Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Gesel – Grupo de Estudos do Setor Elétrico), Ana Carolina Chaves e Adely Maria das Dores (pesquisadoras do Gesel-UFRJ) tratam da capacidade do Brasil de liderar a transição energética global para o hidrogênio verde (H2V) até 2050. Eles argumentam que, apesar dos desafios tecnológicos, o Brasil tem potencial para se tornar um grande exportador de H2V devido ao seu potencial de energia eólica e solar e à estrutura institucional que garante a ampliação da capacidade geradora e de transmissão. A transição é impulsionada por fatores como a crise do petróleo de 1973, as preocupações com o aquecimento global desde a ECO 92, e mais recentemente, a pandemia do coronavírus, que levou os países mais ricos a adotarem estratégias de desenvolvimento econômico focadas na descarbonização. A União Europeia, por exemplo, tornou-se o principal player mundial da sustentabilidade ambiental, com políticas públicas ambiciosas para a transição energética. (GESEL-IE-UFRJ – 01.03.2024) 

As emissões globais de CO2 relacionadas com a energia aumentaram menos em 2023 do que no ano anterior, mesmo com a aceleração da demanda total de energia, mostra uma nova análise da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), com a expansão contínua da energia solar fotovoltaica, eólica, energia nuclear e VEs ajudando o mundo a evitar maior uso de combustíveis fósseis. Sem as tecnologias renováveis, o aumento global das emissões de CO2 nos últimos cinco anos teria sido três vezes maior. As emissões aumentaram 410 milhões de toneladas, ou 1,1%, em 2023, levando-as a um nível recorde de 37,4 bilhões de toneladas. Uma queda significativa na geração hídrica devido a secas resultou em mais de 40% do aumento das emissões em 2023, à medida que os países recorreram em grande parte a alternativas de combustíveis fósseis para preencher esta lacuna. (IEA – 01.03.2024) 

O governo lançou o Programa de Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial, o Eco Invest Brasil, em parceria com o BID e o Banco Mundial. A iniciativa é parte do Plano de Transformação Ecológica e prevê a captação de recursos externos para investimentos em projetos sustentáveis no país, com oferta de soluções de proteção cambial para reduzir os riscos associados à volatilidade do câmbio. O anúncio do Eco Invest Brasil aconteceu nesta segunda-feira, 26 de fevereiro, antes da reunião de ministros de Finanças do G20, em São Paulo, em cerimônia com a presença da ministra Marina Silva e do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, que representou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No encontro, foram assinados acordos com os dirigentes dos dois bancos. (CanalEnergia - 26.02.2024) 

A Petrobras e Arcelor Mittal Brasil firmaram um Memorando de Entendimento para estudar modelos de negócios mutuamente benéficos na economia de baixo carbono. As companhias buscarão identificar oportunidades comerciais e potenciais parcerias que estejam alinhadas às estratégias de diversificação e descarbonização. Conforme comunicado da Petrobras, entre os modelos de negócios prospectados para avaliação estão: combustíveis de baixo carbono, hidrogênio e seus produtos, produção de energias renováveis e CCS (captura, transporte e armazenamento de CO2). (CanalEnergia - 27.02.2024)

O Comité das Alterações Climáticas do Reino Unido escreveu ao Ministro de Estado do Clima, Graham Stuart, felicitando o governo por cumprir as suas obrigações legais no âmbito da Lei das Alterações Climáticas, mas aconselhando que as emissões excedentárias não devem ser transportadas para aliviar orçamentos de carbono posteriores. Segundo a lei, os orçamentos de carbono são as metas legais para as emissões de gases com efeito de estufa do país durante um período de cinco anos. No final de um orçamento de carbono, o Comité das Alterações Climáticas deve aconselhar sobre a transferência de qualquer “excedente”, um mecanismo que pode ser utilizado para enfraquecer orçamentos de carbono posteriores. Em risco está o caminho ambicioso que deve ser mantido se o Reino Unido quiser cumprir o seu compromisso de redução de emissões para 2030 e, posteriormente, os orçamentos de carbono que estão escritos na lei, disse o Comitê. (Renews.Biz – 28.02.2024) 

O MME anunciou investimentos significativos no estado do Pará, totalizando R$ 2,6 bilhões por meio do programa Luz Para Todos. Este projeto abrangerá 29.914 unidades consumidoras em áreas remotas, oferecendo acesso à energia solar, com um porte de R$ 1,2 bilhão. Os recursos restantes serão direcionados para ligações por extensão de rede, beneficiando um total de 70 mil unidades consumidoras. Segundo o MME, toda a população paraense terá acesso à energia elétrica até 2026. Em 2023, o Pará liderou os investimentos do Luz Para Todos, recebendo mais de R$ 1 bilhão e realizando 25 mil conexões. Desde o início do programa em 2003 até 2024, foram atendidas 3,7 milhões de unidades consumidoras em áreas rurais, com um investimento total de R$ 24 bilhões. (Portal Solar - 01.03.2024) 

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), as empresas de energia solar envolvidas na micro e minigeração distribuídas com a criação de mais de 800 mil empregos no Brasil, representando mais de 70% das 1,1 milhão de contratações realizadas pelo setor desde 2012, quando foi instituída a Resolução 482. Estas contratações excedem em mais de duas vezes o número de empregos gerados pelo segmento de geração centralizada solar, totalizando 350 mil profissionais. Além disso, os dados revelam que a geração distribuída solar alcançou mais de 27 GW de potência instalada no Brasil, representando um crescimento de 35% em relação ao ano anterior, com mais de 2,4 milhões de sistemas solares instalados e um transporte de mais de R$ 135 bilhões em investimentos, contribuindo com R$ 32,7 bilhões para cofres públicos. (Canal Solar - 29.02.2024) 

A capital paulista recebe nos dias 6 e 7 de março a a 22º edição do Fórum GD – Região Sudeste, organizado pelo Grupo FRG Mídias & Eventos. O evento debaterá a expansão da GD na região, os gargalos atuais para o mercado de energia solar e quais são as novas tecnologias para o setor. “Estamos analisando um cenário no qual o consumidor está buscando alternativas para fugir da elevada tarifa de energia, da queda no preço de equipamentos fotovoltaicos e a redução de juros, além da oferta de crédito e demais regulamentações”, pontua Tiago Fraga, CEO do Grupo FRG Mídias & Eventos. Entre os participantes, estão confirmados fornecedores, empresários, vendedores, investidores e especialistas do setor. A expectativa da organização é de movimentar mais de R$ 300 milhões em negócios. (Canal Solar - 05.03.2024) 

O ministro de Energia e Minas da República Dominicana, Antonio Almonte, anunciou que a Superintendência de Energia Elétrica (SIE) está finalizando os detalhes para aprovar o novo “Regulamento para homologação, interligação e operação de instalações de geração distribuída de energia” para o mercado de painéis solares. Esta medida, prevista para ser publicada antes do final do semestre, busca ajustar a regulamentação de 2012 às necessidades atuais, devido ao aumento significativo na demanda por painéis solares. Almonte destacou a necessidade de equilibrar as perdas enfrentadas pelas empresas de distribuição de energia elétrica devido à massificação do mercado de painéis solares. Ele enfatizou a importância de encontrar soluções que promovam a competição saudável no setor, garantindo preços acessíveis para os consumidores. Além disso, é importante que o governo busque promover tanto os megaprojetos quanto a geração distribuída de energia solar. (Dominican Today - 03.03.2024) 

A Onyx Renewable Partners e a Sol Systems anunciaram um acordo para a compra e venda de um portfólio solar e de armazenamento de 24 MW distribuído em cinco estados nos Estados Unidos (EUA). A Sol Systems originou e desenvolveu oito projetos de geração distribuída solar e de armazenamento em locais na Califórnia, Illinois, Maryland, Massachusetts e Nova York, que serão financiados, construídos, possuídos e operados pela Onyx após a aquisição. Andrew Grin, da Sol Systems, destacou o compromisso contínuo da empresa com a energia limpa e o envolvimento da comunidade, enquanto enfatizou a importância da parceria com a Onyx para impulsionar a transição para a energia sustentável. A conclusão do portfólio está prevista para o início do próximo ano. (WNN - Solar Industry Mag - 28.02.2024) 

Segundo a InfoLink Consulting, o mundo produziu 196,7 GWh de células de armazenamento de energia em 2023, com projetos de utility-scale e C&I (Comercial e Industrial) representando 168,5 GWh e 28,1 GWh, respectivamente. O segmento ficou aquém das expectativas no quarto trimestre, resultando numa época de pico fraca, com um crescimento trimestral em cadeia de apenas 1,3%, conforme a consultoria. As cinco principais empresas que mais produziram no ano passado foram CATL, BYD, EVE Energy, REPT BATTERO e Hithium. A CATL liderou com embarques superiores a 70 GWh. BYD e EVE Energy seguiram de perto cada uma com remessas de mais de 25 GWh, enquanto REPT BATTERO e Hithium ficaram em quarto e quinto lugar, cada uma com remessas de mais de 15 GWh. Em 2023, as mudanças políticas, o esgotamento dos estoques, os preços das matérias-primas e o excesso de capacidade resultaram num desfasamento entre a oferta e a procura e uma flutuação no sentimento do mercado, de acordo com a consultoria. (Canal Solar - 04.03.2024) 

A filial da empresa brasileira Marcopolo afirmou recentemente que irá produzir uma linha de veículos urbanos elétricos no México. O ônibus Torino Elétrico que será produzido pela Marcopolo no México tem 12 metros de comprimento, 3,5 m de altura e 2,53 m de largura. A Marcopolo ainda não tem números de produção de sua linha de ônibus elétricos no México. Além do Torino, a Marcopolo também pretende fornecer outro ônibus elétrico no México, o Attivi. A encarroçadora brasileira está em negociações com fabricantes asiáticas para aplicar a carroceria, mas não descarta o uso de um chassi próprio na região. (Automotive Business - 05.03.2024) 

A E-Wolf, empresa especializada em carregadores para VEs a bateria e híbridos, firmou uma parceria com a Raízen Power para instalar novos pontos no Brasil. O acordo prevê o fornecimento de carregadores convencionais, rápidos e ultrarrápidos, além do suporte na instalação e manutenção dos equipamentos em âmbito nacional. Por meio do programa Shell Recharge, a Raízen Power pretende instalar pelo menos 1.000 carregadores no Brasil, Argentina e Paraguai até 2024. "A parceria se mostra estratégica para atender o crescente mercado de eletromobilidade no Brasil. A Raízen Power é uma das maiores comercializadoras de energia nacional e, junto com a E-Wolf, poderá expandir o leque de produtos disponibilizados”, explicou Thiago Castilha, diretor de marketing da E-Wolf. (Automotive Business - 04.03.2024) 

O governo da Itália está em negociações com a americana Tesla e três fabricantes chinesas para tentar atrair novas montadoras para se instalarem no país. A ideia é atingir a meta de produção anual de 1,3 milhões de veículos, incluindo VEs. “Temos um feedback positivo”, disse o ministro da Indústria, Adolfo Urso, sobre as negociações durante uma audiência parlamentar. Urso disse que o governo está em contato “há meses” com a Tesla, e acrescentou que a fabricante norte-americana de VEs está revendo seus planos para a Europa. O ministro da Indústria disse que a Itália precisa produzir pelo menos 1,3 milhão de veículos por ano – 1 milhão de automóveis e 300 mil comerciais leves – para preservar a sua indústria automotiva nacional em meio aos desafios com a transição para a mobilidade elétrica. (Automotive Business - 01.03.2024) 

A Tesla estaria em conversas com representantes do governo da Tailândia para fabricar VEs no país. A Tailândia tem planos ambiciosos de se tornar uma espécie de "hub regional" para fabricantes de baterias e VEs. Além de incentivar a venda de veículos movidos a eletricidade no país, as autoridades pretendem conceder às montadoras uma redução de até 40% nas taxas de importação de componentes para a produção de carros elétricos pelo prazo de até dois anos. A intenção também é conceder incentivos para ajudar a localizar a produção, inclusive isenção de impostos para veículos, componentes e equipamentos de manufatura com montagens do tipo CKD. (Automotive Business - 05.03.2024) 

A BYD confirmou seus planos para construir uma fábrica automotiva no México. No entanto, o plano é de que a nova unidade atenda ao mercado mexicano e exportações globais, sem incluir os Estados Unidos, cada vez mais assustados com a proximidade dos chineses e a possibilidade de invasão de carros mais acessíveis e competitivos. Stella Li, executiva à frente das operações nas Américas, afirmou que a BYD ainda não decidiu sobre o local. No entanto, a executiva adiantou que a fábrica mexicana terá capacidade de produção de 150.000 veículos por ano, mas nenhum deles será destinado à exportação para os Estados Unidos. (Inside EVs - 03.04.2024) 

A distribuidora de energia da Califórnia, PG&E, em parceria com a Kaluza e a Wallbox estão desenvolvendo um programa de vehicle-to-everything (V2X) para VEs que utilizará tarifas dinâmicas para recompensar os clientes por fornecer energia excedente de volta à rede durante interrupções no fornecimento de energia. O projeto permitirá que os motoristas configurem o carregamento de seus VEs, usando os algoritmos da Kaluza, para carregar os seus veículos de forma a reduzir as pressões da rede durante eventos de desligamento de energia e fornecer energia de volta à rede quando necessário. O programa contará com 330 veículos, com o compromisso de implantar pelo menos 50% desses ativos em comunidades de baixa renda. (Smart Energy - 04.03.2024) 

Representantes do governo enfatizaram recentemente em um evento o papel crucial do setor de energia para a competitividade da indústria. Samira Carmo, coordenadora-geral de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia, destacou que cada R$ 1 investido em otimização do uso de energia gera um retorno de R$ 3,40. Com a transição para uma matriz energética mais limpa sendo uma prioridade do governo, a eficiência energética é vista como essencial para descarbonizar as cadeias de produção. Há também um impulso internacional para aumentar a taxa média global de melhoria da eficiência energética, atualmente em 2% ao ano, para mais de 4% ao ano. O governo brasileiro está trabalhando para estabelecer um índice mínimo de eficiência para edificações até 2025. (O Brasilianista - 05.03.2024) 

A Cemig investiu R$ 141 milhões em ações de eficiência energética em 2023, destinados à substituição de equipamentos ineficientes e à conscientização sobre o uso eficiente de energia, beneficiando diversas entidades filantrópicas, escolas, comunidades de baixa renda e instalações do poder público. O Programa de Eficiência Energética (PEE), criado pela Cemig há 25 anos, teve seu maior investimento histórico no ano passado, com previsão de destinar mais de R$ 100 milhões em 2024. Até 2027, a Cemig planeja investir cerca de R$ 500 milhões no PEE. (Agência Minas - 04.03.2024) 

A Copel lançou um edital para financiar projetos de eficiência energética em escolas públicas estaduais e municipais, visando tornar o consumo de energia mais eficiente por meio da substituição de equipamentos antigos e instalação de geração solar. O programa, regulamentado pela Aneel, prevê custeio integral pela Copel dos projetos selecionados, com inscrições abertas até o início de março. As escolas serão selecionadas com base em critérios técnicos e socioeconômicos, como IDH, Ideb e proporção de alunos em relação à população do município, e estima-se que cerca de 50 escolas municipais e 50 estaduais serão contempladas. Os projetos selecionados serão executados entre 2025 e 2026, com recursos a fundo perdido, promovendo a sustentabilidade e contribuindo para melhorias na infraestrutura escolar. (AEN - 01.03.2024) 

No Dia Mundial da Eficiência Energética, o projeto Eficiência Solidária da EDP, distribuidora de energia, se aproxima da marca de 300 mil lâmpadas transferidas gratuitamente para a população na área de concessão em São Paulo, incluindo os oito municípios do Alto Tietê, onde foram entregues 114.379 lâmpadas em todas as edições. Desde o início do projeto, mais de 298 mil lâmpadas foram recuperadas em 28 municípios paulistas, gerando uma economia equivalente a 11,5 MWh, energia suficiente para abastecer cerca de 4.800 residências por um ano. Cada cliente residencial da EDP tem direito a trocar até seis lâmpadas antigas por LED, com a possibilidade de receber até oito lâmpadas mediante ações como cadastro online ou adesão ao pagamento via PIX. O projeto visa contribuir para a redução do consumo de energia e promover o descarte ecologicamente correto das lâmpadas antigas. (Portal News - 05.03.2024) 

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA revelou que os desastres de milhares de milhões de dólares causados pelas alterações climáticas aumentaram mais de cinco vezes desde os anos 80. Essa tendência, combinada com o envelhecimento de 60% das linhas de distribuição de energia nos EUA, coloca a rede em risco crescente. Os danos causados por tempestades, incêndios florestais e outros fenômenos climáticos exigem uma abordagem proativa das empresas de serviços públicos, que estão investindo bilhões em reforços na infraestrutura. Um exemplo inovador é o projeto em Briceburg, Califórnia, onde a Pacific Gas & Electric Co. (PG&E) e a BoxPower implementaram um sistema de rede remota de energia solar e armazenamento, garantindo fornecimento confiável mesmo durante eventos climáticos extremos. Esta iniciativa demonstra uma nova abordagem para enfrentar os desafios climáticos e promover a resiliência da infraestrutura energética. (Microgrid Knowledge - 29.02.2024) 

O governo estadual de Queensland lançou uma iniciativa de 10 milhões de dólares para desenvolver projetos de microrredes em áreas regionais e remotas, visando aumentar a resiliência da conexão elétrica e promover a transição para fontes renováveis de energia. Yarrabah, uma comunidade vulnerável a tempestades no extremo norte de Queensland, recebeu 720 mil dólares para um estudo de viabilidade visando a instalação de uma microrrede solar e de bateria. Outras cidades, incluindo Woorabinda e Thargomindah, também estão envolvidas no projeto. O objetivo é reduzir a vulnerabilidade a interrupções na rede principal e promover uma rede elétrica mais limpa e resiliente, alinhada com as metas de descarbonização do estado. (PV Magazine - 04.03.2023) 

Uma equipe da Universidade Charles Sturt está conduzindo pesquisas sobre a implementação de projetos de microrredes para atender às necessidades energéticas das comunidades regionais na Austrália. Liderados pelo Dr. Alfred Wong, os pesquisadores exploram modelos de negócios, estrutura de propriedade e financiamento para essas microrredes. Eles enfatizam os benefícios holísticos, incluindo segurança energética, custos mais baixos e benefícios para a comunidade. O estudo incluiu uma análise de viabilidade para o projeto Cowra Microgrid, destacando o papel do governo no avanço de programas de energia renovável. A equipe defende políticas governamentais que promovam a acessibilidade e a sustentabilidade das futuras necessidades energéticas nas comunidades regionais. (ARR News - 05.03.2024) 

Um projeto liderado por pesquisadores da Universidade Estadual de Iowa, em parceria com a Montezuma Municipal Light & Power, receberá financiamento do Departamento de Energia dos EUA para estabelecer a primeira microrrede elétrica do estado em Montezuma. Esta microrrede, parte do programa Melhorias Energéticas em Áreas Rurais ou Remotas, será financiada em parte pelo governo federal e por Montezuma e ISU. Com um investimento total de quase US$ 12 milhões, o projeto visa modernizar o sistema de energia da comunidade, oferecendo mais confiabilidade e resistência, além de reduzir os custos de eletricidade em 18% e economizar centenas de milhares de dólares por ano para a Montezuma Municipal Light & Power. A microrrede, que gerará 3 megawatts de energia renovável, também incluirá dois carregadores de VEs e está prevista para ser concluída em cerca de quatro anos. (IOWA CAPITAL DISPATCH - 03.03.2024) 

Durante o MWC Barcelona 2024, a Huawei lançou com êxito produtos e soluções destinados a promover a transição verde e de baixo carbono das operadoras. A mais recente "solução de sistema de armazenamento de energia distribuída de usina virtual de energia (VPP)" e "SmartDC, uma solução de data center em grande escala na era da computação inteligente" foram apresentadas por Fang Liangzhou, vice-presidente da Huawei Digital Power. A solução DESS VPP visa transformar operadoras em prossumidores de energia, oferecendo uma solução simples, inteligente e convergente para desenvolver serviços de energia elétrica com eficiência. Além disso, a Huawei lançou a solução SmartDC para atender aos requisitos de alta densidade e alto poder de computação na era da computação inteligente, oferecendo uma infraestrutura confiável, simplificada e sustentável para acelerar a transição das operadoras para a neutralidade de carbono. (Huawei - 29.02.2024) 

A Berg Insight comunicou recentemente que a penetração de medidores inteligentes na Europa deve crescer de 60% em 2023 para 78% em 2028. Na última análise dos contadores inteligentes na Europa, a Berg Insight relata que, no final de 2023, havia mais de 186 milhões de contadores inteligentes de eletricidade – um aumento de cerca de 4% em relação a 2022. Até 2028, prevê-se que a base instalada cresça a uma taxa superior a 6%, atingindo uma penetração de 78% até 2028, impulsionada por implementações de segunda geração em países como o Reino Unido, Itália, Espanha e Suécia, juntamente com projetos pioneiros na Alemanha, Polónia e Grécia. Para 2022, último ano para o qual os dados são discriminados, a Itália foi o maior mercado em termos de instalação, com cerca de 2,6 milhões de unidades instaladas durante o ano. (Smart Energy – 26.02.2024) 

A Associação Nacional de Comissários de Serviços Públicos Regulatórios (NARUC, na sigla em inglês) e o Escritório de Segurança Cibernética, Segurança Energética e Resposta a Emergências do Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) desenvolveram as linhas de base em conjunto e planejam publicar diretrizes de implementação ainda este ano. As linhas de base pretendem ser um recurso para comissões estaduais de serviços públicos, distribuidoras de energia e operadores e agregadores de REDs e “fornecer um ponto de partida comum para atividades de redução de riscos cibernéticos”, disse o Diretor Executivo do NARUC, Greg White. Os requisitos e questões de segurança cibernética para os fornecedores devem ser incluídos nos processos de aquisição de serviços públicos, recomendaram reguladores estaduais e o DOE em um conjunto de “linhas de base de segurança cibernética” destinadas a melhorar a segurança dos sistemas de distribuição. (Utility Dive – 28.02.2024) 

Um relatório divulgado pela Viakoo destaca um aumento significativo nos riscos de segurança da Internet das Coisas (IoT) empresarial, evidenciando uma lacuna crítica na pilha de tecnologia de segurança atualmente utilizada. O estudo alerta que os líderes de TI precisam agir com urgência para proteger sua infraestrutura de IoT, um aplicativo por vez, de forma automatizada e rápida. O relatório revela que apesar de 95% dos líderes de TI possuírem um plano de segurança de IoT, apenas 51% se sentem confiantes em seus esforços, e 50% consideram a IoT como a parte mais fraca de sua segurança. O investimento em segurança de IoT está aumentando, porém, há uma falta de confiança e conhecimento para tomar decisões informadas sobre como preencher os pontos cegos de segurança. O relatório enfatiza a necessidade urgente de implementação de soluções de segurança sem agente e iniciativas de descoberta de ativos baseadas em rede para remediar vulnerabilidades de IoT de maneira mais eficaz. Para ter acesso ao relatório completo na íntegra, clique aqui. (CISO Advisor - 04.03.2024) 

A pesquisa "Panorama de Superfície de Ataque do Mercado Nacional", conduzida pela startup GAT InfoSec e baseada na análise de 1.131 empresas brasileiras específicas no 100 Open Corps, revela que a maioria dessas empresas está abaixo do padrão aceitável de vulnerabilidade de segurança cibernética. Utilizando a plataforma GAT Security Score, que avalia uma ampla gama de riscos e vulnerabilidades, o estudo constatou que, em uma escala de zero a 950 pontos, a média geral das empresas evidenciadas ficou em 618, com as grandes corporações marcando 647 e as médias apenas 577. Problemas como uso de protocolos inseguros e sistemas desatualizados foram identificados como principais causas das vulnerabilidades. O estudo destaca preocupações, como a presença de fragilidades em aplicações empresariais, sites usando protocolos inseguros e vazamento de senhas de e-mails, enfatizando a necessidade urgente de melhoria na segurança cibernética das empresas brasileiras. (CISO Advisor - 29.02.2024)