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IFE
24/01/2025

IFE Tecnologia Exponencial 206

Assinatura:

Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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24/01/2025

IFE nº 206

Assinatura:

Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 206

Transição Energética e ESG

IEA: Projeção reduz demanda por petróleo em 2025

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) reduziu ligeiramente a perspectiva global de demanda por petróleo em 2025, de 1,1 milhão de barris por dia para 1,05 milhão de barris por dia, apesar de esperar que o crescimento acelere com preços mais baixos e uma perspectiva econômica melhor nos países desenvolvidos. A IEA estima que a demanda por petróleo aumentou no quarto trimestre de 2024 em 1,5 milhão de barris por dia, o avanço mais forte desde o quarto trimestre de 2023. O crescimento da demanda em 2024 foi estimado em 940 mil barris por dia, maior do que a estimativa anterior da agência de 840 mil barris por dia. A combinação de preços mais baixos de combustível, clima mais frio em regiões centrais do Hemisfério Norte e atividade petroquímica crescente nos EUA sustentaram essas entregas mais fortes. Espera-se que a oferta aumente em 1,8 milhão de barris por dia em 2025, atingindo um total de 104,7 milhões de barris por dia em média, mesmo que a Opep+ não desfaça os cortes voluntários de produção, com crescimento liderado pelos EUA, Brasil, Guiana, Canadá e Argentina. (Broadcast Energia – 15.01.2025) 
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IEA: Demanda por gás deve crescer abaixo de 2% em 2025

O relatório trimestral da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) aponta que os mercados globais de gás natural devem permanecer pressionados em 2025, devido ao aumento da demanda e à expansão lenta da oferta. O crescimento da demanda global desacelerará para menos de 2%, com destaque para a Ásia, que será responsável por mais da metade desse aumento. Em 2024, a demanda global cresceu 2,8% (115 bilhões de metros cúbicos), superando a média de 2% entre 2010 e 2020, enquanto o crescimento da produção de GNL ficou abaixo da média, mantendo a oferta limitada. Eventos climáticos extremos também intensificaram as tensões. Essas dinâmicas devem persistir até a segunda metade da década, quando nova capacidade de exportação de GNL, liderada por EUA e Catar, entrará em operação. Geopoliticamente, a interrupção do trânsito de gás russo pela Ucrânia em 2025 não ameaça diretamente o fornecimento da UE, mas pode aumentar sua dependência de GNL, agravando as pressões globais. (Canal Energia - 21.01.2025) 
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IEA: Financiamento de novos projetos é desafio para fonte nuclear

O relatório The Path to a New Era for Nuclear Energy, da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), aponta um novo impulso global para a energia nuclear, impulsionado por políticas, projetos, investimentos e avanços tecnológicos, como pequenos reatores modulares (SMRs). O documento identifica desafios, como financiar novos projetos nucleares e garantir cadeias de suprimentos confiáveis e diversificadas. No Brasil, a viabilidade financeira da energia nuclear é uma questão central. Embora os orçamentos para Angra 3 e o retrofit de Angra 1 estejam garantidos, a Eletronuclear enfrenta limitações para investir em novas plantas nucleares sem a entrada de um sócio, atualmente não permitida pela legislação. A retomada de Angra 3 depende de aprovação do Conselho Nacional de Política Energética. Globalmente, a energia nuclear está em expansão, com mais de 70 GW em construção, um dos níveis mais altos em 30 anos, e planos de mais de 40 países para ampliar sua participação. Apesar disso, obstáculos permanecem, incluindo a necessidade de cumprir prazos e orçamentos, além de resolver questões de financiamento e cadeias de suprimentos. Os SMRs podem reduzir custos de financiamento e alcançar 80 GW de capacidade até 2040, representando 10% da capacidade nuclear global. No entanto, o sucesso dessa tecnologia depende de sua competitividade com projetos de hidrelétricas e parques eólicos offshore. (Canal Energia - 16.01.2025) 
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EDF Brasil: Desenvolvimento de planta-piloto de hidrogênio no RJ

A EDF Brasil está desenvolvendo uma planta-piloto de hidrogênio na Usina Termelétrica Norte Fluminense, com o objetivo de utilizar o hidrogênio na refrigeração dos geradores e garantir a autossuficiência dessa fonte energética no processo de produção da usina. A empresa aposta no leilão de reserva de capacidade para garantir a oferta de energia flexível ao Sistema Interligado Nacional (SIN), ao mesmo tempo que integra tecnologias inovadoras, como o hidrogênio, com fontes renováveis e termelétricas a gás natural. Esse projeto reflete o compromisso da EDF com a transição energética e a redução de emissões, alinhando-se à meta de zerar as emissões de carbono até 2050 e promovendo um futuro mais sustentável para o setor elétrico brasileiro. (MegaWhat Energy - 16.01.2025) 
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China: Recorde na instalação de energia renovável em 2024

A China, maior emissor mundial de gases de efeito estufa, estabeleceu um recorde em energia renovável ao instalar 277 GW de energia solar em 2024, superando os 217 GW de 2023, e expandir sua capacidade eólica em 80 GW, acima dos 76 GW do ano anterior, segundo dados da Administração Nacional de Energia (NEA). Com isso, as capacidades totais de energia solar e eólica atingiram 887 GW e 521 GW, respectivamente, ultrapassando em 15% a meta de 1.200 GW até 2030 estabelecida pelo presidente Xi Jinping. Apesar de liderar em emissões de CO2, a China é o país que mais acelera a adoção de fontes renováveis, instalando mais capacidade solar e eólica que o restante do mundo combinado, com investimentos superiores a US$ 50 bilhões (R$ 303 bilhões) entre 2011 e 2022, alinhando-se às metas de pico de emissões até 2030 e neutralidade de carbono até 2060. (Folha de São Paulo – 21.01.2025) 
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EUA: Estados pedem ao Congresso que mantenha os benefícios fiscais para fontes renováveis

Uma coalizão de 17 procuradores-gerais estaduais dos EUA pediu ao Congresso que mantenha os incentivos fiscais do IRA, citando investimentos privados de quase US$ 500 bilhões em energia de baixo carbono e manufatura desde sua aprovação em 2022. A carta destacou os créditos fiscais 30D, 45X, 45Y, 48C e 48E, e projetos como a fábrica de transformadores da Siemens na Carolina do Norte (US$ 150 milhões e 550 empregos), o renascimento da indústria automotiva em Michigan com 18.000 empregos e grandes fábricas de baterias na Geórgia e Carolina do Sul, totalizando até US$ 8,5 bilhões e 5.000 empregos. A revogação desses créditos, segundo os procuradores, colocaria investimentos e empregos em risco. (PV Magazine – 21.01.2025)
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Montel Analytics: Energias renováveis provocam preços negativos recordes na Europa em 2024

Em 2024, a Europa registrou 4.838 períodos de preços de energia do dia seguinte em zero ou negativos, quase o dobro de 2023, conforme relatório da Montel Analytics. O aumento deve-se à expansão da geração eólica e solar, demanda reduzida e baixa flexibilidade da rede. A Finlândia liderou com 721 horas de preços negativos, enquanto a Península Ibérica enfrentou essa situação pela primeira vez. Renováveis responderam por 50,4% do mix energético, superando combustíveis fósseis (25%) e nuclear (24,7%), com destaque para a recuperação da frota nuclear francesa. A demanda elétrica caiu 7,7% para 2.678 TWh, refletindo fraqueza econômica, especialmente na Alemanha. (PV Magazine – 21.01.2025) 
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Geração Distribuída

Absolar: Energia solar atraiu mais de R$ 54,9 bilhões em investimentos em 2024

Em 2024, o setor de energia solar fotovoltaica no Brasil atraiu mais de R$ 54,9 bilhões em investimentos, de acordo com a Absolar, incluindo grandes usinas e sistemas de geração em telhados e terrenos, representando um crescimento de 30% em relação a 2023. Desde 2012, o setor somou mais de R$ 239 bilhões em investimentos. Em termos de empregos, o setor gerou mais de 429 mil novos postos de trabalho em 2024, totalizando mais de 1,5 milhão de empregos desde 2012. Em termos de potência instalada, a energia solar adicionou 14,3 GW à matriz elétrica brasileira em 2024, sendo 8,7 GW de geração distribuída e 5,7 GW de geração centralizada. Desde 2012, o Brasil possui 52,2 GW de capacidade solar, representando 21,3% da potência instalada no país, tornando-se a segunda maior fonte de energia. As grandes usinas solares operam em 26 estados, com investimentos acumulados desde 2012 superando R$ 73,9 bilhões, e arrecadação de mais de R$ 24,4 bilhões. Já a geração distribuída representa mais de R$ 165 bilhões em investimentos, R$ 49,6 bilhões em arrecadação e mais de um milhão de empregos. (Canal Energia - 16.01.2025)
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Absolar: Brasil atinge recorde ao instalar 14 GW de energia solar em 2024

O setor de energia solar fotovoltaica teve um desempenho recorde no Brasil em 2024, com um aumento significativo na capacidade instalada e em investimentos, conforme dados da Absolar. O país instalou 14,4 GW de capacidade solar, sendo 8,7 GW de geração distribuída e 5,7 GW de geração centralizada. Desde 2012, o Brasil acumula 52,2 GW de potência instalada, com destaque para a geração distribuída, que abrange microgeração (até 75 kW) e minigeração (75 kW a 5 MW). Em 2024, o setor recebeu R$ 55 bilhões em investimentos, tanto para usinas de grande porte quanto para sistemas de geração distribuída. (Valor Econômico - 19.01.2025) 
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Brasil: Energia solar residencial fica 3% mais barata no 4º trimestre de 2024

Apesar do aumento no preço dos equipamentos fotovoltaicos devido à alta do dólar, juros elevados e impostos de importação, o custo da energia solar residencial no Brasil caiu 3% no 4º trimestre de 2024, chegando a R$ 2,46/Wp, acumulando uma redução de mais de 10% no ano. A competitividade entre integradores e a dificuldade de repassar custos aos consumidores foram os principais fatores para a queda, segundo o Radar Solfácil. A região Centro-Oeste manteve-se como a mais acessível para instalação (R$ 2,36/Wp), enquanto o Pará registrou o preço mais caro (R$ 2,88/Wp). O Paraná e Tocantins lideraram a redução nos preços por estado (7%), enquanto o Espírito Santo, Sergipe e Amapá apresentaram pequenos aumentos. Apesar do cenário favorável em 2024, mudanças tributárias previstas para 2025 podem impactar os custos ao consumidor. (Canal Solar - 22.01.2025) 
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Brasil: São Paulo isenta licenciamento ambiental para plantas solares de até 5 MW

A CETESB anunciou a dispensa de licenciamento ambiental para a implementação de projetos de energia solar de até 5 MW em áreas já licenciadas, visando acelerar a expansão da energia solar em São Paulo. A medida se aplica a quem já possui licença e deseja expandir a capacidade, enquanto novos projetos continuam a seguir os procedimentos estabelecidos pela Resolução SMA 074/17. A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, destacou que a medida visa aumentar o número de projetos solares, trazendo benefícios para o meio ambiente e a economia local. De acordo com o último Balanço Energético Estadual, a geração de energia solar fotovoltaica em São Paulo dobrou em 2024, passando de 4,5 TWh para 9,0 TWh, com a participação da energia solar crescendo de 6% para 9%. A dispensa de licenciamento se aplica a projetos de até 5 MW em áreas já antropizadas, como telhados e estacionamentos. (Canal Solar - 23.01.2025) 
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Sol Agora: Lançamento de FIDC de R$ 800 milhões para financiamento de painéis solares

A fintech Sol Agora, parte do grupo Descarbonize Soluções e apoiada pela gestora canadense Brookfield, lançou seu terceiro FIDC (Fundo de Direito Creditório), com um volume inicial de R$ 800 milhões, podendo alcançar R$ 1 bilhão, para financiar 40 mil usinas solares em residências e pequenos negócios. Desde sua criação, a empresa já concedeu mais de R$ 1,2 bilhão em crédito e projeta liberar R$ 1,4 bilhão até 2025. O fundo, voltado para investidores institucionais, tem prazo de nove anos, proteção contra a volatilidade dos juros futuros e uma estrutura de risco dividida em cotas seniores, mezanino e subordinadas. Administrado pelo Banco Genial e gerido pela Régia Capital, o fundo promete alta governança e retorno eficiente, com devolução de capital entre três e três anos e meio, a depender da classe de investimento. (Canal Solar - 22.01.2025) 
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GreenYellow: Emissão de debêntures incentivadas para investimentos em GD

A GreenYellow, multinacional francesa focada em transição energética, emitiu sua primeira debênture incentivada no Brasil, no valor de R$ 85 milhões, impulsionada pela Lei 14.801/24, que permite o acesso de empresas de geração distribuída a esse tipo de financiamento. A emissão, com prazo de 16 anos e rating AA- pela Fitch Ratings, envolve uma holding que opera cinco usinas em BA, SP e MT, destinada a reembolsar investimentos realizados. Presente no Brasil desde 2014, a empresa já implementou mais de mil projetos de eficiência energética e possui 280 MWp em projetos fotovoltaicos distribuídos em 80 usinas, atendendo clientes como Claro, Magazine Luiza e Leroy Merlin. (Canal Solar - 20.01.2025) 
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Wood Mackenzie: Maiores fabricantes podem atender toda demanda global por placas solares

Um levantamento da Wood Mackenzie revela que as dez maiores fabricantes de placas solares do mundo têm capacidade produtiva suficiente para atender à demanda anual global de energia solar. O ranking, elaborado com dados de 2024, inclui 13 empresas, devido a empates nas colocações. Foram avaliadas 38 fabricantes de módulos fotovoltaicos de 11 países, que juntas representam 68% da capacidade produtiva e 84% do volume de embarques do mercado mundial. O relatório destaca que, apesar dos desafios, como quedas de preços, os fabricantes listados atingiram uma taxa média de utilização de 66% da capacidade produtiva, com muitos superando 70%. O ranking também evidencia o crescimento de marcas não-chinesas, com empresas da Índia, Singapura e Japão. Oito das 13 empresas obtiveram lucro na primeira metade de 2024, demonstrando sua capacidade de gerenciar custos e otimizar eficiência. (Canal Solar - 21.01.2025)
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Armazenamento de Energia

Hypontech: Desenvolvimento de soluções de armazenamento para o segmento de baixa tensão

O avanço na transição para fontes renováveis destaca a importância de sistemas de armazenamento eficientes. Nesse contexto, o LV ESS da Hypontech surge como uma solução para aplicações residenciais, remotas e off-grid. O sistema integra módulos, inversores híbridos HES, baterias HBP LV e o sistema inteligente de gerenciamento Hypon.Cloud, oferecendo modos de operação como autoconsumo, backup, off-grid e feed-in. O inversor híbrido HES 3-6K, combinado com a bateria HBP LV, estabelece um novo padrão para sistemas residenciais, proporcionando estabilidade, desempenho e confiabilidade. O monitoramento é realizado pelo Hypon.Cloud, que analisa parâmetros do inversor e da bateria, permitindo diagnóstico rápido em caso de falhas, otimizando o suporte técnico. O inversor HES suporta operação paralela de até nove unidades, enquanto as baterias HBP LV podem ser usadas em paralelo com até 10 unidades. (Canal Solar - 21.01.2025) 
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BelEnergy: Plataforma usa IA e design 3D para otimizar dimensionamento de baterias

A BelEnergy, em parceria estratégica com a empresa suíça Solextron, lançou uma plataforma totalmente automatizada para o desenvolvimento de projetos fotovoltaicos. A solução reúne tecnologia de ponta para cálculos precisos de geração solar, inteligência artificial, design 3D avançado com simulação de sombreamento, otimização de dimensionamento de baterias e propostas comerciais automatizadas. “Atualmente, as plataformas nacionais de dimensionamento utilizam interpolações de dados sem relação com o modelo elétrico do sistema fotovoltaico. Isso gera incertezas devido às inúmeras variáveis envolvidas, como irradiância, nuvens, vento e temperatura. A Solextron chega para mudar esse panorama, integrando tecnologias de última geração para oferecer soluções completas que atendem às novas demandas de qualidade do mercado de energia solar atual”, disse Renato Minamisawa, fundador da Solextron. Um exemplo do potencial da plataforma é sua aplicação na usina fotovoltaica do Grupo Belenus. Neste projeto, a Solextron foi utilizada para desenvolver um sistema de 1,2 MW, incluindo um banco de baterias otimizado, tanto financeiramente quanto energeticamente. Segundo a empresa, a plataforma é a única que automatiza o dimensionamento de sistemas solares com base em indicadores financeiros, como ROI e LCOE, e dados de geração de energia simulados com modelos complexos. (Canal Solar - 23.01.2025) 
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Powersafe: Fabricante brasileira de baterias aposta na integração dos sistemas de armazenamento com energia solar

A Powersafe, fabricante brasileira de baterias e sistemas de energia, ingressou no mercado de energia solar no Brasil, focando em projetos residenciais e empresariais que integram tecnologia fotovoltaica e armazenamento de energia. Com mais de 20 anos de experiência em sistemas de baterias, a empresa lançará produtos voltados ao mercado solar sob a marca Getpower Baterias Especiais. Entre as inovações destacam-se baterias de armazenamento para sistemas fotovoltaicos, incluindo modelos de íon-lítio, chumbo puro e chumbo ácido, projetados para usos industriais, comerciais e residenciais. Além disso, a Powersafe oferece soluções para sistemas híbridos que combinam painéis solares, armazenamento de energia e geradores, garantindo fornecimento contínuo em casos de falhas na rede elétrica. O direcionamento estratégico da empresa visa atender à crescente demanda por armazenamento de energia, alinhando-se às necessidades do mercado e promovendo um futuro energético mais sustentável e eficiente. (Portal Solar - 17.01.2025) 
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Partners Group: Investimento de € 400 milhões em plataforma alemã de BESS

A green flexibility, empresa especializada em BESS em larga escala, busca se estabelecer como líder independente no mercado alemão, monetizando sua capacidade de armazenamento com contratos de longo prazo. A empresa aposta no crescimento do mercado alemão, que tem 100 GW de energia solar instalados e planeja dobrar essa capacidade até 2030. A estratégia de comercialização envolve o aluguel de flexibilidade para diversas partes, modelo já observado no mercado holandês. Desde 2022, o mercado alemão de BESS tem atraído novos operadores, como Gore Street Capital e Eco Stor, além de especialistas como a green flexibility. Tendências incluem projetos de GWh, sistemas de 4 horas e maior adoção por DSOs até 2025. (Energy Storage – 16.01.2025) 
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EUA: Financiamento para projeto de armazenamento híbrido no Novo México

A Kit Carson Electric Cooperative (KCEC), concessionária do Novo México, recebeu US$ 231 milhões do USDA para desenvolver o Projeto de Hidrogênio Verde Questa, que combina hidrogênio verde, energia solar e armazenamento de longa duração no Condado de Taos. A iniciativa, parte de investimentos de US$ 6 bilhões dos programas New ERA e PACE, busca garantir energia renovável para comunidades locais, incluindo povos nativos americanos, e promover a resiliência energética. Separadamente, a Exus Renewables obteve US$ 312 milhões para o projeto TAG, um sistema solar de 140 MW com BESS de 50 MW/200 MWh, utilizando Tesla Megapacks, com conclusão prevista para 2025. (Energy Storage – 17.01.2025) 
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Veículos Elétricos

BNEF: Brasil vende mais VEs plug-in que o resto da América Latina

Em análise publicada pela BloombergNEF (BNEF) em dezembro de 2024, a América Latina registrou a venda de 184 mil veículos elétricos (BEVs e PHEVs) no ano, refletindo um crescimento expressivo no mercado automotivo regional, embora modesto em comparação com os 11,8 milhões vendidos na China. O Brasil liderou as vendas com cerca de 125 mil unidades (~6% de participação), seguido por México (~40 mil) e Colômbia (~15 mil). Costa Rica (16%) e Uruguai (15,6%) destacaram-se pela maior participação proporcional de NEVs no mercado. O crescimento foi impulsionado pela chegada de modelos mais acessíveis, especialmente de montadoras chinesas como BYD e GWM, que planejam iniciar produção local em 2025. A BNEF projeta que, até 2028, os eletrificados plug-in podem alcançar de 10% a 20% das vendas de novos veículos na região, impulsionados por redução de custos e políticas de incentivo. (Inside EVs – 14.01.2025) 
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EUA: Trump revoga decreto que estabelecia meta de 50% de VEs em 2030

O presidente dos EUA, Donald Trump, revogou uma ordem executiva de 2021, assinada pelo ex-presidente Joe Biden, que estabelecia a meta de que 50% dos veículos novos vendidos até 2030 fossem elétricos. Apesar de não ser vinculante, a meta contava com o apoio de montadoras nacionais e estrangeiras. Trump também pretende revisar normas mais rigorosas de emissões, que exigiriam que entre 30% e 56% dos veículos vendidos até 2032 fossem elétricos. O governo Biden buscou estimular a adoção de veículos elétricos por meio de subsídios aos consumidores e padrões mais restritivos de emissões. Além disso, promoveu tecnologias de energia limpa com incentivos que atraíram investimentos significativos na fabricação. (Folha de São Paulo - 20.01.2025) 
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União Europeia: VEs perdem espaço no mercado europeu em 2024

Em 2024, os veículos elétricos (VEs) perderam participação de mercado na União Europeia pela primeira vez desde 2020, representando 13,6% das vendas totais de automóveis. As vendas globais cresceram apenas 0,8%, com 10,6 milhões de veículos registrados, ainda abaixo dos níveis pré-pandemia. França, Alemanha, Itália e Bélgica registraram queda nas vendas, enquanto Espanha, Portugal e Polônia apresentaram crescimento. A redução nos subsídios na Alemanha, principal mercado europeu, e os altos preços dos VEs contribuíram para essa queda. Em contraste, os híbridos, mais acessíveis e versáteis, alcançaram 30,9% do mercado, aproximando-se dos modelos a gasolina (33,3%) e dobrando as vendas no final do ano, favorecendo marcas como Toyota e Renault. (Folha de São Paulo - 21.01.2025) 
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Brasil: Teresina inicia estudos para viabilidade de VEs no transporte público

A cidade de Teresina será alvo de um estudo para avaliar a viabilidade de implementar veículos elétricos no transporte público. A iniciativa faz parte do Projeto AcoplaRE, que apoia a descarbonização de setores industriais e de transporte, incentivando a transição para tecnologias elétricas e a redução de combustíveis fósseis. O memorando de entendimentos foi assinado pelo prefeito Sílvio Mendes, representantes dos ministérios das Cidades e de Minas e Energia, e da GIZ GmbH. Teresina é uma das cinco cidades brasileiras selecionadas para o estudo, coordenado pela Agenda Teresina 2030, vinculada à SEMPLAN, e pela STRANS. A ação inclui visitas técnicas, reuniões com a administração municipal e análise de locais para futura infraestrutura elétrica, com conclusão prevista para o final de 2025. (Cidade Verde - 21.01.2025) 
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Neta Auto: Inauguração da 1ª loja no Brasil

A Neta Auto, subsidiária do grupo chinês Hozon New Energy Automobile, inaugurou sua primeira concessionária no Brasil, localizada no bairro Recreio, no Rio de Janeiro. Com 2 mil metros quadrados, a loja oferece vendas e serviços de pós-venda. A empresa entrou no mercado brasileiro em novembro de 2024, com pontos de venda em shoppings de cinco estados para introduzir seus VEs durante a pré-venda. Em 2025, a Neta planeja abrir 20 centros de atendimento em 13 estados e expandir para 30 concessionárias até o final do ano, com uma meta de vendas entre 5.000 e 6.000 VEs. A marca também estuda a instalação de uma fábrica local, com anúncio previsto para 2025 e início das atividades em 2026, inicialmente no regime CKD. O plano inclui uma produção anual de 15 a 20 mil veículos na primeira fase, ampliando para 30 a 40 mil unidades, visando atender à América Latina. A decisão é motivada por tarifas de importação, redução de custos e fortalecimento da marca no mercado nacional. (Inside EVs - 23.01.2025) 
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Gestão e Resposta da Demanda

CPFL e BNDES: Financiamento para instalação de medidores inteligentes

A CPFL Brasil obteve um financiamento de R$ 800 milhões do BNDES para digitalizar os medidores de três de suas concessionárias de distribuição de energia em São Paulo, Minas Gerais e Paraná, com o objetivo de substituir os medidores analógicos por "medidores inteligentes". O investimento faz parte de um plano de digitalização que se estenderá de 2025 a 2029, totalizando R$ 1,2 bilhão, e visa melhorar a precisão na medição do consumo de energia, além de permitir o monitoramento remoto em tempo real. A tecnologia também possibilita a realização de operações à distância, como leitura de consumo e reconexões, trazendo mais eficiência para os serviços e beneficiando os consumidores. O financiamento é o primeiro do tipo aprovado pelo BNDES e está alinhado com outras iniciativas de inovação no setor de distribuição de energia, como as da Enel e Copel. (Valor Econômico - 22.01.2025)
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Eficiência Energética

MME: Abertura de cadastro na plataforma "Quem é Quem da Eficiência Energética no Brasil"

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu o cadastramento para novos profissionais, instituições e empresas na plataforma "Quem é Quem da Eficiência Energética no Brasil", disponível no Portal de Eficiência Energética. A iniciativa, com inscrições abertas até 28 de março de 2025, busca ampliar a articulação do setor, valorizando especialistas e promovendo a eficiência energética. Atualmente com mais de 200 instituições cadastradas, a plataforma destaca projetos e serviços que otimizam recursos, reduzem custos e minimizam impactos ambientais, alinhando-se a compromissos globais de sustentabilidade. A ação reforça a construção de um futuro mais sustentável e econômico para a sociedade. (MME - 21.01.2025) 
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Enel SP: Investimento de R$ 46 milhões em eficiência energética

A Enel Distribuição São Paulo atingiu um marco significativo em investimentos para eficiência energética, com a Chamada Pública de Projetos (CPP 001/2023) disponibilizando R$ 50 milhões, dos quais R$ 46,1 milhões já foram aprovados. Esse valor representa um aumento de 49,2% em relação à edição anterior, ampliando o impacto das ações de otimização do consumo de energia. Os projetos, que beneficiam instituições públicas, filantrópicas e privadas, visam promover o uso consciente de energia, reduzir custos e impulsionar o desenvolvimento sustentável. Os projetos são financiados pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel e incluem iniciativas como substituição de equipamentos, instalação de sistemas fotovoltaicos e aquecedores solares, além da modernização de sistemas de iluminação e refrigeração. Os investimentos foram distribuídos principalmente entre o setor público, com R$ 18,8 milhões em sete projetos; o setor de comércio e serviços, com R$ 18,3 milhões em sete iniciativas; e a iluminação pública, que receberá R$ 9 milhões em três projetos. (Canal Energia - 21.01.2025) 
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Neoenergia Elektro: Investimento de R$ 36 milhões em eficiência energética em 2024

Em 2024, a Neoenergia Elektro investiu mais de R$ 36,3 milhões em ações de eficiência energética nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, beneficiando milhares de pessoas e promovendo a sustentabilidade. Foram substituídas gratuitamente 186,6 mil lâmpadas ineficientes por modelos de LED, incluindo 18,4 mil pontos de iluminação pública em 20 cidades, como Praia Grande, Bertioga e Ilha Comprida. Além disso, a empresa instalou 14 usinas solares fotovoltaicas em instituições públicas e assistenciais, com capacidade de geração de 1,1 MWp, e promoveu iniciativas educacionais que impactaram mais de 41 mil estudantes e 1.000 professores. O programa Vale Luz também gerou R$ 12 mil em descontos nas contas de energia de cerca de 700 clientes. Essas ações refletem o compromisso da Neoenergia com a transição energética sustentável e a descarbonização nas áreas de concessão. (Neoenergia - 23.01.2025) 
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Energisa: Município recebe reconhecimento por ações de eficiência energética na PB

A cidade de Cajazeiras foi reconhecida pelo Programa de Eficiência Energética da ANEEL e da Energisa devido à modernização de sua iluminação pública, com um investimento de R$ 220 mil. A iniciativa incluiu a substituição de lâmpadas convencionais por modelos de LED mais eficientes, resultando em menor consumo de energia, maior durabilidade e redução de impacto ambiental. Além de destacar o compromisso da gestão municipal com a sustentabilidade, o projeto gera economia para os cofres públicos, possibilitando reinvestimentos em outras áreas. Essa modernização promove segurança, qualidade de vida e posiciona Cajazeiras como referência em eficiência energética no Brasil. (Coisas de Cajazeiras - 23.01.2025) 
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Copel: Ações de eficiência energética em 200 escolas no PR

Duzentas escolas públicas do Paraná estão sendo beneficiadas pelo Programa de Eficiência Energética da Copel, que realiza levantamentos técnicos para identificar equipamentos elétricos que podem ser substituídos e avaliar a viabilidade de instalar geração solar. O programa, com investimento estimado em mais de R$ 40 milhões, busca reduzir o consumo de energia e os custos de manutenção, permitindo redirecionar recursos para melhorias na infraestrutura. Além disso, espera-se melhorar o conforto e a qualidade do ensino, como por meio de uma iluminação mais adequada. As visitas técnicas, iniciadas em novembro de 2024, seguem até maio de 2025, com execução dos projetos prevista para o último trimestre de 2025 até 2027. A iniciativa, que beneficia aproximadamente 77 mil estudantes e funcionários, selecionou escolas com base em critérios como IDH, Ideb, proporção de alunos e consumo de energia. (Atlantida FM - 23.01.2025) 
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Microrredes e VPP

EUA: Sonnen e SOLRITE Energy lançam VPP para otimização de rede no Texas

A Sonnen USA e a SOLRITE Energy lançaram uma usina de energia virtual (VPA) no Texas, utilizando instalações residenciais de energia solar e baterias para fornecer serviços de rede e reduzir os custos de energia para os participantes. O programa oferece painéis solares e duas baterias de 20 kWh sem custo inicial, permitindo economias de até 40% em comparação com contratos tradicionais de compra de energia solar. As baterias são carregadas quando os preços de energia são baixos e descarregam durante os picos de demanda, gerando receita que é compartilhada com os participantes. O modelo visa integrar mais energia renovável nas redes regionais, proporcionando uma solução de armazenamento acessível e superior para clientes e contratantes solares. (Utility Dive - 17.01.2025) 
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China: Início da construção de VPP residencial de larga escala

A Jiangsu Electric Power Co. lançou um projeto de Usina Virtual de Energia (VPP, na sigla em inglês) em escala de gigawatts que integra dispositivos de milhões de lares chineses, como condicionadores de ar e aquecedores de água elétricos. Utilizando tecnologias avançadas como big data, Internet das Coisas e Inteligência Artificial, o VPP permitirá um gerenciamento de carga mais eficiente, especialmente durante os picos de demanda no verão e no inverno. Os proprietários poderão participar de programas de resposta à demanda, ajustando o consumo de energia em troca de incentivos financeiros, como descontos em suas contas de eletricidade. (PV Magazine - 17.01.2025) 
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Austrália: Lançamento de política de micrroredes para fortalecer segurança energética

O Nationals WA anunciou uma política inovadora para construir microrredes de energia na Austrália Ocidental, visando solucionar problemas de confiabilidade energética em áreas regionais e apoiar as metas de redução de emissões do país. A iniciativa inclui um projeto piloto de US$ 3 milhões em Mullewa, utilizando energia solar e armazenamento em baterias, com planos de expansão para outras localidades afetadas por interrupções. Além disso, será desenvolvida uma microrrede em Kalgoorlie para atender às crescentes demandas futuras e incorporadores imobiliários serão incentivados a integrar microrredes comunitárias em novos empreendimentos. A política busca melhorar a qualidade de vida, reduzir custos de energia e contribuir para um futuro sustentável e resiliente. (Nation Alswa - 23.01.2025) 
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Fusebox: Arrecadação de € 2,6 milhões para impulsionar expansão de VPP

A Fusebox, provedora de flexibilidade energética nos países bálticos, arrecadou € 2,6 milhões em uma rodada de investimentos liderada pela Soulmates Ventures, com participação da SmartCap, Eneco Ventures e PKO Bank. A empresa, que oferece uma plataforma SaaS com tecnologia de Usinas Virtuais de Energia (VPPs) e Sistemas de Gestão de Energia (EMS), ajuda concessionárias e clientes industriais a reduzir desequilíbrios energéticos, integrar energias renováveis e otimizar o gerenciamento de ativos. O financiamento apoiará a expansão da Fusebox em mercados globais, aprimorando suas capacidades de produto e fortalecendo sua presença na Europa. A Fusebox já conectou mais de 3.600 ativos e visa reduzir desequilíbrios em até 95%, aumentando as receitas dos clientes em até 40%. (Arctic Startup - 21.01.2025) 
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Solential Energy: Fornecimento de energia para serviços públicos a partir de microrredes

A Fort Wayne City Utilities lançou seu primeiro sistema de microrrede integrado, em parceria com a Solential Energy, visando aumentar a resiliência e sustentabilidade energética. Inicialmente, a cidade não planejava uma microrrede, mas, após uma análise aprofundada da Solential com seu processo CLEAR, a solução foi adaptada para conectar três instalações em uma rede unificada. O sistema inclui biogás, painéis solares, armazenamento de bateria e controles inteligentes. Além de melhorar a confiabilidade, o sistema reduz as emissões de carbono, oferece economia de custos e garante operações contínuas durante quedas de energia. Este projeto exemplifica a capacidade da Solential em criar soluções energéticas inovadoras e personalizadas para municípios e empresas. (Solar Quarter - 22.01.2025) 
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Tecnologias e Soluções Digitais

ABI Research: Investimentos em digitalização da rede alcançarão US$ 152 bilhões em 2030

Um relatório da ABI Research projeta que os investimentos globais na digitalização de redes elétricas aumentarão de US$ 81 bilhões em 2024 para US$ 152 bilhões em 2030. Esse avanço é considerado essencial para acompanhar as demandas de energia impulsionadas pela eletrificação rápida e pelas metas de emissões líquidas zero. Entre as tecnologias-chave destacam-se subestações digitais e virtuais, softwares de gerenciamento de rede e soluções baseadas em conectividade e nuvem. No entanto, o relatório aponta desafios como falta de financiamento, regulamentações rígidas, envelhecimento da força de trabalho, preocupações com cibersegurança e atitudes protecionistas. Para superar essas barreiras, será crucial adotar práticas ágeis de design, explorar novos mecanismos de financiamento e utilizar plataformas abertas, sob risco de que outros investidores assumam o controle de ativos energéticos. (Canal Energia - 21.01.2025) 
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Copel: Ampliação de sistema automatizado para restabelecimento de energia

A Copel está implementando sistemas de reconfiguração automática para recomposição em desligamentos acidentais na rede de distribuição de energia, como parte de um investimento de R$ 2,5 bilhões na automatização da infraestrutura elétrica no Paraná. Até 2025, serão instalados 2.600 novos religadores automatizados. Esses dispositivos atuam em casos de desligamento, restabelecendo o fornecimento de energia em segundos. Em locais já equipados, 86% dos casos foram resolvidos automaticamente, antes da necessidade de envio de equipes. Os equipamentos identificam e isolam o ponto de origem do problema, minimizando o impacto do desligamento. Por exemplo, em situações como queda de árvores ou colisões com postes, apenas a área próxima ao evento permanece isolada até o reparo, garantindo segurança e retomada rápida do fornecimento para os demais clientes do circuito. (Canal Energia - 16.01.2025) 
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Gartner: 40% das salas de controle do setor de energia serão operadas por IA até 2027

Até 2027, 40% das salas de controle no setor de energia e serviços públicos serão operadas por sistemas baseados em Inteligência Artificial (IA), segundo pesquisa da Gartner. Essa mudança busca reduzir erros humanos, aumentar a eficiência operacional e enfrentar novos desafios relacionados à segurança cibernética. O setor tem demonstrado forte comprometimento com investimentos em IA, com 94% dos diretores de informação (CIOs) planejando aumentar os gastos nessa área em 2025, conforme a Pesquisa de CIOs e Executivos de Tecnologia da Gartner. A integração de IA já está remodelando o setor, com iniciativas como o “eGridGPT”, desenvolvido pelo Laboratório Nacional de Energia Renovável dos EUA (NREL). Esse modelo de IA generativo auxilia operadores de salas de controle de redes elétricas ao interpretar dados e modelos operacionais, otimizando a tomada de decisão. (Ciso Advisor - 19.01.2025)
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Matrix Energia: Adoção de plataforma na nuvem mirando segurança e eficiência

A Matrix Energia, mirando aprimorar a agilidade e a segurança das informações, implementou o SAP Analytics Cloud (SAC), solução que integra análises e planejamento em uma plataforma na nuvem. O projeto foi conduzido pela SolvePlan. Segundo Luiz Barbieri, gerente de controladoria da Matrix Energia, uma das razões para a escolha do SAC foi sua capacidade de integração direta com o SAP Business One, sistema de gestão utilizado pela organização. Ele explica que a companhia desejava uma solução de boa compatibilidade capaz de proporcionar conectividade, facilidade de uso e autonomia para o gerenciamento de regras e realização de operações complexas. Após a consolidação societária no SAC, a Matrix Energia vislumbra diversos benefícios, como: maior segurança nos dados e maior agilidade e eficiência para análises financeiras. (Agência CanalEnergia - 20.01.2025) 
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E.ON: Definição de padrões para o uso de IA

A E.ON, como "organizadora" da transição energética, estabeleceu padrões para o uso ético e legalmente compatível de sistemas de Inteligência Artificial (IA). A empresa já aplica soluções assistidas por IA, como manutenção preditiva e análise de imagens, contribuindo para alcançar objetivos estratégicos. Em declaração conjunta com seus parceiros sociais, a E.ON definiu um novo padrão de uso responsável da IA, alinhado com o regulamento da UE sobre IA, que entrou em vigor em agosto de 2024. O regulamento visa garantir o uso seguro da IA, protegendo direitos fundamentais enquanto promove inovação. A E.ON enfatiza o treinamento contínuo de seus 75.000 funcionários, visando a competência necessária para o uso responsável da IA, garantindo que a tecnologia beneficie todos os colaboradores de forma justa e transparente. (Smart Energy – 17.0.2025) 
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Segurança Cibernética

Energisa: Combate à fraudes com tecnologia e colaboração estratégica

A Energisa recebeu o Ouro no Prêmio Security Leaders 2024 pelo programa de combate a fraudes e proteção de canais digitais, desenvolvido com o suporte estratégico da Akamai. O projeto representou um avanço significativo na maturidade cibernética da organização, enfrentando desafios em um mercado altamente competitivo. A iniciativa abordou ameaças como páginas falsas que capturavam dados para emissão de faturas fraudulentas e ataques de engenharia social. Além disso, reforçou a segurança do aplicativo Energisa ON, utilizado por mais de um milhão de clientes, contra práticas como injeção de malware, roubo de credenciais e tentativas de manipulação. Foram empregadas tecnologias baseadas em Inteligência Artificial e Machine Learning para monitorar e combater fraudes em tempo real, com apoio de parceiros estratégicos e especialistas em direito digital. Como resultado, em apenas três meses, 589 mil acessos maliciosos foram bloqueados antes de alcançarem os sistemas digitais da empresa. A iniciativa também eliminou prejuízos aos clientes, fortaleceu a imagem corporativa da Energisa e padronizou processos de defesa administrativa e judicial, ampliando a resiliência frente a incidentes maliciosos. A criação de um comitê de fraudes digitais e de um grupo de trabalho multidisciplinar alinhou as estratégias de segurança aos objetivos empresariais, minimizando impactos operacionais. (Security Leaders - 20.01.2025) 
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Colômbia: Lançamento de centro nacional de segurança cibernética

O ministro das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Colômbia, Mauricio Lizcano, inaugurou o primeiro Centro de Operações de Segurança Nacional (SOC) do país, um projeto de 15,5 bilhões de pesos (US$ 3,5 milhões), liderado pelo ColCERT, para fortalecer a cibersegurança nacional. Equipado com ferramentas avançadas como Mandiant, ThreatQ e Manage Engine, o SOC detecta, analisa e mitiga ameaças cibernéticas, oferecendo monitoramento contínuo e capacidades preditivas. O centro beneficiará cerca de 6,5 mil entidades públicas e mais de 300 mil organizações privadas, alinhando-se a padrões como o ISO 27000. Entre janeiro e novembro de 2024, a Colômbia enfrentou 36 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, triplicando o volume de 2023, destacando a importância desta iniciativa para segurança digital. (bnamericas - 21.01.2025) 
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