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IFE Tecnologia Exponencial 209

Transição Energética e ESG

Artigo GESEL: "A Estratégia da transição energética da China e seus impactos globais"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) e Pedro Ludovico (pesquisador do GESEL-UFRJ) examinam, em linhas gerais, as causas, especificidades e resultantes das políticas e planos da China para a transição energética, destacando os principais impactos globais. Segundo os autores, “a crescente determinação da China em avançar e ampliar as suas iniciativas e investimentos no campo das energias renováveis e não emissoras de GEE, com o duplo objetivo de descarbonização e ampliação da sua segurança energética, tende a influenciar a trajetória dos sistemas energéticos globais em direção a um futuro mais sustentável e resiliente, se opondo, assim, à estratégia do novo governo dos EUA de priorizar a “destransição energética” estimulando as cadeias produtivas maduras e emissoras de GEE”. (GESEL-IE-UFRJ – 12.02.2025)

Eletrobras e Antaq: Parceria para descarbonização de operações em portos e terminais

A Eletrobras e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) firmaram uma parceria para promover a descarbonização das operações em portos e terminais, com foco na redução das emissões de gases de efeito estufa. O acordo, assinado durante o lançamento do inventário de emissões do setor aquaviário, inclui o levantamento de portos aptos a migrar para o mercado livre de energia, permitindo a compra de eletricidade renovável. Além disso, a parceria visa apoiar os operadores na compensação das emissões de 2024 e explorar soluções de eletrificação, como o On-Shore Power Supply (OPS), para substituir o uso de combustíveis fósseis em navios atracados. (Valor Econômico - 10.02.2025)

TotalEnergies e QatarEnergy: Investimento de R$ 48 milhões em P&Ds com a UFRJ e USP

A TotalEnergies e a QatarEnergy anunciaram o lançamento do seu terceiro projeto conjunto de Pesquisa & Desenvolvimento no Brasil.As iniciativas – realizadas com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – mobilizarão até R$ 48 milhões em investimentos com foco na redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), energias de baixo carbono e biodiversidade. O primeiro projeto, lançado em 2023 com a UFRJ, tem o objetivo de melhorar a infraestrutura para a tecnologia aplicada em energias renováveis, e compreendeu, em 2024, a inauguração do SustLab UFRJ. A segunda solução, também realizada com a UFRJ, Waste Heat Recovery, lançada em julho de 2024, mira explorar uma nova aplicação da tecnologia de destilação por membrana para tratamento de água. Já a investida Marés, lançada em novembro de 2024, que será realizada com a USP, visa avaliar soluções para melhorar o processo de restauração de manguezais, ecossistemas com potencial para amplificar a captura de carbono e promover a proteção costeira contra a erosão, além da biodiversidade. (Agência CanalEnergia - 07.02.2025)

Azul: Lançamento de unidade de negócios focada na intermediação de créditos de carbono

A Azul criou uma nova unidade de negócios focada na intermediação da compra e venda de créditos de carbono, visando empresas que buscam neutralizar suas emissões de gases de efeito estufa. A companhia funcionará como um marketplace de projetos selecionados por critérios rigorosos de governança e compliance, incluindo soluções de energia renovável, reflorestamento e conservação florestal. O serviço, que antes atendia apenas consumidores individuais por meio de uma plataforma internacional, agora é exclusivo para clientes corporativos, oferecendo assessoria personalizada e relatórios detalhados sobre a neutralização de emissões. A Azul também se prepara para atuar no mercado regulado de carbono, com o objetivo de oferecer soluções confiáveis e acessíveis, conforme o Brasil se prepara para novos desafios na agenda climática. Em meio à crescente desconfiança no setor devido a fraudes e fraquezas em critérios de emissão, a empresa tem priorizado parcerias sólidas e transparentes. (Valor Econômico - 11.02.2025)

Mercado de créditos de carbono enfrenta variações de preços em 2024

O mercado de créditos de carbono em 2024 enfrentou variações significativas nos preços, com valores oscilando entre US$ 4 e US$ 6 por tonelada de CO?, dependendo do tipo de projeto. Os créditos de remoção de carbono, como reflorestamento e restauração ecológica, mantiveram-se altamente valorizados, com preços médios superiores a US$ 10 por tCO?e, chegando a US$ 14,60 no final do ano, devido à sua alta integridade e impacto real na mitigação do aquecimento global. Em contrapartida, os créditos de energia renovável, como os de painéis solares e turbinas eólicas, sofreram queda de preços, especialmente após a decisão do ICVCM de não reconhecer essas metodologias no padrão Core Carbon Principles (CCP), resultando em preços baixos devido à percepção de baixa adicionalidade. A crescente seletividade do mercado e a demanda por projetos com maior credibilidade devem continuar a impulsionar a valorização dos créditos de remoção de carbono nos próximos anos. (Valor Econômico - 10.02.2025)

Geração Distribuída

ONS: Crescimento da energia solar pode sobrecarregar o sistema elétrico

Um relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aponta que o crescimento da geração de energia solar nos próximos cinco anos pode sobrecarregar o sistema elétrico em nove estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Rondônia, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí. A sobrecarga ocorre devido ao fenômeno de "fluxo reverso", onde o excesso de energia gerada por painéis solares em residências e comércios retorna para o sistema de transmissão, o que pode causar sobrecarga e até apagões. Em resposta, o ONS afirmou que está monitorando o crescimento da geração distribuída e trabalhando em soluções, como reforços na rede de transmissão e melhorias nos requisitos técnicos para garantir a segurança do sistema elétrico. (Valor Econômico - 09.02.2025)

Aneel: Diretoria se divide sobre impacto da GD em perdas não técnicas

Na quarta reunião ordinária do ano, a diretoria da Aneel voltou a se dividir devido à ausência da nova diretora substituta Ludimila Lima da Silva. A votação de uma medida cautelar solicitada pela Abradee, relativa aos impactos das perdas não técnicas no ciclo tarifário de 2025, foi suspensa por falta de maioria. Enquanto os diretores Agnes Maria de Aragão da Costa e Sandoval Feitosa negaram o pedido, Fernando Moana e Ricardo Tili divergiram, considerando os requisitos para o provimento cauteloso. A votação será retomada quando Ludimila puder participar, possivelmente na próxima semana. Sua recente chegada à ANEEL tem sido crucial para resolver impasses desde a aposentadoria de Hélvio Guerra, agravados pela demora do governo no preenchimento de vagas na diretoria. (Canal Solar - 12.02.2025)

EUA: Produção de placas solares supera 50 GW de capacidade

Os Estados Unidos ultrapassaram 50 GW de capacidade de produção de painéis solares, volume suficiente para atender toda a demanda interna por essa tecnologia. Segundo a Associação das Indústrias de Energia Solar (Seia, na sigla em inglês), esse avanço representa um passo importante para reduzir a dependência de importações. Empresas do país anunciaram planos para expandir a fabricação, incluindo 56 GW em capacidade de células fotovoltaicas, 24 GW de wafers e 13 GW de lingotes. A produção de rastreadores solares já ultrapassa 80 GW. Em 2020, a Seia estabeleceu como meta atingir 50 GW de capacidade de manufatura até 2030, quando o país contava com apenas 7 GW de produção de painéis solares. A presidente da entidade, Abigail Ross Hopper, atribui esse crescimento a políticas de incentivo, tornando os EUA o terceiro maior produtor mundial de módulos fotovoltaicos. A fabricação de células solares foi retomada no país em 2023, após uma interrupção desde 2019. A expansão do setor é impulsionada, principalmente, pelo Inflation Reduction Act (IRA), pacote legislativo que prevê incentivos para a indústria de energia renovável. (Portal Solar - 10.02.2025)

México: Reformas desbloqueiam novas oportunidades para energia solar e geração distribuída

Com a crescente demanda corporativa por energia limpa e mudanças regulatórias no México, o setor de geração distribuída está em rápida expansão. A startup Solfium, especializada em soluções solares, tem triplicado suas vendas anuais desde 2022, atendendo clientes como indústrias e varejistas em todo o país. Novas regulamentações, como o aumento do limite para geração distribuída e a expansão do suprimento isolado, impulsionaram a adoção de sistemas solares maiores, reduzindo custos e promovendo a descarbonização. A empresa também responde à alta demanda por soluções de armazenamento de energia e busca captar novos investimentos para expandir sua tecnologia e base de clientes. (bn americanas - 10.02.2025)

Ucrânia: Foco em resiliência energética por meio da geração distribuída

A Ucrânia está intensificando esforços para fortalecer sua resiliência energética em meio aos ataques à infraestrutura crítica. O país planeja comissionar quase 900 MW de geração distribuída em 2025, além de ter conectadas 233 unidades geradoras com capacidade total de mais de 830 MW em 2024, incluindo turbinas a gás e cogeração. O governo também investe no aumento da produção doméstica de gás e na operação do setor energético, com 4 GW de capacidade térmica e hidrelétrica restauradas em 2024 e planos para mais 3 GW este ano. Sob lei marcial, isenções fiscais para importação de equipamentos energéticos apoiam a restauração. Os ataques invasores visam enfraquecer o setor, especialmente durante o inverno, destacando a importância das medidas adotadas. (The Kyiv Independent - 24.01.2025)

Armazenamento de Energia

Curso GESEL: “Dinâmica e características técnicas dos Sistemas de Armazenamento de Energia no Contexto da Transição Energética”

O GESEL vai realizar o curso sobre “Dinâmica e características técnicas dos Sistemas de Armazenamento de Energia no Contexto da Transição Energética”. O objetivo central é construir uma visão qualificada e geral sobre a necessidade e importância dos sistemas de armazenamento para o Setor Elétrico Brasileiro no horizonte de até 2030. Serão analisados com os mais qualificados especialistas do setor: transição energética, armazenamento em escalas de rede, tecnologias, aplicações, regulação, mercados e modelos de negócios relacionados a sistemas de armazenamento. O curso em modo virtual, dividido em oito módulos: aulas de 2h, duas vezes por semana, somando carga horária de 16h. O início do curso será no dia 18 de março de 2025 e término no dia 10 de abril de 2025. Vagas Limitadas. Saiba mais e inscreva-se aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.02.2025)

Neoenergia: Instalação de sistemas BESS em hospitais da BA e PE

A adoção de sistemas fotovoltaicos com baterias para armazenamento de energia foi implementada para reduzir os custos operacionais de unidades beneficentes de saúde na Bahia e em Pernambuco. O Hospital Santo Antônio, em Salvador, e o Hospital de Câncer de Pernambuco, no Recife, já utilizam energia proveniente de painéis solares instalados pela Neoenergia. Recentemente, foram adicionados sistemas de armazenamento de energia (BESS) com a finalidade de diminuir o consumo durante os horários de pico. O investimento totaliza R$ 10,5 milhões e beneficia instituições responsáveis por mais de 3,5 milhões de atendimentos anuais. As baterias serão carregadas nos períodos de menor demanda e ativadas nos horários de maior consumo do Sistema Interligado Nacional, entre o fim da tarde e o início da noite nos dias úteis. Estima-se que as unidades de saúde obtenham uma economia anual de aproximadamente R$ 2 milhões em custos com energia elétrica. (Canal Solar - 10.02.2025)

Energyear Brasil: Evento discute evolução das baterias no setor elétrico

O Energyear Brasil 2025 reuniu especialistas do setor fotovoltaico para debater as perspectivas do armazenamento de energia e o avanço das baterias no país. Realizado nos dias 5 e 6 de fevereiro, em São Paulo, o evento destacou a importância da tecnologia para a estabilidade da rede elétrica, os desafios regulatórios e as oportunidades de crescimento no Brasil. Entre os principais pontos abordados, foram ressaltados o avanço das baterias de lítio, a necessidade de profissionalização do setor e o potencial de aplicação no agronegócio e em comunidades isoladas. Mauro Fernando Basquera, da Sungrow, destacou a evolução da tecnologia, mencionando o aumento da capacidade das células utilizadas. Andrey Oliveira, da Huawei Digital Power Brazil, reforçou que as baterias são produtos de alta tecnologia, exigindo atenção tanto ao sistema de armazenamento quanto ao PCS (Power Conversion System), responsável pela integração com diferentes fontes de energia. Além disso, o armazenamento de energia foi apontado como uma alternativa para otimizar a infraestrutura elétrica, reduzindo a necessidade de investimentos em distribuição e novas linhas de transmissão. (Canal Solar - 06.02.2025)

Veículos Elétricos

Anfavea: Um em cada 10 veículos vendidos no Brasil já é elétrico

Em janeiro de 2025, os veículos eletrificados atingiram pela primeira vez 10% do total de licenciamentos no Brasil. Segundo a Anfavea, foram vendidas cerca de 16,5 mil unidades, representando um crescimento de 37% em relação ao mesmo período de 2024. Os híbridos tiveram forte expansão, quase dobrando as vendas e aumentando sua participação de 5% para 8%. No mês, foram comercializados 6.536 híbridos plug-in e 6.265 híbridos convencionais (plenos e leves). Já os VEs a bateria registraram queda de 15%, com 3.694 unidades vendidas, reduzindo sua participação de 2,9% em janeiro de 2024 para 2,3% em 2025. Para o ano, a Anfavea projeta crescimento nas vendas de eletrificados, impulsionado principalmente pelos híbridos. A expectativa é que o segmento atinja entre 12% e 13% do total de emplacamentos. (Automotive Business - 10.02.2025)

Estapar e Eletrobras: Abertura de estações de recarga em SP e RJ

A Estapar firmou parceria com a Eletrobras para expandir a rede de estações de recarga de veículos elétricos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Como resultado, dois centros de carregamento foram inaugurados em estacionamentos da empresa, com operação iniciada em 5 de março. O acesso às estações será pago. A iniciativa busca acompanhar o crescimento do mercado de veículos elétricos e a consequente demanda por recarga. A Eletrobras será responsável pelo fornecimento de energia, enquanto a infraestrutura e o gerenciamento das operações ficarão a cargo da Estapar e de sua subsidiária Zletric. (Automotive Business - 10.02.2025)

Carrefour: Inauguração do primeiro carregador para VEs em posto da rede

O Grupo Carrefour inaugurou seu primeiro ponto de recarga de veículos elétricos (VEs) no Posto Carrefour de um shopping no município de Barueri, em São Paulo. A instalação do carregador integra uma iniciativa da companhia para ampliar a oferta de recarga para carros elétricos e promover a mobilidade sustentável no país. Até abril de 2025, o grupo pretende garantir cobertura contínua de recarga ao longo do eixo Rio–São Paulo, com a instalação de 11 carregadores em postos Carrefour e Atacadão entre os dois estados. E até o final do ano, a previsão é que sejam entregues 40 equipamentos nos postos de abastecimento. A ação é fruto de uma parceria com a ChargeOn, empresa especializada em soluções de recarga para VEs, e visa atender à crescente demanda por infraestrutura no setor. (Agência CanalEnergia - 10.02.2025)

Uruguai: Vendas de VEs triplicam em 2024

Os VEs já representam 8,8% das vendas de automóveis e comerciais leves no Uruguai, a segunda maior participação de VEs na América Latina, atrás apenas da Costa Rica (12,4%). Em 2024, as vendas de elétricos no país mais que triplicaram em relação ao ano anterior, atingindo 5.856 unidades, de um total de 65.909 veículos novos comercializados, segundo a Asociación del Comercio Automotor de Uruguay (Acau). Neste cenário de mudança da indústria automotiva, os incentivos tributários cumprem um importante papel para elevar a atratividade dos VEs. O Uruguai possui alta tributação sobre veículos novos, com impostos como o Imesi (30% a 35% sobre automóveis a combustão), imposto de importação (23%) e IVA (22%). No entanto, veículos elétricos são isentos do Imesi e do imposto de importação, além de pagarem apenas metade da taxa de licenciamento em relação aos modelos a combustão. Empresas que utilizam elétricos em suas frotas também recebem benefícios na tributação do Imposto de Renda. (Inside EVs - 01.02.2025)

Research and Markets: Segmento de battery as a service vai alcançar US$ 15 bilhões em 10 anos

Um estudo da Research and Markets projeta que o setor de battery as a service crescerá de US$ 0,66 bilhão em 2024 para US$ 14,45 bilhões em 2035, com um aumento anual de 35%. O principal impulsionador desse crescimento será o segmento de veículos de três rodas em mercados emergentes, como a Índia, devido ao baixo custo do aluguel de baterias e à demanda por soluções acessíveis e sustentáveis de transporte. Na Índia, diversas parcerias entre fornecedores do serviço e fabricantes de veículos estão se consolidando, incluindo um acordo entre Urja Mobility e Neuron Energy para colocar 5 milhões de riquixás elétricos em circulação. Na Europa, o setor também deve expandir significativamente, com empresas como Nio, Renault, Yamaha, VinFast e Switch Mobility desenvolvendo soluções para o mercado. Na região, entre 40% e 60% dos carros elétricos são vendidos para frotas, criando uma oportunidade para os serviços de assinatura de baterias. Esse modelo permite que proprietários de frotas comerciais reduzam o investimento inicial e minimizem preocupações com o desgaste das baterias. (Automotive Business - 10.02.2025)

Gestão e Resposta da Demanda

Copel: Instalação de medidores inteligentes na região oeste do PR

A Copel avança na modernização do sistema elétrico do Paraná com a instalação da Rede Elétrica Inteligente em mais nove municípios do Oeste do estado a partir de fevereiro. O programa, já em andamento em cidades como Cascavel e Toledo, busca a digitalização da rede de distribuição de energia por meio da instalação de medidores inteligentes, que fornecem informações em tempo real para a central de operações da Copel. A iniciativa é uma das maiores da América Latina na digitalização da rede elétrica e pioneira no Brasil ao prever a instalação dos medidores inteligentes em 100% das unidades consumidoras, tanto urbanas quanto rurais. A terceira fase do programa contempla 50 municípios das regiões de Cascavel, Toledo e Foz do Iguaçu, com a substituição de 661 mil equipamentos. Até o momento, mais de 1 milhão de medidores foram instalados em 105 cidades do Paraná. A meta é alcançar 1,7 milhão de unidades em 152 municípios até o final de 2025, abrangendo consumidores das regiões Sudoeste, Oeste, Centro-Sul e Metropolitana de Curitiba, o que representa mais de 30% dos consumidores atendidos pela Copel no estado. (Aqui Agora - 07.02.2025)

Eficiência Energética

CPFL Energia: Investimento de R$ 65 milhões em eficiência energética no RS

A CPFL Energia anunciou que vai implementar três projetos de impacto social que tem o objetivo de promover a eficiência energética e apoiar comunidades afetadas pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024. Juntos, os projetos alcançarão um investimento de cerca de R$ 65 milhões, viabilizando a substituição de equipamentos danificados pelos eventos climáticos extremos por aparelhos mais eficientes e gerando economia nas contas de luz. Os recursos integram o Programa de Eficiência Energética (PEE) regulado pela Aneel. O primeiro projeto prevê a instalação de sistemas fotovoltaicos e geradores de emergências para otimizar o consumo e dar suporte a instituições de saúde; o segundo compreende a reforma de padrões de entrada e a entrega de lâmpadas LED e geladeiras para consumidores residenciais; e o terceiro mira fornecer lâmpadas LED e aparelhos de refrigeração para instituições educacionais. (Agência CanalEnergia - 05.02.2025)

Enel: Workshop para seleção de projetos de eficiência energética no RJ

A Enel Distribuição Rio realizará, em 18 de fevereiro, um workshop online sobre a Chamada Pública de Projetos (CPP) de Eficiência Energética 2024, destinado a gestores públicos e clientes comerciais, industriais, residenciais e rurais. O evento fornecerá informações sobre o edital, elaboração de projetos e processo de inscrição, além de apresentar casos bem-sucedidos de edições anteriores. Neste ano, a distribuidora investirá R$ 3,5 milhões em novos projetos, sendo R$ 1,6 milhão para iluminação pública, R$ 1,6 milhão para setores como comércio, indústria, rural e poder público, e R$ 300 mil para iniciativas residenciais. A CPP já contemplou ações como modernização da iluminação pública, instalação de usinas solares e substituição de aparelhos de ar-condicionado por modelos mais eficientes em unidades de saúde. O workshop abordará a legislação, o processo de contratação e o cronograma das atividades, permitindo que os participantes esclareçam dúvidas sobre o edital. (Jornal da Região - 13.02.2025)

Energisa: Ações de eficiência energética no TO

A Energisa investirá R$ 1,8 milhão em projetos de iluminação pública e eficiência energética no Tocantins por meio da chamada pública do Programa de Eficiência Energética de 2024. A iniciativa resultará em uma economia de 1.572,66 MWh/ano, o equivalente ao consumo de aproximadamente 160 residências. Os projetos contemplam a modernização da iluminação pública em Gurupi, Guaraí, Taguatinga e Palmas, incluindo a instalação de 1.731 lâmpadas de LED, com destaque para a Avenida NS 15. Além disso, a Polícia Militar Ambiental de Palmas será beneficiada com 16 aparelhos de ar-condicionado e um sistema fotovoltaico. As chamadas públicas do programa atendem projetos rurais, infraestrutura de iluminação pública, organizações sociais, empresas e órgãos públicos, promovendo hábitos de consumo consciente e incentivando a eficiência energética e a sustentabilidade. (Surgiu - 12.02.2025)

Energisa: Ações de eficiência energética em RO

A Energisa iniciou um projeto de Eficiência Energética no Hospital de Urupá, no estado de Rondônia, a aproximadamente 300 km da capital. A iniciativa inclui a substituição de 18 lâmpadas convencionais por modelos LED, a troca de 26 aparelhos de ar-condicionado por equipamentos mais eficientes e a instalação de placas solares. Com um investimento de cerca de R$ 310 mil, as ações permitirão uma redução anual de mais de 13 toneladas de CO? e uma economia de energia equivalente ao consumo de 43 residências populares por mês. No hospital, a economia estimada na conta de energia é de aproximadamente R$ 34 mil por ano, possibilitando a destinação desses recursos para outras melhorias. Além do impacto financeiro, o projeto contribui para a sustentabilidade ambiental ao reduzir a emissão de gases poluentes. (Rondônia ao Vivo - 06.02.2025)

Copel: Ações de eficiência energética em escolas do PR

Duzentas escolas públicas do Paraná estão sendo avaliadas pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel para identificar oportunidades de economia de energia. Com investimento superior a R$ 40 milhões, a iniciativa prevê a substituição de equipamentos antigos por alternativas mais eficientes e a análise da viabilidade de instalação de painéis solares. A expectativa é beneficiar cerca de 77 mil alunos, além de professores e funcionários. As visitas técnicas, iniciadas em novembro de 2024 e previstas para seguir até maio de 2025, incluem a avaliação das condições estruturais dos telhados e o levantamento dos equipamentos elétricos existentes. Com base nessas informações, serão desenvolvidos projetos personalizados para cada escola, prevendo a modernização de aparelhos e a adoção de soluções sustentáveis. A execução das melhorias deve começar no último trimestre de 2025 e ser concluída até 2027. Além da economia de energia, a iniciativa busca reduzir custos de manutenção e melhorar a infraestrutura escolar, (G1 - 07.02.2025)

Microrredes e VPP

Eletrobras: Executivo afirma que reguladores devem se atentar a VPPs

Durante um painel do evento Energyear em São Paulo, o vice-presidente de Comercialização da Eletrobras, Ítalo Freitas, defendeu a importância de olhar com atenção para as Usinas Virtuais de Energia (VPPs) como uma solução para os desafios enfrentados pelo setor elétrico brasileiro nos últimos anos. Segundo o executivo, a descentralização da geração tem apresentado diversos desafios que precisam de soluções, como os agregadores de carga e as VPPs, que têm a capacidade de ajudar nesse impasse. Ele também destacou que programas de resposta à demanda são precursores das VPPs e também merecem atenção. A tecnologia das VPPs permite a agregação de diversas fontes de geração distribuída, oferecendo uma alternativa à geração centralizada. Freitas afirmou que o regulador deveria analisar com detalhe essa tecnologia, que pode ser uma solução para as questões do setor elétrico brasileiro. (Broadcast Energia – 06.02.2025)

Porto Rico: Lançamento de VPP híbrida com sistemas solares

A Flip Energy, fornecedora de software de Usinas Virtuais de Energia (VPP), lançou sua plataforma VPP em Porto Rico em parceria com a Solis, fabricante de inversores solares, permitindo que proprietários e instaladores integrem sistemas solares e baterias ao Programa de Resposta à Demanda de Emergência de Bateria da ilha. O software da Flip conecta recursos de energia distribuída, como painéis solares e baterias, às concessionárias, otimizando ganhos ao exportar energia para a rede e promovendo resiliência energética. Além de inscrição simplificada e maior economia para os usuários, a iniciativa fortalece a rede elétrica de Porto Rico, alinhada com os esforços da LUMA para modernizar a infraestrutura após o furacão Maria. A Flip já atua na Califórnia e planeja expandir para mais mercados nos EUA em 2025. (Solar Quarter - 13.02.2025)

Malta: Cientistas projetam VPP offshore integrando energia solar fotovoltaica

Um grupo de pesquisa maltês-chinês propôs o desenvolvimento de uma plataforma de atracação e energia offshore (OMPP) operada por energia eólica, solar e sistemas de armazenamento nas águas de Malta. A plataforma virtual integra tecnologia shore-to-ship (S2S) e estrutura flutuante (VLFS) para eletrificar navios ancorados e exportar o excedente para a rede local. Localizada estrategicamente no Mediterrâneo, a OMPP está projetada para abrigar um parque eólico de 200 MW, um parque solar flutuante de 300 MW e sistemas de armazenamento de 390 MWh (baterias) e 1.260 MWh (ar comprimido). Capaz de atender até quatro navios simultaneamente, o sistema oferece resiliência energética sustentável para operações marítimas. Estudos confirmaram a viabilidade técnica, destacando a necessidade de otimizações econômicas e estruturais para viabilizar o projeto. (PV Magazine - 06.01.2025)

Vantage Data Centers e VoltaGrid: Parceria visando a construção de microrredes para abastecer data centers

A Vantage Data Centers e a VoltaGrid firmaram uma parceria para fornecer mais de 1 GW de capacidade de geração de energia escalável para data centers em mercados norte-americanos com infraestrutura de energia limitada. A colaboração visa atender à crescente demanda por soluções energéticas para tecnologias de nuvem e inteligência artificial sem sobrecarregar redes locais. Utilizando microrredes móveis a gás natural, com redução de emissões de até 98%, e opções de combustível renovável ou à base de hidrogênio, uma parceria combina rapidez de implementação e compromisso com a sustentabilidade, oferecendo suporte estratégico para hiperescaladores e provedores de nuvem. (Power Engineering - 11.02.2025)

Enphase: Expansão de suporte para VPPs nos EUA

A Enphase Energy expandiu seu suporte para programas de usinas de energia virtuais (VPPs) em Porto Rico, Nova Escócia e Colorado, destacando o programa Renewable Battery Connect da Xcel Energy no Colorado, que conta com quase 1.000 clientes e 10 MW de capacidade registrada. Este programa oferece incentivos iniciais de até US$ 350/kW e anuais de US$ 100 por cinco anos, com o objetivo de impulsionar a instalação de baterias no estado. A Xcel busca aprovação para expandir a capacidade VPP para 125 MW, visando melhorar a eficiência e a confiabilidade da rede, enquanto programas similares em Porto Rico e Nova Escócia oferecem incentivos menores. A Enphase acredita que programas como este podem ajudar concessionárias a se familiarizarem com a tecnologia, expandindo casos de uso para além do gerenciamento de pico de carga, como regulação de voltagem e planejamento para o crescimento elétrico futuro. (Utility Dive - 11.02.2025)

VPPs buscam agregar valor aos clientes e à rede elétrica nos EUA, Canadá e Alemanha

As Usinas Virtuais de Energia (VPPs) integram recursos energéticos distribuídos, como painéis solares, baterias residenciais e até baterias veiculares, operando como uma única usina para fornecer estabilidade à rede elétrica. Apesar de seu potencial para transformar o modelo tradicional de redes centralizadas, sua implementação enfrenta desafios, como a falta de incentivos para transações, que preferem investimentos tradicionais devido às margens de lucro mais claras. Diversas empresas têm explorado o mercado, como a Sonnen, que conecta baterias residenciais em redes VPP para estabilização de frequência, e a Sunrun, que expandiu o uso de baterias co-localizadas e lançou um VPP bidirecional de veículos elétricos nos EUA. Já a Leap oferece soluções de software para conectar DERs e acessar novos mercados. Tais iniciativas destacam o papel crescente dos VPPs na transição energética, mas revelam barreiras regulatórias e econômicas a serem superadas. (Energy Storage News - 11.02.2025)

Microgrid Knowledge: Principais tendências a respeito das microrredes em 2025

Em 2025, as microrredes estão impulsionando a evolução do Novo Cenário Energético, com tecnologias avançadas em energia renovável e armazenamento de baterias, ampliando a eficiência e resiliência da rede. Tendências como o avanço no armazenamento de baterias, a integração de microrredes em redes interconectadas, a adoção de soluções de energia limpa no transporte, o uso da inteligência artificial (IA) para otimização das operações, as medidas de segurança cibernética e a demanda energética crescente estão aprimorando o setor. A Microrredes também desempenham papel essencial para superar obstáculos no acesso à energia e oferecer soluções flexíveis e escaláveis ??em locais mal atendidos. (Microgrid Knowledge - 10.02.2025)

Tecnologias e Soluções Digitais

Eletrobras: Avanço na digitalização de subestações e usinas

A Eletrobras comunicou que está avançando em melhorias de conectividade e digitalização de todos os seus ativos, em um trabalho conjunto entre as áreas de Operação e Inovação. Em destaque, o vice-presidente de Inovação, Juliano Dantas, mencionou que a companhia aprovou R$ 100 milhões para aperfeiçoamentos dessa natureza, dos quais R$ 20 milhões estão sendo aplicados em um projeto que está conectando todas as galerias da hidrelétrica de Tucuruí. A iniciativa consiste na atualização de toda infraestrutura de redes e cabeamento, instalação de ‘switches’ e ‘access-points’ e outros softwares de monitoramento. Além deste, o executivo afirmou que outras usinas estão recebendo aportes para habilitar o uso de sensores para carregamento de dados e subsequente convergência para o centro do monitoramento integrado com Inteligência Artificial, que a holding deverá inaugurar ainda no primeiro trimestre de 2025. (Agência CanalEnergia - 07.02.2025)

Abradee: Desafios econômicos e regulatórios devem ser endereçados para tornar a rede elétrica mais inteligente e flexível

O futuro almejado para o setor elétrico é o de uma rede inteligente, digitalizada e flexível, capaz de conectar todos de maneira fluida, sem limitações. Contudo, para que esse cenário possa ser alcançado, uma série de desafios precisa ser endereçada, principalmente em um ambiente instável que exige investimentos urgentes. Diante disso, o gerente de planejamento e inteligência de mercado da Associação Brasileira de Energia Elétrica (Abradee), Lindemberg Reis, destacou, durante o Energyear 2025, que a segurança jurídica e as questões tributárias tem se mostrado cada vez mais relevante e, ao mesmo tempo, preocupante, especialmente com a reforma tributária. Ele também defende que a expansão da oferta seja guiada pela demanda, o que classifica enquanto uma “subversão lógica” do sistema. Além disso, reforçou que a atividade regulatória deve ser neutra, sem a criação de barreiras ou impulsos a tecnologias de forma específica. Por fim, destaca que a robustez institucional deve ser preservada. “Esses três pilares são essenciais para garantir que a tecnologia continue a avançar de forma sustentada e que o setor elétrico não perca a estabilidade necessária para seu funcionamento adequado”, concluiu. (Agência CanalEnergia - 05.02.2025)

Segurança Cibernética

Brasil: GSI promove webinar sobre segurança cibernética

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) irá promover o webinar CTIR Gov 2025, que como objetivo promover a colaboração, o compartilhamento de conhecimentos e a atualização das Equipes de Tratamento de Incidentes de Redes (ETIRs) dos órgãos e das entidades da Administração Pública Federal (APF) pertencentes à Rede Federal de Gestão de Incidentes Cibernéticos (ReGIC) em temas relevantes de segurança cibernética, por meio de sessões mensais ao longo de 2025. Os eventos virtuais visam também padronizar procedimentos sobre o tratamento de incidentes cibernéticos entre o Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo (CTIR Gov) e as ETIRs coordenadas, além de exercitar e aumentar a maturidade de cibersegurança dos profissionais que lidam com incidentes cibernéticos na APF. (GSI - 07.02.2025)

Brasil: TRT-RS intensifica defesa cibernética frente a avanço de ataques hackers

O Brasil tem sido alvo de ataques cibernéticos crescentes, levando o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) a reforçar suas medidas de segurança digital. Entre 2022 e 2024, houve um aumento nos incidentes cibernéticos efetivos, enquanto milhões de tentativas maliciosas foram bloqueadas. Os ataques mais comuns incluem varreduras de rede, phishing e ataques DDoS. Apesar disso, o Tribunal conseguiu evitar danos significativos, mantendo sistemas robustos e implementando tecnologias avançadas, além de promover campanhas de conscientização para mitigar vulnerabilidades. Reconhecido pela excelência em segurança cibernética, o TRT-RS continua investindo em prevenção, tecnologia e capacitação, consolidando-se como referência nacional. (TRT4 - 06.02.2025)

Reino Unido: Programa amplia convocação militar de ciberdefesa

O Reino Unido lançou um programa acelerado de recrutamento de especialistas em segurança cibernética para fortalecer suas defesas digitais, após registrar mais de 90.000 ataques cibernéticos às redes militares nos últimos dois anos. O treinamento básico foi reduzido para um mês, seguido de três meses de especialização na Defence Cyber Academy, com expectativa de formar recrutas prontos até o final de 2025. A iniciativa, que inicialmente abrange a Marinha e a Força Aérea, integrará o Exército em 2026 e inclui salários iniciais acima de £40.000, com bônus por desenvolvimento de habilidades. Além disso, o governo está investindo em formação digital, fortalecendo colaborações internacionais, incentivando jovens talentos e revisando regras de alistamento, reforçando a cibersegurança como prioridade estratégica e pilar das forças armadas britânicas. (CISO Advisor - 11.02.2025)