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IFE Tecnologia Exponencial 199
Transição Energética e ESG
IEA: Mercado global de tecnologias limpas pode atingir US$ 2 trilhões em 2035
A Agência Internacional de Energia (IEA) divulgou um relatório que aponta que o mercado global para tecnologias limpas, como painéis de energia solar, turbinas eólicas, carros e baterias elétricas, pode subir de US$ 700 bilhões em 2023 para US$ 2 trilhões em 2035. A América Latina, particularmente o Brasil, tem condições favoráveis para a fabricação de turbinas eólicas, mas são necessários investimentos em infraestrutura e logística para fazer o setor avançar. O relatório também destaca que a região tem abundantes recursos energéticos renováveis, que formam uma boa base para exportação de amônia, ferro e aço. Países da América Latina, África e sudeste da Ásia respondem atualmente por menos de 5% do valor agregado gerado pela produção de tecnologia de energia limpa, mas têm perspectivas para reforçar as vantagens competitivas e subir na cadeia de valor. (Broadcast Energia – 04.11.2024)
Link ExternoBrasil: Comitê estabelece critérios para composição do Fórum Nacional de Transição Energética
O comitê executivo do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte), criado pelo governo para discutir o tema, publicou os critérios para a composição de sua plenária. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e estabelece que o plenário do Fonte será tripartite, com paridade entre 29 representantes governamentais, 29 da sociedade civil e 29 do setor produtivo. As indicações deverão cumprir critérios de representatividade, como ter no mínimo 50% de mulheres e 30% de pessoas autodeclaradas negras, indígenas ou quilombolas. Um edital com detalhes sobre os critérios para seleção dos membros da sociedade civil será publicado em 30 dias, incluindo o cronograma, número de vagas para cada segmento e regras para inscrição, habilitação, recurso, votação e publicação dos resultados. (Broadcast Energia – 05.11.2024)
Link ExternoEmbrapii: Ampliação do apoio a projetos de sustentabilidade no setor elétrico
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) anunciou que vai expandir sua atuação no setor elétrico, com apoio direto a projetos de inovação em energias renováveis e tecnologia sustentável. A proposta - que conta com o programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a injeção de recursos - é ampliar de 473 para 600 o número de novos projetos de PD&I apoiados pela empresa em 2024. Com isso, empresas e startups terão acesso direto a recursos financeiros e intelectuais para acelerar a transição energética e desenvolver soluções tecnológicas de alto impacto. A estratégia da Embrapii, assim, mira aumentar a maturidade tecnológica de investidas com foco controle e automação, eficiência energética, reciclagem e sustentabilidade. (Agência CanalEnergia - 01.11.2024)
Link ExternoCOP29: Armazenamento, hidrogênio e redes elétricas são prioridades da presidência da cúpula
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024 (COP29) ocorrerá em Baku, Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro, com foco na flexibilidade da eletricidade renovável. O presidente designado, Mukhtar Babayev, propõe três metas: 1.500 GW de capacidade de armazenamento até 2030, expansão de 25 milhões de quilômetros de redes elétricas até 2030 e desenvolvimento de um mercado global de hidrogênio limpo. O relatório da Ember Climate considera a meta de armazenamento alcançável, mas destaca que as metas para redes e hidrogênio exigem mais atenção. A COP29 deve servir como uma plataforma para impulsionar a flexibilidade limpa, essencial para otimizar o uso de energias renováveis e facilitar uma transição para um futuro energético sustentável. (Energias Renovables – 29.10.2024)
Link ExternoWood Mackenzie: Consultoria aponta que são necessários US$ 78 trilhões para alcançar a neutralidade de carbono até 2050
O relatório "Energy Transition Outlook" da Wood Mackenzie indica que ainda é viável alcançar emissões líquidas zero até 2050 com investimentos de US$ 78 trilhões, apesar de choques globais que podem comprometer as metas de 2030. A demanda por energia está crescendo, impulsionada pela eletrificação do transporte e aumento da população. A capacidade de energias renováveis deve dobrar até 2030, mas não atingirá a meta de triplicar, conforme prometido na COP28. Desafios como custos elevados de tecnologias de baixo carbono e cadeias de suprimento podem dificultar a transição, e o petróleo e o gás continuarão relevantes até 2050. (Renews.Biz – 29.10.2024)
Link ExternoGeração Distribuída
Câmara dos Deputados: Audiência pública debate PL que impede distribuidoras de atuarem no segmento de GD
A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados discutiu, em audiência pública, o Projeto de Lei 671/2024, que proíbe distribuidoras de energia e suas subsidiárias de atuarem na micro e minigeração distribuída (MMGD). O deputado Marcelo Freitas, autor do projeto, recebeu apoio de diversas entidades do setor, que alertaram sobre riscos de monopólio e conflitos de interesse. Heber Galarce, do Instituto Nacional de Energia Limpa, e Hewerton Martins, da Associação Movimento Solar Livre, destacaram que distribuidoras prejudicam pequenos geradores ao reprovar projetos. O relator Lafayette de Andrada defendeu a necessidade de garantir igualdade no mercado, e Carlos Evangelista, da ABGD, considerou o projeto um avanço para a energia solar no Brasil. A audiência também teve desentendimentos sobre o tempo de fala entre os deputados. (Canal Energia - 30.10.2024)
Link ExternoAneel: Doze estados superam 1 GW na geração solar distribuída
Doze estados brasileiros já superaram 1 GW de capacidade instalada em geração distribuída (GD) de energia solar, contribuindo para um total de quase 33 GW no país, de acordo com dados da Aneel. O segmento já conta com cerca de 3 milhões de instalações, beneficiando mais de 4,2 milhões de unidades consumidoras. O Ceará, com 1,08 GW, é o mais recente a atingir essa marca, enquanto Pernambuco deve se juntar a ele em breve. São Paulo lidera com 4,69 GW e adicionou mais de 1 GW em sistemas de pequeno e médio porte apenas em 2024. As regiões Sudeste, Sul e Nordeste concentram a maior parte das instalações. Os preços para aquisição e instalação de sistemas fotovoltaicos caíram em média 6% no primeiro semestre de 2024, com reduções de até 15% para sistemas maiores, refletindo a queda nos custos dos painéis solares. (Portal Solar - 22.10.2024)
Link ExternoBrasil: Minas Gerais atinge 4,2 GW em potência instalada de geração distribuída
Minas Gerais atingiu 10 GW de potência instalada de energia solar, com 4,2 GW provenientes de geração distribuída (GD) e 5,8 GW de geração centralizada (GC), representando mais de 20% da energia solar do Brasil, que alcançou 49 GW. Durante o 9º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída, o deputado estadual Gil Pereira destacou a legislação mineira, pioneira na isenção de ICMS para usinas até 5 MW, o que impulsiona pequenos e médios sistemas de GD. Carlos Evangelhista, da Associação Brasileira de Geração Distribuída, enfatizou o rápido crescimento da GD, que já soma 33 GW e beneficia quase todos os municípios brasileiros, gerando R$ 140 bilhões em investimentos e mais de 850 mil empregos. (Canal Solar - 30.10.2024)
Link ExternoMeu Financiamento Solar: Aumento nas faturas impulsiona financiamento de painéis solares
O aumento na conta de luz no Brasil tem impulsionado os financiamentos para a instalação de painéis solares. A plataforma Meu Financiamento Solar reportou um crescimento de 22,7% nos recursos liberados em setembro, coincidentemente com a implementação da bandeira tarifária vermelha, devido à seca nos reservatórios das hidrelétricas. Carolina Reis, diretora da empresa, afirmou que a energia solar se tornou a principal alternativa para os consumidores que buscam reduzir os custos com eletricidade. Embora os consumidores residenciais sejam o foco principal, há um aumento na procura por financiamento de energia solar para condomínios. De agosto a setembro de 2024, aproximadamente 70 mil sistemas solares foram instalados em residências, com 53% das conexões solares nos últimos anos sendo financiadas, segundo a consultoria Greener. (Portal Solar - 30.10.2024)
Link ExternoGrupo Massa: Investimento de R$ 500 milhões no mercado de GD
O Grupo Massa, em parceria com a Nextron, está investindo no setor de geração solar distribuída como parte de sua estratégia de diversificação, com foco no Paraná. A Massa Energia by Nextron utilizará uma fazenda solar própria para fornecer energia, com a meta de atender mais de 50 mil pessoas e investir R$ 500 milhões em 12 meses, visando uma capacidade instalada de cerca de 100 MW. Até agora, foram investidos R$ 12 milhões na estrutura da fazenda em Apucarana, que deve abastecer toda a região. Os usuários poderão se cadastrar digitalmente, permitindo que a energia solar seja injetada na rede local e compensada na conta de luz, oferecendo economia e sustentabilidade sem necessidade de instalação de painéis solares. A Nextron gerenciará a compensação, garantindo descontos mensais de até 20% nas contas de energia, o que deve potencializar o crescimento e o faturamento do Grupo Massa. (Agência CanalEnergia - 29.10.2024)
Link ExternoArmazenamento de Energia
Itália: Armazenamento de energia representa mais da metade da nova capacidade da rede para 2025
O leilão de capacidade da rede elétrica da Itália para 2025, realizado pela Terna, alocou 174 MW de nova capacidade, sendo 51,1% destinada ao armazenamento de energia. O valor garantido para a nova capacidade é de € 67.500/MW por ano, totalizando € 11,75 milhões. Para a “capacidade provavelmente disponível” (CDP) existente, foram atribuídos 37.581 MW a um custo de € 45.000/MW por ano, resultando em cerca de € 1,69 bilhão, incluindo 1 GW de usinas termoelétricas com compromisso de reforço para horários de pico no verão. Em relação à importação de energia, o norte da Itália assegurou 4,2 GW por € 4.788/MW por ano, enquanto as regiões centro-sul e sul garantiram 113 MW e 52 MW, respectivamente, a valores menores. (PV Magazine – 30.10.2024)
Link ExternoReino Unido: Recorde nas instalações de armazenamento de pequena escala
O Reino Unido registrou um recorde de instalações de baterias em setembro de 2024, com 1.193 instalações certificadas pelo órgão MCS. Embora a certificação MCS não seja obrigatória, o número de instalações credenciadas aumentou significativamente, passando de 4.965 em 2023 para 13.263 até o final de setembro de 2024. Alex Hughes, do MCS, destacou o armazenamento de bateria como a tecnologia com maior crescimento no programa. Atualmente, mais de 5.000 contratantes possuem certificação MCS, sendo 34% para baterias. (PV Magazine – 28.10.2024)
Link ExternoVeículos Elétricos
ABVE: Venda de VEs cresce 68% em outubro de 2024
As vendas de veículos leves eletrificados em outubro, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), registraram os melhores números de 2024. Foram 16.033 eletrificados vendidos, com um aumento de 21% em relação ao mês de setembro e de 68% na comparação com outubro de 2023. Dos veículos elétricos (VEs) comercializados no mês, 6.109 foram veículos 100% elétricos, o que representa 38,1% de participação em relação ao total de eletrificados. Já os híbridos plug-in (PHEV) responderam por 37,2% das vendas (5.961 veículos), os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 8,7% das vendas (1.391 veículos), os HEV FLEX, com 10,2% (1.643 veículos), e os micro híbridos (MHEV), com 5,8% (929 veículos). No acumulado de janeiro a outubro de 2024, foram vendidos 138.581 VEs, o que representa uma evolução de 107% na comparação anual e uma média mensal de vendas de 13.858 unidades. Nesse ritmo, a marca de 160 mil veículos comercializados estimada para 2024 pode ser alcançada. (Agência CanalEnergia - 05.11.2024)
Link ExternoBrasil: Governo quer 1/3 dos VEs com baterias nacionais até 2033
O governo brasileiro anunciou um pacote de R$ 1,6 trilhão para infraestrutura, mobilidade e outras áreas até 2033, com R$ 1,06 trilhão do setor privado e o restante via crédito e subsídios públicos. Como parte da Missão 3 da Nova Indústria Brasil (NIB), o plano visa desenvolver uma cadeia produtiva nacional de baterias para veículos elétricos (VEs), com metas de 3% de VEs eletrificados com baterias nacionais até 2026 e 33% até 2033. No evento, a WEG anunciou R$ 1,8 bilhão em investimento para produção de baterias até 2029 e destacou a importância de sistemas de armazenamento de energia (BESS) para garantir estabilidade à rede elétrica e maior uso de energias renováveis. (Automotive Business – 01.11.2024)
Link ExternoToyota: Investimento de US$ 13,9 bilhões na produção de baterias para VEs na América do Norte
A Toyota planeja investir mais na produção de baterias para veículos elétricos e híbridos na América do Norte, incluindo a construção de uma nova fábrica para apoiar o aumento da produção de veículos eletrificados. A empresa já está investindo US$ 13,9 bilhões em uma planta na Carolina do Norte, cuja produção de baterias híbridas está prevista para começar entre janeiro e março de 2025. A Toyota visa aumentar sua participação de vendas de veículos eletrificados na região de 50% para 80% até 2030, e acredita que a produção local de baterias reduzirá custos. Apesar do crescimento das vendas de elétricos nos EUA, que ainda representam menos de 10% do total, a transição tem sido lenta. A companhia também adiou o início de sua fábrica de veículos elétricos no Kentucky para 2026, mas mantém seus planos, independentemente das eleições presidenciais dos EUA. (Valor Econômico - 05.11.2024)
Link ExternoBYD: Brasil se torna o maior mercado externo da montadora chinesa
A BYD, principal fabricante chinesa de veículos elétricos, dobrou suas vendas no exterior nos nove meses até setembro, alcançando 298 mil unidades, com destaque para o Brasil e o Sudeste Asiático, compensando as quedas na Europa. No total, a montadora vendeu 2,43 milhões de veículos na China, um aumento de 27% em relação ao ano anterior. A receita consolidada no terceiro trimestre cresceu 24%, atingindo 201 bilhões de yuans (US$ 28,2 bilhões), superando a Tesla pela primeira vez em receita trimestral. O Brasil se tornou o maior mercado externo da BYD, com 51.299 veículos vendidos, um aumento de mais de oito vezes. No entanto, as vendas na Europa enfrentam dificuldades, especialmente na Alemanha, onde caíram 42% devido ao fim de subsídios e à concorrência de veículos a combustão. A BYD planeja construir fábricas na Hungria e na Turquia para contornar tarifas impostas pela União Europeia e fortalecer sua presença no mercado europeu. (Valor Econômico - 02.11.2024)
Link ExternoUnião Europeia: Bloco eleva imposto de importação para VEs chineses
A União Europeia anunciou um aumento nas tarifas de importação para veículos elétricos fabricados na China, estabelecendo uma taxa total de 45,3%, válida a partir de 31 de outubro. Além da tarifa padrão de 10%, serão aplicadas tarifas adicionais de 7,8% a 35,3% dependendo da marca, com a Tesla sujeita à menor taxa e a SAIC à mais alta. A Comissão Europeia argumenta que os subsídios chineses resultam em preços mais baixos e injustos, citando uma participação de mercado crescente das montadoras chinesas, que alcançou 8% em 2023 e pode chegar a 15% até 2025. Pequim criticou as novas tarifas como medidas protecionistas, que podem afetar negativamente as relações comerciais e cadeias de suprimentos entre China e Europa. (Automotive Business – 30.10.2024)
Link ExternoEficiência Energética
Energisa: Chamada pública para projetos de eficiência energética
O Grupo Energisa lançou edital, até 4 de novembro, para seleção de projetos no Programa de Eficiência Energética (PEE), regulamentado pela Aneel. Em 2024, cerca de R$ 30 milhões serão destinados a iniciativas de eficiência energética nas distribuidoras do Grupo em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Paraná, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Acre e Rondônia . Os recursos poderão beneficiar projetos rurais, de iluminação pública, social, empresarial e de órgãos públicos. O edital está disponível no site do Grupo, e os projetos selecionados serão anunciados em 31 de janeiro de 2025. (Diario Digital - 04.11.2024)
Link ExternoEnel: Ações de eficiência energética no RJ
A Enel Distribuição Rio iniciou obras de eficiência energética nos polos da Polícia Federal em Niterói e Campos dos Goytacazes, investindo R$ 522 mil para substituir lâmpadas, condicionadores de ar e instalar painéis solares. A ação, parte do Programa de Eficiência Energética da Aneel, visa economizar 238 MWh/ano e evitar a emissão de 15 toneladas de CO2, equivalente ao plantio de 107 árvores por ano. Recentemente, a Enel também finalizou projetos em Teresópolis, Areal e Arraial do Cabo, somando 791 MWh/ano de economia. Para 2024 está previsto o lançamento de novo projeto em Macaé e na Diretoria de Hidrografia e Navegação em Niterói. (O Fluminense - 01.11.2024)
Link ExternoEquatorial: Ações de eficiência energética em AL
O Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes (HUPAA/Ufal/EBSERH) realizará a conferência de entrega do Programa de Eficiência Energética (PEE), promovido pela ANEEL em parceria com a Equatorial. O PEE visa otimizar o uso de energia elétrica e reduzir desperdícios por meio de iniciativas inovadoras. O HUPAA foi selecionado no chamamento público CPP 001/2022 e beneficiado com a substituição de ar-condicionado, troca de lâmpadas por LEDs e instalação de uma estação de energia solar de 20 kWp, que suprirá 10% da demanda do CACON. Estarão presentes representantes do hospital, da Universidade Federal de Alagoas e o presidente da Equatorial Alagoas. (AL1 - 05.11.2024)
Link ExternoUnião Europeia: Comissão Europeia admite os primeiros bancos na Aliança para a Eficiência Energética
A Coalizão Europeia para o Financiamento da Eficiência Energética, lançada em 22 de abril de 2024, já conta com 49 instituições financeiras, incluindo grandes bancos europeus, que aprovaram uma declaração de interesse para promoção de investimentos em projetos de eficiência energética. Este movimento faz parte do plano REPowerEU, que visa eliminar gradualmente os combustíveis fósseis e alcançar as metas climáticas da UE. A iniciativa está baseada na Diretiva de Eficiência Energética, que exige uma redução do consumo de energia de 11,7% até 2030, em relação às projeções de 2020. As instituições financeiras agora irão colaborar com a Comissão Europeia e os estados membros da UE para desenvolver um programa de trabalho, contribuindo para uma transição verde e sustentável. A cláusula também exige que os sistemas de aquecimento e resfriamento distrital utilizem 100% de energia renovável até 2050 e que medidas de eficiência energética priorizem populações vulneráveis. (Rigzone - 04.11.2024)
Link ExternoUnião Europeia: Projeto SMARTMUS-E implementa ações de eficiência energética em museus
O projeto SMARTMUS-E visa melhorar a eficiência energética nos museus na União Europeia (UE), propondo uma metodologia para ampliar os pontos de ajuste de temperatura e umidade relativa, sem comprometer a conservação das coleções. Ao combinar análise de gerenciamento de materiais com monitoramento ambiental, o projeto permite uma avaliação objetiva das condições internas, possibilitando a adaptação às mudanças climáticas e otimização do consumo de energia. Desde seu lançamento em agosto de 2023, o SMARTMUS-E envolve profissionais de diversas áreas, promovendo uma abordagem interdisciplinar para entender como as flutuações climáticas impactantes nas obras de arte, com o objetivo de guiar os museus em direção a uma gestão mais sustentável do consumo energia e à redução das necessidades de energia. (Cordis - 04.11.2024)
Link ExternoMicrorredes e VPP
EUA: Microrrede em Fort Wayne garante backup de energia
O Projeto de Microrrede de Fort Wayne, de US$ 23,7 milhões, inaugurou uma instalação com mais de 12.000 painéis solares flutuantes e geradores movidos a metano para fornecer energia de emergência a três instalações de água da cidade. A microrrede visa garantir energia confiável e independente em caso de interrupções na rede, além de reduzir os custos com eletricidade e gás natural para o serviço público em cerca de US$ 100.000 anuais. Com capacidade para gerar 16 megawatts de energia e reduzir emissões em 4.600 toneladas anuais, o sistema deve reduzir os custos de energia entre US$ 60 milhões e US$ 70 milhões ao longo de 40 anos. (Journal Gazette - 05.01.2024)
Link ExternoEUA: Con Ed e First Student testam microrrede solar em Nova York
A Con Edison e o First Student estão testando um microrrede híbrido no Brooklyn, Nova York, para carregar ônibus escolares elétricos usando energia solar. Com um investimento de US$ 9 milhões, o projeto inicial conta com quatro ônibus e um sistema solar de 500 kW, além de baterias de 2 MWh. Um microrrede útil para reduzir a pressão sobre a rede elétrica, permitindo carregamento inteligente e adequado de energia de volta à rede durante picos de demanda. Espera-se que a iniciativa economize entre US$ 8 e 10 milhões em custos de eletricidade nos próximos 20 anos, além de contribuir para a redução de emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se às metas estaduais de eletrificação até 2035. (Clean Technica - 04.11.2024)
Link ExternoEUA: Sunrun e O&R lançam a maior usina de energia virtual residencial de Nova York
A Sunrun e a Orange and Rockland Utilities (O&R) inauguraram o maior projeto de usina virtual de energia residencial de Nova York, integrando mais de 300 sistemas solares e de armazenamento em residência para dar suporte à rede elétrica em períodos de alta demanda. A Sunrun coordena a liberação de energia armazenada, reduzindo o estresse sobre a infraestrutura energética e facilitando a resiliência à rede. O programa beneficia os proprietários com créditos por energia excedente e segurança energética, ao mesmo tempo que apoia a transição para uma matriz elétrica mais limpa e flexível. Esta parceria contribui para a modernização da infraestrutura de energia e para a redução da dependência de fontes fósseis. (Environment Energy Leader - 24.10.2024)
Link ExternoEUA: EPRI recebe financiamento para projeto piloto de VPP em edifícios comerciais
A Comissão de Energia da Califórnia concedeu US$ 2 milhões ao Electric Power Research Institute (EPRI) para um projeto de demonstração de usinas de energia virtuais (VPPs) em edifícios comerciais. O projeto, que envolve parcerias com o LAUSD e a Southern California Edison, visa demonstrar como tecnologias de comunicação e automação podem coordenar recursos distribuídos, como energia solar e veículos elétricos, para fortalecer a rede elétrica. O sistema de gerenciamento de energia será instalado nas escolas do LAUSD para otimizar a demanda, reduzindo o pico de carga em até 10% no verão. A EPRI busca promover a flexibilidade de carga nos edifícios comerciais, com o potencial de replicação no setor residencial, para uma rede mais sustentável e confiável. (Microgrid Knowledge - 31.10.2024)
Link ExternoMicrosoft: Microrredes habilitadas com IA promovem a resiliência energética
A Microsoft está colaborando com comunidades para explorar o uso de IA em microrredes de energia como solução alternativa para os desafios das redes centralizadas, especialmente em regiões vulneráveis. Com o aumento das energias renováveis em pequena escala, como painéis solares, essas microrredes permitem que áreas remotas gerenciem e distribuam energia de forma independente, com mais eficiência e resiliência. Em um estudo de caso em West Atlanta, uma equipe da Microsoft implementou um microrrede solar com controle por IA, evoluindo eficiência energética, patrimônio sem acesso e criação de empregos locais. A IA otimiza o uso da energia renovável ao prever a demanda, monitorar as condições climáticas e controlar o armazenamento e a distribuição, possibilitando que as comunidades gerenciem seus recursos energéticos e reduzam a dependência das redes tradicionais. (Microsoft - 01.11.2024)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
Neara: Plataforma de modelagem da rede elétrica utiliza IA
A Neara, plataforma de modelagem de redes com IA para infraestrutura crítica, arrecadou US$ 31 milhões em uma rodada de financiamento Série C para expandir globalmente e aprimorar suas capacidades de simulação e resiliência de rede, abrangendo setores como telecomunicações e transporte público. A tecnologia da Neara permite que concessionárias, como CenterPoint Energy e Southern California Edison, otimizem e acelerem análises críticas, incluindo manutenção e reforço de rede, com maior precisão e eficiência. Um estudo de caso com a SA Power Networks, na Austrália, destacou o impacto da tecnologia, permitindo modelar danos de enchentes em minutos, acelerando a recuperação e gestão de crises de rede. (Smart Energy – 31.10.2024)
Link ExternoSegurança Cibernética
Senado Federal: Audiência Pública debate atuação do Exército na segurança cibernética
O Brasil é um dos países mais atingidos por ataques cibernéticos, com mais de 700 milhões de tentativas de invasão em 12 meses, segundo o Panorama de Ameaças para a América Latina. Em uma audiência pública, a Subcomissão Permanente de Defesa Cibernética discutiu a segurança nacional e a defesa cibernética, com a participação do general Alan Denilson Lima Costa, que destacou a importância de utilizar a capacidade militar em operações cibernéticas para proteger o espaço virtual brasileiro e contribuir para uma segurança internacional. O senador Esperidião Amin apresentou a ideia crescente de criar uma agência de defesa cibernética no Brasil, com um relatório final sobre a proposta prevista para ser apresentada até o final do ano. (Rádio Senado - 30.10.2024)
Link ExternoBrasil é o segundo país que mais sofre ataques cibernéticos
O Brasil é o segundo país mais afetado por ataques cibernéticos, registrando mais de 700 milhões de incidentes em um ano. A inteligência artificial tornou os ataques mais sofisticados, como o vishing, que representa 90% dos ataques bem sucedidos. Para combater essa ameaça, é crucial combinar tecnologias avançadas com a capacitação dos funcionários em cibersegurança. Estratégias de testes incluem treinamento contínuo, uso de sistemas de inteligência artificial para detectar atividades suspeitas e promover uma cultura de segurança organizacional. Os investimentos em cibersegurança são essenciais para proteger os ativos, manter a confiança dos clientes e preservar a confiança das empresas. (O Antagonista - 03.11.2024)
Link ExternoSchneider Electric: Empresa confirma ataque cibernético
A Schneider Electric confirmou que hackers acessaram um de seus sistemas internos, após denúncias de uma violação de dados na dark web. Cibercriminosos reivindicaram o roubo de 1,5 TB de dados e ofereceram um desconto de 50% no resgate se o novo CEO, Olivier Blum, liberasse publicamente o incidente. A empresa está investigando o acesso não autorizado, com sua equipe de resposta a incidentes mobilizados. A consultoria Hudson Rock afirmou que um dispositivo foi infectado por malware quando um funcionário tentou baixar um software pirata, o que facilitou a violação, possibilitando o acesso a 400 mil linhas de dados, incluindo 75.000 e-mails de funcionários e clientes. A Hudson Rock alertou sobre os riscos associados a ferramentas colaborativas como JIRA e Confluence, frequentemente visadas por hackers. (CISO Advisor - 05.11.2024)
Link ExternoRedbelt Security: Relatório de tendências de ameaças recentes no mundo cibernético
A Redbelt Security publicou um relatório que alerta sobre falhas críticas na cibersegurança, evidenciando que as empresas ainda adotam uma postura reativa enquanto os cibercriminosos evoluem rapidamente. Entre as vulnerabilidades destacadas estão campanhas de spear-phishing que usam malware para roubar credenciais de recrutadores, falhas em sistemas de Medidor Automático de Tanques que podem ser exploradas para ataques a infraestruturas críticas, e o ressurgimento do malware bancário Astaroth no Brasil. O relatório também revela perdas financeiras graves devido a APIs vulneráveis e destaca o aumento de ataques DDoS, além de alertar sobre a exploração ativa de uma falha no Microsoft SharePoint. A análise reforça a urgência de uma abordagem proativa em cibersegurança, transformando-a em um elemento essencial para a continuidade dos negócios e a confiança do cliente. (Infor Channel - 05.11.2024)
Link ExternoCanadá: Relatório aponta Índia como risco cibernético
Um novo relatório do Centro Canadense de Segurança Cibernética revela que, nos últimos quatro anos, agentes patrocinados pelo estado chinês comprometeram-se pelo menos 20 redes governamentais no Canadá, com o objetivo de coletar dados para fortalecer os interesses do Partido Comunista Chinês (PCCh). Além da China, a Índia é identificada como uma nova ameaça cibernética, ampliando suas capacidades em resposta a geopolíticas profundas. O relatório destaca que os ataques cibernéticos têm tornados mais frequentes e graves, especialmente contra serviços essenciais, e alerta que a infraestrutura crítica canadense pode ser alvo de sabotagem em caso de conflito. Em resposta, o Cyber Center indica que todos os comprometimentos conhecidos foram resolvidos e enfatiza a necessidade de fortalecer a segurança cibernética do país. (CISO Advisor - 03.11.2024)
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