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IFE Tecnologia Exponencial 202
Transição Energética e ESG
Brasil: Governo federal prepara lançamento da Estratégia Nacional de Adaptação no Plano Clima 2024-2035
O governo federal está preparando o lançamento da Estratégia Nacional de Adaptação, um componente essencial do Plano Clima 2024-2035, que visa descarbonizar a economia brasileira e enfrentar a crise climática. O plano inclui a meta climática nacional para 2035, com a redução de emissões de gases de efeito estufa entre 59% e 67% até 2035, em relação aos níveis de 2025, como parte do objetivo de alcançar a neutralidade de carbono até 2050. O Plano Clima engloba planos setoriais de mitigação e adaptação, desenvolvidos por diversos ministérios e em consulta pública. Ele também prevê estratégias transversais, como a transição justa e o financiamento climático, além de monitoramento e inovação. A execução do plano será baseada em modelagens econômicas complexas e envolve a integração de diferentes setores, incluindo energia, agricultura e transportes, para garantir que o Brasil se torne uma economia de baixo carbono de forma eficaz e com custos sustentáveis. (Valor Econômico - 02.12.2024)
Link ExternoCOP29: Novos países anunciam expansão de uso da energia nuclear
Durante a Cúpula do Clima, a COP29, em Baku, no Azerbaijão, a energia nuclear tem sido discutida como uma opção sustentável para a transição energética. Desde a COP28, em Dubai, 25 países se comprometeram a triplicar a produção de energia nuclear até 2050, em relação a 2020. Mais seis nações aderiram a esse compromisso durante a COP29. No entanto, um grupo de cientistas e organizações não governamentais têm se reunido para criticar a expansão da energia nuclear, argumentando que a tecnologia é insegura e de demorada implementação diante da emergência climática. A energia nuclear representa cerca de 1% da matriz energética do Brasil, com as duas usinas em operação em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Enquanto isso, os defensores da energia nuclear argumentam que modelos nucleares seriam necessários para dar mais segurança energética e estabilidade à cadeia de produção, por não estar ligada ao clima. Além disso, gigantes mundiais como a Microsoft têm sinalizado interesse na energia nuclear e novas tecnologias de menor porte e modulares têm chamado a atenção do setor privado. (Broadcast Energia - 01.12.2024)
Link ExternoCOP29: Tensões nas negociações de financiamento climático e avanços no mercado de carbono
A COP29, realizada em Baku, foi marcada por intensas tensões e dificuldades, especialmente nas negociações sobre o financiamento climático. Os países ricos não cumpriram a promessa de mobilizar US$ 100 bilhões anuais para os países em desenvolvimento, e o valor acordado de US$ 300 bilhões até 2035 ficou aquém das necessidades globais. O princípio das Responsabilidades Comuns, porém Diferenciadas, que atribuía responsabilidades diferenciadas para os países desenvolvidos e em desenvolvimento, foi enfraquecido no acordo, resultando em um compromisso mais vago. No entanto, a COP29 conseguiu avançar ao regulamentar os mecanismos de mercado de carbono, estabelecendo regras claras para transações e créditos, o que pode beneficiar países como o Brasil. O cenário para a COP30, que ocorrerá no Brasil em 2025, é desafiador, com expectativas altas em um contexto político global dividido e a crise climática em intensificação. (Valor Econômico - 04.12.2024)
Link ExternoCNI e ABEEólica: Agenda conjunta sobre descarbonização e preservação da biodiversidade
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) formalizaram um acordo durante a 29º Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, Azerbaijão, para a construção de uma agenda conjunta para a COP30, que acontecerá em Belém, Pará, em 2025. A agenda terá como foco a descarbonização da economia e a preservação da biodiversidade brasileira. Uma pesquisa realizada pela CNI com 1,5 mil indústrias de transformação e extrativas apontou que seis em cada dez empresas adotam práticas relacionadas à biodiversidade nos negócios, como novas tecnologias, certificações e uso sustentável de recursos. O superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, afirmou que Belém é um território estratégico para tratar dessas pautas, pois está inserido no bioma amazônico e tem posição estratégica no litoral norte do país. O Brasil apresentará na COP30 os esforços realizados para a descarbonização da economia e para a preservação da biodiversidade brasileira. (Broadcast Energia - 03.12.2024)
Link ExternoRepsol Sinopec e PUCRS: Lançamento de tecnologia de captura de carbono
A Repsol Sinopec e Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) lançaram o DAC 300TA, equipamento de captura direta de dióxido de carbono do ar. A novidade marca o início de uma nova etapa para o desenvolvimento de tecnologias para negativação de emissões, que contribuem para o enfrentamento das mudanças climáticas. O equipamento, com capacidade para capturar até 300 toneladas de CO₂ por ano, faz parte do projeto Direct Air Capture System Integration, DAC SI, lançado pela Repsol Sinopec Brasil em parceria com a PUCRS em 2022, sendo uma importante iniciativa voltada à captura e injeção de carbono no subsolo, parte essencial dos esforços de pesquisa da companhia. O projeto está alinhado à ambição global do Grupo Repsol de alcançar zero emissões líquidas de carbono até 2050. (Agência CanalEnergia - 03.12.2024)
Link ExternoGeração Distribuída
ABGD: GD solar alcança 34 GW no Brasil
O Brasil alcançou 34 GW de capacidade instalada em geração distribuída (GD) em novembro, consolidando-se como líder global no setor, segundo a ABGD. A maior parte dessa energia é proveniente de painéis solares em residências (48,5%), comércios (28,8%), áreas rurais (14,04%) e indústrias (7,3%), evitando a emissão de 30,6 milhões de toneladas de CO₂ por ano. São Paulo (4,8 GW), Minas Gerais (4,3 GW) e Rio Grande do Sul (3,1 GW) lideram em capacidade instalada, impulsionados por políticas locais e crescente interesse dos consumidores por fontes limpas e renováveis. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
Link ExternoCCEE, ONS e EPE: Brasil deve atingir 56 GW de GD em 2029
O Brasil deve atingir 56 GW de capacidade instalada na geração distribuída (GD) em 2029. A estimativa integra as Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética - 2025-2029, apresentadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Entre as premissas levadas em conta no estudo, estão a queda nos preços de placas solares no mercado internacional e a redução de custos nos preços de sistemas fotovoltaicos no país. Outros fatores positivos na conjuntura de mercado são a demanda reprimida e expansão da frota de carros elétricos. Entre os pontos negativos, a desvalorização do real, aumento da taxa de juros e as mudanças trazidas pela Lei 14.300. (Portal Solar - 04.12.2024)
Link ExternoInmetro: Identificação de irregularidades em placas solares comercializadas no Brasil
O Inmetro realizou uma fiscalização inédita em placas solares comercializadas no Brasil, avaliando a conformidade e qualidade de equipamentos nos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás. Entre os modelos testados, o TSun 560 W foi reprovado por apresentar potência inferior à declarada, prejudicando os consumidores. A ação, motivada pela crescente demanda por energia solar e denúncias recebidas, reforça o compromisso do Inmetro com a confiabilidade desses produtos. A fiscalização baseia-se em regulamentações como as Portarias nº 140/2021 e nº 515/2023, que estabelecem padrões técnicos e exigências como a etiqueta ENCE e mecanismos de segurança, visando garantir a potência anunciada e prevenir acidentes. (Portal Solar - 29.11.2024)
Link ExternoMeu Financiamento Solar: Brasil deve fechar 2024 com 3,7 mil novas empresas de instalação de energia solar
O setor de energia solar no Brasil deve encerrar 2024 com aproximadamente 3,7 mil novas empresas de instalação de sistemas fotovoltaicos, impulsionado pelo aumento da demanda e pelas facilidades de financiamento. Segundo a plataforma Meu Financiamento Solar, 70% dos pedidos de parceria vêm de novos integradores. Entre janeiro e outubro, o segmento de geração própria adicionou 7 GW de potência instalada, atendendo mais de 800 mil novas unidades consumidoras e gerando investimentos de R$ 26 bilhões. O mercado criou mais de 210 mil empregos este ano, destacando-se como uma oportunidade atrativa para empreendedores devido à busca dos brasileiros por alternativas aos altos custos de energia elétrica. (Portal Solar - 28.11.2024)
Link ExternoMeu Financiamento Solar: Consumidores com até 40 anos somam dois terços dos financiamentos solares
Os consumidores entre 18 e 40 anos responderam por pouco mais de um terço dos financiamentos realizados no Brasil para instalação de sistemas de energia solar no terceiro trimestre de 2024, de acordo com a empresa Meu Financiamento Solar. Segundo o levantamento, os créditos liberados para essa faixa etária representaram 36,7% do total de contratações entre os meses de julho e setembro. Já os consumidores acima de 50 anos responderam por 32,5% das contratações, enquanto o público entre 41 e 50 anos correspondeu a 30,8%. Segundo Carolina Reis, diretora do Meu Financiamento Solar, os números refletem a diversidade de perfis que aderem ao crédito para energia solar, embora o público mais jovem tenha se mostrado significativo. (Canal Solar - 04.12.2024)
Link ExternoArmazenamento de Energia
Webinar GESEL: “Proposta de inovações regulatórias para difusão do BESS na Transmissão”
O GESEL realizará, no próximo dia 05/12, às 10h30, o segundo Webinar de discussão de propostas para difusão do BESS na transmissão: “Proposta de inovações regulatórias para difusão do BESS na Transmissão” (o primeiro aconteceu no dia 28/11 e enfocou o planejamento da expansão do SIN. Acesse a gravação aqui. O enfoque será na análise das fronteiras, desafios e proposições de aprimoramentos regulatórios e comerciais necessários à inserção de BESS na transmissão. Serão abordados os arcabouços legal e regulatório aplicáveis à outorga e à remuneração de BESS por suas múltiplas funções, os modelos comerciais já aprovados e considerados viáveis, modelos comerciais em discussão em Consulta Pública, principais discussões jurídicas e regulatórias para aprimorar os mecanismos de contratação e proposta de sandbox para inserção de bateria na transmissão com empilhamento de receitas. A coordenação será de Nelson Hubner (GESEL), a moderação de Roberto Brandão (GESEL) e a apresentação de Henrique Reis (GESEL). Os debatedores serão Guilherme Zanetti Rosa (MME), Ricardo Tili (ANEEL), Renato Haddad (EPE) e Tatiane Pestana (ONS). Inscreva-se aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.12.2024)
Link ExternoForm Energy: Desenvolvimento de bateria de ferro-ar mais com autonomia de 100 horas
A fabricante de baterias Form Energy, dos Estados Unidos, anunciou a criação de uma nova tecnologia de bateria ferro-ar que consegue gerar autonomia de até 100 horas. A nova bateria pode ser usada no armazenamento de energias renováveis, como energia solar e eólica, sendo 10 vezes mais barata que uma bateria de lítio convencional. Como em uma bateria AA tradicional, as células de ferro e eletrodos de ar são empilhados dentro de um eletrólito não inflamável feito à base de água. Quando agrupados em uma área de cerca de 4 mil metros quadrados, milhares de baterias juntas podem fornecer até 1 MW de energia, o que seria suficiente para alimentar 1.500 casas. Baterias com tecnologias atuais custam em média US$ 80, o equivalente a cerca de 480 reais por kWh de armazenamento. Segundo a Form Energy, as novas células de ferro-ar podem ser vendidas por menos de US$ 6 (36 reais) por kWh. (Click Petróleo e Gás - 03.12.2024)
Link ExternoRenew Energia: Solução híbrida de armazenamento garante energia durante 7 dias
Uma residência em Indaiatuba, localizada no interior de São Paulo, operou de forma totalmente independente da rede elétrica por uma semana, demonstrando a eficácia de um sistema híbrido de energia solar. O projeto com a solução híbrida, instalado pela Renew Energia, inclui quatro inversores híbridos SolaX de 8,3 kW, cada um conectado a três baterias de 5,8 kWh, totalizando 12 unidades, e um sistema fotovoltaico composto por 44 módulos de 665 W da Canadian Solar. (Canal Solar - 03.12.2024)
Link ExternoVeículos Elétricos
Brasil: Governo concede benefícios fiscais à BYD para produção de VEs
O governo federal publicou no "Diário Oficial da União" uma portaria concedendo à montadora chinesa de veículos elétricos BYD o direito aos benefícios fiscais do "Regime Automotivo de Desenvolvimento Regional". A empresa poderá usufruir de crédito presumido de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), desde que apresente projetos de investimento, podendo usar esses créditos para abater tributos devidos. A medida também garante à BYD a manutenção desse benefício até 2032, conforme as regras da reforma tributária do consumo. A decisão foi tomada após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunir com a vice-presidente executiva da BYD, Stella Li. (Valor Econômico - 02.12.2024)
Link ExternoABVE: R$ 160 milhões em investimentos para infraestrutura de recarga de VEs
A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) afirmou que R$ 160 milhões estão sendo investidos na infraestrutura de pontos de recarga para VEs. O número foi apresentado durante a divulgação dos resultados do 1º Anuário da Cadeia da Eletromobilidade da ABVE no Brasil. O levantamento envolveu 110 empresas e os dados foram coletados entre dezembro de 2023 e março de 2024. De acordo com a associação, atualmente existem mais de 10.600 pontos de recarga instalados pelo território brasileiro – a ABVE afirma que, em agosto de 2020, esse número era de 350 unidades. (Automotive Business - 01.12.2024)
Link ExternoBNDES: Financiamento de R$ 200 milhões para desenvolvimento de eVTOL
A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, recebeu aprovação do BNDES para um financiamento de R$ 200 milhões, que serão usados no desenvolvimento de protótipos do eVTOL (carro voador), na fabricação dos primeiros modelos comerciais e na realização de voos para certificação. O apoio é parte do Fundo Clima, que visa projetos com foco na redução de emissões de gases de efeito estufa e adaptação às mudanças climáticas. O financiamento fortalece a posição financeira da Eve, que já havia recebido R$ 500 milhões para a construção de uma fábrica em Taubaté e R$ 700 milhões para o desenvolvimento do eVTOL. Recentemente, a Anac publicou os critérios finais de aeronavegabilidade para o veículo, um passo crucial para sua liberação no Brasil. (Valor Econômico - 02.12.2024)
Link ExternoGM: Venda na participação de fábrica de baterias
A General Motors (GM) anunciou a venda de sua participação na fábrica de baterias da joint venture em Lansing, Michigan, para sua parceira LG Energy Solution, sinalizando uma redução nos seus planos para veículos elétricos. A GM espera recuperar seu investimento de cerca de US$ 1 bilhão na instalação, que atenderá um novo cliente não identificado. Apesar da venda, a GM manterá sua participação na joint venture Ultium Cells, que opera fábricas em Ohio e Tennessee. O anúncio ocorre em um momento de incerteza sobre o futuro dos créditos fiscais para veículos elétricos, com a GM já tendo reduzido suas metas de produção de veículos elétricos nos últimos meses. Além disso, a GM ampliou sua parceria com a LG Energy Solution para o desenvolvimento de células prismáticas de baterias, e firmou um acordo com a Samsung SDI para a produção dessas células em Indiana. (Valor Econômico - 03.12.2024)
Link ExternoDenso e Fuji Electric: Parceria para produzir semicondutores para VEs
As japonesas Denso e Fuji Electric anunciaram uma parceria para produzir dispositivos semicondutores de carbeto de silício (SiC) voltados para veículos elétricos, com um investimento de 211,6 bilhões de ienes (US$ 1,4 bilhão), parcialmente subsidiado pelo governo japonês. O projeto visa expandir a produção no Japão, com a meta de fabricar 310 mil unidades anualmente até 2027. A Denso ficará responsável pelas lâminas de SiC, enquanto a Fuji Electric produzirá os dispositivos. Embora o mercado de veículos elétricos esteja desacelerando, as empresas seguem investindo em tecnologias emergentes como os semicondutores SiC, que aumentam a eficiência energética dos EVs. A Denso, maior fabricante japonesa de autopeças, também está ampliando suas parcerias no setor, incluindo com a Infineon e outras empresas, para fortalecer sua competitividade no mercado global. (Valor Econômico - 02.12.2024)
Link ExternoGestão e Resposta da Demanda
Artigo GESEL: "Inovação regulatória no programa de PD&I da ANEEL – Sandbox Tarifário
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) e Lindenberg Nunes Reis (gerente de planejamento e inteligência de mercado da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee)) analisam a regulação das concessionárias de distribuição de energia elétrica no Brasil, supervisionada pela Aneel, destacando os desafios da transição energética e a necessidade de inovações regulatórias. A transição para fontes renováveis e o aumento da eletrificação, como a popularização dos veículos elétricos, exigem adaptações nas redes elétricas e novas políticas tarifárias. A Aneel criou o “sandbox tarifário”, um projeto experimental para testar metodologias tarifárias, promovendo transparência e empoderamento do consumidor. Nove projetos-piloto foram selecionados, com o primeiro iniciado em novembro de 2024 pelo Grupo Energisa, visando modernizar a regulação e preparar o setor para a nova demanda energética. (GESEL-IE-UFRJ - 29.11.2024)
Ver PDFEficiência Energética
EDP: Chamada pública para projetos de eficiência energética
A EDP, empresa distribuidora de energia elétrica, abriu inscrições para a chamada pública de projetos do Programa de Eficiência Energética (PEE). O objetivo do programa é incentivar projetos que contribuam com a conservação e o uso racional da energia elétrica em sua área de concessão, que abrange os municípios de Guarulhos, Alto Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte, no estado de São Paulo. Para aplicação no próximo ano, a empresa disponibilizou R$ 8 milhões. As iniciativas selecionadas pela EDP serão avaliadas de acordo com critérios como impacto na redução do consumo de energia elétrica, inovação, replicabilidade, viabilidade técnica e financeira. As inscrições para o PEE da EDP vão até o dia 30 de novembro de 2024 e podem ser realizadas por empresas, indústrias, condomínios, escolas e outras instituições interessadas em desenvolver projetos de eficiência energética. A expectativa da empresa é selecionar projetos que possam gerar economia e benefícios ambientais para a região, além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população. (Broadcast Energia – 27.11.2024)
Link ExternoAWS: Soluções de eficiência energética para otimizar operações de data centers
A Amazon Web Services (AWS) anunciou soluções inovadoras para melhorar a eficiência energética de seus data centers, incluindo resfriamento líquido, diesel renovável e racks otimizados para reduzir desperdícios. Parte dessas tecnologias já está em uso, enquanto outras serão aplicadas futuramente. A empresa planeja investir US$ 75 bilhões este ano em infraestrutura, incluindo servidores, chips e sistemas de resfriamento, fundamentais para suportar aplicações intensivas como inteligência artificial (IA). O resfriamento líquido, essencial para chips avançados da Nvidia, ajudará a reduzir o impacto na infraestrutura elétrica. Investidores aguardam a conferência re:Invent, onde a AWS deve revelar novos chips de IA para reforçar sua competitividade no setor de hardware avançado. (ADVFN - 03.12.2024)
Link ExternoAlemanha: Preços mais altos durante a crise energética impulsionaram a eficiência energética
Empresas alemãs intensificaram medidas de eficiência energética e adotaram fontes renováveis em resposta ao aumento dos preços de energia entre 2021 e 2022, conforme análise do ZEW Mannheim. Cerca de 43% das empresas substituíram maquinário intensivo em energia por alternativas mais eficientes, promovendo a troca de combustíveis fósseis por energia limpa. Outras iniciativas incluíram uso de tecnologias digitais para redução do consumo energético, mudanças no fornecimento de energia e implementação de sistemas de gestão de energia. Apesar dos avanços ambientais, os pesquisadores apontaram desafios econômicos, como queda no crescimento das vendas e concorrência de produtos de empresas com menor eficiência energética no exterior. (Clean Energy Wire - 28.11.2024)
Link ExternoUnião Africana: Lançamento de projeto de eficiência energética
Na COP29, a União Africana lançou a Estratégia Africana de Eficiência Energética (AfEES) e a Aliança Africana de Eficiência Energética (AEEA), iniciativas que visam reduzir a lacuna de acesso à energia e promover a eficiência energética em todo o continente. O AfEES oferece um roteiro para implementar práticas eficientes nos setores de energia, agricultura, construção, transporte e cozinha limpa, enquanto a AEEA reúne governos, empresas, instituições de pesquisa e parceiros para compartilhar conhecimento, financiar projetos e avançar em pesquisas. Segundo Dr. Amani Abou-Zeid, o objetivo é aumentar a produtividade energética da África em 50% até 2050 e 70% até 2063, alinhando-se à meta global de dobrar a eficiência energética até 2030. (Energy Capital Power - 02.12.2024)
Link ExternoEUA: Prédios federais passarão por reformas visando eficiência energética
A Administração de Serviços Gerais dos EUA (GSA) concedeu à Constellation New Energy um Contrato de Desempenho de Economia de Energia (ESPC) para modernizar cinco edifícios federais na Região da Capital Nacional, com financiamento de US$ 119,8 milhões do Inflation Reduction Act (IRA). As atualizações incluem transição para operações elétricas, instalação de sistemas de iluminação LED, melhorias de isolamento e modernização de sistemas de aquecimento e resfriamento, resultando em economia anual de US$ 2,2 milhões e redução de 5.734 toneladas métricas de carbono emitidos, o equivalente a retirar 1.300 carros movidos a gasolina das ruas. O projeto contribui para a meta federal de emissões líquidas zero em edifícios até 2045, promovendo sustentabilidade, reduzindo custos e estimulando empregos locais com uso de materiais de baixo carbono. (Environment Energy Leader - 03.12.2024)
Link ExternoMicrorredes e VPP
EUA: Avanços em novos projetos de microrredes
Nos Estados Unidos, microrredes estão sendo amplamente utilizadas para melhorar a resiliência energética e a sustentabilidade. Exemplos incluem o depósito de carregamento de veículos elétricos da Prologis perto dos portos de Los Angeles e Long Beach, capaz de atender 96 caminhões simultaneamente, e a instalação de testes da Cummins em Minnesota, que avalia tecnologias integradas de microrredes. O Exército dos EUA avança com sua meta de implementar microrredes em quase todas as instalações até 2035, com projetos notáveis em Fort Cavazos e West Point. Durante o furacão Beryl, microrredes em supermercados da HEB no Texas garantiram operações ininterruptas, enquanto a Bronzeville Community Microgrid, em Chicago, demonstrou sua capacidade de fornecer energia para mais de 1.000 clientes e conectar-se a outras microrredes. (Microgrid Knowledge - 27.11.2024)
Link ExternoEUA: Houston investe em microrrede para fortalecer resiliência em comunidade vulnerável
A cidade de Houston, Estados Unidos (EUA), está implementando uma série de centros de resiliência energética, começando com uma microrrede de 500 kW no Kashmere Multi-Service Center, em um bairro historicamente afetado por quedas de energia durante tempestades. A iniciativa visa criar 12 centros em bairros vulneráveis, protegendo a infraestrutura crítica da cidade, como serviços de saúde e o maior porto do país. A microrrede, fornecida pela Enchanted Rock, utiliza gás natural e visa garantir continuidade dos serviços durante desastres, como ocorreu com as lojas HEB, que mantiveram suas operações durante o furacão Beryl. A cidade busca soluções rápidas, escaláveis e ecológicas, priorizando a resiliência da infraestrutura sem recorrer a geradores a diesel. Outros centros de resiliência estão sendo planejados em cidades como Baltimore e Sacramento. (Microgrid Knowledge - 02.12.2024)
Link ExternoSuécia: Portos de Estocolmo testam soluções de microrrede
Os Portos de Estocolmo estão desenvolvendo um projeto de microrrede e fornecimento de energia onshore (OPS) no Porto de Kapellskär, com o objetivo de reduzir emissões e melhorar a eficiência energética. A iniciativa, apoiada pela Agência Sueca de Inovação Vinnova, visa integrar energias renováveis, como solar e eólica, com sistemas avançados de gerenciamento de energia, atendendo às exigências da União Europeia para conexão onshore de navios até 2030. A microrrede, que funcionará até 2027, combina geração de energia renovável e armazenamento em bateria, fortalecendo a sustentabilidade e a competitividade do porto. O projeto faz parte de um movimento global de descarbonização em portos, com exemplos de iniciativas semelhantes nos Estados Unidos. (Microgrid Knowledge - 02.12.2024)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
SPIC Brasil: Lançamento da 4ª edição do projeto PDI Geração Inovação
A SPIC Brasil lançou a 4ª edição do Geração Inovação, programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) que visa impulsionar o avanço tecnológico no setor energético brasileiro, promovendo soluções que contribuam diretamente para a sua eficiência e sustentabilidade. Segundo a empresa, o foco da nova edição está em projetos para plantas de energia solar, com ênfase em desafios críticos para a eficiência e a operação de usinas fotovoltaicas. Tais desafios englobam o armazenamento de energia – no qual os interessados devem propor um modelo de remuneração escalável para o BEES (Battery Energy Storage System) - e a gestão de ativos – com propostas para aprimorar a identificação de ineficiências, a previsibilidade e a confiabilidade. As inscrições podem ser realizadas até 12 de dezembro e o convite para a chamada pública de projetos compreende o prazo de 13 de dezembro até 31 de janeiro de 2025. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
Link ExternoHitachi Energy: Lançamento de solução disruptiva para manejo de vegetação sob redes de transmissão
A Hitachi Energy lançou no Brasil o Hitachi Vegetation Manager (HVM), uma solução inovadora baseada em inteligência artificial para o manejo de vegetação sob redes elétricas. O sistema promete reduzir em até 65% o trabalho empregado nessas atividades, além de diminuir custos com helicópteros e veículos, frequentemente usados para inspecionar os 170.000 km de linhas de transmissão do país, que devem superar 200.000 km até 2028. O HVM utiliza imagens de satélite e algoritmos de machine learning para identificar riscos, prever o crescimento de vegetação e planejar cortes seletivos, aumentando a precisão e a sustentabilidade das operações. Desenvolvido em 2.000 horas de P&D, o HVM também integra o portfólio Lumada da Hitachi, consolidando-se como uma ferramenta customizável e disruptiva para otimizar a gestão de ativos e mitigar riscos no setor elétrico. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
Link ExternoSegurança Cibernética
Senado Federal: PEC da segurança cibernética é aprovada em 1° turno
A PEC 3/2020, que propõe atribuir à União a responsabilidade exclusiva de legislar sobre defesa e segurança cibernéticas, avançou no Senado, passando pelo primeiro turno de discussão. O texto, apresentado pelo senador Eduardo Gomes, destaca a importância de priorizar a segurança cibernética para evitar "grave desestabilização social" causada por ataques digitais, tornando-a uma responsabilidade conjunta da União e entes federados. O relator, senador Hamilton Mourão, excluiu a possibilidade de legislação concorrente entre União, estados e Distrito Federal para evitar conflitos normativos e incluiu temas como segurança de instituições financeiras na competência exclusiva da União. A proposta ainda precisa de aprovação em dois turnos em ambas as Casas legislativas. (Agência Senado - 03.12.2024)
Link ExternoMCTI: Ministério faz balanço sobre programas e projetos de segurança cibernética
A Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital (SETAD), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), realizou um evento em Brasília para apresentar os programas e projetos prioritários em segurança cibernética. Destacaram-se o Programa Hackers do Bem, que capacita em diversas áreas de segurança cibernética e financia projetos de PD&I, e o projeto Ilíada, que busca avançar a tecnologia Blockchain. A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) também participou, apresentando o Centro Integrado de Segurança em Sistemas Avançados (CISSA), focado no desenvolvimento de pesquisas e qualificação em cibersegurança. A Softex, por sua vez, destacou projetos como o Acelerador para Multiplicação de Matrizes e iniciativas em inteligência artificial e TICs. Todos os participantes reforçaram a importância da segurança cibernética como prioridade estratégica em suas ações. (MCTI - 28.11.2024)
Link ExternoABES: Brasil poderá ficar fora do desenvolvimento de IA
A Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) reconhece os esforços em torno da proposta de regulação da Inteligência Artificial (IA), com a publicação do Complementação de Voto ao PL 2338/23, no âmbito da Comissão Temporária Interna de Inteligência Artificial do Senado Federal (CTIA). Porém, afirma que problemas estruturais permanecem e alguns pontos cruciais para a competitividade do Brasil, o desenvolvimento e investimento em setores como startups e data centers permanecem presentes. O texto continua sendo mais prescritivo e restritivo do que o AI Act da União Europeia, que já vem sendo apontado como um fator de perda de competitividade para a União Europeia, e um exemplo de política pública que afugenta startups e pequenas e médias empresas. De forma geral, o PL 2338/23 continua focado em regular a tecnologia, e não o uso que se faz dela. Uma solução seria o que a indústria brasileira defende: que a Lei seja aplicada apenas aos sistemas de inteligência artificial de alto risco, de risco excessivo e de modelos de IA de propósito geral. (TI Inside - 03.12.2024)
Link ExternoUnião Europeia: Conselho adota novas leis para reforçar as capacidades de cibersegurança
O Conselho da União Europeia (UE) adotou duas novas leis como parte do "pacote" legislativo de segurança cibernética para fortalecer a resiliência e as capacidades de resposta da Europa a ameaças cibernéticas. A legislação cria um sistema de alerta de segurança cibernética, composto por centros cibernéticos nacionais e transfronteiriços que usarão tecnologias como inteligência artificial para detectar e compartilhar alertas de ameaças. Além disso, a lei prevê um mecanismo de emergência de segurança cibernética para aumentar a preparação e resposta a incidentes, e estabelece uma reserva de cibersegurança com serviços privados prontos para intervir. A nova legislação também visa melhorar a resiliência cibernética ao permitir a criação de esquemas de certificação europeus para "serviços de segurança gerenciados", como testes de penetração e auditorias de segurança. (TI Inside - 02.12.2024)
Link ExternoHudson Rock: Lançamento de A.I. bot gratuito para investigar dados em risco
A consultoria Hudson Rock anunciou hoje o lançamento do seu AI bot, chamado CavalierGPT, que segundo a empresa é o primeiro especializado em Infostealer Intelligence com acesso gratuito e respondendo com dados associados a infecções por infostealers. O CavalierGPT será lançado em 10/12 para uso gratuito, recuperando e selecionando informações de endpoints da Hudson Rock, permitindo que os investigadores e pesquisadores obtenham detalhes sobre ameaças à segurança cibernética. A consultoria publicou alguns exemplos de uso da ferramenta como, por exemplo, análise de e-mail/nome de usuário. Em outro exemplo, a consultoria mostra o uso em análise de domínio e pesquisa de palavras-chave, como no caso de consultar um domínio e descobrir estatísticas de infecções do Infostealer associadas ao domínio: “What do you know about hudsonrock.com?”. (Ciso Advisor - 29.11.2024)
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