Ver índice
IFE Tecnologia Exponencial 149
Transição Energética e ESG
MME: Ministro cobra países ricos a pagarem dívida com outras nações para transição energética
O ministro do MME, Alexandre Silveira, cobrou os países ricos a ajudarem as nações em desenvolvimento a cumprirem as metas de descarbonização. Silveira falou sobre o tema ao lançar, na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o programa de transição energética do governo brasileiro. “A descarbonização é urgente. E, nós, líderes mundiais, temos de tratar essa pauta com prioridade. Pergunto: Qual a verdadeira disposição dos países ricos e desenvolvidos de pagar essa dívida com quem mais foi penalizado ao longo da história?”, questionou Silveira. “Quanto tempo mais será necessário para agregarmos valor aos produtos verdes? O Brasil já decidiu. Não podemos mais esperar”, emendou. Silveira reforçou que o Brasil está cumprindo o seu papel ao decidir fazer uma transição energética “justa e inclusiva”. “Estamos trabalhando para descarbonizar, ainda mais, a nossa matriz energética”, declarou. (Valor Econômico - 15.09.2023)
Link ExternoMME: Mundo ainda depende de combustíveis fósseis, apesar do apelo pela descarbonização
O ministro do MME, Alexandre Silveira, reiterou que o mundo ainda depende dos combustíveis fósseis, apesar do apelo pela descarbonização. A declaração foi dada no Palácio do Planalto, ao defender o avanço das pesquisas da Petrobras no litoral do Amapá. O possível empreendimento da petroleira está localizado em área com forte potencial de produção de petróleo, chamada de Margem Equatorial, onde a companhia teve a licença ambiental negada, em maio, pelo Ibama. O ministro se manifestou sobre o tema quando questionado se o lançamento do programa “Combustível do Futuro” representaria um recuo do governo em relação ao empreendimento na região. “Muito pelo contrário”, respondeu Silveira. “O mundo, o planeta, ainda é dependente de petróleo e gás”, emendou. Ele ressaltou que espera que, “num futuro breve”, o país possa deixar de dependente dos combustíveis fósseis, quando houver uma relação de custo e benefício para aquisição de tecnologias de bateria para armazenamento de energia, para tornar as “fontes instáveis”, como eólica e solar, em “fontes seguras”. (Valor Econômico - 14.09.2023)
Link ExternoBCG: Hidrogênio verde pode gerar até US$ 5 bi ao Brasil por ano
A consultoria BCG, em relatório publicado recentemente, destaca que o Brasil possui um dos melhores custos-benefícios do mundo fornecimento de hidrogênio de baixo carbono para outros países, especialmente os europeus. O documento, intitulado de “Unleashing Brazil low carbon hydrogen potential”, traz que o Brasil tem o potencial de mercado para o uso de hidrogênio verde que pode chegar 1,5 megatoneladas em 2030, tanto para o uso em transportes de longa distância, quanto para fertilizantes, enriquecimento de materiais e como substituição a combustíveis fósseis em indústrias. A estimativa é que a exportação brasileira represente 15% do comércio global. Em dinheiro, isso pode significar ganhos entre US$ 3 bilhões e 5 bilhões por ano. A estimativa do BCG é que o país exporte mais de 1 milhão de toneladas de hidrogênio de baixo carbono em 2030, especialmente os derivados amônia e metanol verde, usado em fertilizantes (no caso da amônia) e transportes (em ambos). (Valor Econômico - 13.09.2023)
Link ExternoBNEF: Transição energética pode gerar investimentos de US$ 196 tri até 2050
O tripé fundamental da transição energética se baseia em tecnologia, investimentos e políticas públicas. A head of country transition research da BloombergNEF, Sofia Maia, destacou que para fazer a transição energética de acordo com o NET Zero e alcançar uma economia de baixo carbono há uma oportunidade de investimentos na ordem de US$ 196 trilhões até 2050. “A maior parte da oferta será para os investimentos para energia de baixo carbono aliado aos realizados em infraestrutura e redes”, disse. Ela ainda destacou durante o primeiro dia do Brazil Windpower 2023, que quase 50% desses investimentos será direcionado para a venda de veículos elétricos. “Mas os investimentos devem triplicar até o final da década de 2020 para entrar nos trilhos. A partir de 2023 é necessário cerca de US$ 4,5 trilhões por ano até 2030 e em seguida aumentar cada vez mais. E tudo isso de acordo com o NET Zero”, afirmou Sofia. (CanalEnergia – 12.09.2023)
Link ExternoG20: Apoio à adoção acelerada de energias renováveis
Os líderes do G20 concordaram em acelerar os esforços para triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030, alinhando-se com as recomendações da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) sobre como o mundo pode avançar em linha com as metas do Acordo de Paris. Numa declaração divulgada no encerramento do encontro, o Grupo cita um relatório conjunto entre a IRENA e a presidência indiana do G20, intitulado “Financiamento de baixo custo para transições energéticas”, que estima a necessidade de mais de 4 bilhões de dólares em investimentos anuais até 2030. De acordo com o “World Energy Transitions Outlook 2023” da IRENA, divulgado no início deste ano, em junho, o mundo precisa triplicar a capacidade global de energia renovável para pouco mais de 11.000 GW até 2030 para manter a possibilidade de limitar o aquecimento global a 1,5° C. do G20 apoia este objetivo. (EE Online - 12.09.2023)
Link ExternoIEA: Mundo está no começo do fim da era dos combustíveis fósseis
A demanda por combustíveis gerada pela queima de petróleo, carvão e gás natural irá atingir o pico antes de 2030 e deverá começar a cair nos anos seguintes, segundo o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol. Segundo a IEA, o consumo de carvão, que se mantém forte mesmo em momento de transição climática, tende a diminuir na próxima década, especialmente devido ao fim de investimentos no produto fora da China, exaltando a importância do aumento da geração de energia eólica e solar. A entidade também vê uma queda na demanda do petróleo devido ao aumento da frota de VEs no mundo, e o fim da “Era do Gás de Ouro”, período iniciado em 2011, segundo a IEA, que foi marcado pela ampla oferta de gás natural barato, situação que acabou depois da guerra da Ucrânia e do uso do produto como arma de coerção da Rússia contra países europeus aliados de Kiev. “As quedas na demanda também não serão lineares. Embora os combustíveis fósseis devam atingir os seus picos de consumo nesta década, ainda pode haver picos, quedas e patamares na descida”, afirmou Birol. (Valor Econômico - 12.09.2023)
Link ExternoIEA, IRENA e ONU: Cooperação internacional é crucial para alcançar metas climáticas nos setores com mais emissões
O último Relatório da Agenda de Inovação, uma colaboração anual entre a Agência Internacional de Energia (IEA), a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) e o Grupo de Alto Nível das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, destaca a necessidade de uma colaboração internacional mais forte em setores com elevadas emissões para acelerar a transição para tecnologias limpas e soluções sustentáveis. O relatório aponta que, apesar dos progressos, os esforços atuais envolvendo energias renováveis e soluções sustentáveis ainda não estão à altura dos níveis de investimento e implantação necessários para cumprir as metas climáticas internacionais. O documento avalia o progresso alcançado desde 2022 em setores-chave, como energia, transporte, siderurgia, agricultura, construção civil e cimenteiro, que juntos representam mais de 60% das emissões globais de GEE. (IEA – 14.09.2023)
Link ExternoCrescimento do acesso à eletricidade no mundo ainda é insuficiente para o cumprimento dos ODS
Um relatório conjunto da Agência Internacional de Energia (IEA), Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), Divisão de Estatísticas das Nações Unidas (UNSD), Banco Mundial e Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que o mundo ainda está distante do cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7 da ONU até 2030. O ODS 7 visa garantir acesso universal a energia moderna, sustentável, confiável e acessível, incluindo eletricidade e aquecimento, eficiência energética e aumento da participação de fontes renováveis. O relatório insta os tomadores de decisão a salvaguardar os ganhos alcançados, promover reformas estruturais e fornecer mais apoio aos países vulneráveis. (IEA – 15.09.2023)
Link ExternoEmissão de títulos verdes do Tesouro deve movimentar perto de US$ 1,5 bi
A esperada emissão de títulos de dívida “verdes” (“green bonds”) do Tesouro deve movimentar em torno de US$ 1,5 bilhão, segundo fontes próximas à operação. A oferta é a primeira desse tipo do Tesouro e deve servir como referência para emissões corporativas. A expectativa é que a operação seja feita até novembro, mas dependerá das condições de mercado. Os nomes dos bancos que coordenarão a emissão ainda não foram definidos, mas é provável que na lista apareçam J.P. Morgan, Santander e Itaú BBA, considerando que os três atuaram nas reuniões com investidores realizadas na última semana para apresentação da futura oferta. (Valor Econômico - 18.09.2023)
Link ExternoBanco do Brasil: Financiamento de R$ 23 bi para projetos verdes
O Banco do Brasil está buscando captar R$ 23 bilhões junto a organizações financeiras internacionais até meados de 2024 para financiar projetos verdes no Brasil, desde energia renovável até a recuperação de áreas degradadas. O banco vê essas captações como uma fonte crucial de recursos para financiar a expansão do agronegócio, uma vez que o Plano Safra e os recursos do banco são limitados. O vice-presidente de Atacado do BB, Francisco Lassalvia, destaca que o Brasil tem se destacado em relação a outros países emergentes em termos de avanço de reformas, o que tem despertado interesse de estrangeiros em investir no crescimento sustentável do país. (Broadcast Energia - 08.09.2023)
Link ExternoGeração Distribuída
Geração distribuída solar atinge 10,4 GW no Brasil
O Brasil alcançou uma capacidade instalada de geração distribuída solar de 10,4 GW no final de agosto, o que representa cerca de 5,2% da capacidade total de geração elétrica do país (195,6 GW). Até o mês de setembro, foram instalados 446.900 sistemas de geração distribuída com uma capacidade total de 5,3 GW. O estado de São Paulo lidera a capacidade instalada em geração solar distribuída, com 3,2 GW, seguido por Minas Gerais, com 3,1 GW, e Rio Grande do Sul, com 2,9 GW. Oito estados brasileiros têm mais de 1 GW de capacidade instalada em geração distribuída. Quando se inclui a geração centralizada, que abrange usinas fotovoltaicas com mais de 5 MW, o país alcançou uma capacidade solar instalada acumulada de 33,6 GW. (PV Magazine – 14.09.2023)
Link ExternoAneel: Energia solar já tem 5,27% da potência outorgada no país
A energia solar fotovoltaica atingiu 5,27% da potência total autorizada no SIN, com uma capacidade instalada de 10,4 GW, conforme dados da Aneel. No final de agosto, havia 18,1 mil unidades de centrais geradoras solares fotovoltaicas em operação, focadas em usinas centralizadas. Durante o mesmo mês, 15 novos empreendimentos entraram em operação, somando 744,7 MW. Além disso, os sistemas de micro e minigeração distribuída alcançaram uma potência instalada de 23,5 GW, através de mais de 2,1 milhões de sistemas com painéis solares em funcionamento, beneficiando mais de 3 milhões de unidades consumidoras com créditos compensados na fatura da distribuidora local. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
Link ExternoAbsolar: MG se torna líder em geração solar distribuída no Brasil
Minas Gerais se tornou líder em geração distribuída de energia solar fotovoltaica no Brasil, segundo ranking estadual da Absolar. Divulgado recentemente, o levantamento sinaliza um aumento da potência instalada no estado mineiro para 3.103,2 MW, o que supera o estado de São Paulo no quesito em questão, além de representar 13,5% da potência instalada no país. De acordo com o Gabriel Guimarães, sócio-fundador e diretor comercial da SolarVolt, a maior integradora solar de Minas Gerais e uma das principais do Brasil, "a liderança é um reflexo de um crescimento mês a mês de Minas Gerais, em geração distribuída, oriundo de um trabalho minucioso e atento de players no estado que estudam a condição e o contexto mineiros para tais investimentos e, a partir disso, desenvolvem estruturas que potencializam a produção de energia de uma maneira sustentável e saudável ao meio ambiente". (Piniweb - 18.09.2023)
Link ExternoABGD: SP atinge a marca de 400 mil consumidores com MMGD
O Estado de São Paulo ultrapassou 400 mil unidades consumidoras que utilizam energia proveniente de sistemas de MMGD, colocando-se ao lado de Minas Gerais como um dos principais líderes dessa modalidade no Brasil. A maioria desses consumidores, mais de 397 mil, adota a energia solar. Além disso, São Paulo lidera em número de usinas de MMGD, com mais de 340 mil instaladas em todo o estado, totalizando 3,2 GW em capacidade instalada, conforme dados da Aneel. A aplicação principal dessa energia é residencial, representando cerca de 80% das unidades beneficiadas por esse sistema. Em segundo lugar estão as conexões comerciais, com 12% das unidades consumidoras, seguidas pelas conexões rurais, com 4%. O presidente da ABGD, Guilherme Chrispim, destaca que os incentivos, como a atualização no regulamento do ICMS para serviços relacionados à bioenergia pelo governo paulista, impulsionam o crescimento da geração de energia limpa no estado, prevendo um aumento contínuo com a equidade fiscal. (Broadcast Energia - 15.09.2023)
Link ExternoVoltalia e Prime Energy: Parceria visando fornecimento de energia através de GD
A Helexia, subsidiária da Voltalia, anunciou a assinatura de um contrato de geração distribuída com a Exata Energia, empresa da Prime Energy, para a instalação de usinas fotovoltaicas nos estados do Paraná, Goiás e São Paulo. Conforme comunicado da empresa, o acordo foi assinado em agosto e três projetos - totalizando 18,2 MW - estão em construção. A entrega de todos os projetos está prevista para o final de 2024. Para isso, o contrato prevê o fornecimento de 46 MW de energia fotovoltaica ao longo de 20 anos no Brasil, distribuídos por 14 projetos descentralizados. “Este acordo marca um passo importante no compromisso da Helexia em desenvolver projetos de energia verde e descentralizada. Temos o prazer de colaborar com a Prime Energy para alcançar esta visão em comum”, comentou o diretor do Grupo Helexia, Benjamin Simonis. (Portal Solar - 15.09.2023)
Link ExternoArmazenamento de Energia
A&M Infra: Mercado de armazenamento de energia em larga escala deve crescer 84% até 2030
O mercado de armazenamento de energia em larga escala no Brasil deve crescer 84% até 2030, de acordo com um estudo feito pela consultoria A&M Infra, área da Alvarez & Marsal que coordena projetos de infraestrutura. O levantamento aponta um crescimento de mais de 30% ao ano da capacidade global acumulada de armazenamento estacionário de energia (em GW), com investimentos que somam cerca de US$ 106 bilhões, até 2030, em todo o mundo. O que deve puxar essa demanda são as políticas globais de descarbonização e a necessidade de maior estabilização das fontes renováveis intermitentes, como as fontes eólica e solar, que hoje ditam o ritmo de expansão do sistema elétrico brasileiro. Soma-se a isso que o estudo leva em consideração a tendência apontada no Plano Decenal de Energia da EPE de redução da participação das usinas hidrelétricas dos atuais 57% para 45% até 2031, elevando a capacidade do fornecimento de energia eólica e solar no país. (Valor Econômico - 17.09.2023)
Link ExternoEUA: Baterias de ferro surgem como alternativa as baterias de lítio
Mais de US$ 58 bilhões foram investidos em baterias de longa duração em todo o mundo entre 2020 e 2022, segundo da Wood Mackenzie. O governo de Joe Biden destinou US$ 505 milhões para o desenvolvimento de armazenagem de longa duração na lei de infraestrutura de 2021, e a Lei da Redução da Inflação (IRA) contém créditos fiscais substanciais para projetos de fabricação de baterias de longa duração. “À medida que obtemos mais energias renováveis, precisamos de durações cada vez mais longas, e é aí entra o armazenamento de longa duração”, diz Susan Babinec, líder de pesquisa de armazenamento de baterias estacionárias do Laboratório Nacional de Argone. A inovação do momento é a produção de baterias de ferro alimentadas por energia verde. Em vez de se transformar em aço, o ferro enferruja quando exposto ao oxigênio. A reação química descarrega eletricidade que pode alimentar residências e empresas por 100 horas consecutivas, segundo a companhia. Quando essas baterias de ferro forem esgotadas, elas serão recarregadas com energia renovável, transformando a ferrugem novamente em ferro. As baterias são projetadas para absorver grandes quantidades de eletricidade quando o sol está brilhando e o vento sopra, adicionando resiliência às redes elétricas. A companhia Form Energy, desenvolvedora de baterias, afirma que suas baterias de ferro podem armazenar energia por menos de um décimo do custo da tecnologia de baterias de lítio. (Valor Econômico - 18.09.2023)
Link ExternoItália: Adição de 1.468 MW de armazenamento distribuído no 1º semestre de 2023
Nos seis meses até o final de junho de 2023, a Itália instalou 3.806.039 sistemas de armazenamento distribuído conectados a projetos de energia renovável. A capacidade combinada desses sistemas de armazenamento é de 3.045 MW, com uma capacidade máxima de armazenamento de 4.893 MWh. Isso representa um aumento significativo em comparação com a capacidade de armazenamento distribuído no final de 2022, que era de 1.530 MW e 2.752 MWh, e no final de 2020, que era de apenas 189,5 MW e 295,6 MWh. O governo regional da Lombardia está implementando um programa de subsídios para sistemas de armazenamento residencial e comercial combinados com painéis solares fotovoltaicos, o que contribui para o crescimento significativo dessas instalações. Esses sistemas desempenham um papel importante na transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis na Itália. (PV Magazine – 14.09.2023)
Link ExternoTesla: Lançamento da nova geração do sistema de armazenamento de energia Powerwall
A Tesla anunciou oficialmente a terceira geração do seu sistema de armazenamento de energia residencial Powerwall, que traz várias melhorias e algumas mudanças. O Powerwall 3 é um sistema solar e de bateria totalmente integrado, projetado para instalações domésticas. A versão mais recente tem a mesma capacidade de energia do Powerwall 2 - 13,5 kWh -, mas sua potência contínua aumentou em vários quilowatts, para 11,5 kW (tanto na rede quanto na energia de reserva), em comparação com o Powerwall 2. A Tesla explica que o novo Powerwall pode fornecer mais energia com uma única unidade e foi projetado para fácil expansão (até 40,5 kWh por unidade). O inversor solar integrado pode aceitar seis entradas solares (em comparação com quatro no Powerwall+). Sua eficiência solar-rede permanece em 97,5%, enquanto a garantia permanece a mesma em 10 anos. (Inside EVs - 19.09.2023)
Link ExternoVeículos Elétricos
VEs chineses lideram transição da indústria automotiva brasileira
A América do Sul tornou-se porta de acesso dos chineses no Ocidente e o Brasil, com relações diplomáticas cada vez mais amigáveis com o país asiático, desponta como lugar seguro para atrair seus investimentos em fábricas de VEs e dar fôlego nessa expansão global. Quatro marcas chinesas decidiram apostar com mais força no Brasil - Chery, BYD, Great Wall e JAC Motors. Sob controle do grupo brasileiro CAOA, os carros da Chery já são produzidos no país e bem conhecidos pelo consumidor. BYD e Great Wall se preparam para começar a produzir em 2024. “A China transformou-se numa potência automotiva e enquanto as montadoras veteranas têm, agora, as velhas estruturas do motor a combustão para resolver, as chinesas amadureceram no tempo da eletrificação. Politicamente, o Brasil é uma localização segura e que interessa a essas marcas; é um caminho sem volta”, destaca Olivier Murguet, ex-presidente da Renault do Brasil e hoje no comando da consultoria OM International. (Valor Econômico - 08.09.2023)
Link ExternoFrota de 50 ônibus elétricos começa a operar em São Paulo
A capital paulista começa a operar 50 novos ônibus elétricos 100% a bateria e com participação da indústria nacional, no primeiro passo de um plano que prevê chegar a 2,6 mil unidades até o fim de 2024. A frota total de São Paulo é de cerca de 13 mil ônibus e até agora apenas 18 eram elétricos, rodando em projetos-pilotos. Os ônibus que entram hoje em operação são dois modelos da Eletra, de 12,5 metros e 15 metros, com carroceria Caio e baterias WEG, todas empresas brasileiras. A tecnologia de carregamento é da Enel X. Ambiental, Transwollfe e Transppass são os concessionários que vão operar essa primeira frota de elétricos na cidade. Nas estimativas dos envolvidos nessa transição energética, cada ônibus elétrico em circulação evita a emissão de até 118 toneladas de CO2 por ano, além de reduzir a poluição sonora. (Valor Econômico - 18.09.2023)
Link ExternoVolkswagen: Montadora confirma produção de VEs no Brasil
Durante Salão do Automóvel de Munique na Alemanha, a Volkswagen apresentou o ID GTI Concept, o primeiro modelo elétrico da linha esportiva da marca. O CEO da Volkswagen, Thomas Schäfer, anunciou que a montadora planeja produzir carros elétricos no Brasil após 2026, com foco inicial na tecnologia híbrida flex devido à geração de energia limpa no país. A produção nacional ainda carece de detalhes específicos, incluindo modelos e versões, mas o ID GTI deverá ser introduzido no mercado brasileiro quando se tornar um carro de produção. Atualmente, a Volkswagen oferece o ID.4 no Brasil, mas apenas por meio de assinatura. O ID GTI Concept busca manter o legado esportivo da marca mesmo na era dos veículos elétricos, com detalhes de design e tecnologia inovadores, embora as especificações técnicas ainda não tenham sido reveladas. (O Estadão – 05.09.2023)
Link ExternoVolvo: Investimento na expansão da infraestrutura de recarga no Brasil
A Volvo anunciou investimento de R$ 50 milhões na expansão da sua infraestrutura de recarga de veículos elétricos no país. Com mais esse aporte, a infraestrutura de recarga da empresa já absorveu investimento total de R$ 70 milhões. Com os novos recursos, serão adicionados à rede da marca mais 73 novos pontos, totalizando 101 eletropostos que atingirão todas as regiões do país. A Volvo também anunciou hoje melhorias no desenvolvimento de aplicativo para que o motorista possa não apenas localizar o carregador mais próximo, mas saber se está funcionando, qual tipo de conector possui e até agendar uma reserva minutos antes de sua chegada ao local. “Isso facilita quem planeja uma viagem e também o que optou por utilizar um VE no dia a dia”, afirmou, por meio de nota, Guilherme Galhardo, diretor de tecnologia da informação da Volvo Car América Latina. (Valor Econômico - 18.09.2023)
Link ExternoToyota: Início dos testes de veículo híbrido a etanol
A Toyota, pioneira na produção de carros híbridos no Brasil há uma década, está agora conduzindo testes internos que combinam etanol com sua tecnologia híbrida plug-in. Este sistema utiliza um motor elétrico recarregável na tomada, em conjunto com um motor a combustão que opera com etanol. Além disso, a empresa está explorando a aplicação de etanol em modelos de célula de combustível. Estes testes estão alinhados com os planos de investimento da Toyota no Brasil para o próximo ciclo, que inclui a produção nacional de veículos híbridos plug-in flex fuel (PHEV-FFV) que podem ser abastecidos tanto com etanol quanto com gasolina. Os resultados indicam uma eficiência energética cerca de 70% maior em comparação com veículos movidos exclusivamente a combustíveis fósseis. A Toyota destaca o potencial do etanol combinado com eletrificação, contribuindo para a sustentabilidade e crescimento da indústria automotiva no Brasil. (O Estadão – 11.09.2023)
Link ExternoEnel X: Formação de novos negócios com ônibus elétricos
A entrada em operação de 50 ônibus elétricos movidos a baterias na capital paulista é o principal passo da Enel X no segmento de mobilidade urbana no Brasil. Braço do grupo italiano Enel para serviços avançados em energia elétrica, a empresa será responsável pela infraestrutura de recarregamento dos veículos nessa primeira fase do programa da prefeitura paulistana, que prevê 2,6 mil ônibus elétricos até o fim de 2024. “Eletrificar a frota de ônibus na maior metrópole do Brasil é um passo fundamental para criar um modelo de cidades mais sustentáveis no país. A Enel X está empregando toda sua experiência em mobilidade elétrica na América Latina para impulsionar a eletrificação do transporte coletivo no país”, afirma Francisco Scroffa, executivo responsável pela Enel X Brasil. (Valor Econômico - 19.09.2023)
Link ExternoArábia Saudita: Negociação para fornecimento de minerais críticos aos EUA
A Casa Branca e a Arábia Saudita estão em negociações para adquirir metais essenciais da África para impulsionar suas transições energéticas. Enquanto os EUA buscam reduzir a influência da China na cadeia de suprimentos de veículos elétricos, a Arábia Saudita planeja investir US$ 15 bilhões para adquirir participações em empresas de mineração. Um acordo potencial poderia fortalecer a posição dos EUA na competição global por cobalto, lítio e outros metais vitais para baterias recarregáveis de lítio, utilizadas em carros elétricos, dispositivos portáteis e smartphones. As negociações incluem a possível compra de participações em ativos de mineração em países africanos como República Democrática do Congo, Guiné e Namíbia pelos sauditas, com empresas americanas tendo a opção de adquirir parte da produção dessas empresas. A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo do G7 para investir em projetos de infraestrutura global em nações em desenvolvimento. (Broadcast Energia - 10.09.2023)
Link ExternoJapão e Canadá se unem por minérios e baterias de VEs
Entidades públicas e privadas japonesas desenvolverão cadeias de abastecimento no Canadá para VEs, abrangendo extração e processamento de minerais essenciais, bem como a produção de baterias. Tóquio vê a iniciativa como um reforço da sua segurança econômica e um aumento das vendas norte-americanas de VEs japoneses. O ministro do Comércio do Japão, Yasutoshi Nishimura, visitará o Canadá em 21 de setembro e assinará um memorando de entendimento com o ministro de Energia e Recursos Naturais do país, Jonathan Wilkinson, que cobre as cadeias de fornecimento de baterias. A primeira área de cooperação esperada envolve a extração de níquel e lítio no Canadá pela Organização Japonesa para Metais e Segurança Energética, de propriedade estatal, e outros. Embora o Canadá possua grandes reservas destes minerais, enfrenta desafios técnicos e de recursos humanos para aumentar a capacidade de produção. (Valor Econômico - 15.09.2023)
Link ExternoUE: Investigação sobre subsídios a VEs produzidos na China
A Comissão Europeia anunciou uma investigação sobre os subsídios concedidos pelo governo chinês a veículos elétricos produzidos por empresas chinesas, a fim de evitar distorções no mercado e promover uma concorrência justa durante a transição para veículos verdes. A presidente do órgão, Ursula Von der Leyen, criticou a prática de subsídios predatórios que resultam em preços mais baixos em comparação com fabricantes ocidentais. Embora a investigação não garanta a imposição de tarifas, reflete a crescente preocupação da Europa com produtos chineses de baixo custo. Von der Leyen também expressou a importância de evitar uma fragmentação nas relações comerciais com a China, enfatizando a necessidade de cooperação e comunicação aberta. O vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, anunciou planos de viajar para a China na próxima semana para discutir oportunidades e desafios comerciais e econômicos. (Broadcast Energia - 13.09.2023)
Link ExternoRMI: Preço das baterias para VEs irá cair mais até 2026
Um estudo conduzido pelo Rocky Mountain Institute (RMI) mostrou que o preço das baterias de veículos elétricos terá o mesmo preço das baterias para veículos com motor de combustão em 2024, na Europa, e em 2026, nos Estados Unidos. O levantamento também indicou que os veículos elétricos responderão por dois terços das vendas globais em 2030. O relatório do instituto projeta que os custos das baterias devem cair pela metade nesta década, de US$ 151/kWh, em 2022, para entre US$ 60 e US$ 90/kWh. O que tornará os modelos elétricos “pela primeira vez tão baratos para comprar quanto carros a gasolina em todos os mercados até 2030", conforme o estudo. (Automotive Business - 19.09.2023)
Link ExternoGestão e Resposta da Demanda
Swarm: Desenvolvimento de aplicativo de gestão de energia doméstica no Reino Unido
A startup de energia renovável Swarm, em parceria com a consultoria de tecnologia Opencast, está desenvolvendo um aplicativo chamado Swarm, que tem como objetivo permitir que os usuários otimizem o uso de energia em suas casas, integrando dispositivos inteligentes independentemente da marca, como pontos de carregamento de VEs e painéis solares. O aplicativo é projetado para fornecer um único ponto de controle para todos os dispositivos de energia doméstica, preenchendo uma lacuna no mercado do Reino Unido, onde não há solução abrangente disponível atualmente. A primeira iteração do aplicativo está prevista para ser lançada no outono de 2023 após testes e demonstrações em um centro de energia construído em Newcastle. A McKinsey sugere que o mercado de energia está se tornando mais competitivo, com tarifas, produtos e serviços de baixo custo e baixas emissões de carbono sendo os principais diferenciais no futuro. A "gamificação" dos serviços de energia e a crescente demanda por ofertas de energy-as-a-service também estão criando novas oportunidades para fornecedores no setor. (Power Grid – 14.09.2023)
Link ExternoEficiência Energética
Energisa: Abertura de chamada para seleção de projetos de eficiência energética
O Grupo Energisa lançou uma chamada pública para o Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Aneel, destinando mais de R$ 30 milhões para iniciativas nas nove distribuidoras do Grupo em vários estados do Brasil. A iniciativa busca impulsionar a eficiência energética, promover o desenvolvimento de novas tecnologias e incentivar o consumo racional de energia elétrica. O programa abrange projetos em diversas áreas, incluindo rural, infraestrutura de iluminação pública, organizações sociais, empresas e órgãos públicos, com os resultados dos projetos selecionados a serem divulgados em 2 de fevereiro de 2024. Os clientes das áreas de concessão das distribuidoras podem participar até 6 de novembro através do link disponibilizado. (CanalEnergia – 11.09.2023)
Link ExternoEnergisa e UFPB: Projeto de Eficiência Energética irá proporcionar economia de R$ 238 mil por ano
O reitor da UFPB, Valdiney Gouveia, assinou três instrumentos de adesão ao Projeto de Eficiência Energética (PEE) do Grupo Energisa, concessionária distribuidora de energia elétrica no estado da Paraíba, o que representará uma economia de R$ 238 mil por ano na conta de energia da Universidade. Serão investidos R$ 729.676,36 na UFPB por meio do Projeto. Com este valor, mais de 1.200 lâmpadas de vapor de sódio e fluorescentes e mais de 70 refletores dos sistemas de iluminação externa (postes) e interna (salas) serão trocados por equipamentos de LED nos campi I (no Castelo Branco e na unidade de Mangabeira, em João Pessoa), II (Areia) e IV (Rio Tinto). A adesão foi possível em razão de três propostas de eficiência energética submetidas e aprovadas no PEE da Energisa de 2022. Essas propostas foram elaboradas pelo Laboratório de Eficiência Energética (LEEN) da Universidade, vinculado ao Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba (IDEP). O Diretor-Presidente da Energisa Paraíba, Márcio Zidan, destacou a qualidade dos projetos apresentados pela UFPB na chamada pública, ressaltando que a economia no valor da conta de energia poderá ser realocada em atividades-fim da Universidade. (UFPB - 18.09.2023)
Link ExternoEUA: Califórnia prevê expansão da eletrificação nos edifícios
Vinte e seis líderes locais da Califórnia, incluindo prefeitos de grandes cidades, estão pedindo ao governador Gavin Newsom que estabeleça padrões que exijam que novos edifícios sejam totalmente elétricos, eliminando o uso de combustíveis fósseis para aquecimento e fornecimento água. Esta ação surge em resposta a uma decisão do tribunal federal de apelações que anulou a concessão de Berkeley de conexões de gás em novas construções. Os líderes locais argumentam que a Califórnia deve seguir o exemplo de jurisdições locais e implementar medidas que visam a redução das emissões para edifícios em todo o estado, dada a urgência da crise climática. Eles enfatizam a necessidade de avançar na descarbonização do setor de construção civil. (UtilityDive - 12.09.2023)
Link ExternoMicrorredes e VPP
EUA: Relatório do DOE aponta que expansão de VPPs pode economizar US$ 10 bilhões
O Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) destaca a crescente importância das usinas virtuais para a rede elétrica, afirmando que triplicar sua capacidade para 80 GW a 160 GW até 2030 poderia economizar cerca de US$ 10 bilhões anuais em custos de rede e atender até 20% do pico de demanda. As usinas virtuais (VPPs) agrupam recursos distribuídos, como armazenamento de energia e recarga de VEs, para equilibrar a carga e fornecer serviços de rede. A transição para veículos elétricos e recursos distribuídos coloca como VPPs em um ponto de inflexão. O DOE espera um aumento significativo na capacidade de recursos distribuídos até 2030, mas observa obstáculos como a falta de integração no planejamento de rede e a subestimação de seus benefícios nas avaliações de custo-benefício. (UtilityDive - 13.09.2023)
Link ExternoEUA: Concessionária inicia testes de VPP na Califórnia
A San Diego Gas & Electric (SDG&E) está conduzindo um piloto de usina de energia virtual (VPP) em Shelter Valley, na Califórnia, que utiliza termostatos inteligentes de propriedade do cliente, painéis fotovoltaicos residencias, sistemas de armazenamento de energia e bombas de água para reduzir a demanda de energia e fornecer eletricidade de volta à rede durante os horários de pico. O projeto-piloto, que começou em dezembro de 2022 e vai até dezembro de 2023, testou a resposta à procura em 17 eventos simulados. As VPPs utilizam software avançado para coordenar recursos descentralizados localizados nas casas e empresas dos clientes, ajudando a equilibrar a rede elétrica. A SDG&E planeja expandir o programa com base nos resultados positivos do piloto. (TDWorld - 05.09.2023)
Link ExternoDanone: Instalação de microrrede na África do Sul
A Danone, empresa de alimentos e bebidas, instalará um microrrede Jenbacher em sua usina em Anderbolt, na África do Sul, para garantir o funcionamento contínuo da fábrica em meio a blecautes frequentes no país. A microrrede permite a integração de diversos recursos energéticos distribuídos e dispositivos de armazenamento. A Clarke Energy, uma distribuidora da Jenbacher, entregará uma instalação que contará com dois contêineres de motores Jenbacher J616 e um controlador de microrrede Jenbacher, com capacidade total de 5 MWe. Os motores funcionam inicialmente com gás natural e podem ser convertidos para hidrogênio quando disponíveis. A microrrede faz parte dos esforços da Danone para reduzir sua pegada de carbono e garantir a segurança de abastecimento das suas instalações industriais. (PowerEngineeringInt - 13.09.2023)
Link ExternoEUA: Interesse nas microrredes cresce entre as concessionárias de energia
Nos EUA, as utilities estão demonstrando um interesse crescente nas microrredes. Este interesse é impulsionado por benefícios financeiros, de segurança operacional, integração de energias renováveis e confiabilidade no fornecimento de energia. Nos últimos anos, os pedidos de microrredes aumentaram consideravelmente em todo o país, com o vice-presidente da Block Energy afirmando que o desenvolvimento de projetos vem de várias regiões do país. As empresas estão buscando microrredes para atender a novas comunidades e substituir usinas de combustíveis fósseis antigos, com a Lei de Redução da Inflação (IRA) sendo usada para reduzir os custos de implantação dos projetos. As microrredes também estão sendo utilizadas para atender à demanda de carregamento de veículos elétricos e fornecer soluções econômicas e confiáveis para fornecimento de energia para comunidades locais. (MicrogridKnowledge - 18.09.2023)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
Aneel: Aprovação do Plano Estratégico Quinquenal de Inovação
Uma gestão da inovação ainda mais robusta e efetiva tem data para começar na Aneel: em 1º de outubro, entra em vigor o Plano Estratégico Quinquenal de Inovação (PEQuI) 2024–2028. Aprovado pela diretoria colegiada da Agência, o plano reúne sete temas estratégicos que deverão nortear os portfólios dos projetos dos agentes, com novas oportunidades de investimento: modernização e modicidade tarifária; eletrificação da economia e eficiência energética; inovações para transmissão e distribuição e novas tecnologias de suporte (inteligência artificial, realidade virtual e aumentada e Blockchain); digitalização, padrões, interoperabilidade e cibersegurança; eletricidade de baixo carbono; armazenamento de energia; e hidrogênio. O plano integra os Procedimentos do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PROPDI), um guia determinativo de procedimentos dirigidos às empresas reguladas pela Aneel. O objetivo do plano é proporcionar a ampliação e determinar prioridades na produção de inovação no setor de energia elétrica até 2028. Além dos temas estratégicos para investimento, o PEQuI 2024-2028 apresenta indicadores de acompanhamento dos portfólios das empresas com respectivas metas e pesos. (Aneel - 19.09.2023)
Link ExternoEPE: Presidente da companhia participa do 15º Fórum Latino-Americano de Smart Grid
Nos dias 11 e 12 de setembro, ocorreu o 15º Fórum Latino-Americano de Smart Grid em São Paulo, com foco nas tecnologias avançadas para integração e gestão de energia, conectividade e serviços em redes elétricas, edificações e casas inteligentes. A presidente interina da EPE, Angela Livino, participou do painel de abertura ao lado de figuras importantes do setor. O evento também explorou temas como o potencial dos edifícios inteligentes na melhoria do Smart Grid e as tendências de evolução das edificações inteligentes e sistemas de energia. (EPE - 15.09.2023)
Link ExternoFortune Business Insights: Mercado de Smart Grids ultrapassará US$ 140 bilhões até 2028
De acordo com a Fortune Business Insights, em eu relatório intitulado “Smart Grid Market, 2021-2028”, tamanho do mercado global de redes inteligentes totalizou US$ 29,45 bilhões em 2020. O valor de mercado está previsto para crescer de US$ 35,07 bilhões em 2021 para US$ 140,53 bilhões em 2028, com um crescimento anual de 21,9% ao longo do período de previsão. O mercado está a ganhar força, estimulado pelos esforços ativos dos governos para modernizar a infraestrutura de energia elétrica existente e avançar no processo de digitalização, incorporando novas tecnologias de informação e comunicação. A atualização generalizada das redes de transmissão e distribuição existentes com tecnologias mais recentes criará oportunidades favoráveis para a expansão do mercado. (Globalnewswire - 20.09.2023)
Link ExternoIQGeo: Lançamento de atualizações para ferramenta de gerenciamento de modelo de rede
A IQGeo lançou três novas edições do Network Manager Electric, um software de gerenciamento de modelo de rede para fornecedores de energia elétrica. As edições Insight, Professional e Enterprise oferecem soluções escaláveis de gerenciamento de ciclo de vida de rede para empresas de todos os tamanhos. Todas as edições são baseadas em um recurso exclusivo de gerenciamento de modelo de rede projetado especificamente para o setor de energia elétrica. O software permite automatizar e agilizar as operações da rede, digitalizar fluxos de trabalho e criar novos conforme necessário. Essas edições flexíveis atendem às necessidades de diferentes tipos de serviços, permitindo que elas se adaptem rapidamente às demandas crescentes do setor de energia elétrica. (PowerGrid - 15.09.2023)
Link ExternoAutomação pode diminuir os riscos dos projetos de CCS
A automação desempenha um papel crucial na redução de custos e no aumento da viabilidade e integridade dos projetos de captura e sequestro de carbono (CCS), de acordo com Seth Harris, Diretor de Sustentabilidade para as Américas da Emerson. Harris explicou que os projetos de CCS exigem um alto nível de integridade operacional e estão lutando para serem economicamente viáveis, tornando a automação e a integridade dos dados essenciais. Os principais desafios da CCS incluem alcançar a integridade dos custos e simplificar a engenharia e o design de processos. Ferramentas digitais, diagnósticos preditivos e monitoramento em tempo real ajudam a enfrentar esses desafios. A automação também ajuda a gerenciar riscos e segurança no CCS, evitando vazamentos e garantindo a integridade do projeto. Embora a automação não reduza diretamente os custos, aumenta a confiança e incentiva o investimento no setor CCS. (PowerEngineeringInt - 14.09.2023)
Link ExternoSegurança Cibernética
Honeywell: Fortalecimento da segurança cibernética de medidores inteligentes com tecnologia Quantinuum
A Honeywell está aprimorando a segurança de medições inteligentes em parceria com a Quantinuum, incorporando chaves de criptografia de computação quântica para proteger infraestruturas críticas e dados dos clientes. O aumento das ameaças cibernéticas em transações causadas por essa medida, com 87% de danos graves nos últimos três anos. A tecnologia Quantum Origin da Quantinuum oferece chaves criptográficas geradas por computador quântico, introduzindo aleatoriedade para reforçar a segurança. Os medidores inteligentes da Honeywell agora contam com essas "chaves imprevisíveis", permitindo a designação de administradores de segurança e monitoramento proativo de eventos de segurança. A medida visa evitar os custos e os impactos de segurança evidente, com foco na proteção de dados importantes e infraestruturas críticas. (UtilityDive - 11.09.2023)
Link ExternoNERC: Penetração crescente de REDs demanda atenção com segurança cibernética
De acordo com o relatório ERO Reliability Risk 2021 da NERC, o setor de energia elétrica dos EUA pode enfrentar riscos críticos relacionados à mudança na matriz energética e a cibersegurança. A Estratégia de Cibersegurança dos EUA ressalta a importância da segurança desde a concepção, mas não aborda as forças de mercado para promover a segurança cibernética em REDs, como energia solar e eólica. O aumento dos REDs cria desafios de segurança cibernética, e a falta de requisitos específicos de segurança cibernética para esses ativos é uma preocupação. O relatório aponta que o comprometimento dos sistemas de eletricidade é a principal preocupação, destacando a necessidade de padrões de segurança cibernética para os REDs e uma abordagem segura desde a concepção para garantir a resiliência da rede energética distribuída. (UtilityDive - 11.09.2023)
Link ExternoEUA: Casa Branca pondera sistema de classificação para aumentar a segurança cibernética de infraestruturas críticas
A Casa Branca busca fortalecer a segurança cibernética de infraestruturas críticas, considerando a implementação de um sistema de classificação por letras para fornecedores. A conselheira adjunta de segurança nacional, Anne Neuberger, apresentou a ideia durante a Cúpula de Cibersegurança de Billington. Essa classificação responsabilizaria os principais fornecedores pela manutenção de resiliência cibernética. A administração dos EUA está trabalhando em parceria público-privada para garantir a segurança cibernética em setores como energia, transporte e água. Um sistema de classificação poderia atribuir a um fornecedor uma nota que varia de A a D, com base no seu nível de aptidão em segurança cibernética. Além disso, está lançando o programa Cyber Trust Mark para dispositivos IoT, melhorando a resiliência de produtos domésticos inteligentes. (CyberSecurityDive - 11.09.2023)
Link ExternoEUA: Casa Branca e CISA prometem apoio renovado à segurança de código aberto
A administração Biden e líderes de segurança cibernética comprometem-se a reforçar a segurança do software de código aberto. A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA, na sigla em inglês) lançou um roteiro para a segurança desse tipo de software, reduzindo os riscos para agências federais e setores críticos. As Agências de Gestão de Riscos Setoriais do governo federal também oferecem apoio à Open Source Security Foundation. O Secure Open Source Software Summit é um esforço contínuo para mitigar os riscos de segurança associados ao uso de software de código aberto. O código aberto é amplamente utilizado, mas eventos como a crise do Apache Log4j destacaram a necessidade de fortalecer a segurança. (CyberSecurityDive - 13.09.2023)
Link ExternoIBM: Uso de credenciais comprometidas aumenta em 300% invasões na nuvem
O uso de credenciais comprometidas como ponto de entrada em intrusões na nuvem aumentou 300%, representando 36% dos incidentes, de acordo com o relatório da IBM Security X-Force. Credenciais válidos e comprometidos são altamente valiosos no mercado cibercriminoso, compreendendo cerca de 90% dos ativos na dark web. Credenciais especiais muitas vezes tornam-se vulneráveis, permitindo que invasores aprofundem seus ataques na nuvem. A pesquisa também revelou que um terço dos endpoints de usuários tinha credenciais de texto simples. Isso destaca a importância de medidas de autenticação além das tradicionais dependentes de humanos, dada a persistente exploração de credenciais nas empresas. (CyberSecurityDive - 11.09.2023)
Link Externo