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IFE
26/04/2024

IFE Tecnologia Exponencial 177

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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26/04/2024

IFE nº 177

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 177

Transição Energética e ESG

Artigo GESEL: “O papel das distribuidoras na transição energética”

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL) trata da expansão do setor elétrico mundial e brasileiro, com foco na transição energética e descarbonização. Destaca a importância do segmento de distribuição de energia elétrica, que necessita de investimentos significativos para ampliar as redes elétricas, apoiar inovações tecnológicas e tornar as redes mais resilientes a eventos climáticos extremos. Com a transição para uma economia verde, a necessidade de investimentos aumenta, prevendo-se mais de R$ 100 bilhões para o triênio 2024-2026. O texto ressalta a espera por uma definição formal do Ministério de Minas e Energia sobre o novo modelo de contratos de concessão, cujo decreto visa proporcionar segurança e estímulo aos investimentos para as redes de distribuição. No entanto, a demora na publicação do decreto pode comprometer a qualidade do marco regulatório do Sistema Elétrico Brasileiro. (GESEL-IE-UFRJ – 24.04.2024)
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CPI: Financiamento para combate às mudanças climáticas triplica na última década

Os financiamentos para projetos de combate às mudanças climáticas triplicaram na última década, atingindo uma média anual de US$ 1,3 trilhão em 2021 e 2022, segundo a consultoria Climate Policy Iniciative (CPI). Apesar do aumento dos investimentos por instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento, BNDES e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, os recursos ainda estão abaixo do necessário, estimado entre US$ 2,4 trilhões a US$ 8 trilhões por ano até 2030. O G20 discute a capitalização de instituições multilaterais e o aumento de aportes de bancos de desenvolvimento e do setor privado. Especialistas enfatizam a necessidade de mais recursos e instrumentos financeiros flexíveis e inovadores, e o Banco Mundial e o BID estão desenvolvendo soluções para superar barreiras ao investimento privado. No entanto, a distribuição de financiamento global ainda é desigual, destacando a necessidade de direcionar mais recursos para a contenção do aquecimento global. (Valor Econômico - 22.04.2024)
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Bancos de desenvolvimento brasileiros intensificam financiamento climático

Os bancos de desenvolvimento brasileiros estão intensificando o financiamento para projetos de combate às mudanças climáticas, com a criação da Coalizão Verde para mobilizar até US$ 20 bilhões para o desenvolvimento sustentável na Amazônia até 2030. Instituições como o BNDES, Banco do Nordeste e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais estão diversificando as fontes de recursos e reformulando estratégias para aumentar o financiamento climático. O foco está em oferecer crédito mais acessível e com prazos mais longos para projetos de sustentabilidade, além de integrar critérios de mudança climática nas operações bancárias, como demonstrado pelo compromisso do Itaú Unibanco de contribuir com R$ 400 bilhões para promover uma economia sustentável até 2025. (Valor Econômico - 22.04.2024)
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Fórum ESG: 71% das empresas brasileiras adotam práticas de sustentabilidade

O Fórum ESG da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) revelou que 71% das empresas estão implementando ou iniciaram a adoção de práticas de sustentabilidade, um aumento de 24 pontos percentuais em relação ao ano anterior. No entanto, 45% ainda estão em estágio inicial de adoção das práticas ESG. O compromisso ambiental e social, a melhoria da imagem corporativa e o fortalecimento das relações com os stakeholders são as principais motivações. Medir os resultados ESG é o principal desafio para 40% das empresas. A pesquisa Panorama ESG 2024 destaca a importância do apoio governamental para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, a transição para energias renováveis, e a necessidade de políticas públicas para acesso a financiamento sustentável, economia circular, preservação florestal, construções sustentáveis e regulação do mercado de carbono. A formação de lideranças, a integração da sustentabilidade na estratégia de negócios e a alocação de orçamentos específicos para iniciativas ESG são vistas como cruciais para acelerar a agenda ESG. (Valor Econômico - 22.04.2024)
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Empresas globais e brasileiras unem forças para combater as mudanças climáticas

Startups brasileiras, como Nextron e Umgrauemeio, estão desenvolvendo soluções para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, conectando geradores de energia renovável com consumidores e detectando incêndios florestais, respectivamente. A Agroforestry está atuando com agroflorestas e mercado de carbono, enquanto empresas estrangeiras, como Morfo e NetZero, estão trazendo tecnologias de restauração de florestas e produção de condicionador de solo. Startups internacionais, como GrowPack e Bioelements, estão desenvolvendo tecnologias para substituir o plástico e produzir bioprodutos biodegradáveis. No setor de pecuária, a Danone do Brasil está focando em inovação aberta, com startups como a HY Sustentável ajudando a reduzir as emissões de metano. A BovControl está criando soluções para monitorar o gado e valorizar a capacidade de sequestro de carbono, enquanto a Brimstone está destacando o Brasil globalmente com seu sistema de descarbonização de cimento. (Valor Econômico - 22.04.2024)
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Geração Distribuída

Aneel: Investigação sobre suposto uso indevido do SCEE

A Aneel respondeu ao TCU através de um ofício, abordando questões sobre possíveis irregularidades na comercialização de créditos de energia elétrica (SCEE) da micro e minigeração distribuída (MMGD). A Aneel negou ter encontrado ilegalidades até o momento, contestando interpretações do TCU e se comprometendo a apresentar um plano de fiscalização em 90 dias. O escopo da fiscalização será focado na verificação do procedimento das distribuidoras em casos de recebimento irregular do benefício do sistema de compensação, com início previsto para 2025. A prática de concessão de subsídios indevidos pode distorcer a política pública da MMGD. O ofício discute a relação jurídica entre consumidores com geração distribuída e distribuidoras, destacando que não se caracteriza como comercialização de energia, mas como mútuo de energia elétrica. (Agência CanalEnergia - 19.04.2024)
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Absolar: Energia solar supera 42 GW de capacidade instalada

Um levantamento da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar) revelou que a capacidade instalada de energia solar no Brasil ultrapassou 42 GW, equivalente a três vezes a capacidade da Usina de Itaipu, a segunda maior do mundo. Este marco foi acompanhado por um influxo significativo de investimentos, totalizando mais de R$ 199,3 bilhões, e pela criação de mais de 1,2 milhão de investimentos. Na geração distribuída, são 28,6 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 141,3 bilhões em investimentos, R$ 42,2 bilhões em arrecadação e mais de 860 mil empregos acumulados desde 2012. (Portal Solar - 24.04.2024)
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Absolar: Energia solar residencial soma mais de R$ 70 bilhões em investimentos

Segundo dados divulgados pelo Canal Solar na semana passada, o Brasil alcançou a marca de mais de 2 milhões de sistemas de geração própria de energia solar instalados em residências. Além disso, informações divulgadas pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) revelam que esses sistemas fotovoltaicos em telhados atraíram R$ 70,3 bilhões em investimentos para o país. A implementação desses sistemas em residências contribuiu para uma capacidade instalada de aproximadamente 13 GW de energia solar de geração distribuída, abrangendo mais de 5,5 mil municípios. No total, a capacidade operacional de energia solar gerada localmente ultrapassa 28 GW em diversos setores, atendendo mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras. (Canal Solar - 17.04.2024)
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IEA: Energia solar supera 10% de penetração em 18 países

Um estudo realizado pelo Programa de Sistema Fotovoltaico da Agência Internacional de Energia (IEA PVPS, na sigla em inglês) revela que o Brasil está entre os 18 países do mundo com uma taxa de penetração de energia solar superior a 10%. Esta métrica reflete a contribuição da energia fotovoltaica para atender a demanda de eletricidade de cada mercado nacional, levando em consideração a capacidade instalada acumulada. O número de nações com mais de 10% de participação de energia solar na oferta de eletricidade dobrou desde 2022, totalizando aproximadamente 8% da demanda elétrica global. Em 2023, a Espanha liderou com 21,1%, seguida por Holanda, Chile, Grécia e Austrália. O Brasil, ocupando a 17ª posição com 10,5%, ultrapassou a China em termos de capacidade instalada. (Portal Solar - 23.04.2024)
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EUA Financiamento para energia solar residencial por meio de incentivos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou um investimento de US$ 7 bilhões (aproximadamente R$ 36,4 bilhões) em incentivos para projetos fotovoltaicos residenciais, como parte da comemoração do Dia da Terra. O objetivo é facilitar o acesso à energia limpa e renovável para quase 1 milhão de moradias de baixa renda em todo o país. Esse montante faz parte da Lei de Mudança Climática de Biden, também conhecida como IRA (Lei de Redução da Inflação), que visa criar mais de 200 mil empregos verdes e economizar cerca de US$ 400 por ano para as famílias participantes. O programa beneficiará 60 agências estaduais, locais e organizações sem fins lucrativos, ajudando moradores de comunidades carentes a adotarem a energia solar e reduzirem suas contas de energia. (Canal Solar - 22.04.2024)
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Veículos Elétricos

https://canalsolar.com.br/eua-energia-solar-telhados-incentivos/ IEA: Vendas de VEs terão forte crescimento em 2024

Apesar das questões da eletrificação nos Estados Unidos e na Europa, as vendas de VEs vão crescer fortemente em 2024. Esta é a projeção da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que prevê que mais de um a cada cinco veículos comercializados no mundo este ano serão movidos somente por baterias. As estimativas da entidade apontam que as vendas de carros elétricos atingirão 17 milhões de unidades este ano. O que significará 21% de alta em relação aos 14 milhões licenciados em 2023. Só as entregas de VEs no primeiro trimestre de 2024 aumentaram 25% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar de a taxa de crescimento se manter estável nos últimos recortes, a IEA considera que a base de comparação de 2023 é bastante forte, o que corroboraria suas projeções. A IEA, contudo, frisou em suas projeções que a infraestrutura e acessibilidade aos VEs continuam fundamentais para o setor. A agência destacou que as redes de recarga necessitam crescer seis vezes até 2035. (Automotive Business - 23.04.2024)
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Preços dos VEs tiveram queda de 18% em 2023

Os preços dos VEs estão experimentando uma queda significativa, com uma redução importante de 18,3% em relação a abril de 2023, de acordo com novos dados. Essa queda de preços vem após um ano de descontos agressivos das principais montadoras, tornando muitos EVs compras mais atraentes. A Tesla, líder de vendas de VEs no ano passado, continua influenciando os preços gerais com cortes contínuos em seus modelos mais vendidos, o Model 3 e o Model Y. Isso tem um efeito cascata, pressionando outros fabricantes a ajustar suas estratégias de preços para se manterem competitivos. Especialistas da indústria, como Stephanie Valdez Streaty, diretora de Insights da Indústria da Cox Automotive, apontam para a correlação entre preços mais baixos de VEs e aumento do volume de vendas, principalmente para modelos Tesla. Essa tendência destaca a sensibilidade ao preço dos consumidores de VEs e o potencial para uma adoção ainda maior à medida que os preços se tornam mais acessíveis. (Inside EVs - 20.04.2024)
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Honda: Aumento da produção de VEs na América do Norte

A Honda está prestes a fechar um acordo importante com o governo canadense para estabelecer um centro de manufatura de VEs em Ontário. Este investimento bilionário está inserido na estratégia da Honda em expandir sua presença de VEs na América do Norte. O acordo envolve a construção de novas instalações para processamento de materiais de bateria, fabricação de baterias e montagem de VEs. Com subsídio parcial do governo do Canadá, o novo projeto visa fortalecer a posição da fabricante japonesa em um momento crucial para a transição energética, onde montadoras mais adiantadas com os carros elétricos passam por dificuldades, a exemplo da pioneira Tesla. O governo canadense vê o acordo da Honda como uma vitória estratégica, aproveitando os acordos do ano passado com outras montadoras como Volkswagen e Stellantis. (Inside EVs - 22.04.2024)
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VW e Xpeng: Parceria visando VEs mais baratos

A Volkswagen segue na busca pela reconquista do mercado automotivo chinês. Com os investimentos do próprio governo da China na BYD, a montadora alemã perdeu o posto de marca mais vendida no país em 2022. Além disso, o favoritismo da população por VEs (e chineses) também fez com que a VW deixasse a liderança das vendas de modelos a combustão. Mas uma parceria renderá à alemã dois modelos médios elétricos locais, um deles um SUV. Desta forma, a marca alemã anunciou planos para criar um novo SUV em parceria com a chinesa XPeng. Com o desenvolvimento de novos veículos, o acordo também renderá uma nova plataforma para produção de VEs. Assim, os custos devem ter redução em até 40% em comparação aos veículos feitos sob a plataforma MEB. A nova plataforma da marca alemã deve estrear em meados de 2026. O anúncio é mais um passo no acordo que surgiu em 2023, quando a VW anunciou a intenção de compra de 4,99% da XPeng por cerca de US$ 700 milhões (R$ 3,46 bilhões na conversão direta). (Estadão - 24.04.2024)
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México: Corte de benefícios a montadoras chinesas por pressão dos EUA

O governo federal do México, sob pressão dos Estados Unidos, está mantendo as montadoras chinesas à distância, recusando-se a oferecer incentivos como terrenos públicos de baixo custo ou cortes de impostos para investimentos na produção de veículos elétricos. As autoridades mexicanas declararam que não dariam subsídios como os concedidos às montadoras no passado e que suspenderiam quaisquer reuniões futuras com as montadoras chinesas. Atualmente, cerca de 20 montadoras chinesas vendem carros no México - nenhuma com fábrica no país – e os veículos chineses constituem cerca de um terço do total de ofertas de marcas no México. A intervenção norte-americana reflete o temor cada vez mais agudo da indústria automotiva, dos sindicatos e dos círculos políticos dos EUA de que as montadoras chinesas - como BYD, SAIC, Geely, Chery e JAC - pretendem usar o México como porta de entrada para vender carros elétricos baratos nos Estados Unidos sem pagar as pesadas tarifas norte-americanas, atualmente em 27,5%. (Folha de São Paulo – 18.04.2024)
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Gestão e Resposta da Demanda

Copel: Instalação de medidores inteligentes no PR

A Copel já instalou 720 mil medidores inteligentes em residências e estabelecimentos comerciais de 91 municípios do Paraná. A ação integra o programa Rede Elétrica Inteligente e não representa custo adicional para os consumidores. A troca dos medidores convencionais por medidores inteligentes acontece em três fases e o investimento total será de aproximadamente R$ 820 milhões. A primeira fase do programa, na região sudoeste do estado, está próxima da conclusão, com 469 mil medidores já instalados. A segunda fase está em andamento, já tendo concluído 51% das instalações em municípios das regiões centro-sul e metropolitana. Já a terceira fase tem previsão para início em maio e abrangerá 48 municípios do oeste do Paraná. (Agência CanalEnergia - 17.04.2024)
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Eficiência Energética

Brasil: Goiás economizará R$ 170 milhões com eficiência energética

O Governo de Goiás lançou o Programa de Eficiência Energética com o objetivo de economizar aproximadamente R$ 170 milhões a cada cinco anos. A iniciativa, apresentada pelo governador Ronaldo Caiado, visa utilizar o mercado livre de energia para reduzir os custos de consumo da máquina pública estadual, priorizando o uso de fontes renováveis para a geração de eletricidade. O programa será dividido em dois grupos, "A" e "B", devido a diferenças técnicas de consumo, e a administração estadual abrirá licitações para a compra no mercado livre de energia. Caiado ressalta que essa busca por economia com energia também trará a instalação de placas fotovoltaicas e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em Goiás. (Jornal Opção - 24.09.2024)
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Cemig: Ações de eficiência energética em MG

A Cemig lançou uma nova iniciativa dentro do Programa de Eficiência Energética em Minas Gerais, oferecendo aos clientes residentes de Timóteo a oportunidade de substituir até sete lâmpadas antigas por outras de tecnologia LED gratuitamente. Essa ação visa promover o uso sustentável da energia, incentivando a adoção de lâmpadas mais eficientes e seguras. Os clientes que realizarem uma troca mediante apresentação da última conta de energia quitada e documento de identidade, estando em dia com uma companhia de energia elétrica. A iniciativa estará disponível em dois postos de troca até 27 de abril, com horário de funcionamento das 8h às 17h de segunda a sexta-feira e das 8h às 12h no sábado. (Agência Minas - 22.04.2024)
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Energisa: Ações de eficiência energética em Base Aérea em RO

A Base Aérea de Porto Velho e a empresa de energia Energisa finalizaram um plano de eficiência energética mudando para reduzir o consumo e os gastos com energia. Após extensas negociações iniciadas em março de 2023, as modificações elétricas inovadoras resultaram em uma redução significativa no consumo de energia, além de fornecer uma iluminação mais eficiente, beneficiando não apenas as operações noturnas da base, mas também o meio ambiente e as finanças públicas. Estima-se uma redução anual prevista de 620,63 MWh, equivalente a uma queda de 29,66% no consumo elétrico, o que representa uma economia mensal de 23 mil reais e uma economia anual de 276 mil reais. (FAB – 24.04.2024)
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União Europeia: Coligação de financiamento para atingir metas de eficiência energética

A Comissão Europeia lançou a Coligação Europeia para o Financiamento da Eficiência Energética, uma aliança público-privada destinada a aumentar os investimentos em projetos de eficiência energética para ajudar a União Europeia a alcançar suas metas de redução de emissões. Esta coligação reúne países da União Europeia (UE), instituições financeiras e a Comissão para estabelecer um quadro de financiamento viável e de longo prazo para investimentos em eficiência energética. A iniciativa visa reduzir a disparidade entre o financiamento público disponível e as necessidades financeiras para tais investimentos, além de investimentos privados. Com a implementação do plano, espera-se uma redução significativa no consumo de energia e nos gastos associados, contribuindo para a transição verde da UE. (Rigzone - 24.04.2024)
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Microrredes e VPP

Brasil: Microrrede solar proporciona economia de R$ 26 mil mensais na BA

As soluções híbridas estão ganhando cada vez mais espaço na estratégia dos consumidores, seja por razões econômicas ou técnicas. Essa denominação tem sido adotada para sistemas que possuem, por exemplo, geradores a diesel associados a outras fontes como a fotovoltaica e a eólica. Tais projetos já são uma realidade em qualquer escala, desde a microgeração até a geração centralizada. Entre os diversos consumidores que estão investindo nessa solução está o produtor rural Henrique Reges de Carvalho, que conectou um sistema híbrido, localizado em sua fazenda no município de Baianópolis (BA), em fevereiro deste ano. O sistema, que visa o bombeamento de água por meio da geração solar em conjunto com um gerador a diesel, já proporcionou uma economia de R$ 26 mil reais ao mês para o produtor. (Canal Solar - 18.04.2024)
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Tecnologias e Soluções Digitais

MME: Renovação das concessões terá metas de digitalização

Durante um evento em Brasília, o ministro do MME, Alexandre Silveira, delineou os critérios a serem considerados na renovação dos contratos das distribuidoras de energia, que incluem metas de longo prazo para investimentos e digitalização, visando uma abertura maior do mercado livre no futuro. Silveira destacou a necessidade de melhorias na qualidade do serviço, maior interação com os consumidores e prefeituras, além de compromissos mais efetivos com indicadores de qualidade. Ele também enfatizou o desafio da transição energética para lidar com a crescente adoção de veículos híbridos e elétricos. O CEO da CPFL Energia, Gustavo Estrella, acrescentou que o investimento é crucial para a qualidade da energia e destacou a importância da estabilidade regulatória e de uma abordagem consciente diante das mudanças climáticas e das demandas dos consumidores. Ele ressaltou a necessidade de novas formas de comunicação com os clientes e maior cooperação entre os diversos agentes do setor elétrico. (Agência CanalEnergia - 17.04.2024)
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Cemig: Premiação para fornecedores de soluções inovadoras e sustentáveis

A Cemig promoveu a entrega do Prêmio Melhores Fornecedores 2024 na semana passada no Centro de Convenções da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG). Segundo a companhia, desde 2009, a premiação reconhece e homenageia as empresas parceiras que se destacaram na prestação de serviços e no fornecimento de materiais, contribuindo para que a Cemig pudesse gerar, transmitir e distribuir energia elétrica com qualidade aos seus clientes. O prêmio teve 23 categorias, envolvendo performance, inovação e sustentabilidade. A empresa Prysmian Cabos e Sistemas do Brasil foi a ganhadora do prêmio “Destaque em Inovação”, com o projeto do “cabo green”. O produto utiliza um revestimento feito com 20% de polietileno de origem vegetal, obtido por meio da cana-de-açúcar, ao contrário dos tradicionais que são revestidos de material 100% polietileno originado do petróleo, um combustível fóssil. A Cemig informou que é a primeira distribuidora brasileira a usar essa tecnologia mais sustentável. (CanalEnergia - 22.04.2024)
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Segurança Cibernética

Brasil: PL traz regras sobre cibersegurança na prestação de serviços

O PL 428 de 2024 traz regras sobre cibersegurança na prestação de serviços e atividades econômicas que empreguem sistemas de informação. Atualmente, boa parte dos serviços usa sistema de informação, desde bancos a farmácias. O texto define como ameaça de cibersegurança a ocorrência não autorizada com riscos à confidencialidade, integridade de sistemas de informação e incidente de cibersegurança. O texto inclui as definições e regras no Marco Civil da Internet. Segundo o deputado federal Carlos Zarattini, autor da proposta, a preocupação com as ameaças e incidentes de cibersegurança é um tema global. “A necessidade de medidas para garantir a segurança dos sistemas de informação vem merecendo a atenção dos governos e adoção de novas leis que ampliem a responsabilização dos agentes de mercado diante de clientes e usuários”, afirmou. (Poder 360 - 20.04.2024)
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CIESP: Brasil terá deficit de 140 mil profissionais de cibersegurança até 2025

De acordo com Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Brasil terá déficit de 530 mil profissionais da área de informática até 2025, sendo aproximadamente 140 mil da área de segurança da cibernética, com salários que podem passar de R$ 20 mil mensais. "O mercado de profissionais de cibersegurança no Brasil está em crescimento significativo e apresenta oportunidades promissoras. As oportunidades de emprego na área estão presentes em quase todos os setores, incluindo tecnologia da informação (TI), telecomunicações, finanças, varejo, governo, saúde, educação e outros". (PUC Campinas - 24.04.2024)
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EUA: Financiamento para cibersegurança de centro de energias renováveis

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE, na sigla em inglês) concedeu uma subvenção de 2,5 milhões de dólares ao projeto liderado pela Universidade Estadual de Iowa para estabelecer o Centro de Segurança Cibernética e Resiliência de DERs e Sistemas de Distribuição Integrados em Microrredes (CyDERMS). Esse financiamento, combinado com contribuições de parceiros, irá gerar a criação de um novo centro de segurança cibernética baseado no estado de Iowa, envolvendo a proteção de redes elétricas com recursos energéticos distribuídos (REDs), como parques eólicos e solares, e microrredes. O CyDERMS concentrará seus esforços em desenvolver algoritmos e ferramentas para detectar e mitigar ataques cibernéticos e falhas de sistema em tempo real, além de fortalecer a força de trabalho de segurança cibernética da indústria da rede através do desenvolvimento de módulos curriculares e workshops práticos. (News Wise - 23.04.2024)
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ONU: Agência investiga ataque de ransomware e roubo de dados

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Organização das Nações Unidas (ONU), está investigando um ataque cibernético que comprometeu informações em sua infraestrutura local de TI na Cidade das Nações Unidas, em Copenhague, sede de várias agências da ONU. O ataque, detectado em 27 de março, não revelou roubo de dados, incluindo informações de recursos humanos e sobre aquisições. O PNUD está realizando uma avaliação detalhada do incidente e mantendo a comunicação com as partes afetadas, além de informar os parceiros da ONU. Embora não tenha compartilhado detalhes adicionais, o ataque parece ter sido realizado por um grupo de ransomware chamado base, que afirmou ter resultados e documentos publicados roubados da agência. (CISO Advisor - 19.04.2024)
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