 10,5% as emissões líquidas de CO₂. As ações incluem ampliar o acesso a gás natural competitivo, reduzir tarifas de energia, potencializar fontes renováveis como o hidrogênio verde, melhorar a malha rodoviária e diversificar os modais de transporte, além de fortalecer mecanismos de financiamento e aprimorar a gestão de projetos. O estudo destaca gargalos na infraestrutura, como a baixa cobertura da rede de transporte de gás e os altos custos logísticos causados pela precariedade das estradas. Especialistas alertam que destravar a infraestrutura requer avanços regulatórios e equilíbrio fiscal, tornando o investimento uma prioridade nacional para elevar competitividade e produtividade da economia. (Valor Econômico - 29.09.2025)

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Fórum Econômico Mundial: Empregos verdes crescem no Brasil mas falta de qualificação ameaça expansão

A transição energética vem impulsionando a criação de empregos verdes no Brasil, com destaque para engenheiros de energia renovável e ambiental, especialistas em eficiência energética, profissionais de ESG e em veículos elétricos. São Paulo concentra 40% das vagas, seguido por Minas, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A valorização da mão de obra se reflete em salários que chegam a R$ 80 mil para cargos executivos e R$ 15 mil a R$ 18 mil para especialistas técnicos. Contudo, apenas 13% da força de trabalho global possui competências verdes, e a demanda cresce duas vezes mais rápido que a oferta, segundo o Fórum Econômico Mundial. Empresas como Schneider Electric e Aggreko investem em programas de capacitação e parcerias com instituições de ensino para reduzir a lacuna. Além da técnica, são cada vez mais valorizadas habilidades como pensamento sistêmico, colaboração interdisciplinar e visão sustentável, essenciais para que o Brasil aproveite sua posição privilegiada em matriz limpa e transforme oportunidades em empregos de qualidade. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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McKinsey & Company: Relatório aponta que Brasil avança no hidrogênio de baixo carbono com PNH2

O Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2) do Brasil é destacado como uma iniciativa significativa no cenário dos projetos de "hidrogênio limpo" na América do Sul, de acordo com o Global Hydrogen Compass. O relatório, produzido em colaboração com a McKinsey & Company, analisa o cenário global do hidrogênio, enfatizando a importância do hidrogênio renovável e de baixo carbono. O PNH2 brasileiro é elogiado por fornecer um roteiro estratégico para acelerar o desenvolvimento do hidrogênio limpo, com o Ministério de Minas e Energia planejando regulamentar o marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono em breve. A América do Sul é destacada no relatório como tendo apoio político e recursos renováveis que favorecem o avanço em direção a se tornar um polo exportador de hidrogênio. Um exemplo disso é a parceria estratégica entre a FRV e a Envision Energy para desenvolver um projeto de amônia renovável no Brasil. A amônia renovável, produzida a partir de hidrogênio verde, é vista como uma solução para o transporte e exportação de energia limpa. Apesar da capacidade comprometida limitada na região, há um crescente número de projetos de hidrogênio limpo em estágios iniciais. Globalmente, existem mais de 1.700 projetos de hidrogênio limpo, com 510 deles já com investimentos garantidos para execução, sendo 80 adicionados nos últimos 12 meses. O relatório oferece insights qualitativos e quantitativos exclusivos, provenientes de interações com mais de 70 membros do Conselho de Hidrogênio, destacando o impacto potencial do hidrogênio em todo o setor de energia diante dos desafios atuais. (Broadcast Energia – 26.09.2025)

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Oxfam: Transição energética está avançando de maneira desigual e injusta

Um relatório da Oxfam, organização que trabalha para combater a pobreza e a injustiça, conclui que o processo atual de transição energética está organizado de modo desigual, favorecendo a transferência entre o norte e sul global. O relatório “Transição Injusta: Resgatando o Futuro Energético do Colonialismo Climático” aponta que a transição está sendo capturada por super-ricos. Em síntese, estes países que são notadamente poluidores e reproduzem padrões coloniais, aprofundam as desigualdades e alimentam violações de direitos humanos. Um dos exemplos destacados são os projetos de mineração, energia renovável e desenvolvimento ligados à transição que, em grande parte, ameaçam os direitos de povos indígenas em até 60% de suas terras reconhecidas oficialmente. Além disso, outros dados expostos no estudo demonstram essa desigualdade. Como a entidade indica que, embora os países do Sul detenham cerca de 70% das reservas de minerais para a transição, a maioria dos investimentos em renováveis está concentrada no Norte Global. Por fim, o relatório inter passa por alguns caminhos que poderiam ser seguidos para contornar essa problemática, estes seriam uma reformulação do sistema financeiro de comércio e investimento, uma necessidade de consumo equitativo de energia e estratégias ligadas à responsabilidade histórica e capacidade de cada país. (Agência CanalEnergia - 26.09.2025)

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Geração Distribuída

MME: Concessão de benefício fiscal a 37 projetos de geração distribuída

O Ministério de Minas e Energia aprovou benefícios fiscais para 37 projetos de minigeração distribuída de energia elétrica em sete estados brasileiros, incluindo São Paulo. As concessões abrangem áreas de concessão de diversas empresas do setor, como Equatorial Alagoas, Neoenergia Coelba, Enel GO, Cemig, Copel, Equatorial Piauí e CPFL Paulista. Os projetos foram enquadrados no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), possibilitando que as empresas responsáveis adquiram máquinas, equipamentos, prestação de serviços e materiais de construção sem a incidência de PIS/Cofins. Esta medida visa fomentar a expansão da geração de energia limpa e sustentável, promovendo o desenvolvimento da infraestrutura energética no país. A iniciativa demonstra o compromisso do governo com a diversificação da matriz energética e a promoção de fontes renováveis, contribuindo para a redução da emissão de gases de efeito estufa e para a segurança energética nacional. A concessão desses benefícios representa um estímulo para o crescimento do setor de minigeração distribuída e para a geração de empregos e investimentos nas regiões contempladas, fortalecendo a economia local e impulsionando a transição para um modelo energético mais sustentável. (BroadcastEnergia - 25.09.2025)

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ANEEL: Rejeição de pedidos da pedidos da Enel SP e Enel Rio sobre impactos da geração distribuída nas tarifas

A diretoria da Aneel negou, por unanimidade, solicitações da Enel São Paulo e da Enel Rio que pediam o reconhecimento tarifário de impactos atribuídos ao crescimento da micro e minigeração distribuída (MMGD). As distribuidoras alegavam que a expansão da MMGD causa riscos de sobretensão na rede e reduz receitas devido à menor demanda dos consumidores cativos. A Enel SP buscava recomposição de R$ 90 milhões referentes a perdas desde 2019, enquanto a Enel RJ pedia reconhecimento de efeitos retroativos a 2023 e 2024, incluindo perdas não técnicas como ligações clandestinas. A Aneel ressaltou que os pedidos já haviam sido analisados em instâncias técnicas e jurídicas e tiveram decisão administrativa definitiva contrária às concessionárias. (Agência Eixos – 01.10.2025)

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Brasil: Estudo aponta que geração solar com subsídio pode estar sendo vendida ilegalmente

Um estudo técnico encomendado por oito entidades do setor de energia aponta fragilidades no modelo de Micro e Minigeração Distribuída (MMGD), especialmente na modalidade remota. A análise sugere que, embora inicialmente necessária para estimular a geração descentralizada, a manutenção prolongada dos subsídios resultou em distorções e efeitos colaterais. Entre os principais achados estão indícios de comercialização irregular de energia por empresas, prática vedada pela legislação, além de retornos financeiros considerados elevados. O levantamento mostra que, apesar de a geração remota representar parcela menor da produção, ela concentra a maioria dos consumidores: 4,2 milhões contra 2,7 milhões que utilizam sistemas em telhados. A pesquisa identificou ainda forte concentração de mercado, em que apenas 3% dos geradores atendem metade dos consumidores remotos. Esse cenário, somado ao crescimento de empresas que oferecem assinaturas de energia renovável com descontos na conta de luz, reforça a percepção de que o modelo vem sendo explorado como negócio comercial, extrapolando sua finalidade original de incentivo ao consumidor individual. (Folha de São Paulo - 28.09.2025)

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Itaipu: Teste de usina solar flutuante como modelo de diversificação energética

A Itaipu Binacional inaugura em novembro um projeto-piloto de usina solar flutuante no lado paraguaio de seu reservatório, com 1.500 painéis ocupando quase um hectare e capacidade para gerar 1 MWp, energia suficiente para 650 casas. O objetivo é avaliar a viabilidade técnica, impactos ambientais e potenciais de expansão do modelo, que, em tese, poderia adicionar até 4% da produção da hidrelétrica se ocupasse 1% da área do lago. O contrato de US$ 854,5 mil inclui treinamento e acompanhamento técnico por 180 dias. Apesar do potencial, a expansão dependerá de pelo menos um ano de estudos e de ajustes ambientais, logísticos e econômicos. O projeto soma-se a outras iniciativas da Itaipu em energias alternativas, como biogás, hidrogênio verde e microgeração, ao mesmo tempo em que o setor elétrico nacional enfrenta o desafio de integrar a crescente produção solar sem sobrecarregar a rede. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Bluesun: Expansão de portfólio de produtos para setor de GD no Brasil

A Bluesun anunciou a ampliação de seu portfólio de módulos solares e inversores, incorporando novas marcas e modelos para atender ao aumento da demanda por soluções de alto desempenho no mercado brasileiro. Entre os destaques estão os módulos da Sunergy (700 Wp), Pulling Energy (620 Wp N-Type Monofacial), Ronma (610 Wp e 700 Wp), Leapton (585 Wp) e Canadian Solar (550 Wp). A estratégia visa consolidar a distribuidora como referência nacional, oferecendo variedade de produtos capazes de atender diferentes perfis de clientes e necessidades específicas. Além da diversificação de equipamentos, a empresa aposta no fornecimento de kits completos para integradores, adaptados às características de cada projeto. O CEO da Bluesun, Roberto Caurim, destacou que a renovação do portfólio integra um esforço contínuo para garantir segurança, flexibilidade e eficiência. A companhia também investe em logística ágil, suporte técnico especializado e condições comerciais competitivas, complementadas por uma plataforma digital que facilita a montagem de kits personalizados e a realização de orçamentos de forma prática. (Canal Solar - 30.10.2025)

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Armazenamento de Energia

Huawei e Matrix: Parceria visando instalação de baterias em SP

A Prefeitura de São Paulo autorizou a instalação de dois projetos de sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS) em garagens localizadas nas zonas Sul e Oeste da cidade, com o objetivo de atender à frota de 120 novos ônibus elétricos entregues pelo governo estadual. Os sistemas, no modelo energy as a service, deverão estar operacionais em até 90 dias e serão responsáveis por ampliar a infraestrutura de carregamento dos veículos. A implantação será realizada pela Huawei Digital Power, fornecedora dos equipamentos, em parceria com a Matrix Energia, que ficará responsável pelo investimento e execução do projeto. Segundo a gestão municipal, os seis primeiros BESS fornecerão 4,5 MW em cada unidade, permitindo carregamento independente dos ônibus e reduzindo a dependência da rede de distribuição local. (Megawhat - 24.09.2025)

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Greener: Oferta de GD com baterias cresce no Brasil

O estudo estratégico da Greener indica que a oferta de sistemas híbridos de geração distribuída com baterias cresceu no Brasil no primeiro semestre de 2025, mas as vendas seguem em ritmo lento. De acordo com o levantamento, 71% dos integradores passaram a oferecer essa solução no período, um aumento de seis pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do avanço na oferta, o mercado ainda enfrenta barreiras para consolidar a demanda. O principal entrave apontado é o alto custo dos equipamentos de armazenamento, considerado pouco atrativo pelos consumidores frente à baixa rentabilidade do investimento, sobretudo quando comparado aos sistemas tradicionais de GD que injetam excedentes diretamente na rede. (Agência Eixos - 30.09.2025)

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Veículos Elétricos

Brasil: Carregamento doméstico com energia solar impulsiona mobilidade elétrica

A expansão da mobilidade elétrica no Brasil vem transformando hábitos de consumo e estimulando investimentos em soluções sustentáveis, como o carregamento residencial de veículos elétricos integrado à energia solar. Segundo a ABVE, o país já superou a marca de 100 mil veículos eletrificados leves em circulação até 2024, e cresce a busca por formas de recarga seguras e econômicas. Especialistas apontam que a instalação de carregadores do tipo wallbox, seguindo normas da ABNT, garante eficiência e segurança, especialmente quando associada a sistemas fotovoltaicos. A integração permite reduzir a conta de luz e até zerar custos de energia, com retorno do investimento em até cinco anos, de acordo com a i9 Solar. Além de economia, arquitetos e engenheiros destacam que prever essa infraestrutura desde a planta dos imóveis agrega valor às construções e acompanha a tendência de sustentabilidade no setor imobiliário. (Valor Econômico – 01.10.2025)

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Brasil: Inmetro e GAC firmam cooperação em mobilidade elétrica

O Inmetro deu um passo estratégico para fortalecer a transição energética e a mobilidade elétrica no Brasil ao visitar a fabricante chinesa GAC Motor, em Guangzhou, como parte de um Memorando de Entendimento que prevê cooperação em veículos elétricos, híbridos, autônomos e infraestrutura energética. A comitiva brasileira, liderada pelo presidente Márcio André Oliveira Brito, participou de intercâmbios técnicos sobre regulamentação de baterias, segurança veicular, recarga rápida e padrões de qualidade, com o objetivo de alinhar normas e facilitar a introdução de novas tecnologias no país. A GAC apresentou pesquisas em motores elétricos, híbridos e a hidrogênio, além de sistemas flex adaptados ao mercado nacional, destacando seu histórico de mais de 70 anos na indústria automotiva e parcerias com Toyota e Honda. Para a empresa, o Brasil é mercado prioritário, e já há projetos de instalação de fábrica local, o que pode atrair investimentos e acelerar a produção nacional de veículos elétricos. A iniciativa reforça o compromisso do governo brasileiro em garantir segurança e inovação, ao mesmo tempo em que fortalece o setor automotivo com soluções avançadas em recarga e baterias. (Inside EVs – 26.09.2025)

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Edenred Ticket Logo: 4 em cada 10 empresas brasileiras têm ou planejam ter VEs

Pesquisa da Edenred Ticket Log com 300 empresas apontou que a eletrificação de frotas corporativas já faz parte da realidade de parte do mercado brasileiro. Segundo o levantamento, 18% das empresas possuem veículos elétricos e outros 18% planejam adotá-los nos próximos três anos, o que indica que 4 em cada 10 companhias já têm ou pretendem ter modelos eletrificados. Entre aquelas que utilizam veículos elétricos, 60% apontaram as metas de descarbonização como principal motivação e 47% destacaram a busca por inovação, enquanto 23% já definiram metas para expandir a eletrificação da frota. Já entre as empresas que ainda não utilizam, 69% pretendem investir nesse tipo de veículo para reduzir emissões, evidenciando que a sustentabilidade é o motor central desse movimento no país. (Automotive Business - 30.09.2025)

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Porto Digital: Manutenção de VEs poderá movimentar R$ 5 bilhões no Brasil até 2030

O avanço dos veículos elétricos no Brasil amplia não apenas o mercado de vendas, mas também a demanda por manutenção especializada. Estudo do Porto Digital estima que o setor de serviços automotivos para esse segmento, incluindo reparos eletrônicos, atualização de sistemas e substituição de módulos, poderá movimentar cerca de R$ 5 bilhões anuais até 2030. Após o término das garantias de fábrica, grande parte da frota deverá ser atendida por oficinas independentes, criando oportunidades de negócios, mas também revelando a necessidade de maior qualificação técnica. Atualmente, apenas 20% dos profissionais formados estão aptos a atuar sem treinamentos adicionais, o que reforça a importância de programas de capacitação. Instituições como Senai e a Escola de Eletricistas da Neoenergia já oferecem cursos na área, mas especialistas destacam que empresas e governos precisam ampliar investimentos em certificações, laboratórios e regulamentações. A ausência de mão de obra qualificada pode limitar o aproveitamento da transição elétrica, tornando urgente o fortalecimento da infraestrutura de formação e inovação. (Automotive Business - 22.09.2025)

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GoodWe HCA G2: Solução de carregamento inteligente para VEs

A GoodWe incorporou ao seu portfólio soluções que integram sistemas fotovoltaicos, híbridos ou conectados à rede, com carregadores inteligentes para veículos elétricos. A linha HCA G2, disponível em potências entre 7 e 22 kW, foi projetada para oferecer recarga eficiente, segura e totalmente integrada aos equipamentos da empresa, com múltiplas formas de autenticação, como cartão RFID, aplicativo e opção plug-and-charge. Os carregadores oferecem três modos de operação — Veloz, Prioridade Fotovoltaica e Prioridade Fotovoltaica + Bateria — permitindo gestão personalizada da energia conforme o perfil de consumo. Quando combinada a inversores híbridos e baterias de lítio GoodWe, a solução potencializa o autoconsumo, gera economia, amplia a autonomia energética e otimiza o uso da energia solar disponível. (Canal Solar - 25.09.2025)

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China: Exportação de VEs exigirá licenças a partir de 2026

O Ministério do Comércio da China anunciou que, a partir de 1° de janeiro de 2026, será exigida a obtenção de licenças de exportação para veículos totalmente elétricos. A medida tem como objetivo promover o desenvolvimento saudável da indústria de carros elétricos no país. Essa exigência coloca os VEs em linha com outros tipos de veículos que já necessitam de autorizações para exportação. As condições para as empresas que desejam obter essas licenças, bem como os métodos de gestão, procedimentos de aplicação e emissão das autorizações, serão baseadas em um documento de 2012. Esta decisão reflete o compromisso da China em fortalecer seu setor automotivo, incentivando o crescimento e a inovação na produção e exportação de veículos elétricos. A medida também pode impactar o mercado global de veículos elétricos, à medida que a China é um dos principais players nesse segmento. (Broadcast Energia – 28.09.2025)

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Eficiência Energética

MME: Brasil terá eficiência energética obrigatória em novas edificações a partir de 2027

O Ministério de Minas e Energia, por meio do Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética, estabeleceu uma resolução que torna obrigatório o cumprimento de índices mínimos de eficiência energética em edificações no Brasil a partir de 2027. Esta medida abrange tanto novas construções do setor público quanto do privado e visa promover a redução do consumo de energia elétrica de forma gradual até 2040. A estimativa é de uma economia de R$ 2,7 bilhões em custos de eletricidade nos prédios públicos, residenciais e comerciais, o que equivale a 17 milhões de megawatts-hora. A classificação de eficiência varia de 'A' a 'E', sendo 'A' o melhor nível e 'E' o pior. Aspectos como controle térmico, iluminação natural e sistemas de aquecimento de água serão avaliados para determinar a eficiência energética das edificações. As construções que não atenderem aos requisitos não receberão o certificado de conclusão da obra. As novas construções no Rio Grande do Sul terão uma exceção, devido a enchentes ocorridas no estado no ano anterior, e só precisarão cumprir a regra a partir de 2028. O setor público deverá atingir o nível 'A' de eficiência energética, enquanto no setor privado o mínimo exigido será o nível 'C'. A autodeclaração técnica poderá ser utilizada para atender aos requisitos, sem gerar custos adicionais. O Inmetro será responsável por fiscalizar o programa de etiquetagem e um plano nacional de apoio e monitoramento da regulamentação será desenvolvido ao longo de 12 meses, incluindo capacitação e treinamento técnico. (BroadcastEnergia - 30.09.2025)

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ANEEL: Inscrições para a Olimpíada Nacional de Eficiência Energética 2025 são prorrogadas

As inscrições para edição 2025 da Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE) foram prorrogadas até 5 de outubro. Podem participar da iniciativa alunos e professores do 8º e 9º ano de escolas públicas e privadas. Considerada a maior competição educacional do setor elétrico, a ONEE pretende envolver cerca de 500 mil estudantes em atividades voltadas à conscientização sobre consumo responsável de energia, sustentabilidade e os impactos sociais e econômicos do uso dos recursos naturais. Promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) dentro do Programa de Eficiência Energética (PEE), a olimpíada conta com a participação de todas as distribuidoras do país, sob coordenação da RGE. A gestão geral será feita pelo Instituto Abradee, com apoio do Instituto Crescer, responsável pela proposta pedagógica, do Instituto Innovare, que conduzirá a avaliação de impacto, e da Agência A+, encarregada da comunicação e do engajamento. (Aneel – 30.09.2025)

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Celesc: Ações de eficiência energética em parque fabril em SC

A IPEL, indústria de papel tissue sediada em Indaial (SC), registrou ganhos expressivos em eficiência energética após a modernização de parte de seu parque fabril. O projeto, que integra o programa de eficiência energética da Aneel/Celesc e foi coordenado pela Eletron Energia, reduziu em 42% o consumo de eletricidade dos equipamentos otimizados, o que representa uma economia anual de R$ 650 mil, equivalente a 985 MWh. A atualização concentrou-se no setor de preparo de massa de celulose, considerado crítico para a operação da companhia, que produz mensalmente mais de 7 mil toneladas de papel higiênico, toalha e guardanapos. A modernização consistiu na substituição de partidas fixas por inversores de frequência com automação dedicada, possibilitando o ajuste dinâmico da velocidade dos motores de acordo com a demanda do processo. Isso eliminou desperdícios, reduziu o desgaste dos equipamentos e trouxe maior estabilidade ao sistema produtivo. Para o CEO Luciano de Liz Barboza, o resultado reforça que eficiência e sustentabilidade devem caminhar juntas, demonstrando como a tecnologia pode transformar processos industriais e gerar benefícios tanto econômicos quanto ambientais. (Agência CanalEnergia - 01.10.2025)

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Brasil: Pressão por eficiência energética desafia expansão digital de data centers

O Brasil vive forte corrida por data centers, mas a expansão esbarra na rede elétrica, na regulação e no prazo de entrega. Desde 2024 o operador do sistema recebeu 40 pedidos e considera 30 viáveis, somando cerca de 2,5 GW. Em junho foram 52 pedidos de acesso à rede básica e apenas 18 aprovados, com demanda projetada acima de 13 GW até 2035. A eficiência energética virou peça central do negócio, pois a densidade dos racks cresceu muito e o parque em operação já soma perto de 700 MW, com chance de dobrar até 2030, mas São Paulo pode atingir o limite de capacidade por volta de 2029. O gargalo principal está na transmissão e na distribuição, além de falta de mão de obra e de conectividade. (Tele Síntese - 02.10.2025)

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FIEE 2025: Especialistas apontam que indústria precisa mudar mindset sobre eficiência energética

Especialistas na FIEE 2025 defenderam que a eficiência energética é central para a competitividade da indústria brasileira e precisa de mudança de mentalidade. Apontaram que eficiência une sustentabilidade e rentabilidade e citaram casos como a troca de geradores a diesel por subestação em aeroporto, pagando apenas pela demanda efetiva. Em setores eletrointensivos como data centers e alumínio, eficiência é condição de operação, com avanço para refrigeração líquida e até por imersão. A Scala Datacenter prevê consumo de até 700 MW em seu complexo na Grande São Paulo e usa modelos de parceria como BOT para viabilizar infraestrutura. Mensurar consumo e ganhos é crucial para gerir melhor. A inteligência artificial pode aumentar produtividade, viabilizar manutenção preditiva e reduzir custos, elevando a resiliência do fornecimento. (Engie - 02.10.2025)

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Microrredes e VPP

EUA: Voltus lança solução para acelerar a conexão de data centers

A operadora de usinas virtuais Voltus, sediada em San Francisco, lançou o produto Bring Your Own Capacity (BYOC), voltado a acelerar a conexão de data centers à rede elétrica. A solução utiliza a flexibilidade já existente no sistema, oferecendo aos desenvolvedores uma alternativa de interconexão por meio da plataforma de VPP da empresa, que entrega capacidade reconhecida pelo mercado. Dessa forma, os empreendimentos podem antecipar aprovações e reduzir significativamente o tempo de implantação. egundo a Voltus, a proposta permite que os desenvolvedores utilizem soluções de capacidade flexível em paralelo aos seus próprios projetos, diminuindo o tempo necessário para garantir energia. A companhia, que conecta recursos energéticos distribuídos (DERs) a todos os nove mercados atacadistas da América do Norte e já opera mais de 7,5 GW de capacidade, reforça que a flexibilidade da rede é cada vez mais crucial para viabilizar o crescimento sustentável e ágil dos data centers. (Data Center Dynamics - 01.10.2025)

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EUA: Transformar painéis solares existentes em microrredes pode gerar receita para muitos clientes

Kirk Edelman, da SolMicrogrid defende que transformar usinas solares C&I já existentes em microrredes com baterias pode destravar novas receitas — via arbitragem por horário, redução de pico (demand charge) e programas de demanda/incentivos — desde que as tarifas locais e o arcabouço regulatório permitam. O “modelo ATM” (array-to-microgrid) da empresa agrega uma camada de controle inteligente para maximizar o valor da bateria, opera como “energia como serviço” (EaaS) com O&M terceirizado e tende a funcionar melhor em sites onde o próprio cliente é dono do ativo (mais flexível) do que em portfólios com PPAs antigos e baratos (~US$0,06/kWh). A viabilidade depende de preços de rede altos (p.ex., >US$0,20/kWh) e de políticas estáveis; mudanças federais afetam mais projetos greenfield que conversões. (PV Magazine - 03.10.2025)

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Tecnologias e Soluções Digitais

GE Vernova e Verizon: Lançamento de plataforma visando modernização das concessionárias de energia

As concessionárias de energia elétrica enfrentam o desafio de modernizar suas infraestruturas, aumentar a resiliência e avançar na digitalização de suas operações. Nesse contexto, a GE Vernova e a Verizon Business anunciaram o lançamento da plataforma MDS Orbit, que integra tecnologia sem fio avançada à experiência industrial da GE Vernova. A solução busca fornecer uma rede de comunicações confiável, segura e flexível, capaz de sustentar aplicações críticas para a gestão da rede elétrica. A lataforma foi concebida para atender a diversas frentes operacionais, como sistemas SCADA, automação da rede e suporte à mobilidade da força de trabalho. Com a integração à rede celular da Verizon, a MDS Orbit amplia cobertura, resiliência e segurança digital, um aspecto cada vez mais relevante diante do crescimento das ameaças cibernéticas. O diferencial, segundo a GE Vernova, está em possibilitar a integração de múltiplas aplicações em um único ecossistema de comunicação, tornando as operações das concessionárias mais eficientes e seguras. Cenário Energia - 03.10.2025)

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GlobalData: IA é o motor central do crescimento de 54% no mercado de transmissão até 2030

O crescimento do investimento em infraestrutura de transmissão está acelerando para atender à crescente demanda por redes inteligentes, com a expectativa de forte expansão do mercado de transmissão de energia até a década de 2030. O aporte ao setor deve aumentar de US$ 372,6 bilhões em 2025 para US$ 573,7 bilhões até 2030, de acordo com a GlobalData. Esse crescimento é sustentado por iniciativas governamentais, integração de energias renováveis, necessidade de maior eficiência da rede e adoção de tecnologias. O último relatório da GlobalData “Smart Grid: Strategic Intelligence”, revelou que ocorreu um aumento de 10,5% dos investimentos em transmissão do arco de 2023 a 2024. Para Rehaan Shiledar, Analista de Energia da GlobalData, a IA está no centro desse impulso, pois, esta possibilita o aprimoramento das redes inteligentes com dados e algoritmos em tempo real, assim auxiliando a previsão de demanda, manutenção preditiva e integração de energias renováveis. Essa interligação pode ser observada pelas empresas como Nvidia e Utilidata, que firmaram parceria para tornar as redes elétricas regionais mais inteligentes e eficientes. (Agência CanalEnergia - 26.09.2025)

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Isa Energia: Desenvolvimento de mecanismo de inspeção de subestação com drones e digitalização

A Isa Energia Brasil inovou ao desenvolver um mecanismo de inspeção automatizado em subestações de energia, utilizando drones e digitalização. Com o apoio do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Aneel, a empresa criou uma ferramenta que permite aos drones voarem de forma automatizada por rotas predefinidas, capturando imagens dos ativos da subestação. Essas imagens são então enviadas para uma plataforma digital que processa e organiza os dados, facilitando a identificação de falhas e anomalias que poderiam passar despercebidas em inspeções convencionais realizadas a partir do chão. Segundo a empresa, essa abordagem possibilita que as equipes de manutenção atuem de maneira preditiva na gestão de anomalias, antecipando possíveis falhas e aumentando a confiabilidade dos ativos. Além disso, essa tecnologia promove mais segurança operacional no setor elétrico, garantindo um ambiente mais seguro para os profissionais que trabalham nas subestações. A iniciativa da Isa Energia Brasil representa um avanço significativo no monitoramento e manutenção de infraestruturas elétricas, demonstrando o potencial das inovações tecnológicas para melhorar a eficiência e a segurança no setor de energia. (BroadcastEnergia - 29.09.2025)

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Tempo OK e Delfos Energy: Lançamento de guia gratuito com IA para otimizar usinas solares

A Tempo OK e a Delfos Energy lançaram um e-book para otimização de usinas solares. De acordo com as partes, a publicação oferece uma visão prática e embasada sobre como prever falhas, trazer maior eficiência na operação de ativos fotovoltaicos e reduzir riscos operacionais. Com base em estudos de caso e aplicações reais, o Guia de Performance e Predição de Falhas em Energias Renováveis mostra como a combinação de IA, Machine Learning e modelagem climática de alta resolução já está transformando o segmento. Além disso, o relatório se encontra disponível online de forma gratuita e contempla desde as principais causas de falhas operacionais até as soluções tecnológicas mais avançadas disponíveis no mercado. Por fim, o estudo apresenta diversos dados sobre alerta de desastres naturais, riscos geológicos e riscos hidrológicos, assim reforçando a necessidade de previsão climática mais precisa. (Agência CanalEnergia - 25.09.2025)

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Segurança Cibernética

ABB: Impactos da segurança cibernética obrigatória para a infraestrutura energética

A ABB destaca que a segurança cibernética passou a ser obrigatória e abrangente para toda a infraestrutura energética, incluindo ativos antes isentos. O avanço dos ataques — 70% mais incidentes contra utilities nos EUA de 2023 a 2024 — levou a NERC a expandir os requisitos CIP, exigindo controles como autenticação multifator, segmentação de rede, monitoramento e treinamento até em subestações e recursos de geração distribuída classificados como de médio impacto. A multa pode chegar a 1 milhão de dólares por dia de descumprimento, e já houve penalidades de até 10 milhões. A tendência é global: Europa, América Latina e Ásia vêm alinhando suas normas a padrões como a IEC 62443. A mensagem central é que a cibersegurança virou “licença para operar”: empresas que implementarem programas sólidos não apenas evitam penalidades, mas também fortalecem a resiliência diante de cibercriminosos. (ABB - 30.09.2025)

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