Tecnologias Exponenciais 221
Transição Energética e ESG
BNDES: Brasil lidera transição energética global
Luciana Costa, diretora do BNDES, destacou que o Brasil está à frente na transição energética, superando potências como EUA, China e Índia. Durante o Summit Brazil-USA em Nova York, ela afirmou que o país já possui uma matriz energética mais renovável do que o resto do mundo, posição que outras nações almejam alcançar apenas em 2040. Costa explicou que o Brasil completou a primeira fase da transição, com escala em etanol, energia solar, eólica e hidrogênio, e agora avança para combustível sustentável de aviação, hidrogênio verde e metanol limpo. O BNDES, como banco de políticas públicas, tem papel crucial no financiamento dessas tecnologias, assumindo riscos estratégicos para impulsionar a descarbonização. A instituição oferece suporte via crédito e equity, priorizando projetos viáveis e inovadores. (O Globo – 14.05.2025)
ABDAN: Energia nuclear é essencial na transição energética
O presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha, destacou o papel central da energia nuclear na transição energética durante a abertura da feira NT2E 2025, no Rio de Janeiro. Ele afirmou que a tecnologia nuclear é vital para suprir a demanda por energia limpa, estável e necessária para datacenters e inteligência artificial. Cunha citou avanços em projetos como o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) e o LABGENE, mas expressou preocupação com a indefinição sobre Angra 3, cuja retomada das obras ainda depende de decisão governamental. Criticou entraves burocráticos e defendeu maior união do setor para consolidar o Brasil como protagonista na área. A feira NT2E 2025, com recorde de participantes, reforçou a importância da integração entre indústria, governo e academia para impulsionar a energia nuclear como alicerce do desenvolvimento tecnológico e energético nacional. (Petronotícias – 20.05.2025)
Firjan: Relatório apresenta o estágio das iniciativas de produção de H2 no Brasil
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) lançou nesta semana uma nova nota técnica, na qual atualizou para 102 o total de iniciativas em andamento no país voltadas à produção de hidrogênio (H2) de baixo carbono. Segundo o levantamento, apenas na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há 12 projetos com aprovação técnica, somando previsão de investimento de R$ 1,49 bilhão. Além disso, na Agência Nacional do Petróleo (ANP) acompanha um conjunto de 35 projetos que mobilizam mais de R$ 420 milhões em investimentos privados. Por fim, a nota técnica também chama atenção para o desafio de tornar os preços do hidrogênio renovável mais competitivos, e alerta que as propostas da Chamada Pública ainda apresentam valores médios acima da referência definida. Acesse o relatório aqui. (Petronotícias – 14.05.2025)
Reino Unido e UE: Avanço em integração energética e comércio de eletricidade
O Reino Unido e a União Europeia assinarão nesta segunda-feira (19) uma redefinição histórica das relações pós-brexit. O acordo remove algumas barreiras comerciais e vai incluir colaboração na área de defesa. O Reino Unido saiu do mercado interno de energia da UE após o Brexit, mas a indústria energética britânica está pressionando por arranjos de comércio de eletricidade mais eficientes e próximos com o bloco. Agora, as duas partes explorarão a participação do Reino Unido no mercado interno de eletricidade da UE. O Reino Unido importou cerca de 14% de sua eletricidade em 2024, um recorde, por meio de conexões com Bélgica, Dinamarca, França e Noruega. Muitas empresas britânicas e da UE têm solicitado a ligação entre os mercados de carbono dos dois lados. Já existe colaboração na cobrança de usinas e outras indústrias por suas emissões de carbono para atingir metas climáticas. Agora, o Reino Unido e a UE trabalharão para estabelecer um vínculo entre seus sistemas de comércio de emissões —o que, segundo o Reino Unido, melhoraria a segurança energética e ajudaria as empresas a evitarem o imposto europeu sobre carbono que entrará em vigor no próximo ano. (Folha de São Paulo – 19.05.2025)
Rosatom: Estatal russa destaca papel da energia nuclear na transição energética
No Rio de Janeiro, a estatal russa Rosatom quer aproveitar o evento da feira NT2E, para destacar o papel da energia nuclear na transição energética. Com isso, o diretor da companhia para a América Latina, Ivan Dybov, fará uma apresentação institucional destacando as contribuições da empresa para o desenvolvimento da energia nuclear na região, com foco em iniciativas em andamento e oportunidades de cooperação estratégica. A presença da Rosatom também se estenderá a outras mesas de debate centrais da feira que se inicia hoje, dia 20. Por fim, a companhia também marcará presença com um estande institucional, onde exibirá seus principais produtos e soluções tecnológicas voltadas à geração de energia nuclear. (Petronotícias – 19.05.2025)
Reino Unido: Investimento em pesquisa de resfriamento climático
A Agência de Pesquisa e Invenção Avançada (ARIA) do Reino Unido está financiando 21 projetos com quase £45,5 milhões para avançar pesquisas em resfriamento climático, incluindo governança, modelagem, monitoramento e experimentos ao ar livre. Esses projetos buscam entender melhor intervenções para limitar o aquecimento global, como remoção de carbono e modificação da radiação solar, áreas ainda controversas e pouco exploradas. Experimentos incluem engrossar o gelo no Ártico, clarear nuvens com água do mar ou carga elétrica e testar aerossóis estratosféricos. A iniciativa visa evitar pontos críticos climáticos e é supervisionada por um comitê liderado pelo professor Piers Forster. (PEi – 19.05.2025)
Wood Mackenzie: Austrália não irá atingir meta de energias renováveis até 2030
A consultoria Wood Mackenzie aponta que a Austrália deve atingir apenas 58% de geração de energia renovável até 2030, abaixo da meta federal de 82%. Embora fontes como solar, eólica e baterias já representem 43% da eletricidade da principal rede elétrica do país, alcançar o objetivo exigirá quase dobrar a capacidade instalada atual, passando de 52 GW para 92 GW. A analista Natalie Thompson alerta que o ritmo atual é insuficiente e que decisões de alguns estados, como Queensland e Território do Norte, de reduzir metas locais de renováveis podem dificultar ainda mais o progresso. Para acelerar a transição, será necessário ampliar investimentos e coordenar esforços entre os níveis de governo. A expectativa é que a capacidade solar cresça de 29 GW em 2025 para 46 GW em 2030, com expansão significativa também no armazenamento de energia, tanto distribuído quanto em larga escala. O programa federal Capacity Investment Scheme pretende viabilizar 32 GW adicionais, mas apenas 5 a 10% dos 65 GW de projetos em desenvolvimento devem de fato se concretizar, caso não haja mais apoio para superar barreiras de planejamento e conexão à rede. (PV Magazine – 19.05.2025)
Enase 2025: Evento discute transição energética e COP30 com autoridades e especialistas
O Enase 2025, principal evento do setor elétrico, ocorrerá nos dias 11 e 12 de junho no Rio de Janeiro, com foco na transição energética justa e na COP 30. O encontro terá painéis macro setoriais e três trilhas temáticas: Política, Mercado e Inovação. No primeiro dia, autoridades como Ana Toni (COP 30) e Sandoval Feitosa (Aneel) debaterão propostas para a conferência climática de Belém. Ben Backwell (GWEC) analisará os impactos geopolíticos na descarbonização do Brasil. As trilhas abordarão política climática, hidrogênio verde e mercado de carbono. No segundo dia, CEOs discutirão desafios pós-COP 30, enquanto painéis tratarão de regulação, mobilidade elétrica e financiamento de renováveis. Cases práticos e megatendências do setor, como eólica offshore e IA, encerrarão o evento. As inscrições estão abertas no site oficial. (Agência CanalEnergia - 14.05.2025)
Geração Distribuída
ANEEL: MMGD alcança 2,86 GW de potência em 2025
A ANEEL divulgou dados que indicam que, de janeiro a abril de 2025, mais de 258 mil consumidores começaram a usar sistemas de micro e minigeração distribuída (MMGD) no país, o que resultou em um acréscimo de potência de 2,86 GW. As informações foram enviadas pelas distribuidoras de energia e foram coletadas por meio de painel interativo no dia 14/05/2025, às 11h30. Ademais, esses sistemas passaram a gerar créditos para 393 mil imóveis. Em síntese, o consumidor gera energia a partir de fontes renováveis e devolve a energia não utilizada, assim recebendo crédito para usar em momentos de escassez. Conforme a agência, mais de 50 mil usinas de MMGD foram instaladas em abril e o estado que se destacou nesse hiato temporal foi São Paulo. Por fim, segundo dados, os consumidores residenciais respondem por aproximadamente 80% das usinas em operação, 10% representam o comércio e a classe rural responde por 8,59%. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)
Absolar: Energia solar já abastece mais de 15 mil prédios públicos no Brasil
A Absolar divulgou um levantamento que mostra o avanço da tecnologia fotovoltaica em prédios públicos no Brasil. Segundo a entidade, mais de 15,1 mil imóveis da administração pública, incluindo escolas, hospitais, tribunais, delegacias e museus, já contam com sistemas solares, totalizando mais de 435,4 MW de potência instalada. Esses investimentos superam R$ 2 bilhões, geraram cerca de 13 mil empregos verdes e resultaram em uma arrecadação de mais de R$ 600 milhões aos cofres públicos. Atualmente, mais de 9,2 mil sistemas fotovoltaicos atendem prédios públicos, instalados nos próprios imóveis ou em áreas destinadas a esse fim. Apesar desses números, esses sistemas representam apenas 0,3% do total instalado no país e 1,2% dos estabelecimentos beneficiados. Para a ABSOLAR, o uso da energia solar no Palácio da Alvorada pode servir de exemplo e impulsionar a adoção da tecnologia pelo setor público. A entidade destaca que a fonte solar ajuda a reduzir gastos com eletricidade, estimula o desenvolvimento sustentável e gera empregos e renda, sendo estratégica para a economia nacional. (Canal Solar - 20.05.2025)
Abradee: Consumidor de baixa tensão paga 3,8% na tarifa de energia com custos da MMGD
A Abradee divulgou um balanço que aponta um impacto médio de 3,8% na tarifa de energia para os consumidores de baixa tensão devido aos custos da Micro e Minigeração Distribuída (MMGD). Destes, apenas 0,91% é atribuído à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), enquanto os restantes 2,89% são considerados despesas "implícitas" relacionadas ao aumento dos custos de transmissão e distribuição de energia, não claramente discriminados na fatura. Por regiões, o Centro-Oeste apresenta o maior impacto, com 6,24%, seguido pelo Sul (4,63%), Sudeste (3,35%), Nordeste (4,15%) e Norte (1,31%). A cada 15 minutos, uma nova usina de MMGD é conectada no Brasil, evidenciando o crescimento da geração distribuída, que consiste na produção de energia próxima ao local de consumo, utilizando fontes renováveis como painéis solares. A MMGD possuem capacidade menor de geração de energia em cada instalação, o que contribui para a diversificação da matriz energética do país. (Broadcast Energia - 15.05.2025)
COCEL: Atualização de plataforma para submissão de projetos de geração distribuída
A Companhia Campolarguense de Energia (Cocel) passou a utilizar, desde 12 de maio, a plataforma GEP Web para submissão de projetos de micro e minigeração distribuída, substituindo o sistema anterior. A nova ferramenta oferece maior segurança, detalhamento das informações e permite o acompanhamento completo do processo pelos projetistas, que agora devem realizar um cadastro prévio aprovado pela empresa. As mudanças também incluem notificações automáticas por e-mail sobre o status dos projetos e a obrigatoriedade de solicitação de vistoria pelo próprio responsável técnico após a aprovação. Em Campo Largo, existem atualmente 985 unidades com geração distribuída — todas solares —, refletindo a crescente adoção dessa modalidade no país, que já soma mais de 3,47 milhões de unidades, segundo dados da ANEEL. A norma técnica NTC 031 da Cocel também foi atualizada para se adequar às novas regulamentações. (Campo Largo - 14.05.2025)
Reino Unido: Governo quer tornar energia solar obrigatória em novas casas a partir de 2027
O governo do Reino Unido planeja tornar obrigatória, a partir de 2027, a instalação de sistemas de energia solar em todas as novas residências construídas na Inglaterra, como parte da norma Future Homes Standard, voltada para o aumento da eficiência energética e redução de emissões de carbono no setor habitacional. A iniciativa integra uma meta mais ampla de construir 1,5 milhão de novas casas e alcançar a descarbonização completa da rede elétrica inglesa até 2030. O plano projeta uma economia anual de até €1.300,00 nas contas de energia para os moradores, mesmo considerando um custo inicial estimado de €900,00 para a instalação dos painéis. Além das novas construções, o governo também estuda oferecer subsídios e empréstimos públicos para incentivar a instalação de painéis solares em residências já existentes. A proposta aguarda aprovação legislativa até o fim de 2025 para entrar em vigor em 2027. (Canal Solar - 13.05.2025)
Armazenamento de Energia
Canadian Talks: Desenvolvimento de soluções em baterias e energia híbrida para integradores
No dia 22 de maio, Campinas (SP) sediará uma nova edição do Canadian Talks, evento promovido pela Canadian Solar para debater o futuro do armazenamento de energia no segmento de alto padrão. O encontro terá como foco principal as baterias residenciais e soluções híbridas, com o objetivo de capacitar integradores a atuarem como representantes técnicos e comerciais da marca. Durante o evento, será apresentado o EP Cube, sistema de armazenamento residencial desenvolvido para o mercado de alto padrão. Compacto, silencioso, seguro e com design moderno, o produto pode ser instalado em ambientes internos e tem atraído a atenção de consumidores e profissionais como arquitetos e designers. O sistema opera em três modos — Time of Use, Self Consumption e Backup — sendo este último o mais procurado, por garantir fornecimento de energia mesmo durante falhas na rede. A Canadian Solar pretende ampliar a atuação no mercado de armazenamento, especialmente entre consumidores de alto padrão que tradicionalmente utilizam geradores a combustíveis fósseis. A empresa aposta na capacitação técnica dos integradores como diferencial estratégico, oferecendo treinamentos para qualificação na apresentação, venda e instalação dos sistemas. (Canal Solar - 16.05.2025)
Chile e China lideram instalações globais de BESS em abril
Em abril de 2025, entraram em operação 3.333 MW/8.890 MWh de sistemas de armazenamento em bateria em escala de rede (BESS), 13% a mais que no ano anterior, mas o menor mês de 2025 até agora. A China teve seu mês menos ativo, com 1.498 MW/3.561 MWh, reduzindo sua participação global. América do Sul e Central, lideradas pelo Chile, somaram 489 MW/2.157 MWh, enquanto a Oceania (principalmente Austrália) teve seu melhor mês, com 494 MW/1.097 MWh. América do Norte e Europa somaram 609 MW/1.613 MWh e 224 MW/421 MWh, respectivamente. Nos primeiros quatro meses de 2025, foram implantados 42 GWh, um aumento de 62% sobre 2024. Projetos de grande escala, incluindo vários na China, Austrália e Arábia Saudita, estão entrando no pipeline, destacando a expansão global do setor. (Energy Storage – 19.05.2025)
Sungrow: Construção de projeto de armazenamento de 60 MWh no Círculo Polar Ártico
Em comunicado, a Sungrow anunciou a implantação de um sistema de armazenamento de energia de 60 MWh em Simo, na Finlândia, localizado a menos de 100 km do Círculo Polar Ártico. O projeto, composto por 26 contêineres PowerTitan 1.0, tem potência de 30 MW e foi desenvolvido em parceria com a joint venture FRV AmpTank. Destinado à estabilização da rede elétrica finlandesa diante do aumento da geração renovável, o sistema utiliza baterias de fosfato de ferro-lítio com resfriamento líquido, garantindo eficiência e confiabilidade mesmo em condições climáticas extremas. O design compacto e pré-montado do PowerTitan facilita a instalação e reduz os custos operacionais, sendo ideal para grandes aplicações. Trata-se de uma das usinas de baterias mais ao norte do mundo, com papel estratégico na transição energética da região. (Energias Renovables – 14.05.2025)
Veículos Elétricos
IEA: Vendas de VEs devem representar mais de 20% da indústria automotiva em 2025
O relatório anual Global EV Outlook da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) aponta que as vendas globais de veículos elétricos (VEs) devem ultrapassar 20 milhões em 2025, o que representaria 25% do mercado automotivo mundial. No primeiro trimestre de 2025, as vendas de VEs aumentaram em relação ao ano anterior, com todos os principais mercados registrando novos recordes. A China permanece como líder, com mais de 11 milhões de unidades vendidas em 2024 — número equivalente ao total mundial de 2022 — enquanto mercados emergentes na Ásia e América Latina também se destacam. No Brasil, particularmente, as vendas foram dobradas no último ano, tendo atingido 125 mil unidades, o que corresponde a uma participação de mais de 6% no mercado global. A redução nos preços médios dos carros elétricos a bateria - impulsionada pela concorrência e pela queda no custo das baterias – contribuiu para a popularização desses modelos. No Brasil, a diferença de preço em relação a carros tradicionais caiu de mais de 100% em 2023 para 25% em 2024, com 85% das vendas compostas por veículos chineses. O novo relatório da IEA é complementado por versões atualizadas de duas ferramentas online: o Global EV Data Explorer e o Global EV Policy Explorer, que permitem aos usuários explorar mais a fundo estatísticas, projeções e medidas políticas sobre veículos elétricos em todo o mundo. (Agência CanalEnergia - 14.05.2025)
BYD: Lançamento de app com infraestrutura de recarga em todo Brasil
A BYD anunciou a integração de sua plataforma de carregamento com as redes EZVolt e Tupi Mobilidade, resultando na criação da maior rede unificada de recarga para veículos elétricos e híbridos no Brasil. A parceria disponibiliza mais de 1.500 carregadores públicos por meio do aplicativo BYD Recharge. Com a incorporação dos 450 pontos da EZVolt, a rede da BYD passa a operar em um ecossistema ampliado, utilizando a tecnologia de interoperabilidade OCPI (Open Charge Point Interface). A ferramenta permite localizar eletropostos, verificar disponibilidade e efetuar pagamentos em tempo real por meio de uma única plataforma digital. A solução, desenvolvida com apoio da startup Tupi Mobilidade, visa facilitar a recarga de veículos elétricos, eliminando a necessidade de múltiplos aplicativos e ampliando o acesso em diversas regiões do país. Segundo a empresa, a iniciativa busca promover maior praticidade e eficiência na mobilidade elétrica. (Inside EVs - 19.05.2025)
BMW: CEO critica metas obrigatórias para VEs na União Europeia
A BMW enfrenta dificuldades no mercado global, com destaque para a queda nas vendas na China, principal responsável pela redução de 23% no lucro da montadora no primeiro trimestre de 2025. Apesar disso, o segmento de veículos elétricos apresentou crescimento anual de 32%. A empresa expressa preocupação com o excesso de pressão regulatória em favor da eletrificação. Durante reunião de acionistas, o CEO Oliver Zipse defendeu uma abordagem mais equilibrada, criticando regulamentações unilaterais e ressaltando que a mobilidade elétrica, isoladamente, pode levar a impasses, especialmente diante das disparidades regionais na adoção de veículos elétricos — como nos casos da Bélgica (60% de participação) e da Itália (4%). Diante desse cenário, a BMW avalia que o mercado automotivo está se tornando cada vez mais regionalizado, exigindo das montadoras estratégias diversificadas, com a oferta simultânea de veículos elétricos avançados e modelos a combustão interna competitivos, conforme as especificidades de cada país. (Inside EVs - 22.05.2025)
Honda: Revisão dos investimentos em eletrificação e foco em híbridos
As montadoras japonesas têm revisado suas estratégias no mercado global, com destaque para a Honda, que anunciou foco no segmento de veículos híbridos. A decisão foi motivada pela desaceleração do mercado de elétricos puros e pela revisão de metas de emissões em diversos países, o que levou a empresa a reduzir sua meta de vendas de veículos elétricos para menos de 30% do total. A partir de 2027, os modelos híbridos passarão a ser considerados pela montadora como solução principal durante o período de transição rumo à eletrificação total. Até 2030, a Honda pretende elevar suas vendas totais para além dos atuais 3,6 milhões de unidades, com os híbridos respondendo por 2,2 milhões. Para tornar essa meta viável, a empresa desenvolverá uma nova plataforma voltada a veículos híbridos compactos, com o objetivo de reduzir em mais de 50% o custo do sistema em relação aos modelos de 2018, e em mais de 30% em comparação aos sistemas introduzidos em 2023. A Honda também revisou para baixo seu plano de investimentos em eletrificação, prevendo agora o equivalente a US$ 19 bilhões até 2031 — montante significativamente menor que a estimativa anterior, de cerca de US$ 64 bilhões. (Automotive Business - 22.05.2025)
BYD: Eletrificação de frota de ônibus em aeroporto nos EUA
O Aeroporto Internacional de Oakland (OAK), na Califórnia, incorporou cinco ônibus elétricos BYD K9MD à sua frota terrestre, como parte da meta de eletrificar todos os serviços de solo até 2030. Os veículos, com capacidade para 42 passageiros e autonomia de cerca de 335 km, são equipados com baterias de fosfato de ferro-lítio de 352 kWh e foram fornecidos pela divisão BYD Ride. A iniciativa busca reduzir emissões locais e promover transporte mais limpo para passageiros e funcionários. Fabricados nos Estados Unidos, os ônibus fazem parte da atuação da BYD no país, que conta com uma fábrica na Califórnia desde 2014. O aeroporto, operado pela Autoridade Portuária de Oakland, reforça seu compromisso com a sustentabilidade por meio da eletrificação total da frota até o final da década. (Inside EVs - 20.05.2025)
Gestão e Resposta da Demanda
Scottish Power: Programa de descontos economiza £ 2 milhões para clientes com medidores inteligentes
A ScottishPower, subsidiária da Iberdrola, anunciou que seu programa “eletricidade pela metade do preço nos fins de semana” já reduziu em £2 milhões as contas de energia de mais de 275 mil clientes com medidores inteligentes no Reino Unido. Lançada em novembro após testes que indicaram possíveis economias de até £300 por ano, a iniciativa oferece tarifas reduzidas aos sábados e domingos, das 11h às 16h. Segundo a empresa, o programa tem ajudado a aliviar a rede elétrica, reduzir o uso de fontes fósseis e conscientizar sobre o consumo fora dos horários de pico. (Smart Energy – 15.05.2025)
Eficiência Energética
ABDI e MME: Acordo para eficiência energética na política industrial NIB
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Ministério de Minas e Energia (MME) firmaram um Acordo de Cooperação Técnica com foco na eficiência energética como parte da política industrial do programa Nova Indústria Brasil (NIB). O projeto inicial prioriza compressores usados em refrigeração e climatização, com o objetivo de modernizar o setor HVAC-R (aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração) no Brasil, que cresceu 12% em 2024, impulsionado pelo aumento da demanda por conforto térmico. Com duração prevista de 24 meses, a investida busca eliminar produtos obsoletos, desenvolver novas tecnologias, e elevar a competitividade da indústria nacional, contribuindo para a economia de energia e redução das emissões de carbono. Para tanto, a iniciativa envolve ações técnicas para apoiar políticas públicas de incentivo à fabricação de equipamentos mais eficientes e sustentáveis, principalmente na chamada linha branca, com foco nos compressores. Com isso, a ABDI pretende fornecer subsídios para o Comitê Gestor de Indicadores de Eficiência do MME (CGIEE) na implementação da agenda regulatória 2024-2026. (Agência CanalEnergia - 19.05.2025)
Enel: Ações de eficiência energética em SP
Entrou em operação a nova microusina solar fotovoltaica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), resultado de um projeto de Eficiência Energética realizado pela Enel São Paulo em parceria com a instituição. Com investimento total de R$ 2,67 milhões, a usina possui potência instalada de 47,7 kWp. Além da usina solar, o projeto contemplou a troca de mais de 38 mil lâmpadas e luminárias por modelos com tecnologia LED no prédio dos ambulatórios. Por fim, a iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética da ENEL São Paulo. (Agência CanalEnergia - 20.05.2025)
CPFL: Ações de eficiência energética em MG
A CPFL Santa Cruz realizou a entrega de obras do projeto de eficiência energética na Santa Casa de Monte Santo, em Minas Gerais. A usina fotovoltaica instalada na unidade tem potência de 120,18 kWp e deverá proporcionar uma economia estimada em 186,22 MWh por ano. Além disso, a ação envolveu a substituição de 212 lâmpadas por modelos mais econômicos e eficientes. A iniciativa é resultado do investimento de R$ 483 mil da distribuidora, por meio do programa CPFL nos Hospitais, que mira modernizar unidades de saúde e garantir um consumo de energia eficiente e seguro. O programa já beneficiou cerca de 500 hospitais e unidades de saúde em mais de 300 cidades atendidas pela CPFL Energia, com investimentos que ultrapassam R$ 280 milhões. (Agência CanalEnergia - 19.05.2025)
EDP: Ações de capacitação em eficiência energética no ES
A EDP Espírito Santo está com inscrições abertas até 25 de maio para um curso gratuito de eficiência energética destinado a professores do ensino fundamental e médio, das redes pública e particular. Promovida no âmbito do projeto Energia que Transforma do Procel, a formação de 40 horas (16 horas de aulas online e 24 horas de desenvolvimento de projetos práticos) começa em 28 de maio e culmina em 4 de setembro, quando os participantes apresentarão seus trabalhos. Os três melhores projetos serão premiados com tablets, smartwatches e notebooks. (Portal Tempo Novo - 20.05.2025)
IFRS: Elaboração de estudo sobre eficiência energética em PMEs
O IFRS – Campus Bento Gonçalves apresentou em 15 de maio de 2025, no 9º seminário do 1º Ciclo do Programa de Pesquisa Aplicada em Finanças Públicas (PFP), os resultados parciais do projeto “Gestão de Energia e Eficiência Energética em PMEs do Rio Grande do Sul”, coordenado pelo Dr. Jonatas Campos Martins. Utilizando modelagem dinâmica de sistemas e Robust Decision Making sobre dados reais de 350 empresas industriais da área de concessão da RGE, a equipe mapeou quatro perfis de consumo energético e avaliou, a partir de uma revisão sistemática de 2.700 artigos (45 estudos incluídos), os impactos econômicos, sociais e fiscais da adoção de práticas de eficiência. A íntegra do seminário pode ser acessada aqui. (IFRS - 19.05.2025)
Microrredes e VPP
Espanha: Iberdrola inaugura primeira microrrede na Espanha
A Iberdrola España, em parceria com a Schneider Electric, inaugurou em maio de 2025 sua primeira microrrede na Espanha, instalada na unidade da Schneider em Barcelona, que inclui 990 painéis solares, cinco pontos de recarga para veículos elétricos e um sistema de baterias com 216 kWh de capacidade. O sistema permitirá otimizar o autoconsumo e o armazenamento de energia, reduzindo custos operacionais, aumentando a resiliência da instalação e avançando na sustentabilidade. Financiado pelo Instituto para a Diversificação e Poupança de Energia (IDAE) no âmbito do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência da UE (NextGenerationEU), o projeto faz parte da oferta “Microgrids as a Service” da Iberdrola, que combina geração solar, baterias e software de gestão para acelerar a descarbonização das indústrias. (Iberdrola - 21.05.2025)
EUA: Leap e ChargeScape fazem parceria para construção de VPP
A Leap e a ChargeScape anunciaram em maio de 2025 uma parceria para criar, nos EUA, uma Usina Virtual de Energia (VPP, na sigla em inglês) baseada em veículos elétricos, unindo o software de automação de mercados de energia da Leap ao know-how de integração V2G da ChargeScape. A iniciativa permitirá que montadoras como BMW, Ford, Honda, Nissan e Tesla gerem novas receitas — via carregamento inteligente, exportação bidirecional (V2G) e programas de resposta à demanda como Adequação de Recursos, ELRP e o estadual DSGS da Califórnia — ao agregar a capacidade ociosa das baterias de seus veículos à rede elétrica. Segundo Joseph Vellone, CEO da ChargeScape, a aliança “coloca dinheiro de volta no bolso dos motoristas de veículos elétricos”, enquanto Jason Michaels, da Leap, destaca que a parceria expande o acesso da empresa a ativos de VE “justamente quando a rede mais precisa” de flexibilidade. (Smart Energy - 21.05.2025)
Cingapura: Investimento em VPPs para atingir metas de energia renovável em 2035
Cingapura está investindo em usinas virtuais de energia para integrar pequenas fontes distribuídas — como painéis solares, baterias e aparelhos inteligentes — em “mega-usinas” capazes de otimizar custos, resiliência e retorno para consumidores, dentro da meta de 40% de energia renovável até 2035. Por meio de sandboxes regulatórios, a Energy Market Authority (EMA) já selecionou propostas para testar esses arranjos e vem firmando parcerias, por exemplo com a Singapore Power Group, para desenvolver a tecnologia. Em paralelo, todas as novas termelétricas a gás natural deverão ser projetadas para operar com ao menos 30% de hidrogênio, preparando a rede para quando o combustível estiver econômico; e Cingapura, que já superou sua meta de 1,5 GWp de solar para 2025, mira 2 GWp até 2030 e negocia importação de até 6 GW de energia de baixo carbono da região, mantendo também sob análise opções como nuclear avançado e captura de carbono para sustentar sua meta de emissões zero líquidas em 2050. (SBR - 19.05.2025)
SolMicroGrid: Lançamento de programa para monetizar ativos solares
A SolMicroGrid lançou em maio de 2025 seu programa Array to Microgrid, que permite a proprietários de instalações comerciais e industriais venderem seus sistemas solares existentes por dinheiro à vista e, ao mesmo tempo, transformá-los em microrredes totalmente gerenciadas, com possibilidade de adicionar armazenamento em bateria, geração de reserva e controles inteligentes. Oferecido no modelo Energia como Serviço, o programa isenta os clientes de custos de capital, manutenção e riscos operacionais, ao mesmo tempo em que garante energia mais barata, resiliente e sustentável. Segundo a empresa, já comprovado em múltiplos projetos, o Array to Microgrid reduz a complexidade operacional, melhora a confiabilidade durante apagões e apoia metas de sustentabilidade, tudo sem investimento inicial por parte do cliente. (Sol Microgrid - 20.05.2025)
Tecnologias e Soluções Digitais
CCEE: Nova infraestrutura tecnológica reduz tempo de análise do PLD e cenários energéticos
A CCEE implementou uma nova infraestrutura tecnológica de alto desempenho para potencializar a execução dos modelos computacionais que sustentam o planejamento do futuro do setor. Como resultado, a entidade reportou um ganho de eficiência de até 87% no tempo de processamento das simulações, com aumento expressivo da capacidade de análise simultânea de cenários para o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) e condições energéticas. A nova infraestrutura recai em um supercomputador com arquitetura AMD EPYC, que foi desenvolvida para para processar o modelo NEWAVE Híbrido, capaz de avaliar individualmente cada usina hidrelétrica no modelo, representando melhor suas restrições hidráulicas e o valor da água armazenada. Além de permitir o processamento de mais cenários em menos tempo, a CCEE aponta que a tecnologia torna mais robusto o cálculo de variáveis-chave para o setor, como o próprio PLD e outros parâmetros utilizados na definição das Bandeiras Tarifárias, fundamentais para a formulação de políticas públicas, regulação e a tomada de decisão. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)
AWS: Regulação rígida de IA no Brasil pode frear inovação e investimentos
Shannon Kellogg, vice-presidente da AWS, criticou as restrições excessivas do projeto de lei que regulamenta a IA no Brasil durante o "Summit Brazil-USA" em Nova York. Ele afirmou que a proposta, em discussão na Câmara, vai além das normas europeias, especialmente em direitos autorais, prejudicando o desenvolvimento de modelos de linguagem (LLMs), essenciais para a IA generativa. Kellogg alertou que tais regras podem desestimular investimentos em data centers, como os R$10,1 bilhões que a AWS planeja aplicar até 2034 no país. Defendeu um marco regulatório que equilibre inovação e crescimento para empresas locais e estrangeiras. Além disso, destacou os investimentos dos EUA em energia nuclear para data centers e a competição global por infraestrutura digital. Participaram do painel CEOs de Amcham, Cosan, Gerdau e JBS, reforçando a importância de políticas atrativas para o setor. (O Globo – 14.05.2025)
AXS Energia: Desenvolvimento de soluções de IA e análise de dados
A AXS Energia tem apostado em soluções baseadas em inteligência artificial (IA) e análise de dados para aumentar a eficiência de suas operações. A companhia adotou a plataforma InterSystems IRIS para processar em tempo real grandes volumes de dados, transformando informações em insights estratégicos com cerca de 99% de assertividade. Com isso, a tecnologia permite desde a escolha da fonte renovável mais adequada por região até a previsão de manutenções preventivas nos equipamentos. Ademais, a plataforma permite acompanhar indicadores ambientais, calcular créditos de carbono e reduzir custos tarifários com maior precisão, assim apoiando o compromisso com a agenda ESG. Por fim, a AVS Energia opera com 54 usinas e planeja ampliar sua base com mais 68 unidades até 2027. (Petronotícias – 19.05.2025)
PSR: Relançamento da SDDP como plataforma unificada de planejamento
O SDDP (Stochastic Dual Dynamic Programming) da PSR passará por uma transformação e será relançada como uma plataforma unificada de planejamento. Segundo a líder de Ferramentas Analíticas da PSR, Fernanda Thomé, a plataforma deixará de ser apenas uma ferramenta de planejamento operativo para incorporar funcionalidades de expansão, operação, manutenção e confiabilidade em um ambiente integrado e mais intuitivo. A nova versão (18) do modelo será apresentada durante o User Meeting, evento da consultoria voltado para clientes. A executiva pontua também que o encontro foi ampliado em escopo e passou a ter um caráter global, com participação confirmada de representantes de cerca de 20 países. A programação inclui sessões técnicas, mesas redondas, workshops e cursos voltados a temas como mudanças climáticas, integração de energias renováveis e uso de Inteligência Artificial em modelos computacionais. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)
Imetame Energia: Otimização de processos com a incorporação de plataforma da Elipse Software
A Imetame Energia anunciou a incorporação de uma tecnologia para melhorar o controle e a análise de seus processos. A empresa adotou a plataforma Elipse Plant Manager (EPM), desenvolvida pela Elipse Software, para otimizar o rastreamento dos dados relacionados aos poços de gás natural que abastecem suas quatro usinas termelétricas: Prosperidade I, II, III e IV, na Bahia. A companhia destacou que a escolha do EPM para a coleta, análise e armazenamento das informações é explicada por sua capacidade de integrar dados de diferentes fontes, organizá-los de forma contextualizada e garantir alta performance nas consultas e gravações. Outro diferencial pontuado da ferramenta é a flexibilidade no cadastro de variáveis, permitindo configurar limites, unidades de engenharia e opções de compressão e histórico dos dados. Com a ação, a empresa espera ganhos em confiabilidade, agilidade e eficiência na tomada de decisões. (Agência CanalEnergia - 15.05.2025)
Webinar GESEL “A Inteligência Artificial no Setor Elétrico Brasileiro”
No dia 2 de julho, das 10h às 12h, o GESEL realizará o webinar “A Inteligência Artificial no Setor Elétrico Brasileiro”. O objetivo do evento é debater, com especialistas altamente qualificados, as perspectivas e os desafios do uso dessa tecnologia disruptiva no Sistema Elétrico Brasileiro (SEB), destacando seu potencial para transformar as áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização, bem como a operação, regulação e planejamento nos próximos anos. Save the date e inscreva-se aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.05.2025)
Segurança Cibernética
Rooby: Monitoramento contínuo de ameaças cibernéticas já é prioridade para 38% das empresas
O monitoramento contínuo de ameaças cibernéticas e incidentes de segurança passou a ocupar posição central nas estratégias corporativas. Estudo da consultoria Rooby indica que 38% das empresas já priorizam essa abordagem, evidenciando a necessidade de práticas ágeis e integradas para mitigar riscos e proteger ativos digitais. O levantamento aponta uma transformação na gestão empresarial, em que a vigilância em tempo real se tornou essencial diante da crescente complexidade das ameaças. Organizações que adotam esse modelo demonstram capacidade de antecipar vulnerabilidades e responder rapidamente a riscos emergentes. A pesquisa destaca ainda que o monitoramento contínuo deixou de ser um diferencial e se consolidou como requisito estratégico, especialmente em setores que lidam com dados sensíveis ou operações ininterruptas. Empresas que implementaram a prática registram redução no tempo de resposta a incidentes e maior controle do ambiente operacional, desde a detecção precoce de ameaças até a atuação imediata para conter danos. (TI Inside - 21.05.2025)
Austrália: Crescimento das fontes renováveis alimenta preocupações com cibersegurança
A rápida transição da Austrália para uma matriz com 82% de energia renovável até 2030 expande sua rede descentralizada e digitalizada — com inversores solares, baterias e sensores IoT de fornecedores internacionais —, elevando o risco de vulnerabilidades cibernéticas, como backdoors e canais de acesso remoto; episódios como o ataque à rede da Ucrânia em 2015 e alertas do Centro Australiano de Segurança Cibernética fazem o país reforçar a Lei de Segurança de Infraestrutura Crítica, o Quadro de Segurança Cibernética do Setor Energético e a Estratégia 2023–2030, enquanto incentiva a produção local por meio do fundo “Future Made in Australia” e mobiliza consultorias para adoção de padrões do NIST e do ACSC, buscando conciliar a descarbonização com a proteção de ativos críticos. (Security brief - 20.05.2025)
Índia: Entidade informa autoridades que subestações não possuem firewalls de segurança cibernética
A Power Grid Corporation of India informou ao Comitê Nacional de Energia que, das 283 subestações em operação até abril de 2025, pelo menos 273 — todas comissionadas antes das diretrizes de segurança cibernética de 2021 — continuam sem firewalls de próxima geração (NGFW) até dezembro de 2024. A empresa estimou em ₹ 119 crore o custo para equipar essas unidades com sistemas avançados de detecção e prevenção de intrusões, mas alegou que os limites rígidos do orçamento de operação e manutenção dificultam a alocação imediata desses recursos, embora tenha assegurado que os projetos de instalação dos firewalls estão em diversos estágios de implementação. (Indian Express - 16.05.2025)