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IFE
29/08/2023

IFE Tecnologia Exponencial 146

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
29/08/2023

IFE nº 146

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 146

Transição Energética e ESG

Oliver Wyman: Brasil precisa de US$ 200 bi para alcançar objetivos ambientais até 2030

O Brasil precisa arrecadar US$ 200 bilhões para alcançar seus objetivos de transição climática até 2030, segundo estimativa da consultoria Oliver Wyman com base em um relatório do Fórum Econômico Mundial. Segundo o fórum, para alcançar as metas, o Brasil precisa se orientar por cinco eixos: 1) acabar imediatamente com o desmatamento ilegal; 2) criar estratégias nacionais e setoriais de descarbonização 3) estabelecer instrumentos financeiros para a transição; 4) construir apoio político para pautas sustentáveis; 5) qualificar a mão de obra. A Oliver Wyman aponta que quase dois terços da quantia necessária precisa ser destinado à agropecuária e ao setor energético - este último voltado à criação de parques eólicos e solares, tecnologias de armazenamento de energia, incentivos para geração e distribuição de energia e medidas de eficiência energética. O restante se divide, principalmente, em investimentos em bioenergia, hidrogênio verde e indústria automobilística. As estimativas consideram a consolidação das projeções de investimentos relacionados à mitigação climática das principais empresas do país, as perspectivas dos setores econômicos e os atuais planos governamentais. (Valor Econômico - 24.08.2023)
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Emenda de Kigali: Brasil amplia restrição a gases nocivos para a camada de ozônio

O governo brasileiro promulgou nesta semana a adesão do país à Emenda de Kigali, dispositivo do tratado internacional que aumenta a restrição de produção para gases que danificam a camada de ozônio. Com decreto publicado por Geraldo Alckmin, presidente da República em exercício, o Brasil encerra o processo daquilo que prometeu em conferência internacional em 2016 em Ruanda, na qual assinou o tratado. O documento foi ratificado pelo Congresso Nacional em 2022 e entra em vigor agora, com a promulgação do Executivo. A Emenda de Kigali amplia o texto do Protocolo de Montreal, que em 1987 baniu a produção dos gases clorofluorcarbonos (CFCs), usados da indústria química em produtos como refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado. O dispositivo inclui agora na lista de substâncias controladas os gases hidrofluorcarbonos (HFCs). Usados em grande medida para substituir os CFCs após estes serem descontinuados, os HFCs também contribuem, de forma mais moderada, para a deterioração da camada de ozônio na estratosfera, aquela que protege a vida terrestre da radiação ultravioleta do sol. (Valor Econômico - 26.08.2023)
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Fundo de pensão do Canadá entra em projeto de crédito de carbono na Amazônia

O maior fundo de pensão do Canadá se juntou a um projeto que pretende produzir créditos de carbono com o plantio de mais de 100 espécies de árvores nativas em terras degradadas na Amazônia. O CPP Investments, que gere o plano de aposentadoria público do Canadá, investirá até US$ 30 milhões em um fundo de reflorestamento administrado pela Mombak Gestora de Recursos, disse Peter Fernandez, diretor executivo da startup de remoção de carbono. O investimento do fundo de pensão canadense e um desembolso menor da Fundação Rockefeller levaram o primeiro fundo de reflorestamento da Mombak a atingir a meta de US$100 milhões, disse Fernandez. O fundo canadense também investirá US$ 500.000 na Mombak. (Bloomberg - 22.08.2023)
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Abrasca: Pauta verde e climática é importante na atração de investimentos

O presidente do conselho de administração da Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas), Luis Henrique Guimarães, afirmou que "ter atividade para descarbonização é [fator] fundamental no sucesso de produtos de serviço de todas as empresas". Conforme Guimarães, "a pauta verde e climática para os negócios é muito importante na atração de investimentos nacionais e estrangeiros". O Brasil, apontou o executivo, exibe um potencial "gigante" para a atração de investimentos ligados aos temas ESG devido à grande biodiversidade, à matriz energética limpa e renovável, além dos recursos naturais. Guimarães ressaltou ser muito importante o Brasil participar dos movimentos globais de padronização dos temas de sustentabilidade. "Acho que é muito importante o Brasil participar e influenciar toda essa normatização que vem acontecendo, porque há iniciativas que beneficiam competitivamente outros países e não beneficiam o que o Brasil tem de mais importante como nossa capacidade incrível de gerar crédito de carbono". (Valor Econômico - 23.08.2023)
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CVM: Sustentabilidade é oportunidade para país atrair capital global

A pauta mundial da sustentabilidade é uma oportunidade de negócios para o Brasil, afirmou ontem o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento. “Tenho falado muito que o futuro é verde e digital. O Brasil [nesse cenário] tem potencial para ser um protagonista global”, afirmou o presidente da CVM. A CVM, afirmou Nascimento, tem fomentado mudanças regulatórias para ajudar na percepção de valor que organizações mais sustentáveis agregam. “Nossa defesa da pauta começa com a nossa resolução 59, com as regras do ‘pratique ou explique’ em relação à aderência [aos princípios ESG]". Segundo ele, “é necessário que seja criado um ambiente com harmonização e comparabilidade [de padrões internacionais] para que o Brasil tenha capacidade de se inserir no mercado global [de financiamentos verdes]”. Para Nascimento, “a pauta ESG precisa ser compreendida como um diferencial positivo em favor dos participantes de mercado”. (Valor Econômico - 24.08.2023)
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Itaú Asset: 100% dos ativos sob gestão dentro dos parâmetros ESG

A Itaú Asset Management já contempla, desde 2022, 100% dos R$ 892 bilhões em ativos sob gestão dentro de análise ESG afirmou o analista ESG da gestora, Alexandre Gazzotti, durante o 2º Encontro ESG da Abrasca e Apimec. De acordo com o especialista, a Itaú Asset usa diversos métodos para integrar as questões ambientais, sociais e de governança coporativa aos processos de investimentos, análise de ativos e desenvolvimento de produtos dedicados aos temas. "Quando temos ações ordinárias com direito a voto, participamos das assembleias anuais daquela empresa. Temos uma política de voto com compromisso de votar sempre promovendo melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Além disso, no processo de análise ESG, acabamos levantando muita informação das companhias, algumas boas e outras ruins, nas reuniões. A empresa, por exemplo, pode mostrar alguma controvérsia na sua cadeia de fornecedores, na relação com clientes ou mesmo questões relacionadas a governança corporativa". (Valor Econômico - 23.08.2023)
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BNDES: Captação de US$ 500 milhões para investimentos em energia, economia verde e alta tecnologia

O BNDES fechou um contrato de empréstimo externo de US$ 500 milhões com o China Development Bank (CDB) durante a 15ª Cúpula dos Brics, na África do Sul. O empréstimo será utilizado para financiar investimentos do BNDES em várias áreas, incluindo infraestrutura, energia, manufatura, agricultura e mudança climática. Esse acordo representa a retomada das relações de empréstimo entre os dois bancos e é a primeira etapa de um acordo mais amplo que pode chegar a US$ 800 milhões, demonstrando o interesse crescente dos países asiáticos nas oportunidades brasileiras. (Broadcast Energia - 23.08.2023)
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BNEF: Investimento global em energias renováveis atinge recorde histórico

Nos primeiros seis meses de 2023, os investimentos globais em energias renováveis atingiram a marca de 358 bilhões de dólares, representando um aumento significativo de 22% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse valor representa um recorde histórico para um período de seis meses e destaca o contínuo impulso na transição para fontes de energia limpas. A energia solar foi a principal impulsionadora desses resultados excepcionais, com um investimento total de 239 bilhões de dólares em sistemas de larga e pequena escala. Isso representa dois terços do investimento global em energias renováveis durante o primeiro semestre de 2023, marcando um aumento impressionante de 43% em relação ao primeiro semestre de 2022. A China liderou esse investimento, seguida pelos Estados Unidos. Em resumo, os investimentos em energias renováveis estão em alta, impulsionados principalmente pela energia solar, mas é necessário um aumento significativo nos investimentos para atingir as metas de emissões zero até 2050. (BNEF – 21.08.2023)
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G20: Países investiram valor recorde em combustíveis fósseis em 2022

Os países do G20 realizaram investimentos públicos recorde em combustíveis fósseis em 2022, com um total de US$ 1,4 trilhão sendo destinados a fontes de energias sujas, segundo relatório do Instituto Internacional de Desenvolvimento Sustentável (IISD). Do total global investido em combustíveis fósseis em 2022, cerca de US$ 1,4 bilhões foram destinados na forma de subsídios, US$ 322 milhões em investimentos de empresas estatais e aproximadamente US$ 50 bilhões em empréstimos de instituições financeiras públicas. Os líderes do G20 concordaram em reduzir gradualmente os subsídios a combustíveis fósseis “a médio prazo” em 2009. Uma década depois, os líderes mundiais concordaram em acelerar estes esforços, mas sem definir ações práticas para atingir os objetivos. (Valor Econômico - 23.08.2023)
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ONU declara a data de fundação da IRENA como o Dia Internacional da Energia Limpa

A Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) aprovou uma resolução que estabelece o dia 26 de janeiro como o Dia Internacional da Energia Limpa, em comemoração ao aniversário da fundação da Agência Internacional das Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês) em 2009. A resolução destaca o papel de liderança da IRENA na aceleração da transição global para energias renováveis. O Diretor-Geral da IRENA, Francesco La Camera, elogiou a decisão da ONU e destacou a importância do Dia Internacional da Energia Limpa como um lembrete do compromisso global com o acesso universal à energia limpa e o cumprimento das metas climáticas do Acordo de Paris. Esta iniciativa também destaca a necessidade de uma abordagem global unificada para questões energéticas, especialmente à medida que a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) se aproxima em Dubai. A resolução enfatiza a importância de aumentar a quota de energias renováveis até 2030 para alcançar uma transição energética justa e sustentável, alinhando-se com as metas da COP28. (IRENA – 25.08.2023)
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Geração Distribuída

Aneel: GD já representa 11% de toda energia gerada no país

A geração de eletricidade pelos próprios consumidores, por meio da geração distribuída (GD), alcançou 23 GW de capacidade instalada em agosto, segundo dados da Aneel. Com o uso de painéis solares, estes consumidores reúnem 11% de toda a geração do país (210,7 GW). Com incentivo financeiro à disposição, a GD assumiu o posto de terceira maior fonte de geração do país, atrás das hidrelétricas, com 52%, e da geração eólica, com 13%. Esta expansão colocou um ingrediente a mais à complexidade para operação do sistema, que já conta com o desafio de gerir geração intermitente dos parques de energia eólica e solar. Questionado na semana passada sobre como lidar com a GD no sistema, o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse que é percebida uma mudança recorrente no “perfil de carga”. “Nós precisamos calcular a carga líquida, que é a diferença entre o que está sendo consumido e o que está sendo injetado pela geração distribuída”, afirmou Ciocchi. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Absolar: Investimentos em GD solar somaram R$ 2,6 bilhões em julho

Os investimentos privados em sistemas de geração solar distribuída somaram R$ 2,6 bilhões em julho no Brasil, mostra levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Conforme o mapeamento, os recursos aplicados nos projetos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais chegaram ao montante acumulado de R$ 113,8 bilhões no início de agosto. De acordo com a entidade, esses aportes foram responsáveis pelo acréscimo de 500 MW em capacidade instalada e pela criação de cerca de 15 mil novos empregos. A modalidade, que permite que consumidores brasileiros produzam a própria energia elétrica por meio da instalação de energia solar, soma 23 GW e 2 milhões de sistemas fotovoltaicos, beneficiando mais de 3 milhões de consumidores no Brasil. Na avaliação da entidade, o crescimento do setor poderia ser ainda maior, não fossem as restrições impostas pelas concessionárias de distribuição a novos pedidos de conexão. Conforme a Absolar, mais de 3,1 mil solicitações foram canceladas ou suspensas nos últimos meses, totalizando cerca de 1 GW em sistemas fotovoltaicos represados no Brasil, representando um prejuízo de mais de R$ 3 bilhões. (Portal Solar - 24.08.2023)
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Greener: Transações de ativos solares crescem 57% no 1º semestre de 2023

O primeiro semestre de 2023 apresentou aumento de 57% no montante transacionado entre fusões e aquisições anunciadas publicamente no mercado fotovoltaico, segundo mapeamento divulgado pela Greener. Nos primeiros seis meses do ano foram 2,05 GWp transacionados, enquanto que no mesmo período de 2022 o valor foi de 1,3 GWp. O aumento, contudo, contrasta com a quantidade de transações realizadas nas duas datas. Enquanto na primeira metade de 2023 foram 12 transações mapeadas (seis de empresas e seis de usinas e portfólios de geração distribuída e centralizada), no primeiro semestre de 2022 foram 23 transações computadas. Destas, foram 13 relativas às usinas fotovoltaicas e portfólios de geração distribuída e centralizada e outras 10 de aquisições de empresas de geração solar e de distribuição. No ano passado inteiro (de janeiro a dezembro), a potência total mapeada das usinas transacionadas foi de 2,3 GWp. (Canal Solar - 29.08.2023)
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Raízen: Inauguração de usinas de GD em AL

A Raízen Power, marca de soluções de energia elétrica renovável da Raízen, acaba de anunciar o início das operações de duas usinas de energia renovável em Alagoas. As plantas de geração distribuída compartilhada, localizadas nos municípios de Craíbas e Pilar, contam com 2 MW e 1 MW de capacidade, respectivamente. “Estamos muito animados em iniciar a operação da Raízen Power em Alagoas e poder contribuir com a redução dos custos na conta de energia elétrica e descarbonização dos negócios de novos clientes. Queremos democratizar o acesso à energia limpa e renovável para todos os consumidores e temos planos de expandir para outros estados do Nordeste muito em breve”, afirmou o gerente comercial da Raízen Power, Camilo Reis. A produção das usinas permitirá que clientes conectados na distribuidora Equatorial Energia passem a ter descontos a partir de 10% na fatura de energia elétrica sem a necessidade de obras ou qualquer investimento. A solução está disponível tanto para empresas, quanto para pessoas físicas, por meio da Reverde, parceira da Raízen especializada em atendimento de consumidores residenciais. (Portal Solar - 24.08.2023)
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Cemig: Instalação de usina fotovoltaica em Hospital de BH

O Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte, entidade que é considerada referência em boas práticas e assistência humanizada ao parto, à mulher e ao recém-nascido, é mais um dos beneficiados pelo projeto Cemig nos Hospitais, que faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da companhia, regulado pela Aneel. Além da usina fotovoltaica instalada no Sofia Feldman, que poderá gerar energia por cerca de 20 anos, o Cemig nos Hospitais também foi responsável pela substituição de uma autoclave de 140 litros no local. Em 2022, o hospital já havia recebido o benefício de substituição da iluminação. Juntas, as ações demandaram investimentos de, aproximadamente, R$ 800 mil, por meio de recursos oriundos do PEE. (CanalEnergia - 29.08.2023)
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Armazenamento de Energia

Austrália: Investimentos em projetos BESS de larga escala atingem recorde histórico

Na Austrália, foram direcionados mais de 1 bilhão de dólares australianos (cerca de US$ 0,65 bilhão) direcionados para projetos de sistemas de armazenamento de energia de baterias de larga escala (BESS, na sigla em inglês) no segundo trimestre deste ano. Se os projetos híbridos (geração combinada com armazenamento) também fossem considerados, os compromissos de investimento ultrapassariam os 2 bilhões de dólares australianos. Esta foi a primeira vez que mais de 1 bilhão de dólares australianos foram investidos em BESS em um único trimestre. O Conselho de Energia Limpa (CEC, na sigla em inglês), um grupo comercial australiano, revelou que no segundo trimestre de 2023, seis projetos BESS com uma produção total de 1.497 MW e capacidade de armazenamento de 3.802 MWh tiveram seus financiamentos aprovados. Além disso, quatro projetos BESS entraram em operação comercial, totalizando 460 MWh, com um investimento de 350 milhões de dólares australianos. Dois projetos estão atualmente em construção, com uma capacidade combinada de 2.480 MWh e um investimento de 1,1 bilhão de dólares australianos. (Energy Storage – 24.08.2023)
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Veículos Elétricos

Brasil: Revisão do Plano Diretor de São Paulo trata dos VEs

A revisão parcial do Plano Diretor de São Paulo tem levantado discussões sobre o impacto das mudanças climáticas e do meio ambiente, especialmente devido às emissões veiculares. O Projeto de Lei n.º 127/2023 propõe inovações ambientais como a promoção de infraestrutura para postos de recarga de baterias e a micromobilidade. No entanto, medidas similares já estavam previstas na versão anterior do Plano Diretor, e o avanço em mobilidade sustentável tem sido lento. Atualmente, apenas 3,4% do mercado de veículos leves é composto por veículos elétricos e híbridos. Apesar do incentivo aos VEs, é essencial investir em infraestrutura, como a criação de uma rede de carregamento eficaz, e considerar tecnologias alternativas de baixo carbono, como o uso de biocombustíveis derivados do etanol, para promover a transição sustentável da frota e redução de emissões de gases de efeito estufa. (O Estado de São Paulo – 20.08.2023)
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Stellantis: Aposta na combinação entre etanol e eletrificação com Bio-Hybrid

A Stellantis apresentou o Bio-Hybrid, uma inovação tecnológica brasileira para a indústria automotiva, que combina energia térmica flex com eletrificação e visa a eletrificação gradual da frota brasileira, usando o etanol como um ativo valioso. Desenvolvido no Brasil em colaboração com parceiros como USP, PSR, MTRS, Weg e Lactec, o Bio-Hybrid será aplicado nos produtos do grupo Stellantis, incluindo marcas como Fiat, Jeep e Peugeot. O objetivo é otimizar a geração, aliviar a congestão da rede e proporcionar maior flexibilidade e resiliência ao sistema, utilizando o etanol como fonte renovável. O projeto se alinha ao plano estratégico global de descarbonização da Stellantis, visando uma mobilidade mais sustentável. O Bio-Hybrid é um passo na rota tecnológica de mobilidade acessível e sustentável da empresa e promove a reindustrialização no setor automotivo brasileiro. (O Estado de São Paulo – 20.08.2023)
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BYD: Desenvolvimento de motor híbrido flex na Bahia

A montadora chinesa BYD anunciou que o centro de pesquisa, que será instalado na Bahia, terá como um dos principais projetos o desenvolvimento de um motor híbrido flex, ou seja, que poderá ser abastecido com etanol. Segundo a empresa, o anúncio foi feito recentemente pelo presidente da empresa no Brasil, Tyler Li, em evento com a presença do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues. O centro de pesquisa ficará em Salvador, segundo o grupo chinês, que pretende trazer para o país integrantes de sua equipe de engenharia. A empresa também anunciou que, em outubro, o presidente global da BYD, Wang Chuanfu, estará na Bahia para o evento de lançamento da pedra fundamental que marcará o início das obras do complexo de Camaçari. A linha de montagem será inspirada na unidade fabril de Changzhou, na China. O projeto prevê a viagem de pelo menos 100 brasileiros para o local, no fim de 2024 ou começo de 2025, para aprender todos os processos para a produção de veículos. Com a capacidade estimada para produzir 150 mil unidades por ano, a BYD fabricará na Bahia os modelos BYD Dolphin, 100% elétrico, e o BYD Song Plus. (Valor Econômico - 25.08.2023)
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BYD: Elevada demanda por VEs transforma montadora em uma das maiores do mundo

A chinesa BYD juntou-se às dez maiores empresas de automóveis do mundo em vendas pela primeira vez, ultrapassando Mercedes-Benz e BMW, num sinal de como os VEs estão remodelando a indústria automotiva. As vendas globais de veículos novos da BYD cresceram 96% no ano, para 1,25 milhão de automóveis no primeiro semestre de 2023, colocando-a em 10º lugar, atrás da japonesa Suzuki Motor, mostram dados da empresa de pesquisa MarkLines e das montadoras. A montadora chinesa, que parou de fabricar carros movidos a gasolina em 2022, ficou em 16º lugar em vendas no ano passado e nem chegou ao top 20 em 2021. A BYD conquistou mais participação de mercado ao expandir sua linha tanto de baixo quanto de alto padrão, com foco em VEs e híbridos plug-in. (Valor Econômico - 28.08.2023)
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BYD e GWM: Frota de VEs chega ao Brasil

Uma frota de 2,8 mil novos VEs das montadoras chinesas GWM e BYD. Segundo a prefeitura de Vila Velha (ES), onde aportará o navio Green Kemi, a maior parte dos automóveis têm como destino São Paulo. Os veículos trazidos pela embarcação são do tipo SUV. Segundo o presidente da Câmara de Comércio Brasil-China, Carlos Eiras, cerca de oito mil veículos chegaram ao Brasil por meio da mesma rota no primeiro semestre de 2023. Até dezembro, há projeção de a soma alcançar 15 mil carros elétricos — a maioria deles das mesmas montadoras, GWM e BYD — com destino a São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Brasília e Salvador. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Vila Velha, Everaldo Colodetti, lembra que as fabricantes chinesas já atuam no mercado automotivo do Brasil, no segmento de elétricos e híbridos. A maior parte dos veículos vai para a sede da Comexport, que atua no segmento de importados, e que, em 2022, faturou quase R$ 4 bilhões, disse o secretário. (Valor Econômico - 27.08.2023)
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Xiaomi: Investimento de US$ 10 bilhões em VEs

A multinacional Xiaomi conseguiu recentemente uma aprovação essencial para produzir VEs no mercado chinês. Este é mais um passo para a gigante do setor de smartphones começar a produção de veículos elétricos até o começo de 2024, segundo o seu cronograma original. Segundo fontes da Reuters, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC), que regula novos investimentos e capacidade de produção na indústria de veículos da China, deu aval para a Xiaomi neste mês. A multinacional chinesa havia prometido um investimento de US$ 10 bilhões ao longo de uma década no setor automobilístico. Enquanto aguardava aprovação, a companhia avançou no empreendimento, concluindo a construção de instalações capazes de fabricar até 200 mil veículos elétricos por ano em Pequim. A meta da Xiaomi é produzir seus primeiros carros elétricos em massa já no primeiro semestre de 2024. (Click Petróleo e Gás - 28.08.2023)
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Mercedes-Benz: Instalações de estações de carregamento de alta potência

A Mercedes-Benz anunciou que vai inaugurar suas primeiras estações de carregamento de alta potência para veículos elétricos, implementando seus planos para expandir sua infraestrutura global de carregamento. A partir de outubro, os primeiros Centros de Carregamento Mercedes-Benz entrarão em operação em Atlanta (EUA), Chengdu (China) e Mannheim (Alemanha). Até o final de 2024, a Mercedes-Benz tem como objetivo expandir ainda mais sua rede global de carregamento para mais de 2 mil pontos de carregamento de alta potência. O objetivo de longo prazo é criar mais de 2 mil centros de carregamento com mais de 10 mil pontos de carregamento até o final da década. Em comunicado para a imprensa, Franz Reiner, CEO da Mercedes-Benz Mobility AG, disse: "Com a Rede de Carregamento de Alta Potência Mercedes-Benz, estamos expandindo as opções de carregamento global e estabelecendo novos padrões no carregamento de veículos elétricos. Queremos incentivar nossos clientes a mudar para veículos de emissão zero e, assim, contribuir positivamente para a proteção do nosso ambiente". (Terra - 28.08.2023)
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Raízen: Programa de eletromobilidade na América do Sul atinge 13 mil recargas

O Programa de Eletromobilidade Shell Recharge, executado pela Raízen Power em várias regiões, completou seu primeiro ano no Brasil, Argentina e Paraguai, realizando 13 mil recargas de veículos elétricos com energia renovável e certificada. A iniciativa tem se destacado pela expansão da infraestrutura de carregamento de alta potência, incluindo recentes inaugurações de estações de recarga em São Paulo, e visa alcançar 500 mil carregadores globalmente até 2025. A Raízen Power continua investindo na infraestrutura elétrica por meio de parcerias, incluindo acordos com montadoras e redes de supermercados para aumentar a adoção de veículos elétricos e expandir a rede de recarga em diversos estados do Brasil. (Petronotícias – 17.08.2023)
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Força-tarefa busca criar padrões de carregamento sem fio para VEs

A associação CharIN formou uma força-tarefa com membros da Siemens, WiTricity e MAHLE chargeBIG para padronizar o carregamento sem fio de veículos elétricos (VEs). A iniciativa visa a adoção global dessa tecnologia, preenchendo lacunas e estabelecendo diretrizes de certificação para interoperabilidade. O grupo se concentrará em harmonizar padrões e definir a aplicabilidade do carregamento sem fio, além de eliminar conflitos de tecnologias relacionadas. O carregamento sem fio está ganhando destaque, prometendo eficiências comparáveis aos carregadores plug-in tradicionais, com exemplos de desenvolvimento recente incluindo parcerias com empresas como a ABT e-Line e a Electreon. (Smart Energy - 22.08.2023)
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Sigma Lithium: Corrida do lítio para baterias de VEs é global

Há uma corrida global para se tornar o primeiro fornecedor de lítio com alto grau de pureza para a cadeia de veículos elétricos, disse hoje a presidente da Sigma Lithium, Ana Cabral, durante a 24ª Conferência Anual Santander. “A Sigma chegou na frente porque nunca parou de trabalhar, nem no ciclo de baixa”, afirmou a executiva que é também copresidente do conselho de administração da empresa. A Sigma, que é listada no Canadá e no Brasil, iniciou em abril as operações em seu complexo industrial e mina no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e é a única a produzir lítio “triplo zero”. “O Brasil é o melhor lugar do mundo para o lítio: é neutro em relação à China e aos Estados Unidos, tem grid verde e o bloco de minério. É uma oportunidade de neoindustrialização única, mas é preciso ser célere”, acrescentou. (Valor Econômico - 23.08.2023)
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Gestão e Resposta da Demanda

OFGEM: Regulador de energia do Reino Unido busca ampliar resposta do lado da demanda

O Office of Gas and Electricity Markets (OFGEM), regulador de energia do Reino Unido, está buscando contribuições sobre como envolver os consumidores domésticos em programas de resposta do lado da demanda (DSR, na sigla em inglês). A DSR doméstica envolve os consumidores ajustando o consumo de energia para atender às necessidades do sistema energético e sendo recompensados através de descontos nas contas de energia. O objetivo é permitir que o Reino Unido atenda melhor às suas necessidades dado o crescimento das fontes de energia renovável intermitente e visando o alcance das metas de descarbonização do governo. Para que a DSR doméstica funcione em larga escala, a participação dos consumidores é essencial. O regulador está pedindo contribuições do setor de energia sobre como tornar a transição para consumidores de energia flexíveis mais fácil e atraente. Isso é importante, pois o crescimento de tecnologias limpas, como VEs e sistemas de aquecimento elétrico, está aumentando a demanda por energia no país. (Smart Energy – 24.08.2023)
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Eficiência Energética

Abcip: Cidades optam por PPPs para modernização da iluminação pública

Um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços de Iluminação Pública (Abcip) indica que atualmente 111 cidades estão promovendo PPPs para modernizar parques de iluminação pública no país. Em 2019, segundo a entidade, apenas 17 municípios optaram pela modalidade. As PPPs representam investimentos contratados da ordem de R$ 22 bilhões, envolvendo mais de 47 milhões de brasileiros, com a modernização de 3,6 milhões de pontos de luz. A Abcip estima ainda que 828 municípios estão estruturando projetos de concessão de iluminação pública, que atenderão a quase 67 milhões de pessoas, com um total de 6,4 milhões de pontos de luz. (Valor Econômico - 27.08.2023)
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Energisa: Ações de eficiência energética em RO

Em um período de cinco anos de atuação no estado de Rondônia, a Energisa realizou a substituição de 2.835 geladeiras, além da troca de 90 mil lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED. Essa iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da empresa, por meio do qual busca-se incentivar o consumo consciente e gerar economia de energia. O projeto em questão visa a substituição de geladeiras antigas de clientes cadastrados na Tarifa Social por modelos novos e mais eficientes, que possuem o Selo Procel de Economia de Energia. Além disso, lâmpadas antigas também são trocadas por modelos em LED, que apresentam maior eficiência e economia. A Energisa, por meio do PEE, reafirma o compromisso com a eficiência energética e a sustentabilidade, contribuindo para uma maior consciência sobre o uso racional de energia e impactos ambientais positivos”, afirma Camila Teixeira, analista de Eficiência Energética da Energisa (Rondonia Ao Vivo - 28.08.2023)
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Energisa: Ações de eficiência energética no MS

Com o objetivo de oferecer uma iluminação mais eficiente, segura e econômica para os frequentadores do Parque Jacques da Luz, a Prefeitura de Campo Grande, em parceria com a Energisa, entrega o projeto de modernização da iluminação. O projeto prevê a substituição dos projetores, luminárias e lâmpadas convencionais, por aparelhos com tecnologia LED, que trazem mais economia e reduzem custos ao município, através de uma tecnologia sustentável, contribuindo na diminuição da emissão de gases de efeito estufa. (Campo Grande News - 28.08.2023)
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Cemig: Início da operação de nova subestação visando reforço do sistema elétrico

A Cemig iniciou a operação da nova subestação Carmo do Rio Claro 2, bem como a Linha de Distribuição (LD) que liga a instalação ao sistema elétrico regional. O empreendimento recebeu um investimento de R$ 53 milhões e já proporciona, desde o final do mês passado, uma maior disponibilidade e qualidade de energia para 61 mil pessoas que vivem nas cidades de Carmo do Rio Claro, Alpinópolis e Conceição da Aparecida, na região Sudoeste de Minas. De acordo com a distribuidora, inicialmente, serão acrescidos 15 MVA (mega-volt-amperes) de potência ao sistema elétrico regional. A nova subestação, que faz parte do programa Mais Energia, traz outros benefícios, como melhoria nas condições operativas do sistema elétrico, com alívio de carga dos circuitos e eliminação de sobrecargas. Todas as operações da nova subestação serão realizadas remotamente via Centro de Operação da Distribuição. (Agência CanalEnergia - 24.08.2023)
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EUA: Comissão estadual no Colorado exige novos padrões de desempenho energético de edifícios

A Comissão de Qualidade do Ar do Colorado definiu novos padrões de desempenho energético para grandes edifícios, buscando reduções de emissões de gases de efeito estufa. Os padrões se aplicam a edifícios com 50.000 pés quadrados ou mais reduzam as emissões de carbono em 7% até 2026 e 20% até 2030, a partir da linha de base de 2021. Críticos argumentam que as novas normas impõem custos excessivos aos edifícios existentes, estimando mais de 2,55 bilhões de dólares em custos até 2030. A Comissão alega que a ação é necessária e que os padrões oferecem flexibilidade. O regulamento é uma iniciativa para alcançar a meta de redução de 50% nas emissões de gases de efeito estufa até 2030. (UtilityDive - 22.08.2023)
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Microrredes e VPP

UFPA: Projeto de microrrede combina geração solar com baterias no PA

Um projeto-piloto desenvolvido por pesquisadores e alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA) propõe a criação de um modelo de fornecimento de energia a localidades isoladas da Amazônia, com uso de geração solar e sistemas de armazenamento de eletricidade. Elaborado em parceria com a Norte Energia, dona da hidrelétrica Belo Monte, o projeto pretende simular em tamanho real o sistema em uma localidade do entorno da usina, em Altamira (PA). O projeto, com prazo de 30 meses, surge na esteira do anúncio do governo de um plano para descarbonizar a geração de energia na Amazônia, no lugar de combustíveis fósseis. O projeto, que está sendo implementado no âmbito do programa de P&D da Aneel, envolve a instalação de uma pequena usina solar, de 100 kWp, de uma microrrede local de distribuição de energia e um sistema híbrido de armazenamento da eletricidade. Esse sistema envolve a instalação de baterias de lítio e bancos de supercapacitores, equipamentos que têm como principal característica carregar e descarregar rapidamente grandes quantidades de energia. A miniusina solar, as baterias e os supercapacitores serão instalados em uma área ao lado da subestação Pimental, em Belo Monte. A Norte Energia investiu R$ 5,96 milhões em recursos do programa de P&D da Aneel. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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EUA: Aprovação de VPPs para fornecimento de energia no Texas

Duas usinas virtuais de energia, compostas por baterias Tesla Powerwall, receberam aprovação para fornecer energia à rede elétrica do Texas como parte de um projeto piloto. Essas usinas fazem parte de um total de oito usinas virtuais planejadas, com o objetivo de melhorar a confiabilidade da rede elétrica. O piloto, supervisionado pelo Conselho de Confiabilidade Elétrica do Texas (ERCOT, na sigla em inglês), busca agregar REDs, incluindo sistemas de armazenamento de baterias residenciais, geradores de reserva e serviços de resposta à demanda, para participar dos mercados atacadistas. O programa visa explorar o potencial das pequenas instalações de geração e armazenamento distribuídas para melhorar a resiliência da rede e fornecer energia sob demanda. (UtilityDive - 24.08.2023)
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EUA: Micorredes promovem uso de energias renováveis e redução do consumo de diesel no Alasca

No Alasca, as cidades enfrentam os desafios das mudanças climáticas e da dependência de geradores a diesel. Para lidar com isso, muitas cidades estão obtendo microrredes para contribuir para a difusão das energias renováveis e aumentar a resiliência da rede elétrica local. Em cidades como Hughes, o uso de sistemas de controle e sensores de rede possibilitou uma transição para fontes de energia mais limpas. O Alasca possui várias microrredes independentes, que combinam geração renovável e baseada em combustíveis fósseis. Essas atualizações visam reduzir a dependência de diesel, custos e impactos ambientais. Além disso, o Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL, na sigla em inglês) contribui com análises de dados e sensores avançados para melhorar a eficiência e resiliência das microrredes. (MicrogridKnowledge - 18.08.2023)
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EUA: Implementação de projeto-piloto de VPP na Califórnia

A San Diego Gas & Electric (SDG&E), uma das maiores concessionárias de energia elétrica da Califórnia, anunciou recentemente que irá implementar um projeto-piloto de usina virtual de energia (VPP, na sigla em inglês) na comunidade de Shelter Valley, no condado de East County, com o objetivo de reduzir a demanda de energia e colocar eletricidade de volta na rede à medida que a região entra em uma onda de calor e a rede elétrica fica sobrecarregada. "A vantagem de uma usina de energia virtual é que ela pode aproveitar os recursos existentes para fornecer benefícios significativos de confiabilidade da rede – com zero emissões incrementais", disse o diretor comercial da SDG&E, Miguel Romero. De acordo com a concessionária, o projeto-piloto de VPP difere dos demais devido à grande variedade de dispositivos que incorpora. Ele "envolve várias marcas e tipos de dispositivos, incluindo termostatos inteligentes e sistemas de armazenamento de energia de bateria", diz um comunicado da empresa. (KPBS - 28.08.2023)
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Footprint Project: Após incêndio no Havaí, organização promove instalação de microrredes

A organização sem fins lucrativos Footprint Project está buscando doações para implantar microrredes móveis em Maui após incêndios florestais devastadores. Com quatro microrredes já implantadas e mais 10 em planejamento, a organização visa fornecer energia de emergência para áreas afetadas. Os incêndios em Lahaina, Maui, causaram grande destruição, levando à necessidade de apoio à restauração da infraestrutura elétrica local. O Footprint Project solicita doações para adquirir equipamentos de microrrede, pagar instalados locais e cobrir custos de logística e coordenação. (MicrogridKnowledge - 24.08.2023)
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Tecnologias e Soluções Digitais

Enel São Paulo: Investimento na digitalização da rede de São Paulo

Desde 2018, quando assumiu os serviços de distribuição de energia da Grande São Paulo, a Enel São Paulo investiu cerca de R$ 7 bilhões para tornar as redes elétricas mais modernas e resistentes, além de ampliar e digitalizar os canais de atendimento à população. Apenas no ano passado, foram aplicados mais de R$ 2 bilhões, um volume recorde de investimentos. Pensando também na responsabilidade de atuar como agente da transição energética, a Enel São Paulo tem realizado importantes investimentos para digitalizar sua rede de distribuição e preparar a principal região metropolitana do país para o futuro da energia, contribuindo para cidades cada vez mais sustentáveis. A Enel São Paulo possui mais de 5 mil quilômetros de rede compacta (Spacer Cable) tecnologia mais robusta e resistente, além de mais de 10 mil equipamentos de telecontrole na sua área de concessão, que diminuem a duração e a quantidade de clientes impactados em eventuais interrupções do fornecimento de energia. Além disso, a Enel Distribuição São Paulo está implementando um dos principais projetos de medidores inteligentes de energia do país. A primeira etapa do projeto teve apoio do Programa de P&D da ANEEL e já beneficiou mais de 300 mil clientes com a troca do medidor nos bairros de Pirituba, Perus, Freguesia do Ó e Brasilândia e o projeto continua em outros bairros. Esses equipamentos são 100% fabricados no Brasil, gerando emprego e renda e contribuindo para a inserção do país na indústria 4.0, confirmando o compromisso da Enel de impulsionar as redes do futuro: mais digitalizadas, eficientes, sustentáveis e preparadas para a transição energética em curso. (DGABC - 28.08.2023) 
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Cornwall Insight: Medidores inteligentes são essenciais para flexibilidade da rede elétrica do Reino Unido

Uma pesquisa da Cornwall Insight revelou que uma flexibilidade residencial, impulsionada por medidores inteligentes, poderia resultar em reduções significativas no pico de consumo de energia, equivalente à capacidade de quatro novas usinas de gás. A investigação enfoca o potencial de benefícios para famílias individuais, o sistema energético nacional e o meio ambiente. Medidores inteligentes podem reduzir o consumo de pico em 3 GW, resultando em economia anual de £ 14,1 bilhões até 2040 para consumidores e o sistema energético. A liberdade permitida por esses medidores também poderia economizar 52% nos custos atacadistas de eletricidade para famílias com ativos inteligentes até 2040. Além disso, a economia de carbono aumenta em 45% com a participação da flexibilidade das famílias. (SmartGrid - 25.08.2023)
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Hitachi Energy e Google Cloud: Parceria visando análise de dados de IA

A Hitachi Energy e o Google Cloud firmaram uma parceria para desenvolver soluções de software em nuvem que utilizam análise avançada de dados e Inteligência Artificial (IA) para o setor de energia. Essa colaboração foi realizada no Velocity Suite Power Prices, uma plataforma que fornece dados de preços de energia por hora, permitindo que empresas do ramo energético tomem decisões mais ágeis e precisas. Essa tecnologia é parte da estratégia das empresas para atender às necessidades crescentes do mercado de energia, fornecendo soluções baseadas em nuvem que impulsionam a transição energética. Através dessa parceria, a Hitachi Energy busca capacitar seus clientes na otimização de investimentos e acelerar a transformação digital em suas operações. (SmartGrid - 25.08.2023)
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NREL: Teste de sistema de gerenciamento de energia em laboratório de tecnologia limpa

O Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL, na sigla em inglês), do Departamento de Energia dos EUA, optou pela Smarter Grid Solutions (SGS) para a implementação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Energéticos Distribuídos (DERMS) Strata Grid. Esta decisão visa desenvolver uma ferramenta eficaz para casos de uso atuais e futuros no Mecanismo de Integração de Sistemas de Energia (ESIF, na sigla em inglês) do NREL. O ESIF é um laboratório focado em tecnologias de energia limpa e sistemas de distribuição resilientes. O DERMS permitirá um maior controle e visibilidade sobre ativos de energia elétrica, melhorando o desempenho do sistema elétrico, incluindo operação inovadora e integrada de dispositivos de rede moderna, além de aproveitar REDs para melhorar o planejamento e operação da rede elétrica. (SmartGrid - 22.08.2023)
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ABB e Pratexo: Parceria em torno de computação de borda para redes elétricas

A ABB está colaborando com a Pratexo para desenvolver soluções de computação de borda (edge computing) para redes elétricas descentralizadas. A ABB recentemente se tornou acionista minoritária na Pratexo por meio de sua unidade de capital de risco, a ABB Technology Ventures. A plataforma tecnológica da Pratexo oferece recursos computacionais de borda para iniciativas de IoT (internet das coisas) e IA permitindo o processamento e análise de dados gerados por sensores IoT em tempo real. O Serviço de Eletrificação da ABB utilizará a plataforma Pratexo Studio para aprimorar soluções digitais e fornecer insights em tempo real para os clientes, promovendo a descentralização e maior privacidade de dados. A parceria expande o portfólio de soluções da ABB para apoiar a descarbonização. (SmartGrid - 23.08.2023)
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Segurança Cibernética

TSE: Presidente defende investimentos em segurança cibernética

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, defendeu investimentos do Poder Judiciário em segurança digital e em tecnologia da informação para prevenir, combater e responsabilizar ataques eletrônicos a sistemas e dados de instituições. Para Moraes, atacar a segurança dos tribunais superiores é atacar a soberania nacional, contexto agravado pelo fato de que – conforme também salientou – na América Latina houve 75% de aumento no número de ataques cibernéticos às instituições. Por isso, o ministro reiterou que o investimento em segurança cibernética deve contemplar as vertentes de prevenir os ataques e de responsabilizar os respectivos autores, passando também pelo treinamento de equipes. (TSE - 28.08.2023)
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Cisco Investments: Estudo revela tendências no âmbito da segurança cibernética

Janey Hoe, vice-presidente da Cisco Investments, comentou as principais descobertas do relatório Guia de Sobrevivência do CISO 2023, desenvolvido pela Cisco Investments. “A segurança cibernética está na encruzilhada de uma reavaliação digital mundial. As ferramentas que nos ajudaram a superar os tempos pré-pandémicos não sustentarão a segurança no futuro”, disse Janey. “Os CISOs enfrentam decisões difíceis à medida que são desafiados a proteger aplicações empresariais sensíveis e a fornecer acesso dinâmico aos usuários no contexto de inúmeras ferramentas de colaboração empresarial, trabalho remoto/híbrido e cadeias de abastecimento cada vez mais extensas”, completou. A pesquisa, descobriu que uma esmagadora maioria, 85%, dos tomadores de decisão de TI está priorizando mais os investimentos em gerenciamento de identidade e acesso do que outras soluções de segurança. “Mas – relacionado a isso – os CISOs expressaram claramente seu ponto crítico: a falta de uma plataforma única para gerenciamento de identidade (IAM) , governança e administração de identidade (IGA) e gerenciamento de acesso privilegiado (PAM). A identidade da empresa e da força de trabalho é um problema singular que deverá eventualmente ser resolvido numa plataforma única e unificadora. Outra conclusão importante é o forte surgimento do Cloud Infrastructure Entitlements Management (CIEM) para simplificar e proteger as operações na Nuvem”, informou Janey. (Inforchannel - 28.08.2023)
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EY: Tempo médio de resposta a um incidente cibernético pode chegar a 11 meses

O tempo de detecção e resposta a um incidente de segurança faz diferença para a contenção dos danos provocados às empresas, como prejuízos financeiros diretos, decorrentes muitas vezes da interrupção das operações, e comprometimento da reputação. Quanto maior esse tempo, maior também é a extensão dos danos causados. As empresas com baixo desempenho em cibersegurança levam em média 11 meses para detectar e responder a um incidente cibernético. Já aquelas mais eficazes reduzem em mais da metade para cinco meses em média. A maioria das organizações (76%) precisa de seis meses ou mais para detectar e responder a um incidente. Os dados mencionados fazem parte do "EY 2023 Global Cybersecurity Leadership Insights Study", que revela, ainda, que apenas um em cada cinco líderes de segurança cibernética considera seus esforços eficazes no presente e bem posicionados para o futuro. "Mesmo esse tempo menor não pode ser considerado bom, já que estamos falando de cinco meses para superar uma situação crítica que traz tensão e mobiliza em regime de urgência muitos recursos da empresa, como as horas dos profissionais envolvidos, que poderiam estar sendo direcionados para aquilo que se espera: o atingimento das metas de negócio", diz Marcos Sêmola, sócio da EY para consultoria em cibersegurança. "As empresas costumam demorar para detectar o incidente. E isso é muito perigoso, pois elas nem mesmo sabem que estão sob ataque. Algumas só percebem depois do vazamento de dados ou da interrupção do acesso aos seus sistemas", completa. (TI Inside - 25.08.2023)
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EUA: Financiamento de US$ 6 milhões para segurança cibernética de pequenas empresas

A administradora Isabella Casillas Guzmán, chefe da Administração de Pequenas Empresas dos EUA (SBA, na sigla em inglês) anunciou seis novos programas de US$ 6 milhões em financiamento total para o Programa Piloto de Segurança Cibernética para Pequenas Empresas da SBA. Todos os seis programas ajudarão as pequenas empresas a avançar na infraestrutura de cibersegurança e mitigar ameaças cibernéticas. Os ataques cibernéticos são uma ameaça crescente para as pequenas empresas e para a economia dos EUA. De acordo com o Relatório de Crimes na Internet do FBI, o custo dos crimes cibernéticos contra a comunidade de pequenas empresas chegou a US$ 2,4 bilhões em 2021. As pequenas empresas são alvos atraentes porque têm informações que os cibercriminosos querem e, normalmente, não têm a infraestrutura de segurança de empresas maiores. De acordo com uma pesquisa da SBA, 88% dos proprietários de pequenas empresas sentiram que seus negócios estavam vulneráveis a um ataque cibernético. No entanto, muitas empresas não podem pagar por soluções profissionais de TI, têm tempo limitado para se dedicar à segurança cibernética ou não sabem por onde começar. (Security Magazine - 28.08.2023)
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EUA: Investigação do Homeland Security destaca insegurança das senhas

Investigação no Departamento do Interior dos EUA (Homeland Security) revela riscos na segurança de senhas, com 1 em cada 5 senhas de usuários ativos quebradas com sucesso. A investigação destaca falta de autenticação multifator consistente, requisitos de senha fraca e senhas reutilizadas, inclusive por funcionários de alto escalonamento. O inspetor-geral do departamento enfatiza a importância de implementar políticas fortes de senhas e autenticação multifator para combater a exploração por cibercriminosos. Embora soluções técnicas, como autenticação sem senha e chaves de acesso, sejam promissórias, uma mudança cultural e foco na implementação correta são igualmente cruciais para fortalecer a segurança cibernética. (CyberSecurityDive - 24.08.2023)
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