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IFE Tecnologia Exponencial 200
Transição Energética e ESG
IRENA: Mundo precisa de mais de US$ 30 tri em investimentos até 2030
A Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês) alerta que mesmo que todos os anúncios da COP até o momento fossem totalmente implementados, uma lacuna significativa de emissão de CO2 ainda precisaria ser fechada até 2050. A necessidade de investimentos passa de US$ 30 trilhões até o final da década. Essa é a conclusão do World Energy Transitions Outlook 2024, publicado durante a abertura da Conferência do Clima da ONU COP29 em Baku, Azerbaijão. Segundo a IRENA, essas metas para 2030 são cruciais para limitar o aumento da temperatura global abaixo de 1,5 °C, conforme destacado pelo Consenso dos Emirados Árabes Unidos. No entanto, permanece uma lacuna significativa entre os anúncios políticos e os planos e as ações efetivas. “Os planos e metas nacionais estão definidos para fornecer apenas metade do crescimento necessário em energia renovável até 2030. Os investimentos em energia renovável, redes e flexibilidade, eficiência energética e conservação devem aumentar drasticamente para atender às metas de energia renovável e eficiência, totalizando US$ 31,5 trilhões de 2024 a 2030”. (Agência CanalEnergia - 11.11.2024)
Link ExternoCOP29: Financiamento se destaca como tema central da cúpula climática
A COP 29 começou nesta segunda-feira, 11 de novembro, em Baku, capital do Azerbaijão. Trata-se da última etapa antes do evento chegar ao Brasil no ano que vem. Este ano o evento conta com o potencial de definir a trajetória da ação climática e de estabelecer uma meta de financiamento para enfrentar os desafios do clima. A conferência tem sido chamada como “COP do financiamento” e tem como mandato principal a definição do novo objetivo para viabilizar os recursos a serem aplicados e influenciar a ambição da próxima rodada de compromissos nacionais com vistas à COP 30, em 2025, que acontecerá em Belém (PA). (Agência CanalEnergia - 11.11.2024)
Link ExternoCOP29: Avanço nas negociações para criação de mercado global de créditos de carbono
Na abertura da COP 29, em Baku, foi anunciado um avanço significativo nas negociações sobre a criação de um mercado global de créditos de carbono, um mecanismo previsto no Acordo de Paris de 2015. O mercado permitirá que países e empresas compensem suas emissões de gases de efeito estufa comprando créditos de países ou empresas com emissões mais baixas. A ONU estima que esse mercado possa gerar até US$ 250 bilhões anuais em ações climáticas. Embora os padrões técnicos para transações entre empresas já tenham sido acordados, ainda há questões a serem definidas, especialmente sobre como garantir a integridade ambiental de projetos, como o Brasil, que tem grande potencial para fornecer créditos devido à sua biodiversidade e matriz energética renovável. O país vê grandes oportunidades com o mercado global de carbono, mas especialistas alertam que é necessário garantir políticas de clima eficazes e a proteção de áreas florestais. (Valor Econômico - 13.11.2024)
Link ExternoBNDES: Aprovação de R$ 7,3 bilhões para o programa Fundo Clima
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 7,3 bilhões em sete meses para o programa Fundo Clima, que visa financiar projetos de mitigação das mudanças climáticas, o que representa 70% do total de R$ 10,4 bilhões aportados pela União. O Fundo, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, destinou recursos a iniciativas em energia renovável (eólica, solar e biogás), mobilidade urbana e indústria verde, gerando mais de 15 mil empregos verdes. Entre abril e outubro de 2024, as operações do fundo evitaram a emissão de 3,3 milhões de toneladas de CO2 por ano, um impacto ambiental 16 vezes maior do que o de 2023. O BNDES também destacou o potencial do Brasil em liderar a transição para combustíveis sustentáveis, como biocombustíveis e combustíveis de aviação, e defendeu o aumento do orçamento do Fundo Clima para atender à crescente demanda por projetos sustentáveis. (Valor Econômico - 09.11.2024)
Link ExternoItaú: Nova estratégia ESG visando mobilizar R$ 1 trilhão até 2030
O Itaú Unibanco anunciou a atualização de sua estratégia ESG, com foco em três áreas principais: Diversidade e Desenvolvimento, Transição Climática e Finanças Sustentáveis. O banco tem como meta mobilizar R$1 trilhão até 2030 para finanças sustentáveis. Em nota, o Itaú destaca que a atualização assegura que as práticas do banco estejam alinhadas com as novas exigências da sociedade, do mercado e dos clientes em termos de sustentabilidade, simplificando para três os objetivos anteriores do banco que eram classificados em 10 frentes diferentes. "A nova estratégia reflete a nossa visão de que a pauta ESG foi integrada de maneira definitiva aos negócios em todo o conglomerado", afirmou Flavio Souza, presidente do Itaú BBA na nota, apontando que ao estabelecer objetivos concretos e ambiciosos a companhia está reforçando seu compromisso em ser o banco parceiro dos nossos clientes em suas iniciativas de transição climática. (Broadcast Energia – 10.11.2024)
Link ExternoGeração Distribuída
GECEX-Camex: Aumento do imposto de importação para painéis solares
A GECEX-Camex decidiu aumentar a tarifa de importação de módulos fotovoltaicos de 9,6% para 25%, o que impacta diretamente o setor de energia solar. À medida que entra em vigor após publicação no Diário Oficial da União, atende a pedidos de fabricantes nacionais para proteger a indústria local, mas é visto como um obstáculo ao desenvolvimento da energia solar. Durante eventos como a COP29 e a Cúpula do G20, em que o Brasil reforça seu compromisso com uma economia verde, a decisão gerou críticas por contradição com as metas de descarbonização. Especialistas e associações alertam para possíveis aumentos no custo da energia solar, queda de investimentos, perda de empregos e enfraquecimento da competitividade do setor no Brasil, onde a produção nacional de painéis ainda é insuficiente para atender a uma demanda crescente. (Canal Solar - 12.11.2024)
Link ExternoSolfácil: Custo da energia solar residencial cai 5% no 3° trimestre
No 3° trimestre de 2024, o custo para instalação de sistemas de geração de energia solar residencial no Brasil caiu 5% em relação ao trimestre anterior, segundo dados da Solfácil. A redução foi impulsionada pela queda no preço dos equipamentos, levando o custo médio do watt-pico (Wp) de R$ 2,66 para R$ 2,53. Em Minas Gerais, o custo oculto de 14%, atingindo R$ 2,70/Wp, enquanto Sergipe e Goiás tiveram quedas de 12% e 10%, respectivamente. São Paulo e Alagoas também seguiram tendência de diminuição. No Centro-Oeste, que apresentou menores custos, houve uma redução de 7%, enquanto as regiões Norte e Sul, que registraram os preços mais altos, ainda viram uma queda de 3%. O Rio Grande do Sul foi o único estado sem redução, com preços estabilizados após os impactos das enchentes no segundo trimestre. (Eixos - 07.11.2024)
Link ExternoBNB: Crescimento do financiamento de GD solar no MA
O Banco do Nordeste (BNB) registrou um aumento significativo de 326% no financiamento de projetos de geração distribuída, atingindo R$ 35,1 milhões no terceiro trimestre de 2024, em comparação aos R$ 8,2 milhões contratados no ano anterior. Esse crescimento reflete o compromisso do banco com o desenvolvimento sustentável e a promoção de energia limpa no Maranhão, com destaque para a redução das despesas com energia para as famílias e o fortalecimento da autossuficiência energética no estado. Desde 2018, o BNB já investiu R$ 632,8 milhões em energia limpa no Maranhão, sendo R$ 590 milhões voltados para energia eólica. No total, o banco financia mais de R$ 39,2 bilhões em projetos de energia renovável em sua área de atuação, que inclui Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, com destaque para usinas eólicas e solares. (Agência Gov - 11.11.2024)
Link ExternoCPFL Piratininga: Instalação de sistemas solares para clientes com UTI domiciliar
A CPFL Piratininga, por meio de seu Programa de Eficiência Energética, iniciará uma ação para apoiar clientes que dependem de equipamentos de suporte à vida, como UTIs domiciliares, com a instalação de placas de energia fotovoltaica em 300 residências. O projeto inclui também a troca de mais de 9 mil lâmpadas por modelos LED em 2,3 mil casas, totalizando um investimento de R$ 5,1 milhões. A iniciativa visa garantir a continuidade do fornecimento de energia, essencial para os equipamentos médicos. Espera-se uma economia de 844,17 MWh/ano e uma redução de mais de R$ 670 mil anuais para os beneficiados. A instalação será feita em dois tipos de sistemas: um tradicional, no telhado, e outro em estrutura de poste metálico, para casas sem condições de receber as placas no telhado. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoUnicamp: Pesquisadores desenvolvem material que promete células solares mais eficientes
Desde 2016, a pesquisadora Ana Flavia Nogueira, do Instituto de Química da Unicamp, tem aperfeiçoado células solares de perovskita, um material que promete ser uma alternativa mais econômica e eficiente ao silício para energia solar. A perovskita sintética, criada em laboratório, supera o silício em potencial de eficiência, chegando a 26% na conversão de luz em energia. No entanto, a durabilidade e a presença de elementos tóxicos, como o chumbo, são desafios que pesquisadores buscam contornar por meio de camadas adicionais e contenção segura. A perovskita, cujo custo de produção é inferior ao do silício, poderia democratizar o acesso à energia solar no Brasil, principalmente em painéis integrados a edifícios e sistemas agrovoltaicos. Especialistas acreditam que, entre 2027 e 2029, a tecnologia poderá entrar no mercado brasileiro, contribuindo para o crescimento do setor solar, que atualmente compõe 19% da matriz elétrica do país. (Folha de São Paulo – 10.11.2024)
Link ExternoArmazenamento de Energia
New Charge: Baterias devem atrair R$ 45 bilhões em investimentos no Brasil até 2030
O armazenamento de energia solar deve atrair R$ 45 bilhões em investimentos até 2030, segundo um estudo realizado pela New Charge. Desse total, R$ 14 bilhões seriam destinados para aplicações off grid, R$ 16 bilhões para sistemas em escala de utilidade e R$ 15 bilhões para aplicações em comércios e indústrias. Essa é uma fração do investimento global previsto para a tecnologia, que deve chegar a US$ 350 bilhões até 2030, segundo estudo da Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Atualmente, o país acumula entre 300 MW e 400 MW de armazenamento em baterias. O leilão de reserva de capacidade (LRCAP) que o governo prepara para 2025 deve impulsionar os projetos de grande porte no Brasil. (PV Magazine - 08.11.2024)
Link ExternoCela: Mercado de armazenamento pode acrescentar até 18,2 GW até 2040
Segundo estudo recente da CELA, o mercado brasileiro de sistemas de armazenamento energético deve atingir um crescimento de 12,8% ao ano até 2040, com um incremento de até 7,2 GW de capacidade instalada no período. De acordo com as projeções da CELA, o avanço do mercado de baterias a serem incorporadas na infraestrutura de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no país pode movimentar mais de US$ 12,5 bilhões anuais, considerando as regulamentações atuais. No entanto, pela análise da consultoria com incentivos adequados, regulamentações bem definidas e metas estabelecidas, esse potencial poderia ser ampliado para além dos 7,2 GW previstos e alcançar valores de até 18,2 GW, sem considerar o potencial dos chamados sistemas behind the meter, que são instalações particulares em indústrias, comércios, propriedades rurais e residências. (PV Magazine - 08.11.2024)
Link ExternoVeículos Elétricos
Circuito: Investimento em instalação de carregadores ultrarrápidos no Brasil
A Circuito, empresa de soluções de energia, pretende investir R$ 35 milhões para instalar 100 carregadores ultrarrápidos de carros elétricos no Brasil. A promessa é que as estações de recarga de 120 kWh estarão em funcionamento já no começo de 2025. A empresa também promete outras funcionalidades para a sua rede de carregadores ultrarrápidos no Brasil. Entre elas, a possibilidade de o dono de carro elétrico carregar seu veículo com aplicativos diferentes, a disponibilização de pontos de recarga para patinetes e bicicletas e a entrada no segmento de carsharing por hora. (Automotive Business - 08.11.2024)
Link ExternoMercedes-Benz: Testes com caminhões elétricos no Brasil em 2025
A Mercedes-Benz apresentou na Fenatran os modelos de caminhões elétricos eActros e eCanter. A expectativa é que a montadora avalie no próximo ano a possibilidade de importar os veículos para o Brasil. “Os testes serão realizados durante todo o ano de 2025. Em um segundo momento, de acordo com os resultados e interesses de nossos clientes, podemos estudar uma nova fase do projeto para 2026”, afirmou Achim Puchert, presidente da Mercedes-Benz do Brasil. Mesmo sem bater o martelo sobre a venda dos pesados, a Mercedes-Benz fez coro com várias fabricantes ao cobrar mais atenção à infraestrutura de pontos de recarga no Brasil. “É preciso mais investimento para que haja uma infraestrutura adequada para o uso dos veículos. Considerando o cenário atual, acredito que (o uso) seria inicialmente nos grandes centros urbanos, inclusive como transporte do tipo last mile, antes de utilizá-los em outras aplicações”, finalizou Puchert. (Automotive Business - 06.11.2024)
Link ExternoChina: País lidera alta nas vendas globais de VEs
A China liderou as vendas globais de VEs no mês de outubro, que teve alta de 35% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2023. Segundo dados da empresa de pesquisa de mercado Rho Motion, as vendas globais de veículos elétricos chegaram a 1,72 milhão em outubro. A maior fatia do mercado vem da China, que anotou recorde de 1,2 milhão de modelos licenciados. Desta forma, o país asiático aumentou em 54% suas vendas de veículos elétricos entre outubro de 2023 e o mês passado. Com isso, sete em cada 10 VEs vendidos no mundo foram negociados na China. Nos Estados Unidos e Canadá, as vendas de veículos elétricos aumentaram 11,4%, para 160 mil unidades. (Automotive Business - 13.11.2024)
Link ExternoToyota: Planos para aumentar produção de VEs na China
A Toyota pretende aumentar a produção de VEs na China para 2,5 milhões de unidades até 2030. A medida sinaliza uma conscientização crescente dentro da Toyota de que precisa contar mais com funcionários locais para assumir o controle e acelerar o desenvolvimento de produtos na China. Atualmente, a produção da Toyota na China ocorre por meio de joint ventures mantidas com parceiros locais. Os veículos desenvolvidos por esses parceiros, inclusive, vendem mais na China do que os modelos produzidos em parceria com a Toyota. A marca Hongqi, do FAW Group, e o Aion EV, do GAC Group, por exemplo, superam em vendas os respectivos modelos da FAW Toyota Motor e da GAC Toyota Motor. (Automotive Business - 12.11.2024)
Link ExternoVolkswagen e Rivia: Parceria de joint venture visando VEs
A Volkswagen e a Rivian formalizaram uma joint venture de US$ 5,8 bilhões (R$ 33,67 bilhões, na conversão direta) para o desenvolvimento de nova arquitetura elétrica e software para veículos futuros, com foco em modelos de carros subcompactos. O primeiro modelo da nova linha, o R2, da Rivian, deve entrar em produção em 2026. A tecnologia que emergirá dessa joint venture será utilizada tanto nos modelos de entrada da Rivian, como o R2, quanto em veículos do VW Group, como os de Audi, Porsche e Scout Motors. Para a Volkswagen, a colaboração oferece acesso à avançada abordagem de software da Rivian, ajudando a empresa a competir em mercado cada vez mais voltado para veículos definidos por software. (Olhar Digital - 13.11.2024)
Link ExternoGestão e Resposta da Demanda
Aneel: Aprovação de sandboxes tarifários de cooperativas de energia elétrica
A Aneel autorizou o projeto piloto de sandbox tarifário de quatro permissionárias, com o objetivo de entender o comportamento dos consumidores de baixa tensão no processo de abertura do mercado de energia. O projeto, chamado de 'Estratégias para o Mercado Livre de Energia', é conduzido pela Cooperativa de Eletrificação Braço do Norte (Cerbranorte), pela Cooperativa Regional de Energia Taquari Jacui (Certaja), pela Cooperativa de Distribuição de Energia Teutônia (Certel) e pela Coprel Cooperativa de Energia (Coprel). O ambiente regulatório experimental e temporário conta com uma amostra de 3.150 unidades consumidoras com consumo médio superior a 350 kWh/mês, conectadas à baixa tensão. Cada permissionária realizará os experimentos de forma independente e cada grupo amostral contará apenas com consumidores de uma mesma distribuidora. Com a aprovação da Aneel, será concluído o planejamento para a execução e a preparação do sistema de faturamento. O projeto tem previsão de envio dos relatórios finais até 1º de junho de 2026. (Broadcast Energia – 11.11.2024)
Link ExternoEnergisa: Testes com novos modelos de tarifas de energia para consumidores
A Energisa iniciou testes com novos modelos de tarifas de energia para consumidores residenciais e comerciais de baixa tensão, como parte do programa de modernização tarifária da Aneel. O projeto, chamado "Conta Inteligente", busca avaliar alternativas de faturamento mais dinâmicas, que se ajustem aos novos hábitos de consumo e melhorem a relação entre consumidores e distribuidoras. Os testes, que começaram com 4 mil consumidores em Minas Gerais e Rio de Janeiro, envolvem dois modelos de tarifas: uma com variação de preços conforme diferentes faixas horárias e outra com cálculo trimestral das tarifas. O projeto, que durará 12 meses, utilizará medidores inteligentes para monitorar o consumo em tempo real, visando dar aos consumidores maior controle sobre seus custos. A Energisa também planeja expandir os testes para mais de 20 mil consumidores em 2025 e estuda a introdução de uma tarifa pré-paga, similar aos planos de telefonia móvel. (Valor Econômico - 11.11.2024)
Link ExternoEficiência Energética
IEA: Relatório aponta que eficiência energética precisa acelerar até 2030
O relatório anual de Eficiência Energética 2024 da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) conclui que a intensidade energética primária global, uma medida de eficiência, deve melhorar em cerca de 1% neste ano, mesma taxa de 2023 e metade da média entre 2010 e 2019 . Para atingir a meta global de dobrar essa taxa até 2030, será necessário um investimento de maior benefício. O investimento em tecnologias de eficiência energética cresceu 4% em 2024, alcançando um recorde de US$ 660 bilhões. A AIE destaca que tecnologias eficientes podem custar menos ao longo da vida útil, apesar de, às vezes, terem um custo inicial mais alto, como exemplificado pelos condicionadores de ar eficientes, que podem reduzir os custos totais em até 40%. O aumento da eficiência energética é visto como crucial para melhorar a segurança energética, reduzir custos para os consumidores e diminuir as emissões de gases de efeito estufa. O relatório também observa progressos políticos globais, com mais de 70% da demanda global de energia adotando políticas de eficiência, e um aumento na adoção de bombas de calor e veículos elétricos. (Canal Energia - 08.11.2024)
Link ExternoEDP-ES: Abertura de Chamada Pública para projetos de eficiência energética
A EDP Espírito Santo (EDP-ES) abriu as inscrições para a Chamada Pública do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Aneel. A companhia disponibilizará R$ 3,4 milhões para projetos que contribuam com a conservação e o uso racional da energia elétrica em sua área de concessão. Esses projetos, segundo o edital, além de mirar a otimização da utilização dos recursos energéticos, deverão abranger benefícios tanto para o setor público quanto para o privado, como melhorias na iluminação pública, administrações públicas, hospitais, entre outros. Para participar, a unidade consumidora precisa estar conectada ao sistema de uma das concessionárias do grupo e estar adimplente com a empresa. As inscrições podem ser realizadas até 10 de janeiro de 2025. (Agência CanalEnergia - 12.11.2024)
Link ExternoNeoenergia: Aportes de eficiência energética em instituições federais de ensino até 2025
A Neoenergia prevê investimento de R$ 4,7 milhões até 2025 para promover a eficiência energética em instituições federais de Ensino nas áreas de concessão de suas cinco distribuidoras: Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Pernambuco (PE). Na investida, mais de 1.800 lâmpadas e 2.300 luminárias e refletores serão substituídos por modelos mais eficientes, e os recursos são destinados por meio do Programa de Eficiência Energética, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De 2020 a 2024, a companhia já direcionou outros R$ 23,8 milhões em iniciativas de eficiência energética em instituições federais de ensino, que além de estimular o consumo mais eficiente, ajudam a diminuir o valor das faturas de energia elétrica das unidades atendidas. (Agência CanalEnergia - 08.11.2024)
Link ExternoCopel: Ações de eficiência energética em escolas do PR
A Copel selecionou 200 escolas públicas do Paraná para o Programa de Eficiência Energética (PEE), com um investimento de R$ 40 milhões. O projeto busca tornar o consumo de energia mais eficiente, incluindo a instalação de sistemas solares e substituição de equipamentos antigos. Beneficiando 77 mil alunos e equipe docente, o programa inclui critérios como IDH e Ideb, promovendo economia e sustentabilidade. A Copel também realiza outras ações educativas e de apoio ao uso consciente da energia, como o programa Iluminando Gerações e bolsas para estudantes de Engenharia Elétrica. (AEN - 12.11.2024)
Link ExternoEUA: RG&E distribui kits de eficiência energética em Rochester
A cidade de Rochester e a distribuidora RG&E uniram-se para distribuir kits de eficiência energética gratuitos aos moradores antes do inverno. Os kits incluem lâmpadas LED, limpadores de portas, réguas de energia e extensores de torneiras e chuveiros, ajudando a reduzir o consumo de energia durante o ano. A distribuição ocorrerá nos centros de atendimento dos bairros de Rochester a partir de 18 de novembro, das 8h às 17h, enquanto durarem os estoques. (Rochester First - 13.11.2024)
Link ExternoMicrorredes e VPP
EUA: Sunrun e O&R buscam criar maior VPP de Nova York
A Sunrun e a Orange & Rockland (O&R) uniram forças para criar a maior usina de energia virtual de Nova York, instalando 325 sistemas residenciais de baterias solares que funcionam coletivamente como uma usina convencional. O projeto permite que a energia gerada por painéis solares domésticos seja compartilhada na rede, melhorando a resiliência durante picos de demanda ou interrupções. Financiado pelo estado, o projeto oferece baterias gratuitas ou com desconto para os clientes em troca do uso da energia armazenada pela O&R. O objetivo é testar como as energias domésticas podem ajudar na transição para uma rede mais limpa e confiável, com potencial de expansão a longo prazo. (The Energy Mix - 08.11.2024)
Link ExternoEUA: Parceria entre NRG Energy e Renew Home para criar uma VPP de 1 GW no Texas
A NRG Energy firmou parceria com a Renew Home para criar uma usina de energia virtual (VPP) de quase 1 GW alimentada por IA até 2035, melhora a gestão de demanda de energia no Texas. A parceria inclui a distribuição de centenas de milhares de termostatos inteligentes Vivint e Nest até 2025, sem custo para os clientes experimentados. Esses termostatos ajustam automaticamente o uso de HVAC, ajudando a reduzir a demanda durante picos de energia. O projeto, que também incluirá dispositivos como baterias e veículos elétricos, será suportado pela tecnologia Google Cloud, utilizando IA e dados para melhorar a previsão de demanda e melhorar a confiabilidade da rede. A iniciativa pretende fornecer uma solução flexível e acessível para enfrentar os desafios do rápido crescimento populacional e das condições climáticas extremas do Texas. (08.11.2024)
Link ExternoSolential Energy: Fornecimento de energia com tecnologia inovadora de microrrede
A Solential Energy ativou com sucesso a microrrede de Fort Wayne, permitindo que a cidade autossustente suas instalações de água e esgoto. Composta por 12.000 painéis solares flutuantes e integrados a biogás e motores a gás natural, um microrrede fornecerá cerca de 40% da energia necessária para as plantas de filtragem e controle de poluição da água. Além de reduzir em 4.600 toneladas as emissões de gases de efeito estufa anualmente, o sistema também inclui armazenamento de bateria para garantir fornecimento contínuo. O projeto deve gerar uma economia de US$ 8 a US$ 10 milhões ao longo de 20 anos. (Alt Energy Mag - 13.11.2024)
Link ExternoHoly Cross: Criação de VPPs para aumentar resiliência em condições climáticas extremas
A cooperativa elétrica Holy Cross Energy, no Colorado, está liderando a criação de usinas de energia virtual, conectando energia solar residencial e baterias de armazenamento a dispositivos inteligentes, como bombas de calor e veículos elétricos. Essas usinas permitem maior resiliência à rede elétrica, garantindo energia suficiente durante as quedas de energia causadas por incêndios ou outros eventos. As baterias armazenam energia quando a demanda é baixa e liberam durante picos de consumo ou intermediários. Além de reduzir custos e a dependência de energia fóssil, as usinas virtuais aumentam a segurança energética e podem ser mais baratas que as usinas convencionais. (Public News Service - 13.11.2024)
Link ExternoAustrália: Microrredes solares e de baterias reduzem o consumo de diesel em cidades remotas
A Horizon Power, transportadora estatal da Austrália Ocidental, concluiu um projeto de mais de US$ 15 milhões para implementar sistemas de armazenamento de energia solar e de bateria em seis cidades da região. O projeto inclui a instalação de uma fazenda solar de 758 kW e um sistema de armazenamento de 336 kWh em Norseman, última das seis cidades beneficiadas. Financiado parcialmente com US$ 13,5 milhões do governo federal, o programa visa descarbonizar o fornecimento de energia nessas áreas, que antes dependiam de geradores a diesel, aumentando a estabilidade e a redução de custos operacionais em cerca de US$ 900.000 anuais. Operados pela Pacific Energy, os sistemas combinados de energia solar e armazenamento têm capacidade total superior a 2.000 kW e geraram mais de 1,8 milhão de kWh entre janeiro e novembro de 2024. (One Step Off The Grid - 13.11.2024)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
CCEE: Vitória no desafio de IA da Amazon Web Services
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) venceu uma competição promovida pela Amazon Web Services (AWS) nos dias 7 e 8 de outubro, focada em inteligência artificial (IA) generativa. A equipe da CCEE, em parceria com o ONS, desenvolveu uma solução para facilitar o entendimento das regras de comercialização, criando uma versão beta que utiliza a ferramenta de IA Bedrock da AWS para responder questões sobre os Cadernos de Regras. A aplicação acelera a avaliação do uso da IA em cenários específicos e foi reconhecida pelos jurados, superando equipes do setor público. (CCEE – 05.11.2024)
Link ExternoEquatorial PA: Investimento em religadores automáticos na rede elétrica do PA
A Equatorial PA anunciou o investimento de R$ 2 milhões na instação de novos equipamentos modernos e inteligentes para automação do sistema elétrico. A iniciativa, no caso, teve como foco os religadores automáticos, que são instalados nas redes aéreas, e ao perceber falhas na rede elétrica, impedem a interrupção por maior tempo. Isso evita danos maiores a rede e reduz o impacto para os consumidores, uma vez que também permite o restabelecimento automático. Já foram instalados mais de 30 equipamentos, com previsão de dobrar esse número até o fim do ano. O equipamento também permite que os sistemas estabeleçam rotas alternativas para que a energia alcance o cliente, e tudo isso podendo ser acompanhado através de sistemas de automação operados pelo Centro de Operações Integradas (COI) da distribuidora. “A instalação desses equipamentos representa mais um grande avanço na melhoria da distribuição de energia elétrica para a população paraense. A empresa seguirá com investimentos em obras, ações preventivas, novas tecnologias e equipamentos, assegurando energia de qualidade”, reforça o superintendente da Equatorial Pará, Sidney Tavares. (DOL - 11.11.2024)
Link ExternoWEG e Inatel: Parceria visando automação industrial
A WEG e a Intel anunciaram uma parceria estratégica voltada para acelerar o desenvolvimento de soluções de automação industrial com IA, utilizando dispositivos com grande capacidade de processamento diretamente no ponto de uso, conhecidos como Edge Devices. A colaboração tem como objetivo integrar a tecnologia de processamento da Intel aos produtos da WEG, visando aumentar a eficiência operacional, aprimorar a qualidade dos processos e tornar as operações industriais mais ágeis e inteligentes. Entre os produtos desenvolvidos estão o Sistema de Visão Computacional, que realiza inspeções de produtos com alta precisão, e os AMRs (Autonomous Mobile Robots), robôs autônomos projetados para otimizar a logística interna nas fábricas. "Unindo a tecnologia avançada da Intel em sistemas de processamento embarcados e software com a expertise da WEG no desenvolvimento de produtos de automação, conseguimos acelerar o lançamento de soluções de Visão Computacional em nossas câmeras com IA, além de aprimorar nossa linha de robôs autônomos para logística industrial”, explica Carlos Bastos Grillo, Diretor Superintendente da WEG Digital & Sistemas. (Capitalist - 11.11.2024)
Link ExternoSegurança Cibernética
TCU: Auditoria aponta que órgãos públicos estão desprotegidos contra ataques cibernéticos
O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou uma auditoria no Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (Sisp) e constatou que as organizações estão abaixo do esperado em cibersegurança. Nenhuma das 229 organizações comprovadas implementou todas as 56 medidas de segurança do guia CIS Controls, e apenas duas adotaram mais de 90%. No Programa de Privacidade e Segurança da Informação (PPSI), 69% das organizações estão nos níveis iniciais de maturidade em segurança. O TCU recomenda melhorias no PPSI e orientações específicas para que as organizações aprimorem a gestão de riscos cibernéticos e aumentem a proteção contra ataques. (Convergencia Digital - 11.11.2024)
Link ExternoNorton: Ameaças cibernéticas crescem para pequenas empresas na América Latina
Com o aumento da digitalização, as pequenas empresas na América Latina se tornaram alvos frequentes de cibercriminosos, devido à falta de recursos para garantir uma infraestrutura de segurança robusta. De acordo com a Norton, 90% dos ataques cibernéticos contra essas empresas são fraudulentos ou de malvertising, com o ransomware sendo uma das ameaças mais críticas. Setores como saúde, financeiro e varejo, que lidam com dados sensíveis, são especialmente vulneráveis. A falta de práticas de segurança como o uso de VPNs e navegadores seguros contribui para a exposição de dados temporária. Para mitigar esses riscos, a Norton lançou o Norton Small Business, uma solução de segurança cibernética acessível e fácil de implementar para pequenos negócios, protegendo dados contra vírus, malware e ransomware. (TI Inside - 12.11.2024)
Link ExternoCyber Security Summit 2024: Evento conta com presença de representante do FBI
No Cyber Security Summit 2024 em São Paulo, o agente do FBI Marco Gonzalez apresentou insights sobre as investigações de crimes cibernéticos no Brasil, que ocupam o segundo lugar em ataques cibernéticos no mundo. Gonzalez, que lidera a Equipe de Ação Cibernética (CAT), revelou que os crimes envolvem exploração de falhas humanas, engenharia social e coleta de dados em redes sociais. Entre as ameaças, destacam-se grupos especializados em roubo de dados, hacktivismo e uso da internet para atividades terroristas. Para enfrentar essas ameaças, o FBI adota estratégias para reduzir vulnerabilidades e danos, incentivando a colaboração entre governo e setor privado. Gonzalez ressaltou a importância de uma abordagem integrada e o conceito de "one team", promovendo uma cooperação ampla para mitigar ameaças digitais. (De Olho na Ilha - 13.11.2024)
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