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IFE
29/08/2025

Tecnologias Exponenciais 233

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
29/08/2025

IFE nº 233

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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Tecnologias Exponenciais 233

Transição Energética e ESG

ICS: COP30 será marco para transformar metas climáticas em ações concretas

Maria Netto, diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade (ICS), afirmou que a COP30, a ser realizada em Belém, representa um momento decisivo para colocar em prática os compromissos assumidos nos últimos anos, caracterizando-a como a “COP da implementação”. Durante o seminário do projeto COP30 Amazônia, ela destacou que a agenda climática deve ser vista como oportunidade de desenvolvimento, e não apenas como um custo. Netto apontou que o Brasil teve papel relevante no G20, mas alertou para o contexto internacional desafiador, com países priorizando segurança em vez de financiamento climático. Defendeu ainda a criação de novos instrumentos financeiros e a regulação do mercado, como o de carbono, para atrair investimentos privados e atingir a meta anual de US$ 300 bilhões até 2035. (Valor Econômico - 21.08.2025)

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EPE: Publicação de Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis 2024

Projetando cenários e analisando tendências a partir do resgate da história dos biocombustíveis no Brasil, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publica, nesta sexta-feira, 22, a Nota Técnica Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis 2024, documento que apresenta uma síntese dos eventos mais relevantes no mercado de combustíveis renováveis no ano de referência. Esta 16ª edição é a primeira desde a sanção, em outubro de 2024, da Lei do Combustível do Futuro. As mais importantes tendências de curto prazo são expostas no documento, com destaque para a evolução dos indicadores de etanol, biodiesel, bioeletricidade da cana-de-açúcar e biogás. Aspectos ligados ao mercado internacional de biocombustíveis, além de um panorama sobre o andamento do RenovaBio e um levantamento sobre novos biocombustíveis no mercado brasileiro, como os Combustíveis Sustentável de Aviação (SAF) e o diesel verde, são pontos que também compõem a publicação. Acesse o documento aqui. (EPE – 22.08.2025)

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EPE: Publicação de Nota Técnica sobre descarbonização do transporte aquaviário

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou, na última quinta-feira, 21, a Nota Técnica "Descarbonização do Transporte Aquaviário: Desafios e Trajetórias Nacionais para Combustíveis Marítimos", que analisa os desafios e oportunidades relacionados à descarbonização do transporte aquaviário no Brasil, setor estratégico para a economia nacional e global. O estudo aborda os principais desafios tecnológicos, regulatórios e estruturais para a adoção de combustíveis marítimos alternativos, considerando o papel das novas tecnologias de propulsão, o contexto internacional e as especificidades da infraestrutura logística brasileira. Foram construídas quatro trajetórias de uso de combustíveis alternativos até 2050, incluindo uma análise de sensibilidade, que indicam um potencial de redução das emissões de gases de efeito estufa entre 61% e 103%, dependendo do cenário adotado. Os resultados destacam o papel central dos biocombustíveis, especialmente o etanol e o biodiesel, como alternativas viáveis para a transição energética no setor aquaviário, reforçando a contribuição estratégica do Brasil para as metas globais de descarbonização. Acesse o documento aqui. (EPE – 21.08.2025)

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ABDAN: Energia nuclear é pilar indispensável para transição energética

O presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha, afirmou durante o Nuclear Communication 2025 que "sem energia nuclear não haverá transição energética no mundo", citando o endosso da ONU e de diversos países à tecnologia. Cunha destacou que a aceitação da energia nuclear no Brasil saltou de 30% para 76% em Angra dos Reis através de educação e comunicação transparente com a comunidade, incluindo aldeias indígenas. Ele criticou a visão de que novos projetos nucleares devem esperar a conclusão de Angra 3, classificando-a como "falácia" que impede o desenvolvimento tecnológico do país. Cunha também alertou que o Brasil precisa se antecipar na discussão de reatores modulares pequenos (SMRs) para não perder a capacidade de implementação da tecnologia na próxima década. O evento reuniu representantes da indústria, jornalistas e políticos para debater estratégias de comunicação que superem o desconhecimento social sobre os benefícios da energia nuclear. (Petronotícias - 25.08.2025)

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Brasil: Estratégia Nacional de Mitigação destaca hidrogênio como pilar da transição energética

O lançamento dos planos setoriais da Estratégia Nacional de Mitigação (ENM), parte do Plano Clima, foi bem recebido pelo setor de hidrogênio, que valorizou o reconhecimento do energético como peça-chave na transição energética. O documento propõe ações integradas para reduzir emissões em diversos setores até 2035, destacando o uso do hidrogênio de baixo carbono na energia, transportes, agropecuária e cidades. Contudo, especialistas como Fernanda Delgado (Abihv) e Giovani Machado (ABH2) apontam a necessidade de maior integração entre políticas, segurança jurídica e infraestrutura adequada para viabilizar os projetos. Delgado ressalta a importância de melhorar redes de transporte, armazenamento e abastecimento, enquanto Machado vê o Plano como um instrumento político de coordenação e não um roteiro definitivo. Apesar dos avanços, o documento foi criticado por setores como o nuclear e o de baterias por sua baixa ambição, especialmente ao projetar uma participação de fontes renováveis inferior à registrada em 2024. O governo justifica essa projeção com base na média histórica e na necessidade de manter estabilidade diante de eventos climáticos extremos. (Agência Eixos – 21.08.2025)

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China: Emissões de carbono recuaram no 1º semestre de 2025

As emissões de dióxido de carbono da China caíram 1% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo estudo do Centre for Research on Energy and Clean Air (CREA), impulsionado pelo aumento da geração de energia renovável. O setor elétrico, principal fonte de gases de efeito estufa do país, teve redução de 3% nas emissões, resultado do crescimento recorde da capacidade instalada de energia solar. Além disso, o uso de carvão na geração elétrica caiu 3%, enquanto o consumo de gás natural aumentou 6%. Outros setores intensivos em emissões, como cimento, aço e metais, também registraram queda, refletindo a fraqueza do mercado imobiliário. No entanto, as emissões da indústria química continuam em alta, com uso crescente de carvão para combustíveis sintéticos e petroquímicos, que subiu 20% no semestre. Desde 2020, o segmento de carvão para químicos já adicionou 3% às emissões do país e pode acrescentar mais 2% até 2029. A última queda anual registrada nas emissões da China foi em 2022, durante a pandemia. O país mantém a meta de atingir o pico de emissões até 2030 e neutralidade de carbono até 2060. (Reuters – 21.08.2025)

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Petrobras, BNDES e Finep: FIP de Transição Energética e Descarbonização recebe 32 propostas para gestão

A chamada pública lançada por Petrobras, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para selecionar um gestor e estruturar um fundo voltado à transição energética e descarbonização recebeu 32 propostas até o prazo final, em 31 de julho. O fundo deve mobilizar até R$ 500 milhões para investir em startups e micro, pequenas e médias empresas de base tecnológica que ofereçam soluções inovadoras em áreas como energias renováveis, armazenamento, eletromobilidade, combustíveis sustentáveis, captura e estocagem de carbono e descarbonização de operações. A Petrobras pretende aportar até R$ 250 milhões, o BNDES até R$ 125 milhões e a Finep R$ 60 milhões. A iniciativa, apoiada pelo governo federal, visa fortalecer a soberania e segurança energética do país, promover a inovação e acelerar uma transição energética justa e inclusiva. A divulgação da classificação final ocorrerá em outubro. (Agência Petrobras – 15.08.2025)

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WEF e Accenture: Relatório avalia desempenho de 118 países na transição energética

O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), em parceria com a Accenture, publicou o relatório “Fostering Effective Energy Transition 2025”, que avalia o progresso de 118 países na transição energética com base no Índice de Transição Energética (ETI). Apesar dos desafios geopolíticos, financeiros e climáticos, o estudo aponta que 65% dos países melhoraram seus índices, mas apenas 28% avançaram simultaneamente em segurança, equidade e sustentabilidade. O relatório destaca o aumento da demanda por energia e os investimentos globais em energia limpa, que superaram US$ 2 trilhões em 2024 — ainda abaixo dos US$ 5,6 trilhões necessários até 2030. Suécia, Finlândia e Dinamarca lideram o ranking, com forte infraestrutura e políticas estáveis. A China alcançou sua melhor posição (12º), impulsionada por inovação e altos investimentos. No relatório, é ponderado ainda que a transição não é linear e exige alinhamento entre ambição, financiamento e ação, sobretudo em países com capacidade institucional limitada e rápido crescimento da demanda. (Sustainability Magazine – 21.08.2025)

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Geração Distribuída

Itaipu Binacional: Instalação de painéis solares no reservatório ocorrerá em setembro

A Itaipu Binacional avança na implantação de sua primeira usina solar flutuante, prevista para ser instalada em setembro sobre o reservatório da hidrelétrica. O sistema contará com potência total de 1 MW e será destinado ao consumo interno da própria usina. Os módulos ocuparão uma área de quase 10 mil m² do espelho d’água, distribuídos em aproximadamente 1,5 mil painéis solares. O projeto está sendo executado pelo consórcio binacional Sunlution-Luxacril, vencedor da licitação, com prazo de 150 dias para conclusão e 180 dias adicionais para assistência técnica, treinamento e aceitação final. A estrutura será ancorada por 86 poitas de concreto, somando cerca de 430 toneladas, garantindo estabilidade à planta flutuante. O sistema utilizará módulos fotovoltaicos da JA Solar, de 705 Wp cada, e inversores Huawei SUN2000-330KTL-H1, equipamentos reconhecidos por alta eficiência e confiabilidade em grandes projetos. A iniciativa marca um passo relevante da Itaipu na diversificação de fontes renováveis e no fortalecimento de soluções tecnológicas aplicadas à geração sustentável de energia. (Canal Solar - 25.08.2025)

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Solfácil: Lançamento de sistema que usa IA para monitorar sistemas fotovoltaicos

A Solfácil anunciou o lançamento do Solfácil Smart, solução que integra inteligência artificial e hardware para monitorar em tempo real a geração, o consumo e a economia de energia em sistemas fotovoltaicos. Com investimento de R$ 2,5 milhões, o produto foi desenvolvido em duas versões: Smart Home, voltada para residências, que funciona como um painel de controle móvel para identificar falhas, sujeira nos módulos ou aumentos inesperados no consumo; e Smart Pro, destinado a empresas, que oferece monitoramento detalhado, permitindo mapear picos de consumo, ajustar processos e reduzir desperdícios. A proposta busca superar a falta de transparência e acompanhamento pós-venda no setor solar, problema recorrente tanto para consumidores quanto para integradores. Enquanto clientes costumam perceber falhas apenas ao receberem a fatura de energia, empresas enfrentam dificuldades para comprovar desempenho e oferecer suporte preventivo. Com a nova solução, a companhia afirma que os usuários terão clareza em tempo real sobre a performance dos sistemas e sobre os custos, aumentando a confiança e reduzindo insatisfações. (Canal Solar - 25.08.2025)

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Grupo Protege: Redução de 25% dos custos de energia com solução solar compartilhada

Em um cenário econômico onde a redução de custos operacionais se torna cada vez mais estratégica, o Grupo Protege implementou uma solução que está gerando economia média de 25% em suas despesas com energia elétrica. A empresa optou pela energia solar compartilhada da (re)energisa, alternativa que não exige investimento inicial em infraestrutura própria. Segundo o gerente corporativo de engenharia e manutenção, Fábio Rezende, a economia observada na conta tem impacto direto nos resultados financeiros, ademais, só foi possível reduzir significativamente um custo fixo que impacta todas as bases operacionais. Por fim, a companhia buscou unir redução de despesas com compromisso ambiental e observou nesse acordo um movimento eficiente. (Agência CanalEnergia - 21.08.2025)

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Equador: Autorização de 643 MW de projetos de geração distribuída

O Ministério do Meio Ambiente e Energia do Equador autoriza empresas privadas a desenvolver 643 MW em projetos de energia renovável, divididos entre 179,1 MW de geração distribuída para o mercado regulado e 464,6 MW de autogeração para consumo próprio, com possibilidade de venda de excedentes. Os projetos incluem usinas solares fotovoltaicas e hidrelétricas e terão 18 meses para concluir os trâmites. A medida, viabilizada após a Lei Orgânica de Promoção da Iniciativa Privada na Geração de Energia de 2024, busca ampliar a capacidade instalada — hoje estimada em 100 MW de sistemas fotovoltaicos distribuídos —, estimular investimentos privados e reduzir a vulnerabilidade energética do país após a crise de apagões vivida em 2024. (PV Magazine - 27.08.2025)

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Bolívia: Expansão da geração distribuída e capacitação técnica de profissionais

A Geração Distribuída (GD) na Bolívia vem crescendo desde a promulgação do Decreto nº 5.167 em junho de 2024, com os usuários passando de 64 para 254 e a capacidade instalada dobrando para 4,6 MW, podendo chegar a 10 MW até o fim do atual governo. Para sustentar essa expansão, o Ministério de Hidrocarbonetos e Energia, em parceria com o programa Cooperação Alemã ProTransition da Agência de Cooperação Internacional da Alemanha (GIZ), lançou treinamentos técnicos de 110 horas com professores de 13 universidades e institutos, formando multiplicadores que capacitarão técnicos e interessados em projetos de geração distribuída. A iniciativa busca consolidar uma rede de profissionais e ampliar o uso de energias renováveis. (bnamericas - 27.08.2025)

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Veículos Elétricos

ABRAVEI: Alerta sobre retrocesso em normas de recarga em garagens

A Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (ABRAVEI) divulgou nota pública alertando sobre informações preliminares a respeito de uma possível norma nacional para prevenção e combate a incêndios em garagens de prédios existentes. A entidade afirma não ter recebido notificação formal e aguarda a versão oficial do documento, mas aponta preocupação com a interpretação de que a instalação de apenas uma estação de recarga exigiria a adoção de sprinklers automáticos em todas as vagas da garagem. Segundo a associação, essa medida representaria custos elevados para condomínios já construídos, podendo inviabilizar a recarga residencial em grandes centros urbanos, justamente onde a mobilidade elétrica mais avança. Além do impacto financeiro para famílias e síndicos, haveria risco de desvalorização dos imóveis e incentivo a soluções improvisadas, que aumentariam o perigo de incêndios — cenário contrário às recomendações de estudos internacionais especializados no tema. (Inside EVs - 26.08.2025)

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Enel: Adequação de garagens de ônibus elétricos em SP

A Enel anunciou que realizará a adequação de 16 garagens em São Paulo até o final de 2025 para viabilizar o carregamento de ônibus elétricos. A medida ampliará a capacidade atual de 21 garagens, que hoje comportam 640 coletivos, para um potencial de 2.073 veículos. Com isso, a potência disponível para carregamento passará de 46,6 MW para 93,3 MW. A iniciativa é essencial, pois os ônibus elétricos demandam redes de média ou alta tensão, enquanto a infraestrutura da cidade opera majoritariamente em baixa tensão, o que pode comprometer a estabilidade do fornecimento em caso de carregamento simultâneo em larga escala. Segundo a concessionária, mais de 90% dos custos externos de adequação da rede elétrica contratados pelas empresas de transporte têm sido arcados pela própria Enel, somando R$ 10,4 milhões até julho de 2025, contra R$ 300 mil investidos pelas companhias. Internamente, no entanto, as operadoras de ônibus devem instalar cabines primárias de recebimento de energia por conta própria. O investimento reforça o papel da concessionária na modernização da infraestrutura elétrica necessária para viabilizar a eletrificação da frota de transporte coletivo da capital. (Automotive Business - 27.08.2025)

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Stellantis: Aposta em inovação aberta e startups para acelerar eletrificação

A Stellantis tem adotado a inovação aberta como elemento central de sua estratégia de eletrificação, firmando mais de 250 contratos globais com startups, dos quais cerca de 15% estão relacionados diretamente a novas energias. O modelo de atuação abrange desde o mapeamento de soluções até a execução de projetos-piloto e sua escalabilidade. Com presença industrial e tecnológica na América do Sul — que inclui fábricas no Brasil, Argentina e Uruguai, além de escritórios e centros de pesquisa — a região concentra aproximadamente 25% das contratações globais em inovação, evidenciando seu potencial no desenvolvimento de soluções para a transição energética. Globalmente, a Stellantis Ventures já mapeou mais de 5 mil startups em ecossistemas de inovação de países como Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Índia, China e Israel. Entre os projetos em destaque está a parceria com a Voltbras, startup brasileira especializada na interoperabilidade de redes de recarga de veículos elétricos, cuja tecnologia permite a comunicação entre diferentes sistemas de carregamento, facilitando o uso pelos motoristas e otimizando a gestão da infraestrutura. (Inside EVs - 27.08.2025)

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Hyundai e Kia: Lançamento de projeto conjunto para reduzir preço de VEs

Hyundai e Kia anunciaram um projeto conjunto para o desenvolvimento de baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP), com o objetivo de reduzir custos e viabilizar veículos elétricos mais acessíveis. A iniciativa integra uma estratégia mais ampla das montadoras para expandir a eletromobilidade e conta com a participação da Hyundai Steel e da EcoPro BM, empresa líder em materiais para baterias. O programa tem duração prevista de quatro anos e recebe apoio do Ministério do Comércio, Indústria e Energia da Coreia do Sul, alinhando-se ao plano nacional de desenvolvimento tecnológico para baterias LFP. O projeto busca acelerar avanços tecnológicos e estruturar uma cadeia de suprimentos eficiente, reduzindo a dependência de importações e garantindo maior estabilidade para a produção. Segundo o Grupo Hyundai-Kia, o fortalecimento dessa cadeia é essencial para atender à crescente demanda do mercado de veículos elétricos, permitindo a oferta de modelos mais acessíveis e reforçando a competitividade das marcas no setor. (Inside EVs - 25.08.2025)

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Brasil: Bombeiros anunciam regras para recarga elétrica em garagens e edifícios

O Conselho Nacional de Comandantes-Gerais dos Corpos de Bombeiros Militares (LIGABOM) publicou uma diretriz nacional inédita que estabelece requisitos mínimos de instalação elétrica e segurança contra incêndio para recarga de veículos elétricos em garagens e estacionamentos. A medida, que entra em vigor em 180 dias, foi motivada pelo crescimento da frota de veículos elétricos e híbridos e pelos riscos associados às baterias de íon-lítio e a materiais inflamáveis utilizados nos automóveis modernos. Entre as principais regras, está a proibição do uso de tomadas comuns (modo 2), permitindo apenas carregadores em modo 3 (wallbox) e modo 4 (rápidos), além da exigência de disjuntor identificado, desligamento manual de energia próximo à vaga, sinalização adequada e conformidade com normas da ABNT. As mudanças terão maior impacto em condomínios e edifícios comerciais. Novos prédios deverão contar com sprinklers, sistemas de detecção e exaustão de fumaça, além de estrutura resistente ao fogo por 120 minutos. Já os edifícios existentes terão prazos de adaptação definidos por cada estado, sendo obrigatória a instalação de sistemas de detecção e o gerenciamento de riscos. Para garagens externas, as exigências serão mais flexíveis, priorizando a proteção contra intempéries e a avaliação técnica de riscos. A diretriz também se aplica a residências unifamiliares, sem obrigatoriedade de sprinklers ou sistemas de detecção. (Inside EVs - 26.08.2025)

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Gestão e Resposta da Demanda

EUA: Programa de resposta da demanda pode economizar até US$ 206 milhões na Califórnia

Um relatório do Brattle Group mostra que o programa californiano Demand Side Grid Support (DSGS), que remunera consumidores pelo uso de baterias residenciais e comerciais em apoio à rede elétrica, pode gerar uma economia líquida de até US$ 206 milhões entre 2025 e 2028. A capacidade do programa deve quase dobrar até 2028, ultrapassando 1 GW, oferecendo uma alternativa mais barata e limpa às usinas fósseis de pico. Em um teste realizado em julho, o DSGS conseguiu despachar 539 MW de energia armazenada, equivalente a 1,9% da demanda de pico da Califórnia, mostrando o potencial de usinas virtuais de energia. Já existem mais de 1,8 GW em baterias residenciais instaladas no estado, e o relatório destaca que integrar esses recursos de forma permanente é crucial para ampliar a confiabilidade, reduzir custos e acelerar a descarbonização. A análise conclui que programas como o DSGS reforçam a resiliência da rede diante de ondas de calor e incêndios, democratizam o acesso à energia limpa e demonstram que ativos distribuídos podem atuar como um recurso de escala comparável a grandes usinas convencionais. (Smart Energy – 25.08.2025)

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Brasil: Sandbox tarifário testa conta de luz moderna para 561 mil consumidores

Um total de 561 mil unidades consumidoras (0,6% do total nacional) estão participando de programas de sandbox tarifário que testam novos modelos de faturamento de energia elétrica. A iniciativa, coordenada pela Abradee e autorizada pela Aneel, inclui nove projetos em 15 regiões do país, com previsão de conclusão em meados de 2027. Entre as inovações em teste estão tarifas horárias com quatro postos diferentes ao longo do dia (Energisa), tarifa trinômia (EDP), desconto para veículos elétricos na madrugada (Copel) e modelos sociais com cashback para comunidades (Light). A Equatorial desenvolveu um medidor que se conecta via Bluetooth para acompanhamento do consumo sem internet. Os projetos, que se tornaram programa permanente da Aneel, apresentam alta aceitação – na Energisa, apenas sete consumidores pediram para sair. Os resultados definitivos serão analisados após 2027, definindo quais modelos serão viáveis para implantação nacional. (Agência CanalEnergia - 25.08.2025)

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Eficiência Energética

ANEEL: Abertura das inscrições da Olimpíada Nacional de Eficiência Energética

A Olimpíada Nacional de Eficiência Energética, promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), está com inscrições abertas até 30 de setembro de 2025 para alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental. O evento busca estimular a conscientização sobre o uso responsável da energia, integrando gamificação, desafios e materiais pedagógicos. Escolas públicas do Amazonas podem inscrever seus alunos gratuitamente, e as melhores classificadas garantem vaga na 2ª fase da Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) de 2026. A competição inclui curso online gratuito para educadores, premiações em medalhas e notebooks para os melhores de cada estado. As provas acontecerão de 6 a 10 de outubro, com resultados divulgados em 20 de outubro e fase final nos dias 5 e 6 de novembro, em Brasília. (Informe Manaus - 27.08.2025)

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Neoenergia: Ações de eficiência energética no DF

A Neoenergia Brasília entregou um pacote de ações de eficiência energética na Força Aérea Brasileira (FAB), incluindo a inauguração de duas usinas solares, a instalação de 580 luminárias LED em vias internas e a substituição de mais de 13 mil lâmpadas convencionais por modelos de alta eficiência. As ações conjugaram investimentos de R$ 3,7 milhões e devem proporcionar uma economia anual de R$ 1,17 milhão aos cofres públicos. A iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Neoenergia, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que já atendeu 77 unidades militares, com 16 usinas solares, 87,8 mil lâmpadas substituídas, R$ 22 milhões investidos e economia anual de mais de R$ 5,1 milhões. Além disso, a empresa destaca que novos projetos estão em andamento, com cinco unidades das Forças Armadas previstas para receber investimentos adicionais de R$ 3,6 milhões. (Agência CanalEnergia - 26.08.2025)

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EDP: Ações de eficiência energética no ES

O Hospital Municipal de Ponto Belo, no norte do Espírito Santo, recebeu uma usina fotovoltaica e um sistema de iluminação em LED em projeto executado pela EDP dentro da Chamada Pública de Eficiência Energética da Aneel. A iniciativa representa um passo importante na modernização da infraestrutura hospitalar local, ao combinar geração renovável e eficiência no consumo de energia, com investimento superior a R$ 254 mil. A economia prevista é de 63,14 MWh por ano, o que corresponde a mais de R$ 41 mil anuais, valor que poderá ser direcionado a melhorias em equipamentos médicos e na estrutura assistencial. A usina solar instalada conta com 66 módulos, totalizando 36,30 kWp de potência, com geração estimada em 58,58 MWh por ano, atendendo parcela significativa da demanda do hospital. Além disso, a substituição de 36 lâmpadas convencionais por modelos em LED garante economia adicional de 4,56 MWh anuais, iluminação mais adequada, menor necessidade de manutenção e redução das emissões, reforçando os ganhos ambientais e operacionais do projeto. (Cenário Energia - 26.08.2025)

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Copel: Ações de eficiência energética no PR

A Copel relançou o projeto “Trocou, Economizou”, que oferece incentivo para a troca de 20 mil geladeiras antigas por modelos mais eficientes, em parceria com a rede Colombo e dentro do Programa de Eficiência Energética regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O cliente deve estar em dia com as contas de luz, ser titular da unidade consumidora e entregar o eletrodoméstico usado (com mais de 5 anos e ainda em funcionamento) no ato do recebimento do novo. Além disso, é necessário entregar quatro lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, substituídas por modelos de LED. As compras podem ser feitas nas lojas Colombo no Paraná ou pelo televendas, com entrega em até 90 dias. Segundo a Copel, a iniciativa moderniza equipamentos residenciais, reduz o consumo de energia elétrica e garante o descarte ambientalmente correto dos aparelhos substituídos. (Governo do Estado do Paraná - 21.08.2025)

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EUA: Programa de eficiência energética gera economia de US$ 12 bilhões em Illinois

A ComEd, maior distribuidora de energia elétrica de Illinois, anunciou que seu Programa de Eficiência Energética já gerou mais de US$ 12 bilhões em economia para clientes desde 2008, evitando também 35 bilhões de quilos de emissões de carbono, o equivalente a retirar 8,2 milhões de carros das ruas por um ano. O programa, um dos maiores dos EUA, oferece cerca de US$ 223 milhões anuais em incentivos para atualização de equipamentos como iluminação, bombas de calor e sistemas de climatização, beneficiando famílias, empresas e comunidades. Além da economia direta, já reduziu o consumo em 103 milhões de megawatts-hora, suficiente para abastecer 12 milhões de residências por um ano, reforçando seu papel como ferramenta-chave na construção de um sistema energético mais limpo, acessível e resiliente. (Stocktitan - 27.08.2025)

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Europa: Cidades recorrem à IA para melhorar a eficiência energética

Cidades europeias estão adotando soluções de inteligência artificial (IA) para aumentar a eficiência energética e reduzir o consumo, em iniciativas lideradas pelo ICLEI Europa dentro do projeto COSMIC, financiado pela União Europeia. Em Lappeenranta, na Finlândia, por exemplo, a IA já é usada para prever demanda, detectar vazamentos e integrar armazenamento térmico, visando sistemas de aquecimento urbano mais inteligentes e econômicos. O COSMIC reúne mais de 20 parceiros e busca criar ferramentas para otimizar energia em áreas como gestão de recursos, economia circular e transporte sustentável, com potencial de reduzir o uso de energia em 10% a 20% em edifícios, indústrias e transportes. A iniciativa também lançou uma chamada aberta para startups e pequenas empresas que desenvolvem soluções em IA e big data aplicadas à economia de energia. (Sustainability Online - 26.08.2025)

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Microrredes e VPP

EUA: Investimento em microrredes na Carolina do Norte

A Carolina do Norte anunciou um investimento de US$ 5 milhões em microrredes permanentes e móveis para reforçar a resiliência diante de desastres climáticos, com apoio do Departamento de Qualidade Ambiental (DEQ), da NC Sustainable Energy Association (NCSEA), do Footprint Project e do Land of Sky Regional Council. O plano prevê até 24 microrredes fixas em seis condados atingidos pelo furacão Helene e dois centros móveis de microrredes em formato de colmeia, que funcionarão como bibliotecas de empréstimo gratuitas de equipamentos solares e de baterias, atendendo todo o estado. Financiado pela Lei de Investimentos em Infraestrutura e Empregos, o projeto deve ser concluído em 2027 e busca garantir energia de emergência para serviços essenciais, reduzir apagões, apoiar a rede principal e estimular inovação tecnológica. (TD World - 27.08.2025)

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EUA: Inauguração de microrrede na Califórnia

O Loma Linda University Health, um dos hospitais mais reconhecidos do sul da Califórnia, inaugurou uma microrrede solar com 3.622 painéis fotovoltaicos e uma bateria Tesla de 1 megawatt (MW), capaz de atender até 87% da demanda elétrica de suas Clínicas Médicas da Faculdade (FMC). O sistema, que gera cerca de 2 MW por dia e inclui infraestrutura para 10 pontos de recarga de veículos elétricos, garante seis horas de energia de reserva em caso de apagões e oferece economia significativa: a clínica pagará tarifa fixa de US$ 0,15/kWh por 30 anos, contra preços atuais entre US$ 0,17 e US$ 0,24/kWh, o que pode gerar até US$ 1,5 milhão anuais em poupança. Operada pela Renewable Energy Partners, a microrrede reforça a resiliência energética. (Microgrid Knowledge - 27.08.2025)

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Filipinas: Financiamento para construção de microrrede em campus universitário

O Conselho Filipino para Indústria, Energia e Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias Emergentes (PCIEERD) financiou com 5 milhões de pesos a criação do Laboratório de Microrrede e Energia Sustentável (MSEL) na Universidade Silliman, em Dumaguete. Instalado na Faculdade de Engenharia e Design, o laboratório está equipado com um sistema de microrrede inteligente, sensores, kits de energia renovável, estações de monitoramento ambiental e drones, e servirá como centro de pesquisas, teses e projetos colaborativos sobre energia sustentável. (PIA - 27.08.2025)

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Savant: Desenvolvimento de solução para integração de VPPs

A Savant lançou o software SavantOS 11.1, incorporando recursos de Usina Virtual de Energia (VPP) para integrar seus sistemas de armazenamento residencial à rede elétrica. Em parceria com a plataforma Virtual Peaker, a solução permite que proprietários de residências com baterias Savant armazenem energia solar e a devolvam à rede em momentos de pico, ajudando a reduzir a sobrecarga e garantindo compensações financeiras. Segundo a vice-presidente Nicole Madonna, o sistema agora possibilita monitoramento em tempo real, resposta a eventos de demanda e maior resiliência energética. (Solar Builder Mag - 27.08.2025)

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Tecnologias e Soluções Digitais

Reino Unido: Nova governança para a digitalização do setor energético

O órgão britânico de normalização BSI foi nomeado pela Ofgem para governar o Modelo de Informação Comum (CIM), conjunto de padrões internacionais que padroniza a troca de dados no setor energético. A iniciativa busca garantir consistência, transparência e usabilidade das informações de rede, fundamentais para integrar milhões de novos recursos de energia distribuída necessários à meta de emissões líquidas zero. A nova estrutura de governança inclui um subcomitê para supervisionar os padrões CIM, um grupo consultivo com representantes do setor e um portal online de engajamento e repositório de informações. Segundo o BSI, maior consistência nos dados remove barreiras para formuladores de políticas, reguladores e empresas, acelerando a digitalização e a descarbonização do sistema energético britânico. (Smart Energy – 22.08.2025)

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Artigo GESEL: "O Open Energy e a abertura do mercado elétrico no Brasil"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL-UFRJ) e Leonardo Gonçalves (pesquisador associado do GESEL-UFRJ) destacam a modernização do Setor Elétrico Brasileiro (SEB) por meio do Open Energy, uma nova fronteira de valor que, pelo uso intensivo de dados, visa o empoderamento do consumidor-cliente. No mercado varejista, o Open Energy, ambiente digital de dados padronizados, viabiliza novos produtos/serviços e permite ao consumidor acesso a informações detalhadas para decisões mais embasadas, economizando energia e custos. A ANEEL, seguindo diretrizes do MME, instituiu a Consulta Pública n° 07/2025 (CP 07/2025) para coletar subsídios sobre sua operacionalização, incluindo acesso e responsabilidades. Análise do GESEL-UFRJ das 231 contribuições revelou três subtemas de maior divergência: responsabilidade pelo compartilhamento (com verticalizados resistindo à custódia e comercializadores defendendo a liberdade do consumidor); governança e papel da CCEE (com defensores da centralização na CCEE versus a descentralização com múltiplos operadores); e ritmo de implementação (com alguns buscando coordenação com outras reformas e outros, um cronograma rápido ou gradual). MME e ANEEL indicaram a LGPD como base para responsabilidades; a ANEEL propõe custódia com as entidades geradoras originais, não exclusivamente na CCEE. A CCEE, contudo, coordenaria aspectos tecnológicos e orientaria agentes, em um modelo análogo ao Open Finance com múltiplos operadores. Por fim, a implementação do Open Energy é um passo fundamental para a abertura do mercado de energia de baixa tensão, aprimorando o ambiente institucional e empoderando cerca de 90 milhões de consumidores-clientes. Acesse o texto aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.08.2025)

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Segurança Cibernética

Índia: Expansão da cibersegurança no setor de energia

O setor de energia e serviços públicos da Índia vive uma transformação acelerada com a digitalização e a integração de energias renováveis, o que amplia também a vulnerabilidade a ataques cibernéticos. A Tecnologia Operacional (TO) — que sustenta sistemas como SCADA, sensores, controladores e interfaces homem-máquina — está cada vez mais conectada à Tecnologia da Informação (TI), exigindo proteção reforçada. Segundo análise da Deloitte Índia, ameaças baseadas em inteligência artificial (IA) e inteligência artificial generativa (GenAI) já representam riscos críticos, capazes de explorar falhas em tempo real e comprometer o fornecimento de energia. Para enfrentar esse cenário, especialistas defendem a integração das estratégias de TI e TO, com segmentação de rede, monitoramento contínuo e respostas rápidas a incidentes, além de políticas nacionais como a Cyber Surakshit Bharat. (PV Magazine - 27.08.2025)

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Romênia: Criação de centro de resposta a incidentes de segurança cibernética no setor de energia

O Ministério da Energia da Romênia anunciou a criação de um Centro de Resposta a Incidentes de Segurança Cibernética em Energia (CSIRT), voltado a proteger empresas e infraestruturas críticas do setor diante do aumento das ameaças digitais. A decisão é motivada pela liberalização do mercado energético, pela instabilidade de preços e, sobretudo, pelos riscos decorrentes da guerra da Rússia na Ucrânia, que ampliaram a vulnerabilidade da região a ciberataques. O novo centro terá funções de monitoramento contínuo, resposta rápida, investigação forense e autoproteção contra ataques, sendo considerado peça estratégica da política energética nacional. Como a Romênia fornece eletricidade para a Moldávia e a Ucrânia, o país reforça seu papel de segurança regional. Para atrair especialistas altamente qualificados, os salários no CSIRT poderão variar de € 4.500 a € 20.000, dependendo da experiência. (Romania Insider - 19.08.2025)

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Luxemburgo: Ataque hacker interrompe rede de telecomunicações por 4 horas

Um ataque cibernético avançado comprometeu serviços postais e partes da infraestrutura crítica em Luxemburgo, tendo como provável origem falhas em roteadores e softwares da Huawei. As autoridades classificaram o incidente como tecnicamente sofisticado, com impacto significativo devido à exploração de vulnerabilidades em componentes padronizados dos equipamentos. O órgão regulador Huirirt emitiu um alerta sobre o uso desses dispositivos, enquanto os Correios locais adiaram esclarecimentos para uma audiência no parlamento. A situação gerou surpresa, especialmente porque operadoras como Orange e Proximus já haviam deixado de utilizar produtos da Huawei em suas redes 5G por motivos de segurança. Após o ataque, o primeiro-ministro Luc Frieden afirmou que só foi informado sobre a presença da tecnologia chinesa em infraestruturas estratégicas depois do ocorrido. Embora tenha reconhecido a autonomia da empresa postal, anunciou uma investigação para reforçar a resiliência nacional. Apesar de possuir centenas de certificações internacionais de segurança, a Huawei já havia sido alvo de críticas em relatórios dos governos dos EUA e do Reino Unido, que apontaram falhas em seus produtos. (CISO Advisor - 03.08.2025)

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