O Brasil, com sua produção agropecuária e reservas minerais, é um parceiro estratégico para a China, especialmente em sua fase de expansão global. A estabilidade política e econômica do Brasil, juntamente com seu potencial em minerais críticos como o lítio, torna o país atraente para investimentos chineses. Além disso, o setor de energia do Brasil, incluindo geração eólica e desenvolvimento de biomassa e hidrogênio verde, também está no radar das empresas chinesas. O Brasil também é visto como um mercado promissor para o consumo e serviços, com empresas chinesas como BYD e TCL já estabelecidas e planejando expansão. A Tencent, uma das maiores empresas de tecnologia da China, também vê o Brasil como um foco principal para o desenvolvimento de negócios. Portanto, o Brasil precisa aproveitar suas vantagens naturais e comparativas para atrair investimentos bilionários de longo prazo da China. (Valor Econômico - 23.01.2024) 

Os investimentos chineses no Brasil, totalizando US$ 71,6 bilhões entre 2007 e 2022, estão concentrados no setor de energia, principalmente em eletricidade e petróleo. A State Grid venceu recentemente um grande leilão de transmissão de energia, refletindo o interesse chinês em energias renováveis. As empresas de energia estão diversificando suas fontes e explorando o mercado livre de energia. A CTG e a SPIC, por exemplo, estão investindo em fontes renováveis e desenvolvendo projetos de energia eólica e solar. A SPIC também anunciou recentemente o financiamento de seus primeiros parques solares no Brasil, que devem começar a operar em 2024. (Valor Econômico - 23.01.2024) 

A China, maior emissor mundial de CO2 em 2022, investiu US$ 140 bilhões em energia renovável em 2023, construindo 230 GW em parques solar e eólico. No entanto, 70% de sua matriz energética ainda é dominada por combustíveis fósseis, principalmente carvão, e suas emissões aumentaram 4% em 2023. A estratégia atual é aumentar a eficiência energética e expandir a capacidade de geração de energia renovável em 30% a 50% ao ano. O país tem metas ambiciosas para 2025 e 2030, incluindo a eletrificação de 77% dos ônibus públicos e o aumento da cobertura florestal para 24,1% do território. A China se comprometeu a plantar 70 bilhões de árvores até 2030 e tem como meta se tornar neutra em carbono até 2060. (Valor Econômico - 23.01.2024) 

O volume de aportes realizados pelo BNDES em 2023 para financiamentos de projetos de energia renovável no Brasil aumentou 62% na comparação com 2022, segundo levantamento divulgado pela instituição. Ao longo do ano passado, foram investidos pelo banco mais de R$ 19,6 bilhões no segmento, sendo 51 operações aprovadas com foco em empreendimentos de transição energética. Tal volume representa cerca de um terço do total de investimentos realizados pelo banco em 2023 em diversos setores da economia, como transportes, logística, saneamento, entre outros. (Canal Solar - 19.01.2024) 

BB Asset e JGP, duas renomadas gestoras de fundos, uniram forças para criar uma nova gestora especializada em fundos sustentáveis, com o objetivo de expandir a oferta desses produtos, principalmente para investidores estrangeiros. A parceria enfatiza que é possível obter retornos financeiros através de ativos que seguem os critérios ESG (sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa), sem comprometer a rentabilidade. A nova gestora pretende desenvolver e escalar projetos ESG personalizados, aumentando o volume das operações para atrair mais investidores. Além disso, planeja ter uma participação ativa nos conselhos das empresas investidas e dará especial atenção à diversidade. O Brasil, com seus avanços regulatórios, é visto como um país bem posicionado para a transição ecológica. (Valor Econômico - 22.01.2024) 

A energia solar ultrapassou a marca de 26 GW na geração distribuída (GD) no Brasil, mostra levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A modalidade conta com mais de 3,3 milhões de unidades consumidoras e 2,3 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados no país. egundo mapeamento da entidade, a tecnologia acumula, desde 2012, cerca de R$ 130,7 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 780,1 mil empregos no período, além de uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 39,2 bilhões. “Embora as 3,3 milhões de unidades consumidoras abastecidas com energia solar distribuída sejam motivo de comemoração, há ainda muito espaço para crescer, já que o Brasil possui cerca de 92,4 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica no mercado cativo”, comentou o presidente do conselho de administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk. (Portal Solar - 22.01.2024) 

A energia solar fotovoltaica trouxe mais de R$ 59,6 bilhões em investimentos para o Brasil em 2023, um crescimento de 49% em relação ao montante acumulado pelo setor até o final de 2022, mostra levantamento da Absolar. De acordo com a entidade, o setor solar gerou mais de 352 mil novos empregos no ano passado, espalhados por todas as regiões do país. Desde 2012, a fonte solar fotovoltaica já movimentou mais de R$ 181,3 bilhões em negócios e criou mais de 1,1 milhão de novos postos de trabalho. Em potência instalada, a fonte solar adicionou na matriz elétrica brasileira um total de 11,9 GW, entre as grandes usinas e os pequenos sistemas de geração própria em telhados e terrenos. No acumulado desde 2012, o Brasil possui atualmente 37,2 GW de potência operacional da fonte solar, sendo 25,8 GW de geração distribuída. Somente em 2023, o mercado fotovoltaico brasileiro proporcionou mais de R$ 11 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, acréscimo de 28,8% em relação ao total arrecadado até o final de 2022 no país. (Portal Solar - 18.01.2024) 

O MEE publicou recentemente a Portaria nº 765/GM/MME, de 2024, que abre uma consulta pública sobre os procedimentos para a requisição de enquadramento de projetos de minigeração distribuída no Reidi (Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura). A consulta ficará aberta por 30 dias e tem como objetivo receber sugestões dos diferentes segmentos do setor energético e da sociedade civil sobre os procedimentos em questão. A proposta visa regulamentar o parágrafo único do Art. 28 da Lei nº 14.300/2022, que incluiu os projetos de minigeração distribuída no rol dos projetos de infraestrutura de geração de energia elétrica elegíveis ao enquadramento no Reidi. Os empreendimentos enquadrados no programa têm suspensas suas contribuições de PIS/Pasep e Cofins por cinco anos, referentes às aquisições, locações e importações de bens e serviços. (Canal Solar - 17.01.2024) 

A produção de energia solar das usinas fotovoltaicas conectadas ao SIN cresceu 50,6% na primeira quinzena de janeiro, para 2.853 MWm, ante 1.895 MWm no mesmo período de 2023, mostra análise preliminar da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). De acordo com a CCEE, o consumo de energia elétrica no SIN registrou um aumento de 4,9%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Ao realizar as análises por ambientes de contratação de energia, enquanto o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) apresentou aumento de 6,1%, o Ambiente de Contratação Livre (ACL) cresceu 2,7%. (Portal Solar - 23.01.2024) 

O PL 107/2019, de autoria do vereador Eliseu Gabriel (PSB), institui a política municipal de energia solar em São Paulo com o objetivo de estimular e ampliar o uso do modelo. A ideia é que a geração de energia solar possa contribuir para a diversificação, ampliação e segurança da matriz energética, bem como a postergação de investimentos em transmissão e distribuição. O texto prevê alguns princípios como: a utilização da energia solar nas edificações quando houver viabilidade técnica e econômica, contribuindo para a segurança e diferenciação energética; a economia na demanda, consumo e nos gastos com energia; além da redução das emissões de poluentes. (Câmara Municipal de São Paulo - 21.04.2024) 

A Tecnogera passou a atuar no segmento de armazenamento de energia (BESS, na sigla em inglês), criando uma nova vertente de negócios num cenário de descarbonização mais acelerada. O modelo adotado, porém, é resultante da sinergia de dois outros negócios da companhia. As baterias da companhia, de íons de lítio, são reutilizadas de aplicações de plataformas de acesso e trabalho em altura. Além de criar uma nova modalidade de negócio, o sistema de armazenamento resolve um problema de descartes das baterias das plataformas que chegam ao fim da vida útil. Segundo o presidente da Tecnogera, Arthur Lavieri, as baterias em fim de vida útil deixam de atuar nas plataformas e passam a atender da mesma forma que os geradores de energia a diesel da própria empresa. Conhecida por atuar no segmento de geradores de energia a diesel, a empresa vem diversificando atividades e apostando em modalidades de geração com uso de combustíveis renováveis para atender a uma demanda crescente por produtos verdes ou menos emissores de gases de efeito estufa. (Valor Econômico - 18.01.2024) 

Os Gestores de Investimento EIT InnoEnergy e Demeter lançaram um fundo dedicado ao desenvolvimento de uma cadeia de abastecimento de matérias-primas de baterias resiliente e diversificada para a Europa. Com uma meta de € 500 milhões, o Fundo Estratégico para Materiais para Baterias da EBA baseia-se no sucesso da Aliança Europeia para Baterias (EBA250) na sua missão de criar uma indústria europeia de baterias resiliente. O fundo, revelado durante o Fórum Econômico Mundial, é lançado num contexto de crescente procura europeia por baterias para VEs e armazenamento na rede. A procura está a expor “lacunas significativas” (mineração, processamento) da cadeia de abastecimento de materiais para baterias da EU. (Renews.Biz – 18.01.2024) 

O Panamá lançou um leilão de 500 MW para energias renováveis e armazenamento de energia, o primeiro na América Central a incluir armazenamento. A licitação – realizada pela secretaria nacional de energia e empresa estatal de transmissão de energia elétrica, Empresa de Transmisión Eléctrica SA (ETESA) – busca 500MW de capacidade e será realizada no segundo trimestre de 2024. A publicação da candidatura será lançada em fevereiro deste ano. Os licitantes vencedores deverão ter projetos operacionais até 1º de setembro de 2026, para projetos renováveis existentes e novas usinas solares fotovoltaicas. (Energy Storage – 18.01.2024) 

O Banco da China planeja financiar a compra de ônibus elétricos em São Paulo com US$ 500 milhões, contribuindo para o plano da cidade de eletrificar sua frota de 13 mil ônibus até 2038. A cidade já obteve R$ 5,75 bilhões em financiamentos de várias instituições e planeja adicionar 2 mil novos ônibus elétricos à frota este ano. A expectativa é que os custos iniciais mais altos sejam compensados por menores custos de manutenção e maior durabilidade. A decisão de proibir a compra de ônibus a diesel inicialmente causou uma paralisação nas vendas de veículos, mas acabou estimulando a indústria e a busca por financiamento. (Valor Econômico - 23.01.2024) 

As empresas Solarprime e VoltBras anunciaram uma parceria para o desenvolvimento de um aplicativo para carregamento elétrico. A aplicação oferecerá aos usuários uma plataforma para encontrar e reservar estações de carregamento elétrico, que vai contemplar cerca de 600 unidades espalhadas por todo o Brasil. A articulação pretende combinar o conhecimento em energia solar da Solarprime e a experiência em mobilidade elétrica da VoltBras. A realização do projeto, segundo a diretora comercial da VoltBras, Ana Luiza Berti, vai impulsionar a transformação da eletromobilidade, garantindo que os clientes tenham facilidade em encontrar os pontos de recarga e em efetuar pagamentos por meio de um único aplicativo. (CanalEnergia - 18.01.2024)

Os legisladores dos EUA planejam proibir o Departamento de Defesa de comprar baterias de grandes fabricantes chineses, incluindo a Contemporary Amperex Technology Co. e BYD, a partir de outubro de 2027, numa tentativa de desvincular a cadeia de abastecimento do Pentágono da China. A nova regra não afeta empresas como a Ford, que licencia a tecnologia da CATL. A medida surge em meio a preocupações crescentes sobre o papel das empresas chinesas na fabricação de veículos elétricos e possíveis riscos de segurança. A decisão também exige que o Pentágono defina mais claramente o alcance da nova regra, que pode incluir restrições ao uso de semicondutores chineses. (Valor Econômico - 20.01.2024) 

A BMW atingiu uma espécie de teto nas vendas de veículos a combustão, informou o CFO Walter Mertl. “O ponto de inflexão para o motor de combustão já está aí”, disse o executivo, acrescentando que esse ponto já foi ultrapassado no ano passado pela montadora. “O atual patamar de vendas de carros a combustão continuará e depois cairá ligeiramente”, previu Mertl, apontando para a iminente regulamentação ambiental que restringirá as vendas de tais veículos nos mercados europeus. A BMW alcançou participação de 15% nas vendas de veículos totalmente elétricos no ano passado. A empresa planeja aumentar esse número para 33% até 2026, à medida que lança seis novos modelos em sua linha exclusiva de veículos elétricos “Neue Klasse”. Ainda assim, as margens da BMW para veículos de combustão interna e carros totalmente elétricos não atingirão a paridade antes, de pelo menos, 2026, disse Mertl, apontando para os custos mais elevados da introdução de novas tecnologias. (Automotive Business - 17.01.2024) 

O chairman da Toyota, Akio Toyoda, aposta que os carros elétricos responderão por apenas 30% das vendas da indústria automotiva. O executivo vai na contramão de algumas montadoras que se preparam para um cenário de presença majoritária dos veículos com a tecnologia no longo prazo. Para o executivo, o restante do volume será dividido entre veículos com propulsões híbrida, célula combustível a hidrogênio e a combustão. De acordo com a agência de notícias Automotive News, Toyoda, que é neto do fundador da Toyota, acredita que os preços proibitivos da tecnologia e até o fato de bilhões de pessoas viverem sem luz elétrica podem decretar a impopularidade do carro elétrico. "São os clientes - e não as leis ou a política - que devem tomar a decisão", disse, durante evento realizado no começo do ano. (Automotive Business - 18.01.2024) 

A Comissão Europeia está estudando a facilidade com que a flexibilidade de resposta à demanda pode acessar o mercado de energia da UE e quando o apoio estatal a isso pode ser justificado. “Qualquer intervenção pública nos mercados de eletricidade deve ser muito cuidadosa e projetada", disse Julia Majewska, uma manipuladora de casos de energia no departamento de concorrência da CE, em um webinar da Acer. Ela "concordou fortemente" com as conclusões do relatório da agência reguladora Acer no mês passado sobre barreiras à resposta da demanda, que incluía que a remoção dessas barreiras poderia ajudar a reduzir a volatilidade dos preços. (Montel News - 19.01.2024) 

As concessionárias do Arizona Tucson Electric Power (TEP) e UniSource Energy lançaram um pedido de propostas (RFP) para 825 MW, principalmente armazenamento de energia, juntamente com 625 MW de renováveis. Eles disseram que os 825 MW de capacidade firme significam recursos que podem ser acionados a qualquer momento, e que podem ser programas de armazenamento de energia ou resposta à demanda que fornecem incentivos para os clientes reduzirem o uso de energia em momentos específicos. "Estamos procurando oportunidades para adicionar recursos confiáveis e econômicos para satisfazer as crescentes necessidades de energia nas comunidades que atendemos", disse Susan Gray, presidente e CEO da Fortis, uma empresa com sede no Canadá que possui a UNS Energy Corporation, a empresa-mãe de ambas as concessionárias do Arizona. (Energy Storage - 17.01.2024) 

A Xcel Energy está requisitando aos reguladores de Minnesota que aprovem uma grande mudança na forma como os clientes residenciais pagam por sua eletricidade há décadas. Em dezembro, a empresa propôs sair da tarifa horária fixa padrão que quase todos os seus clientes pagam atualmente e substituí-la por um projeto de tarifa variável de "tempo de uso" que cobra mais pela energia durante períodos de alta demanda. Durante o piloto, vimos que os participantes economizaram um valor modesto em suas contas de energia, mesmo com um aumento modesto no uso geral de energia. Os clientes responderam ao projeto de tarifa piloto deslocando algum uso para longe dos horários de pico com os preços de energia mais altos", disse o porta-voz da Xcel, Theo Keith. (Energy News Network - 22.01.2024) 

Os programas de resposta à procura, que proporcionam aos grandes utilizadores de energia pagamentos pela redução da utilização de electricidade da rede durante períodos de elevada procura, ajudam a reduzir as emissões, a reduzir a carga na rede e a eliminar a necessidade de actualizações dispendiosas dos equipamentos, de acordo com a Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Energético de Nova York. As instalações podem potencialmente reduzir a fatura energética e receber receitas adicionais pela sua participação. De acordo com o site da Catalyst, os participantes sempre recebem um aviso com 24 horas de antecedência sobre uma solicitação de corte de energia “para permitir os ajustes necessários”. A participação requer um medidor de intervalo de hora em hora, que o Catalyst pode instalar, e os participantes devem passar por testes de redução antes de poderem se inscrever. (Utility Dive – 16.01.2024) 

O BNDES irá financiar R$ 75 milhões para a Comerc Eficiência. O negócio permitirá à empresa promover melhorias de eficiência energética junto aos seus clientes através de projetos relacionados com a instalação de equipamentos estatais de alta eficiência, modernização dos sistemas de iluminação com luminárias LED, instalação de sistemas de serviço e de automação e controle. Segundo a diretora de infraestrutura, transição energética e mudança climática do BNDES, Luciana Costa, o financiamento à Comerc Eficiência está alinhado ao esforço de promover a eficiência energética em setores de elevado consumo, como indústria e varejo. Com potencial de evitar emissões de até 59 mil toneladas de CO2, a iniciativa se insere na estratégia do BNDES para transição energética, o que permitiu também que o apoio contasse em parte com recursos incentivados do Fundo Clima. (CanalEnergia - 19.01.2024) 

A Neoenergia investiu R$ 161,3 milhões, em 2023, para promover o uso eficiente de energia elétrica em áreas de concessão de suas cinco distribuidoras – Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Pernambuco (PE). O valor é 30% maior em relação ao investimento de 2022, de quase R$ 124 milhões. Os recursos foram destinados por meio do Programa de Eficiência Energética regulado pela Aneel. Entre os destaques estão a troca de mais de 900 mil lâmpadas LED para clientes residenciais e cerca de três mil instituições localizadas em comunidades populares. As distribuidoras também substituíram 2.447 geladeiras antigas no Distrito Federal, São Paulo e Pernambuco, sendo 717 para consumidores de municípios atingidos por chuvas nos estados de São Paulo e Pernambuco. (Neoenergia - 19.01.2024) 

A Enel Brasil lançou uma chamada pública (CPP 01/2023) para o financiamento de projetos de eficiência energética nas três distribuidoras do grupo no país. Até o dia 3 de julho de 2024, clientes das concessionárias da Enel em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, que atendam aos requisitos descritos no edital, poderão inscrever seus projetos de eficiência energética. Ao todo, serão disponibilizados R$ 38 milhões, sendo R$ 12 milhões para iniciativas de iluminação pública e R$ 26 milhões para projetos de outras tipologias, entre eles de energia solar. Financiada pelo PEE (Programa de Eficiência Energética) da Aneel. As propostas podem abranger temas como: troca de equipamentos por modelos mais eficientes, modernização de sistemas motrizes, instalação de aquecedores solares e sistemas fotovoltaicos, modernização de sistemas de iluminação e refrigeração, entre outros. (Canal Solar - 22.01.2024) 

Os servidores das Prefeituras de Alegre, Vargem Alta, Muqui e Rio Novo do Sul, participaram este mês de um treinamento com o objetivo de capacitar as equipes que farão a utilização e manutenção da rede de iluminação pública. Ao todo, 80 pessoas foram capacitadas com a iniciativa. Em 2023, considerando as quatro cidades, a EDP, por meio do Programa de Eficiência Energética, investiu mais de R$ 2,6 milhões na modernização de cerca de 3 mil luminárias, com a substituição de equipamentos ineficientes por tecnologia LED. As capacitações realizadas visam consolidar os hábitos de eficiência energética nas localidades contempladas, difundindo os seus conceitos e agregando valor ao investimento realizado. Ao término das implementações de todos os projetos são realizados treinamentos em que são apresentados os objetivos e benefícios do programa para as prefeituras, dicas de economia de energia em ambientes de trabalho e domiciliares, operação e manutenção eficiente dos novos equipamentos. Além de dar visibilidade aos temas globais do setor, como a matriz energética brasileira, o SIN e conceitos básicos de luminotécnica. (Canal Energia - 16.01.2024) 

A Equatorial Piauí promove de 23 a 25 de janeiro, o Mutirão Pelo Cliente Todo Dia nas cidades de Cocal, Jatobá do Piauí e Simões. Durante os três dias de ações, a população pode participar do sorteio para a troca de geladeiras antigas por outras mais eficientes, realizar o cadastro no benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) e ainda trocar lâmpadas ineficientes por lâmpadas de LED que consomem menos energia. A iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética da Aneel (Equatorial Piauí - 22.01.2024) 

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) liberou US$ 104 milhões de seu programa Assistance Federal Facilities with Energy Conservation Technologies (AFFECT) nesta semana. Este é o primeiro de três desembolsos planejados do programa de US$ 250 milhões. Criado em 1992, o AFFECT foi projetado para ajudar as agências governamentais a reduzir o consumo de energia e as emissões de carbono, bem como economizar o dinheiro dos contribuintes. Faz isso por meio de programas de eletrificação de edifícios e da instalação de bombas de calor geotérmicas, energia solar no local, sistemas de armazenamento de energia de baterias, microrredes e outras tecnologias semelhantes. (Microgrid Knowledge - 19.01.2024) 

O Estado do Havaí aprovou recentemente um programa no qual a concessionária Hawaiian Electric pagou às residências para adicionar baterias a seus sistemas solares no telhado. Se os clientes concordassem em enviar eletricidade para a rede todas as noites por duas horas quando o sol se punha e a ilha precisava de energia, eles ganhariam milhares de dólares adiantados e pagamentos adicionais pelo desempenho mensal. Em dezembro de 2023, as matrículas haviam ultrapassado a meta de 40 MW. Até agora, os participantes estão reduzindo a demanda de rede diária de Oahu em 15 a 17 MW durante o horário das 18h às 20h30, disse Lani Shinsato, codiretora de recursos energéticos da Hawaiian Electric. (Canary Media - 18.01.2024) 

A Scale Microgrids assinou um acordo definitivo para adquirir um portfólio de 500 MW de projetos solares distribuídos e de armazenamento da desenvolvedora holandesa de energia limpa Gutami. Os projetos de energia solar e armazenamento estão espalhados por estados dos EUA, incluindo Califórnia e Nova York. O portfólio gerará eletricidade suficiente para abastecer 80.000 residências e pequenas empresas e contribuirá para uma redução substancial nas emissões de dióxido de carbono, com uma redução anual estimada de 800.000 toneladas. (Power Technology - 18.01.2024) 

Um novo sistema de armazenamento de energia de longa duração foi comissionado esta semana no Centro de Avaliação de Treinamento de Integração de Base de Contingência (CBITEC) em Fort Leonard Wood, Missouri. Batizado de armazém de energia, ele demonstrará como os sistemas de armazenamento de energia de longa duração (LDES, na sigla em inglês), e especificamente a tecnologia de bateria de fluxo de ferro, podem reduzir o consumo de diesel dos militares, bem como melhorar a resiliência energética em bases de contingência. A CBITEC é operada pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Engenheiros (ERDC) do Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA (USACE) e apoia o Exército desenvolvendo soluções eficientes e resilientes em termos de energia que abordam os desafios de energia do país. (Microgrid Knowledge - 18.01.2024) 

A fornecedora de equipamentos de manuseio de materiais e intralogística Raymond Implements está comemorando a implantação de uma microrrede de armazenamento solar e de baterias em seu armazém de distribuição no centro do estado de Nova York. "Com a implementação do armazenamento por trás do medidor em nosso centro de distribuição, obtivemos insights sobre os benefícios do sistema em aplicações de manuseio de materiais especificamente relacionadas ao alívio do aumento da demanda associada ao carregamento de soluções avançadas de energia, incluindo lítio", disse Jennifer de Souza, vice-presidente de soluções de energia, aquisição e leasing da controladora Raymond Corp. (Microgrid Knowledge - 19.01.2024) 

A Agência Nacional de Energia Elétrica lançou recentemente o Guia de Avaliação da Maturidade Tecnológica da Aneel. Este guia serve como uma bússola para as empresas de energia elétrica, orientando-as no desenvolvimento e implementação de tecnologias inovadoras. O documento utiliza a escala de Maturidade Tecnológica, conhecida como Technology Readiness Level, que é uma métrica padrão adotada internacionalmente para avaliar o grau de desenvolvimento de uma tecnologia. A escala TRL varia de 1, onde os princípios básicos são observados e relatados, até 9, que indica tecnologia em operação conforme o esperado em um ambiente real. A adoção do guia, segundo a Aneel, é um passo estratégico para impulsionar o setor de energia elétrica rumo à inovação e sustentabilidade. (CanalEnergia - 19.01.2024) 

O programa da Copel que está levando gradualmente a automação do sistema elétrico às unidades consumidoras no Paraná fechou o ano de 2023 com 615 mil domicílios com medidores inteligentes instalados. O Rede Elétrica Inteligente, como é chamado este conjunto de soluções, já está presente em 81 municípios paranaenses. O investimento previsto para as primeiras fases do programa, cobrindo todo o Sul do Estado, é de aproximadamente R$ 820 milhões. Ao longo de 2024, mais 400 mil domicílios devem receber o novo medidor da Copel. A modernização dos medidores é acompanhada de investimentos em automação na rede da distribuidora, formando um conjunto que permite ao cliente acompanhar o consumo em tempo real, além de agilizar o atendimento – tanto para pedidos rotineiros, como a ligação e religação de energia, quanto nos casos de desligamentos ocorridos após um temporal, por exemplo. (Agência de Notícias - 18.01.2024) 

De acordo o Guia Mundial de Gastos com a Internet das Coisas, da IDC (International Data Corporation), as organizações europeias deverão investir aproximadamente US$ 260 bilhões em soluções relacionadas à Internet das Coisas (IoT) em 2024. A IDC prevê que o crescimento dos gastos com IoT ganhará impulso gradualmente em 2024 e posteriormente com a recuperação da economia europeia, registrando uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de cinco anos de 11,8% e atingindo quase US$ 368 bilhões até 2027. “A IoT deve ser vista como um facilitador estratégico para que as organizações alcancem os seus objetivos de resiliência face a desafios geopolíticos, macroeconómicos e relacionados com a saúde sem precedentes”, afirma Alexandra Rotaru, analista de investigação sênior da equipa europeia de dados e análise da IDC. “A IoT pode ajudar as organizações a transformar as suas operações, gerar novo valor e criar novas oportunidades de negócios. No atual clima de incerteza e volatilidade, tais benefícios sublinham a importância de aproveitar a IoT como um ativo estratégico”. (IP News – 23.01.2024) 

O Reino Unido publicou em novembro de 2023 as primeiras diretrizes globais para garantir o desenvolvimento seguro da tecnologia de IA. As agências de 18 países, entre eles os Estados Unidos, uniram forças para respaldar as recentes diretrizes estabelecidas no Reino Unido, concentrando-se na segurança cibernética relacionada à inteligência artificial (IA). Essas orientações, fruto de uma colaboração entre o Centro Nacional de Segurança Cibernética do GCHQ e a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos EUA, derivam do AI Safety Summit e buscam criar uma base sólida para a cooperação global no campo da IA. Este marco foi respaldado por agências de outros 17 países, ratificando sua intenção de endossar e co-selar essas diretrizes, solidificando assim a posição de liderança do Reino Unido na promoção da segurança na IA. O principal objetivo dessas diretrizes é elevar os padrões de segurança cibernética da inteligência artificial, assegurando que sua concepção, desenvolvimento e implementação ocorram com máxima segurança. (Jornal O Globo - 18.01.2024) 

O mercado global de defesa cibernética, estimado em US$ 36,9 bilhões em 2023, deve atingir US$ 49,4 bilhões até 2028, com uma taxa média de crescimento anual composto (CAGR, na sigla em inglês) de 6% no período de 2023 a 2028, de acordo com projeção da empresa de análise e pesquisas de mercado Research and Markets. Segundo o estudo, o mercado de ciberdefesa será impulsionado por uma convergência de tecnologias de ponta, incluindo inteligência artificial (IA) e machine learning (ML) para detecção avançada de ameaças, criptografia resistente a ataques quânticos, maior eficiência de processamento, IoT (internet das coisas) para capacidades militares aprimoradas e soluções de hardware capazes de garantir sistemas militares seguros, ágeis e resilientes face a um cenário de ameaças cibernéticas em constante evolução. (CISO Advisor - 23.01.2024)

A conferência anual do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), realizada em Davos, na Suíça, em janeiro de 2024, dedicou uma parte significativa de sua agenda para discutir os desafios e as oportunidades que a Segurança Cibernética apresenta para o mundo. Um dos destaques da conferência foi a palestra da IBM, que destacou o papel da IA na segurança cibernética. A empresa também alertou para o potencial dos supercomputadores quânticos de destruir a segurança cibernética. A IBM também destacou que os governos e as empresas não estão preparados para o impacto dos supercomputadores quânticos na segurança cibernética. Ela disse que é preciso investir em novas tecnologias e métodos de defesa para proteger as infraestruturas críticas. (Crypto ID - 22.01.2024) 

Segundo pesquisadores em segurança cibernética da Security Discovery foi detectado um vazamento supermassivo de dados, mais de 26 bilhões de registros ou 12 terabytes com dados de usuários do Linkedin, Twitter, Weibo, Tencent, Adobe, Canva, além de outras plataformas. Os pesquisadores acreditam que o dono deste banco de dados tenha o interesse em armazenar este volume para ser um corretor de dados ou para ser um agente malicioso, além de um fornecedor de algum serviço que trabalha com grandes quantidades de dados. “O conjunto de dados é extremamente perigoso, pois os agentes da ameaça podem aproveitar os dados agregados para uma ampla gama de ataques, incluindo roubo de identidade, esquemas sofisticados de phishing, ataques cibernéticos direcionados e acesso não autorizado a contas pessoais e confidenciais”, afirmam os pesquisadores. Registros de organizações governamentais como Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Filipinas e outros também estão na lista de dados vazados. A Universidade de São Paulo (USP), o sistema de transporte de São Paulo, SPTrans e a estatal Petrobras estão entre as empresas listadas do vazamento. (SBT News - 23.01.2024) 

A Microsoft afirmou recentemente que um grupo de hackers ligado à Rússia atacou seus sistemas corporativos, acessando um “pequeno número” de e-mails, incluindo contas de liderança sênior e funcionários que trabalham com segurança cibernética e jurídica. A empresa afirmou estar agindo para corrigir seus sistemas mais antigos o mais rápido possível. Isso provavelmente causará alguma interrupção. Segundo a empresa, o grupo de hackers não parece ter acessado os sistemas dos clientes ou os servidores da Microsoft que executam produtos voltados para o exterior. A Microsoft também não tem evidências de que o grupo, chamado Midnight Blizzard, tenha acessado códigos-fonte ou sistemas de inteligência artificial. (Jornal O Globo - 20.01.2024)