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IFE Tecnologia Exponencial 178
Transição Energética e ESG
IEA: Investimento global em tecnologias limpas cresceu mais de 70% em 2023
Uma análise do Advancing Clean Technology Manufacturing, divulgada pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), revela que o investimento global em cinco tecnologias-chave de energia limpa - energia solar fotovoltaica, eólica, baterias, eletrolisadores e bombas de calor - atingiu US$ 200 bilhões em 2023, um aumento de mais de 70% em relação a 2022, representando cerca de 4% do crescimento do PIB global. O investimento em energia solar mais que dobrou, enquanto o investimento em baterias cresceu cerca de 60%, levando a capacidade de produção de módulos solares fotovoltaicos a estar alinhada com as metas de emissões líquidas zero da IEA para 2030 e representando 90% da demanda líquida zero para células de bateria até o final da década. O relatório destaca que muitos projetos estão em preparação e previstos para operar em breve, com cerca de 40% dos investimentos em energia limpa em 2023 destinados a instalações que entrarão em funcionamento em 2024, chegando a 70% no caso das baterias. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024)
Link ExternoEUA: Limites de carbono a usinas a carvão com planos de longo prazo
O governo de Joe Biden anunciou nesta quinta-feira (25) que vai impor, a partir de 2032, limites rígidos às emissões de CO2 das usinas a carvão que continuarem suas operações a longo prazo. A medida busca ajudar os Estados Unidos a honrarem os seus compromissos climáticos. As novas regras também se aplicam às centrais a gás que serão ainda construídas, e são amparadas em tecnologias de captura de carbono, ainda pouco utilizadas, nas quais a administração Biden aposta fortemente. De acordo com as novas regras, as usinas a carvão que estiverem em operação após 2039 terão de capturar 90% das suas emissões de CO2 já a partir de 2032. As novas usinas a gás também deverão ser equipadas para capturar 90% do seu CO2 no mesmo ano. (Folha de São Paulo – 25.04.2024)
Link ExternoMorgan Stanley: Brasil pode liderar a transição energética global
Melissa James, vice-presidente do Morgan Stanley, acredita que o Brasil tem potencial para se tornar líder global na transição energética, devido à sua riqueza de recursos naturais e matriz energética renovável. Ela enfatiza a necessidade de acelerar a transição para modelos de negócios sustentáveis para atingir as metas de emissões líquidas zero até 2050. O Centro de Excelência em ESG do Morgan Stanley, liderado por James, promove a sustentabilidade e oferece consultoria em várias áreas, incluindo finanças verdes e gestão de capital humano. Ela destaca a interdependência da sustentabilidade, a tendência do 'nearshoring' e o papel da inteligência artificial na aceleração de soluções sustentáveis. A necessidade de mensurar os impactos das iniciativas sustentáveis é intensificada pelas mudanças rápidas no mundo financeiro, representando um desafio para a dimensão social do ESG. (Valor Econômico - 02.05.2024)
Link ExternoEPE: Lançamento de caderno que aborda a captura de carbono no Brasil
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançou o caderno “Captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS) no Brasil: Contribuições para a seleção de áreas de interesse”, que carrega dados, projeções e oportunidades para a captura de carbono no Brasil. O trabalho almeja, entre outros objetivos, mapear o potencial qualitativo de cada área do território nacional para desenvolvimento dos projetos de armazenamento geológico, alternativa tecnológica que parece mais promissora. Segundo a entidade, o Brasil já larga com vantagem no processo diante da renovabilidade da matriz energética nacional, o que oferece melhores possibilidades de acoplamento das atividades de captura de carbono com as de produção de hidrogênio e bioenergia, podendo ser alcançadas, assim, emissões negativas. “Diante da urgência em reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas, explorar novas abordagens e tecnologias se torna essencial”, destaca o documento. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)
Link ExternoSystemica: Emissões de crédito de carbono crescem 4% no 1º trimestre de 2024
As emissões de crédito de carbono cresceram cerca de 4% no primeiro trimestre de 2024, com a emissão de 91 milhões de toneladas de CO2e em novos ativos, aumentando o estoque de carbono para 830 milhões de tCO2e, segundo a consultoria Systemica. Apesar das críticas à integridade dos ativos, foram realizadas transações no valor de US$ 1,1 bilhão. A empresa de restauração florestal Mombak vendeu créditos de carbono por US$ 50 a tonelada, dez vezes o preço médio do mercado. A Systemica prevê que o valor dos créditos de carbono aumentará para uma média de US$ 40 por tCO2 removida à medida que novos projetos de restauração amadurecem. O Brasil lidera o mercado de carbono na América do Sul com 40% do total de projetos. A Verra, principal verificadora do mercado, planeja atualizar suas metodologias para aumentar a integridade e já emitiu 1,206 bilhão de tCO2e de créditos. (Valor Econômico - 26.04.2024)
Link ExternoGeração Distribuída
CNPE: Publicação de diretrizes para valoração dos custos e benefícios da GD
O Conselho Nacional de Políticas Energéticas (CNPE) finalmente publicou as diretrizes, aguardadas com expectativa, para a valoração dos custos e benefícios da geração distribuída (GD) ao sistema elétrico brasileiro, conforme estabelecido pela Lei 14.300/2022. A publicação, realizada no Diário Oficial da União, delineia 12 pontos que a Aneel deve considerar ao calcular essa valoração. Esses pontos abrangem desde os efeitos na rede de distribuição e transmissão até a eficiência, simplicidade e transparência dos critérios e metodologias adotados, visando garantir a objetividade e justiça no modelo de cobrança tarifária da GD no país. (Canal Solar - 07.05.2024)
Link ExternoAbsolar: Investimento em energia solar atinge R$ 200 bilhões no Brasil
Os investimentos na energia solar no Brasil atingiram a marca de R$ 200 bilhões, revela levantamento da Absolar. Com mais de 42,4 GW de potência instalada, equivalente a mais de três usinas de Itaipu, a fonte solar gerou mais de 1,2 milhão de empregos verdes na última década. A participação da energia solar na matriz elétrica brasileira é de 18%, evitando a emissão de 51,9 milhões de toneladas de CO2. Desde 2012, o setor fotovoltaico contribuiu com mais de R$ 61,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. A energia solar é destacada como uma das fontes mais competitivas, permitindo economia de até 90% na conta de energia, com o preço das placas caindo mais de 50% no último ano. A geração distribuída representa a maior parte dos investimentos, com cerca de R$ 142 bilhões, enquanto a geração centralizada soma mais de R$ 58,4 bilhões em investimentos. (Portal Solar - 06.05.2024)
Link ExternoAbsolar: Crescimento da energia solar deverá continuar robusto em 2024
Os novos investimentos previstos para o setor fotovoltaico em 2024 podem ultrapassar R$ 38,9 bilhões, gerando mais de 281,6 mil empregos e arrecadando mais de R$ 11,7 bilhões aos cofres públicos, conforme dados da Absolar. Espera-se a adição de mais de 9,3 GW de potência instalada, totalizando mais de 45,5 GW até o final do ano, representando um crescimento de mais de 26% sobre a potência atual. Dos 45,5 GW acumulados, 31 GW virão de sistemas pequenos e médios instalados pelos consumidores, enquanto 14,4 GW serão provenientes de grandes usinas solares. O setor enfrenta desafios regulatórios, como a definição dos benefícios da geração distribuída e a adaptação às mudanças legislativas, além de questões de financiamento e infraestrutura de rede. No entanto, as perspectivas são otimistas, impulsionadas pela redução dos custos dos equipamentos, avanços tecnológicos e conscientização ambiental, consolidando a energia solar como uma alternativa limpa e sustentável no Brasil. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
Link ExternoRadar Solfácil: Energia solar ficou 5% mais barata no primeiro trimestre de 2024
Segundo o novo relatório do Radar Solfácil, o preço médio da energia solar no Brasil apresentou uma redução de 5% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o último trimestre de 2023, passando de R$ 2,90/Wp para R$ 2,76/Wp. A diminuição é atribuída à queda nos preços do polissilício, principal matéria-prima na produção de painéis solares, ocorrida no mercado internacional no final de 2023. Essa tendência de redução de preços impactou todos os estados brasileiros, com exceção do Ceará, onde o custo médio de instalação permaneceu estável. O Centro-Oeste se destacou como a região com o menor preço médio do país, enquanto o Sudeste e o Nordeste registraram quedas de 4,86% e 6,16%, respectivamente. (Canal Solar - 30.04.2024)
Link ExternoMRV: Condomínios com GD solar terão economia de R$ 20 milhões em 25 anos
A MRV&CO, pioneira no uso de GD na construção civil brasileira, planeja continuar investindo em sustentabilidade. Até 2025, a meta é ter 600 usinas atendendo aos empreendimentos da construtora. Além disso, se anos antes era difícil justificar o investimento por ser algo ligado a condomínios mais caros, um estudo dos retornos econômicos e socioambientais gerados estima uma economia para os condôminos de mais de R$ 20 milhões e a redução de emissão de gases equivalente a 30 mil toneladas de CO2 nos próximos 25 anos. Ainda, por deixarem de pagar parte das despesas da conta de energia na por conta da usina fotovoltaica, a projeção é que cerca de R$ 134 milhões em recursos estejam disponíveis para alocação em outras atividades pessoais e familiares e uma valorização média de 4,5% dos imóveis, impactando uma média de 39.407 famílias com a economia gerada. Diante disso, segundo a companhia, o entendimento de consumidores e condôminos sobre a GD continua como parte fundamental para o êxito de todo o processo. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
Link ExternoAlbioma: Emissão de R$ 200 milhões em project finance para projetos de GD
A Albioma concluiu, em março, a estruturação de R$200 milhões em Notas Comerciais privadas, em série única, para financiar a construção de projetos de minigeração distribuída de fonte fotovoltaica do grupo. A emissão foi estruturada na modalidade Project Finance, com prazo de 26 meses, e se deu pela subsidiária Albioma Solar Brasil III. O crédito será destinado para financiar até 65 MW em novos projetos fotovoltaicos GD I em diferentes estados. Segundo o Diretor Presidente da Albioma no Brasil, Christiano Forman, a emissão foi um importante marco, já que somada aos aportes de capital próprio da companhia, garante 100% do capital necessário para executar o plano de investimentos. Além disso, o executivo garante que a companhia vai continuar prospectando novos projetos de GD, dado que ainda não atingiu a sua meta de expansão. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)
Link ExternoBRS e 4M: Parceria destina R$ 65 milhões para usinas de GD solar no CE e SP
A Usinas Brasil Solar (BRS) está programada para construir cinco novas plantas solares de geração distribuída, distribuídas entre o Ceará e São Paulo, com investimento total de R$ 65 milhões e capacidade combinada de 11 MW. O Grupo 4M Participações, buscando expandir sua presença no mercado de infraestrutura, está financiando o empreendimento. Previstas para serem concluídas até junho deste ano, as novas plantas representam uma ampliação significativa para a BRS, que já possui 29 projetos operacionais em cinco estados, totalizando 50 MW e 111.750 MWh/ano de energia. Com um pipeline adicional de mais de 80 MW, a empresa destaca seu modelo verticalizado, que cobre todas as etapas do desenvolvimento de uma usina fotovoltaica, proporcionando segurança e controle aos investidores. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
Link ExternoRZK Energia e FIT Energia: Parceria prevê instalação de 13 usinas de GD até 2025
A RZK Energia e a FIT Energia, braço do banco Santander, estabeleceram uma parceria de longo prazo para a instalação, operação e manutenção de 13 usinas de geração distribuída (GD) até o final de 2025, sendo 12 de energia solar e uma de biogás, totalizando 40 MW de potência instalada. Estima-se que a operação movimentará mais de R$ 800 milhões até 2045 através da GD compartilhada, beneficiando cerca de 20 mil residências e pequenos negócios. O contrato de alocação terá vigência de 22 anos em vários estados brasileiros e no Distrito Federal. A RZK Energia será responsável pela instalação e operação dos ativos, enquanto a FIT Energia gerenciará a energia produzida para seus clientes físicos e corporativos, em colaboração com o Santander. (Canal Solar - 30.04.2024)
Link ExternoArmazenamento de Energia
Micropower: Inauguração de sistema de energia solar e armazenamento para o agronegócio
Em maio, um dos primeiros sistemas de energia solar e armazenamento de grande escala para o agronegócio deve ser inaugurado em Luis Eduardo Magalhães, um polo de produção de soja no oeste baiano. A solução, desenvolvida pela Micropower, visa substituir a atual Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e abastecer 30 pivôs de irrigação que fornecem água para o cultivo de soja e outras culturas menores. A mudança para energia fotovoltaica pode triplicar a capacidade e obter certificados de energia renovável, valorizando a soja exportada. A Micropower aluga a estrutura para a fazenda em um contrato de dez anos e espera fechar mais contratos voltados para o agronegócio, especialmente na fronteira agrícola do Maranhão, Piauí e Tocantins. A solução de geração distribuída solar e armazenamento pode ganhar impulso devido à crescente demanda por sistemas de alto consumo energético, como os de irrigação, e ao potencial do biogás a partir dos resíduos da agropecuária e da agroindústria. (Valor Econômico - 29.04.2024)
Link ExternoIEA: Produção de baterias deve ter salto para auxiliar no armazenamento de energia
Novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) aponta que a implantação de baterias precisará de um salto significativo até o fim da década de modo que as metas energéticas e climáticas sejam cumpridas. A capacidade global de armazenamento aumentará seis vezes até 2030 em todo o mundo, com as baterias representando 90% desse aumento. O Relatório Especial da IEA sobre Baterias e Transições Energéticas Seguras estabelece o papel que as baterias podem desempenhar com as renováveis como uma alternativa competitiva, segura e sustentável à geração de eletricidade a partir de combustíveis fósseis, ao mesmo tempo que promove a descarbonização do transporte rodoviário com a propulsão de veículos elétricos. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
Link ExternoSchneider Electric: Lançamento de novos sistemas de armazenamento para microrredes
A Schneider Electric, sediada na França, lançou um novo sistema de armazenamento de energia de bateria (BESS) para microrredes, disponível em dois tamanhos de gabinete e com diversas configurações de armazenamento e descarga. Integrado ao sistema de microrrede padronizado EcoStruxure Microgrid Flex da Schneider Electric, o BESS compreende um sistema de bateria, gerenciamento de bateria, conversão de energia e controlador, além de estar totalmente integrado ao pacote de software EcoStruxure Microgrid Operation e EcoStruxure Microgrid Advisor. Os gabinetes variam em capacidade de potência e armazenamento, com o BESS de 2,1 m oferecendo potências de 60 kW ou 90 kW e armazenamento máximo de 246 kWh, enquanto o gabinete de 6,06 m tem capacidades de potência de até 500 kW e armazenamento máximo de 1.720 kWh. (PV Magazine - 03.05.2024)
Link ExternoG7: Países estabelecem meta global de armazenamento de energia de 1.500 GW para 2030
As nações do G7 estabeleceram uma nova meta global de 1.500 GW de capacidade de armazenamento de energia até 2030, seis vezes mais do que os níveis atuais. O anúncio foi feito durante um Comunicado Ministerial em Turim, Itália. Esta implantação maciça transformará a disponibilidade de recursos de energia renovável, competindo efetivamente com os combustíveis fósseis e fortalecendo a segurança energética. Embora o G7 tenha definido essa meta, é importante observar que a China, líder atual em implementações anuais de armazenamento de energia, não faz parte do grupo. A meta abrange diversas tecnologias de armazenamento, incluindo baterias, hidrelétricas bombeadas e tecnologias baseadas em hidrogênio e água. Este compromisso é o dobro das previsões atuais de implantação, destacando o impulso global em direção à transição energética. (Energy Storage – 01.05.2024)
Link ExternoBNEF: Mercado de armazenamento de energia cresceu mais rápido do que nunca em 2023
Os relatórios recentes da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) e da BloombergNEF (BNEF) destacam o crescimento recorde do investimento em armazenamento de energia em 2023, com foco especial nas baterias. Segundo a IEA, foram implantados 42 GW de baterias em instalações estacionárias, enquanto a BNEF contabilizou implantações de 44 GW/96 GWh, excluindo armazenamento hidrelétrico bombeado. Espera-se que esse crescimento continue, com previsões indicando um salto para 67 GW/155 GWh em 2024 e implantações anuais de 137 GW/445 GWh até 2030. A região Ásia-Pacífico, liderada pela China, será a principal impulsionadora desse crescimento, representando metade das novas adições até 2030. Os EUA e a Alemanha também são previstos para papéis significativos. A redução dos custos das baterias de íon-lítio, aliada ao aumento da densidade energética, está impulsionando esse crescimento. No entanto, tanto a IEA quanto a BNEF alertam que mais esforços políticos e investimentos são necessários para sustentar esse ritmo e alcançar as metas globais de emissões. (Energy Storage – 25.04.2024)
Link ExternoVeículos Elétricos
Raízen Power: Acordo para mobilidade elétrica com o Governo de MG
A Raízen Power firmou um acordo de cooperação técnica com o Governo de Minas Gerais para fomentar o avanço da eletromobilidade no estado. A parceria, nos próximos dois anos, pretende fomentar o fortalecimento das políticas públicas nas áreas relacionadas ao tema, incluindo estudos de viabilidade técnica para infraestrutura de recarga, organização de palestras e seminários e apoio institucional para o desenvolvimento do setor elétrico. Segundo a empresa, dentre as principais iniciativas, se destacam: criação de zonas baixas de emissão; vagas reservadas para veículos elétricos; circulação em faixas exclusivas e a construção de um HUB de recarga elétrica. Além disso, para sua execução, esse projeto terá articulação com órgãos públicos e empresas de diversos setores. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)
Link ExternoVammo e Raízen Power: Parceria visando impulsionar a micromobilidade sustentável em SP
A Vammo, startup de descarbonização por meio de soluções inovadoras em motos elétricas e estações de troca de baterias, anunciou uma parceria estratégica com a Raízen Power para impulsionar a micromobilidade sustentável em São Paulo. O objetivo da união entre as empresas é a expansão da rede de estações de trocas de baterias da Vammo nos locais com oferta de recarga da rede Shell Recharge. A empreitada é percebida como uma oportunidade de revolução no mercado de veículos elétricos de duas rodas no Brasil. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
Link ExternoChina: Produção de VEssupera demanda interna
A produção de veículos elétricos na China está crescendo rapidamente, superando a demanda interna e levando a preocupações sobre exportações com grandes descontos. A capacidade das fábricas está sendo utilizada em cerca de 50%, o que levou alguns fabricantes emergentes à falência. A Xiaomi entrou no mercado com preços competitivos, atraindo grande interesse. Os fabricantes chineses conseguem manter os custos baixos devido à concentração das redes de aquisição de baterias na China. A entrada de novas empresas no mercado tem sido facilitada por barreiras de entrada baixas e apoio governamental significativo. A exportação para a Europa e o Sudeste Asiático é vista como uma solução para o excesso de produção. No entanto, isso representa um desafio para os fabricantes de automóveis japoneses e europeus. Há uma crescente cautela global em relação aos fabricantes chineses de veículos elétricos, com a União Europeia e os Estados Unidos investigando práticas de preços e superprodução. (Valor Econômico - 29.04.2024)
Link ExternoUE: Bloco estuda tarifas para conter VEs chineses
A União Europeia (UE) pode precisar impor tarifas de até 50% para frear a entrada de veículos elétricos chineses baratos, de acordo com um relatório do Rhodium Group. A investigação atual de Bruxelas sobre subsídios para veículos elétricos chineses deve ser concluída em breve, mas é provável que qualquer ação punitiva seja insuficiente para deter os fabricantes chineses. Mesmo com tarifas entre 15% e 30%, alguns produtores chineses ainda poderiam obter lucros significativos na Europa devido às suas vantagens de custo. As importações já pagam tarifas da UE de 10%, e uma tarifa de 30% ainda deixaria as empresas com um prêmio de 15% em relação aos seus lucros na China. A Rhodium prevê que a UE poderia usar outros meios para proteger a indústria local, como restringir as importações chinesas por motivos de segurança ou focar em fornecer subsídios ao consumidor para veículos elétricos fabricados na UE. (Valor Econômico - 29.04.2024)
Link ExternoJapão e UE: Acordo para produção de VEs e energia renovável
O Japão e a União Europeia planejam chegar a um acordo em maio para estabelecer regras comuns sobre subsídios governamentais e aquisições para veículos elétricos e equipamentos de energia renovável. O objetivo é construir uma cadeia de abastecimento baseada em sustentabilidade, transparência e confiabilidade, e alinhar os programas de apoio à descarbonização. O acordo visa reduzir a dependência de produtos baratos de países específicos e estabelecer normas ambientais e de segurança cibernética. O acordo cobrirá uma ampla gama de produtos e considerará regras de contratação para reduzir a dependência de países fora da região. O Japão planeja investir cerca de 20 trilhões de ienes em apoio à descarbonização, e a União Europeia lançará um pacote de apoio através do seu Plano Industrial do Pacto Ecológico. O projeto de acordo também inclui cooperação com os Estados Unidos e outras nações. (Valor Econômico - 26.04.2024)
Link ExternoGestão e Resposta da Demanda
Virtual Peaker: Lançamento de solução de controle de demanda
A Virtual Peaker, empresa de tecnologia de energia distribuída baseada em nuvem, lançou o Topline Demand Control, uma solução inovadora para concessionárias que permite o controle preciso da demanda durante períodos específicos, otimizando recursos energéticos distribuídos (REDs). Enquanto as usinas de energia virtuais tradicionais gerenciam coletivamente os REDs, o Topline Demand Control revoluciona a agregação desses recursos, garantindo um formato de carga preciso e previsível, mudando o paradigma no gerenciamento flexível de carga. Utilizando inteligência artificial e aprendizado de máquina, a solução oferece controle sobre REDs como baterias e, em breve, outros dispositivos inteligentes, como termostatos e veículos elétricos, para melhorar a confiabilidade e a eficiência da rede, economizando custos e acelerando a transição para energia limpa. (Finance Yahoo - 07.05.2024)
Link ExternoEficiência Energética
MME: Portaria autoriza o uso de recursos de programa de eficiência energética para redução das tarifas
O MME publicou uma portaria autorizando o uso de recursos dos programas de Pesquisa e Desenvolvimento e de Eficiência Energética regulados pela Aneel para a modicidade tarifária, durante os processos de reajuste e revisão das distribuidoras de energia. A medida, presente na Portaria Normativa 75, divulgada no Diário Oficial da União em 29 de abril, abrange recursos não alocados em projetos contratados até 1º de setembro de 2020, ou relacionados a projetos rejeitados ou não comprovados pelas empresas do setor. Essa determinação está alinhada com a Medida Provisória 1212, que visa mitigar os aumentos tarifários para os consumidores regulados, permitindo, entre outras medidas, a antecipação de recebíveis da privatização da Eletrobras e o uso de recursos do fundo de revitalização de bacias na região Norte para reduzir tarifas no Amapá. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)
Link ExternoEDP SP: Investimento de R$ 2,1 milhões em projetos de eficiência energética
A EDP SP anunciou um investimento de R$ 2,1 milhões em quatro projetos aprovados na Chamada Pública do Programa de Eficiência Energética (PEE), visando promover a conservação e o uso racional da energia elétrica. Em Poá, o Hospital Municipal será beneficiado com a instalação de um sistema de geração de energia solar e a substituição de 16 luminárias por LED. Além disso, serão substituídas 320 luminárias da iluminação pública de Poá e 3.346 luminárias na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), em Guarulhos, por modelos de LED. Em São Sebastião, 551 luminárias da iluminação pública serão substituídas por tecnologia LED. Os projetos foram avaliados por uma comissão julgadora da EDP, conforme critérios técnicos estabelecidos no edital regulado pela Aneel, visando o uso inteligente e responsável da energia. (Canal Energia - 02.05.2024)
Link ExternoTV Globo e Helexia: Contrato para projeto de eficiência energética
A TV Globo estabeleceu um acordo com a Helexia para implementar um projeto de eficiência energética visando a iluminação em suas instalações. O contrato prevê a substituição de cerca de 30 mil luminárias por um sistema de iluminação em LED nos Estúdios Globo, em Curicica, e em dois prédios da emissora no bairro do Jardim Botânico, ambos no Rio de Janeiro. Com essa parceria, a Helexia projeta que os endereços da Globo alcançarão 100% de iluminação em LED, resultando em uma economia estimada de 60% no consumo de energia elétrica destinada à iluminação, sem considerar o consumo de outros equipamentos. (Valor Econômico - 28.04.2024)
Link ExternoABB: Inauguração de fábrica para eficiência energética na Bélgica
A ABB inaugurou uma nova unidade de produção de moldagem por injeção na Bélgica, com um investimento de € 20 milhões, visando atender à crescente demanda por soluções de eletrificação seguras e sustentáveis na Europa. A moderna planta, localizada em Evergem, perto de Ghent, foi projetada para atender às últimas demandas de eficiência energética, substituindo uma instalação anterior adquirida em 2018. Ela produzirá gabinetes de distribuição de energia para edifícios residenciais, comerciais e industriais, contribuindo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A nova unidade faz parte da iniciativa Mission to Zero™ da ABB, que visa reduzir significativamente as emissões de GEE e o consumo de energia, com 10% da energia gerada localmente proveniente de painéis solares e o restante de fontes de energia verde certificadas. (Clean Technica - 02.04.2024)
Link ExternoChile: Análise das supostas violações da lei de eficiência energética
No mês passado, a SEC, agência reguladora de combustíveis e eletricidade do Chile, acusou 47 grandes empresas de violarem a legislação de eficiência energética, sujeitando-as a multas de até US$ 4 milhões. A lei, em vigor desde 2021, exige relatórios e gestão de energia. As empresas devem prestar depoimentos à SEC e, se sancionadas, têm recursos administrativos e judiciais. As acusações envolvem principalmente falhas na comunicação de consumo e intensidade de energia. Grandes empresas devem relatar anualmente seu consumo e implementar sistemas de gestão de energia. A SEC enfatiza um novo padrão de uso de energia em um contexto de maiores exigências ambientais e de responsabilidade corporativa. As obrigações legais de eficiência energética podem desencadear investimentos futuros, incentivando melhorias nos processos e custos mais baixos, enquanto as empresas se adaptam às normas globais. (bnamericas - 06.05.2024)
Link ExternoMongólia: Projeto para casas com eficiência energética
De acordo com a Comissão Nacional de Estatística, na capital da Mongólia, de um total de 412 mil agregados familiares, 200 mil, ou 48,6%, residem no distrito de Ger. Nesse contexto, o aquecimento se torna um problema urgente. O projeto "SOAP II", financiado pelo programa SWITCH-Asia da União Europeia, visa abordar essa questão. Na primeira fase do projeto, foram desenvolvidas tecnologias de isolamento energeticamente eficientes e cerca de 160 micro, pequenas e médias empresas foram treinadas para reduzir a perda de calor em residências. Além disso, foi construída uma casa de demonstração com energia quase zero para destacar soluções de energia renovável e eficiência energética. O projeto busca conscientizar sobre as oportunidades de conservação de energia e oferece consultoria e materiais para construção eficiente em termos energéticos. (ANN - 07.05.2024)
Link ExternoEUA: Nova Orleans se torna uma das cidades com melhores práticas de eficiência energética
O último ano marcou grandes avanços para Nova Orleans na priorização de políticas de energia limpa, de acordo com um novo scorecard do Conselho Americano para uma Economia Eficiente em Energia. A cidade subiu 28 posições no ranking, sendo a que mais melhorou, graças à exigência de carregamento de veículos elétricos em novos edifícios, à adoção de um plano para geração de energia livre de carbono até 2040 e ao apoio na atualização dos códigos de construção do estado. Embora Nova Orleans tenha ficado em 39º lugar, o scorecard destaca a necessidade de melhorar a integração da equidade racial e social nas políticas climáticas, especialmente relacionadas aos edifícios. A prefeita LaToya Cantrell enfatizou o compromisso da cidade com a adaptação às mudanças climáticas e está participando de conferências internacionais sobre o tema. (Axios - 07.05.2024)
Link ExternoEUA: Empresas de Ohio pedem aprovação de projeto de lei de eficiência energética
Ceres e várias empresas com operações significativas em Ohio estão pressionando a Câmara dos Representantes do estado a aprovar o HB 79, visando lançar novos programas de eficiência energética. Essa legislação bipartidária permitiria que as concessionárias implementassem programas voluntários de eficiência energética, visando reduzir o desperdício de energia, economizar dinheiro para os clientes, fortalecer a confiabilidade da rede, reduzir a poluição e criar empregos. Apoiado por uma coalizão de fabricantes, empregadores e associações comerciais, o HB 79 visa trazer benefícios significativos para as famílias, empresas e economia de Ohio. Embora o projeto não restaure totalmente os programas anteriores de eficiência energética, ele permitiria explicitamente que as empresas de serviços públicos estabelecessem programas voluntários destinados a reduzir o desperdício de energia em 0,5% anualmente. (Energy Central - 07.05.2024)
Link ExternoMicrorredes e VPP
Empresa cria microrredes movidas a energia solar para esforços de socorro em desastres
Em 14 de anos após uma inundação devastadora em Midstate, que resultou em 13 centímetros de chuva em 48 horas, uma empresa local uniu-se a uma organização sem fins lucrativos para desenvolver microrredes móveis movidas a energia solar. Estas microrredes, montadas em reboques equipados com painéis solares e baterias para armazenar energia, visam fornecer uma fonte confiável de eletricidade para socorristas durante desastres. A Schneider Electric, com um hub em Nashville, contribuiu com US$ 250 mil por ano para o Projeto Pegadas, responsável pelas microrredes, e centenas de funcionários participaram da construção desses dispositivos. Desde 2018, o projeto já realizou 25 missões de desastre e recuperação, incluindo auxílio durante tornados no Mississippi e incêndios florestais em Maui. (FOX 17 - 02.05.2024)
Link ExternoEUA: Startup pretende expandir rede de usinas virtuais em toda a América
A Swell Energy, uma empresa californiana de armazenamento de energia, está expandindo para o Sudeste dos Estados Unidos através da aquisição da Renu Energy Solutions, uma instaladora regional na Geórgia e nas Carolinas. Apesar dos desafios, a Swell levantou consideráveis investimentos para essa empreitada. A expansão visa facilitar o acesso à energia solar na região e fortalecer a rede de clientes, especialmente para a criação de usinas virtuais de energia (VPPs, na sigla em inglês). Estas, consideradas o futuro do sistema energético, permitem uma captação mais eficiente de energia limpa por residências e empresas, reduzindo a pressão sobre a rede e garantindo um fornecimento estável. Com diversas centrais já em operação nos EUA, essa iniciativa não só promove a adoção de energia renovável, mas também a colaboração comunitária para um benefício coletivo. (TCD - 01.05.2024)
Link ExternoPorto Rico: Usina Virtual Sunrun visa ajudar a evitar apagões
A Sunrun inscreveu quase 1.800 clientes, incluindo 2.000 baterias, em seu programa de usinas virtuais de energia (VPPs, na sigla em inglês) PowerOn Puerto Rico desde o outono passado, fornecendo energia de sistemas solares e de armazenamento para a rede da ilha. Como a maior participante do Programa de Resposta à Demanda de Emergência de Baterias de Porto Rico, quando a fornecedora de energia elétrica da ilha, LUMA, prevê um déficit de fornecimento, a Sunrun despacha energia solar armazenada das baterias dos clientes registrados para estabilizar a rede. Mary Powell, CEO da Sunrun, elogiou a resiliência do povo de Porto Rico, destacando o impacto positivo imediato do programa, que foi ativado várias vezes pela LUMA desde o outono passado, incluindo em situações de emergência. (Solar Industry - 01.05.2024)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
Cemig: Parceria técnica com o Governo de Minas Gerais para o uso do aplicativo PROX
A Cemig e o Gabinete Militar do Governo do Estado de Minas Gerais oficializaram um termo de cooperação técnica para a utilização do aplicativo PROX. A aplicação é uma ferramenta de gestão de riscos que, por meio de tecnologia e cooperação entre empresas e o poder público, amplia significativamente a segurança da população. Os usuários cadastrados no PROX têm acesso a dados em tempo real das usinas e das barragens de mineradoras, além de receberem alertas de segurança expedidos por órgãos públicos. Além disso, o convênio prevê o treinamento de setores da Defesa Civil Estadual por parte da Cemig para envio de alertas, cadastro de áreas de risco, populações vulneráveis e divulgação de temas pertinentes à entidade. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
Link ExternoEUA: DOE anuncia iniciativas de IA que permitem rede elétrica mais limpa
O Departamento de Energia dos EUA e seus laboratórios nacionais destacaram o papel crítico da inteligência artificial (IA) na economia de energia limpa. Um relatório recente identificou quatro casos de uso prioritários para a IA: planeamento de rede, licenciamento e localização, operações e fiabilidade, e resiliência. A IA pode superar equipes humanas em simplificar o processo de licenciamento, acelerar a implantação e facilitar a operação autônoma. A Secretária de Energia dos EUA, Jennifer M. Granholm, enfatizou que a IA pode ajudar a resolver desafios complexos, incluindo a crise climática. O DOE lançou vários relatórios e estabeleceu uma plataforma para apresentar ferramentas de IA desenvolvidas pela agência, abrangendo previsão meteorológica, análise de incêndios florestais e modernização da rede. Simplificar o processo de concepção, implantação e licenciamento de novas capacidades energéticas é uma das oportunidades mais claras para ferramentas de IA, com estimativas de integração de grandes capacidades de energia limpa até 2050. (Renewable Energy World – 29.04.2024)
Link ExternoSegurança Cibernética
Brasil: País sofreu 60 bilhões de tentativas de ataques em 2023
Em 2023, o Brasil enfrentou 60 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, indicando uma diminuição em relação ao ano anterior, mas com uma tendência global de ataques mais direcionados e sofisticados. A região da América Latina e o Caribe também enfrentou desafios significativos, respondendo por 14,5% do total de ataques globalmente, com México, Brasil e Colômbia como os países mais afetados. O ransomware continuou sendo uma ameaça relevante, com ataques mais específicos e direcionados, enquanto o malware em aplicativos do pacote Office da Microsoft representou quase metade das detecções de malware. O malware Prometei foi especialmente ativo na América Latina, com destaque para Panamá e Equador, enquanto a exploração do Double Pulsar persistiu como uma vulnerabilidade predominante na região. (CISO Advisor - 03.05.2024)
Link ExternoBrasil: Governo federal anuncia criação de centro nacional de segurança cibernética em PE
O governo federal anunciou a criação de um centro nacional de estudos e desenvolvimento de tecnologias em segurança cibernética no Recife, com investimento de R$ 60 milhões pela Embrapii nos próximos três anos. O centro, sediado no Cesar, visa melhorar a segurança de informações na internet e treinar profissionais especializados na área. O projeto, parte de uma rede de centros de referência em áreas estratégicas, busca reduzir a dependência do país e fortalecer a expertise nacional em segurança cibernética, com foco em pesquisa, formação profissional e criação de startups para oferecer soluções tecnológicas voltadas à segurança dos sistemas. (G1 - 03.05.2024)
Link ExternoBrasil: Cibersegurança é prioridade para mais de 80% das empresas de médio porte
O International Business Report (IBR) da Grant Thornton revela que mais de 80% das empresas de médio porte no Brasil consideram a cibersegurança uma prioridade, com 41% investindo na área há muitos anos e outros 41% iniciando investimentos nos últimos três anos, refletindo o aumento nos ataques cibernéticos enfrentados pelas empresas nacionais. O Brasil é apontado como o país mais vulnerável a ataques na América Latina, com 23 bilhões de ataques no primeiro semestre de 2023, segundo a Fortinet. Everson Probst, líder de Cybersecurity da Grant Thornton Brasil, destaca a importância dos investimentos em cibersegurança, alertando para a necessidade de planos estruturados e treinados de resposta a incidentes para garantir a proteção eficaz dos ativos das empresas. (Tiin Side - 06.05.2024)
Link ExternoBrasil e Japão: Assinatura de acordos envolvendo segurança cibernética
Brasil e Japão assinaram três acordos durante o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro Fumiu Kishida, abordando áreas como recuperação de terras degradadas, segurança cibernética e promoção de investimentos. Além disso, está prevista a assinatura de 36 acordos entre empresas dos dois países. Lula destacou a importância dessas iniciativas para fortalecer as relações bilaterais e reforçou o desejo do Brasil de participar do mercado de carne bovina japonês. O encontro também marcou a solidariedade do Japão com o Rio Grande do Sul, afetado por tempestades e enchentes, com o compromisso do governo federal em fornecer apoio para a recuperação dos estragos causados. (Agência Brasil - 03.05.2024)
Link ExternoOtan e UE acusam Rússia de crimes cibernéticos e sabotagem
Os países membros da Otan e da União Europeia expressaram condenação em relação ao que afirmam ser uma crescente atividade de sabotagem e operações híbridas russas direcionadas a seus territórios. As recentes ações ilegais, incluindo ataques cibernéticos e explosões em armazéns de munições, levaram a acusações e investigações contra indivíduos supostamente ligados ao Kremlin. As nações afetadas, como Alemanha, República Tcheca e Reino Unido, testemunharam uma série de incidentes, desde espionagem cibernética até tentativas de fornecer informações militares a agentes russos. Enquanto o Kremlin nega responsabilidade, a Otan prometeu uma resposta coletiva e coordenada para enfrentar essas ameaças híbridas russas, consideradas uma grave preocupação para a segurança da região euro-atlântica. (CISO Advisor - 06.05.2024)
Link ExternoAlemanha culpa hackers russos por ciberespionagem de meses
A ministra das Relações Exteriores alemã, Annalena Baerbock, revelou em uma coletiva de imprensa que os ataques cibernéticos conduzidos pelo grupo de hackers Fancy Bear, apoiado pela Rússia, exploraram uma vulnerabilidade no Microsoft Outlook para comprometer as contas de várias autoridades alemãs. Essa campanha de espionagem cibernética, que ocorreu ao longo de meses no ano passado, visou políticos e o setor de defesa, sendo conduzida pelo Fancy Bear, também conhecido como APT28, um grupo de hackers patrocinado pelo Estado russo ligado ao Departamento Central de Inteligência das Forças Armadas da Rússia. A Alemanha afirmou que os ataques foram em grande parte ineficazes, mas ressaltou sua intolerância e inaceitabilidade, prometendo consequências. (CISO Advisor - 07.05.2024)
Link ExternoEUA: Secretário de Estado revela estratégia global para cibersegurança
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, apresentou uma estratégia cibernética internacional com quatro objetivos principais durante a conferência de cibersegurança da RSA, destacando a intenção de promover a prosperidade econômica, reforçar a segurança contra crimes cibernéticos, proteger os direitos humanos e a democracia, além de enfrentar desafios transnacionais. Denominada "solidariedade digital", a estratégia visa fornecer assistência mútua em caso de ataques cibernéticos maliciosos, especialmente diante dos crescentes incidentes vindos de países como Rússia e China. Blinken enfatizou o apoio aos parceiros na implantação de tecnologias seguras para promover o desenvolvimento, enquanto os EUA buscam formar coalizões entre governos, empresas e sociedade civil para moldar a revolução digital e garantir normas de comportamento estatal responsável no ciberespaço. (CISO Advisor - 07.05.2024)
Link ExternoMercado de segurança cibernética tem previsão de crescimento anual de 11% até 2029
O relatório "Tamanho do mercado de segurança cibernética e análise de participação - Tendências e previsões de crescimento (2024 - 2029)", da Mordor Intelligence, revela que o mercado de segurança cibernética, atualmente avaliado em US$ 203,78 bilhões, tem previsão de crescimento para US$ 350,23 bilhões até 2029, com uma Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR) de 11,44%. Este crescimento é impulsionado por tendências como BYOD, IA, IoT e aprendizado de máquina, acompanhando a expansão da segurança cibernética. A General Manager da Advantech Brasil Ltda, Rosane Roverelli, destaca que o aumento das ameaças cibernéticas, a conscientização sobre segurança, regulamentações mais rígidas e o impacto das soluções em nuvem estão entre os principais impulsionadores desse crescimento. (Terra - 07.05.2024)
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