Ver índice
IFE Tecnologia Exponencial 196
Transição Energética e ESG
Brasil: Lançamento do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, que visa financiar a transição energética através do uso de hidrogênio sustentável. O programa oferece crédito fiscal de até 100% na comercialização desse hidrogênio e seus derivados, com valores limitados entre 2028 e 2032, que vão de R$ 1,7 bilhão a R$ 5 bilhões anuais. Os incentivos se destinam a apoiar a descarbonização em setores industriais de difícil transição, como fertilizantes e siderurgia, além de promover o uso do hidrogênio no transporte pesado. A iniciativa busca desenvolver o mercado interno de hidrogênio de baixa emissão e estabelecer metas claras para seu crescimento. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoBNEF: Brasil precisa investir US$ 1,3 trilhão para atingir a neutralidade nas emissões de carbono
De acordo com um relatório da BloombergNEF (BNEF), o Brasil precisará investir mais de US$ 1,3 trilhão entre 2024 e 2050 para alcançar a neutralidade nas emissões de carbono. Isso inclui cerca de US$ 500 bilhões em energias renováveis e outros US$ 500 bilhões em redes elétricas, além de investimentos relacionados à cadeia do hidrogênio, armazenamento de energia e projetos de captura e armazenamento de carbono (CCS). Tais investimentos seriam necessários para garantir a capacidade necessária para a eletrificação de setores de uso final, como transportes, construção e industrial. A eletrificação desempenha um papel importante na trajetória de descarbonização do Brasil, representando 53% das emissões evitadas entre hoje e 2050, em comparação com um cenário sem transição no qual não há nenhuma ação adicional de descarbonização. Para atingir o cenário de zero emissões líquidas de carbono até 2050, mantendo o aquecimento global bem abaixo de 2 ºC, as emissões relacionadas à energia no Brasil precisam cair 14% até 2030 ante os níveis de 2023 e despencar 70% até 2040. (Broadcast Energia – 24.09.2024)
Link ExternoReino Unido: Encerramento das operações da última usina a carvão do país
O Reino Unido encerrou oficialmente a geração de energia a carvão com o fechamento da última usina em Ratcliffe-on-Soar, Nottinghamshire, após 142 anos de dependência de combustíveis fósseis. A usina, que iniciou operações em 1968, marcava o fim de uma era. O Ministro da Energia, Michael Shanks, destacou o papel dos trabalhadores do carvão e apontou para uma nova fase de empregos em energia limpa, como eólica e tecnologias de captura de carbono. O local da usina será reformado, com potencial para criar até 8.000 empregos no setor de energia de baixo carbono. (Renews.Biz – 30.09.2024)
Link ExternoEmissões de títulos sustentáveis no Brasil crescem para US$ 6,5 bilhões em 2024
As emissões brasileiras de títulos sustentáveis, ou "green bonds", estão crescendo significativamente em 2024, com um total de US$ 6,5 bilhões captados até junho, o dobro do registrado em todo o ano anterior. Esse aumento foi impulsionado principalmente pela segunda emissão do Tesouro Nacional, que arrecadou US$ 2 bilhões, além de contribuições de empresas e bancos. A previsão é que o volume total de emissões supere o recorde de 2021, quando foram emitidos US$ 12,11 bilhões. A demanda por esses títulos está ligada ao crescente interesse dos investidores por práticas ESG e à expectativa de regulamentação com a criação da Taxonomia Sustentável Brasileira, que deve fortalecer o mercado. Especialistas destacam que, apesar do Brasil representar menos de 1% das emissões globais, há um grande potencial para crescimento nesse setor, especialmente em comparação com outros países da América Latina. (Valor Econômico - 25.09.2024)
Link ExternoBrookfield: Captação de US$ 2,4 bilhões para Fundo de Transição Catalítica
A Brookfield anunciou um fechamento inicial de US$ 2,4 bilhões para o Fundo de Transição Catalítica, marcando um marco significativo em direção à meta de levantar até US$ 5 bilhões para implantação em energia limpa e ativos de transição em mercados emergentes. O CTF foi lançado anteriormente na COP28 com até US$ 1 bilhão de capital catalítico fornecido pelos fundos ALTÉRRA, o maior veículo de investimento privado do mundo para financiamento climático com sede nos Emirados Árabes Unidos, com o objetivo de mobilizar investimentos em escala para financiar uma nova economia climática. À medida que busca abordagens inovadoras para catalisar capital para soluções climáticas em mercados emergentes, o compromisso do fundo ALTÉRRA foi projetado para receber um retorno limitado, melhorando assim os retornos ajustados ao risco para outros investidores do Fundo. A Brookfield se comprometeu a fornecer 10% da meta do Fundo para se alinhar com parceiros de investimento e investidores. (Agência CanalEnergia - 25.09.2024)
Link ExternoGeração Distribuída
Câmara dos Deputados: PL beneficia cooperativas solares com fundo de garantia de operações
O Projeto de Lei 1707/24, atualmente em análise na Câmara dos Deputados, permite que cooperativas que operam pequenas unidades de micro e minigeração distribuída de energia (até 3 MW) acessem o Fundo de Garantia de Operações (FGO), que auxilia na garantia de empréstimos para pequenos negócios. A proposta estipula que as cooperativas devem utilizar bens e serviços com um percentual mínimo de conteúdo nacional. O autor da proposta, deputado Pedro Uczai, afirmou que essa medida pode impulsionar a transição energética e beneficiar populações mais vulneráveis. O projeto será analisado pelas comissões de Meio Ambiente, Minas e Energia, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça, e precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado para se tornar lei. (Agência Câmara de Notícias – 23.09.2024)
Link ExternoGerdau e Newave Capital: Projeto solar visa fornecer energia para 365 mil habitantes em GO
Após investir R$ 1,4 bilhão em uma megausina solar em Arinos (MG), a joint venture entre a Gerdau e a Newave Capital anunciou um novo projeto: a construção de um parque solar em Barro Alto, Goiás, com investimento de R$ 1,3 bilhão. Com capacidade instalada de 452 megawatts-pico (MWp), o parque será o maior do estado e iniciará operações em 2026, podendo fornecer energia para uma cidade de 365 mil habitantes. A Newave Energia obteve mais de R$ 900 milhões de 15 mil investidores via um fundo de investimento, e parte da energia gerada será utilizada nas unidades da Gerdau, que já é uma das siderúrgicas com menores emissões de gases de efeito estufa. A usina também venderá energia no mercado livre, aumentando em 22% a capacidade solar de Goiás. A Gerdau, com 33,3% de participação na Newave Energia, reafirma seu compromisso com a descarbonização e a competitividade. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoUniversidade de Oxford: Desenvolvimento de células que podem substituir painéis solares convencionais
Pesquisadores da Universidade de Oxford estão desenvolvendo células de perovskita ultrafinas, que prometem revolucionar a captação de energia solar, eliminando a necessidade de painéis solares convencionais. Com apenas um mícron de espessura, essas células são 150 vezes mais finas que wafers de silício e possuem uma eficiência de conversão energética de 27%, superior aos 22% dos painéis tradicionais. A nova tecnologia utiliza múltiplas camadas de material absorvente para capturar uma faixa mais ampla do espectro de luz e pode ser aplicada em diversas superfícies, como edifícios e dispositivos eletrônicos. Com forte potencial comercial, a Oxford PV já iniciou a fabricação em larga escala de células solares em Berlim, mas os incentivos fiscais no Reino Unido ainda são inferiores aos de outros países, limitando o crescimento do setor. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoEUA: OCED anuncia investimento de US$ 50 milhões em sistemas de energia distribuída
O Departamento de Energia dos EUA (DOE), por meio do Escritório de Demonstrações de Energia Limpa (OCED), anunciou até US$ 50 milhões em financiamento para três projetos de energia limpa no Colorado, Massachusetts e Virgínia, fortalecendo a rede elétrica do país. Esses projetos, parte do Programa de Demonstrações de Sistemas de Energia Distribuída (DES) da OCED, integram tecnologias como painéis solares, baterias e veículos elétricos para criar uma rede mais resiliente e econômica. As iniciativas, localizadas em comunidades cuidadosas, utilizam sistemas de gerenciamento de energia para melhorar a confiabilidade e ajudar a atingir as metas de energia limpa dos EUA. (Energy GOV - 30.09.2024)
Link ExternoArmazenamento de Energia
Absae: Entidade critica o adiamento de regras para o armazenamento de energia
A Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (Absae) expressou preocupação com algumas alterações na agenda regulatória aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Entre as mudanças criticadas, está o adiamento para 2025 da promoção das adequações regulatórias para inserção de sistemas de armazenamento, incluindo usinas reversíveis, no Sistema Interligado Nacional (SIN). A medida estava anteriormente prevista para esse ano. Para o presidente da Absae, Markus Vlasits, a decisão provoca um atraso bastante relevante no ambiente regulatório e vai na contramão do reconhecimento da inserção de soluções de armazenamento enquanto estratégica para a transição energética e para o enfrentamento de riscos sistêmicos. Ademais, constata que medida é contrária à demanda do Operador Nacional do Sistema (ONS), que inseriu o armazenamento como prioridade regulatória estratégica para 2024, à posição do Ministério de Minas e Energia (MME) de realização de um leilão de energia para esta tecnologia e ao compromisso assinalado pelo diretor Ricardo Tili sobre a priorização do tema na agenda regulatória 2023-2024. (Agência CanalEnergia - 26.09.2024)
Link ExternoROG.e: Baterias são chave para impulsionar energias renováveis
O painel "O Papel da Inovação Tecnológica para Fomento do Setor de Energias Renováveis", realizado na ROG.e em 25 de setembro, destacou o papel central da tecnologia na transição energética segura. Milad Shadman, da COPPE/UFRJ, apontou três pilares essenciais: inserção de fontes renováveis, eletrificação e eficiência energética, enfatizando a importância de soluções tecnológicas como sistemas de armazenamento para mitigar a instabilidade causada pela integração de energias renováveis. André Defaveri, da Honeywell, ressaltou que as baterias são fundamentais para garantir a disponibilidade e confiabilidade das fontes renováveis. O Senai Cimatec também está desenvolvendo projetos para apoiar essa transição, incluindo um atlas para identificar potencialidades regionais e um projeto financiado pela Galp para o ciclo completo de produção de hidrogênio verde (H2V), buscando resolver desafios tecnológicos e impulsionar a confiança do mercado. (Agência CanalEnergia - 26.09.2024)
Link ExternoEspanha: Elevação da meta de armazenamento de energia para 22,5 GW até 2030
A Espanha aumentou sua meta de armazenamento de energia para 22,5 GW até 2030, conforme a atualização do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC). Essa meta inclui 9,2 GW esperados até 2025 e quase 19 GW em 2030. Além disso, a meta de eletrolisadores para hidrogênio verde foi elevada para 12 GW. A meta para energia solar fotovoltaica permanece em 76 GW. O país visa que as energias renováveis representem 81% da geração de eletricidade e 48% do consumo total até 2030. Para apoiar essa transição, o governo destinará € 750 milhões a projetos de energias renováveis e armazenamento. (Energy Storage – 26.09.2024)
Link ExternoHungria: Implementação de subsídios para impulsionar instalações de BESS
A Hungria planeja um crescimento significativo em sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS), aumentando sua capacidade de 40 MWh para cerca de 1.300 MWh nos próximos anos, impulsionado por um esquema de subsídios governamentais. O programa, baseado em contratos por diferença (CfD), oferece suporte operacional e pode cobrir até 45% do custo dos projetos. Aproximadamente metade dos projetos premiados foram vencidos pelas cinco maiores empresas de energia do país, com a maioria dos projetos utilizando tecnologia de íons de lítio. A Hungria, que atualmente possui 6 GW de energia solar, deve dobrar essa capacidade à medida que sua demanda por eletricidade cresce, especialmente na fabricação de veículos elétricos. O esquema de subsídios foi considerado um dos mais avançados na Europa para impulsionar o armazenamento de energia. (Energy Storage – 26.09.2024)
Link ExternoReino Unido: ElectroRoute expande operações para o mercado de armazenamento
A ElectroRoute, subsidiária da Mitsubishi Corporation, anunciou a expansão de suas operações no Reino Unido, com a meta de contratar 500 MW até o final do ano fiscal. A empresa, que já gerencia 1,9 GW de ativos na Irlanda, busca aumentar sua presença no mercado de armazenamento de energia e energias renováveis. A ElectroRoute já possui contratos de ativos eólicos e solares no Reino Unido e está focada em oportunidades no segmento de colocation. A empresa oferecerá serviços de negociação e gerenciamento de risco para energias renováveis e armazenamento, utilizando sua expertise comercial e equipe de traders. (Renews.Biz – 25.09.2024)
Link ExternoVeículos Elétricos
Brasil: Ceará se prepara para ser um centro de produção de veículos híbridos e elétricos
O Ceará está se preparando para se tornar um polo industrial de veículos híbridos e elétricos, com a instalação de uma nova fábrica no local onde operava a Troller, que foi comprada pela Ford. O acordo de transferência da fábrica foi assinado entre a Ford e o governo cearense, permitindo à Comexport, uma trading responsável pela importação de automóveis, utilizar o espaço para produzir veículos sob demanda. Com um investimento estimado de R$ 400 milhões e a criação de 255 empregos diretos, a produção deve começar em 2025, com capacidade para 40 mil veículos. O modelo de produção será similar ao utilizado no Uruguai e almeja aproveitar incentivos fiscais que beneficiam a indústria automotiva na região. (Valor Econômico - 24.09.2024)
Link ExternoABVE: Consumidores pagarão a conta caso haja mudança de regras para VEs
Cinco CEOs de montadoras e o presidente da Anfavea debateram como a mudança da tão defendida previsibilidade no setor pode afetar a competitividade. Em meio a discussões sobre transição energética e a necessidade de aumentar a localização de componentes, o crescimento das importações, sobretudo dos veículos chineses, preocupa a Anfavea. O presidente da entidade, Marcio de Lima Leite, já faz meses que defende um aumento imediato do imposto de importação (que só chegaria a 35% em 2026) diante de um alto volume de carros entrando no Brasil, gerando aumento expressivo de estoques e com repercussões no mercado. Por outro lado, a ABVE entende que a chegada de novas tecnologias transforma o mercado. Como consequência, montadoras focadas em motores de combustão tiveram de reduzir preços. “Temos segurança pelo nosso contato com o governo, com o vice-presidente Geraldo Alckmin, de que o cronograma vai seguir o que foi traçado, e que os 35% de Imposto de Importação só serão cobrados em julho de 2026", afirmou Ricardo Bastos, presidente da ABVE. Para o executivo, uma eventual antecipação do imposto ou cobrança acima do que já foi decidido e elevação do preço dos eletrificados vai impactar o cliente final. “Os veículos a combustão vão subir também, pode ter certeza disso. Quem pagará a conta será o consumidor". (Automotive Business - 03.10.2024)
Link ExternoUnião Europeia: Votação de tarifas sobre importação de VEs da China
A União Europeia (UE) está prestes a votar sobre novas tarifas de importação para veículos elétricos da China, após um adiamento da votação. A proposta, que deve ser aprovada pelos 27 países da UE, visa criar tarifas variáveis para equilibrar a competição com montadoras locais, já que os fabricantes chineses se beneficiam de subsídios que lhes permitem exportar a preços baixos. As tarifas propostas incluem uma adicional de 17% para a BYD, menor que as de 36,3% e 19,3% para a SAIC Motor e Geely Holding, respectivamente, além de um imposto de importação de 10%. A aplicação dessas tarifas pode reduzir em mais de 20% as importações de carros chineses. Enquanto isso, há tentativas de diálogo entre líderes europeus e chineses para evitar uma guerra comercial, mas a UE está dividida, com a Alemanha buscando evitar tarifas altas, enquanto França e Itália apoiam regras mais rigorosas. (Valor Econômico - 26.09.2024)
Link ExternoFord: Oferecimento de carregadores gratuitos para clientes de VEs
A Ford passou a oferecer carregador gratuito para compradores de sua linha de veículos movidos a bateria. A ação da Ford inclui um aparelho de recarga doméstico do tipo Wallbox mais a instalação para os clientes de seus carros elétricos. A ideia é tentar reconquistar consumidores que já tiveram modelos do tipo, como atrair novos clientes para seu portfólio eletrificado. O benefício vale para as linhas Mustang Mach-E, F-150 Lightning e E-Transit até o fim do ano. Não só para compradores, mas para quem optar pela locação e para clientes do seu serviço de carro elétrico por assinatura. O movimento da Ford vem em um momento em que os carros elétricos estão em xeque no mundo, especialmente nos EUA, onde o descontentamento com a rede de recarga tem levado consumidores a voltarem para modelos híbridos. Vale lembrar ainda que a Ford amarga prejuízo da ordem de US$ 5 bilhões em sua unidade elétrica em 2024. (Automotive Business - 01.10.2024)
Link ExternoYano Research Institute: Empresas chinesas dominam mercado global de componentes para baterias
Em 2023, as empresas chinesas dominaram o mercado global de componentes para baterias de íons de lítio, representando mais de 80% das remessas e mantendo altas participações em cátodos (89,4%), ânodos (93,5%), separadores (87,4%) e eletrólitos (85%), de acordo com o Yano Research Institute. A demanda crescente por VEs na China, onde mais de 30% dos novos veículos vendidos eram elétricos ou híbridos, impulsionou essa liderança. Apesar dos investimentos em fábricas no exterior, como no Marrocos e na Malásia, o setor enfrenta desafios, como a redução de subsídios e quedas nas vendas de montadoras como Tesla e Toyota. Os fabricantes japoneses estão se voltando para a América do Norte para fortalecer suas cadeias de suprimentos, enquanto governos dos EUA e Europa buscam reduzir a dependência das tecnologias chinesas devido a preocupações com a segurança das baterias. (Valor Econômico - 26.09.2024)
Link ExternoGestão e Resposta da Demanda
Neoenergia: Inauguração de laboratório para testes em medidores inteligentes
A Neoenergia inaugurou o laboratório de interoperabilidade e conectividade – multiprotocolos. O espaço é resultado de um projeto do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da companhia em parceria com o Lactec. Para o diretor de processos e tecnologia da Neoenergia, Heron Fontana, a entrega do laboratório simboliza o compromisso da companhia com o desenvolvimento de soluções padronizadas e competitivas. A unidade, localizado no Lactec em Curitiba (PR), é um ambiente especializado de testes que opera sob as especificações Wi-SUN/FAN – tecnologia de comunicação que conecta dispositivos em redes de campo otimizadas para baixo consumo de energia, alta eficiência e confiabilidade – e PLC/Prime, projetado especificamente para transmissão dos dados dos medidores inteligentes por meio da rede elétrica. (Agência CanalEnergia - 27.09.2024)
Link ExternoEficiência Energética
IEA: Relatório aborda criação de empregos no setor de eficiência energética
Na COP28, os países comprometeram-se a dobrar a taxa média anual global de melhorias em eficiência energética, apoiando sua importância na transição para energia limpa. Para essa meta, será crucial desenvolver uma força de trabalho comprometida, especialmente no setor de construção, que deverá gerar 1,3 milhão de empregos em eficiência energética nos próximos seis anos, conforme aponta o relatório da IEA, “Developing a Global Energy Efficiency Workforce in the Buildings Sector”. O documento destaca a necessidade de treinamento de profissionais em áreas como isolamento de edifícios, instalação de sistemas de aquecimento, ventilação e refrigeração (HVAC/R) e janelas eficientes. A formação deve envolver diferentes tipos de treinamento, e o alinhamento entre formuladores de políticas, trabalhadores e sindicatos é essencial para garantir que as habilidades atendam à demanda crescente, proporcionando empregos e treinamento funcional aos trabalhadores. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (IEA - 01.10.2024)
Link ExternoCemig: Investimento de R$ 19 milhões em projetos de eficiência energética
A Cemig anunciou a aprovação de 17 projetos na Chamada Pública de Eficiência Energética de 2024, com um investimento de R$ 19 milhões para reduzir o desperdício de energia e economizar 6 GWh/ano, beneficiando principalmente hospitais, empresas de saneamento e prefeituras. Entre os projetos, destacam-se a modernização de sistemas de climatização, iluminação e a instalação de usinas solares fotovoltaicas. Instituições como o Hospital Nossa Senhora das Dores e a Santa Casa de Lavras receberão recursos para melhorias, enquanto prefeituras como Divinópolis e Itaguara implementarão novas tecnologias em iluminação pública e usinas solares. O Programa de Eficiência Energética da Cemig, regulado pela Aneel, já investiu mais de R$ 1 bilhão nos últimos 25 anos, resultando em uma economia de 7.423 GWh e evitando a emissão de 520 mil toneladas de CO2, o que equivale ao carbono absorvido por 3,7 milhões de árvores da Mata Atlântica em 20 anos. (Jornal da Cidade GV - 01.10.2024)
Link ExternoBrasil: Baixo nível dos reservatórios e aquecimento global impulsionam eficiência energética
O aumento da contagem de luz, impulsionado pelo uso de usinas termelétricas devido ao baixo nível dos reservatórios hidrelétricos, ressalta a necessidade de eficiência energética no Brasil. Apesar de a matriz energética ser majoritariamente limpa, com 60% de energia proveniente de hidrelétricas, o país ainda recorre a térmicas, mais caras e poluentes. As empresas têm buscado soluções, como a compra de energia renovável e a adoção de tecnologias mais eficientes, enquanto a demanda por eletricidade, especialmente devido ao uso de ar condicionado, deve aumentar com o aquecimento global, segundo a IEA. (O Globo - 30.09.2024)
Link ExternoBrasil: Companhias buscam eficiência energética para centros de dados
A demanda crescente por data centers, impulsionada pela evolução da conectividade e pela IA generativa, intensifica a necessidade de eficiência energética no setor. Para atender a essa demanda, as empresas estão investindo em fontes de energia limpa. A Amazon Web Services (AWS), por exemplo, distribuiu dois parques de energia limpa no Brasil, gerando mais de 530 GWh por ano, com o objetivo de usar 100% de energia renovável em suas operações até 2023. A Scala Data Centers e a Odata também aumentando seus contratos de fornecimento de energia renovável, refletindo a urgência em melhorar a eficiência energética e atender à demanda crescente por serviços de nuvem e IA de forma sustentável. (Valor Econômico - 27.09.2024)
Link ExternoUnião Europeia: Melhorias na eficiência energética das residências
Em 2023, 25,5% da população da União Europeia com 16 anos ou mais residia em habitações com melhorias na eficiência energética realizadas nos últimos cinco anos. No entanto, pessoas em risco de pobreza ou exclusão social apresentaram menor probabilidade de viver em tais habitações, com apenas 17,8% relatando melhorias, em comparação com 27,5% das pessoas fora desse grupo. Entre os países, a Estônia (47,8%), os Países Baixos (45,1%) e a Lituânia (32,5%) tiveram as maiores taxas de melhorias em eficiência energética para este grupo vulnerável, enquanto Chipre (5,0%), Malta (6,7%) e Itália (6,9%) apresentaram as menores. (EC Europa - 30.09.2024)
Link ExternoMicrorredes e VPP
EUA: Estudo de microrrede para estaleiros da Marinha
A Jacobs Engineering CH2M Hill/Clark Nexsen Energy Partners Joint Venture recebeu um contrato de US$ 3,7 milhões do Naval Facilities Engineering and Expeditionary Warfare Center (NAVFAC EXWC) para conduzir um estudo de microrrede elétrica como parte do Shipyard Infrastructure Optimization Program (SIOP) ) da Marinha dos EUA. O estudo, com conclusão prevista para outubro de 2025, avaliará os quatro estaleiros públicos da Marinha, propondo soluções para garantir até 14 dias de operação independente da rede elétrica em caso de concorrência. O objetivo é aumentar a eficiência energética, a confiabilidade e a resiliência dos estaleiros, essenciais para a manutenção da frota nuclear. (Navy - 27.09.2024)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
Eletrobras: Aposta em novas tecnologias e polos Innovation Grid
A Eletrobras está apostando em novas tecnologias visando endereçar novas demandas e desafios e aproveitar oportunidades de uma operação mais eficiente no setor elétrico. Segundo o vice-presidente de Inovação, P&D, Digital e TI da companhia, Juliano Dantas - que participou do evento ROG.E (Rio Oil & Gas) -, a Eletrobras está desenvolvendo seus polos Innovation Grid, que têm por objetivo a conexão com parceiros do ecossistema para o atendimento de necessidades estratégicas, o fomento de soluções estratégicas no âmbito da transição energética e criação de novos modelos de negócios. Entre as iniciativas, foram destacados o desafio estudantil Eletroquad, que mira empregar projetos criativos para otimizar ações de sustentabilidade, e o Portal Geo, que contribui para o monitoramento e a operação de ativos à distância. “Com essas tecnologias conseguimos nos preparar no curto, médio e longo prazo, sendo possível mobilizar equipes para enfrentar situações críticas e fazer a gestão inteligente de ativos, antecipando investimentos para torná-los mais resilientes”, declarou o executivo. (Agência CanalEnergia - 24.09.2024)
Link ExternoNeoenergia: Lançamento de nova agência virtual para clientes do Nordeste
A Neoenergia lançou uma nova agência virtual para os clientes da companhia em três áreas de concessão: Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Pernambuco (PE) e Neoenergia Coelba (BA). No novo portal, os clientes poderão ser atendidos 24 horas por dia por meio de uma plataforma intuitiva e personalizada. A agência chega com uma série de novos serviços que garantem facilidade e simplicidade no atendimento de forma remota e com autonomia para o cliente. As novidades incluem: a possibilidade de acompanhamento de todas as solicitações e seu respectivo status e novas opções para o pagamento das faturas, como PIX ou negociações de dívidas. A expectativa é que, em breve, os mesmos serviços estejam disponíveis na Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Brasília (DF). (Agência CanalEnergia - 27.09.2024)
Link ExternoNVIDIA: IA irá ajudar na descarbonização da rede elétrica
O CEO da NVIDIA, Jensen Huang, afirmou que a inteligência artificial (IA) pode contribuir para a descarbonização, sendo mais eficiente a longo prazo do que a computação convencional. Embora o treinamento inicial de IA exija muita energia, Huang destaca que, uma vez treinada, a IA pode ser usada globalmente, economizando energia. Ele também sugeriu que a IA poderia melhorar a gestão de redes elétricas e tecnologias de captura de carbono. Huang defende que, apesar do aumento no consumo energético dos data centers, esse crescimento deve ser visto como um sinal de prosperidade e qualidade de vida. (Utility Dive – 30.09.2024)
Link ExternoSegurança Cibernética
Anatel: Definição de novas empresas para Regulamento de Segurança Cibernética
A Anatel publicou a Portaria nº 2899/2024, que inclui 11 novas prestadoras de telecomunicações no Regulamento de Segurança Cibernética (R-Ciber), totalizando 24 empresas obrigadas a seguir as diretrizes de segurança. Essas empresas têm um ano para se adequar a várias obrigações, como implementar uma Política de Segurança Cibernética, usar produtos de fornecedores com políticas de segurança compatíveis, comunicar incidentes relevantes e realizar avaliações de vulnerabilidades. A expansão das obrigações para prestadoras de pequeno porte visa reforçar a segurança das redes de telecomunicações e proteger infraestruturas críticas no país. Mais informações estão disponíveis na página de Segurança Cibernética do Portal Anatel. (ANATEL - 27.09.2024)
Link ExternoCanalys: Segurança cibernética movimentou US$ 21 bilhões no 2° trimestre de 2024
Os gastos com segurança cibernética cresceram 9,9% ano a ano no 2º trimestre de 2024, atingindo US$ 21,1 bilhões, impulsionados pela venda cruzada de plataformas pelos fornecedores, apesar da incerteza econômica e da perturbação política global. Os 12 principais fornecedores representaram 53,2% do total de gastos, com a Palo Alto Networks (+11,2%) liderando o mercado, seguida pela Fortinet (+11,1%) e Microsoft (+18,6%). Matthew Ball, da Canalys, destacou a importância de as organizações reestruturarem sua segurança cibernética para aumentar a resiliência contra ataques, à medida que os fornecedores consolidam produtos, embora isso possa reduzir a resiliência ao aumentar a dependência de menos fornecedores. A transição para plataformas integradas mudará como os clientes descobrem, compram e são apoiados em tecnologia de segurança cibernética, tornando a seleção do fornecedor certo uma decisão crucial para os parceiros. (Infor Channel - 01.10.2024)
Link ExternoT-Mobile US: Violação de dados custou R$ 173 milhões
A Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC) multou a T-Mobile US em US$ 15,7 milhões e ordenou que a empresa investisse a mesma quantia em medidas de segurança cibernética para encerrar investigações sobre múltiplas violações de dados ocorridas entre 2021 e 2023. A FCC exigiu que a operadora abordasse falhas de segurança, implementasse práticas de proteção cibernética robustas, como a arquitetura de confiança zero e autenticação multifator resistente a phishing. A presidente da FCC, Jessica Rosenworcel, destacou que as redes móveis são alvos frequentes de cibercriminosos e que os dados dos consumidores merecem as melhores proteções. As violações expuseram informações sensíveis de milhões de clientes, incluindo nomes, endereços e números de previdência social. (Convergência Digital - 01.101.2024)
Link ExternoChina: Lançamento de regras de segurança cibernética para IA generativa
A partir de 1º de janeiro, a China implementará novas regras de segurança cibernética que exigem proteção adicional de dados para empresas de IA generativa. As regulamentações, que incluem 64 cláusulas, obrigam essas empresas a aprimorar o treinamento em processamento de dados e a estabelecer centros de dados na China para dados pessoais locais. As empresas devem reportar violações de dados em até 24 horas e poderão ser responsabilizadas legalmente por comprometer a segurança nacional. Além disso, as novas regras indicam um controle mais rigoroso sobre o uso da internet, incluindo a exigência de identificação personalizada dos usuários. (Valor Econômico - 01.10.2024)
Link ExternoSecurity Leaders Nacional: Evento debate o custo real da (in)segurança cibernética
O Security Leaders Nacional, que ocorrerá em São Paulo nos dias 23 e 24 de outubro, destacará os altos custos financeiros dos ataques cibernéticos, abordando temas como interrupções operacionais, perda de clientes e danos à reputação em um painel chamado “O Alto Custo da (In)Segurança: Impactos Financeiros dos Incidentes versus Investimentos”. Com curadoria de Ianno Santos, CISO do Grupo Fleury, e moderação de Fabiana Tanaka, o debate contará com especialistas, incluindo Pedro Nuno, CISO da Valid, e Gustavo Ribeiro, da Dell Technologies. Além disso, haverá uma mesa-redonda sobre resiliência cibernética, envolvendo líderes de empresas como Bradesco e Cimed, que discutirão melhores práticas de resposta a incidentes e estratégias de recuperação. A Dell também apresentará como a IA pode ser utilizada na cibersegurança, com sessões práticas sobre detecção e prevenção de ameaças. (Security Leaders - 27.09.2024)
Link Externo