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IFE
17/11/2023

IFE Tecnologia Exponencial 157

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
17/11/2023

IFE nº 157

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 157

Transição Energética e ESG

Artigo GESEL: "O processo de descarbonização no contexto dos desafios climáticos"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal e Bianca Castro (pesquisadoras plenas do GESEL) abordam a significativa contribuição do setor energético global para as emissões de gases de efeito estufa (GEE), destacando a necessidade de transição para fontes renováveis para combater o aquecimento global e eventos climáticos extremos. Muitos países estão adotando políticas para aumentar o uso de energias renováveis, impulsionando investimentos nesse setor e promovendo a transição para veículos elétricos. No contexto brasileiro, o desmatamento e mudanças no uso da terra são responsáveis por quase metade das emissões de GEE, exigindo uma abordagem urgente para cumprir as metas climáticas. O Setor Elétrico Brasileiro destaca-se globalmente pela matriz majoritariamente composta por fontes renováveis. No entanto, o setor de transportes, principal emissor no Brasil, necessita de uma política sustentável. A indústria, especialmente voltada para exportação, está adotando tecnologias de baixo carbono para atender às metas de descarbonização. (GESEL-IE-UFRJ – 14.11.2023)
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IEA: América Latina tem potencial de ser influente em energia global

A incerteza geopolítica e aceleração das transições energéticas formam um cenário, uma disponibilidade de recursos energéticos e minerais, bem como um histórico de liderança em energia limpa posicionam a América Latina e o Caribe para desempenhar um papel cada vez mais influente no setor energético global. Essa é a avaliação da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) que lançou a primeira versão do relatório Latin America Energy Outlook, derivado do tradicional relatório global de perspectivas para o setor. De acordo com a AIE, os países em análise já têm um dos setores de eletricidade mais limpos do mundo, oferecendo perspectivas para futuras indústrias de energia limpa. As renováveis, lideradas pela hidrelétrica, geram 60% da eletricidade da região, o dobro da média global, enquanto alguns dos melhores recursos eólicos e solares do mundo podem ser encontrados em países como Brasil, México, Chile e Argentina. (CanalEnergia – 08.11.2023)
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IEA: América Latina deve dobrar financiamento para energia limpa até 2030

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) recomenda que a América Latina precisa dobrar os níveis de financiamento de projetos de energia limpa até 2030, para US$ 150 bilhões, e quintuplicá-los até 2050. A instituição também sugere que a proporção de investimento em fontes limpas em relação a combustíveis fósseis sem abatimento de emissões deve aumentar de 1:1 para 4:1 ainda na década atual. De qualquer forma, a AIE vê a América Latina com um "papel essencial" no processo de transição energética. Segundo a entidade, a região detém um dos setores de eletricidade mais limpos do mundo e oferece uma alternativa positiva para um futuro marcado por uma matriz mais limpa. (Broadcast Energia - 08.11.2023)
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PNUMA: Governos planejam produzir 110% mais combustíveis fósseis até 2030

O relatório Production Gap Report 2023 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) revela que os governos planejam produzir 110% mais combustíveis fósseis em 2030, o que excede a meta de limitar o aquecimento a 1,5°C. Isso contradiz a promessa de 151 governos nacionais de atingir emissões líquidas zero. A demanda global por carvão, petróleo e gás deve atingir o pico nesta década, mas os planos atuais levariam a um aumento na produção global desses combustíveis até pelo menos 2050. O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que a expansão do uso de combustíveis fósseis ameaça o futuro da humanidade. O relatório também analisa 20 países grandes produtores de petróleo, incluindo o Brasil, e destaca que a maioria desses governos continua a fornecer apoio político e financeiro significativo para a produção de combustíveis fósseis. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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Brasil: Presidente Lula defende transição energética para impulsionar a revolução industrial brasileira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o potencial do Brasil para se tornar o maior produtor de energia limpa e renovável do mundo, graças aos recursos naturais do país. Ele defendeu a necessidade de aproveitar a transição energética para impulsionar a revolução industrial brasileira. Lula também enfatizou a importância das reservas internacionais do país, que proporcionam estabilidade política e econômica. Apesar das dificuldades previstas para a economia global em 2024, ele expressou otimismo sobre o crescimento do PIB brasileiro, mas ressaltou a necessidade de distribuição de renda. "Este país chegou a ter o PIB crescendo 14% ao ano e o povo continuou pobre. A gente precisa fazer a economia crescer e o povo evoluir. Meu sonho não é ficar fazendo política social para os pobres." disse Lula. (Valor Econômico - 07.11.2023)
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Brasil: Presidente da Câmara propõe fundo garantidor para financiar a transição energética

O presidente da Câmara, Arthur Lira, propõe a criação de um fundo garantidor de R$ 400 bilhões a R$ 500 bilhões, utilizando precatórios e créditos tributários, para financiar projetos de transição energética a juros baixos. O fundo apoiará o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), proposto pelo deputado Arnaldo Jardim. O programa tem dois pilares: o primeiro permite que empresas invistam créditos detidos contra a União em um fundo administrado pelo BNDES, recebendo cotas do fundo como garantia para financiamentos. O segundo pilar permite que empresas negociem suas dívidas com o governo federal e obtenham descontos, desde que os recursos sejam aplicados em projetos de desenvolvimento sustentável. A falta de recursos para subsidiar projetos de transição energética é vista como o principal obstáculo para a análise de outras propostas de sustentabilidade. (Valor Econômico - 07.11.2023)
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Setor empresarial pede plano de estímulos robusto para a transição energética

O setor empresarial está pedindo um plano de estímulos robusto para a transição energética, citando o investimento de US$ 369 bilhões dos Estados Unidos. O Ministério da Fazenda sugere incluir o setor no regime especial do Reidi, que suspende a cobrança de PIS/Cofins sobre investimentos, e financiar projetos através da emissão de debêntures incentivadas. No entanto, o governo se opõe a custear projetos com subsídios na conta de luz e argumenta que os incentivos tributários propostos no Congresso são muito amplos e contrariam a Lei de Responsabilidade Fiscal. O ministério também destaca que o setor pode se beneficiar dos incentivos fiscais das zonas de processamento de exportações (ZPEs). (Valor Econômico - 07.11.2023)
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Mirow & Co.: Brasil precisa deve estabelecer incentivos para H2V

O estudo da Consultoria Mirow & Co. indica que o Brasil tem um dos menores custos de produção de H2V, o que pode fortalecer sua posição no mercado global. No entanto, o crescimento da demanda interna depende da aprovação de projetos de lei, como um marco regulatório. As empresas e associações ligadas ao hidrogênio no Brasil defendem a necessidade de subsídios para o crescimento da indústria. “Para aproveitar plenamente o potencial do mercado de H2V, o Brasil deve estabelecer uma estrutura regulatória robusta. Essa estrutura deve oferecer estabilidade ao ambiente de negócios, definindo governança, taxonomia das diferentes rotas de produção, procedimentos de certificação e incentivos mínimos e transitórios que viabilizem essa indústria emergir”, diz o sócio e líder do estudo na Mirow & Co., Felipe Diniz. Além do mercado interno, em que os consumidores já pagam uma das tarifas mais altas do mundo, a exportação para mercados que buscam descarbonizar suas economias, como a Europa, pode ser outra rota de desenvolvimento. “A União Europeia não terá como suprir toda a sua demanda e deverá ser o principal mercado para os brasileiros, inicialmente”, afirma Diniz. (Valor Econômico - 11.11.2023)
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Amcham: CEO sugere parceria Brasil-EUA em transição energética

O CEO da Amcham, Abrão Neto, sugeriu que o Brasil e os Estados Unidos negociem acordos de cadeias de fornecimento, especialmente em áreas de interesse comum como segurança alimentar, preservação ambiental e transição energética. Esses acordos permitiriam às empresas brasileiras acessar os recursos disponíveis nas políticas industriais da administração Biden, que planeja investir mais de US$ 1 trilhão na próxima década. Isso poderia abrir oportunidades para o Brasil vender produtos de valor agregado, como biocombustíveis e equipamentos médicos, para os EUA. Além disso, o Brasil, como grande produtor de biocombustíveis e potencial fabricante de combustível renovável para aviação e hidrogênio verde, tem muito a oferecer aos países que buscam descarbonizar suas economias. (Valor Econômico - 08.11.2023)
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Petrobras: Investimento em energias renováveis no Brasil e no exterior

Mauricio Tolmasquim, diretor executivo de transição energética e sustentabilidade, afirmou que a Petrobras planeja realizar a maioria dos investimentos em projetos de energia renovável no Brasil, embora também esteja avaliando projetos no exterior. A empresa está considerando a construção de uma biorrefinaria no polo Gaslub para produzir diesel renovável e combustível sustentável de aviação (SAF). Além disso, a Petrobras está avaliando a implantação de uma unidade para processar subprodutos do gás natural do pré-sal, como etano e propano, que são matérias-primas típicas para a indústria petroquímica. A conclusão das obras da unidade de processamento de gás natural (UPGN) no polo Gaslub está prevista para o segundo semestre de 2024. (Valor Econômico - 10.11.2023)
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Geração Distribuída

Aneel: GD eleva CDE para R$ 37 bilhões em 2024

A Aneel autorizou a proposta para aumentar a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 6,43% em 2024, de R$ 34,99 bilhões para R$ 37,17 bilhões. Haverá agora consultas públicas para debater o valor, segundo a agência. Desse total, R$ 32,73 bilhões serão encargos nas tarifas dos consumidores cativos (vinculados a distribuidoras). Parte dos subsídios irá custear a geração distribuída, como consumidores que geram energia via fontes renováveis, e o programa Luz para Todos. "O aumento do valor total proposto para 2024 deve-se, principalmente, às variações do subsídio à Geração Distribuída (GD) e da compensação aos consumidores cativos associada à descotização dos contratos de garantia física introduzida na Lei nº 14.182, de 2021, que trata da desestatização da Eletrobras, com contribuição ainda do aumento dos descontos aos consumidores que adquirem energia de fontes incentivadas e dos dispêndios com o Programa Luz para Todos", disse a agência em nota. (Jornal Extra - 11.11.2023)
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ABGD: RJ ultrapassa 1 GW de geração distribuída

O Rio atingiu a marca de 1 GW em potência instalada para geração própria de energia, sendo praticamente tudo por meio de placas solares. O volume equivale ao consumo de 500 mil casas — e, aliás, mais de metade (59%) dessa energia vai mesmo para o consumo residencial. O dado é da ABGD, segundo a qual o Rio é o nono estado brasileiro a ultrapassar a barreira do 1 GW. Os outros são São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul. Dentro do Rio, a capital é a cidade que registra maior capacidade (211 MW), seguida por Campos dos Goytacazes (66,5 MW) e Niterói (49 MW). Mas a geração distribuída está em todos os municípios do Estado. (Jornal O Globo - 16.11.2023)
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APER: Sistemas de energia solar crescem 39,9% no RN

O Rio Grande do Norte alcançou, ao final de outubro deste ano, marcas históricas na geração de energia solar distribuída, aquela que geralmente é colocada no teto das residências e empresas. De acordo com o Observatório da Energia Solar, base de informações montada pela empresa JVilar Consultoria, que integra a Associação Potiguar de Energias Renováveis – APER, já são 52.873 sistemas instalados, espalhados por todos os 167 municípios do Estado, com uma capacidade instalada de 530,67 kWp. No mesmo período de 2022, eram 37.788 sistemas instalados, com potência de 378,9 kWp. A evolução no período foi de 39,9%. Em termos de quantidade de sistemas já conectados à rede de energia, 81,1% são representados por estabelecimentos residenciais e 14,9% por comerciais. (Tribuna do Norte - 14.11.2023)
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CBGD: Congresso brasileiro de GD acontece em MG

Entre os dias 16 e 17 de novembro a capital mineira recebe o 8º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD). O congresso voltado à geração distribuída pretende movimentar o setor alavancando investimentos e negócios para a região sudeste e gerar mais de 500 milhões em negócios para o setor. Na ocasião, mais de 500 milhões em negócios para o setor de energias renováveis são esperados, segundo Tiago Fraga, CEO do Grupo FRG Mídias & Eventos, empresa organizadora do evento. "Esperamos que esse evento possa contribuir de forma efetiva, para o desenvolvimento do Brasil, onde a sua excelência a possibilidade de estarem discutindo e engajados para que venha se concretizar e venha se tornar uma fonte de expressão dentro da matriz energética nacional, bem como deve gerar mais de 500 milhões em negócios", afirma Fraga. (Portal Eventos - 16.11.2023)
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Brasol e Órigo Energia: Parceria visando investimento em fazendas solares

A Brasol e a Órigo Energia firmaram uma parceria que pode incrementar o mercado de energia em até 100 MW, por se tratar de dezenas de projetos de usinas solares nas regiões Sudeste, Nordeste, Norte e Centro Oeste do Brasil. Em um formato inédito para ambas as empresas, a parceria consiste na avaliação por parte da Brasol dos projetos já existentes da Órigo e posterior definição de quais receberão os investimentos. “O plano de expansão da Brasol inclui novas parcerias com desenvolvedores que possibilitem ganho de escala, e essa oportunidade com a Órigo reforça nossa capacidade de atrair investidores devido à nossa disciplina financeira, know-how técnico e operacional”, disse Ty Eldridge, CEO da Brasol. (Canal Solar - 14.11.2023)
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Armazenamento de Energia

UFMG: Inauguração de sistemas de armazenamento para projeto de P&D da Cemig

A UFMG inaugurou uma planta-piloto que contém dois Saebs (sistemas de armazenamento de energia em baterias). O objetivo principal é avaliar os impactos técnicos, regulatórios, econômicos, operacionais e ambientais da integração dos Saebs à rede de distribuição de energia elétrica. O projeto também deve abrir possibilidades para modelos de negócios, capacitação e transferência tecnológica para a Cemig, com vistas ao fornecimento de eletricidade de melhor qualidade para a sociedade. Segundo o professor Wallace do Couto Boaventura, da Escola de Engenharia, que é o coordenador geral do projeto, trata-se de “um laboratório em real escala que vai permitir a investigação da interação entre os Saebs e a rede de distribuição”. “Essa solução chega no oportuno momento em que vivenciamos a necessidade de viabilizar a integração das fontes renováveis. Há um esforço enorme para conseguir integrá-las na iniciativa privada. O armazenamento de energia é, talvez, uma das mais factíveis soluções para contrapor o esforço adicional que essas fontes geradoras colocam sobre o sistema de distribuição”, explicou. (Canal Solar - 16.11.2023)
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Alemanha: Aprovação do maior projeto BESS da Europa

A desenvolvedora Kyon Energy reivindicou o maior BESS aprovado na Europa para um projeto de 275 MWh na Alemanha, no momento em que os reguladores estendem as isenções de taxas de rede para armazenamento de energia por três anos, até 2029. A Kyon recebeu aprovação para um projeto de sistema de armazenamento de energia de bateria (BESS, na sigla em inglês) de 137,5 MW/275 MWh na Alemanha. O projeto BESS de 2 horas em Alfeld, Baixa Saxônia, está programado para iniciar a construção em 2024 e comissionamento no final de 2025. A empresa afirmou que é o maior projeto de armazenamento de energia aprovado até à data na Europa, excedendo a atual maior instalação da Europa em 50%, o que implica que a maior instalação atual tem cerca de 183 MWh. (Energy Storage – 13.11.2023)
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Argentina: Lançamento de chamada pública para projetos de armazenamento

A Argentina está preparada para lançar um convite à manifestação de interesse (EOI) para projetos de armazenamento de energia, uma vez que pretende atingir 20% de energia renovável em 2025. O Ministério da Economia do país divulgou os seus planos de descarbonização para 2030 e 2050, bem como estabeleceu a sua meta para o período de dois anos, e disse que as mudanças planeadas no seu sistema energético para cumprir os seus objetivos exigiriam a “integração progressiva”. de sistemas de armazenamento de energia. As informações técnicas sobre a rede elétrica na Argentina e um procedimento para recebimento e avaliação dos EOIs serão agora preparados pela operadora do mercado atacadista de eletricidade do país, CAMMESA (Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico Sociedad Anónima). (Energy Storage – 09.11.2023)
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Índia: CEA afirma que as baterias de VEs podem ser fundamentais na integração de energias renováveis

A Autoridade Central de Eletricidade (CEA, na sigla em inglês) da Índia emitiu um novo relatório identificando o potencial de carregamento bidirecional de VEs para permitir que as baterias dos automóveis sirvam como recurso da rede. O órgão consultivo nacional CEA publicou esta semana 'Utilização de veículos elétricos para serviços de veículo para rede (V2G), um documento que analisa como a infraestrutura de carregamento inteligente que permite fluxos de elétrons de e para VEs poderia "criar uma vasta eletricidade capacidade de armazenamento”. Com o país a visar a implantação de 500 GW de energia renovável até 2030, incluindo 450 GW de energia eólica e solar fotovoltaica, a CEA modelou recentemente a necessidade de cerca de 60,63 GW/336,4 GWh de armazenamento de energia – dos quais cerca de dois terços viria de baterias e o restante do armazenamento de energia hidrelétrica bombeada até 2029-2030. (Energy Storage – 09.11.2023)
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Veículos Elétricos

Governo retoma Imposto de Importação para carros elétricos a partir de 2024

A retomada da cobrança do Imposto de Importação para carros 100% elétricos e o aumento das alíquotas para híbridos a partir de janeiro de 2024 foi anunciada, movimento que já era esperado pelo setor automotivo. O governo pretende promover a produção de veículos eletrificados no país através da retomada gradual do imposto. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores comemorou a decisão, enquanto a Associação Brasileira do Veículo Elétrico e a Associação Brasileira das Importadoras se frustraram, argumentando que a importação incentivada por mais tempo ajudaria o país a assimilar melhor a tecnologia. A falta de infraestrutura de pontos públicos de carregamento e o alto custo das baterias são desafios para a adoção de veículos elétricos no Brasil. (Valor Econômico - 13.11.2023)
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GM: Reversão das demissões ligadas a custo de VEs

A General Motors reverteu a decisão de demitir 1.245 funcionários de suas fábricas em São Paulo, um dia após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) rejeitar o pedido da empresa para manter as demissões. Analistas sugerem que as demissões estavam ligadas aos altos custos de desenvolvimento de carros elétricos, um setor atualmente dominado por montadoras chinesas. Especialistas preveem que as empresas chinesas estão mirando a América do Sul, e especialmente o Brasil, como um mercado-chave para a expansão internacional devido ao seu tamanho e posição como hub de exportação. (Valor Econômico - 04.11.2023)
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Reforma tributária estende incentivos fiscais para carros a combustão

O texto da reforma tributária aprovado pelo Senado estendeu e ampliou incentivos fiscais para fábricas automotivas no Nordeste e Centro-Oeste até 2032. Inicialmente, o benefício era restrito a carros híbridos e elétricos, mas os adendos mantiveram impostos reduzidos também para veículos a combustão produzidos nessas regiões. As montadoras GM, Toyota e Volkswagen, que têm produção concentrada no Sul e Sudeste, publicaram uma carta pedindo a retirada desses parágrafos do texto, argumentando que eles representam um retrocesso tecnológico e ambiental. A reforma ainda será apreciada pelos deputados. (Valor Econômico - 08.11.2023)
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Volkswagen: Críticas a alterações na reforma tributária que beneficiam combustão

O presidente da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, expressou preocupação com as alterações de última hora no texto da reforma tributária que beneficiam a produção de veículos movidos a combustão no Nordeste. Ele argumenta que a mudança vai contra a tendência de descarbonização e ameaça os planos de investimento da Volkswagen no Brasil, que incluem a produção de carros híbridos e elétricos. Possobom considerou a inclusão das alterações no texto no último minuto como desleal e destacou que a mudança no cenário pode prejudicar investimentos e empregos. O atual ciclo de investimentos da montadora alemã na América Latina é de R$ 7 bilhões para o período de 2022 a 2026. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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GWM: Crítica aos incentivos fiscais para combustíveis fósseis na reforma tributária

A Great Wall Motors (GWM) expressou descontentamento com a decisão de conceder incentivos fiscais para a produção de veículos movidos a combustíveis fósseis na reforma tributária aprovada pelo Senado. A empresa considera que a decisão é um retrocesso tecnológico e ambiental, e prejudica o desenvolvimento do país. A GWM apoia o manifesto assinado por General Motors, Toyota e Volkswagen, que pedem a exclusão das emendas que permitem a continuação dos benefícios do programa do Nordeste até 2032. A GWM, que planeja investir R$ 10 bilhões no Brasil para a produção de carros híbridos e elétricos, considera que a decisão favorece a produção de veículos movidos a diesel, em detrimento de tecnologias mais sustentáveis. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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Eficiência Energética

IEA: Eficiência energética precisa dobrar até 2030

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) informou que a melhoria da intensidade energética global foi de pouco mais de 2% em 2022, mas para atingir as metas globais de eficiência, essa taxa deve dobrar para 4% anualmente até 2030. Isso resultaria em um aumento de 40% na produção econômica por unidade de energia. Mais de metade dos 150 países pesquisados pela AIE alcançaram uma melhoria de 4% pelo menos três vezes na última década. Cinco países do G20, incluindo China, França, Indonésia, Japão e Reino Unido, mantiveram uma média de 4% ou mais por cinco anos. A crise energética global após a invasão da Ucrânia pela Rússia levou a um foco renovador na eficiência energética, com mais de 70% da economia global introduzindo medidas novas ou reforçadas. A AIE destaca seu Kit de Ferramentas de Política de Eficiência Energética como uma orientação para governos, e o Energy Post argumenta que é o momento certo para implementar políticas, apoio e incentivos nas áreas-chave, como ar condicionado, iluminação e indústria pesada. (WEForum - 06.11.2023)
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Microrredes e VPP

EUA: DOE financia ferramenta inovadora de conectividade de microrredes

O Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) financiou o desenvolvimento de uma ferramenta, chamada Orquestrador de Microrredes, projetada para conectar e coordenar várias microrredes, aumentando a resiliência do serviço elétrico. Com um investimento de quase US$ 4 milhões em 2020, uma equipe do Laboratório Nacional de Oak Ridge desenvolveu o software para gerenciar a troca de energia entre microrredes, integrando mais energia solar e reduzindo a dependência de geradores diesel de reserva. Os testes finais estão em andamento, com uma demonstração planejada na cidade de Adjuntas, Porto Rico, que passou seis meses sem energia após o furacão Maria em 2017. Além disso, o DOE anunciou um financiamento de US$ 14,7 milhões para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias relacionadas a microrredes, com foco em comunidades remotas e carentes. (PowerGrid - 09.11.2023)
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EUA: PG&E inaugura microrrede renovável em área afetada por incêndios na Califórnia

A Pacific Gas and Electric (PG&E) comissionou sua primeira microrrede totalmente renovável na Califórnia, localizada em Pepperwood Preserve, no condado de Sonoma. Esta microrrede remota, operacionalizada em parceria com a BoxPower, substitui uma linha elétrica de distribuição aérea, reduzindo o risco de incêndios florestais em uma área anteriormente impactada. A instalação inclui um painel solar, um sistema de armazenamento de energia de bateria e um inversor, sendo totalmente autônomo e livre de geração de combustíveis fósseis. A iniciativa faz parte dos esforços da PG&E para fortalecer o sistema e mitigar incêndios florestais, representando a quinta microrrede autônoma da concessionária desde 2021. (MicrogridKnowledge - 07.11.2023)
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EUA: Texas investe bilhões em microrredes para reforçar resiliência energética

O legislativo do estado do Texas aprovou uma legislação que destina US$ 10 bilhões para o Fundo de Seguro Energético do Texas, para garantir que o estado tenha um fornecimento de geração de energia amplo e flexível para evitar desastres como o que sofreu durante o colapso quase total da rede durante a tempestade de inverno Uri em fevereiro de 2021. Embora a maior parte do financiamento seja direcionado para geração de energia a gás, um montante significativo de US$ 1,8 foi alocado para microrredes, abrangendo energia solar, armazenamento de baterias e grupos geradores. Esta medida impulsionou o desenvolvimento de energia distribuída no estado e fortalece sua posição como líder em microrredes, apesar das críticas ambientais. O Texas, com um terço de sua capacidade proveniente de fontes limpas, já possui mais de 200 microrredes em operação. (MicrogridKnowledge - 10.11.2023)
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Swell Energy e Shifted Energy: Parceria visando aprimoramento de VPPs nos EUA

A Swell Energy, da Califórnia, e a Shifted Energy, do Havaí, unem forças para aprimorar as capacidades das Usinas Virtuais de Energia (VPPs, na sigla em inglês), atendendo à crescente demanda por soluções energéticas eficientes em mercados com redes antigas e mudanças climáticas extremas. A colaboração integra os sistemas de gerenciamento de recursos de energia distribuída (DERMS, na sigla em inglês) Grid Maestro da Shifted e o DERMS GridAmp da Swell, buscando criar uma solução abrangente de VPPs. A parceria visa construir grandes agregações de REDs, proporcionando maior visibilidade e facilidade de carga para as entregas, expandindo as ofertas e a presença no mercado. (Smart Energy - 09.11.2023)
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Husk Power: Arrecadação de recursos para microrredes na África e na Ásia

A Husk Power, empresa que desenvolve mini-redes solares comunitárias na África Subsariana e no Sul da Ásia, angariou mais de US$ 100 milhões em financiamento visando a construção de 1.400 novas microrredes, conectando cerca de 300.000 novos clientes a energia limpa e confiável na África e na Ásia. As microrredes, operadas por IA, já atendem 500.000 pessoas na Índia, Nigéria e Tanzânia. O financiamento também contribuirá para a Iniciativa Africa Sunshot da Husk, que visa construir 2.500 microrredes em seis países nos próximos cinco anos. (MicrogridKnowledge - 24.10.2023)
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Tecnologias e Soluções Digitais

Reino Unido: IA identifica casas difíceis de descarbonizar

Pesquisadores da Universidade de Cambridge desenvolveram uma solução de IA baseada em dados abertos para identificar casas difíceis de descarbonizar, cruciais para atingir a neutralidade carbônica. Utilizando machine learning, o modelo alcança 90% de precisão na identificação dessas casas. Estima-se que casas de difícil descarbonização causem mais de um quarto das emissões diretas de habitações. O modelo, treinado em dados de Cambridge, abrange 700 casas difíceis de descarbonizar. Planeja-se expandir para outras cidades e aprimorar com dados de energia, pobreza e imagens térmicas, aumentando detalhes e precisão. (Smart Energy - 06.11.2023)
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Reino Unido: National Grid desenvolverá gêmeo digital para planejamento energético regional

A National Grid Electricity Distribution avança com o projeto PRIDE (Planning Regional Infrastructure in a Digital Environment), financiado pelo Fundo de Inovação Estratégica (SIF) da Ofgem, para desenvolver um gêmeo digital a partir de dados de energia, facilitando o planejamento energético regional. O projeto utiliza a plataforma existente de Planejamento Energético de Área Local (LAEP+) da Infraestrutura Avançada. O PRIDE reúne partes interessadas e dados relevantes em uma plataforma digital, permitindo priorização e zoneamento para apoiar o planejamento coordenado entre autoridades locais e operadoras de rede. O gêmeo digital fornece maior visão aos governos locais na elaboração de planos energéticos locais, enquanto os dados obtidos auxiliam no desenvolvimento e reforço da rede. (Smart Energy - 08.11.2023)
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Austrália: Lançamento de laboratório de simulação da rede de energia

A Siemens e a Swinburne University of Technology lançaram um laboratório de redes energéticas em Melbourne, Austrália, destinado a simulações de soluções para a integração de diversas fontes de energia na rede. O centro, conhecido como futuro laboratório da rede energética, utiliza duas tecnologias digitais da rede energética australiana para permitir pesquisas e simulações inovadoras. Com um investimento de AU$ 5,2 milhões, o hub visa apoiar a transição energética e é acessível a estudantes, professores e a indústria. A colaboração segue o projeto AI for Net Zero, que promove a adoção responsável de IA na indústria energética. O laboratório utiliza tecnologia avançada da Siemens e expertise da Swinburne em pesquisa e ensino. O objetivo é desenvolver tecnologias para sistemas energéticos mais eficientes e ecológicos. (Smart Energy - 08.11.2023)
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Suécia: Projeto inovador de V2G transforma VEs em VPPs

A fabricante sueca de automóveis Polestar está lançando um projeto de vehicle-to-grid (V2G, na sigla em inglês) em Gotemburgo, Suécia, em colaboração com diversas partes interessadas do setor de rede. O projeto inclui uma frota de carros Polestar 3 e envolve a criação de uma Usina Virtual de Energia (VPP, na sigla em inglês) baseada em nuvem para gerenciar a integração V2G. A VPP calcula a capacidade coletiva das baterias conectadas e inicia o carregamento ou descarregamento com base na demanda da rede e na otimização da longevidade da bateria. O objetivo é explorar modelos de negócios para V2G e testar casos de uso escalonáveis e aplicáveis em todas as regiões. A fase de testes do projeto piloto está programada para começar no primeiro semestre de 2024 em Gotemburgo e durar dois anos. (Smart Energy - 10.11.2023)
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SP Energy Networks: Uso de IA na previsão de falhas relacionadas ao clima

A SP Energy Networks lidera o projeto Predict4Resilience, financiado pelo governo britânico, investindo £ 5 milhões para empregar inteligência artificial na previsão de falhas climáticas com até uma semana de antecedência. O objetivo é antecipar onde as falhas podem ocorrer antes de eventos climáticos severos, permitindo a mobilização eficiente de pessoal e equipamentos para minimizar interrupções no fornecimento de energia. O projeto utiliza dados históricos de falhas, condições climáticas e dinâmicas de rede, combinadas com interferências em tempo real, para criar modelos de aprendizado de máquina. A tecnologia, desenvolvida em parceria com a Universidade de Glasgow e a consultoria Sia Partners, será testada em todo o Reino Unido, envolvendo também a Scottish and Southern Electricity Networks Distribution. A SP Energy Networks fornece eletricidade a mais de 6 milhões de clientes em diversas regiões do Reino Unido. (Smart Energy - 07.11.2023)
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Segurança Cibernética

Mandiant: Grupo ligado à Russia foi o responsável por ataque hacker a infraestrutura de energia da Ucrânia

A Mandiant, empresa de segurança cibernética, revelou que o grupo de hackers Sandworm, associado à Rússia, foi responsável pelos ataques à infraestrutura energética da Ucrânia durante os apagões de outubro de 2022. Segundo a Mandiant, o ataque representa a evolução na capacidade de ataque físico cibernético da Rússia, tornando-se mais visível desde o início da guerra na Ucrânia. O Sandworm utilizou técnicas de Tecnologia Operacional (OT) de Nível de Vida Fora da Terra (LotL) para tentar desarmar interrupções de subestações, causando uma queda de energia não planejada. Os pesquisadores afirmam que o incidente de outubro de 2022 foi um ataque cibernético composto por vários eventos, proporcionando uma maturidade crescente do arsenal ofensivo da Rússia na área de OT. O Sandworm é conhecido por condução de operações de espionagem, influência e ataque em apoio à Diretoria Principal de Inteligência (GRU) da Rússia desde 2009, com foco central na Ucrânia. (Smart Energy - 09.11.2023)
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