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IFE
17/04/2025

Tecnologias Exponenciais 217

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
17/04/2025

IFE nº 217

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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Tecnologias Exponenciais 217

Geração Distribuída

InfoLink Consulting: Brasil reduz volume de importação de placas solares no 1º bimestre

No primeiro bimestre de 2025, o Brasil reduziu em 24% suas importações de placas solares chinesas em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a InfoLink Consulting, totalizando 3,74 GW, mas ainda se manteve como o maior comprador das Américas e o quarto no ranking global. A queda nas exportações chinesas, que atingiram 38,52 GW no período (11% a menos que em 2024), reflete ajustes dos fabricantes à nova política de energia renovável da China, que reduzirá subsídios e adotará mecanismos de precificação de mercado a partir de junho. Essa transição levou as empresas a priorizarem o mercado doméstico, diminuindo a oferta internacional e elevando temporariamente os preços dos módulos fotovoltaicos, com expectativa de normalização no segundo semestre. (Portal Solar - 09.04.2025)


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Neoenergia: Redução das exigências para projetos de MMGD de 75 a 300 kW

O setor de geração distribuída foi impulsionado com a suspensão temporária de exigências técnicas para sistemas de minigeração com potência entre 75 kW e 300 kW, conforme previsto no documento DIS-PTC-077 – Rev. 00. A medida, válida até 30 de junho de 2025, atende a pleitos de associações regionais ligadas à ANER (Associação Nacional das Entidades Representativas de Energias Renováveis). As entidades argumentaram que os equipamentos atuais já contam com proteções integradas, tornando desnecessárias exigências adicionais, como o uso de fusíveis específicos e transformadores de acoplamento. A flexibilização deve permitir projetos mais simples e econômicos, além de acelerar a análise e aprovação por parte das distribuidoras. A medida é vista como um estímulo à viabilidade e expansão da geração distribuída de médio porte, beneficiando especialmente empreendedores e empresas do setor solar. (Canal Solar - 11.04.2025)

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Brasil: Estado de Goiás vai devolver ICMS cobrado de consumidores com GD

O estado de Goiás anunciou a devolução integral de aproximadamente R$ 31 milhões de ICMS cobrados indevidamente de 256.782 consumidores de geração distribuída, referentes aos meses de setembro, outubro e novembro, incluídos na fatura de dezembro de 2024. A medida, resultado de uma ação judicial e de pressões de entidades do setor, complementa a suspensão da cobrança iniciada em janeiro deste ano, evidenciando o compromisso do governo estadual com a descentralização da geração de energia e posicionando Goiás como referência nacional no segmento. (Canal Solar - 11.04.2025)

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MME: Indeferimento de pedidos de usinas de GD para enquadramento no Reidi

O Ministério de Minas e Energia publicou no Diário Oficial desta terça-feira, 8 de abril, o despacho técnico 5/2025 /STP indeferindo pedidos de projetos de enquadramento ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura dos projetos de minigeração distribuída. A negativa foi para 65 projetos. De acordo com o despacho, a nota técnica 21 da Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento fundamenta a decisão. Os pedidos negados foram enviados à Agência Nacional de Energia Elétrica nos meses de novembro e dezembro do ano passado e janeiro de 2025. (Agência CanalEnergia - 08.04.2025)

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ANEEL: GD ultrapassa 3,4 milhões de sistemas instalados no Brasil

A geração distribuída (GD) no Brasil ultrapassou 3,4 milhões de sistemas, somando aproximadamente 38,44 GW de potência instalada, com um acréscimo de 2,13 GW apenas no primeiro trimestre de 2025. Os dados da ANEEL apontam que a maioria das novas instalações é de fonte fotovoltaica, com São Paulo, Goiás e Minas Gerais se destacando tanto em capacidade instalada quanto em número de conexões, enquanto 80% dos sistemas operam em residências. Além disso, a crescente adesão em diferentes setores reforça o movimento em direção a fontes de energia renováveis e a modernização da matriz elétrica nacional. (Canal Solar - 15.04.2025)

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Transição Energética e ESG

Curso GESEL: “Gás Natural e seu futuro na atual transição energética”

O curso EAD “Gás Natural e seu futuro na atual transição energética” terá início no dia 24/04. Focado para profissionais do setor elétrico, o curso irá analisar: (i) aspectos técnicos, produtivos e de aplicação nos diversos setores da economia, incluindo sua relevância na matriz energética e a regulação do Mercado de Gás; (ii) alternativas sustentáveis como o biometano e os desafios da transição energética. Curso com 6 aulas de 2 horas cada, às terças e quintas-feiras, sempre das 19h às 21h (versão on-line síncrono). As aulas serão ministradas pelo especialista e pesquisador Marcello Matz (GESEL-UFRJ). Para maiores informações, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.04.2025)

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IEA: Redução na projeção de demanda global de petróleo para 2025 e 2026

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) reduziu suas projeções para o crescimento da demanda global de petróleo em 2025 em 300 mil barris por dia, estimando agora um aumento de 730 mil barris diários, principalmente devido à desaceleração econômica e às tensões comerciais entre EUA e China. Para 2026, a previsão é de crescimento ainda mais modesto, de 690 mil barris por dia, influenciado por um cenário macroeconômico frágil e pela expansão dos veículos elétricos. A IEA também cortou a estimativa de novos suprimentos fora da Opep neste ano, mas ainda prevê um superávit de oferta suficiente para atender à demanda reduzida, com destaque para a produção crescente nos EUA, Brasil, Canadá e Guiana, o que deve levar a um excedente global de 1,7 milhão de barris por dia no primeiro trimestre de 2026.(Valor Econômico - 15.04.2025)

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Pesquisadores apontam que relatório da IEA subestima o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica

Em artigo publicado pela revista Renewable and Sustainable Energy Reviews, pesquisadores da Universidade LUT analisam ex-post os cenários do World Energy Outlook (WEO) da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), entre 1993 e 2022, com foco nas projeções de transição energética. O estudo revela que, embora as previsões de demanda energética tenham sido razoavelmente precisas, a IEA sistematicamente subestimou o crescimento da energia solar fotovoltaica, mesmo em seus cenários mais ambiciosos, como o de Emissões Líquidas Zero até 2050. A pesquisa aponta que os cenários da AIE limitam o papel da eletrificação e da geração Power-to-X, restringindo o potencial da energia renovável. Os autores defendem que, com eletricidade solar de baixo custo e tecnologias como eletrolisadores, baterias distribuídas e combustíveis sintéticos, seria possível um sistema 100% renovável até 2050. Eles criticam a IEA por não apresentar cenários mais ousados, que poderiam inspirar políticas alinhadas à estabilidade climática de longo prazo. (PV Magazine – 11.04.2025)

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Brasil: Ceará busca solução imediata para acomodar 5 GW em H2 e data centers

O governo do Ceará está debatendo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e o Ministério de Minas e Energia uma solução urgente para que os projetos mais avançados de hidrogênio e data centers tenham garantia de acesso ao fornecimento de energia para suas execuções. Segundo o governador do estado, Elmano de Freitas, são R$ 102 bilhões em investimentos planificados na região, sendo R$ 2 bilhões para um grande data center de 1 GW e R$ 100 bilhões entre três usinas de H2, das empresas Fortescue, Total Eren e aVoltalia. E que tiveram o pedido de conexão negados pelo ONS recentemente. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)


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WindEurope 2025: Acordo europeu visa impulsionar a segurança energética

Em discurso na WindEurope, Ditte Juul Jørgensen, da Comissão Europeia, afirmou que o Acordo Industrial Limpo aumentará a segurança energética e a competitividade da Europa, criando um ambiente estável para investimentos eólicos. O pacote prevê ações de curto prazo, como a remoção de barreiras a contratos de energia, e mudanças estruturais para reduzir custos e ampliar a eletrificação. Um Plano de Eletrificação também está em elaboração para estimular a demanda por energia limpa. O acordo inclui medidas para acelerar o licenciamento de renováveis, melhorar o planejamento da rede e investir em flexibilidade do sistema, como armazenamento. (Renews.Biz – 08.04.2025)

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Armazenamento de Energia

Curso GESEL: “Usinas Hidrelétricas Reversíveis: Conceitos & Fundamentos Centrais”

O GESEL realizará o curso "Usinas Hidrelétricas Reversíveis: Conceitos & Fundamentos Centrais". As aulas, promovidas pelos principais especialistas do tema no Brasil, irão abordar aspectos técnicos dos sistemas de armazenamento hidráulico e a importância estratégica das UHRs para aumentar a capacidade energética nacional e reativar investimentos na cadeia produtiva do setor hidroelétrico. Início do curso em 6 de maio. Serão 8 aulas de 2 horas cada, às terças e quintas-feiras, sempre das 18h às 20h (versão on-line síncrono). As aulas serão ministradas pelos professores Sérgio Bajay e Paulo Barbosa (Unicamp), Djalma Falcão (COPPE-UFRJ), Afonso Henriques, Nelson Hubner e Roberto Brandão (GESEL-UFRJ). A bibliografia inclui materiais derivados de três projetos de PD&I da Aneel já finalizados, como livros, estudos e artigos. Para maiores informações, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.04.2025)

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Areswatt: Entrada no mercado brasileiro com soluções de armazenamento

A Areswatt, empresa chinesa especializada em soluções para geração e armazenamento de energia, iniciou sua atuação no mercado brasileiro como parte da expansão internacional e do compromisso com a transição para uma sociedade de baixo carbono na América Latina. A empresa oferece sistemas modulares de armazenamento – LESS, CESS e RESS – com operação on-grid e off-grid, telemetria em nuvem e manutenção simplificada. Também disponibiliza carregadores portáteis com potências entre 1,8 kW e 6 kW, compatíveis com múltiplas fontes de carregamento. Para aplicações de maior escala, o carregador móvel pode ser utilizado em estações de recarga de veículos elétricos ou como fonte emergencial de energia. A linha é complementada por otimizadores fotovoltaicos que aumentam a geração em até 25%, com instalação rápida e resistência a ambientes adversos. Globalmente, a empresa possui capacidade de armazenamento superior a 5 GWh, 2 GWh em remessas acumuladas, presença em mais de 89 países e conta com mais de 45 parceiros. (Canal Solar - 15.04.2025)


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Solfácil: Entrada no mercado de baterias com investimento de US$ 1 milhão

A Solfácil, empresa especializada em soluções para energia solar, anunciou a entrada no mercado de baterias com investimento de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,8 milhões). A iniciativa inclui a comercialização e o financiamento de baterias de íon de lítio. Atualmente, a empresa lidera o financiamento de energia solar residencial no Brasil, com carteira de crédito superior a R$ 4 bilhões e atuação em todos os estados. A decisão de atuar no segmento de armazenamento foi motivada pela queda nos preços das baterias e pelo aumento da demanda por autonomia energética. Segundo a empresa, o custo das baterias caiu 30% entre janeiro e agosto de 2024. Com o investimento, a Solfácil amplia seu ecossistema de soluções, que já inclui financiamento, distribuição de equipamentos e monitoramento de sistemas solares. (Canal Solar - 14.04.2025)


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Veículos Elétricos

Anfavea: Atraso na regulamentação do Mover e da definição do IPI verde tem afetado investimentos em VEs

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, expressou preocupação com o impacto negativo do atraso na regulamentação do programa Mover e a não antecipação do aumento da tarifa de importação sobre veículos elétricos nos investimentos do setor automotivo no Brasil. O atraso na definição das alíquotas do IPI Verde tem gerado incerteza e detença nos investimentos, levando algumas empresas a rever seus interesses. A falta de previsibilidade tem afetado não apenas os fabricantes de veículos, mas também o setor de autopeças. Além disso, a escassez de recursos destinados à Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) - com apenas R$3,8 bilhões previstos - revelou-se insuficiente para impulsionar a inovação no setor automotivo. (Broadcast Energia - 10.04.2025)


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BMW: 1 em cada 5 carros vendidos pela montadora já é elétrico

No primeiro trimestre de 2025, o BMW Group entregou 586.149 veículos, mantendo estabilidade em relação ao mesmo período de 2024 (-1,4%). As vendas de veículos totalmente elétricos (BEVs) apresentaram crescimento expressivo, com 109.516 unidades comercializadas globalmente — alta de 32,4% — representando aproximadamente 20% do total de vendas do grupo. Na Europa, o aumento nas vendas de BEVs foi de 64,2%, impulsionado por novos modelos da BMW e MINI, totalizando 241.867 veículos vendidos na região. Nos Estados Unidos, houve crescimento de 4,1%, enquanto na China foi registrada queda de 17,2%. A marca BMW respondeu por 520.142 unidades, sendo 86.449 BEVs (+9,9%). A MINI vendeu 64.626 veículos, dos quais 35,3% são modelos totalmente elétricos. A estratégia de diversificação tecnológica tem apresentado resultados positivos, segundo a empresa. O BMW Group projeta alcançar até o fim de 2025 a entrega acumulada de 3 milhões de veículos eletrificados (BEVs e híbridos plug-in) e 1,5 milhão de BEVs desde o lançamento dos modelos pioneiros. (Inside EVs - 12.04.2025)


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Volkswagen: Liderança no mercado de VEs na Europa no início de 2025

A Volkswagen aumentou em 59% as vendas globais de veículos elétricos no 1º trimestre de 2025, com 216.800 unidades entregues. A alta foi puxada pela Europa, onde as entregas mais que dobraram, e pelos EUA, que registraram crescimento de 51%. Na China, as vendas caíram 37% devido à forte concorrência da BYD. O ID.4, ID.3 e o Audi Q6 e-tron foram destaques nas vendas. A participação global da VW em BEVs subiu de 6% para 10%. Em resposta à pressão da BYD, a marca lançará o ID.2 em 2026 e o ID.1 em 2027. A S&P prevê forte avanço da BYD na Europa. No Brasil, a VW ainda não vende elétricos de forma regular, com o ID.4 disponível apenas por assinatura. (Inside EVs – 10.04.2025)


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ADAC: Estudo aponta que VEs quebram menos que os veículos a combustão

Dados da ADAC, maior associação automobilística da Europa, indicam que carros elétricos fabricados nos últimos cinco anos apresentam taxas de pane significativamente menores do que veículos a combustão. Entre 2020 e 2022, a média foi de 4,2 panes por 1.000 veículos elétricos, contra 10,4 por 1.000 nos modelos a combustão. A menor complexidade mecânica dos veículos elétricos, com menos peças móveis e menor necessidade de manutenção, contribui para essa diferença. A durabilidade dos freios e a ausência de trocas frequentes de fluidos também são fatores favoráveis. Segundo a ADAC, a queda nas chamadas de assistência está relacionada ao amadurecimento das fabricantes e à resolução de problemas recorrentes nos primeiros modelos. A evolução na robustez e na diversidade de modelos também tem colaborado para a maior confiabilidade dos elétricos. (Inside EVs - 14.04.2025)


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China e União Europeia: Diálogo visando redução de barreiras comerciais após tarifas dos EUA

A China retomou o diálogo com a União Europeia para reduzir barreiras comerciais e reforçar a cooperação no setor de veículos elétricos, após os EUA imporem novas tarifas sobre produtos chineses. As conversas incluem a possível definição de preços mínimos para evitar acusações de concorrência desleal. Enquanto os EUA adotam medidas protecionistas, a China busca alianças, especialmente com a Europa, onde tarifas sobre elétricos chineses haviam sido impostas em 2023. O cenário lembra acordos dos anos 1980 entre EUA e Japão. A China lidera o setor com veículos acessíveis e tecnologia própria, enquanto os EUA correm risco de isolamento global no segmento. (Inside EVs – 11.04.2025)


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Eficiência Energética

MME: Participação em workshop sobre políticas de eficiência energética da IEA

O Ministério de Minas e Energia (MME) participou da 20ª Semana de Treinamento sobre Políticas de Eficiência Energética, promovida pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) em Paris entre 7 e 11 de abril de 2025. O evento reuniu especialistas e representantes governamentais de diversos países para compartilhar conhecimentos e práticas sobre eficiência energética em áreas como edificações, indústria, transporte e avaliação de indicadores. O Brasil esteve representado por membros do MME e da EPE, que apresentaram políticas como o RenovaBio, o Combustível do Futuro e programas de acesso energético. A participação reforça o compromisso do país com o desenvolvimento sustentável e a segurança energética, além de promover o intercâmbio de experiências internacionais bem-sucedidas. (MME - 11.04.2025)


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Cemig: Chamada pública aprova projetos de eficiência energética com investimento de R$ 10 milhões

A 1ª Chamada Pública de Inovação em Eficiência Energética da Cemig aprovou quatro projetos voltados à redução do desperdício de energia, com investimento de R$ 10,1 milhões por meio do Programa de Eficiência Energética. A seleção considerou critérios como inovação, viabilidade financeira, abrangência e capacidade de execução. Agora, os projetos passam por uma etapa de refinamento para adequação às exigências regulatórias, antes de serem encaminhados para aprovação do órgão regulador. Cada proposta aprovada está alinhada a um desafio temático. Em iluminação pública eficiente, será testada a dimerização e telegestão da iluminação viária em bairros de Divinópolis. No agronegócio, o foco será a adoção de fontes alternativas como mini-hidrelétricas e sistemas fotovoltaicos. Para cidades inteligentes, será implementado um sistema de monitoramento energético com mapas de calor em uma cidade-piloto. (Agência CanalEnergia - 09.04.2025)


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EDP: Chamada pública aprova projetos de eficiência energética com investimento de R$ 5,5 milhões

A EDP SP investirá cerca de R$ 5,5 milhões nos projetos selecionados na Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética (CPP 001/2024), que tem como objetivo promover o uso eficiente e sustentável da energia elétrica. Foram oito selecionados para sete municípios da área de concessão da empresa no estado de São Paulo. A expectativa é que as ações promovam a economia de mais de 2,2 mil MWh de energia por ano. De acordo com a EDP SP, os projetos contemplados estão alinhados às diretrizes da companhia de impactar positivamente os territórios de sua atuação. As iniciativas incluem: a instalação de sistemas fotovoltaicos, a substituição de luminárias de iluminação pública por modelos LED e a troca de equipamentos, como refletores. Os projetos vencedores da chamada pública serão implantados ao longo de 2025. (Agência CanalEnergia - 09.04.2025)


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Carrefour: Adoção de sistema com foco no controle do consumo de energia

O Grupo Carrefour Brasil está investindo em tecnologia para tornar o uso de energia mais inteligente e eficiente em suas lojas. Em parceria com a Comerc Energia, a empresa está implantando um sistema que permite acompanhar, de forma automática e em tempo real, o consumo de energia em diferentes áreas dos estabelecimentos. A obra de estar 100% concluída até o segundo semestre de 2025. Este projeto abrange 570 lojas e está dividido em 2 fases. A primeira tem foco na redução do consumo de energia em 20% até 2026. Enquanto a segunda tem foco em automatizar os sistemas e melhorar a eficácia para a primeira etapa. Por fim, a automação realiza o monitoramento, avisando ou controlando o nível de consumo caso chegue a um nível crítico. (Agência CanalEnergia - 15.04.2025)


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Eficiência energética tem potencial de economizar US$ 430 bilhões ao ano

A transição energética precisa de ações de eficiência em mesma medida que o avanço das renováveis para ocorrer. O potencial de economia anual é de US$ 430 bilhões até 2030 e está concentrado em diversas áreas da economia. Tem como benefício reduzir a intensidade de consumo energético para fazer mais e de forma mais eficiente. Apesar do potencial, no ano passado houve um decréscimo nas ações voltadas a esta iniciativa ante 2023. Ainda assim, a perspectiva é positiva diante das declarações de empresas em uma pesquisa feita pela entidade Movimento de Eficiência Energética (Energy Efficiency Movement). O diretor geral da entidade, Mike Umiker, disse em entrevista ao CanalEnergia que a eficiência energética, de uma forma geral, ainda é um pouco desconhecida nesse processo para que as metas de Net Zero 2050 sejam atingidas. Mesmo sendo uma das frentes de ação indicadas pela Agência Internacional de Energia para que as metas sejam alcançadas. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)


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Microrredes e VPP

EUA: Grupo sem fins lucrativos visa expandir o uso de microrredes

Um grupo sem fins lucrativos liderado pela Current/OS Foundation, com apoio da Schneider Electric e outros parceiros do setor, está promovendo a expansão do uso de microrredes de corrente contínua (CC) integradas a fontes renováveis nos EUA. Essas microrredes localizadas na borda da rede elétrica têm o potencial de aumentar a eficiência, reduzir custos, equilibrar a demanda energética e evitar as complexidades da conversão de energia de CC para corrente alternada (CA). Além disso, são vistas como solução para desafios como picos de geração solar e carregamento simultâneo de veículos elétricos. A fundação trabalha na criação de padrões que possibilitem a interoperabilidade entre dispositivos CC, enquanto especialistas destacam que, apesar das vantagens técnicas, ainda existem obstáculos como custos iniciais, falta de familiaridade no mercado e adaptação da infraestrutura atual. Microrredes CC são especialmente promissoras em áreas com alta concentração de dispositivos CC, como campi, hospitais, data centers e regiões remotas. (Microgrid Knowledge - 15.04.2025)


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China: Governo estabelece meta de 50 GW de capacidade de microrredes até 2030

A China está apostando fortemente nas usinas de energia virtuais (VPPs) como estratégia para aumentar a flexibilidade da rede elétrica e acelerar a integração de fontes renováveis, com metas de atingir 20 GW de capacidade até 2027 e 50 GW até 2030. Novas diretrizes emitidas por órgãos governamentais buscam padronizar definições, estruturas de gestão e mecanismos de mercado, além de incentivar modelos de negócio diversificados e a participação do setor privado. Com operações flexíveis e menor necessidade de capital, os VPPs são considerados ideais para empresas privadas, que já estão investindo ativamente no setor. Estima-se que o mercado chinês de VPPs cresça de 10,2 bilhões de yuans em 2025 para mais de 100 bilhões até 2030, refletindo o avanço de um sistema energético mais orientado ao mercado e a crescente demanda por energia no país. (China Daily - 16.04.2025)


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Tecnologias e Soluções Digitais

Cemig: Aposta em soluções digitais ante ampliação do ACL

A Cemig conquistou a marca de 2 mil clientes no Ambiente de Contratação Livre (ACL). O número foi alcançado em fevereiro de 2025, segundo dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ao todo, a companhia possui 2.069 clientes e o volume acumulado de 173,6 MWm de energia comercializada no mercado livre. Ainda, segundo a Cemig, diante da ampliação do ACL para todos clientes do Grupo Tarifário A, a empresa apostou em tecnologias digitais, integrou canais de comunicação e fortaleceu o papel dos gerentes de conta, que agora atuam como consultores especializados para guiar os clientes na transição do mercado cativo para o Mercado Livre de Energia. Em destaque, lançou a plataforma “Energia Livre Cemig”, o primeiro e-commerce do setor no Brasil, que permite simulações e contratações 100% online. De acordo com a companhia, seu objetivo é tornar a jornada do cliente mais fluida, transparente e alinhada às demandas de um mercado em constante transformação. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)

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CPFL e Universidade criam laboratório de protótipos de R$2,9 mi

A CPFL Energia e a Universidade de Passo Fundo (UPF) inauguraram um espaço para criação de novas soluções para o setor elétrico: o Laboratório de Protótipos. O investimento total é de R$2,9 milhões, advindos de dois projetos do programa de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O laboratório parte da criação de novas tecnologias mecânicas para o setor como simulações numéricas, ensaios experimentais e validação de soluções mecânicas. Para o professor Dr. Charles Leonardo Israel, docente responsável pela parceria, o principal objetivo do laboratório é dar suporte à CPFL e ao setor elétrico em seu patamar agregado industrial. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)

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Casa dos ventos instala primeiro LIDAR em terra Brasileira

A Casa dos Ventos instalou o primeiro LIDAR (Light Detection and Ranging) de nacele do Brasil no Complexo Eólico Rio do Vento, no Rio Grande do Norte, em parceria com a Vestas. O equipamento opera emitindo pulsos de laser que medem a velocidade e a direção do vento a até 700 metros à frente do aerogerador, na mesma altura da torre. Com essa tecnologia, será possível obter mais precisão na análise da curva de potência das turbinas, identificar desalinhamentos em relação à direção do vento e otimizar o desempenho dos aerogeradores. A tecnologia será aplicada tanto na fase de operação e manutenção, quanto no desenvolvimento de novos projetos. (Petronotícias – 09.04.2025)

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IEA: Crescimento da IA implica em maior demanda energética e transformação do setor

Em relatório recém-publicado intitulado "Energia e IA", a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) analisa os impactos duplos da inteligência artificial no setor energético: o aumento acentuado da demanda por eletricidade, impulsionado por data centers cada vez maiores, e o potencial transformador da IA na gestão de sistemas energéticos complexos. A AIE estima que o consumo global de eletricidade por data centers mais que dobrará até 2030, atingindo 945 TWh – valor superior ao consumo atual do Japão – com os EUA liderando esse crescimento. A IA é apontada como a principal responsável por essa escalada. Paralelamente, o relatório destaca como a IA já vem sendo aplicada na previsão da geração renovável, operação e manutenção de ativos, aumento da flexibilidade no uso da energia e detecção de falhas na rede, com impactos significativos na eficiência e confiabilidade do sistema. No entanto, a adoção plena da IA no setor elétrico enfrenta desafios como lacunas de infraestrutura digital, acesso a dados e escassez de profissionais qualificados. (Smart Energy – 10.04.2025)


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Segurança Cibernética

TI Safe: Crescente vulnerabilidade cibernética no setor elétrico exige proteção com IA

A digitalização e automação no setor elétrico, como smart grids e medidores inteligentes, aumentam a exposição a ciberataques. Marcelo Branquinho, CEO da TI Safe, alerta que a adoção acelerada de tecnologias sem segurança adequada deixa redes vulneráveis a invasões em sistemas como SCADA e ICS, que controlam redes elétricas. Hackers usam ransomware e IA para burlar defesas, ameaçando usinas, subestações e distribuidoras. Alexandre Murakami, da Logicalis, destaca a necessidade de gestão de riscos, monitoramento especializado e compliance em tecnologia operacional. Empresas públicas enfrentam desafios adicionais, pois não podem pagar resgates. A proteção ativa com IA e atualizações de segurança torna-se urgente diante da evolução das ameaças. (Agência CanalEnergia - 09.04.2025)


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