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IFE Tecnologia Exponencial 182
Transição Energética e ESG
Artigo GESEL: "O primeiro leilão do Banco Europeu do Hidrogênio"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Adely Branquinho, Nelson Siffert, Thereza Aquino (pesquisadores seniores do GESEL) e Kátia Rocha (pesquisadora do Ipea) tratam dos resultados do primeiro Leilão do Banco Europeu do Hidrogênio (EHB), que comprometeu € 720 milhões em subsídios para 7 projetos de produção de hidrogênio renovável na Europa. Os autores destacam a surpresa do mercado com os resultados do leilão, devido à alta concorrência e aos preços mais baixos do que o esperado. Os projetos vencedores, a maioria localizados na Espanha e Portugal, terão que começar a produzir hidrogênio renovável dentro de 5 anos. Apesar do sucesso do leilão, os autores apontam que ainda persistem incertezas no mercado de hidrogênio de baixo carbono e enfatizam a necessidade de políticas públicas para estimular a demanda e oferta. Eles também discutem as oportunidades para o Brasil neste mercado emergente, destacando a importância de um marco legal regulatório e de iniciativas como a Chamada Estratégica de Hidrogênio da Aneel. (GESEL-IE-UFRJ – 14.06.2024)
Ver PDFSenado Federal: Aprovação do marco legal para o hidrogênio de baixo carbono
A Comissão Especial do Hidrogênio Verde do Senado aprovou um projeto de lei que estabelece o marco legal para a exploração de hidrogênio de baixo carbono no Brasil. O projeto cria o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixo Carbono (Rehidro), expandindo os benefícios para todos os tipos de produtores de biocombustíveis e adiando a concessão de créditos fiscais até 2028. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) será responsável pela autorização de produção e armazenagem de hidrogênio. O projeto é visto como um passo importante para atrair investimentos externos, com a expectativa de que o Brasil produza um milhão de toneladas de hidrogênio de baixa emissão em dois anos. (Valor Econômico - 12.06.2024)
Link ExternoAmérica Latina tem potencial para impulsionar a transição energética global
Os mercados emergentes, especialmente a América Latina, têm potencial para impulsionar a transição energética global e atrair investimentos, conforme discutido no FII Priority Summit. A região, que lidera em descarbonização da matriz energética e possui a maior parte das reservas de "metais críticos" para eletrificação e descarbonização, é vista como fundamental para alcançar as metas de carbono zero até 2030-2040. Além da China, países como Índia, Brasil, México e Vietnã são destacados nos mercados emergentes. Setores como infraestrutura, digitalização, automação, manufatura e energias verdes são considerados atrativos nesses países. A confiança é vista como chave para atrair investidores, enquanto se observa um crescimento mais rápido das economias emergentes. (Valor Econômico - 13.06.2024)
Link ExternoProjeto H2Brasil inicia produção de combustível sustentável de aviação
A primeira fábrica do Brasil para produção de petróleo sintético a partir de biogás e hidrogênio verde foi inaugurada na usina de Itaipu Binacional, com o objetivo de criar combustível sustentável de aviação (SAF). O projeto H2Brasil, apoiado pelo governo alemão, é experimental e visa explorar a produção de combustíveis verdes. A planta produzirá inicialmente 6 quilos por dia de biosyncrude para SAF, utilizando biogás e hidrogênio verde locais. Apesar do interesse das empresas no SAF e do potencial do Brasil como produtor, desafios regulatórios e custos mais altos em comparação com o querosene fóssil ainda são barreiras para a expansão da tecnologia. (Valor Econômico - 17.06.2024)
Link ExternoBrookfield: Captação de recursos para acelerar financiamento climático
A Brookfield e a Alterra Management Limited anunciaram o lançamento do Catalytic Transition Fund, com foco no investimento em energia renovável e ativos de transição energética em economias emergentes. O CTF se valerá do compromisso de US$ 1 bilhão dos fundos Altérra para catalisar até US$ 5 bilhões em capital total para alocação em mercados emergentes. Nesse sentido, a Brookfield tem se concentrado no desenvolvimento da estratégia de investimento, na identificação de pipeline de investimentos potenciais e no pré-marketing para parceiros. Entretanto, o Altérra está comprometido com a alocação de US$ 30 bilhões em investimentos climáticos, buscando mobilizar US$ 250 bilhões com parceiros até 2030. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
Link ExternoItália: Energias renováveis dominará o mix energético do país até 2035
A dependência da Itália dos combustíveis fósseis russos foi um desafio significativo para a segurança energética, com 40% do gás natural vindo da Rússia até 2021. Em 2022, essa dependência caiu para 19%. A Itália planeja atingir uma capacidade instalada de 162,7 GW de fontes renováveis até 2035, representando 69% do seu mix energético. O relatório da GlobalData prevê 107,7 GW de capacidade renovável até 2030, com energias renováveis compondo 59% da geração anual. A seca severa de 2022 reduziu a geração hidrelétrica de 31,2 TWh para 13,7 TWh, levando a um aumento de 8,4% na geração térmica e a importações de eletricidade de 47,4 TWh. O Plano Nacional de Contenção do Gás Natural foi introduzido para reduzir o consumo de gás, complementado por importações do Azerbaijão, Argélia e Líbia. Em 2023, a Itália estabeleceu uma meta de 65% de produção de energia renovável até 2030. O país também visa eliminar as centrais a carvão até 2025 e fortalecer sua rede nacional, revisando o Plano Nacional de Energia e Clima para atingir 93,2 GW de capacidade renovável até 2030, com 50 GW de energia solar fotovoltaica e 19,3 GW de energia eólica. (PEi – 11.06.2024)
Link ExternoSuíça: Aprovação de lei para acelerar a instalação de fontes renováveis
Cerca de 68,72% dos suíços aprovaram uma nova lei de eletricidade para acelerar o desenvolvimento de energias renováveis, com incentivos para o desenvolvimento fotovoltaico. Novos edifícios com mais de 300 m² devem ter instalações solares, e os cantões podem estender essa exigência a edifícios menores. A lei visa aumentar a produção de eletricidade solar, tornando-a o segundo pilar energético da Suíça junto com a energia hidroelétrica, que representou 56% do mix de produção em 2023. Este ano, a energia solar fornecerá 6 TWh, cerca de 10% do consumo anual. Até 2035, espera-se que as novas energias renováveis forneçam 35 TWh por ano, principalmente de eletricidade solar, e 45 TWh até 2050, cobrindo 50% do consumo do país. A lei também apoia comunidades locais de eletricidade e expande agrupamentos de autoconsumo, com operadores de redes vendendo mais eletricidade renovável local. Em 2023, a Suíça instalou mais de 1,5 GW de sistemas fotovoltaicos. (PV Magazine – 11.06.2024)
Link ExternoGeração Distribuída
Aneel: Brasil atinge 30 GW em geração distribuída
O Brasil alcançou 30 GW de capacidade em geração distribuída de energia elétrica, segundo dados da Aneel, com quase 99% proveniente de energia solar e o restante de fontes renováveis como térmicas, hidrelétricas e eólicas. São Paulo lidera em potência instalada, seguido por Minas Gerais e outros oito estados com mais de 1 GW cada. A expansão é impulsionada por políticas estatais e subsídios, apesar das críticas sobre os custos para os consumidores e desafios operacionais. Contudo, defensores argumentam que a geração solar distribuída traz economia líquida significativa e benefícios ambientais ao reduzir o uso de termelétricas fósseis e melhorar a confiabilidade da rede elétrica. (Valor Econômico - 17.06.2024)
Link ExternoHelexia Brasil: Planos para triplicar capacidade em geração solar distribuída
A Helexia Brasil, empresa do grupo Voltalia, atingiu a marca de 100 megawatts-pico (Mwp) de capacidade instalada em geração solar distribuída no Brasil e planeja triplicar essa potência nos próximos anos, de acordo com o diretor presidente da companhia, Aurélien Maudonnet. Com essa conquista, a Helexia se posiciona entre os cinco maiores operadores de energia solar no país. A empresa possui ativos instalados em 16 estados brasileiros e conectou 18 unidades fotovoltaicas entre setembro de 2023 e abril de 2024 em estados como São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Ceará e Rondônia. A empresa atende grandes consumidores de energia solar distribuída, como as operadoras de telefonia Telefônica/Vivo e TIM e redes de varejo como as drogarias RD. Segundo dados compilados pela plataforma ePowerBay, o Brasil possui atualmente 2,58 milhões de sistemas fotovoltaicos de geração distribuída, que somam 29,58 gigawatts (GW). Desse total, 82% são sistemas de pequeno porte, abaixo de 75 KW, instalados principalmente no telhado de residências e comércios. (Broadcast Energia – 11.06.2024)
Link ExternoMTR e Risen: Acordo de 1 GW em módulos HJT para projetos de GD
O Grupo MTR e a multinacional chinesa Risen Energy celebraram um acordo estratégico para ampliar o conjunto de equipamentos fotovoltaicos para o Brasil, com um compromisso de adquirir 1 GW em módulos fotovoltaicos nos próximos 12 meses. A MTR planeja adquirir aproximadamente 1,4 milhão de painéis solares de 700 Wp do Tipo-N de 210mm com tecnologia HJT da Risen Energy. Esses produtos serão destinados a usinas de geração distribuídas acima de 1 MW e serão transportados da China para o Brasil em dois mil contêineres. Destaca-se que os módulos HJT serão fabricados em estrutura de liga de aço, conferindo maior resistência mecânica em comparação às estruturas de alumínio, o que melhora o desempenho frente às condições climáticas. A MTR oferece a opção de entrega fracionada dos painéis, armazenando-os em seu próprio depósito para entrega conforme a programação do cliente. (Canal Solar - 17.08.2024)
Link ExternoBRS: Lançamento de cinco projetos solares com investimentos de R$ 90 milhões
A Usinas Brasil Solar (BRS) lançou cinco novos projetos de usinas solares de geração distribuída (GD) em três estados, totalizando R$ 90 milhões em investimentos e 15 MW de potência, com previsão de operação até o final do ano. Localizadas no Rio de Janeiro (Japeri e Piraí), Goiás (Catalão e Hidrolândia) e São Paulo (Dois Córregos), as usinas utilizarão equipamentos da MTR Solar. Com um pipeline de mais de 80 MW, a BRS visa expandir sua capacidade de geração e melhorar processos operacionais. A empresa, com uma década de experiência, busca novas oportunidades e investidores para garantir crescimento sustentável e atender às necessidades dos clientes. A BRS cuidará de todas as etapas dos projetos, desde o desenvolvimento até a operação e manutenção das usinas. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
Link ExternoTIM: Construção de de 130 usinas de geração solar distribuída até o final de 2024
O projeto de geração distribuída (GD) da TIM abastecerá 59% do consumo total da empresa com energia de fontes renováveis até o final de 2024, utilizando usinas solares, hídricas e de biogás em 25 estados. A expansão inclui novas usinas solares em diversos estados, aumentando a produção para 405 GWh, um crescimento de 23% em relação ao ano anterior. Desde 2021, a TIM opera com 100% de energia renovável, combinando produção própria com aquisições no mercado livre e compra de certificados. Bruno Gentil, VP de Recursos Corporativos, enfatiza a sustentabilidade da estratégia, que visa reduzir o impacto climático e alcançar a meta "net zero" até 2040. A TIM também monitora a ecoeficiência para otimizar a gestão e reduzir o consumo energético. (Agência CanalEnergia - 10.06.2024)
Link ExternoArmazenamento de Energia
Artigo GESEL: "Novas tecnologias transformam arranha-céus em baterias"
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL) e Julian David Hun (pesquisador do International Institute for Applied Systems Analysis) tratam do processo de transição energética, que impulsionou significativamente as tecnologias de energia eólica e solar. Como resultado, surge uma necessidade crescente de tecnologias de armazenamento de energia, devido à intermitência da geração eólica e solar. Nesse contexto, eles propõem uma nova solução de armazenamento gravitacional, a Lift Energy Storage Technology (LEST), que utiliza elevadores e apartamentos vazios em edifícios altos para armazenar energia. A LEST é uma opção tecnológica interessante, pois utiliza um equipamento já instalado, criando valor adicional à rede elétrica e ao proprietário do edifício. No entanto, ainda há desafios a serem superados para tornar essa solução viável, como o custo da capacidade de armazenamento energético e a necessidade de encontrar espaço para armazenar os pesos dos quais o sistema depende. Ainda assim, a LEST pode ser um recurso valioso para melhorar a qualidade da energia em ambientes urbanos e se tornará cada vez mais valiosa em um futuro onde uma grande parte da eletricidade terá origem nas energias renováveis e descentralizadas. (GESEL-IE-UFRJ – 14.06.2024)
Ver PDFInstalações de sistemas de armazenamento de baterias na Europa duplicaram em 2023
A SolarPower Europe apelou à União Europeia (UE) para adotar uma estratégia abrangente de armazenamento de energia e uma meta de 200 GW até 2030, para desbloquear o potencial da energia solar fotovoltaica. Em 2023, foram instalados 17,2 GWh de sistemas de armazenamento de energia de bateria (BESS) na Europa, um aumento de 94% em relação ao ano anterior. No entanto, a Europa representa apenas 15% das adições globais, que cresceram 133% no último ano. A SolarPower Europe destacou a necessidade de políticas de apoio e avaliações realistas para atingir 200 GW de armazenamento em bateria até 2030, essenciais para integrar energias renováveis na rede. A nova legislação de concepção do mercado elétrico (EMD) da UE deve ser implementada rapidamente para apoiar esse crescimento. Em 2023, a capacidade total de armazenamento de energia na Europa foi de 35,9 GWh, com a Alemanha, Itália e Reino Unido liderando as instalações. A SolarPower Europe sublinhou a importância das baterias na transição energética e apelou à ação imediata dos decisores políticos. (Energy Storage – 12.06.2024)
Link ExternoCrescimento do mercado europeu de baterias cairá em meio à queda dos preços da eletricidade
O parque de sistemas de armazenamento de energia por baterias (BESS) na Europa cresceu rapidamente, com 17,2 GWh de nova capacidade instalada em 2023, um aumento de 94% em relação a 2022, totalizando 36 GWh em operação no final do ano. O segmento residencial dominou com 70% da capacidade, seguido por grandes sistemas (21%) e comerciais/industriais (9%). A crise energética impulsionou a demanda por baterias domésticas, mas a partir deste ano, espera-se que os sistemas de grande escala liderem a expansão, com quase 11 GWh de novas adições, principalmente na Itália. Em 2023, a Alemanha liderou com 34% do mercado, seguida pela Itália (22%) e Reino Unido (15%). A Áustria superou 1 GWh, enquanto a República Checa chegou perto com 900 MW. (PV Magazine – 13.06.2024)
Link ExternoVeículos Elétricos
Comissão europeia impõe taxas sobre VEs chineses
A Comissão Europeia anunciou que irá impor uma taxação de até 38% sobre veículos elétricos da China, após uma investigação concluir que os produtores chineses se beneficiam de subsídios injustos. As tarifas, que serão aplicadas sobre um imposto existente de 10%, variam de acordo com a montadora, com a BYD sendo taxada em até 17,4%, a Geely Holding em 20% e a SAIC Motor em 38,1%. A medida, que é provisória e pode ser introduzida a partir de 4 de julho, ocorre após os EUA anunciarem tarifas semelhantes. A China criticou a decisão, afirmando que tomará todas as medidas necessárias para proteger seus direitos e interesses, e a Câmara de Comércio Chinesa para a UE classificou a investigação como "politicamente motivada e impulsionada pelo protecionismo". (Valor Econômico - 12.06.2024)
Link ExternoEnel X e Zletric: Parceria em recarga de VEs em condomínios residenciais
A Enel X e a Zletric fecharam uma parceria para atuar em serviços de recarga para veículos elétricos em condomínios residenciais. No primeiro momento, as empresas pretendem fazer um teste com a instalação de 100 equipamentos na cidade de São Paulo. Por meio da parceria, as estações de recarga serão da Enel X, e a energia comercializada da Enel Trading, enquanto a Zletric ficará responsável pela instalação e gestão dos equipamentos em vagas compartilhadas nos condomínios. Cada usuário paga pela energia utilizada. O diretor-presidente da Zletric, Pedro Schaan, destaca que o desafio inicial está nas negociações junto aos condomínios. "É uma realidade complexa, porque tem que falar com o dono do veículo, com o síndico, tem discussões infinitas", disse o executivo, em entrevista ao Broadcast Energia. (Broadcast Energia – 14.06.2024)
Link ExternoCPFL Energia: Aplicação de R$ 45 milhões em mobilidade elétrica em 2024
A plataforma de mobilidade elétrica da CPFL Energia vai investir, em 2024, cerca de R$ 45 milhões em cinco projetos já em andamento que envolvem o tema, desenvolvidos por meio de Chamada Pública da Aneel. Entre as iniciativas estão: a cooperação com a locadora de automóveis Scorpion para a oferta de carros elétricos para aluguel, com desconto para motoristas de aplicativo, mirando a redução de mais de 100 t de CO2; a parceria “Second Life” com Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) e a montadora BYD para o desenvolvimento de uma metodologia para recombinar células de baterias usadas de veículos e dar uma segunda vida a elas; a ação em conjunto com a Unicamp para estudar a aplicação de frota elétrica para veículos de transporte público. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
Link ExternoStellantis: Brasil não facilitará a entrada de VEs
Carlos Tavares, presidente do grupo Stellantis, afirmou em um evento para investidores que o Brasil não deve facilitar a entrada de veículos elétricos, pois o governo local não quer desafiar o mercado de etanol. Ele mencionou que o Brasil está retomando progressivamente as tarifas de importação de carros elétricos, com uma taxa de 35% prevista para 2026. Apesar das tarifas, a importação de veículos no Brasil cresceu 38% este ano, com 82% vindo da China. Tavares destacou que a adoção de carros elétricos pela Stellantis na Europa e nos EUA dependerá da demanda do mercado e criticou a inconsistência das regulamentações internacionais sobre a eliminação de veículos à combustão. A Stellantis espera uma margem operacional ajustada de 10% a 11% no primeiro semestre e planeja distribuir pelo menos € 7,7 bilhões em dividendos e recompra de ações neste ano. (Valor Econômico - 14.06.2024)
Link ExternoStellantis: Mudança de produção de VEs para a Europa em resposta a tarifas
A Stellantis planeja transferir a produção de alguns veículos elétricos da marca chinesa Leapmotor para a Europa, em resposta às tarifas adicionais que Bruxelas pretende impor aos veículos elétricos fabricados na China. O CEO Carlos Tavares confirmou que alguns carros serão produzidos nas fábricas europeias da Stellantis. Além disso, fabricantes chineses como BYD e Chery já planejavam mudar sua produção para a Europa. As tarifas, embora benéficas para as montadoras europeias no curto prazo, podem levar a mais investimentos de longo prazo pelas empresas chinesas na Europa no longo prazo. A indústria automobilística europeia está dividida entre montadoras alemãs, que dependem do mercado chinês, e grupos franceses e italianos, que dependem mais do mercado europeu. (Valor Econômico - 13.06.2024)
Link ExternoGestão e Resposta da Demanda
EUA: Medição inteligente de eletricidade e água está melhorando a experiência dos clientes
A Tacoma Public Utilities (TPU), localizada em Washington, está finalizando um ambicioso projeto de medição inteligente para 300.000 unidades residenciais. Iniciado há cinco anos, o projeto visa modernizar a infraestrutura de medição de eletricidade e água para atender ao crescimento populacional projetado até 2040. Utilizando medidores Sensus Stratus IQ e accuSTREAM para eletricidade e água, juntamente com a rede FlexNet, a TPU agora coleta 6,5 milhões de leituras diárias, melhorando significativamente a resposta a falhas e cortes de energia. A implementação avançada não só aumenta a eficiência operacional, mas também capacita os consumidores a gerenciar melhor seu consumo de recursos. (Smart Energy – 10.06.2024)
Link ExternoEficiência Energética
Mover: Critérios de eficiência energética serão detalhados em regulamento
O Programa Mover (Projeto de Lei 914/24) estabelecerá regras detalhadas para eficiência energética, rotulagem veicular, desempenho estrutural e uso de materiais recicláveis em veículos, aplicáveis a todas as empresas que importam ou vendem veículos no Brasil. Estas empresas serão multadas por não cumprirem essas metas, com multas limitadas a 20% da receita de venda ou valor de importação. Pessoas físicas e certas pessoas jurídicas estarão isentas de compromisso, mas importadores devem informar para fins de garantia e recalls. A partir de 2027, multas poderão ser compensadas com investimentos em pesquisa e inovação. Caminhões com motores a gás terão alíquotas diferenciadas. Veículos que atenderem critérios de sustentabilidade poderão receber IPI reduzido. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será autorizado a criar o Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT) para financiar pesquisa e desenvolvimento, com recursos isentos de IRPJ, CSLL, PIS e Cofins. O projeto também adapta o Acordo Automotivo Brasil-Argentina para incentivar investimentos locais em autopeças não produzidas no Brasil. (Agência Câmara de Notícias – 11.06.2024)
Link ExternoMME discute importância da eficiência energética em evento da ABRADEE
O Ministério de Minas e Energia (MME) participou do evento Café com Eficiência, promovido pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), para sensibilizar os legisladores sobre a importância da eficiência energética. O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, representando o ministro Alexandre Silveira, destacou que a eficiência energética é crucial para o futuro do setor elétrico, especialmente em um contexto de transição energética global. Barral enfatizou que investir em eficiência energética não apenas promove a competitividade nacional, mas também contribui significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa, um compromisso reforçado pelo Brasil na COP 28. (MME - 13.06.2024)
Link ExternoRecursos destinados a programas de eficiência energética poderão melhorar iluminação pública
O projeto de lei (PL 6035/2019), aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos, visa destinar parte dos recursos que as concessionárias de energia elétrica investem em eficiência energética para auxiliar municípios na substituição das atuais lâmpadas de ruas por LEDs. O relator, senador Fernando Farias (MDB-AL), destacou que a medida pode significar um aporte adicional de aproximadamente R$ 300 milhões por ano para as prefeituras, promovendo melhorias na iluminação pública. Além da troca de lâmpadas, o projeto proíbe que as autoridades cobrem taxas adicionais das prefeituras para a cobrança da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública na fatura de energia elétrica dos consumidores. (Rádio Senado - 14.06.2024)
Link ExternoEDP: Chamada Pública do PEE contempla 10 cidades e hospitais
A EDP, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, divulgou os resultados finais da Chamada Pública do Programa de Eficiência Energética (PEE) de 2023, destinando aproximadamente R$ 7 milhões para projetos a serem instalados ao longo de 2024. Os beneficiários incluem diversas cidades como Anchieta, Barra de São Francisco, Jerônimo Monteiro, Alegre, Vargem Alta, Vila Velha, Santa Leopoldina, Ponto Belo, Serra e Vitória, além de quatro hospitais importantes na região. Entre as iniciativas destacadas estão a modernização de 1.969 luminárias de iluminação pública para tecnologia LED, movimentos de maior eficiência e economia nas contas municipais. Os hospitais contemplaram melhorias na iluminação interna e externa, substituição de aparelhos de ar condicionado por modelos mais eficientes e a instalação de usinas fotovoltaicas com capacidade total de 497 kWp. (Espírito Santo Notícias - 18.06.2024)
Link ExternoReino Unido: Preocupações dos consumidores ameaçam as metas de eficiência energética
Uma nova pesquisa do Chartered Trading Standards Institute (CTSI) destaca desafios importantes para o investimento em eficiência energética no Reino Unido, conforme prometido por manifestos políticos recentes. Ambos os partidos Trabalhista e Conservador propuseram investimentos substanciais, mas uma pesquisa revelou que muitos consumidores não estão cientes dos financiamentos disponíveis e nem dos instaladores disponíveis. Cerca de 43% dos proprietários consideram medidas de eficiência energética, mas 41% não conhecem os esquemas de financiamento e 18% são dissuadidos pela tecnologia desconhecida e pela dificuldade em encontrar instaladores confiáveis. Uma pesquisa indica que o alto custo da tecnologia também é uma barreira significativa. (Energy Live News - 18.06.2024)
Link ExternoMicrorredes e VPP
EUA: Captona fecha parceria com Scale Microgrids visando microrredes
A Captona e a Scale Microgrids anunciaram o fechamento e o financiamento de um portfólio de ativos comunitários de energia solar e microrredes em Nova York e na Califórnia. Este investimento enfatiza a capacidade da Captona de executar uma ampla gama de investimentos na transição energética, promovendo sua estratégia de ações preferenciais e permitindo a melhoria de escala do valor dos créditos fiscais de investimento. Com expertise em financiamento de energias renováveis e operação de projetos, uma parceria visa aumentar o valor estratégico do portfólio, que inclui uma microrrede para armazenamento refrigerado off-grid, outra para resiliência em um distrito municipal de água na Califórnia, e projetos solares comunitários em Nova Iorque. (PRN - 17.06.2024)
Link ExternoEUA: Defensores de microrredes da Califórnia buscam reversão legislativa da decisão de medição líquida da CPUC
Os defensores dos Recursos Energéticos Distribuídos (REDs) e das microrredes na Califórnia enfrentaram uma série de desafios recentemente, mas o projeto de lei SB 1374, atualmente em consideração na legislatura estadual, poderia representar um avanço crucial para a indústria ao permitir a medição líquida agregada em propriedades múltiplas com medidores. Este projeto de lei visa reverter uma decisão da Comissão de Serviços Públicos da Califórnia (CPUC) de novembro de 2023, que eliminou a medição líquida agregada para tais propriedades, incluindo escolas e fazendas. Kurt Johnson, do The Climate Center, enfatizou que essa medida é essencial para apoiar as metas climáticas e de resiliência do estado, especialmente diante das dificuldades enfrentadas pelas microrredes comunitárias após a decisão da CPUC. A legislação, se aprovada, melhoraria significativamente a previsão comercial de recursos compartilhados de geração e armazenamento, essencial para formar redes de microrredes resilientes e eficientes. (Microgrid Knowledge - 17.06.2024)
Link ExternoEUA: Departamento de Energia financia projetos de controladores de microrredes
Recentemente, o Departamento de Energia dos EUA (DOE) concedeu 10,5 milhões de dólares a oito projetos de microrredes voltadas para comunidades carentes e indígenas. Financiado pelo Escritório de Eletricidade do DOE, este suporte visa desenvolver soluções de energia limpa e acessíveis em áreas rurais, remotas e insulares. Os projetos se concentram principalmente no desenvolvimento de tecnologias avançadas de controle de microrredes, com destaque para sistemas modulares em Guam, Alasca e Dakota do Norte. Além disso, a Purdue University e a National Technology and Engineering Solutions da Sandia receberam fundos para inovações em controle de microrredes em Indiana e Novo México, respectivamente. (Microgrid Knowlegde - 13.06.2024)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
Celesc: Aporte de R$ 100 milhões em digitalização da rede
A Celesc anunciou que pretende investir cerca de R$ 100 milhões na modernização de seus sistemas. “Estamos apostando na digitalização, redes inteligentes e um retorno mais rápido possível”, disse o presidente da companhia, Tarcísio Rosa. Ao todo, serão 80 serviços que poderão ser acessados de forma ágil e remota por seus 3,5 milhões de clientes. Com isso, a distribuidora conseguirá avisar os clientes sobre falta de energia, se já estão trabalhando no reabastecimento e em quanto tempo isso será feito. A intenção, todavia, não é encerrar todo o atendimento físico em consideração às pessoas menos familiarizadas com a nova tecnologia. (Agência CanalEnergia - 10.06.2024)
Link ExternoEletrobras: Gêmeo digital poderá auxiliar a expansão da energia renovável no Brasil
Os modelos digitais de gerenciamento de ativos e captura de realidade, conhecidos como gêmeos digitais, estão ganhando popularidade por sua capacidade de usar dados em tempo real para melhorar qualidade, desempenho, produtividade e eficiência energética. Valéria Carazzai de Castro, da Eletrobras, destaca que os gêmeos digitais proporcionam informações precisas para atender rapidamente em situações de crise e auxiliam no planejamento e manutenção segura do sistema. Genilson Costa, da Itaipu, ressalta a importância dessa tecnologia para o setor energético, permitindo visualizações 3D detalhadas que economizam recursos e facilitam o manejo. Flávio Bernardi, da Engie, e Karolyne Kill, da Elera, enfatizam que geotecnologias ajudam na manutenção das linhas de transmissão, reduzindo custos, melhorando a alocação de recursos e permitindo uma resposta eficaz a eventos críticos, como os recentes no Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia - 11.06.2024)
Link ExternoNeoenergia: Conclusão da automação da rede da concessão potiguar
A Neoenergia concluiu a implantação do projeto de Recomposição Automática da Rede em sua concessão no Rio Grande do Norte. O novo sistema conta com o uso de algoritmos inteligentes - funcionando como controladores virtuais - que se utilizam de informações da rede em tempo real para identificar necessidades de reparo e, assim, prover mais agilidade e eficiência no restabelecimento do serviço. Ainda, outra vantagem da tecnologia é o isolamento de trechos danificados enquanto o restante do sistema é religado. O projeto integra o Programa SISCON de Processos e Tecnologia de Redes (P&T) da companhia e está atualmente em fase de expansão. O objetivo é que, além dos 1,6 milhão de clientes são atendidos no RN, a iniciativa passe a atender também os consumidores nas distribuidoras na Bahia, Pernambuco e a Elektro (SP/MS). (Agência CanalEnergia - 17.06.2024)
Link ExternoDeloitte: REDs poderiam compensar o aumento do pico de demanda de energia até 2035
Para descarbonizar a rede e atender às necessidades energéticas futuras, as empresas de serviços públicos precisam adotar uma abordagem mais personalizada nas relações com os clientes. A Deloitte sugere que a coordenação com clientes residenciais é essencial para aproveitar os recursos distribuídos, como veículos elétricos e baterias residenciais, que podem ser implementados rapidamente e a custos menores. No entanto, envolver clientes residenciais em programas de resposta à demanda requer maior envolvimento comunitário e o uso de mídias sociais e ferramentas analíticas para entender melhor as expectativas dos clientes. É crucial considerar a equidade para clientes de baixa renda ao criar incentivos. Apesar da importância de atender aos clientes residenciais, as empresas de serviços públicos não devem negligenciar os clientes comerciais ou industriais, devendo atender todas as classes de clientes com igual vigor para enfrentar as mudanças futuras e aproveitar as oportunidades no segmento residencial. (Utility Dive – 12.06.2024)
Link ExternoReino Unido: Conexão de gêmeos digitais é importante para viabilizar a integração de fontes renováveis
A DNV relata em seu estudo que um ecossistema de gêmeos digitais conectados pode ser crucial para a transição energética do Reino Unido até 2050, visando alcançar zero emissões líquidas. Em vez de modelos individuais de cada componente energético, a proposta é criar gêmeos digitais interconectados que compartilhem dados de maneira unificada. No entanto, o estudo identificou barreiras significativas, incluindo resistência à mudança por parte das organizações e preocupações com cibersegurança. A confiança na tecnologia e a integridade dos dados emergem como fundamentais para o sucesso dessa transformação digital no setor energético. (Smart Energy – 12.06.2024)
Link ExternoSegurança Cibernética
G20: Debate sobre segurança cibernética e uso ético de dados
A terceira reunião do Grupo de Trabalho de Economia Digital do G20, concluída em São Luís, Maranhão, enfocou a segurança do ambiente digital em meio ao rápido avanço da Inteligência Artificial e à disseminação de desinformação online. Além de discutir a proteção de dados e investimentos em infraestrutura digital, o evento destacou a importância da educação e do empoderamento dos usuários para enfrentar riscos digitais. Questões éticas relacionadas ao uso de dados, especialmente para o desenvolvimento de sistemas de IA, foram abordadas, enquanto a sociedade civil global apelou por uma liderança mais coesa do G20 na discussão sobre dados. A reunião também adiantou recomendações de grupos de engajamento, como o W20 e B20, que priorizaram a equidade de gênero e a governança responsável da IA, respectivamente. (Desinformante - 13.06.2024)
Link ExternoBrasil: Ministro do GSI será ouvido em Subcomissão de Defesa Cibernética
A Subcomissão Permanente de Defesa Cibernética (CREDC) recebeu o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Marcos Antônio Amaro, para discutir temas relacionados à Política Nacional de Cibersegurança e as relações entre segurança e defesa cibernética. Amaro abordará o anteprojeto de lei sobre a Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) e o Sistema Nacional de Cibersegurança (SNCiber), estabelecido pelo Decreto 11.856 de dezembro de 2023. A audiência será presidida pelo senador pelo Esperidião Amin e será interativa, permitindo que os cidadãos participem enviando perguntas e comentários através do telefone da Ouvidoria do Senado. (Agência Senado - 13.06.2024)
Link ExternoBrasil: Instituto Militar de Engenharia capacita militares para o maior exercício cibernético nos EUA
O Instituto Militar de Engenharia realizou o primeiro Curso de Segurança Cibernética para Infraestruturas Críticas, planejando preparar militares brasileiros para participarem do exercício Cyber Flag 24-1, coordenado pelo United States Cyber Command e pelo Department of Defense dos Estados Unidos. Este é o maior exercício de combate cibernético do mundo e, pela primeira vez, uma equipe brasileira foi convidada, focando na proteção de infraestruturas críticas como sistemas elétricos e de petróleo. O curso, ministrado pelo Laboratório de Segurança Cibernética de Sistemas Ciberfísicos, abordou temas específicos como segurança de dispositivos eletrônicos inteligentes, drivers lógicos programáveis e sistemas de supervisão de dados. Participaram 19 militares de diversas instituições brasileiras, incluindo Comando de Defesa Cibernética, Marinha e Força Aérea. (EB - 16.06.2024)
Link ExternoEUA: Lançamento de nova organização de segurança cibernética marítima
A Organização Internacional de Segurança Cibernética Marítima (IMSCO) foi lançada como resposta ao aumento da conectividade navio-terra e às novas regulamentações internacionais de segurança cibernética no transporte marítimo. Sem fins lucrativos, a IMSCO oferecerá certificação para consultores de segurança, estabelecendo um registro profissional para ajudar as organizações navais a selecionar especialistas selecionados de maneira confiável. O objetivo é validar relatórios em uma base de dados centralizada, facilitando a avaliação do perfil de risco das embarcações por autoridades e terceiros. A iniciativa é uma resposta à complexidade e às variações na abordagem de segurança cibernética na indústria marítima, buscando padronizar e fortalecer a conformidade com as normas da Organização Marítima Internacional (IMO). (Seatrade Maritime - 18.06.2024)
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