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IFE
05/10/2023

IFE Tecnologia Exponencial 151

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
05/10/2023

IFE nº 151

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 151

Transição Energética e ESG

Climate Policy Initiative: Eventos climáticos causaram perdas de mais de US$ 500 bi em 2022

Os desastres climáticos estão se tornando mais frequentes, cada vez mais intensos e menos previsíveis, afirmou a diretora-geral da Climate Policy Initiative, Barbara Buchner. Segundo a especialista, os eventos climáticos causaram perdas de mais de US$ 500 bilhões no ano passado. Buchner também afirmou que 50% dessas perdas não são seguradas. E, em países de baixa renda, o percentual sobe para 80%. Na visão de Buchner, "cabe ao setor de seguros lidar com a questão de riscos climáticos e transferir esses riscos". Essa ação do setor "traz apoio ao crescimento econômico, não apenas pelo ressarcimento das perdas, mas também por meio de mitigação e na prevenção dos efeitos das catástrofes". A especialista citou o exemplo do Brasil de como o setor segurador pode se tornar mais relevante como agente de mitigação de riscos. "No Brasil, 80% da área agrícola não são seguradas e sabemos o quanto a agricultura está vulneravel à mudança climática. Vimos grandes secas em 2021 e 2022 que levaram a pagamentos de indenizações altíssimas. Além disso, o país enfrentou eventos catastróficos como enchentes com prejuízos de mais de US$ 1,3 bilhão e mais de 300 óbitos". (Valor Econômico - 26.09.2023)
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IEA: Relatório aponta crescimento das fontes renováveis de energia

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) publicou um novo relatório intitulado "Net Zero Roadmap: A Global Pathway to Keep the 1.5 °C Goal in Reach" no qual aponta mudanças significativas no panorama energético desde 2021 (incluindo o crescimento da capacidade instalada de energia solar e a difusão dos veículos elétricos, mas também o aumento do investimento em combustíveis fósseis e os níveis de emissões persistentemente altos dos países). A Agência indica que o caminho para neutralidade de carbono até 2050 exige: o triplo da capacidade global de energia renovável dos dias de hoje até 2030; a duplicação da taxa de eficiência energética no consumo de energia; o aumento da participação de veículos elétricos nas frotas de automóveis; e a redução das emissões de metano do setor energético em 75%. Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui. (IEA – 26.09.2023)
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IEA: Demanda por combustíveis fósseis deve cair 25% até 2030 para limitar aquecimento global

Em novo relatório publicado, a IEA aponta que a demanda por combustíveis fósseis precisa cair 25% até o fim de 2030, se os governos quiserem limitar o crescimento do aquecimento global a 1,5°C em comparação à era pré-industrial. Segundo o documento, as economias avançadas, como Estados Unidos e União Europeia, deverão antecipar em cinco anos - de 2050 a 2045 - a meta de neutralidade de carbono, e a China, em 10 anos, a 2050, para que consigam cumprir o Acordo de Paris de 2015. "O setor de energia evolui mais rápido do que muitos pensam, mas ainda há muito por fazer e o tempo está acabando", disse a IEA. (Valor Econômico - 26.09.2023)
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IRENA e OIT: Brasil é o 2º país que mais criou empregos em energias renováveis

Um relatório feito pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, na sigla em inglês) em parceria com a OIT mostrou que o Brasil gerou 1,4 milhão de novos postos de trabalho na indústria de energias renováveis em 2022. O país só perde para a China (5,56 milhões) e está à frente dos Estados Unidos (994 mil) e da Índia (988 mil). O aumento de empregos é reflexo do forte crescimento das fontes renováveis no Brasil, que vêm ditando a expansão do setor elétrico. O destaque ficou para a geração solar, com 241 mil empregos gerados; seguido do segmento de energia hidrelétrica, com 194 mil postos de trabalho; e eólicas, com 68 mil cargos. Já o segmento de biocombustíveis líquidos teve um salto de 856 mil empregos, mas considera empregos indiretos na fabricação de equipamentos, de acordo com a décima edição de Energias Renováveis e Empregos: Revisão Anual 2023. A conclusão do relatório é que as energias renováveis estão cada vez mais atraindo investimentos crescentes, conduzindo à criação de empregos. A maior parte deles está concentrada na China, que representa 41% do total global, seguido de Brasil, União Europeia, Índia e Estados Unidos. (Valor Econômico - 30.09.2023)
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Consórcio Nordeste e Banco Mundial: Memorando de entendimento para projetos de energias renováveis e hidrogênio

O Consórcio Nordeste e o Banco Mundial assinaram um memorando de entendimento de olho no desenvolvimento de projetos voltados à energia limpa, água e saneamento, meio ambiente e conectividade. Dentre os eixos de atuação estabelecidos no documento, estão projetos relacionados ao uso de hidrogênio de baixo teor de carbono e a distribuição de energia solar que permita o envolvimento de comunidades. O documento foi assinado pelo presidente do Consórcio Nordeste e governador da Paraíba, João Azevêdo, e pelo diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, em Brasília. O evento contou também com a participação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que destacou que a nova parceria fortalece as políticas públicas já desenvolvidas pelo Governo Federal. “O MME já vem desenvolvendo políticas para o desenvolvimento do hidrogênio de baixa emissão de carbono no Brasil. Esse acordo é mais uma oportunidade para que tenhamos uma maior segurança energética no Brasil, para novos empregos e para a descarbonização da indústria e dos transportes”, disse Silveira. (Petronotícias - 25.09.2023)
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Kearney: Brasil pode gerar receita de € 12 bilhões com exportação de combustível sintético

Em 2035, pouco mais de 20% da frota mundial de carros de passageiros será de veículos elétricos, enquanto cerca de 75% serão de automóveis de passeio movidos a combustíveis fósseis e 3%, híbridos. As projeções, da consultoria Kearney, indicam um mercado potencial para combustíveis sintéticos - produzidos a partir de água e CO2 - que pode gerar receita de € 12 bilhões para o Brasil dentro de 12 anos. Nesse contexto, o Brasil estaria bem posicionado para fabricar gasolina, diesel e até querosene sintéticos devido ao preço competitivo de sua energia e à participação expressiva de fontes renováveis na matriz. O Brasil tem potencial para fabricar dez bilhões de litros de combustível sintético em 2035. A estimativa se baseia na premissa de que o país registrará naquele ano superávit de 176 TWh, na esteira do avanço da energia renovável. Pelos cálculos da Kearney, a essa altura, a matriz energética brasileira será composta por 95,9% de fontes renováveis. (Valor Econômico - 27.09.2023)
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Petrobras e Vale: Parceria visando oportunidades conjuntas de descarbonização

A Petrobras e a Vale assinaram um acordo para avaliação e desenvolvimento de oportunidades conjuntas em descarbonização, alavancando expertises técnicas e sinergias das duas empresas. A parceria, que terá duração de dois anos, vai avaliar iniciativas em combustíveis sustentáveis, como hidrogênio, metanol verde, biobunker (combustível de navio), amônia verde e diesel renovável, e de tecnologias para captura e armazenamento de dióxido de carbono. A iniciativa das duas companhias prevê também avaliação de potenciais acordos comerciais para fornecimento de combustíveis de baixo carbono produzidos pela Petrobras para consumo nas operações da Vale. (Valor Econômico - 28.09.2023)
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Reino Unido: Comitê questiona Primeiro-Ministro acerca de mudança na política de redução de emissões

O Comitê de Segurança Energética e Net Zero do Reino Unido expressou preocupações em relação a mudança da política de emissões do governo promovida recentemente pelo Primeiro-Ministro, Rishi Sunak. A carta do comitê endereçada ao mandatário britânico destaca a preocupação de que as ações recentes possam minar o progresso anterior e questiona se os atrasos na implementação das políticas terão um impacto financeiro negativo para a sociedade em geral. O comitê pede clareza sobre o impacto financeiro das mudanças políticas e uma análise detalhada dos custos e benefícios do adiamento das políticas de emissões zero. A carta também reconhece medidas positivas, como o investimento na construção de novos parques eólicos e em outras fontes renováveis de energia, mas destaca a necessidade de garantir que essas políticas não prejudiquem os progressos em direção à neutralidade carbônica do Reino Unido. (Renews.Biz – 28.09.2023)
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BNDES: Financiamento do Fundo Clima para produção de biometano

O BNDES aprovou o primeiro financiamento do Fundo Clima, no valor de R$ 99,8 milhões, para produção de biometano a partir de resíduos sólidos urbanos. A iniciativa, liderada pela Biometano Sul S.A., contará com um investimento total de R$ 125,3 milhões, com 80% desse valor financiado pelo banco. O projeto envolve a construção de uma usina de biometano em um aterro sanitário no Rio Grande do Sul, com capacidade para produzir 66 mil m3/dia de biometano e reduzir 50.000 tCO2e de emissões anualmente. A planta utilizará a tecnologia Water Wash para separar o CO2 e atender às regulamentações da ANP. A inauguração está prevista para o segundo semestre de 2024, e o biometano será adquirido pelo Grupo Ultra para fornecer a empresas industriais via modal rodoviário. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
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CDP: Apenas 7% das grandes empresas exigem metas de redução das emissões de fornecedores

Estudo do CDP Latin America, plataforma de acompanhamento de dados climáticos, aponta que apenas 7% de 25 grandes companhias latino-americanas que reportam dados de emissões de GEE também acompanham de perto o que sua cadeia de fornecedores está fazendo com relação ao tema. Entre as 20 brasileiras, chega a 9% as empresas que fazem o acompanhamento com a cadeia de suprimentos. Entre o leque de ferramentas para pressionar a cadeia a avançar na pauta está a exigência no contrato com fornecedores de metas relacionadas ao clima. De acordo com a pesquisa do CDP, ainda é uma prática incipiente: na América Latina, apenas 8% têm cláusulas do tipo nos contratos; no Brasil, 7%. “Cláusulas contratuais de obrigatoriedade são importantes para garantir o compromisso, mas reconhecer o esforço e o investimento dos fornecedores também devem ser considerados para não provocar o sufocamento de alguns pontos da cadeia”. (Valor Econômico - 29.09.2023)
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Geração Distribuída

PL quer R$ 56 bilhões em geração solar para substituir tarifa social da conta de luz

Um projeto em discussão na Câmara dos Deputados propõe um investimento de R$ 56 bilhões na produção de energia solar, com foco em atender famílias de baixa renda e substituir a atual tarifa social de energia elétrica. Proposto pelo deputado Pedro Uczai, a iniciativa visa criar a Renda Básica de Energia, utilizando o BNDES para o financiamento, e a operacionalização ficaria a cargo da ENBPar. O modelo se baseia em um estudo da equipe técnica da Câmara, inspirado na Conta Covid, mecanismo criado para apoiar empresas durante a pandemia. Atualmente, cerca de 17 milhões de famílias são beneficiadas pela tarifa social, que reduz o custo da energia para pessoas de baixa renda, sendo subsidiadas por 14 GW anualmente, equivalente à produção da usina de Itaipu. (Broadcast Energia - 27.09.2023)
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ABSOLAR: Goiás ultrapassa R$ 5,2 bilhões em investimentos na geração de energia solar

O Estado de Goiás está entre os dez estados brasileiros com maior potência instalada de energia solar na geração própria em telhados e pequenos terrenos e acaba de ultrapassar a marca de 1 GW de capacidade instalada. Segundo recente mapeamento da ABSOLAR, o território goiano responde sozinho por 4,5% de toda a potência instalada de energia solar na modalidade. O Estado possui mais de 89 mil conexões operacionais, espalhadas por 249 municípios, ou 100% municípios da região. Atualmente são mais de 113 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica. Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Estado de Goiás a atração de mais de R$ 5,2 bilhões em investimentos, geração de mais de 31 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos. (A Redação - 02.10.2023)
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ABSOLAR Meeting Nordeste: Evento promove oportunidades e investimentos em energia fotovoltaica no Nordeste

A ABSOLAR promoveu o ABSOLAR Meeting Nordeste em Recife (PE) no dia 28/09, reunindo empresários, consultores, autoridades e especialistas para discutir os progressos e desafios da energia solar na Região Nordeste e no Brasil. O evento teve como objetivo explorar novas oportunidades de negócios e investimentos no setor, tanto em escala nacional como no contexto regional. Pernambuco, por exemplo, já atraiu mais de R$ 5,7 bilhões em investimentos e gerou mais de 36,6 mil empregos graças à fonte solar, ultrapassando recentemente 1,2 GW de potência instalada. O encontro também buscou facilitar o networking e a colaboração entre os diversos elos da cadeia produtiva da energia solar. Painéis e palestras abordaram temas como avanços tecnológicos, desenvolvimento econômico e ambiental, modelos de financiamento e empreendedorismo no setor. (Petronotícias - 24.092023)
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Mackenzie e Huawei: Inauguração de laboratório de geração fotovoltaica

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e a Huawei Digital Power inauguraram uma usina solar fotovoltaica com laboratório no campus Higienópolis, com investimento de R$ 1,7 milhão e capacidade de 20 KWp para abastecer parte do sistema de ar-condicionado do prédio. O projeto, chamado Inova Solar Huawei – Mackenzie, foca na geração de energia solar urbana e será incorporado ao currículo da UPM para estudo do comportamento do sistema em tempo real. O laboratório também testa equipamentos quanto à segurança em instalações residenciais e comerciais, visando aprimorar os padrões brasileiros. Adicionalmente, um treinamento para o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo foi desenvolvido para abordar segurança em instalações solares fotovoltaicas, preenchendo uma lacuna de conhecimento sobre riscos em casos de incêndio. Este projeto visa contribuir para a transformação digital no setor de geração de energia solar, enquanto promove a segurança e conformidade com normas. (CanalEnergia - 22.09.2023)
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Austrália: Geração solar distribuída atinge novo recorde

O órgão regulador do setor elétrico da Austrália apontou em um relatório publicado recentemente que o país alcançou um novo recorde na capacidade instalada de geração solar distribuída. No primeiro semestre de 2023, foram instalados cerca de 1,4 GW de potência, um aumento de 21% em relação ao ano anterior, abarcando 160.000 sistemas fotovoltaicos. O regulador aponta que esta sugere que o país poderá ultrapassar neste ano o recorde de instalação de sistemas fotovoltaicos de geração própria de energia (a marca anterior é de 3,2 GW verificada em 2021). No documento, o órgão também aponta que a implementação de sistemas de energia solar em larga escala é lenta devido a uma série de desafios, incluindo custos crescentes, concorrência global e questões regulatórias. (PV Magazine – 26.09.2023)
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Armazenamento de Energia

Marco Legal da GD torna mais vantajoso o uso de baterias com energia solar

Diante das mudanças no sistema de compensação de créditos de energia, promovidas pela Lei 14.300, o uso de baterias será cada vez mais vantajosos para consumidores que possuem energia solar, conforme avaliação do gerente comercial de armazenamento de energia da Baterias Moura, Adalberto Moreira. Com a legislação, que estabeleceu o Marco Legal da Geração Distribuída, os sistemas de energia solar fotovoltaica conectados à rede passaram a ser sujeitos às novas regras de compensação de créditos. Porém, o desconto só é aplicável para a energia que é injetada na rede. Moreira explica que, ao invés de injetar na rede e pagar pelo uso do fio ou pelo serviço da rede de distribuição, será mais vantajoso adquirir um sistema de baterias e armazenar a energia excedente, permitindo o consumo em momentos em que a instalação fotovoltaica não produz energia. “O consumidor poderá chegar em casa no final do dia e utilizar a energia armazenada sem precisar usar a rede elétrica. Isso nos traz uma perspectiva de crescimento do mercado de armazenamento, porque já está fazendo sentido econômico”, afirmou o executivo. (Portal Solar - 02.10.2023)
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Honeywell: Investimento em empresa de sistemas de armazenamento de energia

A Honeywell investiu US$ 27,5 milhões na empresa de sistemas de armazenamento de energia com bateria de fluxo de ferro ESS Tech. As duas empresas também se associarão em soluções de armazenamento de energia de longa duração. "A demanda por armazenamento de energia de longa duração representa uma oportunidade de mercado convincente dentro da transição energética, e a combinação da tecnologia Honeywell e ESS pode acelerar a descarbonização para os setores comercial, industrial e de serviços públicos", disse Bryan Glover, diretor de crescimento da Honeywell Performance Materials and Technology (PMT) group. "Nossa colaboração estratégica com a ESS acelerará a capacidade da Honeywell de oferecer soluções abrangentes aos nossos clientes, ao mesmo tempo em que trabalhamos para avançar o armazenamento de energia de longa duração em todas as indústrias que requerem armazenamento de energia expansivo". (Data Center Dynamics - 02.10.2023)
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EUA: Indústria de armazenamento de energia registra o melhor trimestre da história

No segundo trimestre de 2023, a indústria de armazenamento de energia dos EUA adicionou 1.680 MW/5.597 MWh, marcando o trimestre mais forte já registrado, revertendo dois trimestres consecutivos de crescimento estagnado. O segmento de larga escala liderou o crescimento, contribuindo com 1.510 MW/5.109 MWh para o total de adições do segundo trimestre. Os segmentos residencial, industrial e comercial, no entanto, registraram queda nas adições de capacidade instalada. Entre 2023 e 2027, o mercado de armazenamento dos EUA deve instalar cerca de 66 GW, com instalações de larga escala respondendo por 55 GW (ou 83% desse total). Prevê-se que o segmento residencial cresça para 2,2 GW em instalações anuais até 2027, pendente, porém, de diversos fatores, incluindo incentivos estaduais e projetos solares comunitários. (Utility Dive – 26.09.2023)
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Segmento de armazenamento de energia necessita de mais inovação, afirmam comissários da Europa e da África

A Comissária Europeia para a Energia, Kadri Simson, e a Comissária para as Infraestruturas e Energia da Comissão da União Africana, Amani Abou-Zeid, enfatizaram a necessidade de mais inovação no setor de armazenamento de energia durante a Cimeira de Inovação da IRENA em Bona, Alemanha. Ambas destacaram a importância de tornar o armazenamento de energia menos prejudicial para o meio ambiente na extração de minerais críticos, mais eficiente e compacto. Simson também enfatizou a importância de conceder mais licenças para energias renováveis na Europa e a necessidade de reduzir a dependência de fontes de energia estrangeiras. Abou-Zeid, por sua vez, enfatizou a rapidez com que a África está adotando novas tecnologias energéticas, incluindo o hidrogênio verde e o combustível de aviação sustentável, e a importância de desenvolver cadeias de valor locais em torno dessas inovações. (PEi – 25.09.2023)
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IFC: Mercado de armazenamento da Europa Central e Oriental necessita de impulso inicial

Durante a Cimeira de Armazenamento de Energia da Europa Central e Oriental, realizada em Varsóvia, Polônia, os palestrantes destacaram o potencial promissor do mercado de armazenamento de energia na região. Tonci Bakovic, especialista em energia da IFC, destacou a importância de subsídios e incentivos para impulsionar o armazenamento de energia, especialmente visando a eliminação gradual de geração a carvão. Os oradores discutiram casos para o armazenamento de energia na região, enfatizando a necessidade de entender os aspectos físicos da rede elétrica, bem como o ambiente regulatório e comercial. Eles mencionaram que o mercado de capacidade a longo prazo e os regimes de subsídios impulsionarão o mercado de armazenamento na região, e os países do leste europeu têm a oportunidade de moldar seus mercados mais cedo do que países mais desenvolvidos. (Energy Storage – 25.09.2023)
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Veículos Elétricos

Rota 2030: Retomada gradual do imposto de importação para VEs

A isenção do imposto de importação para veículos elétricos deve ser revista até o fim do ano, a partir da publicação do novo decreto para a segunda fase do Rota 2030. O programa, chamado Mobilidade Verde e Inivação, é destinado ao desenvolvimento tecnológico da indústria automobilística e está para ser publicado. A estimativa é de Paulo Cardamone, CEO da Bright Consulting, que afirmou que "o imposto de importação [para veículos elétricos e híbridos] tende a voltar, de forma gradativa, ao nível anterior”. “O imposto zero é um benefício para o segmento de luxo. O ponto é que isso não nos traz desenvolvimento tecnológico e nos impede de evoluir”, estima Cardamone. (Automotive Business - 03.10.2023)
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Títulos verdes podem financiar eletrificação do transporte público

O governo brasileiro está lançando um arcabouço para títulos soberanos sustentáveis, investindo no financiamento de projetos de eletrificação e energias renováveis. Com a captação de recursos internacionais, a intenção do governo é custear, por exemplo, ações voltadas para o transporte de baixa emissão de carbono, como os ônibus elétricos, estações de carregamento e redes de estradas para veículos eletrificados. Embora os veículos elétricos tenham custos iniciais mais altos, sua economia vem ao longo do uso devido à redução de gastos com combustíveis. A diretora da EPE, Heloísa Borges, enfatiza a importância de avaliar os impactos nos preços das tarifas de transporte público. O arcabouço também permite investimentos estrangeiros em projetos com benefícios ambientais e sociais claros no Brasil, abrindo caminho para uma transição ecológica. (epbr - 27.09.2023)
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ABVE: Vendas de VEs no Brasil crescem 76% no Brasil lideradas por híbridos

As vendas de veículos elétricos no Brasil cresceram 76% nos primeiros oito meses de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, totalizando 49.052 unidades nos primeiros oito meses de 2023, um aumento de 76% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram emplacados 27.812 automóveis. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Esses veículos agora representam 3,6% do mercado automotivo brasileiro, em comparação com 2,29% no ano anterior. Os híbridos lideraram as vendas, com 53% de participação de mercado, seguidos por veículos híbridos plug-in, que aumentaram sua participação para 47%. Os veículos totalmente elétricos tiveram um aumento de 23%, totalizando 5.895 unidades vendidas. O crescimento das vendas impulsionou o desenvolvimento da infraestrutura de recarga, com o Brasil tendo 3.800 eletropostos públicos e semipúblicos em agosto de 2023. A maior concentração de veículos elétricos está na região Sudeste. O governo também prevê investimentos em infraestrutura para carros elétricos até 2035. (epbr - 29.10.2023)
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99: Inauguração de estação de recarga de VEs em SP

A 99 inaugurou uma estação de recarga de carros elétricos na Avenida Paulista, uma das vias mais movimentadas de São Paulo. O local, que terá funcionamento 24 horas nos sete dias da semana, foi construído em um estacionamento do Parque Trianon em parceria com a Zletric, empresa especializada na construção de pontos de recarga para veículos movidos a eletricidade. O foco está nos motoristas da 99 que utilizam carros elétricos. Além da possibilidade de realizar uma recarga em um ponto de fácil acesso na capital paulista, os motoristas do serviço de aplicativo poderão estacionar o carro durante a noite sem pagar pela estadia. As nove estações de carregamento têm tarifas de R$ 0,99 por kWh - metade do preço cobrado em outros locais, de acordo com a 99. “Depois de anunciarmos um aumento importante de carros elétricos e híbridos na plataforma, estamos reforçando a infraestrutura para que os motoristas possam ter opções de recarga mais eficientes e com melhor custo-benefício”, declarou Thiago Hipolito, diretor sênior de inovação da 99. (Automotive Business - 03.10.2023)
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Maersk: Teste de caminhões elétricos no segmento de frete pesado

A Maersk, empresa de logística, está conduzindo testes com caminhões elétricos para transportar cargas pesadas no Brasil. Os testes envolveram caminhões que podem transportar contêineres carregados nas rotas de São Paulo para Santa Catarina. A empresa está focada na conectividade intermodal e busca integrar ferrovias, trens e centros de distribuição para melhorar a logística. A Maersk também prioriza o uso de energia 100% renovável para carregar os caminhões e está explorando alternativas sustentáveis para reduzir emissões. A faz iniciativa parte dos esforços da empresa para alcançar a neutralidade de carbono até 2040, alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. (epbr - 28.09.2023)
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RMI: VEs podem representar 86% das vendas da indústria automotiva até 2030

As vendas globais de VEs devem atingir de 62% a 86% do mercado até 2030, com a China liderando com uma participação de mercado de pelo menos 90%, de acordo com um relatório da RMI. A queda nos custos das baterias e os efeitos das políticas projetadas estão impulsionando a adoção de VEs, tornando-os competitivos no quesito de preços em relação aos veículos a combustão interna (ICE, na sigla em inglês) até 2030. De acordo com o relatório da RMI, os países precisarão atualizar redes elétricas, expandir infraestrutura de carregamento, reciclar baterias e enfrentar outros desafios para apoiar essa transição. Fabricantes de automóveis já estão investindo significativamente em VEs, com a expectativa de que os ICE se tornem um nicho até 2030, à medida que fábricas de baterias são construídas para atender à crescente demanda por VEs. (UtilityDive - 02.10.2023)
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Nissan: Montadora se tornará totalmente elétrica na Europa até 2030

A Nissan mantém o seu plano de produzir apenas veículos eléctricos na Europa até 2030, mesmo depois de o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, ter adiado a eliminação progressiva da venda de novos automóveis movidos a combustíveis fósseis. “Não há como voltar atrás agora. Acreditamos que é a coisa certa a fazer pelo nosso negócio, pelos nossos clientes e pelo planeta", disse o CEO, Makoto Uchida. O primeiro-ministro do Reino Unido adiou na semana passada uma proibição planeada da venda de novos automóveis a gasolina e diesel por cinco anos, até 2035, enquanto o país luta para proteger a sua indústria de veículos da concorrência feroz. A medida atraiu críticas da Ford, que disse que a transição para VEs seria prejudicada como resultado da decisão. A Nissan planeja lançar 27 veículos eletrificados, incluindo 19 carros totalmente elétricos, até 2030. (Valor Econômico - 25.09.2023)
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Montadoras chinesas planejam produção de VEs na Europa

Vários fabricantes de automóveis chineses estão prestes a anunciar planos para produzir na Europa. Eles enfatizam a criação de empregos, na esperança de tranquilizar as autoridades cada vez mais preocupadas com o influxo de veículos elétricos chineses baratos no mercado. A Great Wall Motor disse estar considerando a Alemanha, a Hungria e a República Tcheca como candidatos para abrigar uma nova fábrica, enquanto a Chery Automobile está supostamente em negociações com autoridades do Reino Unido sobre uma fábrica no local. Grande parte desta atividade ocorreu durante o mesmo mês em que a União Europeia abriu uma investigação anti subsídios sobre as importações de veículos elétricos da China. A UE está cada vez mais preocupada com o risco de o apoio estatal chinês distorcer o mercado em detrimento dos fabricantes de automóveis europeus, colocando em risco empregos em uma indústria economicamente crucial. (Valor Econômico - 26.09.2023)
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China: Aumento da produção de terras raras visando impulsionar indústria de VEs

A China aumentou a sua quota de produção de metais de terras raras para 2023 em 14% em relação ao ano passado, para 240 mil toneladas, à medida que o país se esforça para apoiar a sua crescente indústria de VEs. O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China e o Ministério dos Recursos Naturais anunciaram conjuntamente o ajuste na produção para o segundo semestre do ano. Este é o quinto ano consecutivo em que o país aumenta a produção de terras raras. A China produziu 7 milhões de veículos de nova energia em 2022, a maior quantidade do mundo. O objetivo é elevar ainda mais as vendas internas e as exportações, aumentando a necessidade de um fornecimento estável de terras raras. (Valor Econômico - 26.09.2023)
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Samsung: Planos para dobrar a produção de baterias para VEs

A divisão de baterias automotivas da Samsung planeja expandir a produção de duas fábricas instaladas em Detroit, nos EUA. De acordo com a empresa, a expansão é estratégica para o plano de crescimento da demanda das montadoras de VEs por baterias de íons de lítio. O objetivo é dobrar a produção atual conjunta das duas fábricas. A produção local de baterias tem atraído investimentos para os Estados Unidos. Além da Samsung, a Hyundai formou uma joint venture para produção de componentes, assim como a General Motors. No caso da Hyundai foram investidos US$ 5 bilhões na joint venture com a SK On, unidade de baterias da SK Innovation. O acordo prevê produção de componentes para baterias em fábrica no estado da Georgia. (Automotive Business - 02.10.2023)
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Gestão e Resposta da Demanda

Enel X Australia: Contrato recorde de resposta da demanda

A Enel X Australia firmou um contrato de dois anos com o Operador do Mercado de Energia da Austrália para fornecer 120 MW de capacidade de demanda flexível para o mercado de energia da Austrália Ocidental, enquanto a operadora do mercado busca novas e mais eficientes maneiras de equilibrar a maior rede isolada do mundo. O contrato permitirá que a Enel X recrute clientes comerciais e industriais na Austrália Ocidental para reduzir o consumo de uma determinada quantidade de eletricidade quando demandados. "O mercado de energia precisa de novas maneiras de fornecer capacidade extra nos horários de pico para equilibrar as energias renováveis, e as empresas precisam de novas maneiras de reduzir os custos de energia", diz Carl Hutchinson, country manager da Enel X para a Austrália. (Renew Economy - 03.10.2023)
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Eficiência Energética

Neoenergia: Ações de eficiência energética na UnB

Cerca de 21 mil lâmpadas e/ou luminárias em espaços da Universidade de Brasília (UnB) estão sendo substituídas por novas, com tecnologia LED. A troca vai gerar uma economia de energia de 48 MWh/mês, o que representa R$ 36 mil mensais à instituição. Os trabalhos começaram neste mês. Sem custos para a UnB, a iniciativa faz parte do projeto de eficientização em edificações públicas da Neoenergia, com investimento de aproximadamente R$ 1 milhão, provenientes de recursos frustrados de chamada pública para Programa de Eficiência Energética (PEE) regulamentada pela Aneel. “É mais um passo que a Universidade dá rumo à sustentabilidade. Parcerias como esta contribuem para que a UnB consiga implementar ações que gerem menos impacto ambiental e, ao mesmo tempo, economizem recursos, que podem ser usados para as nossas atividades fins: ensino, pesquisa e extensão”, destacou a reitora Márcia Abrahão. (UNB - 02.10.2023)
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Neoenergia: Workshop de eficiência energética na BA

A Neoenergia Coelba vai realizar workshop gratuitos para orientar os consumidores da Bahia a participarem com mais assertividade das Chamadas Públicas de Eficiência Energética da Aneel. O evento acontece no dia 10 de outubro, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), em Salvador. A Neonergia informou que destinará recursos por meio de Chamadas Públicas para incentivar projetos que promovam a eficiência energética e o combate ao desperdício de energia elétrica nas diversas categorias de consumo dos segmentos residenciais (condomínios), industriais, comércio e serviços, poder público, iluminação pública e serviços públicos. As iniciativas selecionadas deverão ser executadas ao longo de 2024. De acordo com a superintendente de Eficiência Energética da Neoenergia, Ana Christina Mascarenhas, com a chamada pública o processo de escolha dos projetos que fazem parte do Programa de Eficiência Energética é mais transparente e democrático, visando uma maior participação da sociedade. (G1 - 04.10.2023)
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Energisa: Ações de eficiência energética no MS

A Prefeitura e a Energisa celebraram convênio que permitirá ações pelo Programa de Eficiência Energética realizado pela empresa, cujo investimento total será de R$ 647.819,24 em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul. Os documentos assinados pela prefeita Vanda Camilo, pelo diretor-presidente da empresa, Marcelo Vinhaes Monteiro, e pelo diretor-técnico e comercial, Paulo Roberto dos Santos, assegura a realização de três projetos com os recursos a fundo perdido disponibilizados pela Energisa. Um dos projetos, estabelece a instalação pela cidade, de 100 luminárias públicas de LED em substituição a lâmpadas convencionais. Serão R$ 350 mil nesta etapa. O entorno da Praça Central será contemplado em outro convênio, com 72 luminárias públicas de LED, investimento de R$ 117.819,24. Por fim, quatro escolas municipais serão servidas com benfeitorias, que somam R$ 180 mil. (Radio Jota FM - 28.09.2023)
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C-Tech: Plataforma usa modelação para medir eficiência energética dos edifícios

A avaliação do grau de eficiência energética de um edifício e o elencar das obras necessárias para o tornar mais eficiente é uma das potencialidades de uma nova plataforma digital, criada no âmbito do projeto C-Tech. Esta plataforma usa uma representação tridimensional da cidade e dados móveis dos utilizadores para simular diferentes cenários de eficiência energética dos edifícios, criação de estruturas verdes e eficiência energética da mobilidade urbana. O objetivo é capacitar os decisores locais para a identificação e a abordagem efetiva a questões ambientais específicas de cada cidade, de forma a diminuir a sua pegada carbônica. Para além de dar informação adicional às autoridades de uma cidade, esta aplicação pode, ainda, ser usada por qualquer pessoa para calcular o conforto térmico da sua casa; a energia que tem de ser consumida, por hora, para haver conforto térmico; bem como identificar as obras que deverão ser realizadas para combater qualquer cenário de pobreza energética. João Ricardo Moreira, Administrador da NOS Comunicações, sublinhou: “Aquilo que pretendemos com este projeto é disponibilizar um conjunto de simuladores altamente fiáveis que capacitarão as autoridades locais na definição de novas políticas e medidas para fazer face às alterações climáticas e promover a sustentabilidade ambiental". (Motor 24 - 04.10.2023)
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Alemanha: Criação de Rede de Eficiência Energética para operadores de rede

Sete operadores de redes de eletricidade, gás e aquecimento na Alemanha uniram forças para formar a segunda rede de eficiência energética para operadores de rede, encabeçada pela Associação Federal da Indústria de Energia e Água (BDEW). Essa iniciativa visa enfrentar desafios relacionados à integração de energias renováveis e ao aumento da exigência de documentação do consumo de energia. A rede permitirá a troca de experiências e identificação de oportunidades de economia de energia em conjunto, facilitando a implementação de medidas de eficiência energética nas empresas. Cerca de 400 redes de eficiência energética já foram registradas na iniciativa nacional Redes de Eficiência Energética. (Smart Energy - 27.09.2023)
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Microrredes e VPP

DOE e Sunnova: Financiamento de US$ 3 bilhões visando VPPs

O Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) e a Sunnova, fornecedora de serviços de energia solar residencial, aprovaram um acordo de garantia parcial de empréstimo de US$ 3 bilhões. Este é o maior compromisso do governo dos EUA com energia solar e a primeira garantia de empréstimo do DOE para usinas de energia virtuais (VPPs, na sigla em inglês). A Sunnova utilizará essa garantia para financiar empréstimos relacionados à energia solar, armazenamento e tecnologias Sunnova Adaptive Home. A garantia deve apoiar a implantação de 568 MW de capacidade solar e de armazenamento, beneficiando até 115 mil proprietários. Isso também contribuirá para a redução das emissões de gases de efeito estufa, promovendo benefícios econômicos e ambientais em comunidades desfavorecidas. (PowerGrid - 29.09.2023)
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Correlate Energy: Construção de microrrede na Califórnia

A Correlate Energy desenvolverá um projeto de microrrede para uma grande empresa privada de petróleo e gás no sul da Califórnia. A primeira fase do projeto incluirá até 40 MW de capacidade solar e de armazenamento instalado em 20 locais do cliente, com um custo estimado de mais de US$ 23 milhões. A iniciativa visa reduzir os custos de energia do cliente e proporcionar resiliência em caso de interrupções na rede, ao mesmo tempo que contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa para cumprir as regulamentações ambientais da Califórnia. O projeto aguarda aprovação e licenciamento final. (MicrogridKnowledge - 29.09.2023)
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Tesla: Pedido para redução das barreiras que limitam a expansão de VPPs

A Tesla pediu aos reguladores federais que aprovassem medidas para eliminar as barreiras à participação de agregações residenciais em usinas de energia virtuais (VPPs, na sigla em inglês) nos mercados atacadistas da Interconexão PJM. A Tesla afirma que as medidas do plano revisado do PJM bloquearam efetivamente os VPPs e buscam mudanças que permitissem que as agregações residenciais de VPPs fossem implementadas em larga escala. A empresa afirma que a criação de VPPs é fundamental devido aos longos prazos de interconexão para novas gerações, infraestrutura de rede envelhecida e crescimento da carga do sistema elétrico norte-americano. A Tesla está trabalhando para desenvolver modelos VPP que possam fornecer serviços de atacado à rede elétrica dos EUA nos próximos 10 anos. (UtilityDive - 25.09.2023)
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Tecnologias e Soluções Digitais

TR Soluções: Lançamento de sistema de IA para solução de dúvidas sobre tarifas

A TR Soluções lançou um chatbot baseado em inteligência artificial (IA) para esclarecer dúvidas sobre tarifas de energia e regulação econômica. O assistente virtual, alimentado pela tecnologia GPT-4, foi treinado com uma seleção de conteúdo da empresa, bem como informações públicas de entidades como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia (MME). Paulo Steele, sócio administrador da TR Soluções, destacou que o TR GPT utiliza algoritmos avançados de IA e aprendizado de máquina para interpretar e responder consultas sobre as tarifas e sua regulação econômica. (Broadcast Energia - 20.09.2023)
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Mackenzie e Huawei: Inauguração de laboratório de geração fotovoltaica

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e a Huawei Digital Power inauguraram uma usina solar fotovoltaica com laboratório no campus Higienópolis, com investimento de R$ 1,7 milhão e capacidade de 20 KWp para abastecer parte do sistema de ar-condicionado do prédio. O projeto, chamado Inova Solar Huawei – Mackenzie, foca na geração de energia solar urbana e será incorporado ao currículo da UPM para estudo do comportamento do sistema em tempo real. O laboratório também testa equipamentos quanto à segurança em instalações residenciais e comerciais, visando aprimorar os padrões brasileiros. Adicionalmente, um treinamento para o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo foi desenvolvido para abordar segurança em instalações solares fotovoltaicas. Este projeto visa contribuir para a transformação digital no setor de geração de energia solar, enquanto promove a segurança e conformidade com normas. (CanalEnergia - 22.09.2023)
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AWS: Investimento na de implantação de IA generativa

A Amazon Web Services (AWS) está adotando uma abordagem de precisão na execução de implantação de Inteligência Artificial (IA) generativa. A empresa está focada em obter resultados precisos dos modelos de IA, enfatizando a importância da precisão, prevenindo alucinações ou resultados incorretos. Para evitar resultados imprecisos, a AWS define parâmetros em torno dos dados usados para treinar os modelos, garantindo que produzam resultados a partir de fontes de dados específicas. Isso ajuda a evitar que os modelos gerem informações inventadas erroneamente. A empresa está comprometida em garantir segurança empresarial sólida para suas capacidades gerais de IA. (CyberSecurityDive - 26.09.2023)
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DEWA: Digitalização através de tecnologias generativas de IA

A Autoridade de Eletricidade e Água de Dubai (DEWA, na sigla em inglês) desenvolveu a Power Platform da Microsoft e a ferramenta generativa de IA Copilot para auxiliar os desenvolvedores de software da DEWA na escrita de código e no desenvolvimento de aplicativos. Essa faz iniciativa parte dos esforços da DEWA para utilizar a IA em todos os seus serviços e operações, melhorar a transformação digital e fornecer serviços digitais avançados. A DEWA também utiliza o ChatGPT para melhorar as capacidades do seu chatbot denominado 'Rammas', que obteve uma alta satisfação do cliente em relação ao serviço. O Copilot da Microsoft é baseado no modelo de linguagem GPT-4 da OpenAI e fornece sugestões, orientações e dicas de formatação de código aos programadores durante o processo de programação. (Smart Energy - 28.09.2023)
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BP: Implementação de IA visando flexibilidade dos sistemas de armazenamento em baterias

A BP firmou um acordo com a Harmony Energy Income Trust para fornecer serviços de comercialização e otimização de energia para dois sistemas de armazenamento de bateria (BESS) no Reino Unido. Os projetos Hawthorn Pit e Wormald Green adicionarão 80MW/160MWh de flexibilidade à rede elétrica britânica, ajudando a estabilizar a rede durante os horários de pico de demanda e gerenciando as flutuações no fornecimento de energia renovável. A bp usará o software desenvolvido pela Open Energi, que adquiriu em 2021, para conectar os ativos da bateria aos mercados de energia. Esses projetos são os primeiros novos ativos BESS que a bp melhorará desde a aquisição da Open Energi. A plataforma da Open Energi utiliza dados em tempo real para melhorar o desempenho dos ativos energéticos e fornecer flexibilidade quando necessário. (Smart Energy - 28.09.2023)
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Segurança Cibernética

CISA: Lançamento de campanha visando conscientização cibernética

A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestruturas dos EUA (CISA, na sigla em inglês) lançou a campanha “Secure our World” para aumentar a conscientização em segurança cibernética entre famílias e pequenas empresas. A campanha promove o uso de senhas fortes, gerenciadores de senhas, autenticação multifator, reconhecimento de golpes de phishing e atualizações automáticas de software. O objetivo é melhorar a resiliência cibernética nas comunidades locais, especialmente entre aquelas que têm recursos limitados para combater os cibercriminosos sofisticados. A CISA enfatiza a importância de abordar a segurança cibernética, já que os hackers visam cada vez mais pequenas empresas e organizações com recursos limitados. A campanha busca simplificar e destacar a importância da segurança cibernética para o público em geral. (CyberSecurityDive - 27.09.2023)
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CISA: Incentivo ao uso de código seguro de memória no desenvolvimento de software

A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos EUA (CISA, na sigla em inglês) está incentivando a indústria de software a adotar linguagens de programação segura para memória, evitando vulnerabilidades de segurança no código. A CISA está promovendo práticas seguras desde a concepção do software e o aumento da segurança em software de código aberto. Isso ocorre como resposta a uma iniciativa do Escritório do Diretor Nacional Cibernético da Casa Branca, que forneceu informações sobre o desenvolvimento de linguagens seguras para memória. A insegurança da memória é responsável por mais de 70% das vulnerabilidades de segurança no software. A CISA pede que os desenvolvedores publiquem um "roteiro de segurança de memória" detalhando planos para adotar linguagens seguras de memória e apoiar iniciativas de segurança em código aberto. (CyberSecurityDive - 22.09.2023)
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