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IFE
12/09/2024

IFE Tecnologia Exponencial 193

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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12/09/2024

IFE nº 193

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 193

Transição Energética e ESG

GESEL: Participação no 1º Workshop de Transição Energética ABDIB 2024

O coordenador-geral do GESEL e professor do Instituto de Economia da UFRJ, Nivalde de Castro, estará presente no 1º Workshop de Transição Energética ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base), que acontece no próximo dia 09 de outubro, quarta-feira, das 14h30 às 17h30. O evento, online, discutirá a descarbonização da economia e o fomento à Indústria, tendo como tema geral “Os combustíveis do Futuro”, dividido em quatro áreas: 1) Biocombustíveis: Hidrogênio Verde, SAF, Etanol, Biogás etc.; 2) Matriz de Transportes; 3) Nova Indústria Brasil – NIB; 4) Crédito de Carbono. (GESEL-IE-UFRJ - 04.09.2024) 
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MME e EPE: Desenvolvimento de estudo sobre os efeitos climáticos na matriz elétrica

O MME e a EPE iniciaram um estudo, com previsão de conclusão em junho de 2025, para avaliar como as mudanças climáticas devem ser integradas ao planejamento da matriz elétrica brasileira. O projeto, intitulado "Impactos das Mudanças Climáticas no Planejamento da Geração de Energia Elétrica", conta com apoio da PSR e Tempo OK, e faz parte da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável. A pesquisa visa simular os impactos de variáveis climáticas, como precipitação e temperatura, sobre o sistema elétrico, utilizando modelos do IPCC e projeções do INPE e ANA. O objetivo é garantir um planejamento energético mais resiliente e adaptado a futuros cenários climáticos, além de abordar questões sociais como a pobreza energética e a transição justa. O estudo também utilizará machine learning para refinar as projeções climáticas. (Agência CanalEnergia - 09.09.2024) 
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Câmara dos Deputados: Financiamento de transição energética é tema de debate

A comissão especial sobre transição energética e produção de hidrogênio verde da Câmara dos Deputados promove um seminário na quarta-feira (11) sobre fontes de financiamento para o setor. O evento foi proposto pelo presidente do colegiado, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), e está marcado para as 14h30, no plenário 13. "O Brasil está no centro da transição energética", afirma Jardim. "Com a maior biodiversidade do planeta, grande disponibilidade de biomassa, abundância em água doce e uma matriz energética limpa, o País tem vantagens competitivas que o colocam em uma condição sem igual para liderar o processo de descarbonização da economia mundial", acrescenta. Ele alerta, no entanto, que para esse potencial se tornar realidade é preciso ampliar as fontes de financiamento. (Agência Câmara de Notícias – 09.09.2024)  
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Aneel: Criação de GT para elaboração de proposta de política de ESG

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, criou um grupo de trabalho (GT-ESG) para elaborar uma proposta de política de ESG (ambiental, social e governança) para a Agência, com um prazo de 90 dias para sua conclusão. O grupo será composto por representantes de várias áreas da Aneel, incluindo governança corporativa, inovação e gestão administrativa, e poderá contar com voluntários de outras unidades e colaboradores externos. A coordenação ficará a cargo de um servidor da GEGC/GDG, com reuniões quinzenais, preferencialmente realizadas por videoconferência. A criação do GT-ESG foi publicada no Diário Oficial da União em 5 de setembro. (Agência CanalEnergia - 05.09.2024) 
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Brasil: Avanço na regulação do hidrogênio permitirá início de projetos em 2025

O Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 3027/24, que estabelece incentivos tributários para o setor de hidrogênio renovável no Brasil. A medida deve impulsionar a exploração do hidrogênio verde no país e permitir que empresas comecem a tirar projetos estruturantes do papel a partir de 2025. Empresas já vinham desenvolvendo unidades de produção de menor porte para testar futuras operações no país, mas a regulação precisa ganhar forma e dar segurança jurídica para que as decisões de investimento fiquem mais claras. A expectativa é que a aprovação do projeto leve empresas a se entusiasmarem mais com os projetos, permitindo avançar em parcerias e ações preparatórias. O próximo passo na regulação do hidrogênio é a sanção presidencial e um decreto que irá detalhar melhor as regras do setor. A medida é vista como positiva para o mercado, que tem expectativa de avançar no marco regulatório. (Broadcast Energia – 09.09.2024)  
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Anfavea: Tecnologias e biocombustíveis podem reduzir até 280 milhões de toneladas de CO2 em 15 anos

Um estudo produzido pela Anfavea e pelo Boston Consulting Group (BCG) aponta que a intensificação do uso de novas tecnologias de propulsão nos veículos nacionais junto de um maior uso de biocombustíveis pode promover uma redução de emissões de até 280 milhões de toneladas de CO2 nos próximos 15 anos. O setor automotivo emite 242 milhões de toneladas de CO2 por ano, o que representa cerca de 13% das emissões totais do Brasil. Se o ritmo atual de crescimento for mantido, as emissões poderão atingir 256 milhões de toneladas em 2040. O estudo mostra também que a redução nas emissões pode chegar a 400 milhões de toneladas de CO2 em 15 anos se algumas medidas adicionais forem tomadas, como a renovação da frota, a inspeção veicular, o aumento do poder calorífico dos biocombustíveis, e a implementação de programas de reciclagem veicular. (Broadcast Energia – 09.09.2024)  
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Gerdau e Petrobras: Parcerias em descarbonização e combustíveis de baixo carbono

A Gerdau e a Petrobras firmaram um acordo de dois anos para explorar oportunidades comerciais e parcerias em descarbonização e combustíveis de baixo carbono. O acordo inclui a avaliação de projetos relacionados ao hidrogênio, captura e armazenamento de carbono (CCUS), e pesquisa sobre a integridade de materiais em ambientes marítimos e a produção de aço com redução direta usando gás natural. A Gerdau destacou que a parceria visa o desenvolvimento de tecnologias para uma economia de baixo carbono e a descarbonização da indústria do aço. (Valor Econômico - 10.09.2024)  
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União Europeia: Reciclagem de baterias pode suprir 40% da demanda regional de minerais críticos

A União Europeia (UE) poderia cobrir até 40% de sua demanda local por lítio, níquel, manganês e cobalto em 2030, por meio da reciclagem de baterias de veículos elétricos, aumentando para 70% até 2040, segundo a análise da Transport & Environment. Além disso, 19 projetos de mineração planejados na Europa poderiam atender 60% da demanda de lítio para veículos elétricos e armazenamento de energia. No entanto, a falta de vontade política e uma estratégia industrial clara são barreiras para alcançar esses objetivos. A Lei das Matérias-Primas Críticas da UE (CRMA) foi criada para acelerar o fornecimento de matérias-primas essenciais para a transição energética, mas muitos projetos ainda estão em fase inicial e dependem de decisões de investimento e licenciamento. O relatório sugere priorizar o processamento de metais e a reciclagem, que oferecem maior valor agregado. A mineração deve seguir critérios rigorosos de sustentabilidade, incluindo impacto ambiental e envolvimento das comunidades locais. (Energias Renovables – 04.09.2024) 
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Banco da Espanha: Preço da energia elétrica pode cair 50% até 2030 graças às fontes renováveis

O Banco da Espanha estima que o preço da eletricidade poderá cair até 50% até 2030, devido ao aumento das energias renováveis, conforme analisado no artigo "O impacto das energias renováveis ​​no preço grossista da eletricidade". Em 2024, a energia solar e eólica já reduziram o preço em até 40%. A relação entre geração renovável e queda de preços é não linear, com maiores reduções à medida que a participação renovável aumenta. A combinação de energia solar e eólica maximiza a economia. No futuro, as energias renováveis devem continuar a baixar os preços, embora haja incertezas ligadas à execução de projetos e à demanda. (Energias Renovables – 04.09.2024) 
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Systemica: Mercado global de créditos de carbono enfrenta desaceleração significativa em 2024

Em 2024, o mercado de créditos de carbono global viu uma desaceleração significativa, com as emissões de novos créditos caindo 39% no primeiro semestre em comparação ao ano anterior, de acordo com a consultoria Systemica. A redução de 34% na geração de créditos no segundo trimestre e a diminuição dos preços, especialmente dos créditos REDD+, refletem uma crise de confiança e ineficiências no setor. Denúncias de fraudes e a lentidão nas certificações contribuíram para o problema. No entanto, créditos de restauração florestal se destacaram com preços mais altos. A crescente demanda por soluções de descarbonização e a expansão das metas de descarbonização corporativa oferecem perspectivas futuras positivas, apesar dos desafios atuais. O Brasil lidera na América Latina em número de projetos de créditos de carbono, representando 40,5% do total regional. A regulamentação futura do mercado de carbono também pode influenciar a dinâmica do setor. (Valor Econômico - 09.09.2024) 
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Geração Distribuída

Brasil: GD atinge a marca de 32 GW

A geração distribuída (GD) no Brasil atingiu 32 gigawatts (GW) de capacidade, marcando um crescimento exponencial nos últimos quatro anos, especialmente na energia solar fotovoltaica. Em 2023, o setor acumulou investimentos superiores a R$ 100 bilhões, com uma projeção de crescimento de 35% para 2024, totalizando mais de R$ 140 bilhões. Carlos Evangelista, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), atribui o crescimento ao aumento da conscientização ambiental, busca por alternativas energéticas mais econômicas e maior autonomia no consumo. A GD, que está presente em todos os estados e atende mais de 4 milhões de unidades consumidoras, deverá adicionar cerca de 4 GW até o fim de 2024, alcançando 36 GW. São Paulo lidera com 4,5 GW, seguido por Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso. (Agência CanalEnergia - 04.09.2024) 
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Brasil: Entidades criticam subsídio à GD no PL Combustivel do Futuro

Entidades ligadas a consumidores e à indústria criticaram a inclusão de uma emenda no projeto de lei do Combustível do Futuro (PL 528/2020), que amplia os subsídios à geração distribuída (GD) sem debate adequado. A emenda estende de 12 para 30 meses o prazo de transição do marco legal da GD, aumentando os subsídios pagos pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o que pode elevar as tarifas para consumidores. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia e o movimento União Pela Energia expressaram preocupação com o impacto nos custos e na competitividade, enquanto o setor produtivo teme aumento da inflação. (Agência CanalEnergia - 05.09.2024) 
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Absolar: Estado de São Paulo lidera geração própria de energia solar

São Paulo é o líder nacional em geração própria de energia solar, com 4,5 GW de potência instalada e mais de 472 mil conexões em seus 645 municípios, beneficiando mais de 557 mil consumidores, de acordo com a Absolar. Desde 2012, o estado investiu mais de R$ 20,9 bilhões no setor, gerou mais de 122 mil empregos e arrecadou R$ 6,2 bilhões em impostos. Pedro Drumond, coordenador estadual da ABSOLAR, enfatiza que a energia solar é crucial para o desenvolvimento social e econômico, além de reduzir a pressão sobre recursos hídricos e o risco de bandeira vermelha na conta de luz. Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, destaca que a tecnologia solar não só aumenta a competitividade e sustentabilidade do Brasil, mas também pode ser aplicada em programas sociais e prédios públicos, otimizando recursos e investimentos em áreas essenciais como saúde e educação. (Canal Solar - 09.09.2024) 
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Brasil: Placas solares de má qualidade causam guerra de preços

A sobreoferta global de equipamentos fotovoltaicos tem inundado o mercado brasileiro com placas solares de baixa qualidade, levando a uma guerra de preços e preocupações sobre a eficiência dos produtos. Marcio Ferreira, diretor da Intelbras, alertou que a presença de produtos não certificados pode resultar em instalações ineficientes e prejuízos para os consumidores. A expansão da capacidade produtiva na China, que domina a fabricação mundial, tem intensificado a competição e levado ao despejo de produtos inferiores com preços insustentáveis. Márcio Osli, também da Intelbras, destacou que investir em equipamentos de qualidade é crucial, pois produtos inferiores podem comprometer o retorno do investimento e causar problemas de longo prazo. Além disso, a Trina Solar lançou uma campanha para conscientizar os consumidores sobre a importância de escolher equipamentos certificados e de qualidade, visando garantir a eficiência e durabilidade dos sistemas fotovoltaicos. (Portal Solar - 09.09.2024) 
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Argentina: Elevação do limite de capacidade de geração distribuída para sistemas residenciais

O departamento de energia da Argentina aumentou o limite de capacidade para sistemas de geração distribuída instalados por grandes usuários, elevando o teto de 2 MW para 12 MW. Essa mudança, implementada por meio de uma nova resolução, visa melhorar a eficiência energética e aliviar o congestionamento da rede elétrica, resultado do subinvestimento na transmissão. O quadro regulatório argentino divide os usuários em três categorias: pequeno (até 3 kW), médio (3 kW-300 kW) e grande (300 kW-12 MW). Atualmente, há cerca de 2.000 projetos conectados, totalizando 43,6 MW, com as províncias de Córdoba, Buenos Aires e San Juan liderando em capacidade instalada. Com uma penetração ainda baixa em comparação com países vizinhos como Chile e Brasil, a Argentina é vista como tendo um grande potencial de crescimento na geração distribuída. (bnamericas - 05.09.2024) 
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Veículos Elétricos

ABVE: Mercado de eletromobilidade em expansão

Dados da ABVE mostram que o mercado brasileiro de eletromobilidade continua em expansão. No acumulado de janeiro a agosto de 2024, o mercado emplacou 109.283 eletrificados leves, com aumento de 123%, sobre o mesmo período de 2023. Ao longo do ano, o market share dos eletrificados sobre o total de veículos leves foi de cerca de 7%. Um dos grandes destaques são os veículos plug-in, que lideram as vendas do segmento há 12 meses seguidos. No total, o Brasil já contabiliza 329.714 eletrificados leves de todas as tecnologias em circulação. O crescimento das vendas tem aquecido toda a cadeia produtiva, principalmente a de infraestrutura de recarga. Segundo a Tupi Mobilidade – empresa associada à ABVE – já estão disponíveis 10.622 pontos de recarga públicos e semipúblicos. Além disso, a maior oferta de modelos de eletrificados leves contribui para a evolução do mercado. Em 2024, o mercado brasileiro disponibilizou 320 modelos de diferentes tecnologias (BEV, PHEV, HEV, HEV flex e MHEV), produzidos por 46 montadoras, com destaque para BYD, GWM, Toyota e Volvo. Ainda, os números indicam também que a eletromobilidade segue avançando nas diferentes regiões do país e se dirigindo para as cidades do interior. (Agência CanalEnergia - 05.09.2024) 
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Anfavea: Entidade defende aplicação imediata da alíquota máxima para imposto sobre VEs

A Anfavea, associação das montadoras no Brasil, solicitará à Camex a aplicação imediata da alíquota máxima de 35% para o Imposto de Importação sobre carros elétricos e híbridos, antecipando o cronograma de aumento gradual que vai até 2026. A medida visa refletir a alta nos estoques de veículos elétricos importados, que cresceram devido ao aumento iminente da tributação. A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) acredita que a Camex seguirá as regras, apesar da tensão entre associações do setor. Além disso, a produção de veículos no país cresceu 6,6% até agosto, e a demanda por híbridos e elétricos aumentou 123% em comparação com 2023. A infraestrutura de recarga também está se expandindo, com 10,6 mil pontos de recarga disponíveis. (Valor Econômico - 06.09.2024)  
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Brasil: Custo e regras travam instalação de recarga de VEs em prédios

Com o aumento das vendas de VEs e híbridos, os condomínios residenciais e comerciais têm enfrentado um novo desafio: a instalação de pontos de recarga. Diferentemente dos automóveis a combustão, esses carros precisam ficar plugados a uma rede elétrica e uma carga completa pode levar até oito horas, a depender da rede. Custos de instalação e dispositivos de segurança estão entre os maiores obstáculos. Uma adaptação da rede elétrica do prédio tende a gerar custos e a decisão precisa ser tomada em assembleia de condôminos. O desembolso da adaptação depende de uma série de fatores, como o estado da rede de cada prédio e a quantidade de pontos de recarga. Segundo especialistas, o preço de uma instalação fica entre R$ 6 mil e R$ 17 mil, dependendo da capacidade do carregador escolhido. Com os VEs custando menos, a demanda por estações de recarga, que começou nos bairros nobres, já se espalha por toda a cidade de São Paulo, assim como todo o Sul e Sudeste do Brasil. Segundo dados da ABVE, o País tem 152 mil carros eletrificados, sejam 100% elétricos ou híbridos. Com a chegada das montadoras chinesas BYD e GMW, os números de vendas saltaram. De 20 mil em 2022, passaram para 53,4 mil em 2023. Neste ano, já foram vendidos 65,8 mil. (Broadcast Energia – 04.09.2024)  
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Alemanha: Governo aprova incentivos fiscais para VEs em resposta à ameaça da Volkswagen

O governo do primeiro-ministro alemão Olaf Scholz aprovou no dia 4 de setembro incentivos fiscais adicionais para frotas de carros elétricos das empresas, em resposta à recente ameaça da Volkswagen de fechar fábricas na Alemanha. Os novos benefícios fiscais, que devem totalizar cerca de 465 milhões de euros (US$ 514 milhões) anualmente entre 2024 e 2028, permitirão deduções começando em 40% no primeiro ano e incluirão vantagens para veículos corporativos mais caros usados para fins privados. Essas medidas fazem parte de um pacote mais amplo para estimular a economia alemã, que tem crescido lentamente. A decisão surge após a Volkswagen expressar preocupações sobre a necessidade de cortar custos devido à crescente concorrência de fabricantes de veículos elétricos da China. (Valor Econômico - 04.09.2024)  
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Volvo: Montadora abandona meta de vender apenas VEs até 2030

A Volvo Car abandonou sua meta de vender apenas carros totalmente elétricos até 2030, devido à dificuldade crescente na transição para veículos elétricos. Em vez disso, a montadora sueca agora visa que entre 90% e 100% de suas vendas globais sejam de veículos eletrificados, incluindo híbridos "plug-in", com uma margem de até 10% para híbridos leves, se necessário. Essa mudança ocorre em resposta ao mercado desacelerado de veículos elétricos, desafios como tarifas, retirada de incentivos e concorrência agressiva dos fabricantes chineses. A Volvo, que ainda pretende ser uma empresa totalmente elétrica e alcançar emissões líquidas zero até 2040, também reduziu suas metas de redução de CO2 a curto prazo. (Valor Econômico - 04.09.2024)  
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Gestão e Resposta da Demanda

Octopus Energy Group: Lançamento do repositório de dados sintéticos de medidores inteligentes OpenSynth

Em artigo publicado pela LF Energy, foi anunciado o lançamento do repositório do modelo OpenSynth, um sistema para geração e compartilhamento de dados sintéticos de demanda de energia. Originado pelo Centro para Net Zero do Octopus Energy Group e agora disponibilizado como código aberto, o OpenSynth visa contornar as restrições de privacidade que limitam o acesso a dados reais de medidores inteligentes. A iniciativa busca criar um balcão único para dados de energia sintética, promovendo sua adoção na academia, indústria e governo. Com base em mais de 300 milhões de leituras de dados de medidores da Octopus Energy, o modelo de IA generativo chamado 'Faraday' cria perfis de carga diária e gera dados sintéticos que podem ser compartilhados. A LF Energy vê o OpenSynth como um marco para a indústria de energia e a comunidade global de pesquisadores, ajudando na transição para um futuro energético mais sustentável. O repositório está disponível no GitHub e no PyPI. (Smart Energy – 30.08.2024) 
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Croácia: HEP investirá € 86,5 milhões na instalação de medidores inteligentes

A estatal croata Hrvatska Elektroprivreda (HEP) anunciou uma licitação no valor de € 86,5 milhões (US$ 95,6 milhões) para a compra de medidores inteligentes. O projeto faz parte da modernização da rede de distribuição financiada pelo Plano Nacional de Recuperação e Resiliência da União Europeia. A aquisição inclui medidores G3-PLC monofásicos e trifásicos, concentradores de dados e medidores multifuncionais para estações transformadoras, com a meta de instalar medidores inteligentes em quase 2,5 milhões de pontos até 2029. O projeto será gerenciado pelo HEP-Operator Distribucijskog Sustava (HEP-ODS) e abrangerá quatro das 21 áreas de distribuição da empresa, focando nas cidades de Zagreb, Pula, Split e Osijek. A modernização visa reduzir custos operacionais, permitir faturamento com base no consumo e melhorar o gerenciamento de energia com dados mais detalhados. O projeto segue um piloto de rede avançado realizado entre 2018 e 2022. O investimento total na modernização da rede é estimado em € 286 milhões, dos quais € 156 milhões são financiados pelo Plano Nacional de Recuperação e Resiliência. (Smart Energy – 30.08.2024) 
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Eficiência Energética

Energisa: Investimento de R$ 30 milhões em projetos de eficiência energética

O Grupo Energisa vai investir R$ 30 milhões em projetos de eficiência energética em Mato Grosso do Sul e outros dez estados por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE), com inscrições abertas até 25 de outubro de 2024. A iniciativa busca apoiar propostas inovadoras que promovam o uso racional de energia elétrica, visando reduzir o desperdício em setores como rural, iluminação pública, empresas, organizações sociais e órgãos públicos. Os projetos selecionados receberão suporte das distribuidoras do Grupo Energisa e os resultados serão divulgados em 31 de janeiro de 2025. (Campo Grande News - 05.09.2024) 
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Procel: Liberação de R$ 6,5 milhões para melhorias em sistemas de ar comprimido

O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, está lançando uma chamada pública para financiar projetos de eficiência energética em sistemas de ar comprimido nas indústrias, com um total de R$ 6,5 milhões disponíveis. A iniciativa selecionará até 170 indústrias nos estados do Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, para realizar diagnósticos energéticos. As empresas selecionadas deverão investir um valor mínimo de R$ 23 mil em medidas de eficiência recomendadas. Entre as ações possíveis estão a redução de vazamentos e a otimização de compressores. As inscrições vão até 29 de novembro e foram apoiadas pela Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável. (Agência de Notícias da Indústria - 10.09.2024) 
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Brasil: Eficiência energética é estratégia para acelerar descarbonização na indústria

O setor industrial, responsável por 34% das emissões globais de gases de efeito estufa, enfrenta o desafio de equilibrar suas operações com metas de descarbonização, especialmente nas indústrias "hard-to-abate", onde a redução de emissões é difícil devido ao uso intensivo de energia. Soluções de eficiência energética são apontadas como o primeiro passo para a descarbonização, com potencial de reduzir mais de 40% das emissões até 2040, segundo a Agência Internacional de Energia. Tecnologias inovadoras e gestão digital podem otimizar processos industriais, diminuindo custos e emissões, além de oferecer vantagens competitivas às empresas que lideram essas iniciativas. (Rede Gazeta - 10.09.2024) 
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Brasil: Olimpíada de Eficiência Energética se aproxima dos 50 mil participantes

Faltando um mês para o fim das inscrições, a Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE) já conta com 48,4 mil estudantes inscritos, e a expectativa é atingir 200 mil alunos do 8º e 9º anos de escolas públicas e particulares até o prazo final de 4 de outubro. A competição, promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica, será realizada em duas fases de 7 a 12 de outubro, com resultados divulgados em 25 de outubro e premiação em novembro. Além de medalhas e notebooks para os vencedores, os premiados serão automaticamente classificados para a segunda fase da Olimpíada Nacional de Ciências 2025. A ONEE também oferece cursos gratuitos de formação sobre consumo eficiente de energia e sustentabilidade para os participantes. (Agência Nacional de Energia Elétrica - 06.09.2024) 
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Inglaterra: Edifícios comunitários estão atrasados em eficiência energética

Um relatório recente revelou que a maioria dos edifícios comunitários na Inglaterra está atrasada em relação a outros edifícios não residenciais no cumprimento dos padrões de eficiência energética. A pesquisa da Social Investment Business mostrou que esses edifícios enfrentam maiores dificuldades para implementar melhorias, resultando em contas de energia mais altas e maior risco de não conformidade com regulamentos futuros. Muitos edifícios possuem classificações energéticas abaixo do padrão mínimo previsto para 2025, o que pode impedir sua venda ou locação. Embora melhorias simples, como iluminação eficiente, possam ser implementadas, mudanças mais significativas exigem investimento e suporte financeiro. Especialistas destacam que o setor enfrenta enormes desafios, especialmente com a falta de clareza sobre responsabilidades entre inquilinos e proprietários, agravados por edifícios antigos e ineficientes. (Civil Society - 10.09.2024) 
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Microrredes e VPP

Suíça: HVAC impulsiona o crescimento das microrredes

A crescente demanda por ar condicionado na Suíça, que já representa quase 11% do consumo elétrico, está forçando mudanças na arquitetura das redes elétricas do país. A nova Lei Federal sobre Fornecimento Seguro de Eletricidade, adotada em junho, visa criar "comunidades de energia" onde edifícios compartilham energia gerada localmente, especialmente durante o verão, quando a demanda por ar condicionado e a produção solar coincidem. No entanto, o aumento da eletrificação, incluindo veículos elétricos e bombas de calor, está sobrecarregando as redes e usinas existentes. A tecnologia atual permite gerenciar a demanda e a oferta mais eficientemente, mas a implementação prática ainda enfrenta desafios legais e estruturais. Para atender à demanda crescente, estima-se que a Suíça precisará adicionar 40 GW de energia solar, exacerbando o congestionamento das redes locais. (EE - 09.09.2024) 
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Tecnologias e Soluções Digitais

Eletrobras e Siemens: Acordo para modernização de ativos de transmissão no SIN

A Siemens Energy fechou uma série de contratos com a Eletrobras que visam a modernização e a revitalização de ativos de transmissão no Sistema Integrado Nacional (SIN). O escopo dos contratos inclui a renovação de subestações, a substituição de disjuntores, e o fornecimento de novos bancos série de compensação reativa e de sistemas de monitoramento de transformadores para correntes contínuas de alta tensão (HVDC). O negócio de equipamentos e soluções soma mais de R$ 300 milhões e abrange territórios em diversos estados, como o Rio de Janeiro, Maranhão, Pará, Mato Grosso e Rondônia. Segundo o vice-presidente sênior da companhia para a América Latina, André Clark, investimentos substancias em infraestrutura são essenciais para o aproveitamento do potencial de geração renovável brasileiro, e essa parceria tem sinergias com busca por resiliência e segurança do sistema para dar suporte à transição energética. (Agência CanalEnergia - 04.09.2024) 
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Energisa: Implantação de projetos de ADMS

O Grupo Energisa deu um passo significativo rumo ao futuro da distribuição de energia. A empresa, em junho de 2023, anunciou a implantação do sistema avançado para monitoramento e controle em tempo real da distribuição de eletricidade da Schneider Electric, o ‘Advanced Distribution Management System’ (ADMS). Essa tecnologia integra diversas funções importantes – como monitoramento de equipamentos, análise de dados de desempenho e previsão de demandas futuras - em uma única plataforma, contribuindo não somente para a melhoria da confiabilidade do segmento – evitando interrupções no serviço - mas também para a melhor eficiência operacional, economizando recursos e melhorando o serviço. A implantação do ADMS será realizada em duas fases e tem investimentos de cerca de R$ 125 milhões ao longo de quatro anos. O projeto compreende todas as nove distribuidoras do grupo, impactando diretamente mais de 8,2 milhões de clientes. (Agência CanalEnergia - 04.09.2024) 
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Aurora Energy Research: Lançamento de software de previsão eólica no Brasil

A Aurora Energy Research lançou no Brasil seu software de avaliação para energia eólica, o Amun, o qual já opera em outros 17 mercados. A plataforma chega em um momento de crescente reconhecimento do setor eólico no país, especialmente no offshore, embora ainda sem um marco regulatório definido. No entanto, 95% dos projetos viáveis atualmente são onshore. Inês Gaspar, gerente de produto da empresa, destacou que o Amun estará disponível em outubro e que, apesar do grande potencial eólico do Brasil, apenas 109 GW são viáveis economicamente, sendo quase todos localizados em terra. A ferramenta se destaca por fornecer previsões precisas de receita e dados de vento, otimizando a seleção de locais e decisões financeiras. (Agência CanalEnergia - 09.09.2024) 
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Atlas Renewables Energy: Brasil pode atrair data centers com energia renovável e barata em pleno boom da IA

A Atlas Renewables Energy, multinacional com foco na América Latina, vê um grande potencial no mercado de data centers no Brasil. Segundo o vice-presidente Global da empresa, Luiz Ballester, o aumento do consumo de eletricidade pelos data centers é uma grande revolução energética que está acontecendo no mundo. Ele explica que o consumo de energia deu um salto com os serviços de nuvem para as empresas e agora deve explodir com a chegada da Inteligência Artificial, que usa 10 vezes mais energia em suas buscas do que o Google, por exemplo. A Atlas tem 7 GW em projetos contratados na América Latina e, no Brasil, atende uma das maiores consumidoras de energia do país, a Albrás, além de projetos para a Dow, Anglo American, Unipar Carbocloro, entre outras. A empresa busca fornecer energia renovável para grandes clientes industriais, principalmente de autoprodução de energia. (Broadcast Energia – 08.09.2024)  
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Hitachi Energy: Regra para modernizar rede traria investimento ao Brasil

O diretor executivo de Marketing e Vendas Global da Hitachi Energy, Noaman Amjad, avalia que a adoção de um arcabouço regulatório que incentive a modernização da infraestrutura de energia é uma das pendências quando se fala em atração de investimentos para o setor no Brasil. Para o executivo, uma boa estrutura legal e regulatória foi um dos motivadores para o País atrair tantos investimentos em geração de energia renovável na década passada. Ele cita como exemplo a adoção de subestações digitais, algo que o mundo tem usado por décadas, mas que no Brasil há poucas unidades. Além disso, ele avalia que a regulação deveria permitir ou até mesmo incentivar a adoção de novas tecnologias em segmentos como o de transmissão. Com o avanço tecnológico, é possível fazer mais com menos eletricidade, mas destacou a necessidade de modernização das redes. Para o executivo, diante da movimentação de vários países buscando reduzir suas emissões, sobretudo, em energia, ainda que com diferentes prazos, a forma de planejamento da cadeia de suprimentos mudou e isso precisa ser considerado pelos países que querem garantir o cumprimento de seus planos. (Broadcast Energia – 05.09.2024)  
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Segurança Cibernética

Brasil: DPU implementa modernização de cibersegurança

A Defensoria Pública da União (DPU) implementou soluções de cibersegurança da Fortinet em suas 72 unidades no Brasil, reduzindo em 99% as tentativas de ataques cibernéticos, especialmente phishing, que representavam 90% dos 120 milhões de e-mails recebidos mensalmente. Os projetos incluíram firewalls de próxima geração (NGFW) com SD-WAN integrada e softwares de segurança com detecção e resposta estendida (XDR) para cerca de 6 mil dispositivos. Essa modernização aumentou a segurança das redes e melhorou a conectividade entre a sede e as unidades, garantindo proteção em tempo real contra ataques e assegurando a continuidade dos serviços, inclusive em casos de falha de rede. (it forum - 10.09.2024) 
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EUA: Casa Branca reforça segurança cibernética para o setor de recursos hídricos

A Casa Branca está desenvolvendo uma nova estratégia para impor padrões mínimos de segurança cibernética no setor de recursos hídricos, após uma tentativa anterior ser bloqueada judicialmente. Anne Neuberger, assessora de segurança cibernética, destacou preocupações com a vulnerabilidade das instalações de água dos EUA, que já foram alvo de ataques cibernéticos de Rússia, Irã e China. Em resposta, a Casa Branca e a Agência de Proteção Ambiental (EPA) enviaram cartas aos governadores pedindo avaliações de vulnerabilidade nos sistemas de água, focando em sistemas que atendem grandes populações. Uma tentativa anterior de incluir essas avaliações em pesquisas obrigatórias foi suspensa após oposição de alguns estados e grupos da indústria. (CISO Advisor - 05.09.2024) 
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