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IFE
31/01/2025

IFE Tecnologia Exponencial 207

Assinatura:

Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
31/01/2025

IFE nº 207

Assinatura:

Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 207

Transição Energética e ESG

Brasil: Governo busca conciliar exploração de petróleo e compromissos climáticos com a COP30

O Brasil, tentando equilibrar sua produção de energia renovável com a exploração de petróleo, enfrenta um dilema com a exploração na Foz do Amazonas, um projeto controverso da Petrobras. Embora o governo de Luiz Inácio Lula da Silva busque avançar com essa exploração, o processo tem sido marcado por rejeições do Ibama, que questiona os impactos ambientais da atividade na região amazônica, especialmente considerando que o Brasil sediará a COP30 em 2025. A Petrobras, que já investe em outras áreas da Margem Equatorial, continua tentando obter a licença ambiental necessária, destacando medidas de proteção à fauna local. Contudo, especialistas alertam que a exploração de petróleo pode colidir com a transição energética do país e os compromissos climáticos, enquanto o governo busca conciliar os interesses econômicos com a preservação ambiental e a diplomacia climática. (Valor Econômico - 28.01.2025) 
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GranBio: Investimento de R$ 1,5 bilhões para produzir biocombustíveis sustentáveis no Brasil

A GranBio, em parceria com usinas e apoio do Governo de Alagoas, lançou a Exygen I, um complexo de biocombustíveis sustentáveis com investimento de R$ 1,5 bilhão. A partir de 2026, produzirá anualmente 160 milhões de litros de etanol neutro em carbono e 50 milhões de m³ de biometano a partir de resíduos da cana. O projeto prevê ainda a produção de biogás, CO? biogênico, biofertilizantes e e-metanol, visando atender setores de difícil eletrificação, como transporte marítimo. Automatizada e integrada à economia circular, a planta utilizará o gasoduto da TAG para distribuição nacional do biometano. O CEO da GranBio, Bernardo Gradin, destacou que a iniciativa se beneficia do arcabouço legal do biometano e da oferta de energia renovável no Nordeste. A Exygen I busca consolidar Alagoas como referência em energia limpa, impulsionando a economia local e a descarbonização global. O lançamento contou com a presença de autoridades como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o governador Paulo Dantas. (Agência CanalEnergia - 28.01.2025) 
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Emissões globais de CO2 atingem novo recorde em 2024

Em artigo publicado na Earth System Science Data, pesquisadores apontaram que as emissões globais de CO? oriundas de fontes fósseis atingiram 37,4 bilhões de toneladas em 2024, um aumento de 0,8% em relação a 2023. A China lidera com 32% das emissões globais, seguida pelos EUA (13%), Índia (8%) e UE (7%). No entanto, a análise per capita destaca países do Golfo, Austrália, EUA e Canadá com pegadas de carbono significativamente maiores que a média chinesa (8,4 t). O relatório também aponta avanços na transição energética: na UE, a energia solar (11%) superou o carvão (10%) na matriz elétrica pela primeira vez. (Energias Renovables – 28.01.2025) 
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Lançamento do Fórum Global de Transição Energética

Em artigo publicado pelo Fórum Econômico Mundial, foi anunciado o lançamento do Fórum Global de Transição Energética pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A iniciativa busca acelerar a transição energética global, focando na implementação de metas climáticas ambiciosas definidas na COP28, como triplicar a geração de energia renovável e dobrar a eficiência energética até 2030. O fórum também pretende viabilizar projetos concretos e ampliar investimentos, especialmente para países com maiores desafios na transição, como a África. Mais detalhes sobre sua governança e adesão ainda serão divulgados. (Smart Energy – 27.01.2025) 
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Cornwall Insight: Reino Unido não atingirá meta de energia limpa para 2030

De acordo com previsões da Cornwall Insight, o Reino Unido poderá não cumprir suas metas revisadas de Energia Limpa para 2030, apresentando um déficit de 32 GW em capacidade, com destaque para a energia solar, que deverá atingir 29 GW, abaixo da meta de 45-47 GW. Apesar disso, a previsão indica um aumento de 70% em relação aos 17 GW instalados atualmente. A energia eólica terrestre, impulsionada por mudanças políticas, também ficará abaixo da meta, com 10 GW a menos, devido a desafios no planejamento. A energia eólica offshore está mais próxima da meta, com um déficit de 6 GW. O governo busca mitigar essas lacunas com o Plano de Ação Clean Power 2030, que inclui melhorias na infraestrutura e investimentos em tecnologias de geração flexível e armazenamento. No entanto, com apenas cinco anos para 2030, as reformas podem não ser suficientes para atingir as metas, especialmente considerando a crescente demanda por energia dos data centers e as incertezas sobre o programa Revisão dos Arranjos do Mercado de Eletricidade (REMA, na sigla em inglês). (Renews.Biz – 27.01.2025) 
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Geração Distribuída

Brasil: Energia solar alcança 53 GW de capacidade instalada

A energia solar no Brasil atingiu 53 GW de capacidade instalada, representando 21,6% da matriz elétrica do país, atrás apenas das hidrelétricas. Desde 2012, o setor atraiu R$ 241 bilhões em investimentos, gerou 1,5 milhão de empregos e evitou a emissão de 64,2 milhões de toneladas de CO2. No entanto, enfrenta desafios como o aumento do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos, cortes na geração sem ressarcimento e dificuldades de conexão para pequenos sistemas. A Absolar critica a decisão do STJ que suspendeu o ressarcimento aos geradores e alerta que a política atual encarece a energia solar, reduzindo sua competitividade frente a fontes mais poluentes. (Portal Solar - 29.01.2025) 
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Solfácil: Marco de R$ 4 bilhões em financiamentos de GD solar e R$ 5,7 bilhões em green bonds

A Solfácil anunciou ter alcançado R$ 4 bilhões em financiamentos para projetos de geração distribuída (GD). O volume possibilitou a instalação de mais de 145 mil sistemas solares em telhados residenciais e comerciais em todos os estados do Brasil. A empresa também reporta ser a maior emissora de títulos verdes do Brasil, conforme os dados da plataforma Green Bonds do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ao todo são R$ 5,7 bilhões captados destinados ao segmento fotovoltaico, que vive um momento de baixos preços de mercado. Desde sua fundação, a fintech se estruturou em veículos de investimentos no mercado de capitais para atrair investidores interessados em fomentar a transição energética brasileira. E, segundo a Solfácil, sua engenharia financeira se reflete em condições competitivas e com previsibilidade para os clientes, como juros atrativos, parcelas pré-fixadas e financiamentos com prazos de até 10 anos. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025) 
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Ember: Energia solar supera o carvão pela primeira vez na Europa

Em 2024, a energia solar superou o carvão na geração elétrica da União Europeia pela primeira vez, respondendo por 11% da eletricidade do bloco, segundo a Ember. A fonte fotovoltaica produziu 304 TWh, enquanto o carvão gerou 269 TWh, representando um crescimento de 22% na geração solar. Esse avanço foi impulsionado pela adição recorde de 65 GW de nova capacidade, tornando a tecnologia a principal responsável pela redução do uso de combustíveis fósseis na região. No último ano, 16 países-membros geraram mais de 10% de sua eletricidade a partir da energia solar, três a mais do que em 2023. A capacidade instalada totalizou 338 GW ao final de 2024, mantendo o bloco no caminho para alcançar as metas de 400 GW em 2025 e 750 GW em 2030. Com o crescimento da solar e da eólica, a participação das fontes renováveis na matriz elétrica europeia subiu de 34% em 2019 para 47% em 2024, enquanto os combustíveis fósseis recuaram de 39% para 29%. Nesse período, o carvão caiu da terceira para a sexta posição entre as principais fontes de eletricidade da União Europeia. (Portal Solar - 27.01.2025) 
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Greener: Importação de módulos fotovoltaicos bate recorde em 2024

Entre janeiro e novembro de 2024, o Brasil importou cerca de 20,19 GW em módulos fotovoltaicos, de acordo com a Greener. Mesmo sem os dados completos, o período já registrou o maior volume de importação de painéis solares da história do país, superando o recorde de 17,8 GW em 2022. A expectativa é que, com os números de dezembro, o total ultrapasse 22 GW. Do total importado, 76% (15,35 GW) foram destinados à geração distribuída (GD), enquanto 24% (4,84 GW) atenderam usinas de geração centralizada. O levantamento também apontou uma redução no preço FOB dos módulos fotovoltaicos importados, passando de US$ 0,1600/Wp para US$ 0,0912 entre novembro de 2023 e 2024. Grande parte desses equipamentos foi direcionada a projetos residenciais, segmento que voltou a crescer em 2024 e representou 54% da potência adicionada à geração distribuída solar no período. (Canal Solar - 28.01.2025) 
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Meu Financiamento Solar: Retorno do investimento em energia solar chega a 45% ao ano no Brasil

O retorno do investimento em sistemas de energia solar no Brasil varia entre 35% e 45% ao ano, dependendo da localização e do tamanho do projeto, segundo a plataforma Meu Financiamento Solar. A pesquisa analisou preços de mais de 3 mil empresas instaladoras no país e identificou uma redução média de 60% no custo dos painéis solares entre 2022 e 2025 para o consumidor final. Mesmo com a valorização do dólar e o aumento da taxa básica de juros (SELIC), a rentabilidade dos sistemas fotovoltaicos não foi impactada. Segundo a diretora-executiva da plataforma, Carolina Reis, a queda expressiva nos preços tornou a instalação de energia solar uma das aplicações financeiras mais vantajosas para residências e comércios. No mercado internacional, os preços dos painéis chineses caíram de USD 0,23 para USD 0,08 por watt-pico no mesmo período. No Brasil, o retorno do investimento em 2022 era de aproximadamente 20% ao ano, o que significa que o tempo de retorno do capital investido praticamente dobrou nos últimos três anos. (Portal Solar - 30.01.2025) 
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Fabricantes globais homologam solução de limpeza a seco de painéis da Lavee

A Lavee Solar recebeu homologação de grandes fabricantes globais para sua solução de limpeza a seco de módulos fotovoltaicos, incluindo Trina, LONGi, JA Solar, Jinko Solar e QCells. Desenvolvida pela BioForcis, a tecnologia busca não apenas substituir detergentes ou água, mas transformar a abordagem da limpeza dos painéis solares. Segundo Leandro Capucho, CEO da BioForcis, a Lavee se destaca por sua sustentabilidade, simplicidade e eficiência econômica, reduzindo o uso de recursos e aumentando a geração de energia. Estudos indicam que os ganhos proporcionados pela limpeza superam os custos operacionais. A validação do produto ocorreu após testes no laboratório da Unicamp e certificações internacionais, como a TÜV Süd, que incluiu o teste HF10 para avaliar a eficiência energética dos painéis em condições extremas de temperatura. A solução também possui registro na Anvisa e certificações de laboratórios nacionais e internacionais. (Canal Solar - 28.01.2025) 
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Armazenamento de Energia

Workshop de Encerramento do Projeto de P&D “Aplicação de Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias (BESS) no Sistema de Transmissão”

No dia 31/01 será realizado o Workshop de Encerramento do Projeto de P&D “Aplicação de Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias (BESS) no Sistema de Transmissão”, desenvolvido sob o patrocínio da SGBH com a coordenação do GESEL e apoio da Coppe/UFRJ e EPPEI/Brasil. O projeto apresenta, como principais produtos, metodologias para valoração dos benefícios elétricos e energéticos associados à inserção de sistemas BESS (Battery Energy Storage Systems) em sistemas de transmissão, incluindo Cálculo da Potência Firme Equivalente de Sistemas de Armazenamento. Também apresenta resultados de análises do Planejamento de Transmissão e estudos elétricos para avaliação do impacto e de benefícios do BESS no SIN, estratégias de controle do BESS, além de proposição de aprimoramento regulatório. Contribuições para o processo de planejamento da expansão do SIN e uma proposta de inovações regulatórias para a inserção de BESS no segmento de transmissão também são apresentadas. O evento será realizado em dois turnos (10h às 12h e 14h às 16h) e contará com a abertura de Sandoval Feitosa (ANEEL), Guilherme Zanneti (MME) e Professor Nivalde de Castro (GESEL). Em seguida da apresentação de quatro blocos temáticos conduzidos pelos pesquisadores do GESEL, Coppe/UFRJ e EPPEI/Brasil e debates com Thaís Teixeira (EPE) e Sumara Ticom (ONS). A coordenação será de Nelson Hubner (GESEL). Inscreva-se aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.01.2025) 
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InfoLink Consulting: Mercado de armazenamento deve crescer 26% em 2025

O mercado global de armazenamento de energia expandiu em 175,4 GWh em 2024, com China, Américas e Europa representando 90% desse crescimento, segundo a InfoLink Consulting. A expectativa para 2025 é de um aumento de 26,5%, alcançando 221,9 GWh, com crescimento contínuo nos principais mercados e maior expansão em regiões emergentes, como Oriente Médio e África. A queda nos custos das baterias tem impulsionado a diversificação do uso dos sistemas de armazenamento. Na Europa, a capacidade instalada cresceu 12,4% em 2024, chegando a 19,1 GWh, com a Itália superando Alemanha e Reino Unido no segmento de suporte à rede elétrica. Para 2025, espera-se um acréscimo de 27 GWh, um avanço de 41%. Nas Américas, o crescimento foi de 53% em relação a 2023, atingindo 41,3 GWh, com Estados Unidos e Chile liderando a expansão. A previsão para 2025 é de um aumento de 33%, totalizando 55 GWh. No Oriente Médio e África, 2024 marcou o início do mercado de armazenamento de energia, com 2,7 GWh instalados. A expectativa é de um crescimento de 381% em 2025, alcançando 13 GWh, com a Arábia Saudita liderando esse avanço, impulsionado por grandes projetos da BYD e da Sungrow. (Portal Solar - 28.01.2025) 
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Alfen: Construção do maior sistema de armazenamento de baterias da Holanda

A empresa integradora holandesa Alfen irá construir um sistema BESS de 31,6 MW/126,4 MWh para um projeto em Dronten, Flevoland, na Holanda, o maior do país em estágio avançado de construção. Com previsão de instalação até o terceiro trimestre de 2025, o sistema terá duração de 4 horas e ajudará a estabilizar a rede e integrar energias renováveis, com possível expansão para 204 MWh. O projeto pertence ao consórcio FlevoBESS, liderado pelo investidor GreenPowerBank Dronten e pela concessionária Pure Energie, contando com otimização de despacho pela Eneco. Atualmente, o maior sistema em operação na Holanda tem 30 MW/68 MWh, da SemperPower. (Enrgy Storage – 29.01.2025) 
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Polônia: Construção de projeto de armazenamento na Polônia

A empresa de energias renováveis Qair assegurou dois projetos de armazenamento de energia na Polônia, com uma capacidade combinada de 200 MW e 800 MWh. Localizados em Kowala e Radkowice, os projetos garantirão um fornecimento de eletricidade estável e seguro para cerca de 50.000 famílias. Os contratos, com uma duração de até 17 anos, representam o período máximo permitido pelo mecanismo de mercado de capacidade polonês. Além da Polônia, a Qair desenvolve projetos de armazenamento de energia em nove outros países, incluindo Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Itália, Romênia, Montenegro, Islândia e Grécia. O portfólio da empresa inclui atualmente quase 8 GW de capacidade de energia, suficiente para fornecer até 20 GWh. (Renews.Biz – 28.01.2025) 
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Veículos Elétricos

Brasil: Ônibus elétricos ainda são 4% da frota de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo anunciou a incorporação de 100 novos ônibus elétricos à frota municipal, sendo 60 unidades fabricadas pela empresa chinesa BYD e 40 pela brasileira Eletra. Todos os veículos foram produzidos no Brasil, com montagem realizada nas fábricas da BYD em Campinas e da Eletra em São Bernardo do Campo, ambas localizadas no estado de São Paulo. Com essa adição, a frota de ônibus elétricos da cidade passa a contar com 428 unidades, número ainda distante da meta estabelecida para o final de 2024, que previa um total de 2.600 veículos. Até o momento, a eletrificação atingiu apenas 16,4% do objetivo. Além disso, os novos ônibus elevam para menos de 4% a participação de veículos elétricos no total da frota paulistana, que soma aproximadamente 13 mil unidades, enquanto a meta era alcançar 20%. Durante o evento de apresentação dos novos veículos, o prefeito Ricardo Nunes anunciou que São Paulo deve receber mais 600 ônibus elétricos ao longo de 2025. (Automotive Business - 24.01.2025) 
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Rho Motion: Venda de VEs e híbridos deve chegar a 20 milhões de unidades em 2025

A projeção do instituto de pesquisa Rho Motion indica que as vendas globais de VEs e híbridos plug-in devem crescer pelo menos 17%, atingindo 20 milhões de unidades em 2025. Segundo a diretora da instituição, Lola Hughes, a comercialização de modelos eletrificados na Europa pode voltar a crescer, impulsionada pela implementação de normas de emissões mais rígidas e pela ampliação da oferta de veículos com preços mais acessíveis. No entanto, o ritmo de crescimento deve ser inferior ao registrado em 2023. Apesar desse cenário, as montadoras consideram 2025 um ano estratégico para a consolidação dos VEs. Além das novas regulamentações ambientais na Europa, a China decidiu estender os subsídios para a compra desses automóveis, buscando estimular a demanda. Nos Estados Unidos, há a possibilidade de que as metas de eletrificação sejam revertidas ou suspensas sob a administração de Donald Trump. A Rho Motion prevê que o crescimento das vendas de VEs na China pode superar a estimativa inicial de 17%, justamente devido à continuidade dos incentivos governamentais para a aquisição desses modelos. (Automotive Business - 28.01.2025) 
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Anfavea: Montadoras brasileiras preparam ação antidumping contra BYD e GWM

A Anfavea informou que enviará, nos próximos dias, um pedido ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para investigar possíveis práticas de dumping por parte de empresas chinesas no mercado automotivo nacional. Marcas como BYD e GWM estão entre as principais envolvidas, uma vez que têm expandido sua participação no país por meio da importação de VEs. De acordo com a Anfavea, o dumping ocorre quando produtos são comercializados a preços inferiores ao custo de produção, o que pode comprometer a competitividade e o equilíbrio do mercado local. A crescente presença de montadoras chinesas no Brasil tem sido alvo de discussões no setor. Em 2024, a BYD e a GWM venderam, respectivamente, 76,8 mil e 29,2 mil VEs, correspondendo a 60% dos modelos eletrificados importados no período e a 22,7% do total de veículos importados. Em resposta, a BYD negou qualquer prática de dumping e reafirmou seu compromisso com a legislação brasileira e as normas internacionais de comércio. A GWM, por sua vez, declarou estar segura quanto ao cumprimento das regulamentações vigentes. (Inside EVs - 27.01.2025) 
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Tesla e BMW: Montadoras processam UE contra tarifas sobre VEs fabricados na China

A Tesla e a BMW entraram com ações contra o órgão executivo da União Europeia, juntando-se a montadoras chinesas como BYD, Geely e SAIC em contestação às tarifas de até 45% sobre a importação de VEs para o bloco. Ambas as empresas mantêm linhas de produção na China. Em outubro, a Comissão Europeia impôs tarifas adicionais de até 35% sobre automóveis elétricos fabricados na China, somando-se aos 10% já vigentes. A medida foi classificada pelo governo chinês como "protecionista" e levada à Organização Mundial do Comércio (OMC). Em comunicado, a BMW afirmou que as tarifas sobre VEs não fortalecem a competitividade dos fabricantes europeus, mas impactam negativamente o modelo de negócios de empresas com atuação global. Além disso, a montadora destacou que as restrições podem reduzir a oferta de VEs para os consumidores europeus e até desacelerar a descarbonização do setor de transportes. (Jornal O Globob - 27.01.2025) 
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VEs igualam durabilidade de veículos a combustão

Um estudo publicado na revista Nature Energy indica que os carros elétricos a bateria (BEVs) atingiram um novo marco ao apresentarem uma vida útil comparável à de veículos movidos a gasolina e diesel. A pesquisa, baseada na análise de 300 milhões de registros de testes do Ministério dos Transportes (MOT) do Reino Unido entre 2005 e 2022, aponta que a longevidade média dos BEVs é de 18,4 anos, valor próximo aos 18,7 anos dos modelos a gasolina e superior aos 16,8 anos dos movidos a diesel. Realizado por uma equipe internacional de pesquisadores das universidades de Birmingham, Londres, Califórnia (San Diego) e Bern (Suíça), o estudo ressalta que os avanços na tecnologia das baterias foram decisivos para esses resultados. Embora os primeiros modelos elétricos tenham enfrentado desafios de confiabilidade, as versões mais recentes demonstraram avanços significativos, com uma redução anual de 12% no risco de falhas, em comparação com 6,7% nos veículos a gasolina e 1,9% nos a diesel. Além disso, a durabilidade dos BEVs é favorecida por uma estrutura mecânica mais simples, com menos componentes sujeitos a desgaste. (Inside EVs - 27.01.2025) 
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Gestão e Resposta da Demanda

GESEL no Workshop “Modernização das Tarifas de Energia Elétrica no Brasil”

Acontece no próximo dia 13/02, com participação do GESEL, um Workshop que abordará os avanços dos nove projetos que integram a 1ª e a 2ª Chamadas Públicas dos Sandboxes Tarifários, além das propostas independentes recebidas pela ANEEL nos últimos dois anos. O evento, realizado pela ANEEL, pelo Instituto ABRADEE e pela Governança Sandboxes Tarifários será presencial apenas. Inscreva-se aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.01.2025)
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Copel: Instalação de medidores inteligentes em São José dos Pinhais

A Copel deu início à instalação de medidores inteligentes em São José dos Pinhais, no Paraná. Cerca de 134 mil unidades consumidoras no município serão beneficiadas pela tecnologia. A iniciativa faz parte da quarta fase do Programa Rede Elétrica Inteligente, que já instalou medidores em Araucária, Fazenda Rio Grande e demais localidades da região, preparando a infraestrutura elétrica da região para o futuro das cidades inteligentes. A troca dos medidores de energia convencionais pelos novos modelos inteligentes é realizada sem custo aos consumidores e conduzida por equipes contratadas pela companhia. Os novos dispositivos permitirão aos clientes o monitoramento do consumo de energia em tempo real. Já para a companhia, equipamentos esses facilitam a identificação de falhas ou interrupções no fornecimento, permitindo uma maior agilidade de ação. A previsão é que a implantação seja concluída até outubro de 2025, promovendo maior eficiência e modernização no fornecimento de energia elétrica. (Agência CanalEnergia - 22.01.2025) 
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Copel: Instalação de medição inteligente em Corbélia

A Copel iniciou a troca de medidores de energia convencionais por modelos inteligentes em Corbélia, no Oeste do Paraná. Serão 7,8 mil unidades consumidoras, entre áreas urbanas e rurais, contempladas com a nova tecnologia, que é parte da terceira fase do Programa Rede Elétrica. Segundo a companhia, os aparelhos de medição inteligente possibilitam a identificação remota de falhas ou interrupções no fornecimento de energia, garantindo maior agilidade na solução de problemas e mais eficiência no gerenciamento da rede elétrica. Além disso, os equipamentos registram dados de potência e tensão essenciais para um acompanhamento técnico preciso. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos até o final de 2025. Até o momento, o Programa Rede Elétrica Inteligente já instalou mais de 1 milhão de medidores em 105 municípios do Paraná. (Agência CanalEnergia - 27.01.2025) 
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Eficiência Energética

Neoenergia: Investimento de R$ 152 milhões em projetos de eficiência energética em 2024

A Neoenergia investiu cerca de R$ 152 milhões para promover a eficiência energética nas áreas de concessão de suas distribuidoras, com ações como a substituição de mais de 630 mil lâmpadas por LED em comunidades populares e a instalação de sistemas solares fotovoltaicos em diversos locais, incluindo a construção de uma usina solar flutuante em Fernando de Noronha. Os recursos foram direcionados ao Programa de Eficiência Energética da ANEEL, com destaque para o Vale Luz, que reciclou 2,5 mil toneladas de resíduos e gerou mais de R$ 1,4 milhão em descontos nas contas de energia. Além disso, a empresa capacitou mais de 11 mil professores e 240 mil alunos em projetos educativos sobre o uso eficiente de energia, substituiu equipamentos obsoletos em áreas afetadas por desastres naturais e modernizou a iluminação pública com LED em 65 municípios. A Neoenergia também implantou a Plataforma Consumo Consciente, que oferece monitoramento em tempo real e orientações sobre consumo eficiente. (Neoenergia - 30.01.2025) 
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Brasil: Seinfra discute investimentos prioritários de eficiência energética para 2025

O Conselho Gestor do Fundo de Incentivo à Eficiência Energética (FIEE) do Ceará se reuniu para definir as prioridades de projetos para 2025, com foco em promover a geração de energia renovável e melhorar a infraestrutura energética no Estado. Entre as iniciativas destacadas estão a instalação de sistemas de geração distribuída em escolas, a construção de uma usina solar na Ceasa-CE em Maracanaú e a modernização da iluminação pública na CE-155, no Complexo do Pecém. A usina solar, com capacidade de 1.365 kWp, será construída em formato de carports solares, visando reduzir custos de energia em entrepostos de Maracanaú, Tianguá e Barbalha. O projeto de iluminação pública incluirá 1.322 luminárias LED inteligentes ao longo de 20 km da rodovia CE-155, com telegestão e rede subterrânea anti-vandalismo. (Geara Gov - 26.01.2025) 
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Portugal: Governo lança Espaços Energia para apoiar cidadãos sobre eficiência energética

O Governo português anunciou a criação de 50 Espaços Energia até o final do primeiro trimestre de 2025, com o objetivo de fornecer apoio técnico e aconselhamento sobre eficiência energética, energias renováveis e programas de financiamento para melhorias energéticas. Com um financiamento de três milhões de euros, os espaços serão implementados por câmaras municipais, juntas de freguesia e comunidades intermunicipais, com apoio da Agência para a Energia (ADENE). Cada espaço poderá receber até 50 mil euros, com um limite de 300 mil euros por beneficiário. Além de prestar apoio aos cidadãos, os Espaços Energia contribuirão para o Observatório Nacional da Pobreza Energética e ajudarão a divulgar programas de transição energética, como o E-Lar e os Bairros Mais Sustentáveis. A iniciativa visa melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e contribuir para a luta contra as alterações climáticas. (Green Savers - 30.01.2025) 
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Microrredes e VPP

EUA: Microrredes móveis auxiliam regiões afetadas por incêndios em Los Angeles

Após os incêndios florestais que devastaram Los Angeles em janeiro, deixando milhares sem energia, organizações como Solarpunks e Footprint Project implementaram microrredes móveis e baterias solares para substituir geradores a diesel no centro de operações emergenciais do Rose Bowl e outras áreas afetadas. Além de fornecer eletricidade limpa para bombeiros e vítimas, os esforços incluíram suporte a um centro de bem-estar para socorristas e energia para um grupo de resgate de animais. Apesar dos desafios regulatórios e logísticos, a iniciativa destacou a viabilidade da energia renovável em resposta a desastres, impulsionando a conscientização sobre o potencial das microrredes solares. (Microgrid Technology - 27.01.2025) 
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México: Startup inicia construção da 1ª usina virtual do país

A Niko Energy identificou uma grande oportunidade no mercado solar do México e agora planeja construir a primeira usina virtual de energia (VPP) do país. Com a crescente demanda por energia e a fragilidade da rede elétrica mexicana, a startup busca agregar e controlar recursos energéticos descentralizados, como baterias e carregadores de veículos elétricos, para estabilizar a rede. Inicialmente focada em financiar e facilitar a instalação de painéis solares para proprietários de imóveis e pequenas empresas, a Niko agora também atende grandes corporações. Para expandir suas operações e desenvolver a plataforma VPP, a empresa levantou US$ 8 milhões em capital e US$ 15 milhões em dívida, com apoio da QED Investors, 468 Capital e Picus Capital. (Tech Crunch - 29.01.2025) 
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Porto Rico: San Juan abre chamada para projetos de microrrede

O prefeito de San Juan, Miguel Romero Lugo, anunciou a abertura de um processo de solicitação de propostas (RFP) para o desenvolvimento de microrredes de energia, com destaque para o projeto do Centro Médico Río Piedras (MMC). A iniciativa busca garantir autossuficiência energética, reforçar a resiliência contra desastres naturais e assegurar a continuidade dos serviços médicos essenciais. O custo dos projetos não foi divulgado, e as empresas interessadas podem apresentar propostas até 28 de fevereiro. Romero Lugo reafirmou o compromisso de San Juan com a sustentabilidade e a segurança energética da população. (San Juan Daily Star - 30.01.2025) 
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Filipinas: Departamento de Energia aposta em microrredes para universalizar acesso de energia

O Departamento de Energia (DOE) das Filipinas está trabalhando para estabelecer acordos com provedores de sistemas de microrrede (MGSP) para eletrificar mais de 200 áreas até 2028. A subsecretária Rowena Cristina Guevara destacou a colaboração com instituições financeiras para agilizar investimentos e superar desafios técnicos e geográficos. O Microgrid Systems Act de 2022 exige um Processo de Seleção Competitiva (CSP) para operadores, e na primeira rodada, oito lotes foram concedidos ao Consórcio Maharika para fornecer eletricidade 24 horas a 3.106 residências. Estudos indicam que a eletrificação completa exigiria US$ 1,8 bilhões e poderia gerar um impacto econômico de US$ 5,652 bilhões anuais, representando 1,8% do produto interno bruto do país. (Daily Tribune - 29.01.2025)
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Tecnologias e Soluções Digitais

Automa: Lançamento de sensor inteligente para maior eficiência de hidrelétricas

A Automa lançou uma solução automatizada para otimizar a operação de hidrelétricas, ajustando a captação de água conforme a variação do preço do kWh no mercado livre. Segundo Bruno Campos, gerente de desenvolvimento da empresa, a ferramenta funciona como uma "bateria de água", armazenando recurso hídrico quando os preços estão baixos e maximizando a geração quando os valores sobem, aumentando a eficiência e o retorno financeiro das usinas. Já implementada em pequenas centrais hidrelétricas, a tecnologia proporcionou ganhos de cerca de 2,5%. Desenvolvida em Elipse E3 (SCADA) e Python, a solução também contribui para a estabilidade do sistema elétrico, reduzindo a necessidade de termelétricas. A empresa anunciou que pretende expandir o uso de inteligência artificial para otimizar ainda mais ativos de geração renovável e armazenamento. (Agência CanalEnergia - 28.01.2025)  
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CPFL Energia: Expansão dos data centers no Brasil depende de melhorias na rede elétrica

Empreendedores do mercado de data centers enfrentam dificuldades no acesso à rede elétrica para conectar grandes cargas de energia. Durante a Latin America Investment Conference 2025, promovida pela UBS e UBS BB em São Paulo, essa questão foi destacada pelo CEO da CPFL Energia, Gustavo Estrella. Apesar do excedente de energia no mercado brasileiro, o setor elétrico identifica no segmento de tecnologia da informação uma oportunidade para absorver essa sobra. No entanto, a viabilização desse mercado exige um ambiente econômico adequado, uma vez que a indisponibilidade de rede pode limitar a operação de data centers voltados à inteligência artificial. A ampliação da infraestrutura de transmissão de energia é apontada como um fator essencial para evitar a restrição do crescimento do setor no país, mesmo considerando a disponibilidade de energia limpa e renovável. Para isso, é necessária uma ação coordenada entre o setor produtivo e o poder público, de forma a inserir o Brasil na expansão desse mercado. A demanda por uma rede elétrica adaptada a esse cenário tem sido levada ao governo, que demonstra interesse em viabilizar a indústria de data centers no país. (Valor Econômico - 28.01.2025) 
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Eletrobras: Infraestrutura elétrica para atender data centers demanda grandes investimentos

Grandes investimentos em infraestrutura elétrica são essenciais para atender à demanda de data centers, segundo o vice-presidente de comercialização e soluções em energia da Eletrobras, Ítalo Freitas. O setor é visto como uma oportunidade para absorver o excedente estrutural de energia no Brasil, mas a falta de linhas de transmissão de grande porte pode limitar seu crescimento. A construção dessas redes exige aportes bilionários, além de enfrentar desafios relacionados à conexão, demanda de água e emissões de gases de efeito estufa, o que eleva os custos do processo. Embora o sistema energético brasileiro seja interligado, permitindo o fornecimento de energia independentemente da localização dos data centers, há questionamentos sobre o financiamento dessa infraestrutura. Para viabilizar esse mercado, Freitas defende ajustes no setor elétrico, destacando que a presença de fontes renováveis, como eólica e solar, não garante o atendimento à indústria de data centers. Isso ocorre porque esses empreendimentos exigem fornecimento contínuo de energia em larga escala, enquanto fontes intermitentes dependem da disponibilidade de sol e vento. (Valor Econômico - 28.01.2025) 
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CPFL Energia: Modernização da gestão de tickets de atendimento e trabalho de equipes

A CPFL Energia começou a obter benefícios com a implementação das soluções Atlassian Jira Cloud, Jira Service Management e Confluence, adotadas para modernizar a gestão de tickets, automatizar processos e centralizar bases de conhecimento. O projeto envolveu a personalização dos fluxos de trabalho para atender às necessidades específicas da empresa, incluindo a definição de status de atividades, responsáveis por aprovações, dependências de documentação ou SLA e controle de permissões de acesso. Atualmente, o Atlassian Jira Cloud é utilizado para gerenciar projetos e demandas, enquanto o Jira Service Management organiza o catálogo de serviços e o recebimento de incidentes. O Confluence atua como plataforma central de conhecimento, promovendo a colaboração e facilitando o acesso a informações críticas. Segundo Gabriela Pinheiro, Coordenadora de Qualidade de Sistemas da CPFL Energia, a implementação foi planejada para garantir uma adaptação eficiente dos usuários às novas ferramentas. O projeto foi concluído dentro do prazo previsto, e a empresa já observa ganhos em eficiência, automatização de tarefas e gestão de tickets com controle de SLA. As equipes relatam melhorias na eficácia dos processos e na capacidade de resolução de problemas, evidenciando os impactos positivos da modernização. (TI Inside - 22.01.2025) 
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UK Power Networks: Instalação de subestação inteligente no Reno Unido

A UK Power Networks instalou a primeira subestação elétrica "inteligente" do Reino Unido em Kent, projetada para se comunicar com outras subestações e redistribuir energia nos horários de pico. Parte do teste Constellation, a tecnologia usa IA e machine learning para otimizar a rede e permitir a conexão de mais geradores distribuídos. A Allington Energy from Waste foi a primeira a se conectar ao sistema. Se bem-sucedida, a iniciativa pode liberar até 50% de capacidade adicional e acelerar a transição para emissões líquidas zero no Reino Unido. (Smart Energy – 24.01.2025) 
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Segurança Cibernética

EUA: Concessionária de energia sofre ataque de ransomware

A concessionária americana de energia ENGlobal ficou sem acesso a sistemas financeiros críticos por seis semanas devido a um ataque de ransomware ocorrido em 25 de novembro do ano passado. A empresa comunicou a interrupção apenas recentemente em um registro na Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA. O ataque restringiu o uso de aplicativos de negócios, afetando relatórios financeiros e operacionais. Embora os sistemas tenham sido restaurados, a ENGlobal informou que hackers acessaram informações pessoais sensíveis e está trabalhando na notificação dos afetados. Registros anteriores da SEC indicam que os cibercriminosos criptografaram dados da empresa, forçando a limitação do acesso de TI a operações essenciais. Apesar da gravidade do incidente, a ENGlobal não prevê impacto financeiro significativo. Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque, mas o período de recuperação de seis semanas foi consideravelmente maior do que a média. Segundo pesquisa da empresa de segurança cibernética Illumio, a maioria das organizações leva cerca de 17 dias úteis para conter e remediar ataques desse tipo. (CISO Advisor - 29.01.2025) 
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Kapersky: Violações de dados afetam 35% das empresas no Brasil

Um estudo da Kaspersky apontou que 35% das empresas no Brasil enfrentaram vazamento de dados confidenciais após violações de cibersegurança nos últimos dois anos. Durante esse período, ameaças internas expuseram informações sensíveis, como dados financeiros, segredos comerciais e informações pessoais de colaboradores, clientes e fornecedores. Em 2024, os setores do governo, serviços e saúde foram os mais atacados, devido ao grande volume de dados valiosos que gerenciam. A exposição dessas informações compromete a privacidade dos indivíduos e pode gerar ações judiciais, interrupção de serviços e danos à reputação das empresas, especialmente se houver negligência na adoção de medidas de segurança adequadas. Além disso, 14% das empresas brasileiras com operações em diferentes regiões enfrentam desafios para garantir conformidade com as regulamentações locais, ampliando os impactos de possíveis violações. (CISO Advisor - 28.01.2025) 
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Brasil: Certificações de segurança cibernética ajudam empresas B2B

O Brasil avançou para o segundo lugar nas Américas no Índice Global de Segurança Cibernética 2024, destacando-se pelo compromisso com a Agenda Global de Segurança Cibernética da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que abrange áreas como medidas legais, técnicas e governança. Este progresso reflete uma melhoria nas práticas de segurança digital no país, com destaque para a crescente adoção de certificações de segurança cibernética, como a Security Scorecard, que ajudam empresas a avaliar e melhorar suas posturas de segurança. Renato Ferraz, CEO da EASYB2B, ressalta a importância dessas certificações para fortalecer a confiança e a resiliência operacional nas cadeias de suprimento B2B, apontando também os desafios enfrentados, como o monitoramento contínuo e o alinhamento entre os parceiros. A EASYB2B conquistou o conceito "A" na Security Scorecard, destacando seu compromisso com a inovação e a segurança cibernética. (O Globo - 28.01.2025) 
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Banco Mundial: ??Apoio à resiliência cibernética em países em desenvolvimento?

Entre 2014 e 2024, o Banco Mundial apoiou 64 países na construção de resiliência cibernética, com destaque para o estabelecimento de equipes de resposta a incidentes de segurança cibernética (CSIRTs) em países como Butão, Bangladesh, Gana e Quirguistão. O apoio incluiu financiamento, assistência técnica e capacitação, permitindo que esses países enfrentassem riscos cibernéticos, como ataques DDoS e roubo de dados pessoais. O Banco Mundial também desenvolveu estratégias nacionais de segurança cibernética e facilitou parcerias para fortalecer a resposta a incidentes. O futuro foco do Banco Mundial será expandir esses esforços para países de baixa e média renda, com ênfase na capacitação da força de trabalho em segurança cibernética e na proteção de infraestruturas críticas. (World Bank Group - 29.01.2024) 
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Austrália: Agência de segurança cibernética garante subsídio de US$ 6,4 milhões

O governo australiano doou US$ 6,4 milhões ao Collective Cyber Defence for Critical Infrastructure (CI-ISAC) para criar um centro de compartilhamento e análise de informações focado na segurança cibernética do setor de saúde. Em resposta aos recentes ataques cibernéticos a entidades de saúde, a iniciativa inclui a criação da Rede de Compartilhamento Cibernético de Saúde (HCSN), que permitirá que organizações de saúde colaborem para trocar informações sobre ameaças em um ambiente seguro. O HCSN visa fortalecer a resiliência cibernética, reduzir riscos e proteger dados confidenciais dos pacientes, alinhando-se à ambição da Austrália de se tornar líder mundial em segurança cibernética até 2030. O CI-ISAC também fornecerá educação, treinamento e suporte para melhorar a mitigação de ameaças no setor. (Industrial Cyber - 30.01.2025)
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