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IFE
18/10/2024

IFE Tecnologia Exponencial 197

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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18/10/2024

IFE nº 197

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 197

Transição Energética e ESG

Artigo GESEL: “Hidrogênio Verde e os desafios para o Net Zero”

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Kalyne Brito (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ) e Ana Carolina Chaves (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) abordam como o hidrogênio de baixo carbono (H2BC) é visto como um elemento crucial na transição para uma economia verde, contribuindo para a redução de emissões em setores de difícil descarbonização. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), a demanda global por H2BC deverá atingir 70 milhões de toneladas até 2030, sendo 73% produzido a partir de eletricidade de baixa emissão (hidrogênio verde). No entanto, essa expansão enfrenta desafios tecnológicos e econômicos, como a adaptação de indústrias e o desenvolvimento de infraestrutura. A produção atual de H2BC é baixa, com menos de 1 milhão de toneladas em 2022, e para atingir as metas de 2030 será necessário um aumento substancial na capacidade de eletrólise e investimentos em infraestrutura para armazenamento de hidrogênio e captura de carbono. Além disso, muitos projetos ainda estão na fase de viabilidade e enfrentam dificuldades para obter financiamento devido à ausência de acordos de compra concretos e custos elevados. No Brasil, o desenvolvimento do setor é visto com otimismo, com iniciativas como o Plano Nacional de Hidrogênio e a Política Nacional de Transição Energética (PNTE), que prevê grandes investimentos. No entanto, desafios como a alta taxa de juros e a falta de compradores imediatos para o hidrogênio verde ainda precisam ser superados. O país busca se consolidar como um líder global no setor, apoiado por sua matriz energética limpa e potencial para expandir energias renováveis. (GESEL-IE-UFRJ – 07.10.2024)
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MME e CIF: Investimento de R$ 6 bilhões em H2V com apoio do CIF

O governo brasileiro firmou uma parceria com o Climate Investment Funds (CIF) para destinar R$ 6 bilhões a projetos de produção de hidrogênio verde a partir de fontes renováveis. O acordo foi assinado em Foz do Iguaçu durante um encontro entre o ministro do MME, Alexandre Silveira, a presidente do CIF, Tariye Gbadegesin, e a ministra do Clima do Reino Unido, Kerry McCarthy, no contexto dos eventos do G20 sobre transição energética. Os recursos do fundo visam promover a descarbonização da indústria nacional por meio de hubs de hidrogênio, que englobam a produção, armazenamento e consumo desse combustível. Os projetos que receberão financiamento serão selecionados em chamada pública, considerando critérios do CIF e diretrizes de descarbonização do governo, abrangendo desde a elaboração de projetos até a aquisição de equipamentos. Silveira destacou que essa iniciativa é parte do Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2) e visa estabelecer polos de hidrogênio de baixa emissão no Brasil até 2035. (Valor Econômico - 03.10.2024) 
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Brasil: provação do Programa de Hidrogênio pode atrair investimentos de R$ 188,7 bilhões

A aprovação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono pela Câmara, em agosto, pode impulsionar investimentos de até R$ 188,7 bilhões no Brasil, com foco em estados como Ceará, Pernambuco e Minas Gerais. Especialistas acreditam que o hidrogênio de baixa emissão pode posicionar o país como líder energético global, com projetos inicialmente voltados para exportação. O programa prevê incentivos fiscais de mais de R$ 18 bilhões entre 2028 e 2032 para estimular a produção e comercialização de hidrogênio. No entanto, a implementação de uma infraestrutura adequada e normas técnicas rigorosas é crucial para o avanço do setor. A Petrobras planeja investir cerca de US$ 5,5 bilhões em hidrogênio e outras tecnologias até 2028, enquanto a Eletrobras também está acelerando seus projetos no setor. (Valor Econômico - 11.10.2024)  
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IEA: Países devem adicionar mais de 5,5 TW renováveis até 2030

O relatório "Renewables 2024", da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), prevê que o mundo adicionará mais de 5,5 TW de capacidade de energia renovável entre 2024 e 2030, quase três vezes o aumento registrado entre 2017 e 2023. A China deve representar 60% dessa nova capacidade, enquanto a Índia terá o crescimento mais rápido. A energia solar liderará o crescimento global, representando 80% da nova capacidade, e a energia eólica dobrará sua expansão. O relatório indica que até 2030, a energia solar e eólica juntas fornecerão 30% da eletricidade global. No entanto, destaca a necessidade de esforços governamentais para integrar essas fontes e acelerar o desenvolvimento de combustíveis renováveis. Além disso, a capacidade de fabricação solar global deverá exceder a demanda, com destaque para a China, mas com desafios financeiros para fabricantes em outras regiões, como EUA e Índia, onde os custos de produção são significativamente mais altos. (Agência CanalEnergia - 15.10.2024) 
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IEA: 85% dos investimentos em energia limpa estão em países desenvolvidos

Em 2024, 85% dos investimentos globais em energia limpa, totalizando US$ 2 trilhões, estão concentrados em países desenvolvidos, deixando apenas 15% para o restante do mundo, que abriga 65% da população. Fatih Birol, diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), enfatiza a urgência de investimentos em energia limpa, especialmente hidrogênio verde, no Brasil, alertando para a criação de duas matrizes energéticas distintas e destacando que as emissões de qualquer lugar afetam o clima global. Ele recomenda que países emergentes, como o Brasil, processem localmente seus minerais para agregar valor e sugere o uso de combustíveis sustentáveis como uma estratégia de transição energética. Apesar de ser cético em relação à tecnologia de captura de carbono, Birol é otimista quanto ao potencial do Brasil de se destacar nessa transição. (Folha de São Paulo - 09.10.2024) 
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IEA: China será responsável por quase 60% da capacidade global de energia renovável até 2030

A China deverá responder por quase 60% de toda a capacidade de energia renovável instalada globalmente até 2030, conforme relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). Nos próximos seis anos, os projetos de energia renovável avançarão a um ritmo três vezes maior do que no período anterior, com destaque para os programas da China e da Índia. O relatório indica que a capacidade mundial de energia renovável deve superar as metas de 2030 dos governos, alcançando níveis equivalentes à soma dos sistemas energéticos da China, União Europeia, Índia e EUA. A energia solar é vista como o principal motor dessa expansão, contribuindo para uma desaceleração na construção de novas usinas a carvão na China. A IEA prevê que 80% da nova energia renovável adicionada até 2030 será solar, impulsionada pela redução de custos e políticas de incentivo, facilitando o investimento em painéis solares por residências e empresas. (Valor Econômico - 09.10.2024) 
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IRENA: Aportes em renováveis precisam chegar a US$ 1,5 trilhão por ano até 2030

Apesar do aumento dos investimentos em energias renováveis em 2023, a meta de triplicar a capacidade de energia limpa até 2030 está em risco, de acordo com a Agência Internacional de Energia Renováveis (IRENA). O primeiro relatório oficial sobre as metas de energia estabelecidas na COP 28 aponta que o investimento anual em renováveis precisaria aumentar de US$ 570 bilhões em 2023 para US$ 1,5 trilhão entre 2024 e 2030. A capacidade instalada teria que crescer de 3,9 TW para 11,2 TW até 2030, mas os planos atuais dos países resultariam em uma lacuna de 3,8 TW. Para Francesco La Camera, diretor da IRENA, é essencial que as próximas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) sejam mais ambiciosas para evitar que as metas climáticas fiquem fora de alcance. (Agência CanalEnergia - 15.10.2024) 
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EAU: Investimento de US$ 23 bilhões em energia de baixo carbono até 2030

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) planejam investir US$ 23 bilhões nos próximos cinco anos em soluções de energia de baixo carbono, como hidrogênio e amônia, visando capturar 5% da produção mundial de hidrogênio limpo até 2030. A Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc) produzirá hidrogênio azul e verde nos Emirados e no Texas, transformando ambos em amônia para facilitar o transporte e a exportação a mercados como Japão, Coreia do Sul e Europa. Com uma previsão de produção global de 38 milhões de toneladas de hidrogênio de baixo carbono por ano até 2030, a Adnoc busca parcerias, especialmente com empresas japonesas, para descarbonizar e alavancar o uso de amônia. Além disso, os Emirados pretendem capturar e armazenar até 10 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano até 2030 e eletrificar suas operações de petróleo offshore, investindo US$ 4 bilhões em infraestrutura para reduzir emissões através da transmissão de eletricidade de fontes renováveis. (Valor Econômico - 03.10.2024) 
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Engie: Resultados do seu PD&I sobre mudanças climáticas são apresentados

A Engie Brasil anunciou os resultados dos estudos sobre impactos das mudanças climáticos e do uso da terra no setor elétrico brasileiro. Estes incluem diferentes aperfeiçoamentos quanto a previsões climáticas de longo prazo pertinentes para a tomada de ação preventiva ante eventos extremos que possam impactar a operação da empresa e a sociedade. As pesquisas acenam para um aumento no volume de chuvas no verão na maior parte do país, sobretudo após 2060; para um potencial eólico promissor até o fim do século em regiões tradicionalmente promissoras, como a região Nordeste; e para um aumento de temperatura em todo o país para o período de 2031 a 2060, principalmente na região Amazônica. A iniciativa aconteceu por meio do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Aneel, reunindo R$ 4 milhões com a premissa de maior integração estratégica para a empresa. (Agência CanalEnergia - 07.10.2024) 
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Petrobras: Investimento de R$ 90 milhões em planta-piloto de hidrogênio renovável no RN

A Petrobras anunciou que investirá R$ 90 milhões na construção de sua primeira planta-piloto de hidrogênio renovável em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis. A planta, que será construída pela WEG, entrará em operação no primeiro trimestre de 2026. A produção de hidrogênio renovável será feita por eletrólise da água utilizando energia solar, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e promovendo o uso de recursos naturais sustentáveis no país. A usina fotovoltaica de Alto Rodrigues terá sua capacidade ampliada para 2,5 MWp, suprindo a demanda elétrica da unidade-piloto de eletrólise de 2 MW. O hidrogênio produzido será usado para geração de energia e em estudos sobre a adição em gás natural, alimentando microturbinas cujo desempenho será testado com a mistura desses dois componentes. A Petrobras é a primeira empresa brasileira a estudar os efeitos da adição de hidrogênio renovável ao gás natural em microturbinas. (Broadcast Energia – 14.10.2024)  
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Geração Distribuída

IEA: Energia solar será responsável por 80% do crescimento das renováveis até 2030

De acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), o mundo deve adicionar mais de 5.500 GW de potência instalada em energia renovável entre 2024 e 2030 — quase três vezes o aumento observado entre 2017 e 2023. Em termos de tecnologias, prevê-se que a solar fotovoltaica sozinha seja responsável por 80% do crescimento da capacidade renovável global até 2030 – resultado do aumento nas instalações de GC (geração centralizada) e de GD (geração distribuída). Apesar dos desafios contínuos, o setor eólico também está pronto para uma recuperação, com a taxa de expansão dobrando entre até 2030, em comparação com o período entre 2017 e 2023. Segundo a IEA, a energia eólica e solar são as opções mais baratas para adicionar nova geração de eletricidade em quase todos os países. (Canal Solar - 09.10.2024) 
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ABGD: Geração Distribuída ultrapassa 33 GW no Brasil

O Brasil superou os 33 GW de capacidade de Geração Distribuída (GD), de acordo com a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). A modalidade, que abastece mais de 4 milhões de unidades consumidoras em mais de 5,5 mil municípios, já conta com cerca de 3 milhões de usinas conectadas. Em 2024, foram adicionados 7 GW, e a expectativa é alcançar 36 GW até o fim do ano. A ABGD destaca que o projeto Renda Básica Energética (REBE) pode acelerar essa expansão, proporcionando energia mais acessível e econômica. São Paulo lidera o ranking da GD, seguido por Minas Gerais e Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia - 15.10.2024) 
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Cogerh: Construção de usinas solares flutuantes em reservatórios

A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) do Estado do Ceará, por meio da Gefen (Gerência de Eficiência Energética), criada em julho deste ano, está avançando para a geração de energia renovável em suas estruturas. A companhia estuda formas de aproveitar o potencial de geração fotovoltaica em reservatórios do Estado. Uma das opções analisadas é a geração de energia em usinas flutuantes. Os conjuntos de manobra presentes nas Estações Elevatórias 00 e 01, em Pacatuba, já estão preparados para receber investimento na autoprodução tanto para consumo da própria Companhia quanto para comercialização em outras situações, como no Mercado Livre de Energia. O objetivo inicial é reduzir os custos com energia elétrica, que é o 2ª maior custo da empresa, para depois expandir os usos, como para necessidades do polo de produção de H2V. (Canal Solar - 04.10.2024) 
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BNDES: Aprovação de financiamento para projeto solar em MG

O BNDES aprovou um financiamento de R$ 600 milhões para o complexo solar Irapuru, que abrigará sete parques com capacidade instalada de 422 MWp e complementará o complexo Janaúba (MG), elevando sua capacidade total para 1,6 GWp. O aporte será dividido entre o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (R$ 400 milhões) e o FINEM (R$ 200 milhões). Com previsão de conclusão para 2025, o projeto, que já está 70% concluído, utilizará 750 mil módulos solares bifaciais e gerará cerca de mil empregos diretos e 4 mil indiretos, além de um incremento de R$ 5 milhões na renda da região. (Agência CanalEnergia - 02.10.2024) 
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Isa Cteep: Inauguração da 1ª usina solar de autoconsumo da companhia

A Isa Cteep inaugurou sua primeira usina solar de autoconsumo remoto na Subestação Mogi Mirim III, em São Paulo, com um investimento de R$ 3,4 milhões e uma potência instalada de 500 kWp. O sistema, composto por 1.165 placas fotovoltaicas, dois inversores de 250 kW e um transformador de 500 kVA, é capaz de gerar energia suficiente para atender 35 unidades consumidoras da empresa, reduzindo anualmente cerca de 38 toneladas de CO2e. A obra, concluída em cinco meses, utiliza a modalidade de geração distribuída, permitindo o compartilhamento de créditos de energia entre as unidades. A Isa Cteep planeja expandir sua capacidade solar com mais três usinas em outras subestações até o final de 2025. (Agência CanalEnergia - 14.10.2024) 
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Mercedes-Benz e Raízen Power: Lançamento de projeto de energia solar no RN

A Mercedes-Benz do Brasil firmou uma parceria com a Raízen Power para desenvolver um projeto de geração de energia fotovoltaica no Rio Grande do Norte, com a montadora participando da usina do projeto Dunamis, que terá uma área de 600 hectares e capacidade total de 117,54 megawatts. A energia gerada será suficiente para suprir as necessidades de suas fábricas em São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG), alinhando-se à estratégia global de sustentabilidade da empresa e contribuindo para a neutralidade de CO2. O projeto, que deve evitar a emissão de 20 mil toneladas de CO2 por ano, também traz benefícios sociais à comunidade local, como melhorias em escolas e abrigos de ônibus. A parceria promete economia de cerca de 30% nos custos com energia, refletindo a crescente viabilidade econômica da energia solar. (Valor Econômico - 11.10.2024) 
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Armor Energia e Lemon: Parceria envolvendo GD solar

A Armor Energia estabeleceu uma parceria com a Lemon para direcionar a energia solar gerada pela nova planta de 2,77 MWp em Artur Nogueira, interior de São Paulo. A expectativa é que a planta produza 4,3 GWh, suficiente para atender o consumo de cerca de 400 empresas de pequeno e médio porte, com uma economia de até 15% nas contas de luz via geração distribuída. Localizado em uma região estratégica e atendida pela Elektro, o projeto visa conectar os créditos gerados pela usina a consumidores conscientes por meio da plataforma tecnológica da Lemon, que já atende mais de 10 mil empreendedores no Brasil. (Agência CanalEnergia - 04.10.2024) 
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Suíça: Construção da 1ª usina solar sob trilhos da Europa

Após dez meses de testes, o Escritório Federal de Transportes da Suíça aprovou a instalação da primeira usina de energia solar removível do país entre os trilhos de uma ferrovia. O projeto da startup suíça Sun-Ways, que está em fase piloto, busca integrar tecnologia solar às infraestruturas ferroviárias utilizando o espaço entre os trilhos para instalar usinas de energia, sem interferir no tráfego dos trens. O projeto piloto Buttes (NE) está previsto para ser lançado na primavera de 2025 em uma seção próxima à estação Buttes, na Suíça. O projeto consiste na instalação de 48 painéis solares de 380 W, distribuídos em 100 metros lineares e cobrindo uma área de 100m². A potência instalada será de 18 kWp. Toda a energia gerada será injetada diretamente na rede local. O custo atualizado do projeto piloto é de 585 mil francos suíços. (Canal Solar - 10.10.2024) 
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9º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída: Evento reúne especialistas para discutir oportunidades para GD

Nos dias 30 e 31 de outubro de 2024, o Expominas BH, em Belo Horizonte, sediará o 9º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD), o maior evento da América Latina voltado para a geração distribuída com fontes renováveis. Promovido pelo Grupo FRG Mídias & Eventos, o congresso reúne empresas, profissionais e acadêmicos do setor para discutir o cenário atual, desafios regulatórios, inovações tecnológicas e oportunidades de negócios na matriz elétrica brasileira. O evento conta com o apoio de associações nacionais e internacionais, como a WBA, e inclui palestras sobre o mercado de geração distribuída, sustentabilidade e novas tecnologias. Realizada paralelamente à ExpoGD, a feira traz 100 marcas de mais de 10 países, apresentando como principais tendências do setor. (Confea - 14.10.2024) 
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360 Solar: Evento debate tendências do setor solar em SC

A cidade de Florianópolis (SC) receberá a 4ª edição do 360 Solar nos dias 7 e 8 de novembro. O evento reunirá especialistas e empresas do setor de energia solar para debater tendências de mercado e apresentar produtos e serviços. O 360 Solar contará com palestras de especialistas nacionais e internacionais, abordando questões regulatórias, inovações tecnológicas, entre outros temas. Os participantes também poderão visitar uma feira de exposição onde empresas do setor apresentarão suas novidades e soluções. Além das palestras e da feira, os congressistas terão a oportunidade de participar de workshops práticos, incluindo temas como usinas flutuantes e estratégias de vendas. O 360 Solar ainda oferece uma oportunidade para profissionais da indústria solar e empresas estabelecerem contatos, expandirem suas redes de negócios e explorarem oportunidades de colaboração. (Portal Solar - 08.10.2024) 
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Armazenamento de Energia

Cemig: Implementação de sistema de armazenamento de energia em Serra da Saudade

A Cemig está implantando um sistema de armazenamento de energia com baterias em Serra da Saudade (MG), o menor município do Brasil, como parte de um projeto-piloto para melhorar a qualidade do fornecimento elétrico. Com um investimento de R$ 7 milhões, o projeto inclui a instalação de painéis solares fotovoltaicos e medidores digitais, e visa avaliar o desempenho das baterias na rede de distribuição da empresa, especialmente em uma cidade com uma rede elétrica antiga e frequentes desligamentos. As baterias, com autonomia de 12 horas, não injetarão energia na rede, mas ajudarão a garantir o fornecimento durante falhas, permitindo que as equipes realizem reparos. A expectativa é que o sistema entre em operação em março, com potencial para ser expandido para outras cidades dependendo dos resultados. O projeto é considerado pequeno, mas de grande importância para otimizar a rede e reduzir interrupções. (Valor Econômico - 08.10.2024)  
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UCB Power: BESS é apresentado como produto modelo em evento

Durante o anúncio do Projeto de Lei do Combustível do Futuro, na Base Aérea de Brasília, a UCB Power destacou a importância da inclusão de baterias na nova matriz energética do Brasil. “O uso de tecnologias de armazenamento, como o BESS (Battery Energy Storage System), promete aumentar a segurança do sistema elétrico e reduzir custos para os consumidores finais”, ressaltou Marcelo Rodrigues, vice-presidente de Vendas e Inovação da UCB Power. A empresa apresentou também ao longo do encontro a sua solução de armazenamento de energia para diversas aplicações – o UBESS Integrated 215, um produto altamente integrado e eficiente, que conta com baterias de lítio com sistema de refrigeração líquida, PCS modular com acoplamento CA e um sistema de supressão de incêndio. (Canal Solar - 11.10.2024)
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Huawei: Lançamento de nova linha de baterias e inversor híbrido para residências

A multinacional chinesa Huawei apresentou em um evento em SP uma nova linha de baterias para armazenamento de energia: a LUNA 2000-7/14/21-S1, e o inversor SUN 2000-7,5/10K-LC0, com programação inteligente para residências e que utiliza inteligência artificial para analisar padrões de pré-falha contra cenários adversos. A companhia também mostrou ao público um carregador ultrarrápido para veículos elétricos e o assistente de gerenciamento de energia Smart Gard + EMMA, que permite backup de energia fora da rede e programação inteligente de energia residencial. (Canal Solar - 15.10.2024) 
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Veículos Elétricos

ABVE: Vendas de VEs no Brasil ultrapassam 120 mil unidades em 2024

Mais de 120 mil carros elétricos já foram vendidos no Brasil em 2024, mostra pesquisa da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). No acumulado de janeiro a setembro, foram emplacados 122.548 veículos leves eletrificados, o que representa uma evolução de 113%, na comparação com o mesmo período de 2023. O levantamento inclui automóveis híbridos com recarga externa (PHEV), híbridos convencionais (HEV e MHEV) e 100% elétricos (BEV). Somente em setembro, foram 13.265 veículos eletrificados comercializados. Conforme a ABVE, a três meses do fechamento do ano, a média mensal de vendas de eletrificados se encontra em 13.616, o que indica que o total anual deverá ultrapassar a projeção de 150 mil unidades. Com isso, a frota brasileira de eletrificados deve ficar próxima da marca de 400 mil veículos. (Portal Solar - 07.10.2024) 
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Jera: Desenvolvimento de método inovador para reciclagem de baterias de VEs

A Jera, maior produtora de energia fóssil do Japão, está desenvolvendo um método inovador para extrair metais valiosos de baterias de veículos elétricos, visando uma taxa de recuperação de cerca de 90%. Com a maioria dos veículos elétricos usados exportados, a reciclagem dessas baterias é crucial para manter recursos como lítio e cobalto no país, especialmente em um cenário onde a demanda por esses metais deve crescer até 2030. O novo método da Jera utiliza alta voltagem, emitindo menos CO2 e superando a taxa de recuperação de 60% dos métodos convencionais. A empresa planeja construir uma usina de reciclagem até 2030, enquanto outras companhias japonesas, como a Sumitomo Metal Mining, também investem em tecnologias semelhantes. O mercado de reciclagem de baterias no Japão pode atingir 2,4 trilhões de ienes até 2050, mas o país ainda enfrenta desafios para estabelecer requisitos regulatórios eficazes. (Valor Econômico - 07.10.2024) 
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Lactec: Projeto oferece recarga gratuita a veículos elétricos a fim de testar o carregador

A Lactec está ofertando recargas gratuitas para veículos elétricos (VEs) como parte de um projeto de pesquisa e inovação em recarga rápida. A iniciativa mira testar um novo modelo de carregador desenvolvido pelo instituto. O objetivo, segundo o pesquisador especialista Carlos Bianchin, é garantir que essa tecnologia avançada seja ainda mais eficiente e segura para todos os modelos de carros elétricos. Visto que há vários carros diferentes, é importante testar a comunicação e autorização de recarga dos diferentes VEs. Ademais, a Lactec pretende testar o desempenho de seu eletroposto, com vista a torná-lo mais robusto e confiável ao consumidor. A oferta tem validade de 09 a 30 de outubro. (Agência CanalEnergia - 10.10.2024) 
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Electra e Landis+Gyr: Parceria para implementação de rede de carregadores universais

A Electra Energy e a Landis+Gyr assinaram um memorando de entendimentos (MoU) para a implantação de uma rede de carregadores para veículos elétricos. A perspectiva é que o sistema seja ofertado aos usuários de todas as marcas ante a expansão do mercado brasileiro de eletromobilidade. Na cooperação, a Landis+Gyr fornecerá seus carregadores comerciais para a instalação em pontos estratégicos em cidades do país. A Electra, por sua vez, fará a gestão da rede e disponibilizará a energia elétrica proveniente de usinas renováveis para os dispositivos. A instalação dos primeiros carregadores tem início previsto ainda em 2024, com a expansão progressiva ao longo de 2025 e 2026. (Agência CanalEnergia - 11.10.2024) 
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BNDES e Eve Air Mobility: Investimento de R$ 500 milhões para fábrica de VEs voadores

A Eve Air Mobility assinou um contrato de financiamento de R$ 500 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil (BNDES) para o desenvolvimento da fábrica destinada a concepção das aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL) em Taubaté, em São Paulo. O acordo foi estruturado por meio de subcréditos de fontes nacionais e internacionais e com prazo de 16 anos. Com os recursos, a Eve planeja expandir a capacidade de produção da unidade – que tem produção anual esperada de até 480 carros voadores - em uma base modular, em quatro fases de 120 unidades cada. A ideia é proporcionar uma metodologia disciplinada e eficiente de investimentos à medida que esse mercado passe a evoluir. Ainda, a empresa afirma já ter cartas de intenção (LOI) para 2.900 eVTOLs de 30 clientes em 13 países, representando um potencial de US$ 14,5 bilhões em receita, além de ter anunciado US$ 94 milhões para desenvolvimentos. (Agência CanalEnergia - 15.10.2024) 
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Gestão e Resposta da Demanda

ONS: Rodada competitiva de resposta da demanda termina com deságio de 14%

O ONS realizou virtualmente o processo competitivo para contratação de resposta da demanda – produto disponibilidade. O Operador avaliou o mecanismo como um sucesso, obtendo um deságio máximo de 14%. O volume negociado deve ser divulgado após a assinaturas dos contratos. As próximas etapas compreendem a formalização dos contratos pelas empresas, com vigência de três meses, de novembro a janeiro, e o recebimento de uma receita fixa mensal. Em troca, as empresas deverão estar disponíveis para reduzir sua demanda de energia elétrica quatro vezes por mês, por períodos de quatro horas, entre 18h e 22h, nos dias úteis. (Megawhat - 16.10.2024)
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ONS: Resposta da demanda alcança 320 MW

O modelo de resposta da demanda alcançou no dia 16/10 uma redução de 320 MW. O valor supera o recorde anterior, que foi de 260 MW de redução total em 8 de outubro. Segundo a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), o novo marco consolida o programa, que permite redução no consumo de grandes indústrias para aliviar o sistema no auge do consumo de energia. “A resposta da demanda é hoje uma alternativa importante para se evitar custos desnecessários e garantir segurança ao sistema elétrico quando o consumo está muito alto e o operador do sistema precisa buscar alternativas”, diz Paulo Pedrosa, presidente da Abrace. A Braskem também atingiu um novo recorde nesta quarta, com o despacho de 80 MW, por um único agente desde o lançamento do programa, em agosto de 2022. Anteriormente, a posição pertencia à Ternium, com 73 MW, alcançado no dia 21 de agosto. (Megawhat - 16.10.2024) 
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Eficiência Energética

G20: Ministros estabelecem metas para eficiência energética até 2030

Os integrantes do governo brasileiro que participam do Grupo de Trabalho de Transição Energética do G20 celebraram a aprovação de compromissos comuns após dois anos e meio sem consensos sobre o tema. Durante a reunião em Foz do Iguaçu, os ministros acordaram metas para triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, dobrar a eficiência energética e estabelecer certificações para combustíveis de baixa emissão, além de apoiar questões sociais como igualdade de gênero e combate à pobreza energética. O documento final também destaca a necessidade de aumentar investimentos em transições energéticas, especialmente para países em desenvolvimento, e valoriza o papel dos biocombustíveis. Os ministros se comprometeram a garantir acesso universal a tecnologias de cozimento limpo até 2030 e adotaram princípios para uma transição energética justa e inclusiva. As discussões visam fortalecer a agenda para a Cúpula do G20 em novembro no Rio de Janeiro, com foco na criação de um ambiente favorável para a transição energética global. (Valor Econômico - 04.10.2024)  
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Aneel: Lançamento de ferramenta interativa para acesso dos resultados do PEE

A Aneel lançou quatro painéis interativos que fornecem acesso completo aos dados do Programa de Eficiência Energética (PEE), permitindo uma visão clara e detalhada dos investimentos e resultados dos projetos em andamento e concluídos. Os principais painéis incluem: 1) Investimento, Economia de Energia e Redução de Demanda na Ponta, que apresenta os investimentos das distribuidoras e seus resultados organizados por empresa e tipologia; 2) Uso Final da Energia Elétrica, que classifica os resultados dos investimentos por área de uso; 3) Equipamentos Eficientes, que detalha a quantidade de equipamentos eficientes instalados, seus custos e investimentos por agente; e 4) Movimentação Financeira, que acompanha os investimentos obrigatórios e realizados anualmente. Além disso, os usuários podem personalizar análises com filtros, visualizar a distribuição dos investimentos entre os agentes e exportar dados para análises mais detalhadas. O objetivo é centralizar e simplificar o acompanhamento das ações de eficiência energética no Brasil, facilitando a exploração dos resultados do PEE de forma integrada e intuitiva. (Aneel – 09.10.2024) 
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Neonergia Cosern: Investimento de R$ 10,6 milhões em ações de eficiência energética

O Projeto Energia com Cidadania, da Neoenergia Cosern, vinculado ao Programa de Eficiência Energética da Aneel, beneficiou mais de 37,4 mil famílias no Rio Grande do Norte nos últimos quatro anos, com um investimento de R$ 10,6 milhões. O projeto substituiu 212,3 mil lâmpadas ineficientes por lâmpadas de LED e doou 200 refrigeradores para famílias vulneráveis. Além das residências, 1.087 instituições públicas, como escolas e hospitais, também foram beneficiadas. As lâmpadas de LED trazem economia, maior durabilidade e menor impacto ambiental, contribuindo para um consumo mais consciente e sustentável de energia. (Tribuna do Norte - 15.10.2024) 
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WEG: Empresa mira em soluções de eficiência energética

O CEO da WEG, Alberto Kuba, destacou durante o Weg Day o aumento na demanda por produtos com maior eficiência energética, reforçando o objetivo da empresa de se tornar um player importante nesse segmento. A transição energética, juntamente com a inteligência artificial, foi mencionada como um movimento importante, impulsionando a modernização das redes e o crescimento do mercado de transformadores, que a WEG estima crescer 5% ao ano até 2030. A empresa, reconhecida globalmente, está preparada para fornecer uma ampla gama de produtos essenciais para essa transição, como motores, geradores e sistemas de resfriamento, além de fortalecer seu compromisso com a sustentabilidade e inovação tecnológica. (Capitalist - 07.10.2024)
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Austrália: Tomada de Subsídios para atualização da regulação de eficiência energética

As autoridades australianas estão buscando opiniões sobre mudanças nas regulamentações de eficiência energética de transformadores de distribuição. Como esses equipamentos funcionam continuamente, mesmo pequenos ganhos em eficiência podem resultar em grandes economias de energia na rede. O Departamento de Mudanças Climáticas, Energia, Meio Ambiente e Água está avaliando opções para aumentar os padrões mínimos de desempenho energético dos transformadores por meio da Declaração de Impacto do Regulamento de Consulta (CRIS). O trabalho faz parte do Programa de Eficiência Energética de Equipamentos (E3), uma colaboração entre os governos da Austrália e da Nova Zelândia. (Asian Power - 15.10.2024) 
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Microrredes e VPP

Micropower: Inauguração de microrrede de geração e armazenamento de energia solar na BA

A Micropower inaugurou uma microrrede isolada de energia solar na Fazenda Santa Paula, em Barreiras, Bahia, destinada ao setor agrícola. Com 1,75 MWp de potência solar e 1.184 MWh de armazenamento, a planta atende até 50% da demanda energética da fazenda, eliminando o uso de diesel. Desenvolvida em parceria com a Irriga Cerrado, a unidade usa o software EMS Smart Agro para integrar a geração solar e a hidrelétrica, otimizando a eficiência energética. O projeto, que ocupa 23 mil m², visa tornar a fazenda autossustentável, permitindo triplicar sua capacidade produtiva. (Agência CanalEnergia - 03.10.2024) 
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EUA: DOE lança programa de financiamento para microrredes

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE/EUA) lançou o programa piloto Community Microgrid Assistance Partnership (C-MAP), que visa apoiar comunidades remotas, rurais e isoladas no desenvolvimento de microrredes, com foco no Alasca, Havaí e tribos do Sudoeste e das Grandes Planícies. O programa oferece financiamento para quatro tipos de projetos com prêmios de até US$ 650 mil, abrangendo assistência operacional, desenvolvimento e transformação de microrredes. O DOE planeja conceder de três a cinco prêmios por categoria, com o objetivo de criar modelos replicáveis ​​para melhorar a confiabilidade e acessibilidade de energia em regiões isoladas. O prazo para solicitação de financiamento é até 20 de dezembro, e as opções serão anunciadas na primavera. (Utility Dive - 07.10.2024)
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EUA: Grupos sociais defendem microrredes solares como backups de energia

A cidade de Nova Orleans planeja reduzir cortes de energia durante tempestades e ondas de calor investindo em um novo sistema de geração distribuída. O Conselho Municipal da cidade está considerando propostas para criar uma rede elétrica formada por geradores individuais, como painéis solares, conectados entre si. Organizações como Together New Orleans e Alliance for Affordable Energy defendem a criação de uma usina de energia virtual, com investimento de US$ 32 milhões em baterias para residências e centros comunitários. Esses microrredes poderiam equilibrar automaticamente a demanda energética e integrar fontes renováveis, além de garantir maior resiliência durante desastres naturais. A visa iniciativa reduzir custos para consumidores e aumentar a sustentabilidade da cidade, reforçada por financiamentos municipais e federais. (La Iluminator - 10.10.2024) 
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EUA: Microrrede solar móvel é implantada para apoiar esforços de recuperação do furacão Helene

Uma microrrede solar móvel foi utilizada com sucesso nos esforços de recuperação após o furacão Helene, fornecendo energia para um acampamento na Geórgia. O sistema, composto por painéis solares e baterias transportáveis, foi financiado pela Fundação Ray C. Anderson e é administrado pela Igreja Metodista Unida. Com capacidade de 16 kW de energia solar e 38,4 kWh de armazenamento, um microrrede ofereceu uma alternativa sustentável aos geradores movidos a combustíveis fósseis, destacando-se como uma solução eficiente para crises e como uma ferramenta educativa sobre energias renováveis. (Saporta Report - 10.10.2024)
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Tesla: Projeto inovador de VPP na Austrália

A Tesla lançou uma solicitação de propostas para sua inovadora usina de energia virtual (VPP, na sigla em inglês) no sul da Austrália, que consiste em cerca de 7 mil baterias residenciais. Esse sistema, similar à grande bateria de Hornsdale, é projetado para estabilizar a rede de energias renováveis, atendendo picos de demanda e oferecendo serviços essenciais. A VPP possui uma capacidade de 35 megawatts, com 70% dessa energia combinada com painéis solares residenciais. Os sistemas estão sendo instalados em habitações públicas em parceria com o governo estadual, e a Tesla busca expandir o projeto, mantendo o fornecimento das baterias Powerwall e do software Autobidder. (Olhar Digital - 19.09.2024) 
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Tecnologias e Soluções Digitais

Seminário GESEL: “O Setor Elétrico Brasileiro e as Big Techs”

No dia 11 de outubro, às 9h30, no Campus Praia Vermelha da UFRJ (Auditório do CFCH), o GESEL promoveu o seminário “O SEB e os Data Centers das Big Techs”. O objetivo do evento foi analisar perspectivas e possibilidades das Big Techs instalarem seus databases no Brasil dada a alta capacidade competitiva que decorre da mais renovável matriz elétrica do mundo, em sua dimensão territorial, econômica e demográfica. Os palestrantes foram: Renato Santos (BNDES), João Pedro Dias de Oliveira (Siemens Energy), Karina Cavallaro (Abdib), Allex Yukizaki (EPE), Roberto Brandão (GESEL). A coordenação foi de Nivalde de Castro. Para assistir o evento na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 11.10.2024) 
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Honeywell: Lançamento de recursos com IA para o setor elétrico

A Honeywell está lançando novas soluções de inteligência artificial (IA) para aumentar a eficiência e a autonomia nas operações industriais, respondendo a desafios como a escassez de mão de obra qualificada e a necessidade de maior produtividade. As soluções prometem acelerar a tomada de decisões, melhorar a eficiência operacional e proporcionar treinamentos para a capacitação dos trabalhadores. A empresa também formou uma parceria com a Chevron para desenvolver soluções com IA voltadas à otimização das operações de refino. Entre as novidades estão o Experion Operations Assistant, que auxilia operadores na identificação e resolução de problemas de produção, e o Honeywell Field Process Knowledge System (PKS), um sistema que facilita operações e manutenção por meio de uma interface integrada para supervisores e trabalhadores de campo. (Agência CanalEnergia - 03.10.2024)
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Itaipu e Petrobras: Formação de parceria visando inovação tecnológica

A Itaipu Binacional e a Petrobras anunciaram em Foz do Iguaçu (PR) a intenção de formalizar parcerias voltadas à inovação tecnológica. Durante uma reunião entre a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, foram discutidos os termos gerais do acordo. A visita de Magda à cidade, motivada por sua participação nas reuniões do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, também incluiu uma visita ao Itaipu Parquetec, onde mencionou possíveis colaborações entre o Parquetec e o centro de pesquisas da Petrobras (Cenpes). (Agência CanalEnergia - 03.10.2024) 
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Seal Sistemas: Empresa passa a integrar o programa de Canais da APC Schneider Electric

A Seal Sistemas, empresa integradora de tecnologias avançadas para a cadeia de suprimentos do Brasil, acaba de se tornar parceira elite do programa de canais da APC Schneider Electric, empresa de transformação digital da gestão de energia e automação. A categoria, restrita a um grupo seleto de integradores especializados, garante à companhia brasileira e aos seus clientes acesso ao maior nível de suporte dedicado de engenharia e produtos da multinacional francesa no segmento de missão crítica. A partir do ingresso da Seal Sistemas no mais elevado nível global do programa de canais da APC Schneider Electric, ambas as empresas estabeleceram uma ampla parceria para intensificar a oferta de soluções completas de infraestrutura física de TI, como nobreaks, racks de TI, réguas de distribuição, máquinas de ar-condicionado de precisão e sensores de monitoramento ambiental, entre outros produtos, além da camada de gerenciamento ou DCIM (Data Center Infrastructure Manager) com as soluções EcoStruxure IT, incluindo planejamento, implementação, suporte técnico e sustentação de projetos. (Inforchannel - 17.10.2024)
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Google e Kairos: Acordo para alimentação de IA com energia nuclear

O Google confirmou um acordo para adquirir eletricidade de pequenos reatores nucleares desenvolvidos pela Kairos Power, visando apoiar suas operações de inteligência artificial. O diretor sênior de energia e clima do Google, Michael Terrell, destacou que a energia nuclear é essencial para um crescimento limpo e para atender às necessidades energéticas da tecnologia de IA. O primeiro reator modular deve entrar em operação até o final desta década, com capacidade total de 500 megawatts prevista até 2035. Este movimento se alinha a uma tendência entre gigantes da tecnologia, como Microsoft e Amazon, que estão buscando fontes de energia nuclear para alimentar seus data centers, especialmente diante do aumento da demanda elétrica. Apesar das preocupações históricas sobre segurança e resíduos radioativos, a energia nuclear é considerada mais consistente do que outras fontes renováveis, como solar e eólica. (Folha de São Paulo – 14.10.2024) 
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Segurança Cibernética

CGI: Índice coloca Brasil como um “país-modelo” de cibersegurança

Desde que o governo dos Estados Unidos declarou outubro como o mês de conscientização sobre cibersegurança em 2004, o Brasil se destaca na América Latina por suas boas práticas na área. No Índice Global de Cibersegurança (GCI) de 2024, o Brasil foi reconhecido como o único país sul-americano com alta maturidade em cibersegurança, avaliando aspectos legais, técnicos, organizacionais, de desenvolvimento e cooperação. (TI Inside - 14.10.2024) 
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SGD: PPSI busca elevar maturidade cibernética nos órgãos nacionais

A Secretaria de Governo Digital (SGD) do Brasil foi criada para liderar a transformação tecnológica no setor público, focando na proteção dos dados dos cidadãos. Para isso, implementou o Programa de Privacidade e Segurança da Informação (PPSI), que centraliza e nivela a maturidade cibernética em 254 órgãos públicos. O PPSI atua em áreas como governança de sistemas, tecnologias de proteção, medição da modernidade em segurança, metodologia cibernética e gestão de pessoas, resultando em avanços inovadores na cibersegurança. Além disso, Ferreira, CISO da SGD, destacou a formação de centros de excelência e sua participação no Congresso Security Leaders Nacional, onde discutirá o projeto Cyber ​​Ops, apresentado para a segurança em grandes eventos no Brasil. (Security Leaders - 10.10.2024) 
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Brasil e Paraguai: Exércitos ampliam parceria em defesa cibernética

Uma delegação militar do Paraguai visitou o Exército Brasileiro para fortalecer a cooperação em defesa cibernética e comunicações. Durante a visita, os militares paraguaios conheceram o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército Brasileiro, com ênfase em guerra eletrônica e defesa cibernética, e foram apresentados às capacidades do Brasil em integração de tecnologias de comando e controle. Essa visita é resultado dos acordos da XII Conferência Bilateral de Estados-Maiores Brasil-Paraguai, que visa a modernização e o fornecimento de informações estratégicas entre as Forças Armadas. A parceria fortalece o desenvolvimento tecnológico militar e a segurança cibernética, preparando ambos os países para enfrentar desafios no cenário de segurança internacional. (Defesa em Foco - 14.10.2024)
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Mirante Tecnologia: Empresas de Saúde apostam na GenAI para segurança cibernética

A cibersegurança e a inteligência artificial (IA) estão ganhando destaque no setor de saúde, especialmente devido ao gerenciamento constante de dados sensíveis de pacientes. De acordo com a Pesquisa Global Digital Trust Insights 2024, cerca de 70% das empresas de saúde planejam usar IA generativa para defesa cibernética nos próximos 12 meses, enquanto 47% já utilizam essa tecnologia para detecção e mitigação de riscos. No Brasil, 32% das empresas do setor afirmaram ter mudado suas estratégias tecnológicas devido à GenAI. Além disso, a digitalização e a conscientização sobre segurança impulsionam o crescimento do mercado de cibersegurança, que deve atingir US$ 776,3 milhões no Brasil até 2030. (Info Channel - 08.10.2024) 
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ISACA: Inteligência Artificial causou aumento de ataques cibernéticos

A inteligência artificial (IA) apresenta tantos benefícios quanto aos desafios à segurança cibernética, com um relatório da Information Systems Audit and Control Association (ISACA) revelando que 39% das quase 6.000 organizações pesquisadas enfrentam um aumento nos ataques virtuais, e 15% relatam mais descobertas de privacidade, frequentemente atribuídas ao uso da IA por cibercriminosos. A falta de profissionais especializados e limitações orçamentárias dificultam a implementação de defesas práticas. Para se proteger, as empresas devem investir em treinamento em segurança digital, auditar regularmente e contratar talentos especializados, utilizando também tecnologias defensivas de IA para se antecipar às ameaças em um ambiente. (O Antagonista - 06.10.2024) 
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