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IFE
26/06/2025

Tecnologias Exponenciais 226

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
26/06/2025

IFE nº 226

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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Tecnologias Exponenciais 226

Transição Energética e ESG

IEA: Geração renovável bate recorde em países da OCDE

A geração de eletricidade por fontes renováveis nos países da OCDE apresentou crescimento em março de 2025, sinalizando retomada após oscilações anteriores. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), a produção de energia limpa — incluindo solar, eólica e hidrelétrica — atingiu 358,7 TWh, aumento de 4,5% em relação a março de 2024, impulsionado principalmente pela expansão da energia solar, que cresceu 28,8% no período. Apesar do avanço das renováveis, os combustíveis fósseis ainda representaram 43,2% da matriz elétrica da OCDE no mês, totalizando 392,9 TWh, com leve alta de 1,2% em comparação anual. Destaca-se o aumento do uso do carvão (8,7%), que compensou a redução na geração a gás natural (-2,6%). O cenário reflete tanto fatores conjunturais — como demanda por segurança energética e condições climáticas — quanto a persistência de fontes mais poluentes em contextos de pressão sobre o sistema. (Canal Solar - 20.06.2025)

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Brasil lidera América Latina e supera EUA e Reino Unido em ranking global de transição energética

O Brasil alcançou a 15ª posição no Índice de Transição Energética 2025 do Fórum Econômico Mundial, tornando-se o país latino-americano mais bem colocado e superando potências como Estados Unidos (17º) e Reino Unido (16º). Com pontuação de 65,7 (acima da média global de 56,9), o país foi destacado por seu avanço em fontes renováveis e pelos leilões híbridos de energia solar e eólica. O relatório alerta, porém, para a concentração de 90% dos investimentos globais em energias limpas nas economias avançadas e China, enquanto países em desenvolvimento como o Brasil responderão por 80% da demanda futura. A liderança do ranking segue com Suécia (1º), Finlândia (2º) e Dinamarca (3º), enquanto a China surpreendeu ao alcançar sua melhor posição histórica (12º). (O Globo – 18.06.2025)

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Brasil: Lei 15.042/2024 cria marco legal para o mercado de carbono no Brasil

O marco legal do mercado de carbono no Brasil foi criado com a sanção da Lei 15.042/2024, que institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), cuja regulamentação está prevista para ser concluída até 2026. Especialistas apontam que, apesar do potencial do setor, há desafios como a necessidade de regras claras, segurança jurídica, interoperabilidade com mercados voluntários e internacionais, e soluções para riscos fundiários e socioambientais. Também destacam a importância de um sistema informacional eficaz para orientar agentes econômicos e financeiros, além do papel da futura Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB) na valorização de projetos de descarbonização com integridade e transparência. (Valor Econômico - 18.06.2025)

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Brasil se destaca como líder global na economia verde com apoio do setor financeiro

O Brasil vive um momento estratégico para se consolidar como liderança global na economia verde, com destaque para o papel do setor financeiro na viabilização da transição ecológica. A proximidade da COP30, que será realizada em Belém, e ações regulatórias da CVM e do Banco Central — como a adoção de padrões internacionais de sustentabilidade e o estímulo à inovação via sandboxes e laboratórios — criam um ambiente favorável ao fortalecimento das finanças sustentáveis. Especialistas apontam que a digitalização, aliada ao uso de tecnologias como IA e sensores, pode ampliar a mensuração de impactos ambientais e atrair investidores. O BNDES, com mais de US$ 36 bilhões financiados em energias renováveis, e o Banco do Brasil, que já soma R$ 370 bilhões em crédito sustentável, lideram iniciativas de mobilização de capital verde. Com o lançamento da Taxonomia Sustentável Brasileira previsto para este ano e a expansão dos fundos sustentáveis — que cresceram 670% desde 2022 — o país se posiciona para atrair investimentos e alavancar projetos de bioeconomia, energia limpa e inovação ambiental. (Valor Econômico - 18.06.2025)

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Absolar: Energia solar alcança 23% da matriz elétrica brasileira

A energia solar alcançou 23% de participação na matriz elétrica brasileira, totalizando mais de 57,6 GW de potência instalada entre grandes usinas e sistemas de geração distribuída, conforme dados da Absolar atualizados até 11 de junho. A fonte fotovoltaica mantém-se como a segunda maior da matriz elétrica nacional, atrás apenas da hidrelétrica, que representa 43,9% (110 GW dos 250,5 GW totais). Desde janeiro de 2025, a participação da energia solar aumentou de 20,9% para 23%, enquanto a eólica caiu de 13,5% para 13,3%, e a hídrica também apresentou leve retração. O avanço da energia solar reflete uma expansão acelerada entre as fontes renováveis e vem acompanhado de impactos econômicos e ambientais significativos. Desde 2012, o setor atraiu R$ 263,8 bilhões em investimentos, gerou R$ 82,1 bilhões em arrecadação pública, criou mais de 1,7 milhão de empregos verdes e evitou a emissão de aproximadamente 87,5 milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera, consolidando seu papel estratégico na transição energética do país. (Canal Solar - 24.06.2025)

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Geração Distribuída

ANEEL: Número de novas instalações cai pelo segundo ano após avanço da inversão de fluxo

O crescimento das instalações de sistemas fotovoltaicos de micro e minigeração distribuída no Brasil desacelerou nos primeiros meses de 2025, com queda de 3% em relação ao mesmo período de 2024, influenciado principalmente pelo uso do argumento técnico de “inversão de fluxo” por parte das distribuidoras para restringir a aprovação de novos pareceres de acesso. A comparação com anos anteriores evidencia a mudança de ritmo: enquanto entre 2020 e 2022 os números dobraram anualmente, desde 2023 observa-se retração, refletindo o impacto das novas barreiras técnicas impostas. Esse movimento tem sido apontado por entidades do setor como um dos principais entraves à expansão da geração distribuída no país. Segundo o Instituto Nacional de Energia Limpa (INEL), as distribuidoras têm utilizado o argumento da inversão de fluxo de forma generalizada, sem base técnica clara ou transparência, o que estaria impedindo o avanço da energia solar e da transição energética no Brasil. A entidade argumenta que o fenômeno deveria ser tratado como parte natural da modernização do sistema elétrico, e não como obstáculo. Para o INEL, a geração distribuída representa uma solução estratégica para diversificação da matriz energética, redução de perdas e democratização do acesso à energia, e sua contenção por interesses comerciais seria prejudicial ao desenvolvimento sustentável do país. (Canal Solar - 18.06.2025)

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MTR Solar, Sungrow e Risen: Instalação de usina de GD Solar na Unicamp

A Unicamp instalou uma usina solar em parceria com as empresas MTR Solar, Sungrow, Risen e VGR Energy, com foco em pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e capacitação profissional no setor fotovoltaico. A iniciativa permitirá a realização de estudos experimentais sobre variáveis operacionais, técnicas e ambientais que afetam a eficiência e a durabilidade dos sistemas solares, com o objetivo de aprimorar o design e os materiais utilizados, adaptando-os às condições climáticas do Brasil. O projeto contou com doações de equipamentos e serviços por parte das empresas parceiras: a MTR Solar forneceu estruturas fixas e do tipo tracker; a Sungrow, inversores; a Risen, módulos HJT de alta tecnologia; e a VGR Energy atuou na montagem da usina. Os componentes doados foram incorporados ao patrimônio da universidade e serão utilizados pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação. A usina funcionará como um laboratório a céu aberto, promovendo avanços científicos e disseminação de conhecimento sobre energia solar. (Canal Solar - 20.06.2025)

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Novos recursos tecnológicos são essenciais para monitoramento da GD

A crescente inserção da GD nas redes elétricas brasileiras tem provocado uma perda de visibilidade e controle por parte do ONS, dificultando o gerenciamento da energia injetada por esses sistemas. Para enfrentar esse desafio, o ONS propõe a criação de um Operador do Sistema de Distribuição (DSO), cuja principal diretriz seria a independência e neutralidade operacional, evitando conflitos de interesse com as distribuidoras e permitindo um gerenciamento mais eficaz dos fluxos de energia em baixa tensão. Especialistas, como Cyro Vicente Boccuzzi, defendem que o DSO deve ir além da supervisão passiva, estimulando o uso de tecnologias de gerenciamento avançado (ADMS e DRMS) e remunerando consumidores que oferecem flexibilidade com recursos como painéis solares e baterias. Esse modelo incentiva a criação de microrredes locais, promovendo resiliência, cooperação entre consumidores e maior estabilidade da rede elétrica diante das variações típicas das fontes renováveis, superando os limites dos sistemas tradicionais. (Canal Solar - 23.06.2025)

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Trinasolar: Inauguração de centro de capacitação de sistemas solares

A Trinasolar inaugurou em Sorocaba (SP) seu primeiro centro de inovação e capacitação no Brasil, em parceria com o Centro Universitário Facens. A iniciativa inclui a instalação de uma usina fotovoltaica de 18,6 kW no campus e o oferecimento, a partir de agosto, de cursos técnicos presenciais voltados a instaladores, integradores, EPCistas, desenvolvedores e engenheiros. O projeto busca estreitar a relação entre indústria e academia por meio de treinamentos, pesquisas aplicadas e visitas técnicas. Segundo a empresa, o objetivo é contribuir para a formação de mão de obra especializada, atendendo à demanda crescente do setor fotovoltaico brasileiro. Os cursos serão gratuitos para parceiros e acessíveis também a alunos da Facens, com foco na qualificação de profissionais para todas as etapas dos projetos solares. A proposta pedagógica prevê o aprendizado prático, tanto nos laboratórios da universidade quanto na usina instalada no campus, alinhando formação técnica às necessidades do mercado. (Portal Solar - 24.06.2025)

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Greener Summit 2025: Evento debate desafios e oportunidades para o setor solar

O mercado de energia solar no Brasil enfrenta uma fase de transição após anos de crescimento acelerado, marcada por desafios como manter a rentabilidade dos projetos existentes e adaptar-se a novas tecnologias e modelos regulatórios. Nesse contexto, surgem oportunidades em áreas como armazenamento de energia, usinas híbridas e abertura do Mercado Livre, especialmente diante da complexidade econômica e da alta da taxa Selic. Para debater esse novo cenário, a consultoria Greener organiza o Greener Summit 2025, nos dias 24 e 25 de junho, em São Paulo (SP), evento voltado a discutir tendências, riscos e estratégias para o setor fotovoltaico, com foco em inovação, profissionalização e sustentabilidade. O evento contará com a participação de especialistas e lideranças do setor para discutir temas como a abertura total do mercado livre em 2027, novos modelos de negócio como energia por assinatura, e a integração entre geração distribuída e mobilidade elétrica. Também estarão em pauta os vetores emergentes de consumo, como o hidrogênio verde, e as exigências de flexibilidade e armazenamento no sistema elétrico. Para a Greener, esse ambiente em transformação exige dos agentes do setor uma revisão estratégica, com foco em antecipação de tendências, inovação e compromisso com a transição energética. (Canal Solar - 20.06.2025)

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Armazenamento de Energia

Tesla: Construção de usina armazenamento de eletricidade na China

A Tesla anunciou a construção de sua primeira usina de armazenamento de energia em larga escala na China, marcando um novo passo na atuação da empresa no mercado energético do país. O contrato foi firmado com autoridades de Xangai e a empresa China Kangfu International Leasing, prevendo um investimento de 4 bilhões de iuanes (cerca de R$ 3 bilhões). A instalação visa apoiar a estabilidade da rede elétrica urbana, utilizando Megapacks — baterias de grande capacidade capazes de armazenar mais de 3,9 MWh, o suficiente para abastecer cerca de 3.600 residências por uma hora. A iniciativa ocorre em um contexto de tensões comerciais entre China e Estados Unidos, mas reflete o avanço da Tesla no setor energético global, além da produção automotiva. A fábrica de Xangai já produziu mais de 100 Megapacks no primeiro trimestre de 2025, destinados principalmente à Europa. Globalmente, a empresa já instalou mais de 10 GWh em soluções de armazenamento, com presença em regiões como Texas, Alasca e Austrália. A nova usina chinesa reforça a estratégia da Tesla de ampliar sua atuação no segmento de energia limpa e infraestrutura elétrica. (Folha de São Paulo - 21.06.2025)

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EUA: Haven Energy e a Clean Energy Alliance da Califórnia oferecem BESS gratuito a residências de baixa renda

A empresa de sistemas de baterias residenciais Haven Energy e a fornecedora de energia elétrica da Califórnia, Clean Energy Alliance (CEA), firmaram uma parceria para fornecer aos proprietários de imóveis no estado sistemas de armazenamento de energia por bateria (BESS) sem custo de aquisição ou instalação. O programa Battery Bonus Connect estará disponível para aproximadamente 300 proprietários de imóveis, financiado pela iniciativa de US$ 280 milhões do Programa de Incentivo à Autogeração de Energia Solar Residencial e Capital de Armazenamento (SGIP RSSE) da Califórnia. (Energy Storage – 18.06.2025)

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EUA: NERC aponta que BESS podem auxiliar redes elétricas no mercado ERCOT

O relatório State of Reliability 2025 da NERC destacou que sistemas de armazenamento de energia por baterias (BESS) estão melhorando significativamente a resposta de frequência nas redes elétricas do Texas e Oeste dos EUA, suprindo até 70% da resposta em eventos críticos. A capacidade de regulação de frequência com BESS cresceu entre 2021 e 2024, enquanto a contribuição de fontes convencionais diminuiu. O relatório também aponta que eventos climáticos extremos continuam sendo a maior ameaça à confiabilidade do sistema elétrico, embora não tenham causado cortes de carga por operadores em 2024. Além disso, a rápida expansão de data centers tem se tornado um novo desafio de confiabilidade, com casos de desligamentos abruptos impactando o balanço de carga-geração. A NERC recomenda aprimorar a coleta de dados e reforçar medidas de proteção diante desse novo perfil de demanda. (Energy Storage – 23.06.2025)

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EUA: Nova Jersey lança a primeira fase do programa de expansão de armazenamento de energia

O Conselho de Serviços Públicos de Nova Jersey (NJBPU) aprovou a Fase 1 do Programa de Armazenamento de Energia do Garden State (GSESP), com meta de 2.000 MW até 2030. A primeira fase, focada em sistemas de grande porte, busca adicionar rapidamente capacidade à rede, diante de limitações na construção de novas usinas. A implantação será feita em duas etapas, com até 750 MW contratados ainda em 2025. A Fase 2, prevista para 2026, oferecerá incentivos a ESS distribuídos, e uma possível Fase 3 trará recompensas por desempenho. O programa visa modernizar a rede, reduzir custos e apoiar comunidades vulneráveis, com financiamento inicial do NJCEP. (Energy Storage – 23.06.2025)

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Hungria: Inauguração do maior BESS do país

A MET Group, empresa suíça de energia, inaugurou o maior sistema de armazenamento de energia em baterias (BESS) da Hungria, localizado na Usina Elétrica de Dunamenti, em Százhalombatta, próximo a Budapeste. Com 40 MW de potência e 80 MWh de capacidade, a instalação amplia significativamente a presença da empresa no setor de armazenamento energético do país. O projeto se soma a um sistema piloto de 4 MW/8 MWh com baterias Tesla Megapack 2 instalado em 2022 no mesmo local. Desde que adquiriu a antiga usina a carvão e gás em 2014, o MET Group tem promovido a transição para fontes renováveis, incluindo solar fotovoltaica e armazenamento em baterias. (PV Magazine – 20.06.2025)

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Veículos Elétricos

Tupi e BYD: Parceria visando recarga automatizada de VEs

A BYD e a Tupi Mobilidade anunciaram uma parceria para oferecer um novo sistema de recarga automática de veículos elétricos, denominado AutoCarga, que dispensa o uso de aplicativos ou cartões físicos. Após a primeira conexão do veículo a um carregador, o sistema armazena os dados do automóvel, permitindo que as próximas recargas sejam iniciadas automaticamente ao conectar o veículo à estação. O reconhecimento é feito por meio das informações do chassi do carro, e o usuário recebe uma notificação via aplicativo BYD Recharge para ativar o recurso nas sessões seguintes. A funcionalidade está disponível exclusivamente para clientes do BYD Recharge, desde o dia 23 de junho, em todas as concessionárias da marca com eletropostos instalados. (Automotive Business - 24.06.2025)

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ICCT: China consolida liderança na venda de VEs

A China consolidou sua liderança no mercado global de veículos elétricos, com destaque para a BYD, que superou a Tesla em vendas globais de veículos elétricos a bateria (BEVs) em 2024, conforme aponta o relatório Global Automaker Racing do ICCT. O país responde por mais da metade das vendas mundiais desse segmento, com 11 milhões de unidades comercializadas por ano. O crescimento da BYD foi de 25% em BEVs e de 47% na soma com os híbridos plug-in (PHEVs), refletindo a estratégia das montadoras chinesas de utilizar o mercado interno para ganhar escala e impulsionar novas tecnologias. O relatório destaca que cinco das seis maiores vendedoras de carros zero emissão são chinesas, com empresas como Geely e SAIC atingindo metas antecipadamente. Montadoras como Changan e Chery também se destacaram pelo avanço tecnológico. Em contraste, fabricantes dos EUA e Europa enfrentam desafios regulatórios e precisam acelerar sua transição energética para manter a competitividade. Ainda assim, empresas como GM e Honda avançaram em segmentos pouco explorados. Segundo o ICCT, houve melhora geral na eficiência energética, velocidade de recarga e autonomia dos veículos elétricos em toda a indústria. (Automotive Business - 18.06.2025)

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BYD: Teste de bateria de estado sólido com até 1.875 km de alcance

A BYD iniciou os testes de campo com baterias de estado sólido, que prometem ampliar significativamente a autonomia dos veículos elétricos, podendo atingir até 1.875 km no ciclo chinês CLTC. A nova tecnologia, que oferece densidade energética de 400 Wh/kg — quase o dobro das baterias de íons de lítio atuais —, está sendo testada em unidades do modelo Seal, com registros de até 1.500 km de alcance com apenas 12 minutos de recarga (80% da carga total). Em ciclos mais rigorosos, como o EPA norte-americano, a autonomia estimada seria de aproximadamente 1.300 km. Segundo a empresa, os testes veiculares serão concluídos até 2027, com produção inicial limitada entre 2027 e 2029 e expansão a partir de 2030. A expectativa da BYD é que, até o fim da década, o custo das baterias de estado sólido se iguale ao das tecnologias convencionais, viabilizando sua adoção em larga escala. As informações foram divulgadas durante o China All-Solid-State Battery Innovation and Development Summit 2025. (Inside EVs - 23.06.2025)

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Geotab: Baterias de VEs superam vida útil de carros movidos a gasolina

Uma pesquisa da empresa britânica Geotab revelou que as baterias de alta voltagem utilizadas em VEs podem ter vida útil de até 20 anos, com uma taxa média de degradação anual de apenas 1,8%, o que ajuda a reduzir preocupações dos consumidores quanto à durabilidade desse componente. Com base em dados de mais de 10 mil VEs monitorados por telemetria, o estudo indica que, após duas décadas de uso, ainda é possível contar com cerca de 64% da autonomia original. No entanto, a degradação não é linear e depende de fatores como clima, tipo de célula e hábitos de recarga, sendo mais acentuada em regiões quentes, como o Brasil. O estudo também destaca que o tipo de recarga influencia diretamente na durabilidade da bateria. Recargas ultrarrápidas por corrente contínua tendem a acelerar o desgaste, enquanto carregadores mais lentos preservam melhor o sistema. Além disso, o estado de carga ideal varia conforme a tecnologia da bateria: para baterias NMC ou NCM, o ideal é manter o nível entre 20% e 80%, ao passo que as baterias LFP, comuns em modelos vendidos no Brasil, toleram recargas completas com mais segurança, embora recargas constantes até 100% possam reduzir a vida útil em alguns casos. (Inside EVs - 23.06.2025)

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Eletrocar Show: Feira de VEs apresenta novas marcas ao mercado brasileiro

A primeira edição da Eletrocar Show teve início em 23 de junho, em São Paulo, no Distrito Anhembi, e ocorre paralelamente à 18ª edição da Eletrolar Show. Voltado ao público B2B, o evento busca aproveitar o prestígio da feira de eletrônicos para promover a mobilidade elétrica, embora ainda ocupe apenas 5% da área total. A expectativa é de atrair até 40 mil visitantes até o dia 26 de junho, a maioria interessados na Eletrolar. A Eletrocar conta com a participação oficial de duas montadoras: a GWM, com os modelos Haval H6 e Tank 300, e a Farizon, marca da Geely voltada a utilitários elétricos. Também participa a brasileira Lecar, que apresentou um protótipo de veículo híbrido flex com motor 1.0 turbo da Horse e motor elétrico de 50 kW, totalizando 165 cv de potência combinada. Os organizadores planejam expandir significativamente o espaço da feira já em 2026, com foco crescente no setor de veículos elétricos. (Automotive Business - 24.06.2025)

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Eficiência Energética

Brasil: Drones contribuem para a promoção da eficiência energética na Amazônia

O uso de drones na Amazônia tem se consolidado em projetos de eficiência energética ao permitir inspeções, monitoramentos e análises de maneira mais rápida, precisa e segura, resultando em economia de recursos e melhor aproveitamento da energia. Esses equipamentos aéreos auxiliam na identificação de falhas em infraestruturas, no mapeamento de áreas de consumo e no acompanhamento de obras, otimizando processos que antes demandavam tempo e maior custo operacional. Segundo Alexandre Moama, diretor financeiro da Abesco, a adoção dessa tecnologia representa um avanço significativo para as empresas de serviços de conservação de energia, contribuindo para a sustentabilidade e a eficiência dos sistemas na região. (EBC - 19.06.2025)

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EDP: Ações de eficiência energética em SP

A comunidade de Barra de São Miguel, em Guarulhos (SP), passou a contar com um novo sistema de iluminação pública baseado em energia solar, como parte de um projeto da EDP em parceria com a organização Litro de Luz. Estão previstos 30 postes sustentáveis, dos quais nove já foram instalados, com conclusão prevista para outubro. As estruturas são feitas com materiais reutilizáveis, como garrafas PET e canos de PVC, integrando tecnologias limpas como painéis solares, baterias e lâmpadas LED. A proposta visa melhorar a segurança em áreas antes escuras, incentivar a atividade noturna e fortalecer o comércio local, promovendo também o protagonismo comunitário. A iniciativa integra o programa Comunidade In, da EDP, que busca fomentar o desenvolvimento social nas áreas onde atua. A Escola Amadeu Pereira Lima, localizada na comunidade, também participa do projeto com a ação educativa “Brincando com Pipas”, que alerta os estudantes sobre os perigos do uso de pipas próximas à rede elétrica. Para a EDP, o envolvimento direto dos moradores nas ações é fundamental para garantir um legado duradouro, fortalecendo o desenvolvimento sustentável e promovendo transformações sociais efetivas nas comunidades atendidas. (Canal Solar - 20.06.2025)

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Energisa: Ações de eficiência energética em RO

A Energisa Rondônia iniciará na segunda quinzena de julho obras de eficiência energética no Hospital Regional de São Francisco do Guaporé (a 604 km de Porto Velho), substituindo aparelhos de ar-condicionado e refrigeradores por modelos mais eficientes e instalando 90 placas solares, num investimento de mais de R$ 340 mil. Regulamentado pela Aneel no âmbito do Programa de Eficiência Energética da Energisa, o projeto deverá economizar 74,38 MWh por ano e reduzir 9,5 toneladas de CO₂, além de permitir que a poupança na conta de energia seja reinvestida em melhorias hospitalares. Desde 2019, a Energisa já aplicou R$ 68 milhões em 89 iniciativas similares em Rondônia, beneficiando setores públicos e sociais e evitando 25.000 MWh/ano — consumo equivalente ao de mais de 10 000 residências populares. (Tudo Rondônia - 20.06.2025)

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Enel: Lançamento de edital para projetos de eficiência energética

A Enel Brasil lançou os editais da chamada pública de projetos de eficiência energética de 2025 para suas distribuidoras. Serão R$ 71 milhões destinados para iniciativas que promovam o uso eficiente da energia elétrica nas áreas de concessão dos estados de São Paulo (R$ 60 mi), Rio de Janeiro (R$ 5 mi) e Ceará (R$ 6 mi). A chamada contempla diferentes classes de clientes, como Poder Público, comercial, industrial, rural e residencial, e as propostas podem ser enviadas para a empresa até 22 de agosto de 2025. Entre 2019 e 2024, a Enel já destinou cerca de R$ 240 milhões a projetos de eficiência energética em suas áreas de concessão. (Agência CanalEnergia - 24.06.2025)

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Cemig: Prorrogação de edital para projetos de eficiência energética

A Cemig prorrogou até 11 de julho o prazo para a 11ª Chamada Pública de Projetos de eficiência energética, que disponibiliza R$ 200 milhões para iniciativas de redução de desperdício ou geração sustentável de energia em unidades consumidoras, abertas a todos os clientes da companhia. As propostas podem incluir desde a substituição de equipamentos elétricos (luminárias, sistemas de climatização etc.) até a instalação de usinas solares, eólicas ou de biomassa, devendo respeitar as regras do edital e, se desejarem, contar com o apoio de ESCOs especializadas. Regulamentado pela Aneel, o programa reembolsa integralmente os custos de órgãos públicos e filantrópicos, enquanto empresas privadas firmam contratos de desempenho nos quais parte dos recursos é devolvida à Cemig via economia de energia. (Agência Minas - 24.06.2025)

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Microrredes e VPP

Brasil: Microrrede promove resiliência em comunidade do RJ

A comunidade do Saco das Anchovas passou a contar com fornecimento contínuo de energia elétrica por meio de uma microrrede solar com baterias de lítio, superando anos de dependência de geradores a diesel. A nova infraestrutura, composta por painéis solares de 5,8 kWp, inversores, baterias, rede elétrica subterrânea e sensores ambientais, tem capacidade de gerar 806,4 kWh/mês. A eletricidade estável proporcionou melhorias diretas na segurança alimentar e na renda local, permitindo o armazenamento e comercialização adequada dos produtos da pesca artesanal. Além dos ganhos energéticos e sociais, o projeto priorizou a capacitação técnica dos moradores, que foram treinados para operar e realizar manutenções básicas no sistema. O monitoramento da microrrede será feito remotamente via IoT, com apoio contínuo da empresa Liberdade Solar, responsável pelo financiamento e execução da iniciativa. De acordo com o CEO da empresa, Michel Sednaoui, a instalação respeitou critérios ambientais e tem potencial para ser replicada em outras comunidades isoladas com limitações semelhantes de acesso à energia. (Canal Solar - 23.06.2025)

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EUA: UTA impulsiona microrredes mais inteligentes com nova tecnologia de conversor

O Programa de Aprimoramento de Pesquisa da Universidade do Texas em Arlington (UTA) concedeu financiamento ao Dr. Liwei Zhou, do Departamento de Engenharia Elétrica, para desenvolver conversores de energia programáveis que aprimoram o controle e a confiabilidade de microrredes. O protótipo em laboratório já funciona com fontes CA e CC; os próximos passos incluem otimizar as conversões de energia para aumentar a precisão da modelagem e a eficiência operacional. Essa tecnologia visa simplificar o hardware, reduzir custos e fortalecer a resiliência de microrredes em campus, hospitais e bairros, especialmente diante do crescente aporte de energias renováveis. (Mirage News - 25.06.2025)

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Tesla: VPPs fortalecem a segurança energética na Austrália

A iniciativa da Tesla na Austrália, por meio da South Australia Virtual Power Plant (SAVPP) e de grandes baterias como a Hornsdale Power Reserve, demonstra como as Usinas Virtuais de Energia (VPPs) e sistemas de armazenamento em larga escala fortalecem a segurança energética ao estabilizar a rede, reduzir emissões de CO₂ e gerar economia para os consumidores, remunerando serviços de arbitragem de energia e apoio à frequência. Com investimentos de cerca de AU$ 800 milhões e capacidade total prevista de 250 MW para a SAVPP, o modelo austríaco combina regulamentação inovadora, incentivos para proprietários de painéis solares e baterias residenciais e suporte de baterias de grande porte para responder instantaneamente a falhas de infraestrutura. (Canal Solar - 13.02.2025)

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Hitachi Energy: Lançamento de solução digital para dar suporte ao serviço de liquidação de VPPs na China

A Hitachi Energy firmou contrato com o Zhejiang Energy Group para fornecer uma solução digital e serviços de consultoria voltados à liquidação inteligente de sua Usina Virtual de Energia (VPP), integrando a plataforma VPP às operações do sistema elétrico e ao mercado de eletricidade de Zhejiang. Com base na experiência adquirida em 2024—quando ajudou a montar o primeiro projeto de VPP da província—, a empresa vai desenvolver algoritmos e módulos de negociação e liquidação que calculam com precisão as tarifas e validam as avaliações de operadores de nível superior, garantindo o uso eficiente dos recursos, a distribuição justa de benefícios e o cumprimento das regras de mercado e regulamentares. (Hitachi Energy - 25.06.2025)

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SINEXCEL e Schneider Electric: Parceria visando integração de VPPs em centros urbanos

A SINEXCEL e a Schneider Electric, em parceria com Enjoyelec, SZ GISCADA, Cunhui New Energy e GOOD ENERGY, lançaram na SNEC 2025 uma Iniciativa de Ecossistema de Usinas Virtuais de Energia (VPPs) em Escala Urbana, que visa integrar redes de energia inteligentes e acelerar a descarbonização dos centros urbanos. A SINEXCEL apresentou sua Plataforma de Gestão Inteligente de Energia e Solução VPP urbana, combinando IoT, nuvem, big data e IA para agregar e despachar recursos distribuídos — como usinas solares e eólicas, armazenamento, microrredes e carregadores de veículos elétricos — em um único sistema. Com foco em “agregação aberta e valor compartilhado”, a solução supera desafios de custo, receita e precisão de despacho, promovendo eficiência energética, consumo inteligente e construção de ecossistemas urbanos seguros, eficientes e com zero carbono. (Solar builder Mag - 19.06.2025)

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Tecnologias e Soluções Digitais

MME: Portaria estabelece diretrizes para digitalização das redes de distribuição até 2035

O MME publicou a Portaria nº 111/2025, que define as diretrizes para a digitalização progressiva das redes de distribuição de energia elétrica em baixa tensão até 2035. A medida insere-se no contexto da modernização do setor e da abertura total do mercado livre de energia. A proposta busca fomentar a inovação, ampliar serviços, garantir transparência nos dados operacionais e viabilizar o modelo de Open Energy. Os objetivos estratégicos incluem o aumento da eficiência energética, a resiliência das redes frente a eventos climáticos, a aceleração da transição energética, a otimização dos sistemas elétricos, a modicidade tarifária, a redução de riscos e o controle de picos de demanda. A portaria também prevê a criação de mecanismos de monitoramento de desempenho e de cumprimento das metas contratuais das distribuidoras, sob regulamentação da ANEEL. Os novos medidores inteligentes deverão incluir funcionalidades como combate a perdas não técnicas, armazenamento de dados durante interrupções, comunicação remota e registro detalhado de consumo e eventos. A aferição dos indicadores de desempenho poderá ser feita por entidade independente, assegurando imparcialidade e rigor técnico na avaliação da qualidade e continuidade do fornecimento de energia. (Canal Solar - 24.06.2025)

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MME: Portaria sobre digitalização busca impulsionar inovação e novos serviços

O MME publicou a Portaria nº 111/25, que estabelece diretrizes para a digitalização das redes elétricas das distribuidoras. A medida visa modernizar a infraestrutura elétrica diante dos avanços tecnológicos e dos riscos crescentes de apagões provocados por eventos climáticos extremos. Entre os principais objetivos estão a promoção da inovação, a ampliação do mercado livre para consumidores de baixa tensão, a transparência no uso e operação da rede, e o estímulo à eficiência energética e à resiliência das redes. A iniciativa também busca incentivar o uso dos REDs, como os provenientes da geração distribuída, já presentes em milhões de unidades consumidoras. A portaria define ainda princípios que devem nortear esse processo de digitalização, como a gestão isonômica dos serviços, o respeito às normas técnicas e regulatórias, a garantia da segurança da população e do meio ambiente, além da agilidade no atendimento ao consumidor. Destacam-se também o compromisso com a modicidade tarifária, a transparência nas informações sobre interrupções e o fortalecimento da transição energética. Com isso, o governo busca criar as condições para a implementação de redes inteligentes e aprimorar o desempenho e a confiabilidade do setor de distribuição de energia elétrica no Brasil. (Canal Solar - 24.06.2025)

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Sensoriamento remoto ajuda a proteger redes elétricas contra danos ambientais

O setor elétrico enfrenta crescentes desafios decorrentes das mudanças climáticas e da intensificação de eventos extremos, que expõem as linhas de transmissão a variações ambientais severas. Elementos como temperatura elevada, chuvas intensas, maresia e poluentes atmosféricos comprometem a integridade dessas estruturas, exigindo rigoroso planejamento e manutenção. Nesse contexto, os isoladores elétricos se destacam como componentes críticos, já que suportam os cabos condutores e evitam descargas elétricas indesejadas. A escolha adequada desses equipamentos deve considerar critérios técnicos, mecânicos e ambientais, como tipo de material, tensão do sistema e características regionais. Para mitigar os riscos operacionais e os altos custos com falhas, o setor tem adotado tecnologias de monitoramento, especialmente o sensoriamento remoto via satélite. Essa abordagem é particularmente eficaz no Brasil, onde a dimensão territorial dificulta a instalação de estações em larga escala. O uso de imagens orbitais e dados de poluição permite identificar padrões espaciais e temporais, possibilitando a avaliação contínua da exposição das linhas de transmissão à deposição de aerossóis. Com isso, torna-se viável antecipar intervenções e preservar o desempenho dos isoladores em diferentes regiões do país. (Canal Solar - 20.06.2025)

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Segurança Cibernética

Suposto megavazamento de 16 bilhões de credenciais gera alerta na comunidade de cibersegurança

Pesquisadores do site Cybernews divulgaram o que classificaram como o maior vazamento de logins já registrado, com cerca de 16 bilhões de credenciais expostas, provenientes de aproximadamente 30 bancos de dados. Embora reconheçam a possibilidade de duplicações, os especialistas destacam que os dados parecem recentes e organizados, o que amplia os riscos de uso indevido em larga escala. A revelação gerou forte repercussão no setor de cibersegurança, principalmente pela possibilidade de que os dados vazados possam ser explorados de forma imediata por agentes mal-intencionados. No entanto, analistas da Mantis, plataforma de inteligência de ameaças da Safelabs, recomendam cautela ao avaliar a gravidade do caso. Segundo a equipe, o volume divulgado pode resultar da junção de vazamentos antigos, dados capturados por malwares e manipulações para inflar seu valor em fóruns cibercriminosos. A viabilidade técnica de 16 bilhões de credenciais novas é considerada improvável, e a origem dos dados ainda não foi confirmada por especialistas como a Kaspersky. O episódio reforça a necessidade de práticas eficazes de segurança digital e monitoramento constante frente ao aumento da complexidade das ameaças cibernéticas. (TI Inside - 20.06.2025)

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Colômbia: Lançamento de estratégia nacional de cibersegurança

A Colômbia lançou uma nova estratégia nacional de cibersegurança para unificar iniciativas dispersas e fortalecer a defesa contra os 36 bilhões de ataques sofridos no ano passado — dos quais 32 bilhões foram bloqueados —, em grande parte direcionados a sistemas institucionais. Desenvolvida pelo comitê nacional de segurança digital com apoio da OEA, a estratégia propõe a criação de uma agência de segurança cibernética dedicada, mecanismos eficazes de troca de informações entre setores público e privado, cooperação internacional reforçada, atualização regular da regulamentação e um sistema ágil de resposta a incidentes. O plano também identifica a necessidade de instrumentos legais modernos para combater crimes cibernéticos emergentes e de formar cerca de 5.000 especialistas em gestão de incidentes, com o objetivo de antecipar ameaças, conter ataques rapidamente e aumentar a resiliência do ambiente digital colombiano. (bnamericas - 25.06.2025)

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