l IFE: nº 37 – 04 de março de 2021 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Mercado 1 Governo se articula para a aprovação do texto original da nova lei do gás 2 BNDES: Agenda legislativa é fundamental para mercado de gás 3 BNDES: Oferta de gás natural pode chegar a 100 mi de m³/dia em 2030 4 BNDES lança programa de estimulo a investimentos no setor de gás 5 Consumo de gás natural cai 8,7% em 2020 com efeitos da pandemia 6 Térmica a carvão em SC está com seu futuro ameaçado 7 IBP defende abertura ampla do setor do gás 8 ANP: produção do pré-sal cresce 8,2% no mês de janeiro 9 Petrobras vai precisar de tempo para aproveitar todo potencial de gás do pré-sal Regulação 1 CMSE reduz despacho térmico fora da ordem de mérito 2 Térmicas acionadas em setembro 2020 serão antecipadas este ano 3 MME viabiliza investimento de R$ 110 mi para criação de dutovias em SP 4 ANP sugere aprovação, com restrições, da venda da GásLocal 5 Aneel estabelece CVU para a Termopernambuco 6 ONS/PMO: Despachos de geração térmica caem 6% entre 27/02 a 05/03 7 Aneel estipula CVU da UTE Araucária em R$ 652,60/MWh Empresas 1 Trafigura é autorizada a importar gás natural da Argentina 2 Sergás transfere estações de medição para antiga Fafen-SE 3 Engie fecha período de exclusividade para venda de Jorge Lacerda 4 Distribuidoras do Nordeste se reuniram com a TAG para debater acesso aos gasodutos 5 Distribuidoras do centro-sul publicam edital de nova chamada pública 6 Eneva anuncia declaração de comercialidade de campo na Bacia do Parnaíba 7 Usina térmica de R$ 570 mi da Petrobrás na Bahia vira ‘elefante branco’ 8 Distribuidoras pleiteiam liberação de capacidade da Petrobras na TAG Internacional 1 Preço do gás natural no mercado americano 2 Gás natural Russo não deve competir nos mercados de exportação 3 Total estuda planta de GNL totalmente elétrica em Omã 4 Catar vai detalhar próxima expansão de GNL dentro de um ano Biogás e Biomassa 1 Potencial Energia pede fatia para biomassa em leilões 2 Energia gerada a partir de lixo cresceu em 2020
Mercado 1 Governo se articula para a aprovação do texto original da nova lei do gás Nos bastidores de Brasília, o governo federal já trabalha pela aprovação da versão original do novo marco legal do gás, votada pela Câmara dos Deputados no mês de setembro. Como se sabe, o texto foi encaminhado ao Senado e sofreu alterações. Agora, está de volta às mãos dos deputados, que terão de decidir se acatam ou não as mudanças. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, declarou nessa semana que após análise do MME e da Secretaria de Governo da Presidência, a preferência do Planalto é pela versão do texto aprovado primeiramente na Câmara. As alterações aprovadas no Senado incluem o acesso do biometano à rede de gasodutos, de modo a favorecer a produção e o consumo de gás produzido a partir de resíduos orgânicos. Outra mudança foi a determinação para que UPGNs sejam instaladas preferencialmente nos municípios produtores. (Petronotícias – 23.02.2021) <topo> 2 BNDES: Agenda legislativa é fundamental para mercado de gás O desenvolvimento do mercado de gás natural no País é economicamente viável, mas depende de evolução na agenda legislativa, afirmou há pouco o presidente do BNDES, Gustavo Montezano. Desde o ano passado, o banco tem trabalhado em estudos para apoiar o “novo mercado de gás”, como tem sido chamada a iniciativa do Ministério da Economia para desenvolver o setor e tem se colocado à disposição para financiar investimentos. De um lado, a demanda por gás natural, para diversos usos, como na indústria e na geração de energia, “é palpável e concreta”, disse Montezano. Do outro lado, a oferta de gás é “farta” e, principalmente, “economicamente viável”, afirmou o executivo, em seminário online promovido pelo BNDES durante a “2ª Semana Gás para o Desenvolvimento”. (Broadcast Energia – 25.02.2021) <topo> 3 BNDES: Oferta de gás natural pode chegar a 100 mi de m³/dia em 2030 A gerente da área de Governo e Relacionamento Institucional do BNDES, Camila Lima, detalhou nesta quinta-feira o relatório desenvolvido pela instituição sobre o setor de gás natural no país e apresentado na 2ª Semana Gás para o Desenvolvimento. O relatório, batizado de “Gás para o desenvolvimento – Perspectivas de oferta e demanda no mercado de gás natural do Brasil”, mostra que a oferta de gás natural nacional pode subir de 50 milhões para 100 milhões de m³/dia em 2030. Esse avanço, diz Camila, viria principalmente do pré-sal e de novos campos, que dependeriam de novos investimentos. Nesse sentido, o banco de fomento identificou, em seus estudos, pontos críticos na oferta e na demanda de forma a manter a atratividade dos investimentos na produção de gás. (Valor Econômico – 25.02.2021) <topo> 4 BNDES lança programa de estimulo a investimentos no setor de gás O BNDES lançou durante a semana um programa que contempla diversas soluções financeiras para estimular investimentos em gás natural e biogás. Ele é composto por linhas de crédito voltadas à ampliação da infraestrutura e da oferta de gás, do uso industrial e termelétrico do produto e da utilização em veículos pesados. O Programa BNDES Gás é bastante abrangente, mas a ideia é de que o banco não seja o único provedor de financiamento. “Nos grandes projetos, a gente deve fazer uma sindicalização para não arcarmos sozinhos com esses investimentos”, explicou Andre Pompeo, gerente do Departamento de Gás, Petróleo e Navegação do banco, durante evento na quinta-feira, 25 de fevereiro. Segundo Pompeo, o programa não se resume às linhas de crédito, estendendo o apoio ao lançamento de debentures de infraestrutura para financiamento dos projetos. A parte voltada para a geração termelétrica a gás natural inclui financiamento a projetos greenfield, com valor mínimo de R$ 40 milhões, participação de até 80% do BNDES no total, limitada a 100% dos itens financiáveis, e com prazo máximo de amortização de 24 anos. (Agência CanalEnergia – 26.02.2021) <topo> 5 Consumo de gás natural cai 8,7% em 2020 com efeitos da pandemia O consumo de gás natural em 2020 teve queda de 8,7% na comparação com o ano anterior devido aos efeitos da pandemia de Covid-19. Segundo dados da Abegás, o país consumiu, ao todo, 59,03 milhões de m³/dia no ano. “Entre março e junho, as distribuidoras foram fortemente impactadas pela pandemia. Em abril, por exemplo, tivemos o menor volume não térmico do setor desde 2005”, disse o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon. No ano, a maior queda na demanda foi do setor comercial, que teve um consumo de gás 25,8% menor do que em 2019, seguido pelo setor automotivo, com retração de 17,7%. Por outro lado, a adoção do trabalho remoto ajudou o consumo residencial a crescer 9,6% em 2020. (G1 – 26.02.2021) <topo> 6 Térmica a carvão em SC está com seu futuro ameaçado Com contrato cada vez mais próximo do fim, o complexo termelétrico Jorge Lacerda (SC), movido a carvão mineral, pode começar a ser desativado neste ano caso a operadora Engie, os governos federal e catarinense e a indústria carbonífera não encontrem uma saída para viabilizar a continuidade das operações no futuro. O empreendimento está numa sinuca de bico. É antigo e considerado pouco competitivo, mesmo em comparação com outras usinas de carvão. A Engie tenta vendê-lo desde 2017, seguindo a diretriz global de descarbonização do portfólio, mas, sem ter tido sucesso nas tratativas, divulgou no fim do ano passado um plano de descomissionamento gradual dos geradores, começando em 2021. Para Zancan, presidente da ABCM, associação do carvão, ideal era manter o funcionamento de Jorge Lacerda até 2035. (Valor Econômico – 01.03.2021) <topo> 7 IBP defende abertura ampla do setor do gás O IBP, que congrega as grandes empresas petroleiras que operam no Brasil, divulgou um comunicado defendendo a manutenção do texto original do Projeto de Projeto de Lei 4476/2020, que ficou conhecido com a Nova Lei do Gás, aprovado na Câmara de Deputados, por 350 parlamentares, em setembro de 2020. O IBP acredita que somente com isso, a nova lei trará benefícios para toda cadeia. O texto sem alterações, diz, “ ÉW imprescindível para garantir a abertura ampla desse setor, a modernização da regulamentação, a necessária competição na oferta de gás natural e as condições fundamentais para que consumidores tenham liberdade ao escolher seu fornecedor.” Na defesa do projeto, o IBP diz que apenas com as premissas estabelecidas no texto original, o gás natural poderá ser competitivo e impulsionar a economia do país, com novos investimentos, geração de empregos, renda e desenvolvimento regional. (Petronotícias – 01.03.2021) <topo> 8 ANP: produção do pré-sal cresce 8,2% no mês de janeiro A ANP divulgou nesta terça-feira, 02 de março, o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural do mês de janeiro de 2021. Entre os destaques da publicação está o crescimento na produção do Pré-sal de 8,2% em relação ao mês anterior, totalizando 2,629 MMboe/d, sendo 2,074 MMbbl/d de petróleo e 88,3 MMm3/d de gás natural. Em relação a janeiro de 2020 houve uma redução de 2%. A produção teve origem em 119 poços e correspondeu a 70,5% do total produzido no Brasil. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021) <topo>
9 Petrobras vai precisar de tempo para aproveitar todo potencial de gás do pré-sal Ainda que a produção de gás natural no pré-sal seja crescente e um volume expressivo esteja sendo reinjetado nos campos produtores, a Petrobras não prevê mudanças relevantes no mercado de gás no curto prazo. No evento Ceraweek 2021, promovido pela consultoria IHS Markit, o gerente executivo de Estratégia da empresa, Rafael Chaves, argumentou que o País ainda precisa de regras claras e investimento em infraestrutura para que o atual cenário seja alterado. Segundo ele, o suprimento de gás da Petrobras deve aumentar à medida que o pré-sal evoluir. Mas o Brasil, mesmo assim, continuará contando com um expressivo volume de gás importado da Bolívia, principalmente nos períodos de alta da demanda. (Broadcast Energia – 02.03.2021) <topo> Regulação 1 CMSE reduz despacho térmico fora da ordem de mérito Na reunião da última segunda-feira, o CMSE determinou que a manutenção do despacho fora da ordem de mérito, mas com limite menor. De 16.500 MW médios, passou para até 15.000 MW médios ao longo do mês, contemplando a geração termelétrica total das usinas despachadas pelo ONS, já acrescidos dos montantes porventura importados. O objetivo continua a ser o de reduzir a degradação dos armazenamentos dos reservatórios equivalentes das usinas hidrelétricas e manutenção da governabilidade das cascatas hidráulicas. Essa decisão deve-se à elevação do nível de armazenamento nos reservatórios equivalentes em grande parte do País, devido ao elevado volume de chuvas verificado no mês de fevereiro. “O cenário, entretanto, ainda merece atenção, fato evidenciado pela permanência de afluências abaixo da média histórica em todos os subsistemas, com exceção do Sul, além de ter sido configurada, nos últimos meses, a pior afluência no SIN em 91 anos de histórico para o período de setembro a fevereiro”, apontou o CMSE em nota. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021) <topo> 2 Térmicas acionadas em setembro 2020 serão antecipadas este ano As novas restrições que vêm sendo implantadas em alguns Estados brasileiros, por conta da pandemia do covid-19, já estão reduzindo o consumo de energia elétrica, informa o diretor geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, que mesmo assim deve antecipar a entrada de grandes termelétricas no SIN este ano em relação ao ano passado, para garantir a recuperação dos combalidos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Ontem, reunião do CMSE reduziu o limite do despacho das térmicas para até 15 mil MW médios, contra os 16,5 mil MW médios que vigoravam até então. O órgão manteve também a permissão para importação de energia, o que somente será feita, segundo Ciocchi, se a energia importada tiver um CVU abaixo da Termomacaé, de R$ 735,61/ MWh, usina usada como referência para competir com a energia importada. (Broadcast Energia – 02.03.2021) <topo> 3 MME viabiliza investimento de R$ 110 mi para criação de dutovias em SP O MME publicou uma portaria que enquadra, no Reidi, o projeto de dutovias de transporte de produtos inflamáveis e combustíveis da Classe I, etanol anidro e etanol hidratado, da empresa Logum Logística. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 110 milhões. Esse projeto visa a movimentação de etanol (anidro e hidratado) por cerca de 43 km, com redução dos custos de investimentos, em decorrência da suspensão de contribuição para o Pis/Pasep e para a Cofins. As dutovias representam alternativa às limitações da infraestrutura de transporte de cargas atual, que utiliza, principalmente, o modal rodoviário. Dessa forma, será evitada a sobrecarga das rodovias e sua deterioração. Além disso, trazem vantagens de eficiência energética, promovem a redução do consumo de combustíveis fósseis e reduzem os índices de emissão de gases de efeito estufa, entre outras. (Petronotícias – 26.02.2021) <topo> 4 ANP sugere aprovação, com restrições, da venda da GásLocal Em ofício, datado do último dia 19, a ANP recomendou que o Cade solicite a renúncia ou cessão da Petrobras de sua capacidade de transporte na zona de entrega de gás natural que atende a GásLocal, caso a empresa opte por encerrar o acordo operativo do consórcio e, dessa forma, o suprimento de gás pela estatal. No acordo operativo do consórcio, está previsto o encerramento pela GásLocal, sem necessidade de exposição de motivos, do fornecimento de gás com 60 dias de antecedência. Há ainda um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) que discute a natureza das atividades da GásLocal: se seriam transporte de gás natural, regulado pela ANP, ou distribuição local de gás canalizado, pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp). (Brasil Energia – 24.02.2021) <topo> 5 Aneel estabelece CVU para a Termopernambuco A Termopernambuco foi autorizada pela Aneel a utilizar o CVU de R$ 166,48 por MWh. O valor será utilizado pelo ONS a partir da primeira revisão do PMO, após a publicação do despacho no DOU. A Aneel também estabeleceu que a CCEE deverá utilizar o valor do CVU para a contabilização da geração verificada na usina a partir do mês de janeiro de 2021. (Broadcast Energia – 24.02.2021) <topo> 6 ONS/PMO: Despachos de geração térmica caem 6% entre 27/02 a 05/03 Os despachos para geração térmica para caíram 6% na semana entre 27 de fevereiro e 05 de março, para 5.431 MW médios, segundo dados do ONS. Por subsistema, foram 3.168 MW médios no Sudeste/Centro-Oeste, alta de 8% em relação à semana anterior. No Sul, foram despachados 683 MW médios, redução de 12%, e no Nordeste ficou em 573 MW médios, mesmo patamar da semana passada. Já na região Norte, houve redução de 31% para 1.007 MW médios. (Broadcast Energia – 26.02.2021) <topo> 7 Aneel estipula CVU da UTE Araucária em R$ 652,60/MWh A superintendências de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento à solicitação da UEG Araucária Ltda., autorizando a utilização do CVU da UTE Araucária, no valor de R$ 652,60/MWh, a ser aplicado pelo ONS, para fins de programação da operação eletroenergética, e pela CCEE, para fins de contabilização da geração verificada. A operação será do dia 1º de março até 30 de abril de 2021. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021) <topo> Empresas 1 Trafigura é autorizada a importar gás natural da Argentina A Trafigura foi autorizada pelo MME a importar até 3 milhões de m³ por dia de gás natural da Argentina, no momento que o país vizinho vem retomando a venda do insumo para o país. A empresa também foi autorizada a adquirir gás da Bolívia. Segundo a Portaria 488/2021 do MME, publicada na edição desta terça-feira (23/02) do DOU, a empresa vai trazer o combustível por meio do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, tendo como ponto de entrega a fronteira entre os dois países. Os potenciais compradores são empresas de geração térmica e produtores independentes de energia. (Brasil Energia – 23.02.2021) <topo> 2 Sergás transfere estações de medição para antiga Fafen-SE A Sergás transferiu duas estações de medição de gás natural canalizado que estavam em seu pátio para a base que está sendo construída junto à Unigel Agro SE, antiga fábrica de fertilizantes nitrogenados de Sergipe (Fafen-SE), atualmente arrendada pela Proquigel, empresa do Grupo Unigel. A transferência das estações e as obras necessárias para a implantação dessas unidades no município de Laranjeiras (SE) custaram cerca de R$ 2,7 milhões à Sergás. As atividades foram iniciadas no último dia 15 com previsão de término para o final deste mês, conforme o comunicado publicado no início desta semana (22/2). Cada estação pesa cerca de seis toneladas, com vazão nominal de 1,6 milhão de m³/dia, podendo chegar até 1,8 milhão de m³/dia. Elas possuem medidores ultrassônicos e diâmetro nominal de 8?. (Brasil Energia – 24.02.2021) <topo> 3 Engie fecha período de exclusividade para venda de Jorge Lacerda A Engie Brasil concedeu exclusividade de 120 dias para a FRAM Capital nas negociações para venda do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL). O ativo está localizado no sul de Santa Catarina, e tem capacidade instalada de 857 MW. A Engie formou um grupo de trabalho para avaliar soluções para o CTJL, por conta da estratégia global da empresa de descarbonização. As soluções eram vender o ativo ou fazer um descomissionamento em fases. (Broadcast Energia – 25.02.2021) <topo> 4 Distribuidoras do Nordeste se reuniram com a TAG para debater acesso aos gasodutos As sete distribuidoras de gás da região Nordeste abriram negociação com a TAG para buscar alternativas de acesso aos gasodutos da empresa para novos supridores, uma vez que quase a totalidade da capacidade dos gasodutos da região está contratada para atender a Petrobras. Em meio a uma chamada pública para contratar 2,4 milhões de m³ por dia de gás natural, as empresas temem que se repita a situação ocorrida na chamada pública aberta em 2016. Naquela ocasião, as concessionárias encontraram novos fornecedores de gás, com preços mais em conta do que os praticados à época pela Petrobras, mas não conseguiram contratar a molécula dos novos fornecedores, pois estes não podiam acessar os gasodutos. Desta vez, nove empresas já fizeram propostas para atender à demanda das distribuidoras, e todos os contratos devem ser fechados até o final do primeiro semestre, para que o início do suprimento comece em janeiro de 2022. Algumas empresas já têm, inclusive, o processo encerrado, como é o caso da Copergás, que contratou a Shell. (Broadcast Energia – 25.02.2021) <topo> 5 Distribuidoras do centro-sul publicam edital de nova chamada pública Começa oficialmente, nesta segunda-feira (01/03), a segunda chamada pública para aquisição de gás natural das distribuidoras do centro-sul do país. O processo prevê uma demanda de 3,5 milhões de m³/dia para fornecimento em 2022 e 2023, para complementar os volumes contratados para atender o mercado cativo no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e no oeste de São Paulo. A partir de 2024, no entanto, a negociação com os fornecedores pode envolver volumes maiores, uma vez que a chamada apresenta quantidades indicativas do potencial total de mercado das distribuidoras. Com isso, o volume de contratação pode passar de 6 milhões de m³/dia. (Brasil Energia – 26.02.2021) <topo> 6 Eneva anuncia declaração de comercialidade de campo na Bacia do Parnaíba A Eneva anunciou em comunicado ao mercado nesta sexta-feira, 26 de fevereiro, a declaração de Declaração de Comercialidade da acumulação Fortuna, descoberta no Bloco PN-T-102A, na Bacia do Parnaíba. A empresa solicitou à ANP que a acumulação Fortuna receba o nome de Campo Gavião Carcará. A partir da Declaração de Comercialidade, a Companhia tem até 180 dias para apresentar à ANP o Plano de Desenvolvimento do campo. O campo é o décimo campo na Bacia do Parnaíba a ser declarado comercial pela Eneva. Já foram comprados 66 quilômetros de sísmicas 2D sobre a estrutura e perfurados dois poços, o descobridor e um segundo poço de extensão. (Agência CanalEnergia – 26.02.2021) <topo> 7 Usina térmica de R$ 570 mi da Petrobrás na Bahia vira ‘elefante branco’ A usina termoelétrica de Camaçari, um dos principais investimentos da Petrobrás na Bahia, e que seria um marco na história da estatal em projetos de energia para o setor industrial, tornou-se um elefante branco, com operações paralisadas, custos milionários e um destino completamente incerto. Só para a construção e compra total da usina, a estatal desembolsou mais de R$ 500 milhões, em valores corrigidos. O Estadão apurou que a Petrobrás já pediu o encerramento formal das operações da usina, simplesmente porque não consegue vender a energia ao preço necessário para cobrir os custos de manutenção e a tecnologia usada na montagem da planta. À reportagem, a Petrobrás admitiu que ainda não sabe o que vai fazer com o maquinário da térmica. Esse é mais um dos desafios do general Joaquim Silva e Luna, que deve assumir a petroleira em março. (O Estado de São Paulo – 01.03.2021) <topo> 8 Distribuidoras pleiteiam liberação de capacidade da Petrobras na TAG As sete distribuidoras de gás natural do Nordeste discutiram, em reunião com a TAG no último dia 18, a liberação de capacidade de transporte atualmente utilizada pela Petrobras para outros carregadores, caso a estatal não vença os editais de suprimento das distribuidoras. Durante o encontro, marcado para tratar do alinhamento dos calendários da chamada pública incremental da TAG e a chamada das distribuidoras, as empresas elencaram demandas relativas à ampliação de pontos de entrega existentes e construção de novos, ao aumento da capacidade da rede de transporte, à construção de novos gasodutos de transporte interligando terminais de regaseificação de Sergipe e Pernambuco à malha da TAG, além da conclusão da obra do gasoduto Gasfor II, no Ceará. (Brasil Energia – 01.03.2021) <topo> Internacional 1 Preço do gás natural no mercado americano O preço do gás natural fechou na segunda (01/03) em $2.839/MMBtu (Dólares por milhão de Btu) no mercado americano. Em comparação a semana anterior houve uma subida de $0.05 e em comparação ao mesmo período no ano passado houve subida de $0.037. (EIA – 01.02.2021) <topo> 2 Gás natural Russo não deve competir nos mercados de exportação A Rússia deve garantir que seus suprimentos de gás natural e GNL não concorram nos mercados internacionais, disse a Gazprom na quinta-feira, em meio a sinais de que um rival local de GNL está se tornando cada vez mais importante no mercado europeu tradicionalmente dominado pela Gazprom. Moscou há anos disse que apenas a Gazprom tem o direito de exportar por gasodutos e GNL, visando principalmente a Ásia e partes da Europa não servidas por gasodutos de gás natural. No entanto, a Yamal LNG, liderada pelo maior produtor privado de gás da Rússia, Novatek, despachou 33,5 milhões de toneladas de LNG para a Europa entre 2018 e 2020, mostraram os dados da Refinitiv Eikon, em comparação com 8,8 milhões de toneladas enviadas para a Ásia. (Reuters– 03.03.2021) <topo> 3 Total estuda planta de GNL totalmente elétrica em Omã A Total está considerando construir uma planta de GNL totalmente eletrificada em Omã, a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa do combustível, disse o presidente-executivo do grupo de energia francês. O projeto piloto, que terá uma capacidade de 1 milhão de toneladas de GNL, será alimentado por energia solar e baterias de fazendas próximas, disse o CEO da Total, Patrick Pouyanne, à conferência online CERAWeek by IHS. (Reuters – 03.03.2021) <topo> 4 Catar vai detalhar próxima expansão de GNL dentro de um ano A Qatar Petroleum anunciará dentro de um ano planos detalhados para a segunda fase de expansão de seu projeto de GNL North Field South South, disse o chefe do maior produtor mundial de GNL na terça-feira. O projeto de expansão adicionará duas novas plantas de processamento de GNL, conhecidas como trens, e será anunciado até o final do ano ou no início de 2022, disse o CEO da Qatar Petroleum (QP), Saad al-Kaabi, à CERAWeek pela conferência IHS Markit. (Reuters – 03.03.2021) <topo> Biogás e Biomassa 1 Potencial Energia pede fatia para biomassa em leilões Para o diretor de Novos Negócios da Potencial Comercializadora de Energia, Benjamim Carvalho, o governo deveria destinar à biomassa uma fatia nos leilões de reserva de capacidade. A declaração foi dada no primeiro webinar de 2021 da Associação da Indústria de Cogeração de Energia e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar, no dia 24 de fevereiro. De acordo com ele, o cenário que se desenha tende a privilegiar o gás natural, mas a indústria de biomassa poderia ser um bom competidor nos certames. O diretor da Potencial disse ainda que a fonte já mostrou ao longo dos anos que funciona, tem lastro e que o seu preço é equivalente. Ainda segundo Carvalho, se houver 1 GW para ser instalado, 10% poderiam ir para a biomassa, frisando que a cadeia de empregabilidade é maior que a do Gás Natural. Ele destacou a complementariedade da biomassa de cana-de-açúcar em relação ao período seco do país. (Agência CanalEnergia – 26.02.2021) <topo> 2 Energia gerada a partir de lixo cresceu em 2020 A geração de energia por usinas térmicas a biogás a partir do lixo urbano cresceu 7,7% em 2020, chegando a 110,2 MW médios produzidos, segundo a CCEE. O processo, que é realizado a partir do gás gerado na decomposição da matéria orgânica de aterros sanitários, avançou 162% em cinco anos, diz a CCEE, que registra 18 usinas no Brasil, sendo seis em São Paulo, onde está a maior concentração. (Folha de São Paulo – 01.03.2021) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Fabiano Lacombe, Luiza Masseno e Marcello Matz Pesquisadora: Cinthia Valverde Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ. Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |
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