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IFE Tecnologia Exponencial 184
Transição Energética e ESG
MME e Iberdrola: Acordo visando energias renováveis
O Ministério de Minas e Energia (MME) e a empresa Iberdrola firmaram um acordo para substituir termelétricas por energia verde em Fernando de Noronha, visando reduzir custos e impactos ambientais. Com um investimento planejado de R$ 350 milhões, a Iberdrola, através da Neoenergia, instalará painéis solares e sistemas de baterias na ilha, substituindo o atual sistema baseado em termelétricas a diesel. Além de promover a descarbonização da geração de energia, o projeto tem potencial para reduzir os custos de eletricidade na ilha em 10 a 15%, ao mesmo tempo, em que fortalece a imagem de Fernando de Noronha como Patrimônio Ecológico Natural reconhecido pela Unesco. (O Globo - 26.06.2024)
Link ExternoEPE: Estudos para transmissão de projetos de H2
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) planeja iniciar estudos em novembro deste ano para avaliar a necessidade de infraestrutura de transmissão para projetos de hidrogênio no Nordeste. Durante um painel no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, Thiago Dourado, Superintendente de Estudos da Transmissão da EPE, destacou que esses estudos serão mais desafiadores do que os realizados para energias renováveis, devido à escala e ao número de projetos previstos, que podem atingir cerca de 30 GW, em contraste com a carga pico atual de 16 GW na região nordestina. A EPE também está desenvolvendo um estudo para operação reversa do bipolo do Madeira, visando melhorar o fornecimento de energia para o Norte do país utilizando infraestrutura existente. O painel também abordou a necessidade de novas tecnologias de transmissão e desafios regulatórios diante de eventos climáticos extremos. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
Link ExternoBNDES e BEI: Linha de crédito de € 300 milhões para projetos de H2V
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Europeu de Investimento (BEI) estão finalizando uma linha de crédito de € 300 milhões para projetos de abastecimento de água e saneamento no Brasil, além de iniciarem tratativas para investimentos em hidrogênio verde. Em Lisboa, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou o interesse da União Europeia nessa área e mencionou discussões avançadas para o BEI participar do fundo de minerais críticos do BNDES em parceria com a Vale. A reunião também abordou medidas de emergência para eventos climáticos extremos, propondo a criação de uma comissão entre bancos de desenvolvimento para enfrentar desastres, reconstrução, mitigação e prevenção. (Agência CanalEnergia - 01.07.2024)
Link ExternoPetrobras: Planos para produção de SAF em refinarias
Mauricio Tolmasquim, diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, revelou que a empresa planeja produzir combustível sustentável de aviação (SAF) em duas de suas refinarias. No Fórum Ibef-Rio – Óleo e Gás para um Futuro Sustentável, Tolmasquim anunciou a instalação de módulos dedicados à produção de SAF nas refinarias RPBC (Cubatão), em São Paulo, e no Polo Gaslub (antigo Comperj), no Rio de Janeiro. O SAF será derivado de óleo vegetal ou gordura animal, com previsão de início de operação em 2028 e 2031, respectivamente. Tolmasquim enfatizou a importância de antecipar-se às futuras regulamentações mais rigorosas sobre emissões de carbono pelas companhias aéreas, o que abrirá um mercado promissor para o SAF brasileiro, aproveitando matérias-primas competitivas. (Valor Econômico - 28.06.2024)
Link ExternoGeração Distribuída
SECEX/MDIC: Regras de isenção de imposto de importação de painéis solares
A Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou os critérios para a alocação de uma cota de US$ 1,01 bilhão para a importação de equipamentos fotovoltaicos sem incidência de imposto, válida de julho de 2024 a junho de 2025. As regras dividem a cota em duas partes: 30% para empresas com volume de importação igual ou superior a 2% do total nacional e 70% distribuídos por ordem de registro dos pedidos, com limite de US$ 10 milhões por empresa. Em paralelo, o imposto de importação de painéis solares aumentou de 6% para 10,8% a partir de janeiro de 2024, com cotas decrescentes de importação a 0% estabelecidas até 2027 para permitir uma transição gradual. Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), criticou a medida por ser desfavorável ao setor, apesar de reconhecer que as cotas ajudam na adaptação do mercado, preservando investimentos e empregos verdes. (Portal Solar - 28.06.2024)
Link ExternoMCMV: Programa promove geração distribuída em moradias de baixa renda
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu o Programa Energia Limpa no âmbito do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) para promover a geração de energia elétrica renovável nas unidades habitacionais das Faixas Urbano 1 e Rural 1. O programa visa reduzir os custos com energia elétrica das famílias de baixa renda, promover o uso eficiente de fontes renováveis e contribuir para a sustentabilidade financeira dos condomínios. Os beneficiários poderão adquirir sistemas de microgeração e minigeração distribuídas para autoconsumo ou compartilhamento, financiados por recursos como FNHIS, FGTS e emendas parlamentares. Metas anuais regionalizadas serão estabelecidas para equilibrar as modalidades de fornecimento de energia, minimizando impactos no setor elétrico brasileiro, e volumes excedentes poderão ser comercializados para órgãos públicos para subsidiar faturas de baixa renda. (Valor Econômico - 01.07.2024)
Link ExternoCâmara dos Deputados: PL cria política para incentivar reciclagem de painéis fotovoltaicos
O Projeto de Lei (PL) 998/24, em análise na Câmara dos Deputados, estabelece regras para incentivar o reaproveitamento, a reciclagem e o descarte adequado de painéis fotovoltaicos. A proposta cria a Política de Incentivo ao Desenvolvimento da Logística Reversa de Painéis Fotovoltaicos, oferecendo fundos, linhas de crédito, certificações e incentivos tributários para pesquisa e inovação tecnológica. Os objetivos incluem expandir a reciclagem, reduzir impactos ambientais, promover tecnologias seguras e eficientes, e definir normas de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos painéis. A administração pública será responsável por regulamentações complementares e critérios de financiamento. (Agência Câmara de Notícias – 25.06.2024)
Link ExternoCopel: Inauguração da 2ª usina solar de geração distribuída
A Copel energizou a usina solar Segredo em Reserva do Iguaçu, Paraná, como parte de um programa que oferece economia de até 15% na conta de luz através de créditos de geração distribuída. Com capacidade instalada de 6,7 MWp, a usina atende 350 consumidores, gerando aproximadamente 13,4 GWh por ano. Equipada com 9.720 painéis fotovoltaicos monocristalinos distribuídos em uma área de 11 hectares e 90 rastreadores solares, a usina otimiza a produção de energia ao longo do dia. Operando no regime de geração distribuída compartilhada, o projeto beneficia unidades consumidoras dentro da área de concessão da Copel, inicialmente focando em clientes comerciais do grupo B com contas mensais acima de R$ 400 e sem sistemas de compensação de energia instalados. (Agência CanalEnergia - 26.06.2024)
Link ExternoCemig: Criação de ferramenta que avalia disponibilidade de implantação de GD
A Cemig lançou uma ferramenta em seu site para consulta de subestações, permitindo que responsáveis técnicos e consumidores verifiquem a ocorrência de inversão de fluxo de potência sem necessidade de solicitar um orçamento. Além disso, disponibilizou uma calculadora para estimar a potência de geração distribuída que pode ser liberada com base no consumo médio da unidade consumidora nos últimos 12 meses. Essa iniciativa segue as diretrizes da Lei 14.300/2022 da ANEEL, que exige das concessionárias estudos e soluções para casos onde a conexão de novos sistemas ou aumento de potência possa causar inversão de fluxo. Recentemente, o setor solar enfrentou desafios significativos com essa questão, especialmente em estados como Minas Gerais, Alagoas e Rio Grande do Sul, onde um em cada cinco integradores de energia solar enfrentou alegações de inversão de fluxo em suas propostas de conexão. (Canal Solar - 01.07.2024)
Link ExternoArmazenamento de Energia
Aneel: Seminário para discutir projetos de Armazenamento de Energia
A Aneel realizou o seminário “Sistemas de Armazenamento de Energia - Encerramento da Chamada Estratégica nº 21/2016”, apresentando os resultados de 20 projetos concluídos sob essa iniciativa. O evento, ocorrido no auditório da Aneel e transmitido pelo YouTube, destacou os investimentos de R$300 milhões atraídos e a conclusão de 20 projetos de armazenamento, resultando em 11 patentes registradas. As Chamadas Estratégicas visam promover avanços no setor elétrico brasileiro e antecipar tendências de mercado. Durante o seminário, houve debates construtivos sobre os impactos e inovações geradas pelos projetos, fortalecendo a colaboração no ecossistema de inovação do setor. A regulamentação dos sistemas de armazenamento de energia no Brasil, em fase avançada, busca integrar essas soluções de forma mais ampla no sistema elétrico nacional, aproveitando os aprendizados e resultados compartilhados no evento. (Aneel - 27.06.2024)
Link ExternoVeículos Elétricos
GESEL: TDSE 126 “Dinâmica da Difusão da Infraestrutura de Recarga Rápida para Veículos Elétricos em Rodovias”
O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 126, intitulado “Dinâmica da Difusão da Infraestrutura de Recarga Rápida para Veículos Elétricos em Rodovias”. O estudo analisa experiências de implantação de redes de recarga rápida da Chamada Estratégica de P&D 022/2018 da ANEEL (ANEEL, 2018), oferecendo um olhar comparativo entre as experiências nacionais e internacionais. O texto explora os obstáculos e as soluções inovadoras encontradas na implementação de redes de recarga rápida em rodovias, apresentando lições para o aprimoramento da infraestrutura de carregamento no país. Além disso, examina a extensão das rodovias nacionais, a necessidade de estações de recarga rápida e o investimento necessário para atingir parâmetros internacionais de estações por km em rodovias. (GESEL-IE-UFRJ – 02.07.2024)
Ver PDFBDMG: Nova linha de crédito para a eletromobilidade
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) começou a oferecer, em junho, a nova linha de crédito Finame Fundo Clima. A iniciativa consiste em uma política de estímulo ao desenvolvimento sustentável no estado. Com o recurso, empresas mineiras de médio e grande porte terão acesso a crédito, com taxas que variam 9,78% e 12,24% e prazos de até 12 anos, para a aquisição de itens relacionados a temas como eletromobilidade e transição energética, como ônibus e caminhões elétricos ou movidos a biocombustível, equipamentos para infraestrutura de recarga de veículos elétricos, sistemas para produção de hidrogênio verde, e sistemas geradores fotovoltaicos. Os recursos da linha Fundo Clima têm origem junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e é um do pré-requisito que os itens financiados sejam novos e nacionais. (Agência CanalEnergia - 27.06.2024)
Link ExternoGAC: Construção de fábrica de VEs no Brasil
A GAC, montadora chinesa, acaba de confirmar investimento no Brasil para os próximos cinco anos que contempla a abertura de uma fábrica para produção de VEs. Uma das primeiras montadoras da China a ter produção de carros movidos a bateria, a GAC revelou investimento de US$ 1 bilhão no Brasil até 2029. Além da fábrica de elétricos, a promessa é de aportes em diferentes áreas. “Nos próximos cinco anos, a GAC, juntamente com sua cadeia de fornecimento, planeja investir US$ 1 bilhão no Brasil, incluindo planos para estabelecer fábricas, centros de pesquisa e desenvolvimento e armazéns para peças de reposição.” disse Feng Xingya, presidente do Grupo GAC, por meio de nota. (Automotive Business - 02.07.2024)
Link ExternoBNEF: Vendas de VEs devem quintuplicar no Brasil até 2027
As vendas de carros elétricos deverão quintuplicar no Brasil entre 2023 e 2027, mostra relatório da Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Conforme o estudo, veículos eletrificados não são mais apenas um fenômeno de países ricos e locais como Tailândia, Índia e o próprio Brasil estão registrando recordes de comercialização conforme modelos mais acessíveis são lançados. De acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o mercado brasileiro registrou 93 mil emplacamentos de veículos elétricos leves no ano passado. O levantamento inclui automóveis e comerciais leves híbridos (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e totalmente elétricos (BEV). A análise da BNEF indica que as vendas de carros elétricos de passeio continuarão avançando no mundo, mas em um rimo mais lento nos próximos anos. A estimativa é de uma taxa de crescimento média de 21% por ano nos próximos quatro anos, comparado a uma média de 61% entre 2020 e 2023. (Portal Solar - 03.07.2024)
Link ExternoRenault: Parceria com fabricantes de baterias para VEs
A Renault se uniu à LG e a chinesa CATL para adotar uma nova química e processos de produção de baterias. A Ampere, divisão da Renault especializada em veículos elétricos, passará a usar baterias de íon-lítio-fosfato (LFP) em seus carros, além ds unidades de níquel-cobalto-manganês já usadas atualmente. A tecnologia será usada tanto em modelos da Renault quanto da Alpine a partir de 2026, como uma tentativa de ter automóveis mais baratos e conseguir enfrentar as rivais chinesas, que já adotaram esta química há um tempo. Além de usar um material mais barato, a Ampere espera melhorar as margens de lucro ao centralizar seus fornecedores, com o plano de reduzir os custos em 40% antes da próxima geração de veículos. (Inside EVs - 02.07.2024)
Link ExternoGestão e Resposta da Demanda
Aneel: Abertura de tomada de subsídios para tratar da modernização das tarifas
A Aneel abriu a Tomada de Subsídios nº 011/2024, recebendo contribuições até 26 de setembro de 2024, com o objetivo de modernizar as tarifas de energia elétrica no Brasil. Este processo, parte da Agenda Regulatória da Aneel, convida a participação de diversos setores da sociedade, incluindo agentes do setor elétrico, consumidores e formuladores de políticas públicas. Uma nota técnica recente destaca a necessidade de revisar os princípios tarifários e fornece diretrizes para a reforma da estrutura tarifária, abordando ações regulatórias e sua relação com outras questões relevantes. As contribuições podem ser feitas online, onde os documentos da Tomada de Subsídios estão disponíveis. (Aneel – 01.07.2024)
Link ExternoGreen Ant: Medidor inteligente para otimização do consumo de energia e redução de custos
No cenário da energia, a diversificação da matriz elétrica e o compromisso das empresas com a descarbonização impulsionam novos negócios, como a Green Ant e a Sun Mobi. A Green Ant, fundada por Raphael Guimarães e Pedro Bittencourt, desenvolveu um medidor inteligente para monitoramento em tempo real do consumo de energia, visando otimizar o uso e reduzir custos, especialmente identificando anomalias em equipamentos como ar-condicionado, com potencial de economia significativa. Enquanto isso, a Sun Mobi inova no mercado de geração distribuída solar, oferecendo assinaturas para pequenos comércios e indústrias, além de projetos compartilhados, como o recente em Cajamar, SP, que instalou 2,5 MW em três semanas devido à alta demanda local, ampliando sua presença em São Paulo e Paraná para mais de 800 municípios. (Valor Econômico - 26.06.2024)
Link ExternoEficiência Energética
Enel SP: Abertura de chamada pública para projetos de eficiência energética
A Enel São Paulo anunciou o investimento de R$ 50 milhões em projetos de eficiência energética em sua área de concessão no estado. Do montante disponível, R$ 15 milhões serão destinados a iniciativas de iluminação pública; R$ 15 milhões vão para comércio, serviços e indústria; R$ 10 milhões para poder público e serviços públicos; e R$ 10 milhões para projetos das categorias residencial e rural. A seleção de propostas está sendo feita por meio da Chamada Pública de Projetos (CPP 001/2023), financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O programa oferece a clientes públicos e privados da companhia a oportunidade de apresentarem iniciativas que promovam ganhos energéticos, com foco no consumo eficiente, melhorias de instalações elétricas e ações educacionais. (Agência CanalEnergia - 28.06.2024)
Link ExternoCPFL: Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética
A CPFL Energia abriu a Chamada Pública de Projetos (CPP) de Eficiência Energética 2024, cujo edital já está disponível no site da empresa. Clientes do setor público, empresas privadas e instituições do terceiro setor podem apresentar propostas para as áreas de concessão das distribuidoras CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz e RGE até esta segunda-feira, 1º de julho. Os projetos selecionados serão financiados pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL para execução em 2025. As propostas podem ser de diversas tipologias, como industrial, residencial, comercial e iluminação pública. Em 2023, 53 das 81 propostas recebidas foram aprovadas, com 30 projetos selecionados para implementação, totalizando R$ 10.157.993 em investimentos. Exemplos de projetos aprovados anteriormente incluem a Fundação Pio XII, que recebeu cerca de R$ 7 milhões para melhorar a eficiência energética de hospitais, gerando economia significativa. (Hora Campinas - 01.07.2024)
Link ExternoCNI e Governo Federal: Lançamento da segunda fase de programa de eficiência energética
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Governo Federal apresentam, em Brasília, a segunda fase do Programa Aliança 2.0 de eficiência energética. A iniciativa ajuda empresas a reduzir seus custos com energia e a emissão de gases do efeito estufa. O setor industrial é responsável por 32% da demanda energética do País. Serão liberados até R$ 10 milhões do Programa Procel Indústria, e 15 companhias já estão inscritas na nova etapa, incluindo ArcelorMittal e Gerdau. O Procel Indústria é executado pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), uma estatal ligada ao MME. De acordo com informações da CNI, o Aliança 2.0 tem como meta atender 24 plantas industriais. Cada empresa selecionada poderá receber um aporte de R$ 400 mil, e terá direito uma equipe técnica que, durante 24 meses, vai ajudar na implementação de um plano para reduzir o uso de energia. A expectativa é de que as empresas economizem, ao todo, 210 GWh de energia elétrica e 500 TJ de combustíveis, o que equivalem a uma diminuição de R$ 90 milhões ao ano em custos operacionais. (Broadcast Energia – 28.06.2024)
Link ExternoMicrorredes e VPP
EUA: Energia solar adicionada a microrredes em 8 comunidades remotas do Alasca
A integração de energia solar e armazenamento em microrredes movidas a diesel em oito comunidades rurais do Alasca, estudadas pela Tanana Chiefs Conference, visa reduzir o consumo de diesel em 40%, diminuir emissões de gases de efeito estufa, aumentar a resiliência, reduzir o ruído dos geradores e economizar custos de energia. O projeto, que recebeu uma doação de US$ 26 milhões do Departamento de Energia dos EUA, busca adicionar armazenamento de energia e painéis solares às microrredes existentes. Essas comunidades, que têm populações entre 74 e 306 pessoas, enfrentam desafios logísticos únicos, como o transporte de combustível por barco e avião. A Mayfield Renewables e a Xendee estão colaborando para criar estudos de viabilidade, determinando o dimensionamento ideal e as restrições para esses projetos. A Tanana Chiefs Conference está agora buscando financiamento adicional para a implementação, com o objetivo de reduzir os custos elevados de eletricidade que os residentes enfrentam atualmente. (Microgrid Knowledge - 01.07.2024)
Link ExternoEUA: Microgrids podem oferecer uma solução de curto prazo para o setor elétrico
A infraestrutura elétrica dos EUA, envelhecida e mal mantida, não suporta a crescente demanda por energia renovável, resultando em problemas econômicos e ambientais, como incêndios florestais e apagões. A modernização para uma Smart Grid digital é essencial, mas demorada. Microrredes oferecem uma solução imediata, utilizando fontes locais de energia renovável e armazenamento em baterias, reduzindo perdas de energia e aumentando a resiliência. Embora enfrentem desafios regulatórios, projetos como comunidades conectadas por microrredes solares e avanços em armazenamento de energia destacam seu potencial para modernizar a rede, oferecendo benefícios econômicos e ambientais enquanto aceleram a transição para uma energia mais limpa e eficiente. (Industry Week - 27.06.2024)
Link ExternoUganda: Projeto de minirede de energia integrada é premiado
Em 2021, uma coalizão de empresas de energia e organizações sem fins lucrativos lançou o projeto piloto de minirrede "Twaake" em Kiwumu, Uganda, que transformou a vida da vila com acesso a energia limpa e confiável. Recentemente, o projeto recebeu o prêmio Reuters Global Energy Transition 2024 para Projeto Socialmente Responsável. A minirrede, financiada pela Fundação Rockefeller e liderada pela Umeme, incluiu 40 kW de energia solar e uma bateria de 140 kWh, fornecendo eletricidade para mais de 360 casas e 60 empresas locais. O projeto acelerou significativamente o acesso à eletricidade e impulsionou a economia local, com novos negócios e aumento de receita. A abordagem integrada de energia provou ser eficaz e a coalizão pretende replicar o modelo em mais seis locais em Uganda. (Microgrid Knowledge - 28.06.2024)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
Radix: Inteligência Artificial é aposta para mais P&Ds no setor de energia
A Radix está focada no uso de Inteligência Artificial para fortalecer sua presença no setor elétrico, participando ativamente de projetos de P&D da Aneel nos últimos sete anos. A empresa desenvolve soluções inovadoras, como o SOG para a Ceran, que otimiza a geração de energia hidrelétrica, e o Asset Performance Management 4.0 para UHEs, melhorando a confiabilidade operacional e reduzindo desligamentos. Além disso, estão desenvolvendo Assistente Virtual para Centros de Operação e soluções de controle de inventário automatizado para empresas como Engie, CPFL e Eneva. Com mais de cem profissionais dedicados e um núcleo interno de pesquisa em IA, a Radix lidera em inovação tecnológica, enfrentando desafios como custos de nuvem e infraestrutura para garantir sustentabilidade e impacto positivo a longo prazo para seus clientes. (Agência CanalEnergia - 26.06.2024)
Link ExternoEPE: Participação em workshop sobre impactos das fontes de energia com inversores nos Sistemas de PAC
Nos dias 26 e 27 de junho, a EPE participou do "Workshop sobre impactos das fontes de energia com inversores nos sistemas de Proteção, Automação e Controle – PAC". O evento, organizado pelo comitê de estudos B5 do CIGRÉ-Brasil, com apoio do ONS, contou também com a participação de agentes de transmissão, geração, distribuição, da Universidade e de fabricantes de equipamentos. Os principais temas discutidos foram os desafios da operação do sistema interligado considerando a elevada inserção de fontes renováveis variáveis conectadas por inversores, com foco no impacto dessas fontes sobre os sistemas de proteção. A consultora técnica Thaís Teixeira participou do primeiro painel do evento, abordando a influência das GDs (Geração Distribuída) e MMGDs (Micro e Minigeração Distribuída) no planejamento da transmissão, destacando desafios como o diagnóstico de desligamentos em cascata, bem como o de definição de novos requisitos sistêmicos, num cenário de crescente penetração de recursos energéticos distribuídos. (EPE - 28.06.2024)
Link ExternoSegurança Cibernética
FecomercioSP: Pequenas e médias empresas são as maiores vítimas dos crimes cibernéticos
O crescimento de ataques cibernéticos e a possível criação de um Marco Legal para a Segurança Cibernética voltaram à mesa para mais uma discussão em Brasília (DF). A ação criminosa digital afeta, principalmente, os médios e os pequenos empresários que buscam segurança para continuar os próprios empreendimentos. De acordo com Caio Lima, consultor de proteção de dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o desafio é oferecer amparo a empresas com pouco capital para investir nesse segmento. “Quando falamos de segurança da informação, é importante termos iniciativas com foco nas pequenas e médias empresas, visando elevar a maturidade e resiliência desses negócios”, disse Lima, durante o evento Desafios da Cibersegurança no Brasil, promovido no auditório do Interlegis, no Senado Federal. (Fecomercio - 01.07.2024)
Link ExternoABI Research: Mercado de segurança de OT deve alcançar US$ 21.6 bilhões em 2028
A consultoria ABI Research prevê que o mercado de segurança cibernética para OT (tecnologia operacional ou OT na sigla em inglês) crescerá de US$ 12,75 bilhões em 2023 para cerca de US$ 21,6 bilhões até 2028, com uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) aproximada de 9,2%. “ Todos os setores industriais imagináveis estão adotando alguma digitalização e conceito da Indústria 4.0. Como resultado, o potencial para ameaças cibernéticas também aumentou, estimulando uma demanda crescente por medidas defensivas robustas. Este mercado tem muito espaço para crescimento, pois há capacidade considerável para expandir indústrias inteligentes”, diz Michael Amiri, Analista Sênior de Segurança Cibernética Industrial na ABI Research. Profissionais de segurança cibernética estimam que os gastos com OT e Internet das Coisas (IoT) podem superar os gastos com Tecnologia da Informação (TI) no futuro, já que o número de laptops, tablets e outros dispositivos relacionados a TI atingiu um patamar de estabilidade. Amiri explica: “O fato é que os dispositivos de OT e IoT estão apenas começando a se expandir e são muito mais numerosos. Uma planta industrial pode ter dezenas de milhares de sensores, roteadores e PLCs, todos os quais devem ser protegidos de agentes maliciosos. As receitas de segurança cibernética de OT estão se tornando integrais ao mercado geral de segurança cibernética". (CISO Advisor - 02.07.2024)
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