O relatório do Fórum Econômico Mundial sobre a produção de hidrogênio verde na América Latina destaca que o aumento do limite de emissões de carbono para o hidrogênio verde no Brasil, definido no novo marco legal sancionado, alinha-se às condições locais, mas exigirá ajustes para atender aos padrões internacionais. O Brasil, classificado como um "descarbonizador local", prioriza a indústria nacional e a produção via etanol, embora para exportar hidrogênio verde será necessário atender às exigências internacionais mais rígidas. O custo atual da produção de hidrogênio verde no Brasil é relativamente alto, mas deve diminuir significativamente até 2050, quando o país poderá abastecer até 10% do mercado global. O relatório aponta desafios como a falta de padrões, custos elevados e infraestrutura deficiente, mas também destaca o apoio governamental e parcerias internacionais como fatores positivos para o avanço da tecnologia.(Folha de São Paulo - 15.08.2024)  

Líderes globais se reunirão no segundo trimestre de 2025 em Londres para uma Cúpula Internacional sobre o Futuro da Segurança Energética, organizada pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) e pelo governo do Reino Unido. A cúpula avaliará os desafios e riscos emergentes na segurança energética global, como mudanças na demanda e oferta de energia, e a necessidade de minerais para tecnologias limpas. O objetivo é desenvolver novas abordagens para garantir acesso ininterrupto à energia acessível, enquanto se avança na transição para energias limpas. O evento destacará a importância da segurança energética em um mundo cada vez mais volátil, especialmente após a crise energética desencadeada pela invasão russa da Ucrânia. (IEA – 02.08.2024) 

A produção de hidrogênio renovável no Brasil está com custo nivelado entre US$ 2,83/kg e US$ 6,16/kg entre algumas localidades estratégicas. A informação consta no índice de custo de produção de hidrogênio verde (LCOH) e de amônia verde (LCOA) da consultoria Clean Energy Latin America (Cela). No Workshop PSR/CanalEnergia que aconteceu em março desse ano, Rafael Kelman havia informado que o preço para o vetor estava naquela época entre US$ 5 e US$ 6, e que a competitividade seria representada por US$ 2. O estudo da Cela também aponta que a produção de amônia verde a partir do H2V possui um alto grau de competitividade em relação aos métodos tradicionais com combustíveis fósseis no território nacional. Tida como essencial para descarbonização da produção agrícola e demais atividades econômicas, incluindo avanço na segurança alimentar, o gás verde tem custo de produção local entre 539 e 1.103 dólares por tonelada (US$/ton). Já a partir do hidrogênio cinza, que utiliza insumos fósseis como o gás natural, o valor fica entre US$ 361 e US$ 1.300 a tonelada. (Agência CanalEnergia - 12.08.2024)  

O Ministério da Transição Ecológica da Espanha (MITECO) lançou a base regulatória para um esquema de incentivo de € 750 milhões voltado para a fabricação de tecnologias de energia renovável e armazenamento de energia, como painéis solares e baterias. Financiado pelo plano de recuperação e resiliência da Espanha (PRTR), o programa tem como objetivo fortalecer a cadeia de suprimentos dessas tecnologias. O Instituto de Diversificação e Economia de Energia (IDAE) gerenciará o esquema, cujo leilão começará em breve. O apoio máximo para um projeto pode atingir € 150 milhões, dependendo da localização da planta. (Energy Storage – 31.07.2024) 

Cristiano Pinto da Costa, presidente da Shell Brasil, destacou que o futuro energético do Brasil está ligado à inovação, descarbonização e preservação ambiental, e acredita que o país tem grandes oportunidades em todas as frentes energéticas, desde óleo e gás até biocombustíveis e energias renováveis. No entanto, ele enfatiza que a estabilidade fiscal e regulatória é crucial para atrair investimentos. A Shell investiu mais de R$ 2,5 bilhões em pesquisa no Brasil nos últimos cinco anos, incluindo parcerias para desenvolver tecnologias como a conversão de etanol em hidrogênio verde. Costa destacou que, para que o Brasil se torne líder na transição energética, é essencial criar marcos regulatórios seguros e garantir a previsibilidade no setor de óleo e gás, além de explorar novas áreas de petróleo e gás. O estudo “Cenários Shell” sugere que o Brasil pode atingir a neutralização de carbono antes de outras grandes economias devido à sua matriz energética limpa.(Valor Econômico - 16.08.2024)  

Um mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelou que os investimentos acumulados em geração própria solar no Brasil ultrapassaram R$ 150,3 bilhões, com 31 GW de potência instalada em diversas instalações, como residências e indústrias. Desde 2012, o setor gerou mais de 931 mil empregos verdes e contribuiu com mais de R$ 44,7 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. Atualmente, mais de 3,9 milhões de unidades consumidoras utilizam a tecnologia fotovoltaica no país, com 2,8 milhões de sistemas instalados. Segundo o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, o crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade e a competitividade do Brasil na transição energética global. (Agência CanalEnergia - 14.08.2024) 

O Brasil ultrapassou 4 milhões de consumidores beneficiados pela energia solar na geração distribuída (GD), com 2,8 milhões de sistemas fotovoltaicos e 31,2 GW de potência operacional, conforme dados da Aneel apurados pelo Portal Solar. A maioria dos consumidores está na categoria residencial, seguida por comércios, áreas rurais e indústrias. Minas Gerais lidera em número de usuários. Em 2024, o setor ganhou 457 mil novos sistemas, totalizando R$ 150,3 bilhões em investimentos desde 2012, com mais de 931 mil empregos gerados. A queda de 50% nos preços dos painéis solares em 2023 impulsionou ainda mais o crescimento, destacando o papel do Brasil na transição energética global e na sustentabilidade. (Portal Solar - 15.08.2024) 

A contratação de financiamentos para projetos de energia solar de geração própria cresceu 41% no segundo trimestre deste ano, segundo dados do levantamento realizado pelo “Meu Financiamento Solar” na plataforma da empresa, impulsionada pelo crescente interesse dos consumidores brasileiros. São Paulo lidera em créditos liberados, seguido por Pará, Bahia, Mato Grosso e Pernambuco. Em São Paulo, há 4,2 GW em operação, com R$ 20,4 bilhões investidos desde 2012. O financiamento é essencial para viabilizar a expansão da energia solar no Brasil, com 53% das conexões solares recentes sendo financiadas. Os investimentos acumulados nesses estados desde 2012 somam bilhões, refletindo o avanço da geração própria de energia solar. (Canal Solar - 16.08.2024) 

A GreenYellow anunciou um acordo para construir um telhado solar de 3,96 MWp em autoconsumo em uma fábrica industrial em Campinas (SP), com previsão de conclusão em 2024. Este será o maior projeto da empresa no Brasil e marca a retomada da atuação da GreenYellow no mercado de geração solar on-site para o segmento de Comércios e Indústrias, após um hiato desde 2017. Globalmente, a empresa possui mais de 1.000 usinas solares distribuídas em 20 países, com uma capacidade instalada de 850 MWp. Recentemente, a GreenYellow também fechou um contrato com o Carrefour para implantar 350 usinas descentralizadas na França até 2027. (Agência CanalEnergia - 14.08.2024) 

O Grupo BC Energia e a Brasol firmaram uma joint venture para atuar na geração distribuída solar, com previsão de investir até R$ 800 milhões em projetos no Brasil. A BC Energia será responsável pelo desenvolvimento e gestão dos projetos, enquanto a Brasol aportará até R$ 250 milhões na primeira fase para construir 13 usinas solares em Goiás, Tocantins, São Paulo e Distrito Federal, totalizando 55 MWp. A parceria pode se expandir para 35 usinas, somando 150 MWp até o final de 2025, dependendo da aprovação do CADE. A Brasol, que ampliou seu modelo de negócios, espera aumentar sua carteira de clientes em 300%, enquanto a BC Energia visa expandir de 5 mil para 20 mil consumidores. (Agência CanalEnergia - 16.08.2024) 

Portugal lançou uma competição de € 99,75 milhões para apoiar projetos de armazenamento de energia em escala de rede, com o objetivo de adicionar pelo menos 500 MW de capacidade até o final de 2025. Este financiamento faz parte do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (RRF) da UE, que visa transformar as economias europeias após a pandemia de Covid-19. A iniciativa busca modernizar a infraestrutura elétrica de Portugal, aumentando a independência energética e promovendo um futuro mais sustentável. As inscrições para o financiamento devem ser submetidas até 2 de setembro no portal do Fundo Ambiental. (Energy Storage – 01.08.2024) 

O custo elevado dos veículos elétricos (VEs) é um obstáculo para sua adoção. Em junho de 2024, os EVs custavam em média US$ 56.371, enquanto os carros a combustão eram US$ 48.644. No entanto, o custo das baterias de lítio caiu 90% desde 2008 e deve cair mais 40% até 2025, tornando os EVs mais acessíveis. Estudos indicam que, até 2029, os EVs terão o mesmo custo dos carros a combustão. Montadoras estão trabalhando em veículos elétricos mais baratos e oferecendo opções de financiamento e leasing para tornar a compra mais viável. (Inside EVs – 06.08.2024) 

O Brasil lançou a política Nova Indústria Brasil (NIB) para atrair investimentos estrangeiros e desenvolver tecnologias nacionais, focando na produção de veículos híbridos e eletrificados. O BNDES e o MDIC estão incentivando projetos que incluam a produção de carros híbridos, aproveitando a expertise nacional em biocombustíveis e destacando vantagens como maior autonomia e menor impacto ambiental. No entanto, o foco na produção de híbridos pode limitar o avanço dos veículos elétricos puros, que também trazem inovações e benefícios, especialmente em um país com uma matriz energética predominantemente limpa. (Inside EVs – 03.08.2024) 

À agência Reuters, fontes ligadas à fabricante japonesa Toyota disseram que a empresa pretende tornar híbrida toda sua oferta de veículos Toyota e, também, a Lexus. Na prática, enquanto as demais montadoras agora direcionam seus planos para os modelos híbridos, após verem o mercado de elétricos arrefecer em diversos países por questões ligadas a preço e infraestrutura, a Toyota se mostra estar um passo adiante. À medida que a empresa passa a competir nos principais mercados com produtos híbridos já desenvolvidos, ela consegue, por exemplo, ter tempo para projetar e dar vida a sistemas de powertrain mais limpos e mais modernos do que aqueles que já existem, como célula de hidrogênio. (Automotive Business - 16.08.2024) 

A Nissan e a Honda estão se unindo para desenvolver novos carros elétricos em uma parceria estratégica anunciada em março. O foco da colaboração inclui a criação de uma plataforma compartilhada, chamada SDV, para modelos de alto volume como SUVs e crossovers. Além disso, as duas empresas vão compartilhar fornecedores e conhecimento sobre baterias, incluindo opções de alto desempenho e mais econômicas. A Nissan pode também se beneficiar da joint venture entre a Honda e a LG para baterias, com início previsto para 2028 no mercado norte-americano. A parceria também abrange o desenvolvimento conjunto de motores elétricos e inversores. As marcas estão considerando colaborar em serviços de recarga e acessórios no Japão e assinaram um acordo adicional com a Mitsubishi para fortalecer a cooperação. (Inside EVs – 01.08.2024) 

O mercado global de veículos eletrificados está enfrentando desafios, com vendas no primeiro semestre de 2024 alcançando 5,1 milhões de unidades, um aumento de cerca de 20% em relação a 2023. No entanto, esse crescimento ficou abaixo da expectativa de 30%. Fernando Trujillo, da S&P Global, aponta que a baixa demanda é impulsionada pelo alto custo dos veículos e pela infraestrutura de recarga insuficiente. Como resultado, muitas montadoras e fornecedores estão adiando investimentos e revisando expectativas de vendas. A Sociedade de Fabricantes e Comerciantes de Automóveis (SMMT) do Reino Unido cortou suas previsões de vendas para 2024, antecipando 1,97 milhão de carros novos, com uma participação de veículos elétricos diminuindo de 19,8% para 18,5%. Apesar das dificuldades atuais, a S&P Global projeta um crescimento significativo no longo prazo. A produção global de veículos elétricos deve representar 20% do total em 2025 e alcançar 42% em 2030. Para 2024, a expectativa é que 12,8 milhões de carros elétricos sejam fabricados, representando 15% da produção global de veículos. (Automotive Business – 06.08.2024) 

A Aneel está recebendo contribuições da sociedade até 12 de novembro para aprimorar o estudo sobre modelos regulatórios para a implantação de sistemas de medição inteligentes no sistema de distribuição brasileiro. Este tema faz parte da Agenda Regulatória 2024/2025, e o objetivo é realizar uma Análise de Impacto Regulatório (AIR) para avaliar a necessidade de intervenção da agência nessa área e, se necessário, definir a melhor forma de fazê-lo. O estudo, elaborado em cooperação com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), visa fornecer subsídios para a AIR, considerando a importância da medição inteligente para modernizar o modelo tarifário, automatizar processos, e permitir uma gestão mais eficiente do consumo de energia, beneficiando a operação e o planejamento do sistema de distribuição. (Agência CanalEnergia - 16.08.2024) 

O Grupo Equatorial, diante do contexto da tragédia climática gaúcha, em maio deste ano, decidiu tirar a CEEE-D da experimentação em Sandbox Tarifário Tarifa Horo-Sazonal-Locacional (HSL). O movimento foi aprovado pela ANEEL nessa terça-feira, 13 de agosto. Na requisição, a empresa apresentou efeitos negativos operacionais dos processos de faturamento e comunicação com os consumidores, bem como na garantia de manutenção do desenho estatístico previsto na concepção do projeto. Assim, a concessionária no Maranhão irá substituir a gaúcha na iniciativa, que contará também com comparações junto aos consumidores de Alagoas. (Agência CanalEnergia - 13.08.2024) 

A Aneel aprovou um projeto de eficiência energética da RGE, distribuidora do Grupo CPFL no Rio Grande do Sul, que investirá cerca de R$ 15 milhões para beneficiar aproximadamente 25 mil famílias em áreas afetadas por enchentes. O projeto inclui a reforma de padrões de entrada de energia, substituição de geladeiras, chuveiros e lâmpadas por modelos mais eficientes, com foco nas regiões Metropolitana e Vale do Taquari. As ações começam em setembro, e os beneficiários serão selecionados com base em dados da empresa e informações municipais, sem necessidade de cadastramento. O Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL visa promover o uso eficiente da energia elétrica, reduzindo desperdícios e incentivando práticas sustentáveis. (ANEEL – 15.08.2024) 

O projeto "Energia Para Reconstruir – Eficiência Energética Para a População Impactada Pela Enchente", liderado pela CEEE Equatorial e autorizado pela ANEEL, investirá R$ 10 milhões para apoiar cerca de 2.700 famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A iniciativa distribuirá aproximadamente 13.500 lâmpadas LED, 2.700 refrigeradores e 2.700 chuveiros, substituindo itens danificados e melhorando a eficiência energética das residências em nove municípios, incluindo Alvorada. O projeto, realizado em cinco etapas, visa promover economia de energia e sustentabilidade, com entregas previstas para início em setembro e conclusão até novembro de 2024. (O Alvoradense - 12.08.2024) 

A Cemig concluiu a 1ª fase do projeto Minas LED e modernizou a iluminação pública em 410 cidades mineiras. A iniciativa, criada em 2022, teve investimentos de mais de R$ 100 milhões, e realizou a substituição de lâmpadas de vapor de sódio e mercúrio por outras de LED. Ao todo, foram substituídos 130 mil pontos de iluminação pública no estado, sendo 30 mil apenas na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a companhia, o Minas LED proporcionou a economia de 72,4GW para as cidades contempladas pelo projeto, reduziu a demanda do horário de ponta em 13.381KW e evitou que fossem emitidas 3.086 toneladas de CO2 na atmosfera. Ainda em 2024, a Cemig pretende lançar a 2ª fase do programa, que prevê a substituição de mais de 220 mil luminárias e investimento de R$ 186 milhões. (Agência CanalEnergia - 13.08.2024) 

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) realizará um simpósio sobre "Eficiência Energética, Transição Energética e Mudanças Climáticas" no dia 5 de setembro, como parte da programação da Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE). O evento, direcionado a estudantes do 8º e 9º ano do ensino fundamental, será transmitido ao vivo pelo YouTube e contará com apresentações de 20 a 30 minutos. Aberto a alunos, professores e profissionais do setor, o simpósio visa aprofundar a discussão sobre eficiência e sustentabilidade, proporcionando um ambiente de aprendizado e troca de conhecimentos. Lindemberg Rei, da ABRADEE, enfatiza a importância de conectar as pessoas às mudanças globais, destacando o legado educativo da ONEE. (Canal Solar - 13.08.2024) 

O Supremo Tribunal Federal (STF) firmou um acordo de cooperação técnica com a Neoenergia para a construção de duas usinas fotovoltaicas nos edifícios da Corte até o final do ano, sem custos para o STF. Assinado pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, e pelo presidente da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, o acordo faz parte do Programa STF +Sustentável e visa promover eficiência energética e geração de energia limpa. O projeto, com um investimento de R$ 1 milhão pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Neoenergia, incluirá a instalação de 380 módulos solares, proporcionando uma economia anual de R$ 275 mil em gastos com energia elétrica e alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, especialmente ao ODS 7. (Surgiu - 19.08.2024) 

A Huawei está liderando a construção da maior microrrede de armazenamento de energia fotovoltaica do mundo no Projeto do Mar Vermelho, na Arábia Saudita. Com um sistema solar de 400 MW e armazenamento de 1,3 GWh, a iniciativa visa tornar o destino turístico o primeiro totalmente movido a energia limpa. A Huawei implementará sua solução FusionSolar Smart String ESS, permitindo que o local atenda suas necessidades energéticas de forma independente e sustentável. O projeto é parte dos esforços da Huawei para promover energia renovável globalmente, alinhando-se com sua estratégia de sustentabilidade e inovação tecnológica. (Gull Business - 18.08.2024) 

A State Grid Jiangsu Electric Power desenvolveu a primeira plataforma de monitoramento e gerenciamento de usinas elétricas virtuais municipais em Changzhou, na província de Jiangsu, China, com capacidade ajustável de mais de 120.000 kW. Essa plataforma integra recursos como microrredes, armazenamento de energia e pilhas de carregamento, promovendo a flexibilidade da rede elétrica e o consumo de novas energias. Lançada em junho de 2023, a plataforma conecta-se a nove operadores locais, agregando mais de 3.500 usuários e formando um pool de recursos ajustável em tempo real. A plataforma permite o monitoramento minuto a minuto, gerando relatórios para melhorar a alocação de recursos e a eficiência operacional. (Global Times - 08.08.2024) 

A RMI anunciou a expansão de sua Virtual Power Plant Partnership (VP3), uma iniciativa voltada para impulsionar o mercado de usinas de energia virtuais (VPPs), com a adição das empresas Kraken, Recurve e Voltus, líderes em tecnologia VPP. A VP3, lançada em 2023, busca catalisar a adoção de VPPs, que são portfólios de recursos energéticos distribuídos, como veículos elétricos e painéis solares, que ajudam a suportar a rede elétrica. A parceria já publicou importantes insights e continua a trabalhar para promover práticas recomendadas e influenciar políticas que apoiem uma rede mais flexível e sustentável. (RMI - 15.08.2024) 

A CPower Energy foi reconhecida pela Wood Mackenzie como líder nacional em capacidade flexível comercial e industrial sob gestão, pelo segundo ano consecutivo. A empresa, que opera usinas virtuais (VPP) para agregar recursos de energia distribuída (DER), gerencia quase 7 GW de capacidade em mais de 27.000 locais nos EUA. As VPPs da CPower ajudam a reduzir a pressão sobre a rede elétrica, especialmente em um contexto de crescente eletrificação e eventos climáticos extremos. A CPower também expandiu sua atuação para clientes residenciais, em parceria com a EnergyHub, fortalecendo seu papel no mercado de VPPs. (PR News Wire - 20.08.2024) 

A Torus lançou nos EUA o recurso Torus Community, um sistema de gerenciamento de energia distribuída que utiliza tecnologia de microgrid full-stack para integrar produção, armazenamento e gestão de energia localmente. Destinado a usuários residenciais e comerciais em Utah, o sistema cria usinas de energia virtuais que suportam a rede elétrica durante períodos críticos, aumentando sua resiliência. Em um ano, o sistema respondeu a 89 eventos de demanda com 99,99% de tempo de atividade, superando expectativas. Além de melhorar a estabilidade da rede, a ferramenta reduz custos e emissões de carbono, educando os usuários sobre seu impacto na sustentabilidade energética. (EE News Europe - 16.08.2024) 

A Neoenergia, por meio da Neoenergia Elektro, investiu cerca de R$ 5,5 milhões para a instalação de religadores automáticos em 228 municípios de São Paulo e do Mato Grosso do Sul no primeiro semestre de 2024. Com isso, a distribuidora alcançou a marca de 70% de automatização da área de concessão nos dois estados, tendo quase 2 milhões de clientes beneficiados. A tecnologia é projetada para que os religadores identifiquem a interferência e façam o restabelecimento do serviço ou a transferência do cliente para outra rede, sem a intervenção humana. Nessa direção, os aportes em ações para a confiabilidade da rede elétrica já têm reflexos nos indicadores de qualidade no fornecimento de energia aos clientes. No primeiro semestre de 2024, a companhia manteve uma continuidade de 99,93% no fornecimento de energia aos consumidores. (Agência CanalEnergia - 19.08.2024) 

Um grupo de senadores da Subcomissão de Defesa Cibernética do Brasil está nos Estados Unidos participando de eventos focados em cibersegurança, incluindo visitas à National Cyber-Forensics and Training Alliance em Pittsburgh e encontros organizados pelo Banco Mundial e pela Digi Americas Alliance em Washington. O objetivo é promover o intercâmbio de estratégias e políticas públicas na área. O senador Esperidião Amin, que lidera a comitiva, destacou a importância de entender as tendências globais de segurança na internet e mencionou a necessidade de criar uma agência especializada em cibersegurança no Brasil. (Rádio Senado - 08.08.2024) 

O grupo cibernético Blind Eagle, também conhecido como APT-C-36, tem atacado entidades governamentais, instituições financeiras e empresas de energia, petróleo e gás na América Latina, incluindo Chile, Colômbia, Equador e Panamá, conforme relatado pela Kaspersky. Utilizando técnicas de spear-phishing, eles distribuem trojans como BitRAT e AsyncRAT por meio de e-mails fraudulentos que imitam entidades governamentais ou bancos. Os ataques são motivados por extorsão financeira e espionagem, e os trojans permitem a espionagem ou roubo de dados e credenciais financeiras. O grupo é considerado uma ameaça significativa na região devido à sua capacidade de adaptar e modificar suas campanhas de ataque. (Tec Mundo - 20.08.2024) 

A Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (NUCLEP) confirmou que dados sensíveis podem ter sido comprometidos em um ataque cibernético ocorrido em maio de 2023. Embora, na época, a análise inicial tenha indicado que dados sigilosos estavam seguros devido à sua segmentação, informações e credenciais da empresa foram recentemente encontradas em fóruns clandestinos, sugerindo uma possível exfiltração. A NUCLEP notificou a Polícia Federal e outras autoridades, e está reforçando suas medidas de segurança cibernética para evitar futuros incidentes. A investigação continua em sigilo. (Security Leaders - 20.08.2024) 

O Supremo Tribunal Federal (STF) implementou sete novas Instruções Normativas (INs) em 2024, com foco na segurança da informação e proteção de dados pessoais. Essas normas visam estabelecer práticas que assegurem a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações dentro do Tribunal, cobrindo temas como o uso correto dos recursos de TI, gestão de riscos, controle de acesso e monitoramento de registros. A iniciativa reforça a proteção contra ciberataques e garante que os dados pessoais tratados pelo STF estejam seguros contra acessos não autorizados e outras ameaças. (Bahia para Você - 13.08.2024)