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IFE
10/04/2024

IFE Tecnologia Exponencial 175

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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10/04/2024

IFE nº 175

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 175

Transição Energética e ESG

Brasil busca investimentos para liderar a descarbonização global

O Brasil precisa de um grande volume de investimentos para liderar a descarbonização global e oferecer produtos com baixa pegada de carbono. Para atingir as metas do Acordo de Paris, são necessários US$ 1,4 trilhão entre 2016 e 2030. A indústria brasileira precisará de cerca de R$ 40 bilhões em investimentos até 2050 para descarbonizar sua produção. O governo está trabalhando para atrair investimentos para a indústria, energia renovável, biocombustíveis, preservação ambiental, bioeconomia e práticas sustentáveis no campo. Medidas já foram adotadas, como o desenvolvimento de um arcabouço regulatório para a emissão de títulos sustentáveis e a criação de um mecanismo de hedge cambial. O dinheiro levantado será alocado no Fundo Clima para projetos relacionados à transformação ecológica. Além disso, a reforma tributária e o arcabouço fiscal são essenciais para estruturar o crescimento econômico do Brasil e atrair investimentos estrangeiros. Com essas medidas, o Brasil pode dobrar seu PIB potencial em duas décadas. (Valor Econômico - 03.04.2024) 
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Governo lança iniciativa para direcionar investimentos para setores de baixo carbono

Rafael Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, destacou as debêntures de infraestrutura como um meio de monetizar empresas que buscam a transição verde, excluindo grandes emissores como as indústrias de óleo e gás. Ele mencionou a necessidade de redirecionar incentivos da indústria de combustíveis fósseis para atividades de baixo carbono. A nova regulamentação permite que setores como hidrogênio, armazenamento de energia e transformação mineral de minerais estratégicos captem recursos via debêntures para projetos de infraestrutura, visando a eletrificação e o uso ampliado de energia solar e baterias. Dubeux enfatizou a intenção de promover a descarbonização da economia e o desenvolvimento da indústria local, beneficiando minérios extraídos no Brasil para agregar valor ao segmento. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Chamada de Hidrogênio da Aneel atrai interesse de 95 empresas de energia elétrica

A Aneel recebeu manifestação de interesse em financiar projetos com foco em hidrogênio no setor elétrico de 93 empresas de energia elétrica e dois grupos econômicos. As manifestações foram provenientes de distribuidoras, transmissoras e geradoras de energia elétrica. Até o momento, essa foi a maior adesão às chamadas públicas da Agência e demonstra o compromisso do setor com a inovação e a sustentabilidade energética. A Chamada Estratégica de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) n.º 23/2024 da Aneel visa fomentar projetos que estudem a aplicação do hidrogênio, desde a produção até o uso no setor elétrico, com ênfase em fontes de baixo carbono. A participação expressiva das empresas sinaliza o interesse do mercado em viabilizar uma matriz energética mais limpa e diversificada, alinhada com os objetivos de sustentabilidade do Brasil. As empresas interessadas seguirão um cronograma estabelecido pela Aneel, que inclui a apresentação de propostas e a execução dos projetos selecionados. Esse processo transparente e estruturado assegura que as melhores ideias sejam exploradas e implementadas, contribuindo para o avanço tecnológico e a eficiência energética no país. (Aneel – 03.04.2024) 
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CESE: União Europeia deve expandir e modernizar as redes elétricas

O Comité Económico e Social Europeu (CESE) apoiou apelos à expansão e modernização das redes energéticas, a critérios socioambientais em leilões e à participação pública abrangente, a fim de maximizar a energia eólica na transição para a energia verde. Uma indústria eólica forte poderia melhorar o bem-estar ambiental, econômico e social da UE, segundo um parecer do CESE elaborado por Thomas Kattnig e adotado na sessão plenária do CESE de março. Confrontada com a pressão crescente de concorrentes internacionais como a China, a União Europeia precisa de intensificar a sua indústria eólica e promover o desenvolvimento da energia eólica, afirma o documento. Para alcançar este resultado, o bloco deve expandir, modernizar e digitalizar significativamente a sua infraestrutura de rede e, ao mesmo tempo, deve criar a infraestrutura de armazenamento correspondente, acrescentou. (Renews.Biz – 08.04.2024) 
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ERT: Déficit de € 800 bilhões no investimento em infraestruturas energéticas da UE

A Mesa Redonda Europeia para a Indústria (ERT, na sigla em inglês) concluiu que um montante cumulativo de 800 bilhões de euros de investimento combinado dos setores público e privado terá de ser canalizado para as infraestruturas energéticas existentes, incluindo a rede elétrica, até 2030, para garantir que o setor esteja preparado para se tornar neutro em carbono. O relatório, Fortalecendo a Infraestrutura Energética da Europa , elaborado pelo Boston Consulting Group (BCG), destacou a lacuna de investimento, que terá de ser colmatada para concretizar um pilar central do Acordo Verde – disponibilidade abundante de energia renovável a preços competitivos em toda a UE. Esta lacuna de investimento, que consiste no financiamento de infraestruturas nacionais e transfronteiriças para redes elétricas, hidrogénio e CO₂, aumentará ainda mais para 2,5 bilhões de euros até 2050. (Smart Energy – 09.04.2024) 
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Geração Distribuída

Brasil: PL determina isenção tributária na importação de peças de sistemas de energia solar

O PL 764/24, em análise na Câmara dos Deputados, propõe a isenção do Imposto de Importação sobre materiais e produtos destinados a sistemas de energia fotovoltaica adquiridos pela administração pública, com financiamento proveniente das dotações orçamentárias do Ministério de Minas e Energia, podendo ser complementado por fontes de financiamento externas e parcerias público-privadas. O autor da proposta, deputado Marco Brasil (PP-PR), argumenta que essa medida estimulará a aquisição desses sistemas para uso em diversos órgãos públicos, como escolas, hospitais e repartições. O projeto seguirá para análise pelas comissões de Minas e Energia, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo. (Agência Câmara de Notícias – 02.04.2024)  
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Absolar: Brasil foi o 4º maior mercado de energia solar do mundo em 2023

O Brasil foi o quarto maior mercado de energia solar do mundo em 2023, mostra levantamento do Absolar, com base em dados da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, na sigla em inglês). O país adicionou 11,9 GW de potência da fonte no ano passado, sendo superado apenas pela China, Estados Unidos e Alemanha. Os números consideram a somatória das grandes usinas solares (geração centralizada) e dos sistemas de geração própria de pequeno e médio porte (geração distribuída). Conforme a associação, o desempenho do mercado brasileiro ao longo de 2023 representa mais de R$ 59,6 bilhões em investimentos, um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2022. (Portal Solar - 09.04.2024) 
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Absolar: Energia solar supera 41 GW de capacidade instalada no Brasil

O Brasil ultrapassou a marca de 41 GW de capacidade instalada na energia solar fotovoltaica, mostra levantamento da Absolar. O número inclui grandes usinas solares (geração centralizada) e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos (geração distribuída). O mercado de geração distribuída supera 28 GW de capacidade instalada, equivalente a cerca de R$ 139,2 bilhões em investimentos, R$ 41,7 bilhões em arrecadação e mais de 841 mil empregos. Conforme a entidade, a tecnologia acumula mais de R$ 195 bilhões em investimentos no país, gerando mais de 1,2 milhão de empregos. Atualmente, a participação da fonte equivale a 17,4% da matriz elétrica brasileira. A Absolar destacou ainda que, desde 2012, os negócios no setor fotovoltaico garantiram mais de R$ 58,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. (Portal Solar - 08.04.2024) 
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GreenYellow: Investimento de R$ 400 milhões em GD

A GreenYellow, empresa francesa de energia renovável e eficiência energética, planeja investir R$ 400 milhões no Brasil este ano, com foco em geração distribuída e eficiência energética. A companhia obteve R$ 126 milhões em financiamento junto ao Bradesco, que cobrirá parte dos investimentos em 19 usinas de GD, que somadas totalizam 45 MWp e já estão em funcionamento em sete Estados. A empresa espera chegar a 270 MWp em 2025 e implantar pelo menos 65 MWp neste ano. A GreenYellow também busca consolidar sua atuação em eficiência energética, especialmente no varejo alimentar e na indústria, com a meta de alcançar 25 GWh em contratos este ano, após realizar projetos que totalizam 17 GWh de economia no ano passado. Para sustentar o crescimento em geração de energia renovável e eficiência energética, a empresa busca clientes do segmento de mineração, especialmente companhias de médio porte interessadas em autoprodução de energia no âmbito de políticas ESG. (Broadcast Energia – 03.04.2024) 
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Evento: Fórum voltado a GD de fontes renováveis no Paraná

O Paraná sediará a 23ª edição do Fórum Regional de Geração Distribuída nos dias 18 e 19 de abril, concentrando-se em criar oportunidades de negócios e discutir questões regulatórias, tecnológicas e de financiamento relacionadas à energia renovável. O evento, realizado em parceria com a Fiep, Tecpar e Sebrae, reunirá representantes do governo, especialistas, e acadêmicos para abordar desafios e perspectivas no setor de energia solar e geração distribuída. O estado destaca-se como um líder regional em geração distribuída, ocupando o 4º lugar em capacidade instalada de energia fotovoltaica no Brasil, segundo a Aneel de 2024. (AEN - 05.04.2024) 
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Armazenamento de Energia

TotalEnergies: Investimento em projeto de armazenamento de baterias na Bélgica

A TotalEnergies, petrolífera francesa, anunciou o desenvolvimento de um projeto de armazenamento de baterias na Bélgica, com operações previstas para o final de 2025, e um investimento de quase 70 milhões de euros. O projeto, que terá potência de 25 MW e capacidade de 75 MWh, é fundamental para a resiliência do sistema elétrico e para o crescimento das energias renováveis no país. Além disso, a empresa assinou um acordo com a Sinopec, da China, para a produção de combustível sustentável de aviação (SAF), com o objetivo de atingir uma capacidade de produção anual de 230 mil toneladas e uma meta de produzir 1,5 milhão de toneladas de SAF anualmente até 2030. (Valor Econômico - 03.04.2024) 
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Fox ESS: Lançamento de série de inversores híbridos e novas tecnologias

A Fox ESS, empresa de desenvolvimento de inversores e soluções de armazenamento de energia, está expandindo sua atuação no mercado brasileiro através de parcerias com seis grandes empresas distribuidoras, visando promover o uso da energia fotovoltaica. Como parte de seus planos estratégicos, a empresa está investindo cerca de R$ 400 mil na ampliação do Centro de Reparo em Cotia (SP), além de trazer novas tecnologias em inversores híbridos, baterias de lítio e carregadores para veículos elétricos, prevendo a inauguração de um escritório em São Paulo no segundo semestre deste ano. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024) 
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Absolar: Armazenamento de energia é a chave para a transição energética

O armazenamento de energia hoje é a chave para a transição energética global e do Brasil. Segundo a vice-coordenadora do grupo de trabalho de armazenamento da Absolar, Mariana Galhardo, a projeção mundial de armazenamento para 2024 é de 287 GW e para 2030 é de cerca de 1.432 GW. A executiva destacou durante evento organizado pela Absolar nesta quarta-feira, 03 de abril, que as principais aplicações são na redução no uso de fontes fósseis nos sistemas isolados da Amazônia, reserva de capacidade e flexibilidade para o sistema elétrico nacional e a expansão otimizada das redes de distribuição e transmissão. Entre os benefícios, Mariana citou durante a sua apresentação o mercado de trabalho, pois cada MW instalado gera cerca de 16 empregos. “A capacidade industrial dos sistemas de armazenamento contribui para a redução do preço de energia. Uma redução de 10% elevaria o PIB brasileiro em 0,45%”, explicou. Ela ainda afirmou que seria possível contribuir com a descarbonização da Amazônia. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024) 
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EUA: Financiamento para solução de armazenamento inovadora

Pesquisadores do Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) do Departamento de Energia dos EUA desenvolveram um protótipo para um sistema de armazenamento de energia de vários dias usando areia aquecida, preparando o terreno para um projeto piloto de demonstração. A areia usada no sistema de armazenamento de energia térmica (TES) poderia ser aquecida até a faixa de 1.100°C usando energia renovável de baixo custo. O diagrama próximo mostra que quando a eletricidade é necessária, o sistema alimentará areia quente por gravidade em um trocador de calor, que aquece um fluido de trabalho, que aciona um gerador de ciclo combinado. A modelagem computacional da equipe do NREL mostrou que um sistema em escala comercial reteria mais de 95% do seu calor por pelo menos cinco dias, disse o laboratório nacional em um comunicado à imprensa. (PV Magazine – 04.04.2024) 
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Schneider Electric: Parceria na produção e armazenamento de hidrogénio fora da rede

A Schneider Electric e a empresa de produção e armazenamento de hidrogénio verde Hy Stor Energy assinaram um memorando de entendimento para apoiar o desenvolvimento do Mississippi Clean Hydrogen Hub (MCHH) da Hy Stor Energy. Neste acordo, a Schneider Electric será o principal contratante elétrico e de automação e parceiro para gestão digital de energia e soluções de automação para as operações da Hy Stor Energy. Isso incluirá o fornecimento de software AVEVA de operação de processos e otimização de IA, análise meteorológica, operações preditivas e soluções digitais de gerenciamento de energia. Laura Luce, CEO e fundadora da Hy Stor Energy, disse em comunicado: “Inovar a operação física e digital de ativos renováveis ​​e de armazenamento é uma parte crítica da transição energética”. (PEi – 05.04.2024) 
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Veículos Elétricos

Brasil: Governo de São Paulo cria regra que pode inviabilizar carregadores públicos

O governo de São Paulo está considerando medidas adicionais de segurança para os pontos de recarga de carros elétricos, devido ao aumento da frota desses veículos. O Corpo de Bombeiros propõe exigências como espaçamento mínimo entre os carregadores, extintores e chuveiros automáticos em locais específicos. No entanto, não há dados estatísticos sobre incêndios em carros elétricos na região. Essas novas exigências poderiam encarecer e complicar a instalação de pontos de recarga, especialmente em prédios residenciais. A consulta pública sobre o assunto está aberta por 30 dias. (Inside EVs – 05.04.2024) 
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Anfavea: Participação de VEs no Brasil quase dobra em março

Segundo balanço do trimestre revelado pela Anfavea, a participação dos eletrificados no mercado geral de veículos leves passou de 4,3%, em março de 2023, para 7,7%, em março de 2024. Ao todo foram 13.608 unidades de automóveis licenciados com novas tecnologias de propulsão. Número 158% superior ao anotado em março de 2023. No acumulado do primeiro trimestre, são 36 mil carros híbridos e elétricos, 144% a mais que o mesmo recorte de 2023. O segmento foi puxado especialmente pelos puramente elétricos, que ficavam abaixo das 800 unidades mensais no início de 2023. Só em março, os veículos totalmente movidos a baterias superaram as 6.300 unidades, volume quase 12 vezes maior que o anotado no mesmo mês do ano passado. (Automotive Business - 08.04.2024) 
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BYD: Planos para exportação de ônibus produzidos no Brasil para América Latina

A diretora da BYD, Lara Zhang, afirmou recentemente que a montadora não descarta o Brasil como um possível polo exportador de ônibus elétricos para América Latina. "Esta é uma opção. Existe, claro, essa possibilidade, especialmente com a ampliação das nossas operações no Brasil", ressalta Lara Zhang. "Vislumbramos uma demanda local para manter a fábrica em produção e, por conseguinte, ter escala para atender aos demais países da América Latina. Essa é a nossa intenção e temos conversas recorrentes com a matriz sobre o assunto", pontua Bruno Paiva, diretor da divisão de ônibus elétricos da BYD para o Brasil. A executiva diz, ainda, que a companhia tem planos para nacionalizar componentes. Assim, claro, que a supracitada demanda local for atendida. (Automotive Business - 05.04.2024) 
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GM: Construção de concessionárias dedicadas a VEs

A General Motors prepara a sua rede para receber os seus novos veículos totalmente elétricos no mercado brasileiro. A montadora terá concessionárias especializadas em carros eletrificados, segundo Fábio Rua, vice-presidente de relações governamentais, comunicação e ESG da GM para a América do Sul. “A nossa estratégia é ter uma rede mais dedicada ao veículo totalmente elétrico para melhorar a experiência do cliente”, disse o executivo. “Estamos no momento mapeando essas concessionárias no mercado brasileiro". Hoje, a GM tem cerca de 600 concessionárias espalhadas pelo Brasil e o executivo afirmou que as lojas mais especializadas em veículos elétricos devem estar em mercados em que as vendas deste segmento são mais relevantes. “O mapeamento segue onde há mais infraestrutura de recarga e onde os licenciamentos são mais representativos”, ressaltou o executivo. (Automotive Business - 10.04.2024) 
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EUA: Interesse por VEs segue em queda

O interesse dos consumidores pelos VEs segue em queda. É o que revelaram duas novas pesquisas realizadas nos Estados Unidos. Levantamento realizado pelo site Edmunds apontou que 23% dos compradores de automóveis no país norte-americano declararam aversão aos VEs. O número foi maior em relação à última vez em que a mesma pergunta foi realizada, em abril de 2023. Na época, 19% disseram não gostar de veículos movidos a eletricidade. A J.D Power também identificou uma queda no interesse pelos carros elétricos. A porcentagem de clientes inclinados a considerar um veículo elétrico como seu próximo carro caiu pelo quarto mês consecutivo, chegando a 24% dos entrevistados. (Automotive Business - 09.04.2024) 
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Gestão e Resposta da Demanda

Reino Unido: SMS testa soluções de resposta à demanda doméstica

A Smart Metering Systems (SMS) iniciou testes laboratoriais de soluções Interoperáveis ​​de Resposta do Lado da Demanda (IDSR, na sigla em inglês) como parte do Programa de Inovação em Flexibilidade do Governo do Reino Unido. A SMS e seus parceiros – Engage Consulting Limited e Netherlands Measurement Institute (NMi) – receberam um contrato de testes de laboratório em 2024 pelo Departamento de Segurança Energética e Net Zero do Reino Unido. Financiado pelo Portfólio de Inovação Net Zero do Governo, no valor de mil milhões de libras esterlinas (1,3 mil milhões de dólares), o Programa de Inovação em Flexibilidade visa estabelecer novas formas de alcançar a flexibilidade nacional através do desenvolvimento de novas aplicações VRID. Isto inclui como os aparelhos inteligentes de energia (ESAs), como carregadores de veículos eléctricos, baterias, bombas de calor e produtos de linha branca, podem alcançar a interoperabilidade (através da norma PAS 1878/79) para otimizar o potencial de flexibilidade da procura das residências no Reino Unido. (Smart Energy – 04.04.2024) 
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Eficiência Energética

Aneel: Regulamentação da Olimpíada Nacional de Eficiência Energética

A Aneel aprovou o regulamento da Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE) após receber 154 contribuições durante a consulta pública (CP021/2023). O evento será anual, financiado pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) e realizado em cooperação entre as distribuidoras de energia elétrica participantes. O regulamento revisado do PROPEE incorpora melhorias relacionadas à ONEE, tornando obrigatória a participação das distribuidoras, com uma alternância de proponentes a cada edição. (Agência CanalEnergia - 05.04.2024) 
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MME e Inmetro: Alinhamento de estratégias para eficiência energética

O MME e o Inmetro se reuniram recentemente com objetivo de alinhar ações e políticas em eficiência energética. Na ocasião, foi discutida a agenda regulatória do Comitê Gestor de Indicadores de Eficiência Energética (CGIEE), que apresenta as principais atividades a serem desenvolvidas nos próximos três anos pelo colegiado. O planejamento do CGIEE permite maior previsibilidade para consumidores e indústrias em relação a equipamentos, sistemas e edificações que serão objeto de estudos de melhoria na eficiência energética. Entre os temas que o grupo irá trabalhar estão estudos sobre a iluminação indoor (doméstica), refrigeradores comerciais, edificações (residenciais, de serviço e públicas), condicionadores de ar comerciais. (Asmetro - 04.04.2024) 
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MME: Atualização da rede de profissionais de eficiência energética

O MME atualizou o ‘Quem é Quem’ do portal da Eficiência Energética, visando fortalecer a rede de profissionais, instituições e empresas dedicadas à eficiência energética no Brasil. Após analisar 34 formulários recebidos durante o chamado para o cadastramento de novos participantes, encerrado em 20 de fevereiro, o MME incorporou prontamente as novas instituições que atenderam aos critérios estabelecidos, ampliando a comunidade de profissionais e entidades engajadas nesse setor. Prevê-se a abertura de um novo chamado anual no próximo bimestre, reforçando o compromisso contínuo do MME em manter atualizado e representativo o panorama dos atores envolvidos na promoção da eficiência energética no país. (GOV BR - 08.04.2024) 
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Energisa: Ações de eficiência energética no AC

O Hospital da Criança em Rio Branco foi contemplado com ações de eficiência energética, promovido pela Energisa. Dentro da instituição foram substituídos equipamentos obsoletos por novos e mais eficientes de forma a promover benefícios diretos e indiretos na qualidade do atendimento prestado. Além de promover o consumo de energia elétrica. Ao todo, foram substituídas 160 lâmpadas de LED, 17 aparelhos de ar-condicionado e 1 secadora. Um investimento de R$340 mil em energia eficiente na unidade hospitalar. A Gerente de Assistência do Hospital, Carina Herchenberger, comentou como era a situação antes do projeto. “Antes das ações, percebíamos que os aparelhos queimavam muito rápido dentro da unidade. Outro problema era uma iluminação externa”. Para a analista de eficiência Energética da Energisa Acre, Daya Campos, essa parceria é possível, pois o Programa de Eficiência Energética, regulado pela Aneel e desenvolvido pela Energisa, busca investir em projetos para proporcionar redução do consumo de energia elétrica, economia, beneficiando não apenas a instituição como também toda a sociedade. (Notícias da Hora - 08.04.2024) 
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PSE&G: Programas de eficiência energética projetados para economizar US$ 445 milhões

A concessionária de energia elétrica PSE&G anunciou avanços significativos ambientais e econômicos por meio do seu Programa de Eficiência Futura em Energia Limpa, atendendo cerca de 1,8 milhão de clientes. O programa, que envolveu 360 mil pessoas em 2023, espera economizar mais de 2 milhões de MWh de eletricidade e cerca de 52 milhões de metros cúbicos de gás natural anualmente, evitando aproximadamente 1,5 milhão de toneladas métricas de emissões de CO2. Isso equivale a cerca de 325.000 carros a gasolina na estrada em um ano. Além disso, os clientes devem economizar coletivamente US$ 450 milhões por ano em contas de serviços públicos. As iniciativas do programa incluem avaliações de energia residencial, a compra de termostatos inteligentes e filtros de linha, visando economia de energia e dinheiro. (ROI - 09.04.2024) 
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Microrredes e VPP

EUA: Maryland aprova legislação com regras tarifárias para VPPs

O conceito de usinas virtuais de energia está ganhando destaque nos Estados Unidos, com várias concessionárias e reguladores explorando suas possibilidades para enfrentar desafios crescentes na rede elétrica. Essas usinas, que aproveitam recursos energéticos distribuídos como energia solar e armazenamento de baterias, oferecem uma alternativa econômica para equilibrar a demanda crescente por eletricidade, reduzir custos de energia e aumentar a resiliência da rede. Programas piloto e legislações, como o projeto de lei HB 1256 recentemente aprovado em Maryland, Estados Unidos (EUA), estão incentivando a adoção dessas usinas, que representam uma solução promissora diante da transição energética em curso e dos desafios associados ao crescimento da demanda elétrica. (Energy Storage News - 09.04.2024) 
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Filipinas: Concessão de contratos para microrredes em áreas não atendidas

O Departamento de Energia (DOE) das Filipinas concedeu contratos para o desenvolvimento de sistemas de microrrede em oito áreas remotas do país por meio do seu Comitê de Licitações e Prêmios Especiais (MGSP-SBAC). O contrato foi concedido ao consórcio Maharlika, composto pela Maharlika Clean Power Holding, CleanGrid Partners e WEnergy Global. Esses sistemas fornecerão eletricidade 24 horas por dia, 7 dias por semana, por meio de microrredes híbridas, incluindo energia solar, armazenamento de energia e grupos geradores a diesel. Prevê-se que os sistemas estejam operacionais em até 18 meses após a assinatura dos contratos. O DOE planeja uma segunda rodada competitiva do MGSP-SBAC ainda este ano para expandir a cobertura. Este movimento está alinhado com o objetivo do governo filipino de fornecer eletricidade para todas as famílias do país até 2030, conforme estabelecido no Plano Energético das Filipinas. (PV Magazine - 04.04.2024) 
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Porto Rico: Estudo aponta que microrredes desempenharão papel relevante na descarbonização da rede elétrica

Após uma série de desastres naturais que danificaram severamente sua rede elétrica, Porto Rico aprovou a Lei de Políticas Públicas de Energia em 2019, visando alcançar 100% de eletricidade proveniente de fontes renováveis até 2050. Com a colaboração do Departamento de Energia dos EUA, a FEMA e seis laboratórios nacionais, foi lançado o estudo PR100, que identifica três caminhos para essa transição, destacando o papel crucial das microrredes. Esses sistemas descentralizados, juntamente com usinas de energia virtuais, são considerados como elementos-chave para a estabilidade e resiliência da rede elétrica, contribuindo para a meta de descarbonização e oferecendo um modelo que outros países podem seguir. (Microgrid Knowledge - 05.04.2024) 
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Sunnova Energy International: Expansão de VPPs apoia operação da rede elétrica e recompensa clientes

A Sunnova Energy International Inc. anunciou investimentos contínuos e expansão de sua rede de usinas virtuais de energia (VPPs, na sigla em inglês), visando proporcionar maior confiabilidade, redução de emissões e custos mais baixos. A empresa está aumentando a acessibilidade em vários estados dos EUA e Porto Rico, permitindo que os clientes acessem rapidamente a energia armazenada da bateria durante períodos de pico de demanda e, em alguns casos, enviem o excesso de energia de volta à rede elétrica. Isso ajuda a reduzir a tensão na rede e minimizar apagões. A Sunnova está revolucionando o papel da energia solar e do armazenamento, colocando dinheiro de volta no bolso dos clientes e contribuindo para a estabilidade da rede elétrica. (Power - 03.04.2024) 
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EUA: Crescimento no interesse em VPPs

A implementação de usinas virtuais de energia (VPPs, na sigla em inglês) está se tornando uma estratégia cada vez mais popular entre operadores de rede, serviços públicos, reguladores estaduais e legisladores nos Estados Unidos, como uma resposta aos desafios enfrentados pela rede elétrica devido à desativação de usinas tradicionais, dificuldades na construção de novas gerações mais limpas e no aumento da demanda elétrica projetada. Estas centrais virtuais, que aproveitam recursos energéticos distribuídos como energia solar, armazenamento de bateria e veículos elétricos, são consideradas uma solução econômica para equilibrar a demanda crescente, reduzindo os custos de energia para os consumidores e melhorando a resiliência da rede. Apesar de não ser um conceito novo, sua adoção está se expandindo rapidamente, com estados como Maryland, Michigan e Carolina do Norte explorando programas piloto e legislação para apoiar sua implementação. Essas iniciativas refletem um reconhecimento crescente do papel vital das centrais elétricas virtuais na modernização e sustentabilidade da infraestrutura energética. (Virginia Mercury - 09.04.2024) 
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Tecnologias e Soluções Digitais

Copel: Investimento em novas subestações e reforço da rede elétrica

A Copel já confirmou o direcionamento de R$ 315,5 milhões a obras de reforço na rede e construção de novas subestações. A companhia concluiu a obra de instalação do terceiro transformador na subestação Guaíra, aumentando, assim, a capacidade de transformação e a segurança para o atendimento da rede de alta-tensão no oeste paranaense. O equipamento integra o pacote de reforços à unidade orçado em R$ 60 milhões. Além disso, visando ampliar a capacidade de distribuição na área de concessão, quatro subestações de 138 mil volts estão sendo construídas na região: a SE Petrópolis, em Francisco Beltrão, com investimentos de R$ 38 milhões; a SE São Miguel do Iguaçu, com aporte de R$ 39,8 milhões; a SE Capanema, com R$ 59,6 milhões; e a SE Capitão Leônidas Marques, com R$ 87,7 milhões. Ainda, outras unidades passarão por obras de modernização e reforço na rede de transmissão, que serão os destinos de aportes de mais R$ 30 milhões. (Agência CanalEnergia - 08.04.2024) 
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Segurança Cibernética

TCU: Órgãos federais estão sob alto risco de segurança

O TCU realizou uma auditoria que investigou a segurança da informação de organizações públicas federais, focando em aspectos relacionados à configuração de serviços de hospedagem web, correio eletrônico e sistema de nomes de domínio (DNS). O relatório revelou deficiências na configuração dos controles de segurança, com a maioria das práticas apresentando níveis de maturidade baixo ou intermediário. Estas falhas potenciais podem expor organizações e clientes a ataques cibernéticos, comprometendo a confidencialidade e a integridade dos serviços digitais governamentais. O TCU identificou sete riscos significativos, incluindo manipulação de tráfego de rede e comprometimento de contas de usuários, que podem impactar programas e ações das organizações, além de gerar perda de confiança da população e possíveis sanções legais. Entre as principais causas das deficiências estão a falta de recursos, pessoal e capacitação, bem como a ineficácia na implementação das normas de segurança. (Ciso Advisor - 01.04.2024) 
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EUA, Japão e Filipinas: Formação de rede conjunta de defesa cibernética

Estados Unidos, Japão e Filipinas estão planejando estabelecer uma parceria de defesa cibernética para proteger suas agências governamentais e infraestrutura crítica diante do aumento dos ataques cibernéticos, muitos dos quais atribuídos a grupos originados na China, Rússia e Coreia do Norte. Espera-se que o acordo seja formalizado durante uma reunião trilateral em Washington, em 11 de abril, envolvendo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr. Com o Japão e os EUA já envolvidos em diálogos sobre segurança cibernética, e considerando a discussão sobre esse sistema também entre os Estados Unidos e as Filipinas, há planos para expandir os programas para abranger os três países. (Valor Econômico - 04.04.2024) 
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Reino Unido: Usina nuclear enfrenta processo por falhas na segurança

O Office for Nuclear Regulation (ONR), órgão regulador da segurança nuclear do Reino Unido, anunciou que processará a empresa responsável pela central nuclear de Sellafield, localizada no condado de Cúmbria, por supostas infrações à segurança da tecnologia da informação entre 2019 e o início de 2023. Embora não tenha especificado se altos executivos enfrentarão acusações, conforme os Regulamentos de Segurança das Indústrias Nucleares de 2003, pessoas condenadas por crimes envolvendo usinas nucleares podem ser sentenciadas a até dois anos de prisão. O ONR afirmou que não há indícios de comprometimento da segurança pública, mas a decisão de iniciar uma ação judicial decorre de uma investigação. A central de Sellafield já havia sido alvo de atenção devido a falhas de segurança cibernética, reveladas no relatório anual do inspetor-chefe nuclear do Reino Unido no ano anterior. (Ciso Advisor - 01.04.2024) 
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