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IFE
12/07/2024

IFE Tecnologia Exponencial 185

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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12/07/2024

IFE nº 185

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 185

Transição Energética e ESG

Brasil: Senado Federal conclui a aprovação do marco legal de H2V

O Senado Federal concluiu a aprovação do projeto que cria uma política para incentivar a energia limpa no Brasil a partir do combustível de hidrogênio, com baixa emissão de carbono. O objetivo da proposta é inserir, de forma competitiva, o chamado "hidrogênio verde", na matriz energética brasileira. Como os senadores mudaram o conteúdo do texto, esse precisará passar por nova rodada de votação na Câmara dos Deputados, antes de virar lei. A matéria dá benefícios fiscais a empresas que produzirem o hidrogênio, com menos emissão de carbono, por meio de energias renováveis. Ele vai servir para substituir combustíveis fósseis para abastecer, por exemplo, veículos pesados, como trens e aviões. Assim como carros elétricos. O hidrogênio também poderá ser usado na fabricação de fertilizantes e na indústria de aço e farmacêutica. (G1 - 03.07.2024) 
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Energy Institute: Renováveis crescem, mas combustíveis fósseis dominam mercado energético em 2023

O ano de 2023 foi marcado por recordes no consumo global de energia, atingindo 620 Exajoules, um aumento de 2% em relação a 2022 e mais de 5% em comparação com os níveis pré-Covid de 2019, segundo o Statistical Review do Energy Institute. Este crescimento impulsionou também as emissões de gases de efeito estufa, que subiram 2,1%, ultrapassando pela primeira vez a marca de 40 GtCO₂e, com as emissões relacionadas ao uso direto de energia atingindo 35 GtCO₂e. Apesar do crescimento das energias renováveis, que aumentaram seis vezes mais rápido que o consumo total de energia primária, os combustíveis fósseis ainda representaram 81,5% do consumo global. A demanda por petróleo bruto superou 100 milhões de barris por dia pela primeira vez na história, enquanto o carvão alcançou um recorde de 179 EJ. (epbr - 08.07.2024) 
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Bancos brasileiros intensificam práticas ESG em estratégias de crédito

Os bancos, incluindo Santander, Caixa, Bradesco e Itaú, intensificaram seu foco em sustentabilidade, integrando práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) em suas estratégias de crédito. O Santander, por exemplo, destaca seu compromisso com o microcrédito através do Prospera, uma das maiores operações privadas de microfinanças no Brasil. Além disso, investe significativamente em educação superior, com 2 bilhões de euros direcionados globalmente, incluindo bolsas de estudo no Brasil. A Caixa enfatiza que mais de metade de sua carteira de crédito está alinhada com o Escopo 3 do Pacto de Paris, enquanto o Itaú planeja superar a meta de conceder R$ 400 bilhões para projetos de transição energética e socioambiental até 2025. Por sua vez, o Bradesco destina R$ 250 bilhões até 2025 para empresas sustentáveis e mantém um forte compromisso social através da fundação, que opera 40 escolas com um orçamento anual de R$ 1,7 bilhão. (Valor Econômico - 04.07.2024) 
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BNDES: Negociação para aumento de recursos para Fundo Clima

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, revelou que o banco está em negociações com o Ministério da Fazenda para aumentar os recursos do Fundo Clima. Atualmente em R$ 10,4 bilhões, o fundo oferece financiamentos com taxas entre 1% e 8% para projetos como transição energética e preservação de florestas. Com previsão de alcançar R$ 20 bilhões em breve através de novos aportes do Tesouro Nacional, o Fundo Clima planeja desembolsar até R$ 32 bilhões até 2026. O BNDES está acelerando suas aprovações gerais, que cresceram 79% no segundo semestre de 2024, e foca especialmente em projetos de energia renovável e eletrificação da frota como áreas de maior potencial de crescimento. (Valor Econômico - 10.07.2024) 
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AES: Expansão de projetos de H2V na América Latina

A AES está focada na expansão de projetos de hidrogênio verde na América Latina, destacando-se um complexo de US$ 4 bilhões no Texas, com 1,4 GW de capacidade de eletrólise alimentada por energia eólica e solar até 2027. No Brasil, a AES planeja um investimento de até US$ 4 bilhões para produzir 800.000 toneladas por ano de amônia verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará. Na Colômbia, a AES pretende operar um projeto similar com 1,1 GW de capacidade eólica em La Guajira, visando transformar a região em um hub de exportação de hidrogênio. No Chile, a AES Andes aguarda decisão final para um projeto de eletrolisador de 2,5 MW, buscando produzir hidrogênio verde para atender demandas locais, especialmente de mineradoras e empresas portuárias, com investimentos estimados em US$ 10 milhões. (BN Americas - 10.07.2024) 
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Geração Distribuída

Brasil e China: Convênio para indústria e empresas do setor solar

A ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) e a CPIA (Associação da Indústria Fotovoltaica da China, na sigla em inglês) promoveram um encontro que oficializou a criação de um convênio que promete ampliar investimentos e o crescimento de empresas do setor de energia solar nos dois países. Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, explicou que o convênio oficializado é algo que já vinha sendo orquestrado pelas associações e pelos governos do Brasil e da China há algum tempo, com direito a uma visita da comitiva brasileira à Shangai, na China, realizada em 2023. O executivo disse que o acordo é formado por três escopos estratégicos de atuação, sendo eles: técnico e tecnológico: inclui o desenvolvimento de regras e padrões de qualidade para pesquisa, fabricação, desenvolvimento e inovação de novos produtos e tecnologias fotovoltaicas, além de ações voltadas para a capacitação de profissionais do setor; políticas públicas: trabalho voltado para a estruturação e o fortalecimento das condições favoráveis de negócios na China e no Brasil em energia solar e novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e o hidrogênio verde; e comercial: empresas brasileiras e chinesas são as grandes protagonistas desse escopo, uma vez que poderão buscar oportunidades de negócios por meio de intercâmbios culturais e de um contato mais direto com fornecedores, fabricantes e investidores dos dois países via intermédio da ABSOLAR e da CPIA. (Canal Solar - 12.07.2024) 
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Absolar: GD solar alcança 30 GW no Brasil

A Absolar anunciou que a geração própria solar no Brasil atingiu 30 GW de potência instalada operacional em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Com mais de 3,8 milhões de unidades consumidoras atendidas, o país possui 2,7 milhões de sistemas fotovoltaicos em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Desde 2012, foram investidos aproximadamente R$ 146,4 bilhões, gerando mais de 902 mil empregos verdes e arrecadando R$ 43,6 bilhões em impostos. A tecnologia fotovoltaica está presente em todos os estados e 5.545 municípios, contribuindo para uma economia líquida de mais de R$ 84,9 bilhões na conta de luz dos brasileiros até 2031, conforme estudo da Volt Robotics. (Agência CanalEnergia - 04.07.2024) 
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SECEX: Importações brasileiras de painéis solares superam cota isenta de imposto

As importações brasileiras de painéis solares chineses ultrapassaram a cota isenta de imposto no primeiro semestre de 2024, atingindo 10,1 GW e um valor de US$ 1,2 bilhão, acima da cota de US$ 1,13 bilhão estabelecida pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). O excedente será tarifado em 9,6%, e a cota para o próximo período foi reduzida para US$ 1,01 bilhão, o que pode diminuir as importações no restante do ano. Em maio, o Brasil foi o terceiro maior importador mundial de painéis solares chineses, liderando nas Américas. A demanda no setor de geração centralizada foi impulsionada por uma redução na taxa de juros. Globalmente, a China exportou 21,2 GW de módulos fotovoltaicos em maio, com a Europa, Brasil e Arábia Saudita como principais importadores. (Portal Solar - 11.07.2024) 
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Si&Mex Solutions: Protocolo para instalação de fábrica de módulos fotovoltaicos na BA

O governo da Bahia firmou protocolo para a instalação de uma fábrica de módulos fotovoltaicos na cidade de Camaçari (BA). O protocolo foi assinado por Jerônimo Rodrigues, governador do Estado, e pela empresa alemã Si&Mex Solutions. Em comunicado à imprensa, o governo informou que “com investimento previsto de 2 bilhões de dólares, o projeto visa atender 25% do mercado nacional nos primeiros cinco anos de operação, consolidando a Bahia como um polo industrial de relevância internacional no setor de energia renovável”. Ainda de acordo com o governo da Bahia, a CBPM (Companhia Baiana de Pesquisa Mineral) terá uma participação de 5% no projeto, que será implementado na Bahia pela empresa alemã Si&Mex. Sem entrar em detalhes sobre quais processos a unidade fabril terá, o governo afirmou que a parceria inclui o fornecimento anual de 2 mil toneladas de quartzo e até 500 toneladas de sílica de alta pureza. (Canal Solar - 10.07.2024) 
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Gradiente: Criação de empresa para segmento de geração distribuída

O Grupo Gradiente lançou a Gradiente Solar, uma empresa focada na geração distribuída de energia solar para residências e pequenos negócios. Oferecendo um serviço completo que inclui projeto, escolha de equipamentos, instalação, homologação, monitoramento e manutenção, a empresa visa profissionalizar um mercado dominado por pequenas empresas pouco estruturadas. Inicialmente concentrando suas operações em São Paulo, a Gradiente Solar planeja expandir rapidamente, aproveitando um mercado com potencial significativo de crescimento, impulsionado pela demanda crescente por energia solar fotovoltaica no Brasil. (Agência CanalEnergia - 03.07.2024)
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Armazenamento de Energia

Aneel: Relatório dos resultados da chamada de PDI sobre armazenamento de energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou um relatório sobre os resultados da Chamada do Projeto Estratégico n. 21/2016, parte do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI). O documento, disponível na biblioteca virtual da Agência, apresenta os principais resultados de 20 projetos concluídos que exploram arranjos técnicos e comerciais para a integração de sistemas de armazenamento de energia no setor elétrico brasileiro. Dividido em três seções, o relatório inclui informações gerais sobre a Chamada, produtos patenteados, sugestões comerciais e regulatórias, resumos de cada projeto, e considerações finais. Ressalta-se que os projetos ainda não foram avaliados pela Aneel, portanto, as informações na segunda seção são de responsabilidade das empresas envolvidas. (Aneel – 05.07.2024) 
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Veículos Elétricos

ABVE: Vendas de VEs leves alcançam 80 mil unidades no 1º semestre de 2024

Um levantamento realizado pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) aponta que, no primeiro semestre de 2024, 79.304 veículos leves eletrificados foram comercializados no país. Esse resultado representa um aumento expressivo de 146% sobre os 32.239 do primeiro semestre de 2023 e de 288% sobre os 20.427 do primeiro semestre de 2022. Somente em junho deste ano, foram 14.396 emplacamentos, o terceiro melhor mês da série histórica. Além disso, os veículos plug-in (BEV + PHEV) responderam por cerca de 69% do mercado de eletrificados leves no período. Segundo a entidade, esse desempenho atesta o crescimento da eletromobilidade no Brasil e confirma a previsão de que 2024 terminará com um novo recorde de mais de 150 mil veículos eletrificados vendidos no ano. (Agência CanalEnergia - 04.07.2024) 
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Brasil: VEs permanecem sujeitos a imposto seletivo na reforma tributária

Reginaldo Lopes, relator do projeto principal da reforma tributária, optou por manter os veículos elétricos na lista de produtos sujeitos ao imposto seletivo, apesar das controvérsias. O tributo, criado para desencorajar o consumo de itens prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, também incidirá sobre concursos de prognósticos, "fantasy games", aeronaves, embarcações, cigarros e bebidas alcóolicas. Caminhões foram excluídos dessa lista devido à sua relevância para a cadeia produtiva, evitando possíveis aumentos de preços em diversos produtos. Pressões para incluir armas no imposto seletivo foram ignoradas. (Valor Econômico - 10.07.2024) 
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GM: Investimento na produção de de veículos híbridos no Brasil

A General Motors anunciou uma mudança estratégica ao destinar parte do novo investimento de R$ 7 bilhões para o desenvolvimento e produção de veículos híbridos, contrariando sua abordagem anterior focada apenas em veículos elétricos. O presidente da GM na América do Sul, Santiago Chamorro, explicou que a decisão foi impulsionada pela demanda dos consumidores, que buscam uma transição gradual para tecnologias mais limpas. Ele destacou que o híbrido pode servir como uma tecnologia-ponte até o futuro totalmente elétrico, enquanto a matriz da GM continua investindo pesadamente em veículos totalmente elétricos nos Estados Unidos. A primeira parte do investimento no Brasil, de R$ 1,2 bilhão, será utilizado para desenvolver um novo veículo na fábrica de Gravataí (RS), iniciando um novo ciclo para a empresa na região, mesmo com desafios impostos por mudanças na legislação tributária. (Valor Econômico - 12.07.2024) 
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Ford: Perda de incentivos após redução na produção de baterias para VEs

O governo do estado de Michigan decidiu reduzir os incentivos concedidos à Ford após a montadora ter reestruturado seu plano de produção de baterias de carros elétricos. A fabricante reviu sua meta por causa da queda na demanda por veículos movidos a eletricidade nos Estados Unidos. A Ford está construindo uma fábrica para produzir baterias de ion-lítio de baixo custo fornecidas pela CATL, uma das maiores fabricantes deste tipo de componente no mundo. O novo pacote de incentivos do Fundo Estratégico de Michigan prevê um valor máximo de US$ 409 milhões, bem menos do que o US$ 1,03 bilhão previsto inicialmente. Em novembro, a Ford anunciou que reduziria a capacidade produtiva das baterias na futura fábrica de Marshall de 35 gigawatt por hora para 20 gigawatt por hora. (Automotive Business - 10.07.2024) 
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BYD: Planos para construção de segunda fábrica na América do Sul

A BYD estaria com planos para construir uma segunda fábrica na América do Sul. É o que disse o ministro de relações internacionais do Peru, Javier González-Olaechea, à agência de notícias peruana "Andina". A construção de uma fábrica em solo peruano seria uma forma de fortalecer os laços entre as duas nações. Os países se aproximaram após a visita da presidente do país sulamericano, Dina Ercilia Boluarte, à China em junho. Além da possibilidade de erguer uma fábrica no Peru, González-Olaechea revelou que a BYD pode construir plantas em outros dois países da América Latina. Vale lembrar que a BYD já confirmou a construção de fábricas no México, em local ainda não revelado, e no Brasil, onde vai inaugurar sua planta em Camaçari (BA) até o fim de 2024. (Automotive Business - 12.07.2024) 
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Eficiência Energética

Brasil: Câmara dos Deputados aprova PL que estabelece mais recursos para eficiência energética

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou um Projeto de Lei (PL) que mantém a exigência de que as distribuidoras de energia elétrica apliquem 0,5% de sua receita operacional líquida em programas de eficiência energética, como a substituição de lâmpadas incandescentes por LEDs na iluminação pública, conforme regulado pela Aneel. Atualmente, essa exigência poderia ser reduzida para 0,25% a partir de 2026, mas o novo texto, substitutivo do relator deputado Evair Vieira de Melo ao Projeto de Lei 3447/21, de Bibo Nunes, elimina essa redução. Além disso, o texto aprovado visa antecipar o fim da obrigação de transferir recursos não utilizados para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) antes do prazo atual de 31 de dezembro de 2025, permitindo que esses recursos sejam destinados mais rapidamente aos seus fins originais. A proposta seguirá para análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência CanalEnergia - 05.07.2024) 
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Enel Rio: Ações de eficiência energética no RJ

A Enel Distribuição Rio concluiu recentemente a modernização da iluminação pública em Areal e Teresópolis através da Chamada Pública de Projetos (CPP 2021) da Aneel. Em Areal, foram substituídas 783 lâmpadas por modelos de LED, resultando em uma economia estimada de 485,58 MWh/ano de energia elétrica e mais de R$ 500 mil anuais na conta de luz. Em Teresópolis, 248 lâmpadas foram trocadas, prevendo uma economia de 186,83 MWh/ano e mais de R$ 230 mil anuais. Essas iniciativas não apenas melhoram a segurança nas ruas, mas também reduzem a emissão de 41,5 toneladas de CO2 por ano, equivalente ao plantio de 296 árvores anualmente. Os projetos são parte de um investimento significativo de R$ 3,5 milhões em eficiência energética em 2023 pela Enel Rio, abrangendo diversas melhorias sustentáveis. (Correio da Manhã - 08.07.2024) 
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SEBRAE-RR: Jornada de eficiência energética com grupo Eneergia

O Sebrae Roraima, em parceria com o grupo Eneergia, lançará a Jornada de Eficiência Energética em 1º de agosto, visando promover a economia do futuro e a transição energética para pequenos negócios. Com os gastos de energia impactando até 20% dos custos das pequenas empresas, a gestão eficiente é vital para aumentar a competitividade e a sustentabilidade. Pesquisa do Sebrae revelou que mais de 50% dos empresários não buscaram soluções recentes para gestão do consumo elétrico. A Jornada oferecerá, gratuitamente, atendimento aos pequenos negócios, análise de faturas, inventário energético e relatórios detalhados para mais de 200 empresas. A iniciativa é voltada para diversos segmentos empresariais, como bares, restaurantes, panificação, pet shops, meios de hospedagem, indústrias e salões de beleza, com inscrições gratuitas e vagas limitadas. (Roraima em Foco - 11.07.2024) 
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Microrredes e VPP

Austrália: Lançamento de microrrede de hidrogênio renovável

Após atrasos devido à COVID-19, a primeira microrrede de hidrogênio renovável da Austrália foi comissionada no início deste ano em Denham, WA, integrando hidrogênio em uma microrrede híbrida anteriormente dependente de diesel. O sistema inclui um eletrolisador de 348 kW e uma célula de combustível de 100 kW, e espera-se que compense 140.000 litros de diesel anualmente, fornecendo 20% da energia para a comunidade local de 800 residentes. O governo da Austrália Ocidental e a Horizon Power publicaram um relatório detalhando custos, regulamentações e aceitação comunitária, destacando o potencial do hidrogênio na transição energética e como alternativa viável a geradores a diesel. O projeto, que recebeu US$ 5,7 milhões em investimentos, visa demonstrar a eficácia do armazenamento de energia de hidrogênio para aplicações em áreas remotas. (Microgrid Knowledge - 10.07.2024) 
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EUA: Teste de armazenamento de energia de longa duração em microrredes para aplicações militares e em terras nativas

O armazenamento de energia de longa duração (LDES) é ideal para fornecer energia por períodos prolongados quando as fontes renováveis não estão disponíveis, aumentando a resiliência das microrredes, conforme destacou Jana Gerber da Schneider Electric. O interesse militar dos EUA em LDES visa proteger instalações críticas contra ciberataques e condições climáticas extremas. Na Califórnia, a Comissão de Energia está colaborando com a Indian Energy para explorar tecnologias LDES, beneficiando comunidades tribais vulneráveis a interrupções no fornecimento de energia. As tecnologias LDES, que incluem opções químicas, térmicas e eletroquímicas, podem armazenar eletricidade por mais de 10 horas, ao contrário das baterias de íons de lítio, que armazenam de 1,7 a 4 horas. Projetos como a microrrede solar com LDES para a Reserva Rincon e os testes na Estação Aérea Miramar estão em andamento para avaliar a eficácia dessas tecnologias. (Microgrid Knowledge - 08.07.2024) 
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África: Projetos de mini-redes expandirão significativamente o acesso à eletricidade no Congo e na Zâmbia

A República Democrática do Congo (RDC), o maior país da África Subsaariana, possui uma taxa de eletrificação de apenas 19%, deixando 77 milhões de pessoas sem acesso à eletricidade. A maior parte da população vive em áreas rurais, longe da rede elétrica nacional. Graças a um significativo investimento da MIGA e da IDA do Grupo Banco Mundial, mais de 280.000 lares e empresas no leste da RDC terão acesso a eletricidade sustentável através da maior minirrede do continente. Essa iniciativa visa reduzir os riscos de investimento privado no setor elétrico, incentivando a implantação de minirredes que fornecem energia confiável e limpa para comunidades remotas. A Congo Energy Solutions investirá na Nuru SASU, que planeja adicionar até 15 MW de capacidade no leste da RDC, com o objetivo de fornecer eletricidade para até 5 milhões de pessoas até 2025. Projetos semelhantes estão em desenvolvimento na Zâmbia, onde a ENGIE Energy Access está construindo 15 minirredes solares, com planos de atingir 60 instalações até 2025, melhorando a eletrificação em áreas rurais. (Microgrid Knowledge - 12.07.2024) 
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Tecnologias e Soluções Digitais

ABB e Cleanwatts: Assinatura de MoU para gerenciamento inteligente de energia

A ABB, empresa de tecnologia de eletrificação e automação, e a Cleanwatts Digital, fornecedora de soluções de software com inteligência artificial (IA), firmaram um memorando de entendimento (MoU, em inglês) para o desenvolvimento de tecnologias aprimoradas de gerenciamento e eficiência de energia para comunidades e edifícios. As duas empresas criarão soluções que combinam a avançada plataforma de compartilhamento de energia da Cleanwatts com a tecnologia de gerenciamento de energia de alta qualidade da ABB. Ao aproveitar os recursos de ambas as partes, será oferecida uma solução unificada e escalável para harmonizar a geração renovável, o armazenamento e as operações de eficiência energética. A previsão, assim, é que a colaboração traga benefícios significativos para os membros da comunidade, como custos mais baixos de energia por meio do consumo otimizado e autoprodução, redução das tarifas e maior eficiência e desempenho de equipamentos renováveis, incluindo o armazenamento de energia. (Agência CanalEnergia - 03.07.2024) 
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Prysmian: Construção de cabos para projetos de interligação elétrica e digital no Pará

A Prysmian está fornecendo cabos híbridos submarinos para projetos de interligação nas regiões de Belém e do Rio Tapajós, no Pará, desenvolvidos pela Equatorial Pará. Os cabos, produzidos e testados no Centro de Excelência da Prysmian em Vila Velha (ES), combinam transmissão de energia (35 kV) com fibras ópticas para melhorar a oferta de energia elétrica e redes de telecomunicações. Em Aveiro, foi iniciada a interligação de 5 km, incluindo um trecho de 3 km sob o Rio Tapajós, enquanto em Icoaraci foi realizada uma ligação submarina de 5,2 km até a Ilha de Cotijuba. Esses projetos visam integrar essas regiões ao Sistema Interligado Nacional (SIN), reduzindo a dependência de usinas termelétricas e ampliando o acesso à banda larga. (Agência CanalEnergia - 03.07.2024) 
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Segurança Cibernética

Brasil: Especialistas pedem criação de Agência de Segurança Digital

A audiência pública da Subcomissão de Defesa Cibernética do Senado abordou os riscos internacionais em segurança cibernética e a necessidade de criação de uma agência nacional de segurança digital no Brasil. Presidida pelo senador Esperidião Amin, a subcomissão destacou o aumento significativo de incidentes cibernéticos globalmente, impulsionado pela rápida transformação digital após a pandemia. Santiago Paz, especialista do Banco Interamericano de Desenvolvimento, enfatizou que países como EUA, Europa e Austrália investem anualmente entre vinte e duzentos milhões de dólares em agências de cibersegurança, com equipes de 150 a 800 pessoas. Jorge Blanco, do Google, sublinhou a importância de uma abordagem proativa para proteger o Brasil, enquanto Paulo Manzato, da Cloudfare, enfatizou a cooperação público-privada como essencial para enfrentar a sofisticação dos ataques cibernéticos. (Rádio Senado - 11.07.2024) 
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Otan: Criação de novo centro de defesa cibernética

A Otan anunciou a criação de um novo Centro Integrado de Defesa Cibernética durante uma cúpula recente, com sede na Bélgica, destinado a alertar comandantes militares sobre ameaças emergentes de hacking que possam impactar suas operações. Esta iniciativa reflete a preocupação crescente com a segurança cibernética dentro da aliança, que frequentemente enfrenta espionagem e ataques cibernéticos. Durante a cúpula, foram observadas atividades significativas de tentativa de invasão e vazamento, associadas a grupos na dark web com ligações à Rússia. A Otan assegurou que suas redes confidenciais permaneceram operacionais, destacando a importância estratégica do novo centro para fortalecer a defesa contra ameaças cibernéticas complexas e em evolução constante. (CNN - 10.07.2024) 
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