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IFE Tecnologia Exponencial 211
Transição Energética e ESG
Seminário Internacional GESEL: “Desafios Convergentes da Transição Energética: Espanha e Brasil”
No dia 26 de fevereiro, o GESEL realizou, em parceria com a Fundação Conselho Espanha-Brasil, o Seminário Internacional “Desafios Convergentes da Transição Energética: Espanha e Brasil”, reunindo especialistas e autoridades para debater inovações regulatórias e perspectivas de investimentos em energias renováveis. O Seminário, que aconteceu na Casa de América (Palácio Linares), em Madrid, Espanha, teve dois painéis (“Inovações Regulatórias e Políticas Inclusivas” e “Perspectivas para os Investimentos em Energias Renováveis”) e contou com as presenças de Sandoval Feitosa (Diretor-Geral da ANEEL), Sergio Cotrin (Casa Civil da Presidência da República), Cássio Giuliani Carvalho (Ministério de Minas e Energia) e Consuelo Alvarez Peña (Grupo Iberdrola), Felix Hernando Matellano (Grupo Iberdrola), Fabiano da Rosa Carvalho (Diretor da Neoenergia), Thiago Guilherme Ferreira Prado (Presidente da EPE), Maria Cândida Lima (ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico), Orlando Leite Ribeiro (Embaixador brasileiro na Espanha), Mario Ruiz-Tagle (Presidente da Fundação Conselho Espanha-Brasil e CEO da Iberdrola), Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL-UFRJ), Roberto Brandão (Pesquisador do GESEL-UFRJ) e um representante da Secretaria de Estado de Energia da Espanha. O evento aconteceu no âmbito de uma Missão Técnica promovida pelo GESEL, que ocorrerá entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março na Espanha e em Portugal. (GESEL-IE-UFRJ - 26.02.2025)
Link ExternoArtigo GESEL: "O hidrogênio verde no contexto global da transição energética"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) e Fernanda Delgado (diretora-executiva da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde [ABIHV]) tratam da transição energética global, destacando a importância de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e aumentar a segurança energética, com foco no papel do hidrogênio verde (H2V). Os autores explicam que a inovação tecnológica é crucial para o sucesso da transição, gerando novos investimentos e negócios, além de acelerar a descarbonização. No Brasil, o setor elétrico, com sua matriz energética renovável, possui vantagens competitivas para impulsionar a produção de H2V, uma alternativa energética de baixo carbono. O artigo ainda menciona como o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PROPDI) da Aneel tem contribuído para o avanço de projetos inovadores, reforçando o potencial do Brasil no desenvolvimento dessa nova cadeia produtiva. (GESEL-IE-UFRJ - 26.02.2025)
Ver PDFBNEF: Brasil precisa investir US$ 6 trilhões para alcançar net zero até 2050
O Brasil precisa acelerar a descarbonização para alcançar emissões líquidas zero até 2050, conforme aponta o relatório New Energy Outlook: Brasil, da BloombergNEF (BNEF). A análise considera a trajetória de descarbonização do país nos setores de eletricidade, transporte, indústria e edificações, com base nos cenários mais recentes da BNEF sobre energia e clima. Atualmente, metade das emissões do Brasil está relacionada à energia, enquanto a outra metade vem da agricultura (excluindo mudanças no uso da terra e florestas). No setor energético, o transporte é responsável por 53% das emissões, seguido pela indústria (25%), eletricidade e energia (11%) e edificações (6%). Segundo o Cenário Net-Zero (NZS) da BNEF, alcançar emissões líquidas zero exigirá um investimento de US$ 6 trilhões até 2050, 8% acima do necessário no Cenário de Transição Econômica (ETS), que não considera mudanças nas políticas atuais. Dois terços desse investimento serão direcionados à demanda por energia, especialmente para a venda de veículos elétricos. A eletrificação será o principal fator de redução das emissões, respondendo por 55% do corte total até 2050. A partir de 2040, ela terá papel central na descarbonização da indústria, do transporte rodoviário e do consumo em edifícios. Outras tecnologias, como captura e armazenamento de carbono (CCS), hidrogênio verde e bioenergia, contribuirão com 27% das reduções, principalmente nos setores de uso final. (Canal Solar - 25.02.2025)
Link ExternoBrasil: Marco legal do hidrogênio gera discussões sobre emissões
A definição de uma taxonomia clara e robusta para o hidrogênio de baixo carbono é crucial para a descarbonização, e o recente marco legal brasileiro, que permite até 7 kg de CO₂eq por kg de hidrogênio, gerou discussões sobre a discrepância em relação aos padrões internacionais, onde a média é de 4 kg de CO₂eq. A falta de alinhamento pode prejudicar a competitividade do hidrogênio brasileiro no mercado global, apesar das oportunidades de financiamento e transição energética que uma taxonomia mais rigorosa poderia proporcionar. A taxonomia também deve considerar as diferentes rotas de produção, como eletrólise e reforma de gás natural com captura de carbono (CCS), evitando que incentivos favoreçam métodos poluentes. Além disso, é necessário definir uma metodologia de ciclo de vida das emissões e considerar os impactos sociais e ambientais, como o uso de água e a geração de empregos. O Brasil precisa alinhar sua taxonomia com padrões internacionais para garantir competitividade e viabilizar a participação em mercados globais de hidrogênio. (Agência Eixos – 23.02.2025)
Link ExternoMais de 90% dos países não atualizam metas de emissões do Acordo de Paris até fevereiro de 2024
Mais de 90% dos países e regiões signatários do Acordo de Paris não conseguiram atualizar suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa até o prazo de fevereiro de 2024, com apenas 16 de 195 países apresentando novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). Entre os que atualizaram suas metas estão os Estados Unidos, Brasil, Suíça, Reino Unido, Canadá e Japão. No entanto, países como China, União Europeia e Índia, responsáveis por grandes partes das emissões globais, ainda não apresentaram novos compromissos. O atraso nas atualizações das NDCs e a falta de pressão internacional para cumprir as metas de Paris complicam o avanço no combate às mudanças climáticas, o que é crucial para evitar o aquecimento global superior a 1,5°C. (Valor Econômico - 25.02.2025)
Link ExternoGeração Distribuída
Aneel: Negação de cautelar às distribuidoras que pleiteavam tratamento específico a perdas por GD
A Aneel rejeitou, por maioria, o pedido de medida cautelar feito pela Abradee em relação ao impacto da geração distribuída (GD) nas perdas não técnicas das concessionárias de distribuição. O processo, que havia ficado empatado na semana anterior, teve a diretora substituta Ludimila Lima da Silva acompanhando o voto da relatora Agnes da Costa, que decidiu não atender à solicitação da associação. Esta decisão foi também apoiada pelo diretor-geral Sandoval Feitosa, enquanto os diretores Fernando Mosna e Ricardo Tili discordaram. A Abradee pedia um tratamento específico para as perdas relacionadas à Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) no ciclo tarifário de 2025, com efeitos retroativos a 2023 e 2024. No entanto, a diretora Agnes argumentou que o assunto está sendo analisado pelas áreas técnicas em consulta pública, e que não seria viável aprovar parcialmente uma das alternativas em discussão, que não havia sido proposta isoladamente. (Canal Solar – 18.02.2025)
Link ExternoAneel: Aprovação de CP para aprimorar regras relacionadas à compensação de UFVs
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, em 25 de fevereiro, a abertura de Consulta Pública para a aprovação de versão de módulos de Regras de Comercialização que estabelecem procedimentos e critérios para apuração e pagamento de constrained-off de usinas fotovoltaicas (UFV). O objetivo da CP 009/25 é regular o que consta do Título II-A da Resolução Normativa 1.030/2022. A proposta discute limites de indisponibilidades de transmissão sem direito à compensação, determinação da geração frustrada por usina; determinação da energia contratada; e compensações internas aos contratos regulados. Os módulos a serem aprimorados são Encargos, Consolidação de Resultados, Receita de Venda de Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR) e Contratação de Energia de Reserva das Regras de Comercialização. As contribuições poderão ser enviadas até 11 de abril. (Aneel – 25.02.2025)
Link ExternoBrasil: Minas Gerais tem a segunda maior expansão de MMGD do país
Minas Gerais registrou em janeiro de 2025 a instalação de 6.219 novas usinas de micro e minigeração distribuída (MMGD), segundo dados da Aneel, somando 83,2 MW em sua capacidade, ficando atrás apenas de São Paulo. O crescimento foi expressivo em comparação ao mesmo mês de 2024, com aumento de 41,3% no número de instalações e 6,8% na potência adicionada. Especialistas destacam que a popularização da energia solar ainda enfrenta desafios, mas a expectativa é de que a redução da Selic torne os financiamentos mais acessíveis, impulsionando ainda mais o setor, especialmente entre consumidores das classes C e D. No entanto, Minas Gerais enfrenta limitações na rede elétrica, com a Cemig restringindo novas conexões devido ao risco de inversão de fluxo, o que tem levado empresas e consumidores a adotarem soluções como os sistemas "zero grid", que absorvem o excedente de energia durante o dia em baterias para consumo à noite. (Diário do Comércio - 20.02.2025)
Link ExternoBrasil: Mais de 725 MW em usinas de GD iniciaram operação em janeiro
Em janeiro de 2025, mais de 65 mil novas usinas de geração distribuída (GD) entraram em operação no Brasil, adicionando 725 MW à capacidade instalada e beneficiando 112 mil unidades consumidoras. São Paulo liderou em número de instalações e potência adicionada (122 MW), seguida por Goiás (76 MW) e Minas Gerais (75 MW). O país já conta com 36,9 GW de GD, distribuídos em 3,28 milhões de sistemas conectados. O segmento residencial domina o mercado, representando 79,63% das usinas, enquanto o setor comercial e a classe rural seguem com participação significativa. (Canal Solar - 19.02.2025)
Link ExternoMeu Financiamento Solar: Financiamento para energia solar cresce 12,4% em 2024
O volume de créditos contratados por meio da plataforma Meu Financiamento Solar registrou crescimento de 12,4% em 2024 em relação ao ano anterior, alcançando aproximadamente 45 mil propostas aprovadas no período. De acordo com o balanço da empresa, a maior parte dos créditos foi destinada a projetos de energia solar em residências e empresas localizadas nos estados do Nordeste, que concentraram 32,73% do montante nacional. Em seguida, aparecem as regiões Sudeste (24,21%), Centro-Oeste (20,63%), Norte (18,28%) e Sul (4,14%). A maior parte dos projetos financiados em 2024 corresponde a sistemas com potência entre 5,5 kW e 8,2 kW, voltados principalmente para uso residencial, que representaram 31% do total. Nesses casos, a economia estimada para o consumidor varia entre R$ 500 e R$ 800 por mês. As residências lideram as contratações, respondendo por 83% dos créditos liberados ao longo do ano. Além do segmento residencial, a plataforma também foi utilizada por estabelecimentos comerciais e condomínios residenciais para o financiamento de sistemas de energia solar. (Portal Solar - 20.02.2025)
Link ExternoArmazenamento de Energia
Absae: Sem armazenamento, energia se perde e consumidor paga a conta
Lideranças do setor elétrico, investidores e parlamentares se reuniram em Brasília para discutir o futuro do armazenamento de energia no Brasil. O evento, organizado pela Absae (Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia), teve como temas centrais a inclusão de baterias no Leilão de Reserva de Capacidade, a criação de um marco regulatório e a previsão de R$ 40 bilhões em investimentos no setor. O Brasil enfrenta um paradoxo energético: embora a geração de energia eólica e solar cresça rapidamente, a falta de infraestrutura para armazenamento resulta em desperdício de eletricidade. Segundo a Absae, essa limitação obriga o governo a manter usinas térmicas em operação, aumentando custos e emissões de carbono. Estimativas indicam que o uso de baterias poderia gerar uma economia de R$ 900 milhões por GW ao ano em comparação com usinas térmicas. Parlamentares presentes reforçaram a necessidade de avanços regulatórios para impulsionar o setor. O deputado Diego Andrade (PSD-MG) destacou que investir em armazenamento gera empregos, reduz tarifas e fortalece a segurança energética. Já Vitor Lippi (PSDB-SP) ressaltou que as baterias podem substituir térmicas a diesel, reduzindo custos e emissões, desde que haja um ambiente regulatório favorável aos investimentos. (Canal Solar - 25.02.2025)
Link ExternoGreener: Preço das baterias deve cair pela metade até 2030
Um estudo da Greener projeta crescimento significativo no mercado de armazenamento de energia em 2025, com investimentos estimados em R$ 22,5 bilhões até 2030 no setor de baterias no Brasil. O aumento da demanda por sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS) em 2024 foi de 89% em relação a 2023, impulsionado principalmente pela redução nos preços da tecnologia. Em 2024, o preço FOB das baterias caiu 20% em comparação ao ano anterior, influenciado pela redução no custo das células. A previsão para 2025 indica uma nova queda de 22%, atingindo US$ 90,00/kWh, com expectativa de redução contínua até 2030, chegando a US$ 64,00/kWh. O estudo aponta que essa tendência se deve a fatores como ganho de escala, expansão da capacidade produtiva e avanços nos processos de fabricação. (Canal Solar - 27.02.2025)
Link ExternoVeículos Elétricos
Tupi Mobilidade: 25% dos municípios do Brasil já possuem eletropostos para VEs
A infraestrutura de recarga para veículos elétricos está presente em 25% dos municípios brasileiros. Segundo levantamento da Tupi Mobilidade, atualmente há 1.363 cidades no país com eletropostos, representando um crescimento de 8% em relação a novembro de 2024. Em fevereiro de 2025, o número de eletropostos públicos e semipúblicos no Brasil chegou a 14.827, um aumento de 22% na mesma base de comparação. A expansão da infraestrutura acompanha o crescimento da participação de VEs plug-in (BEV e PHEV) no mercado e sua disseminação pelo interior do país. Conforme dados da ABVE, a frota nacional de veículos elétricos plug-in soma atualmente 208.344 unidades, resultando em uma média de 14 veículos por eletroposto. Considerando apenas os veículos totalmente elétricos, a relação é de seis veículos por eletroposto. Do total de 14.827 eletropostos em operação, 84% (12.397) oferecem recarga lenta (AC), enquanto 16% (2.430) são carregadores rápidos (DC). A ABVE ressalta que, em comparação com novembro de 2024, o crescimento dos carregadores rápidos superou o dos carregadores lentos. O número de carregadores rápidos (DC) aumentou de 1.516 para 2.430, um avanço de 60%. Já os carregadores lentos (AC) passaram de 10.621 para 12.397, registrando crescimento de 17%. (Portal Solar - 25.02.2025)
Link ExternoMercedes-Benz: Teste de baterias baterias de estado sólido em VEs
A Mercedes-Benz iniciou testes com baterias de estado sólido para veículos elétricos em parceria com a Factorial Energy. O programa resultou no primeiro carro com bateria de lítio-metal de estado sólido a rodar nas ruas. O sistema foi desenvolvido pela Mercedes-AMG High Performance Powertrains (HPP) e pelo Centro de Competência em Sistemas de Bateria da montadora. O protótipo foi integrado a um sedã EQS, modificado para acomodar a nova tecnologia. Após testes laboratoriais em Stuttgart no final de 2024, a próxima fase inclui avaliações em estrada a partir de fevereiro de 2025. As baterias de estado sólido utilizam um eletrólito sólido em vez de líquido, o que aumenta a segurança e permite o uso de ânodos de lítio metálico. Essa tecnologia pode elevar a densidade energética das células para até 450 Wh/kg, ampliando a autonomia dos veículos elétricos. A Mercedes-Benz estima que o EQS equipado com essa bateria possa rodar até 25% mais sem aumentar peso ou dimensões, superando 1.000 km de autonomia. Para comparação, o modelo EQS 450+ com bateria convencional de 118 kWh atinge mais de 800 km sem recarga. (Automotive Business - 25.02.2025)
Link ExternoEUA: Governo Trump remove estações de recarga de VEs de prédios federais
A Administração de Serviços Gerais (GSA) dos EUA, responsável pela gestão de instalações e suporte logístico para prédios federais, teria iniciado o desligamento de carregadores de veículos elétricos em propriedades do governo. A decisão contrasta com os esforços anteriores da agência para eletrificar a frota governamental. Um memorando interno, divulgado pela Colorado Public Radio e confirmado pelo The Verge, indica que os funcionários federais devem começar a desativar os carregadores na próxima semana, sob a justificativa de que essas estações não são consideradas "de missão crítica". Paralelamente, páginas do site da GSA relacionadas à eletrificação da frota e ao mapeamento de pontos de carregamento saíram do ar, redirecionando para mensagens de erro. (Inside EVs - 25.02.2025)
Link ExternoVolkswagen e CATL: Parceria visando desenvolvimento de baterias na China
A Volkswagen Group China e a CATL firmaram um memorando de entendimento para o desenvolvimento de baterias de alto desempenho e custo competitivo na China. O acordo inclui soluções para troca de baterias, reciclagem e maior transparência na cadeia de fornecimento de matérias-primas, além da colaboração na tecnologia Vehicle-to-Grid (V2G), que permite a integração de baterias veiculares à rede elétrica. Em 2024, a CATL manteve a liderança global na fabricação de baterias para veículos elétricos, com 37,9% de participação de mercado. No mesmo período, a Volkswagen entregou 2,9 milhões de veículos na China, registrando queda de 10% em relação ao ano anterior. Enquanto fortalece sua atuação na China, a CATL expande operações na Europa, onde já possui fábricas na Alemanha e na Hungria, totalizando um investimento de 1,8 bilhão de euros. A produção de baterias em Erfurt, na Alemanha, começou com capacidade de 8 GWh por ano, podendo alcançar 14 GWh. Na Hungria, a nova planta em Debrecen está em construção, com previsão de atingir 100 GWh de capacidade produtiva até 2024. (Inside EVs - 25.02.2025)
Link ExternoRenault: Compartilhamento de tecnologia para combater incêndios em VEs
A Renault anunciou a liberação gratuita das patentes do sistema Fireman Access para outras montadoras e fornecedores da indústria automotiva. Desenvolvida em parceria com bombeiros, a tecnologia permite extinguir incêndios em baterias de veículos elétricos em poucos minutos, reduzindo significativamente o tempo e o volume de água necessários para o controle das chamas. O Fireman Access consiste em um disco adesivo sobre uma abertura no revestimento da bateria. Em caso de incêndio, bombeiros utilizam um jato d’água de alta pressão para remover o disco, permitindo que a água alcance diretamente as células da bateria e interrompa rapidamente o superaquecimento descontrolado. Essa solução minimiza os riscos e desafios enfrentados pelos serviços de emergência, que normalmente precisam de longas horas e grandes volumes de água para conter incêndios em veículos elétricos. Com a liberação das patentes, empresas interessadas podem licenciar a tecnologia sem custos, desde que compartilhem eventuais melhorias, promovendo o desenvolvimento colaborativo para aprimorar a segurança dos VEs. (Inside EVs - 22.02.2025)
Link ExternoGestão e Resposta da Demanda
Copel: Programa de medição inteligente atinge 1 milhão de dispositivos instalados
A Copel atingiu a marca de 1 milhão de medidores inteligentes instalados no Paraná, como parte do programa Rede Elétrica Inteligente. Esses dispositivos, que transmitem dados em tempo real para a central da empresa, melhoram a precisão na medição do consumo e permitem uma resposta mais rápida a falhas, com detecção automática e restabelecimento do fornecimento. Os medidores também ajudam os consumidores a monitorar o consumo de energia e a otimizar o uso de eletricidade, oferecendo informações detalhadas através de um aplicativo. A modernização é gratuita e faz parte de um projeto que busca atingir 1,7 milhão de unidades até o final de 2025, beneficiando mais de um terço dos clientes da Copel. (Jornal a Folha - 24.02.2025)
Link ExternoEficiência Energética
Enel: Projetos de eficiência energética beneficiaram 1,2 milhões de pessoas em 2024
Os projetos de Sustentabilidade e Eficiência Energética da Enel em 2024 beneficiaram mais de 1,2 milhão de pessoas. As ações realizadas pelas subsidiárias do grupo em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará incluíram: a troca de geladeiras e lâmpadas de clientes por modelos mais eficientes; atividades educativas de consumo consciente de energia, capacitações para o mercado de trabalho; além da troca de material reciclável por bônus na conta de luz, parte do programa Ecoenel. Ao todo, os projetos geraram mais de R$ 9 milhões em renda – entre economias de consumo, bônus na fatura, entre outros - nos três estados. (Agência CanalEnergia - 25.02.2025)
Link ExternoEDP ES: Investimento de R$ 15,3 milhões em projetos de eficiência energética em 2024
A distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, EDP, investiu mais de R$ 15 milhões em 2024 em projetos de eficiência energética, beneficiando mais de 36 mil unidades consumidoras. A iniciativa priorizou hospitais, como o Hospital Universitário (Hucam) e o Hospital da Polícia Militar, além de entidades públicas, modernizando iluminação, sistemas de climatização, aquecimento solar e usinas fotovoltaicas. Também foram destinados R$ 9,87 milhões para regularização de clientes em situação de vulnerabilidade social e mais de R$ 200 mil para ações educacionais sobre o uso eficiente de energia. Os projetos resultaram em uma economia de 5.735 MWh/ano, equivalente ao consumo anual de 2.389 residências. (ES Brasil - 25.02.2025)
Link ExternoEquatorial Energia: Ações de eficiência energética no MA
A Equatorial Maranhão firmou uma parceria com a APAE de Imperatriz para a implementação do projeto de Eficiência Energética “E+ Energia do Bem”, que visa reduzir custos e promover a sustentabilidade na instituição. O investimento de mais de R$ 271 mil incluirá a instalação de um sistema fotovoltaico com capacidade de 21,45 KWP e a substituição de 162 lâmpadas ineficientes por modelos LED, contribuindo para um consumo mais consciente e eficiente. Durante a assinatura do termo de cooperação, representantes da Equatorial e da APAE destacaram a importância da iniciativa para a modernização das instalações elétricas e o impacto positivo na qualidade do atendimento a mais de 300 pessoas com deficiência. O projeto faz parte do Programa de Eficiência Energética da ANEEL e reforça o compromisso da Equatorial com a responsabilidade socioambiental e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. (O Imparcial - 24.02.2025)
Link ExternoCPFL Energia: Ações de eficiência energética no RS
As escolas municipais Irmã Tarcísia e São José de Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul, receberam usinas fotovoltaicas para abastecimento de energia elétrica, por meio de uma parceria entre a prefeitura e a RGE, distribuidora do Grupo CPFL Energia. O projeto, parte do Programa de Eficiência Energética da Aneel, foi viabilizado através de uma chamada pública da CPFL Energia e teve um investimento de R$ 100 mil. A economia anual estimada é superior a R$ 24,7 mil, o que corresponde a 32,41 MWh/ano, suficiente para abastecer 14 residências por 12 meses. O prefeito César Ulian destacou que a iniciativa não só reduz custos, mas também reforça o compromisso do município com soluções sustentáveis e inovadoras, promovendo uma gestão pública mais eficiente. (Radio Solaris - 24.02.2025)
Link ExternoEnergisa: Ações de eficiência energética no TO
A capital tocantinense, Palmas, será beneficiada com três projetos de eficiência energética, resultado de uma parceria entre a prefeitura e o Grupo Energisa. A principal ação inclui a instalação de 785 lâmpadas LED nas avenidas NS 15, B e LO-15, substituindo as antigas luminárias de vapor de sódio, o que trará mais segurança, qualidade de vida e uma economia de R$ 800 mil para os cofres públicos. O investimento total ultrapassa R$ 794 mil, sendo que a prefeitura arcará com R$ 126.641,46 para os serviços de instalação. O prefeito Eduardo Siqueira Campos anunciou também a intenção de expandir a parceria para outras áreas, como o Parque Cesamar e unidades públicas de saúde e escolas. A iniciativa faz parte da Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética da Energisa Tocantins, que busca promover o uso mais racional da energia elétrica. (Cleber Toledo - 24.02.2025)
Link ExternoMicrorredes e VPP
Brasil: Pesquisa desenvolve tecnologia de controle e estabilidade para microrredes
Uma pesquisa apoiada pelo Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), desenvolveu novas tecnologias para controle e estabilização de microrredes elétricas, com foco em regiões isoladas da Amazônia. Coordenada pelo doutor Renan Landau Paiva de Medeiros, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a pesquisa estudou o funcionamento de microrredes com geração distribuída de energia, como solar, e sistemas de conversão de Corrente Alternada (CA) para Corrente Contínua (CC). O estudo resultou no desenvolvimento de modelos matemáticos e simuladores para garantir a estabilidade do sistema, mesmo diante de falhas. A pesquisa também criou controles robustos e dispositivos para melhorar a operação das microrredes. O projeto visa melhorar a qualidade de vida nas comunidades isoladas do Amazonas, fornecendo soluções sustentáveis e confiáveis para o fornecimento de energia elétrica. (Agência Amazonas - 24.02.2025)
Link ExternoAustrália: Usina virtual de energia da Hydro Tasmania inicia baterias comunitárias
A Hydro Tasmania iniciou a instalação de 39 baterias comunitárias por meio de sua usina virtual de energia (VPP), com as primeiras unidades, totalizando 700 kW/1.400 kWh, sendo implementadas no clube Brisbane Lions, em Queensland. O projeto, financiado pelo governo federal, permitirá armazenar e vender o excesso de energia solar, contribuindo para a estabilização da rede e monetização do armazenamento. Além do Brisbane Lions, outras instalações ocorrerão em clubes esportivos, vilas de aposentados, universidades e fazendas solares na Austrália. A iniciativa faz parte de um programa da ARENA, que destinou US$ 120 milhões para apoiar a transição energética. (PV Magazine - 26.02.2025)
Link ExternoReino Unido: Construção de microrrede híbrida para abastecer residências
A comunidade de Thornwood, no Reino Unido, promete eliminar as contas de eletricidade por pelo menos cinco anos para seus 113 residentes, graças a uma microrrede que integra painéis solares, bombas de calor e um sistema centralizado de armazenamento de baterias. Desenvolvida pela Octopus Energy e pela construtora gs8, a iniciativa faz parte do projeto "Zero Bills" da Octopus, que visa construir 100.000 casas autossuficientes em energia até 2030. Além de oferecer energia limpa, a gs8 utiliza materiais reciclados e técnicas de construção sustentável, tornando as casas mais ecológicas. O modelo de microrrede está sendo expandido para outros mercados, incluindo a Alemanha e a Nova Zelândia, enquanto o Reino Unido continua a liderar a inovação em habitação sustentável. (Microgrid Knowledge - 21.02.2025)
Link ExternoAustrália: VPP inicia integração de baterias residenciais
A Hydro Tasmania iniciou a instalação de 39 baterias comunitárias por meio de sua usina virtual de energia (VPP), com as primeiras unidades, totalizando 700 kW/1.400 kWh, sendo implementadas no clube Brisbane Lions, em Queensland. O projeto, financiado pelo governo federal, permitirá armazenar e vender o excesso de energia solar, contribuindo para a estabilização da rede e monetização do armazenamento. Além do Brisbane Lions, outras instalações ocorrerão em clubes esportivos, vilas de aposentados, universidades e fazendas solares na Austrália. A iniciativa faz parte de um programa da ARENA, que destinou US$ 120 milhões para apoiar a transição energética. (PV Magazine - 26.02.2025)
Link ExternoSolis e Derapi: Acordo visando expansão de VPPs nos EUA e Canadá
A Solis e a Derapi firmaram uma parceria para expandir o acesso a programas de Usinas Virtuais de Energia (VPP) para proprietários de baterias nos EUA e Canadá. A plataforma permitirá que moradores e empresas participem de mercados e serviços públicos via VPP e resposta à demanda, sem necessidade de integração adicional. Os VPPs agregam recursos de energia distribuída, como armazenamento, carregadores de veículos elétricos e dispositivos inteligentes, ajudando a substituir usinas de pico de gás natural e reduzir custos de eletricidade. A tecnologia promete fortalecer a estabilidade da rede e maximizar a monetização dos recursos energéticos distribuídos. (PV Magazine - 24.02.2025)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
Aneel: Abertura de consulta pública sobre prêmio de inovação
A Aneel iniciou uma consulta pública para o Prêmio Aneel de Inovação, edição 2025. Este prêmio busca reconhecer profissionais e empresas que se destacam no PDI do setor elétrico. As premiações serão divididas em duas categorias principais: 'Empresa Excelência em Gestão de Portfólio de Inovação' e 'Pessoa Inovadora do Ano'. A primeira categoria terá três subcategorias de acordo com o porte da empresa (pequena, média e grande) e o segmento de atuação (geração, transmissão e distribuição), totalizando nove premiações para empresas. Já a segunda categoria incluirá duas subcategorias: 'Pesquisador Inovador do Ano' e 'Profissional Inovador do Ano', totalizando duas premiações individuais. O objetivo do prêmio é reconhecer iniciativas que promovam avanços tecnológicos, melhorias em processos e modelos de negócio inovadores no setor elétrico. As contribuições para a seleção dos premiados poderão ser enviadas a partir de 19 de fevereiro até 04 de abril por meio do site da agência reguladora. Esta iniciativa evidencia o comprometimento da Aneel em incentivar a inovação e o desenvolvimento no setor elétrico, estimulando empresas e profissionais a se destacarem por meio de práticas inovadoras e tecnológicas. (Broadcast Energia – 24.02.2025)
Link ExternoCelesc: Abertura de chamada pública para impulsionar inovação no setor elétrico
A Celesc lançou uma chamada pública do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) para estimular projetos colaborativos voltados à modernização do sistema energético brasileiro. Empresas do setor elétrico, universidades, centros de pesquisa, startups e fornecedores de equipamentos podem apresentar propostas que promovam inovação, sustentabilidade e eficiência no setor. Os projetos podem abranger diversas áreas, como cibersegurança, digitalização, modernização da rede, segurança no trabalho e interoperabilidade. Nesta edição, os interessados podem escolher entre 15 temas específicos, definidos por Termos de Referência que detalham desafios técnicos, objetivos, requisitos, prazos e valores. Para esclarecer as regras do edital, um workshop será realizado em 19 de março. Uma das novidades é a adoção de um novo modelo de avaliação, alinhado à Resolução Normativa 1.074/2023 da ANEEL. A seleção dos projetos considerará o portfólio das empresas de energia elétrica dentro de um horizonte de cinco anos (2024-2028). O índice AMPERE (Avaliação Multiatributo de Portfólio de PDI de Empresa de Energia Elétrica) será utilizado para medir a eficácia das propostas em relação aos objetivos estratégicos da Celesc e da ANEEL, garantindo viabilidade econômica e sustentabilidade conforme o Plano Estratégico Quinquenal de Inovação (PEQuI 2024-2028). (SC Inova - 24.02.2025)
Link ExternoPBIA: Investimento de R$ 500 milhões para data centers verdes
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) pretende investir R$ 500 milhões no Programa de Sustentabilidade e Energias Renováveis para IA, parte do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). O Pró-Infra IA Sustentável financiará projetos para a implementação de data centers verdes no Brasil. A iniciativa busca incentivar o uso de fontes de energia renováveis, como solar, eólica, hidrelétrica e biomassa, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e as emissões de gases de efeito estufa. O programa também promoverá tecnologias de resfriamento inovadoras e equipamentos energeticamente eficientes, incluindo servidores de última geração e softwares otimizados para IA. Para definir diretrizes e critérios de seleção dos projetos, o MCTI prevê reuniões com especialistas, setor privado e sociedade civil ainda este ano. A expectativa é que o programa fortaleça o ecossistema de IA no Brasil, impulsionando a economia, gerando empregos e posicionando o país na liderança global do setor. Segundo o coordenador-geral de Tecnologias Digitais da SETAD/MCTI, Guilherme de Paula Corrêa, a construção de data centers sustentáveis é essencial para garantir que a expansão da IA ocorra de forma responsável, alinhando inovação tecnológica ao bem-estar social e à sustentabilidade ambiental. (MCTI - 21.02.2025)
Link ExternoUzbequistão: Inauguração da 1ª subestação digital do país
A primeira subestação digital do Uzbequistão, Zafarabad 220 kV, foi concluída e inaugurada pela Shanghai Electric na Província de Jizzakh. Ocupando 75.000 metros quadrados, a instalação visa fortalecer a rede elétrica regional e melhorar a distribuição de energia no leste do país. O Uzbequistão enfrenta escassez de gás natural e eletricidade há mais de duas décadas, impactando o abastecimento residencial e industrial. Com capacidade de 400 MW, a nova subestação dobrará o fornecimento de energia para a região de Jizzakh, garantindo maior estabilidade. Equipada com dois autotransformadores de 250 MVA, a unidade reduzirá a tensão de 220 kV para 110 kV, tornando a distribuição mais eficiente e confiável. A subestação adota um sistema totalmente digitalizado, que melhora a eficiência e a segurança operacional. Tecnologias avançadas de monitoramento e aquisição de dados minimizam a necessidade de manutenção presencial e possibilitam a identificação rápida de falhas, permitindo ajustes na carga de energia para evitar interrupções no fornecimento. (PR Newswire - 21.02.2025)
Link ExternoSegurança Cibernética
Brasil e Reino Unido: Exércitos realizam simulação de guerra cibernética
Entre os dias 23 e 28 de fevereiro de 2025, os Exércitos do Brasil e do Reino Unido participam juntos do Defence Cyber Marvel 4 (DCM4), um dos maiores exercícios de guerra cibernética do mundo. O evento, organizado anualmente pelo Exército britânico, testa e aprimora a defesa contra ciberataques em infraestruturas críticas, redes militares e sistemas bancários. A equipe mista opera a partir do Forte Marechal Rondon, em Brasília, enquanto a sede do exercício está em Seul, na Coreia do Sul. A colaboração permite a troca de conhecimento técnico e metodologias avançadas de segurança digital, fortalecendo a capacidade cibernética brasileira no cenário internacional. A participação está alinhada à Estratégia Nacional de Defesa e reforça o compromisso do Brasil com a segurança digital global. (Defesa Em Foco - 26.02.2025)
Link ExternoBrasil: Evento sedia sedia reuniões dos Working Groups de Segurança Cibernética da Oaci
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sediou, de 17 a 20 de fevereiro, reuniões dos Grupos de Trabalho de Segurança Cibernética da OACI, reforçando o compromisso global com a proteção do setor aéreo contra ameaças digitais. Os encontros reuniram especialistas de diversos países para desenvolver diretrizes e materiais orientativos, fortalecendo a segurança cibernética na aviação civil. O Brasil, representado por servidores da Anac e do Decea, ampliou sua expertise no tema, contribuindo ativamente para a cooperação internacional e o desenvolvimento de estratégias de mitigação de riscos cibernéticos no setor aéreo. (ANAC - 26.02.2025)
Link ExternoBrasil: CNMP participa de encontro para discutir inteligência e segurança cibernética
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Comissão de Preservação da Autonomia do Ministério Público (CPAMP), participa nos dias 19 e 20 de março do “Encontro SISBIN - CNMP/Inteligência e Segurança Cibernética: Cenários e Desafios”, em parceria com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O evento, realizado na sede da Abin em Brasília, busca fortalecer a proteção de conhecimentos sensíveis e capacitar membros e servidores do MP em inteligência e segurança cibernética. No primeiro dia, serão discutidos temas como inteligência cibernética, ameaças e segurança do Estado. Já no segundo dia, a Reunião Técnica de Inteligência Cibernética e Cibersegurança abordará a implementação da Política Nacional de Cibersegurança do MP, promovendo resiliência e cooperação entre instituições. A iniciativa faz parte do programa “MP + Seguro”, que visa reforçar a segurança institucional do MP. (CNMP - 25.02.2025)
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