O diretor-geral da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol, aconselhou o Brasil a usar seu protagonismo global como presidente do G20 e organizador da COP30 para pressionar os países ricos a financiar a transição energética e promover biocombustíveis. Ele e o ministro do Ministério de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinaram um acordo de cooperação para uma transição energética "justa e inclusiva". O objetivo é que o Brasil e a agência compartilhem dados, avaliem oportunidades e colaborem em trabalhos energéticos no âmbito do G20. Silveira expressou a intenção do Brasil de acelerar os mercados para hidrogênio verde, biodiesel, etanol de segunda geração e querosene de aviação sustentável. (Valor Econômico - 01.02.2024)

O investimento global na transição energética aumentou 17% em 2023, atingindo um novo máximo de 1,8 biliões de dólares, de acordo com um novo relatório da BloombergNEF (BNEF). O relatório "Tendências de Investimento em Transição Energética 2024" conclui que o transporte eletrificado é agora o maior sector de gastos na transição energética, crescendo 36% em 2023, para 634 bilhões de dólares. Este valor inclui gastos com VEs, ônibus elétricos e veículos comerciais eletrificados, bem como infraestrutura associada. Os transportes eletrificados ultrapassaram o setor das energias renováveis, que registrou um aumento de 8%, para 623 bilhões de dólares. Este valor reflete o investimento na construção de instalações de produção de energia renovável, como centrais eólicas, solares e geotérmicas, e centrais de produção de biocombustíveis. O investimento na rede eléctrica foi o terceiro maior contribuinte, com 310 bilhões de dólares. (Renewables Energy World – 31.01.2024)

A nova política industrial do Brasil, lançada na segunda quinzena de janeiro coloca o país no caminho certo para acompanhar o movimento de estímulo à neoindustrialização que é global. Essa é a avaliação da presidente executiva da Associação Brasileira da Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), Élbia Gannoum. Para ela, esse é apenas o começo de um processo que tende a ampliar os investimentos no fortalecimento da cadeia produtiva rumo à descarbonização e a uma economia verde. Nesse sentido, diz a executiva da ABEEólica, o H2 é o principal fator. Em entrevista ao CanalEnergia Live desta quinta-feira, 1º de fevereiro, Élbia lembrou de um estudo da Mckinsey que aponta a necessidade de dobrar a capacidade de geração atual do Brasil até 2040 para atender a perspectiva de demanda pelo combustível que é considerado o substituto dos combustíveis fósseis em uma economia de baixo carbono. (CanalEnergia - 01.02.2024)

A 27ª Global CEO Survey da PwC revelou que a maioria das grandes empresas globais de energia e infraestrutura ainda não incorporou os riscos climáticos em seus planejamentos financeiros. Apenas 13% das empresas brasileiras do setor afirmaram ter feito isso. Adriano Correia, sócio da PwC, destacou a dificuldade em mensurar e modelar esses riscos climáticos e a falta de qualificação do pessoal na temática de mudanças climáticas. Apesar desses desafios, 55% dos líderes empresariais brasileiros estão otimistas quanto ao crescimento do país, embora haja preocupações sobre a sobrevivência de suas organizações se mantiverem o rumo atual. (Valor Econômico - 02.02.2024)

Os CEOs no setor de Energia, Serviços de Utilidade Pública e Recursos Naturais (EU&R) no Brasil acreditam em três principais ameaças para o setor: instabilidade macroeconômica e inflação (42%), mudanças climáticas (39%), riscos cibernéticos e conflitos geopolíticos (29%), riscos sanitários (19%) e desigualdade social (10%). O número faz parte do recorte setorial da 27ª edição da Global CEO Survey, pesquisa anual da PwC, que ouviu mais de 4,7 mil executivos em mais de 100 países, incluindo o Brasil. Segundo o sócio da PwC Brasil, Adriano Correia, este é um setor da economia em que a crescente importância dessas tendências é acompanhada por um aumento da percepção dos CEOs sobre a exposição às principais ameaças de curto prazo como por exemplo, a instabilidade macroeconômica, a inflação e as mudanças climáticas. “Por outro lado, a indicação de que a instabilidade nas cadeias de suprimentos e regulação governamental devem diminuir nos próximos três anos demonstra o otimismo dos CEOs quanto ao equacionamento desses temas no curtíssimo prazo, dado a sua urgência para o setor”, disse. (CanalEnergia - 01.02.2024)

No dia 6 de fevereiro de 2024, a Diretoria da Aneel conduzirá uma discussão sobre a previsão de iniciar um processo de Consulta Pública para aprimorar a orientação e regulação do Programa Minha Casa Minha Vida, com o propósito de angariar subsídios e informações adicionais. Além disso, será avaliada a possibilidade de aprimoramento do artigo 73 da Resolução 1000/2021, que versa sobre a conversão de fluxo de potência. A divulgação da pauta destacou o processo administrativo do programa Minha Casa Minha Vida como uma prioridade. A expectativa é que esta discussão seja de grande interesse para as associações e os profissionais atuantes no mercado de energia solar brasileiro. Embora tenha sido inicialmente incluído na pauta da reunião anterior, o assunto foi adiado pela determinação da diretora-relatora, Inês Maria de Aragão da Costa. A reunião é aberta ao público, permitindo inscrições para sustentação oral até o dia anterior ao encontro. (Canal Solar - 02.02.2024)

Em janeiro de 2024, o setor de energia solar no Brasil alcançou novos marcos, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Nesse caso, os indicadores já incluem a produção dos sistemas de micro e minigeração distribuída. No dia 30, a geração fotovoltaica atingiu um recorde instantâneo de 27.909 MW, representando 30,4% da demanda nacional naquele minuto. Este foi o primeiro registro do ano no Sistema Interligado Nacional. Além disso, o subsistema Nordeste registrou um recorde de geração solar instantânea em 31 de janeiro, com 9.231 MW, correspondendo a 66,8% da demanda do submercado. No dia 2 de fevereiro, o Brasil superou a marca de 38 GW de capacidade instalada em energia solar, abrangendo os segmentos de geração centralizada e distribuída. (Canal Solar - 06.02.2024)

Segundo dados divulgados pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), o consumo de energia no mercado regulado no Brasil registrou um crescimento de 2,5% em 2023. No entanto, a adoção de geração distribuída (GD), como painéis fotovoltaicos em residências e comércios, contribuíram para uma redução na pressão de custos de expansão da matriz elétrica, evitando um aumento de 5,9% na demanda. Os segmentos de micro e minigeração distribuídos alcançaram 4.140 MWmed em 2023, representando um aumento de 63,9% em relação a 2022. A capacidade instalada de GD atingiu 25.818 MW, um avanço de 42,5%. Se não fosse pela geração distribuída, o consumo no mercado regulamentado teria sido significativamente maior. (Canal Solar - 05.02.2024)

De acordo com informações fornecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o estado do Mato Grosso do Sul atingiu a marca de 1 GW de capacidade instalada em energia solar na modalidade de geração distribuída (GD), tornando-se o décimo estado brasileiro a alcançar esse feito. O estado conta com aproximadamente 90 mil sistemas fotovoltaicos em operação, beneficiando quase 130 mil consumidores. A maior parte dessas instalações é de natureza residencial, sendo 71 mil sistemas, somando uma capacidade total de 446 MW. Apesar de menos substancial, as conexões comerciais, rurais e industriais também possuem uma relevância significativa, contribuindo com potências consideráveis, 238 MW, 164 MW e 151 MW, respectivamente. (Portal Solar - 30.01.2024)

A usina fotovoltaica no condomínio Hamilcar Pizzatto (HP), em Curitiba, está prestes a completar um ano de operação em março e já gerou 86.873 kWh, resultando em uma economia de quase R$70 mil. O projeto, composto por 290 módulos de 405 Wp, distribuídos no telhado e no solo, visa obter retorno do investimento em até 3,9 anos. A WNI Smart Energy é responsável pela construção da usina, com destaque para a transformação do condomínio em um ambiente mais ecoeficiente. Além disso, a empresa instalou recentemente 11 usinas solares para a OAB no Paraná e em Santa Catarina e está trabalhando na construção de mais 15 usinas solares previstas para entrar em operação no primeiro trimestre de 2024 nos estados do Paraná e Santa Catarina, atendendo mais de 100 clientes em diversas regiões do Brasil. (05.02.2024)

A Comissão Europeia tem como meta uma cota de 90% da eletricidade da UE proveniente de fontes renováveis até 2040 – principalmente solar e eólica – e complementada pela energia nuclear, de acordo com um rascunho vazado obtido pela primeira vez pela mídia francesa Contexte. Nestas condições, a União Europeia necessitará de investimentos “substanciais” na expansão da sua rede eléctrica, ao mesmo tempo que a atualiza para redes mais inteligentes e flexíveis. O projeto destaca a importância de um quadro que apoie a transformação industrial como condição prévia para uma transição bem-sucedida, demonstrando a vantagem competitiva da UE em setores como a energia eólica, a energia hidroelétrica ou os eletrolisadores, embora não a energia solar fotovoltaica. (Energy Storage – 01.02.2024)

O montante investido no armazenamento de energia disparou globalmente durante 2023, enquanto o fabrico de baterias exigirá a maior parte dos gastos com tecnologias de energia limpa até 2030 para atingir a neutralidade. A BloombergNEF acaba de publicar a última edição do seu relatório anual “Tendências de investimento na transição energética” para 2024, incluindo as conclusões acima. Concluiu que o investimento total em tecnologias de transição energética, incluindo energias renováveis, hidrogênio, VEs e captura e armazenamento de carbono, atingiu níveis recordes no ano passado, com um investimento total de 1,77 biliões de dólares, um aumento de 17% em relação a 2022. (Energy Storage – 31.01.2024)

A Raízen Power e BYD firmaram uma parceria estratégica para expandir a infraestrutura de mobilidade elétrica e promover energia limpa no Brasil. O acordo inclui a construção de hubs de recarga para veículos elétricos da Shell Recharge em oito capitais nos próximos três anos, com implementação iniciando em 2024. As cidades beneficiadas são: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Salvador e Belém. O objetivo central da parceria é ampliar a rede de recarga, proporcionando uma recarga sustentável com energia 100% limpa e renovável. O plano abrangente visa instalar 600 novos pontos de recarga DC, totalizando 18 MW de potência para recarregar veículos elétricos em todo o país. A parceria visa oferecer serviços competitivos de recarga para motoristas BYD na rede Shell Recharge, além de fornecer energia renovável para seus concessionários. (Inside EVs – 02.02.2024)

O BNDES aprovou um financiamento de R$ 500 milhões para a Volkswagen do Brasil para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para veículos híbridos/flex e eletrificados. Este projeto, alinhado com a Nova Indústria Brasil, visa desenvolver sistemas de mobilidade sustentáveis e reduzir a emissão de CO2 da frota nacional. A parceria com a Volkswagen do Brasil envolve o desenvolvimento de uma plataforma para veículos híbridos/flex, incluindo um motor flex, uma transmissão híbrida, um sistema de alta voltagem e estudos de veículos 100% elétricos, além de estudos sobre os impactos das emissões poluentes e CO2. (Valor Econômico - 05.02.2024)

A cidade de Detroit, no estado de Michigan, nos Estados Unidos, recebeu um projeto piloto de recarga de automóveis por indução. O projeto permite que os veículos sejam recarregados enquanto trafegam pela rua. Isso foi possível graças à instalação de bobinas eletromagnéticas subterrâneas capazes de criar um campo eletromagnético e, dessa forma, transferir energia para um receptor conectado à bateria do veículo. A etapa piloto foi organizada pela Electreon e financiada conjuntamente pela companhia e Departamento de Trânsito do Michigan. A difusão da tecnologia de carregamento por indução, no entanto, é dificultada pelo preço elevado. "O carregamento sem fio parece bom no papel. Mas a logística e o custo envolvido fazem com que ele seja impraticável", afirmou o pesquisador Ashley Nunes, O projeto de ruas elétricas custa cerca de US$ 1,25 milhões por quilômetro, mas pode cair com o amadurecimento da tecnologia, segundo o vice-presidente de desenvolvimento comercial da Electreon. Ele destacou, ainda, que o projeto não precisa ser reproduzido em todas as ruas. "É preciso ser muito estratégico sobre onde faz mais sentido, onde estão os bons modelos comerciais", explicou. Quando é exitoso, o projeto permite uma modalidade dinâmica de carregamento e redução de custos operacionais dos veículos elétricos. (Folha de S.Paulo - 05.02.2024)

Em 2023, a China superou o Japão e se tornou o maior exportador mundial de automóveis, impulsionada pelas fortes vendas internacionais de veículos elétricos. A Rússia, um mercado do qual os fabricantes de automóveis japoneses e ocidentais se retiraram, foi um grande impulsionador das exportações de automóveis da China. A BYD, em particular, ultrapassou a Tesla nas vendas globais de veículos elétricos e expandiu rapidamente suas fábricas na China, com a capacidade de produção prevista para crescer acima de 4,5 milhões de unidades este ano. O sucesso da BYD no exterior foi atribuído a preços mais acessíveis em comparação com os veículos elétricos da Tesla e da Volkswagen. (Valor Econômico - 01.02.2024)

O relatório da ONU, publicado pelo "The Guardian", prevê um aumento de 60% na extração global de matérias-primas até 2060, o que pode intensificar as consequências climáticas e ambientais. A exploração desses recursos, que já aumentou quase 400% desde 1970, é responsável por 60% do aquecimento global, 40% da poluição atmosférica e mais de 90% da crise hídrica global. O relatório destaca que os carros elétricos utilizam quase 10 vezes mais matérias-primas do que os carros convencionais, sugerindo que transportes de baixo carbono, como bicicletas e trens, poderiam ser alternativas mais sustentáveis. (Valor Econômico - 01.02.2024)

A Sunrun, uma empresa instaladora de sistemas solares residenciais, celebrou uma parceria com a concessionária de energia Pacific Gas and Electric (PG&E) para inscrever clientes num programa denominado Peak Power Rewards. Este programa compensa os clientes por fornecerem energia durante os horários de pico de demanda na rede. A Sunrun registrou 8.500 sistemas de clientes na Califórnia, totalizando 27 MW de energia durante os horários de pico por mais de 90 dias consecutivos. Os ativos solares e de armazenamento distribuído forneceram um pico de produção instantânea de quase 32 MW, capaz de atender mais de 20.000 residências. A PG&E elogiou o papel dos clientes na liderança da adoção de energia limpa e expressou orgulho em relação à capacidade de seus clientes em fornecer estabilidade e confiabilidade à rede. (PV Magazine - 29.01.2024)

O MME anunciou a publicação da Resolução CGIEE nº 1/2024, que aprova a Agenda Regulatória do Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE) para o período 2024-2026. Esta agenda detalha as atividades que o comitê desenvolverá nos próximos três anos, fornecendo previsibilidade para consumidores e indústria sobre os equipamentos, sistemas e edificações que serão objeto de estudos para aprimorar a eficiência energética. O avanço dos índices mínimos de eficiência energética é destacado como um fator impulsionador do desenvolvimento tecnológico do setor, incentivando a inovação, a produção de equipamentos de qualidade e a mitigação dos impactos ambientais associados ao uso excessivo de energia. A agenda aborda uma variedade de temas, desde iluminação interna até equipamentos comerciais e públicos, fornecendo flexibilidade para atualizações e ajustes conforme necessários. (Cenário MT - 05.02.2024)

A Casa de Apoio ao Doente com Câncer Irmã Rosa Gambelli, reconhecida por sua dedicação ao acolhimento de pacientes e familiares durante o tratamento médico, está experimentando os benefícios de um projeto de eficiência energética realizado pela Energisa, com o apoio da Agência Nacional de Energia Elétrica. Implementando medidas sustentáveis, como a instalação de 48 painéis solares, dois condicionadores de ar mais econômicos e 89 lâmpadas de LED, a instituição alcançou não apenas uma economia financeira significativa, mas também reforçou seu compromisso com a sustentabilidade. A presidente da Casa, Nazaré Farias, expressou sua gratidão pelos impactos positivos do projeto, incluindo uma redução especial nas contas de energia, permitindo que mais recursos sejam direcionados para o apoio aos pacientes. (Rondonia ao vivo - 06.02.2024)

A gestão eficaz da energia e da sustentabilidade em edifícios de escritórios em Singapura levou os proprietários a adotarem tecnologias de economia de energia, resultando em poupanças financeiras significativas. Samuel Han, Chefe de Gestão de Sustentabilidade Energética da Savills Singapura, destaca a importância dos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC), que representam 50 a 70% das contas de energia dos edifícios. Ao direcionar melhorias de eficiência para esses sistemas, os edifícios de escritórios podem alcançar economias de energia de 30 a 50%, ganhando mais benefícios operacionais e pegada de carbono. A integração de sistemas energéticos modernos em edifícios mais antigos apresenta desafios, mas oferece benefícios significativos, com protocolos abertos facilitando a integração e permitindo maiores poupanças de energia e períodos de retorno mais curtos. (SBR - 07.02.2023)

Mais de 60 residências em Wellingborough estão programadas para receber melhorias de eficiência energética em um projeto que se inicia neste mês. Greatwell Homes, uma associação habitacional com sede em Northants, selecionou 66 de suas casas com classificação de Certificado de Desempenho Energético (EPC) de D ou menos para receberem as primeiras melhorias. A Fortum foi escolhida para implementar as melhorias planejadas, no valor de até £ 3 milhões, incluindo isolamento de paredes externas e telhados para reduzir a perda de calor e melhorar a eficiência energética das propriedades. Financiado pelo Fundo de Descarbonização da Habitação Social (SHDF), o programa visa elevar a classificação EPC das casas para o mínimo de 'C' até 2030, enquanto busca impactos positivos tanto para os moradores quanto para o meio ambiente. (northantstelegraph - 07.02.2023)

A Tencent, uma das maiores empresas de tecnologia da China, anunciou a implementação de um novo microrrede em seu centro de dados em nuvem em Tianjin, com capacidade instalada de 10,54 MW. Projetada para gerar 12 milhões de kWh anuais, equivalente ao consumo de 6.000 residências, a microrrede incorpora painéis fotovoltaicos, armazenamento de energia em bateria e um sistema de controle habilitado para IA. Isso faz parte dos esforços da Tencent para se tornar neutra em carbono até 2030, sendo que mais de 50 MW de capacidade solar já foram instalados em seus data centers. Ao adotar microrredes, a empresa busca aprimorar a resiliência elétrica, reduzir custos e avançar em suas metas de sustentabilidade. (Microgrid Knowledge - 02.02.2023)

Reyes, Jr., CEO da Kit Carson Electric Cooperative, responsável pelo fornecimento de energia a cerca de 30.000 residências no Novo México, destaca os impactos adversos das condições climáticas, incluindo ventos de mais de 160 quilômetros por hora que derrubaram linhas de energia e devastaram a floresta às árvores. Recentemente, a concessionária recebeu mais de US$ 15 milhões em financiamento da lei federal bipartidária de infraestrutura. Este investimento será utilizado para desenvolver três microrredes, compostas por instalações solares e de baterias capazes de operar independentemente da rede principal. As microrredes serão implantadas em El Rito, próximo a uma faculdade comunitária, em Picuris Pueblo, uma comunidade indígena, e em Taos Ski Valley, uma vila nas montanhas. Reyes destaca que esta iniciativa ilustra como as concessionárias podem contribuir para a construção de um sistema energético mais resiliente, especialmente diante do aumento da frequência de condições climáticas extremas. (Yale Climate Connections - 05.02.2024)

A Sinclair Digital anunciou formalmente seu primeiro acordo de distribuição internacional com a Evolut.Verde, sediada em Portugal e pertencente ao Grupo Sotecnisol, para seus produtos AGILE-CORE™ DC Microgrid e Digital Building destinados à iluminação e outras infraestruturas prediais. A Evolut.Verde, presente em Espanha, França, Angola e Moçambique, actua nos sectores da Construção, Ambiente, Energia, Mobilidade Elétrica, Água e Agricultura. A Sinclair Digital, reconhecida como pioneira na criação de microrredes DC para edifícios inteligentes sustentáveis, oferece soluções que utilizam energia gerenciada por falhas (FMP), POE e USB, contribuindo para a Eficiência Energética e Sustentabilidade, diretrizes prioritárias da União Europeia. O AGILE-CORE™ será distribuído na Europa pelo Grupo Sotecnisol, o primeiro distribuidor treinado e certificado para fornecer essas soluções. (PR NEWS WIRE - 05.02.2024)

O Operador Independente do Sistema Elétrico do Canadá (IESO) e a EnergyHub anunciaram a inscrição de mais de 100.000 residências no programa Save on Energy Peak Perks, declarando-o como a maior usina de energia virtual residencial (VPP) do Canadá. Este marco possibilita uma redução de até 90 MW nos picos de demanda, equivalente a retirar uma cidade do tamanho de Kingston, Ontário, da rede durante horários de pico. Os participantes do Peak Perks solicitaram a rede ajustando brevemente os termostatos inteligentes durante os picos de demanda de eletricidade, recebendo incentivos financeiros em troca. A iniciativa é vista como crucial para a eficiência energética e a estabilidade da rede elétrica, destacando o papel significativo dos VPPs na transição para uma energia mais limpa e na garantia do fornecimento de eletricidade a longo prazo. (SEI - 06.02.2024)

A Swell Energy, empresa de gerenciamento de energia, adquiriu a Renu Energy Solutions, instaladara solar residencial e comercial sediada na Carolina do Norte, com o objetivo de entrar no mercado de usinas de energia virtuais (VPP) na Costa Leste. A fusão das capacidades de desenvolvimento de projetos da Renu e da plataforma de financiamento e tecnologia VPP da Swell visa expandir a presença da empresa combinada no mercado do Sudeste e Médio Atlântico. A aquisição inclui a participação de manutenção solar e de armazenamento da Renu, Sun Service Specialists. Ambas as empresas estão comprometidas em oferecer soluções de energia limpa, acessíveis, eficientes e adaptadas às necessidades individuais dos clientes, promovendo a missão compartilhada de permitir que clientes de varejo e serviços públicos se beneficiem dos Recursos Energéticos Distribuídos (REDs). (Solar Power World - 07.02.2023)

A plataforma Casandra está sendo desenvolvida como uma ferramenta avançada de planejamento de transmissão pela espanhola TSO Red Eléctrica e seu parceiro tecnológico Elewit. Casandra pretende ser uma solução abrangente para agilizar o processo de planeamento da rede à medida que se torna cada vez mais complexo com a transição para um sistema energético descarbonizado e descentralizado. Com a necessidade de novas ferramentas e para evitar a prática de modificação de software existente para se adaptar às novas necessidades, as empresas relatam que a solução Casandra foi desenhada de raiz com as funcionalidades e capacidade de processamento de dados para responder aos desafios, tanto agora como no futuro. (Smart Energy – 02.02.2024)

A operadora do sistema de transmissão (TSO) de eletricidade da Lituânia, Litgrid, concluiu testes de inteligência artificial e tecnologias de sensores, descobrindo que a sua utilização permitiu um aumento de 52% na capacidade de transferência das linhas de transmissão do país. Nos seus testes, a TSO instalou dispositivos especiais nas linhas de energia para medir as condições meteorológicas e um modelo inovador avaliou a corrente e previu a largura de banda potencial das linhas. Os resultados dos testes mostram que usando esta tecnologia, o rendimento da linha de transmissão aumentou em média 52% em comparação com o projeto estabelecido. (Smart Energy – 02.02.2024)

A Schneider Electric divulgou um incidente de ransomware em sua divisão de Negócios de Sustentabilidade, afetando sistemas específicos, incluindo o software Resource Advisor, utilizado por mais de 2.000 empresas para monitoramento de dados de energia. O Resource Advisor é essencial para gerenciamento centralizado de dados ESG, de sustentabilidade e de energia. A equipe de Resposta a Incidentes Globais foi mobilizada imediatamente para conter o ataque e reforçar as medidas de segurança. O Cactus Ransomware foi identificado como responsável por um malware lançado em março de 2023, que permite violação de redes corporativas e roubo de dados. Este incidente destaca a crescente importância da cibersegurança no setor de energia, conforme destacado pela Agência Internacional de Energia, diante da ameaça contínua aos sistemas críticos e à infraestrutura digitalizada dos serviços públicos. (SEI - 05.02.2024)