l IFE: nº 35 – 10 de fevereiro de 2021 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Mercado 1 Abegás: Demanda por gás natural sobe 7,3% em novembro 2 Petrobrás fecha 2020 com alta na produção de O&G 3 Gás natural domina cadastramento para leilões de energia existente A-4 e A-5 4 Abraget: Volume de projetos termelétricos demonstra confiança do investidor no governo 5 Petrobrás: Estratégia termelétrica é otimizar portfólio para agregar valor a gás próprio 6 Petrobras tem queda de 13,4% na geração de energia em 2020 7 Proposta de leilão de petróleo e gás em área perto de Noronha recebe críticas 8 Oito grupos disputam mercado de gás no Nordeste 9 Colaboração britânica com Brasil envolve gás natural Regulação 1 Meta de expansão da geração em 2021 é de 4.790,48 MW 2 ANP autoriza Gerdau a comercializar gás natural 3 MME enquadra UTE do GNA I como projeto prioritário 4 EPE publica Informe sobre Preços de Referência dos Combustíveis dos Leilões A-4 e A-5 de 2021 5 UTEs são liberadas para operação em teste no AM e PE 6 CVU da UTE Araucária é fixado em R$ 908,31/MWh 7 Governo estuda fundo como alternativa para estabilização de preço de combustíveis 8 Governo está antecipando regulamentação da Lei do Gás Empresas 1 Eneva é chamada para disputar ativos da Petrobras no Amazonas 2 BR Distribuidora conclui compra da Targus Energia 3 GNA faz primeiro acendimento no Porto do Açu 4 BR vende participação em termelétricas para CH4 Energia 5 Petrobras recebe proposta de US$ 1,65 bi por refinaria da Bahia 6 Eneva/Miranda: temos interesse em participar de estudos sobre shale gas no Brasil 7 Chamada pública da SC Gás entra na fase final 8 SCGÁS foca na ampliação da oferta de gás natural para Santa Catarina 9 TAG inicia mapeamento de interessados em gasodutos para ampliar sua malha 10 Eneva avalia investimentos em 5GW termoelétricos entre Rio e Espírito Santo Internacional 1 Preço do gás natural no mercado americano 2 Preço do gás natural no mercado asiático 3 Qatar Petroleum assina acordo para expansão de GNL 4 As importações de GNL da empresa polonesa PGNiG aumentaram 10% em 2020 5 Legislador da Rússia sugere tributação da Yamal LNG 6 OGDCL descobre gás condensado no poço Sial-1 Biogás e Biomassa 1 BNDES financia projetos de biogás no Paraná e em Goiás 2 Biogás tem potencial para substituir 70% do consumo de diesel Artigos e Estudos 1 Artigo de Clauber Leite (Idec): “Carvão subsidiado, peça de museu” 2 Artigo de Paula Amaral (ARSESP) sobre a PL do gás 3 Artigo IEA sobre os preços do gás no mercado asiático 4 Artigo de Yanna Clara Prade (Ensaio Energético) sobre mercados internacionais de gás e GNL
Mercado 1 Abegás: Demanda por gás natural sobe 7,3% em novembro O consumo de gás natural no Brasil em novembro de 2020 chegou a 78,18 milhões de metros cúbicos/dia, crescimento de 7,3% na comparação com o mês anterior, quando somou 72,86 milhões m³/dia, afirma o mais recente levantamento da Abegás. Na relação anual a alta foi de 4,5% e no acumulado dos 11 meses do ano, a demanda teve queda de 11,4%. A demanda industrial no mês subiu apenas 0,6% na comparação mensal, saindo de 27,74 milhões m³/dia para 27,9 milhões m³/dia, incremento de 0,4% na comparação de 12 meses. A alta mais expressiva foi na geração elétrica, com 19% em relação a outubro, saltando de 31,73 milhões m³/dia para 37,76 milhões m³/dia. Já ante novembro de 2019, o aumento foi de 11,5%. (Agência CanalEnergia – 02.02.2021) <topo> 2 Petrobrás fecha 2020 com alta na produção de O&G A Petrobrás fechou 2020 com produção recorde de petróleo e gás natural, de 2,836 milhões de barris de óleo equivalente por dia (BOE/d), alta de 2,4% comparada ao ano anterior. A exportação de petróleo e derivados ajudou a empresa a passar pelo ano de crise econômica com um resultado operacional positivo. Aliado a isso, mais uma vez, a estatal contou com a alta produtividade do pré-sal, principalmente, no campo de Búzios, no litoral fluminense. Para o coordenador técnico do Ineep, Rodrigo Leão, o resultado reflete a estratégia da Petrobrás de alavancar a produção no pré-sal e, em contrapartida, reduzir sua atuação nas demais áreas. “O desempenho da companhia conseguiu ser satisfatório no período da pandemia, por explorar as oportunidades no mercado externo, principalmente, para a venda de óleo combustível”, diz ele. (O Estado de São Paulo – 02.02.2021) <topo> 3 Gás natural domina cadastramento para leilões de energia existente A-4 e A-5 A EPE cadastrou 70 projetos para o leilão de energia existente com entrega para 2025 (A-4), e 79 para os projetos com entrega em 2026 (A-5), totalizando 33 GW e 40,9 GW, respectivamente, a maioria de térmicas a gás natural. O leilão está previsto para 11 de junho e o prazo de suprimento é de 15 anos. Os projetos ainda vão passar pelo processo de habilitação, e terão até dia 23 de março para apresentar o licenciamento ambiental. No caso dos projetos de termelétricas a gás natural será necessária a análise da ANP sobre a viabilidade do fornecimento de gás para cada projeto. Puderam se cadastrar apenas empreendimentos termelétricos a gás natural e a carvão mineral, tanto existentes como novos. As térmicas a gás natural dominaram as inscrições, com 64 projetos, ou 31,4 GW no leilão A-4, e 72 projetos, ou 38,7GW no A-5. Já o carvão mineral tem seis projetos no A-4 (1,5GW) e sete no A-5 (2,1 GW). (Broadcast Energia – 03.02.2021) <topo> 4 Abraget: Volume de projetos termelétricos demonstra confiança do investidor no governo O volume de projetos cadastrados para os leilões de energia existente A-4 e A-5 demonstram o apetite das empresas para investir no Brasil. A avaliação é do diretor-presidente da Abraget, Xisto Vieira Filho. A EPE finalizou nesta semana o cadastramento de 88 projetos termelétricos para dois leilões, previstos para ocorrem simultaneamente em junho, totalizando mais de 40 GW. “Essa concorrência é muito boa, pois mostra que o investidor está confiante no governo”, afirmou o executivo, que tem entre seus associados gigantes como ExxonMobil, Eneva, EDF e Total. Apesar da expectativa baixa para a contratação nesses leilões – uma vez que o número de projetos vencedores depende da demanda das distribuidoras de energia, Vieira Filho lembrou que o mercado está mesmo é de olho na aprovação da Medida Provisória n° 998. (Broadcast Energia – 03.02.2021) <topo> 5 Petrobrás: Estratégia termelétrica é otimizar portfólio para agregar valor a gás próprio A Petrobras vai continuar no segmento de geração de energia para agregar valor ao gás natural produzido pela companhia, afirmou o novo diretor de Gás Natural e Refino da empresa, Rodrigo Costa Lima e Silva, que considera o setor estratégico para a estatal. O segmento teve uma boa performance no quarto trimestre do ano, mas, segundo o diretor, ainda não é possível prever se a alta de consumo vai continuar este ano. “Tivemos um quarto trimestre bem forte no segmento termelétrico, alcançamos patamares superiores a 35 milhões de metros cúbicos dia, que se deu em função de uma baixa afluência no período. Mas quando olhamos para 2021, esse é um segmento em que a volatilidade é muito grande, depende de toda a conjuntura hidrológica, ou seja, o término do período chuvoso em abril”, explicou Silva durante coletiva para comentar o relatório de produção da companhia no ano passado. (Broadcast Energia – 03.02.2021) <topo> 6 Petrobras tem queda de 13,4% na geração de energia em 2020 Os 1.756 MW med gerados em 2020 pela Petrobras significaram um recuo de 13,4% na comparação com o ano anterior. De acordo com a empresa, a queda veio em função da baixa atividade econômica do ano. Embora o resultado de 2020 não tenha sido positivo, a geração no quarto trimestre de 3.435 MW med mostra aumento de 315,4% em relação ao terceiro, refletindo a forte demanda térmica causada pela falta de chuvas no período. Na comparação com o quarto trimestre de 2019, o aumento é de 33,9%. Ainda de acordo com a Petrobras, o maior despacho termelétrico influenciou o volume de vendas de gás natural no quarto trimestre, representando um aumento de 33,9% em relação ao terceiro trimestre. O aumento da demanda de gás somado às paradas programadas nos campos do pré-sal, que estavam previstas para o primeiro semestre, mas que foram postergadas em função da Covid-19, resultou em maior importação de GNL e gás boliviano. No ano, a queda nas vendas do insumo é de 9,3%. (Agência CanalEnergia – 03.02.2021) <topo> 7 Proposta de leilão de petróleo e gás em área perto de Noronha recebe críticas A inclusão de uma área entre as ofertas do governo federal para exploração de petróleo e gás natural perto do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha gerou críticas de ambientalistas e do governo de Pernambuco. O tema foi debatido em uma audiência pública da ANP, na quarta-feira (3). A área em questão ficam na bacia Potiguar e foram incluídos na 17ª rodada de licitações de blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural. Uma nota técnica do ICMBio, disponível na página da 17ª rodada da ANP, afirmou ser “temerária” a inclusão dessa área por causa da proximidade com Noronha e com a Reserva Biológica do Atol das Rocas, ambos berçários naturais. (G1 – 04.02.2021) <topo> 8 Oito grupos disputam mercado de gás no Nordeste Sete grupos diferentes tentam concorrer com a Petrobras pelo mercado de gás natural do Nordeste, neste ano, em meio ao processo de abertura do setor. Shell, Total, OnCorp, Golar (adquirida pela New Fortress Energy), PetroRecôncavo, Compass e EBrasil, além da própria estatal, apresentaram ofertas na chamada pública conjunta aberta por cinco distribuidoras nordestinas, para contratação de gás para a partir de 2022. As pretensões dessas empresas, porém, podem esbarrar nas dificuldades em acessar a infraestrutura. Atualmente, a Petrobras é a única fornecedora relevante para as distribuidoras da região. As concessionárias de gás canalizado têm pressa na busca por fontes alternativas, já que a maioria delas tem contrato com a estatal até o fim de 2021. Foi com essa intenção que a Algás (AL), Cegás (CE), Copergás (PE), Potigás (RN) e Sergás (SE) lançaram, em setembro de 2020, uma chamada pública coordenada para identificar potenciais supridores. Bahiagás (BA) e PBGás (PB) têm contratos com prazos de vencimento diferentes das demais e ficaram de fora da iniciativa. (Abegás – 09.02.2021) <topo>
9 Colaboração britânica com Brasil envolve gás natural A agenda de colaboração bilateral em energia do Reino Unido com o Brasil ainda terá espaço para projetos de gás natural. Em seus esforços para acelerar a transição energética, o governo do Reino Unido quer parar de financiar combustíveis fósseis ao redor do mundo, mas acredita no gás natural como o combustível dessa transição. Apesar de ser um combustível fóssil, o gás natural está na ordem do dia das colaborações internacionais e formulações de políticas públicas, combinado com fontes de energia neutras em carbono, como eólica, solar e hidrogênio verde. “Atualmente, este trabalho se concentra no gás natural como combustível de transição, biocombustíveis, biogás, eólica offshore, armazenamento de energia solar e smart grid”, explica a embaixadora interina do Reino Unido no Brasil, Liz Davidson. (Agência Epbr – 09.02.2021) <topo> Regulação 1 Meta de expansão da geração em 2021 é de 4.790,48 MW A Aneel planeja liberar este ano 4.790,48 MW para entrada em operação comercial. Apenas em janeiro, a fiscalização da Agência liberou 159,67 MW para operação comercial, sendo 135,99 MW (85% do total) em empreendimentos de geração eólica, 17,70 MW (11%) em geração hídrica a partir de pequenas centrais hidrelétricas, e 5,98 MW (4%) provindos de usinas termelétricas. Foram liberados pela Aneel, em janeiro, novas unidades de geração em seis estados, quatro deles na região Nordeste. Destacaram-se o Ceará, com aproximadamente 54,6 MW, e a Bahia, com 33,6 MW. <topo> 2 ANP autoriza Gerdau a comercializar gás natural A ANP autorizou a Gerdau Açominas a exercer a atividade de comercialização de gás natural na esfera de competência da União, mediante a celebração de contratos registrados na ANP. A autorização não contempla o exercício da atividade de distribuição de Gás Natural Comprimido (GNC) a granel e para a realização de projeto para uso próprio e de projeto estruturante. Saiba mais aqui. (Brasil Energia – 04.02.2021) <topo> 3 MME enquadra UTE do GNA I como projeto prioritário O projeto da termelétrica GNA I, que está em construção no Porto do Açu, foi enquadrado pelo MME como prioritário. Com o enquadramento, a empresa poderá pleitear isenção de impostos para a aquisição de bens e serviços necessários à conclusão do empreendimento, que deve entrar em operação comercial até o final do primeiro semestre de 2021. O empreendimento é uma joint venture formada pela BP, Siemens AG e Prumo Logística, e recentemente teve o ingresso da SPIC Brasil em seu quadro societário. (Broadcast Energia – 04.02.2021) <topo> 4 EPE publica Informe sobre Preços de Referência dos Combustíveis dos Leilões A-4 e A-5 de 2021 A EPE disponibiliza o Informe Técnico com as referências de preços de combustíveis para os Leilões de Energia Existente A-4 e A-5/2021. O Informe Técnico nº 015/2021 apresenta as informações que subsidiam a determinação do CVU, que será utilizado na definição da Garantia Física (GF), dos valores esperados do Custo Variável da Operação (COP) e do Custo Econômico de Curto Prazo (CEC) dos projetos termelétricos, com vistas à participação nos referidos certames. O Informe Técnico também apresenta a metodologia para a determinação da parcela da Receita Fixa (RF) inicial vinculada ao custo do combustível na geração de energia inflexível. O documento pode ser acessado a partir relação de arquivos disponíveis na área dos Leilões de Energia Existente A-4 e A-5 de 2021, aqui. (EPE – 08.02.2021) <topo> 5 UTEs são liberadas para operação em teste no AM e PE A Aneel liberou a operação em testes das unidades geradoras UG5 e UG6, de 2,759 MW cada, totalizando 5,518 MW de capacidade instalada, da UTE São Gabriel da Cachoeira. Localizada no município de São Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas, a usina é de titularidade da VP Flexgen Brazil SPE Ltda. O início da operação será a partir de 06 de fevereiro. A Aneel também autorizou o início de testes da unidade UG6 de 5,375 MW de potência instalada, da usina UTE São José. Localizada no município de Igarassu, no estado de Pernambuco. O empreendimento é de responsabilidade da empresa Usina São José S.A. O início da operação em teste será a partir do dia 08 de fevereiro, conforme informações divulgadas no DOU, desta segunda-feira. (Agência CanalEnergia – 08.02.2021) <topo> 6 CVU da UTE Araucária é fixado em R$ 908,31/MWh A superintendências de regulação dos serviços de geração da Aneel autorizou a utilização de novo Custo Variável Unitário para a UTE Araucária. O montante é de R$ 908,31/MWh, a ser aplicado pelo ONS, para fins de programação da operação eletroenergética, e pela CCEE, para fins de contabilização da geração verificada. A operação será do dia 06 de fevereiro até 28 de fevereiro de 2021. (Agência CanalEnergia – 08.02.2021) <topo> 7 Governo estuda fundo como alternativa para estabilização de preço de combustíveis O governo federal estuda a criação de um fundo para ser usado para compensação de variação no preço dos combustíveis, a partir da exportação de petróleo. De acordo com o ministro Bento Albuquerque, a ideia está sendo avaliada como uma medida que pode ser implementada em curto prazo. “Hoje, o Brasil é o sétimo maior produtor de petróleo do mundo e também o sétimo maior exportador. […] Temos outra condição em relação a esses hidrocarbonetos que poderão ser utilizados parte desses recursos para um fundo de estabilização de preços”, explicou. Henrique Meirelles propôs a criação de Mecanismo Automático de Amortecimento de Preços (MAAP), que poderia ser implementado por meio de subvenção econômica com utilização de fundos para bancar a diferenciação dos preços praticados pela Petrobras. O economista reconhecia que pontuou que o mecanismo envolveria “maiores custos de transação e ineficiências”, mas seria uma alternativa caso fosse impossível usar uma tributação flexíveis, de acordo com faixas de preços internacionais do petróleo – outra medida estudada. (Agência Epbr – 08.02.2021) <topo> 8 Governo está antecipando regulamentação da Lei do Gás O governo já está trabalhando nos decretos de regulamentação da Lei do Gás, que ainda precisa ser votada pela Câmara dos Deputados depois de voltar do Senado com alterações promovidas pelo senador Eduardo Braga (MDB/AM). A informação é do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que participou nesta segunda (8) do programa epbr entrevista. Bento Albuquerque afirmou que decretos sobre a áreas de distribuição e transporte estão sendo trabalhados em conjunto com a ANP para que se ganhe tempo. Não haverá surpresas para o mercado, garantiu o ministro: “Estamos bem adiantados na elaboração dos decretos que serão decorrentes da lei do gás para que a gente ganhe tempo”, disse. O ministro afirmou ainda que que acredita que nas próximas semanas o projeto pode ser aprovado pelo Legislativo e ir para sanção do presidente da República. E reforçou que relação do Legislativo é positiva e tende a melhorar. (Agência Epbr – 08.02.2021) <topo> Empresas 1 Eneva é chamada para disputar ativos da Petrobras no Amazonas A Eneva informou via comunicado publicado na noite de segunda-feira, 2 de fevereiro, que foi convidada pela Petrobras para participar da fase de negociação dos termos e condições para a potencial aquisição da totalidade das participações da estatal em um conjunto de concessões de campos terrestres de exploração e produção de hidrocarbonetos no Polo Urucu. Esses ativos estão localizados na Bacia de Solimões, no estado do Amazonas. (Agência CanalEnergia – 02.02.2021) <topo> 2 BR Distribuidora conclui compra da Targus Energia A BR Distribuidora concluiu a aquisição da comercializadora Targus Energia, anunciada em novembro do ano passado. Com o término da operação, a empresa anuncia sua entrada definitiva em um novo segmento: a comercialização de energia elétrica. A BR tornou-se sócia majoritária do Grupo Targus Energia e, após a conclusão de todos os aportes previstos para até 31 de dezembro 2021, será detentora de 70% do seu capital social. Além do fechamento do negócio, a BR também celebrou acordo de acionistas com os atuais sócios da Targus, que vigorará por 15 anos, e que prevê, opções de compra para aquisição dos 30% da participação societária remanescente. Com isso, a BR passa a poder ofertar um produto adicional dentro do seu portfólio, seguindo a visão de oferecer a energia que a sociedade demandar, da forma e no momento que ela demandar. A BR oferecerá produtos e serviços relacionados ao mercado livre de energia, produtos de geração distribuída e soluções ligadas ao futuro mercado livre de gás. (Agência CanalEnergia – 02.02.2021) <topo> 3 GNA faz primeiro acendimento no Porto do Açu A GNA, joint venture formada pela Prumo Logística, BP, Siemens e Spic Brasil, realizou no último sábado, 30 de janeiro, o primeiro acendimento da turbina a gás da UTE GNA I, usina de 1,3 GW no Porto do Açu (RJ). Conhecido como First Fire, o procedimento faz parte da reta final de comissionamento da usina, que tem previsão para entrar em operação comercial ainda neste semestre. Segundo a companhia, a operação na unidade GT13 contou com um rigoroso procedimento de segurança para garantir a integridade envolvidos na operação e a proteção do meio ambiente, bem como os protocolos de distanciamento social e uso de máscaras de proteção. (Agência CanalEnergia – 02.02.2021) <topo> 4 BR vende participação em termelétricas para CH4 Energia A BR Distribuidora assinou, na sexta-feira (5/2), um contrato de compra e venda com a CH4 Energia para alienar a totalidade das suas participações nas empresas Pecém Energia (45%) e Energética Camaçari Muricy II (50%), que controlam, respectivamente, as termelétricas Pecém II e Muricy II, na Bahia, atualmente em fase pré-operacional. A assinatura do contrato estava prevista desde quando a New Fortress Energy, controladora da CH4, anunciou suas aquisições no setor de gás, em janeiro deste ano. A transação de hoje foi avaliada em R$ 50 milhões, dos quais R$ 21 milhões serão pagos no fechamento do negócio e R$ 28 milhões após o início das operações comerciais das UTEs. (Brasil Energia – 05.02.2021) <topo> 5 Petrobras recebe proposta de US$ 1,65 bi por refinaria da Bahia A Petrobras informou nesta segunda (8) que o fundo Mubadala fez a melhor oferta na concorrência para a venda de sua refinaria na Bahia, a segunda maior do país. O fundo, dos Emirados Árabes Unidos, ofereceu US$ 1,65 bilhão (cerca de R$ 8,8 bilhões, pela cotação atual). Segundo a Petrobras, a conclusão da venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), localizada em Camaçari, depende ainda de aprovação de órgãos competentes. Se confirmada, será a primeira operação de venda de refinaria da estatal, desde que a empresa abriu processo para buscar interessados por oito das suas 13 refinarias, em 2019, sob o argumento de que precisa focar seus esforços na exploração do pré-sal. (Folha de São Paulo – 08.02.2021) <topo> 6 Eneva/Miranda: temos interesse em participar de estudos sobre shale gas no Brasil O diretor de Exploração da Eneva, Frederico Miranda, afirmou na noite desta segunda-feira (8) que a empresa poderá participar do projeto piloto “Poço Transparente” se houver um cenário favorável de acesso a recursos financeiros e incentivos por parte do Governo Federal, para que as pesquisas sobre o potencial de recursos naturais não-convencionais no Brasil possam ser executadas com segurança regulatória. O projeto consiste na perfuração pioneira do Brasil em poços de reservatórios de baixa permeabilidade, com estimulação e teste de produção. (Broadcast Energia – 08.02.2021) <topo> 7 Chamada pública da SC Gás entra na fase final A chamada pública adicional para fornecimento de gás natural promovida pela SCGás chega em sua reta final. Das seis propostas apresentadas no final de 2020, duas foram selecionadas para a análise comercial. Ao todo, a distribuidora pretende contratar 150 mil m³/dia por cinco anos para atender especialmente a demanda do sul do estado de Santa Catarina. Segundo Marcos André Tottene, gerente de Suprimento de Gás da SCGás, a empresa espera decidir o fornecedor até o final de fevereiro ou começo de março. “Houve bastante procura por parte dos agentes do mercado na chamada”, avalia. “Um sinal de que há grande interesse na abertura do setor de gás”. (Brasil Energia – 08.02.2021) <topo> 8 SCGÁS foca na ampliação da oferta de gás natural para Santa Catarina Devido a rápida recuperação do mercado catarinense no período pós pandemia, o consumo de Gás Natural no Estado registra crescimento, revelando a necessidade de ampliar o fornecimento. Em janeiro deste ano, a média diária de vendas de Gás Natural em Santa Catarina foi de 2.060.245 m³, valor 4,7% superior ao mesmo período em 2020. O crescimento se deve a ampliação do fornecimento do insumo. Em 2020, a SCGÁS lançou o maior pacote de obras da sua história e registrou recorde na ligação de clientes. (Abegás – 09.02.2021) <topo> 9 TAG inicia mapeamento de interessados em gasodutos para ampliar sua malha A TAG iniciou nesta segunda-feira um mapeamento que visa identificar interessados em capacidade adicional que demande ampliação de seu sistema de transporte, um primeiro movimento de expansão da maior empresa de gasodutos do país após a saída da Petrobras. Os interessados em gasodutos –em momento em que o novo mercado de gás aguarda aprovação pela Câmara dos Deputados, mas começa a atrair a atenção do setor privado com a saída da Petrobras do segmento de transporte do insumo– terão até 10 de março para informar sua intenção em contratar capacidade no sistema de transporte e enviar seu formulário. A prospecção de companhias é uma etapa que é antecede uma chamada pública incremental, que será supervisionada pela reguladora ANP e cujo edital poderá ser publicado em julho, após informações levantadas serem avaliadas. (Abegás – 09.02.2021) <topo> 10 Eneva avalia investimentos em 5GW termoelétricos entre Rio e Espírito Santo A Eneva está analisando investimentos em novos projetos termoelétricos a gás natural com capacidade de 5 GW, no Rio de Janeiro e Espírito Santo. São usinas que podem ser desenvolvidas com a importação de GNL ou até mesmo com construção de infraestrutura para o gás nacional. “Estamos trabalhando para participar de toda a cadeia de valor da geração termoelétrica”, afirma Lino Cançado, diretor de Operações da Eneva. Um dos projetos é a usina termoelétrica Nossa Senhora de Fátima (1.355 MW ), em Macaé, no Norte Fluminense e desenvolvida pela Natural Energia. A Eneva já tem autorização do CADE para aquisição de 75% da Nossa Senhora de Fátima e um acordo com a bp para fornecimento de GNL importado. (Agência Epbr – 09.02.2021) <topo> Internacional 1 Preço do gás natural no mercado americano O preço do gás natural fechou na sexta (08/02) em $2.882/MMBtu (Dólares por milhão de Btu) no mercado americano. Em comparação a semana anterior houve uma subida de $0.032 e em comparação ao mesmo período no ano passado houve subida de $1.024. (EIA – 01.02.2021) <topo> 2 Preço do gás natural no mercado asiático Os preços do GNL asiático caíram pela terceira semana com a aproximação de uma estação mais quente no hemisfério norte, reduzindo a demanda de aquecimento que levou os preços a uma alta histórica no mês passado. O preço médio do GNL para entrega em março no Nordeste da Ásia LNG-AS foi estimado em cerca de US $ 7,20 por MMBtu, disseram os traders. Isso é 80 centavos a menos que na semana anterior. As cargas para entrega em abril foram estimadas em US $ 6,60 por MMBtu, com a primavera no hemisfério norte se aproximando após um período de frio e interrupções no fornecimento. Isso é cerca de cinco vezes menor do que o recorde de US $ 32,50 / MMBtu em 13 de janeiro. (Reuters – 05.02.2021) <topo> 3 Qatar Petroleum assina acordo para expansão de GNL A Qatar Petroleum (QP), o maior fornecedor mundial de GNL, assinou um contrato na segunda-feira para a primeira fase da expansão do projeto North Field LNG, com o objetivo de aumentar a produção de GNL do país em 40% ao ano até 2026. A expansão, que elevará a capacidade de produção de GNL do Catar de 77 milhões de toneladas métricas para 110 milhões de toneladas métricas por ano (mtpa), é o maior projeto individual de GNL já sancionado, de acordo com a consultoria Wood Mackenzie. A QP assinou um contrato cobrindo as principais áreas de engenharia onshore, aquisição e construção do projeto de expansão, conhecido como North Field East, com uma joint venture entre a Chiyoda e a Technip. (Reuters – 08.02.2021) <topo> 4 As importações de GNL da empresa polonesa PGNiG aumentaram 10% em 2020 As importações de GNL pela empresa de gás dominante da Polônia PGNiG aumentaram 10% em 2020 para 3,76 bilhões de metros cúbicos (bcm), enquanto a empresa continua a procurar reduzir sua dependência do gás russo, disse na quinta-feira. A PGNiG compra a maior parte do gás que revende da russa Gazprom por meio do gasoduto Yamal com base em um contrato que expira em 2022. Mas diversifica os suprimentos comprando GNL do Catar, dos Estados Unidos e de outros lugares. (Reuters – 04.02.2021) <topo> 5 Legislador da Rússia sugere tributação da Yamal LNG O principal projeto de gás natural liquefeito da Rússia, a Yamal LNG, de propriedade privada, está desafiando a gigante estatal do gás Gazprom em seu principal mercado europeu e deveria ser tributado ou ter um limite imposto em suas vendas lá, disse um legislador. Pavel Zavalny, o chefe do comitê de energia na câmara baixa do parlamento da Rússia, ou Duma, é a voz mais alta até agora para comentar sobre a concorrência direta entre os fornecedores de gás russos na Europa – algo que Moscou disse que nunca aconteceria. A Yamal LNG embarcou 33,5 milhões de toneladas de GNL para a Europa entre 2018 e 2020, mostraram os dados da Refinitiv Eikon, em comparação com 8,8 milhões de toneladas enviadas para a Ásia. (Reuters – 02.02.2021)
<topo> 6 OGDCL descobre gás condensado no poço Sial-1 Oil and Gas Development Co. Ltd. (OGDCL) e Government Holdings Unip. Ltd. descobriu gás e condensado do poço exploratório Sial-1 no distrito de Hyderabad, no Paquistão, na província de Sindh. O poço foi perfurado a 2.442 m. A estrutura de Sial-1 foi testada a partir da formação de Lower Goru com 1,146 MMcfd de gás e 680 b / d condensado. (Oil and Gas Journal – 02.02.2021) <topo> Biogás e Biomassa 1 BNDES financia projetos de biogás no Paraná e em Goiás O BNDES aprovou dois financiamentos para produção de biogás no interior de Goiás e no Paraná. Serão concedidos créditos de R$ 13,3 milhões à Albioma Codora Energia, em Goiás, e de R$ 10,1 milhões para a Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), do Paraná. O apoio do BNDES, cerca de 98% do total, se dará com financiamento de recursos do Fundo Clima, subprograma Energias Renováveis A operação com a Albioma Codora Energia viabilizará a implantação de uma linha de produção de biogás a partir da vinhaça (resíduo da cana) em Goianésia (GO). O empréstimo à Copacol possibilitará a construção de uma usina termelétrica a biogás a partir de resíduos gerados com a criação de suínos, em uma unidade da companhia na cidade de Jesuítas (PR). As operações se somam ao recente apoio do BNDES à Geo Elétrica Tamboara, também no Paraná, que ocorreu no mesmo modelo. Segundo o BNDES, o investimento da Albioma ampliará a produção de biogás da usina em 8,7%, chegando a 195 GWh. Cerca de 17 GWh poderão ser distribuídos para o SIN, incrementando a segurança energética nacional. (Agência CanalEnergia – 08.02.2021) <topo> 2 Biogás tem potencial para substituir 70% do consumo de diesel O setor de biogás brasileiro apresentou crescimento de 27% em 2020, e escapou da crise que afetou diversos setores da economia por conta da pandemia de covid-19. Ao todo, 69 novas usinas passaram a operar no ano passado. De acordo com Gabriel Kropsch, vice-presidente da ABiogás, o gás renovável é uma realidade não só em termos técnicos, mas também em relevância. “Estamos falando de um potencial de substituição de até 70% de todo o consumo de óleo diesel do Brasil. O biogás gera ainda uma economia entre 20% e 30%, quase R$ 1 por litro equivalente de diesel”, afirma. (Agência Epbr – 08.02.2021) <topo> Artigos e Estudos 1 Artigo de Clauber Leite (Idec): “Carvão subsidiado, peça de museu” Em artigo publicado pela jornal Valor Econômico, Clauber Leite, coordenador do Programa de Energia e Sustentabilidade do Idec, e Donato da Silva Filho, sócio fundador da consultoria Volt Robotics falam sobre o retrocesso por parte do governo em apoiar políticas públicas que sustentam a geração a carvão. Os autores afirmam, “O descomissionamento de usinas térmicas a carvão mineral subsidiado hoje no país poderia proporcionar uma redução de aproximadamente R$ 8 bilhões na conta de luz dos brasileiros até 2028, além de evitar a emissão de 4 milhões toneladas de CO2 por ano na atmosfera, conforme estudo da consultoria Volt Robotics. Além dessa redução das emissões do poluente global, a suspensão negociada das atividades dessas usinas favoreceria a redução da poluição local e regional, tanto em termos de impactos da atividade da mineração do carvão como da emissão de poluentes na sua queima” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.02.2021) <topo> 2 Artigo de Paula Amaral (ARSESP) sobre a PL do gás Em artigo publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, Paula Amaral, presidente e diretora de Regulação Técnica e Fiscalização dos Serviços de Gás Canalizado da ARSESP, fala sobre os efeitos das PL do gás sobre os estados e sobre os consumidores. Segundo a autora, “perde o cidadão brasileiro, dado que não há garantias de novos investimentos, tampouco de aumento substancial no número de empregos. Isto porque, além da imensa crise fiscal que se avizinha em razão da pandemia de Covid-19, também a construção de gasodutos de transporte que poderiam levar o gás natural ao interior do país não foi aprovada no Senado Federal. Ou seja, as grandes obras de escoamento do gás para o interior, que trariam enormes investimentos e empregos, não estão incluídas neste PL.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.02.2021) <topo> 3 Artigo IEA sobre os preços do gás no mercado asiático Em artigo publicado pela Agência Internacional de Energia (IEA), Jean-Baptiste Dubreuil, analista sênior de gás natural e Gergely Molnar, Analista de Energia – Gás Natural, falam sobre a recuperação dos preços spot do gás no mercado asiático, devido a um ajuste na demanda sazonal do produto. Os autores afirmam, “À medida que a demanda de GNL se expande e os perfis dos compradores se diversificam, o mercado global prospera no aumento da flexibilidade comercial e na melhoria da transparência nos mecanismos de descoberta de preços. Os contratos de fornecimento recentes mostram uma transição clara para uma maior flexibilidade, tanto em termos de destino (com mais contratos sem destino) e de tempo (com uma participação crescente de volumes de curto prazo). Uma tendência semelhante é observada no comércio à vista de GNL, onde os volumes negociados dobraram desde 2014 para atingir mais de 30% do comércio global de GNL em 2020.” Concluindo que, “Essa transição nos mercados asiáticos de gás é ainda mais importante no contexto mais amplo de transições globais de energia limpa, onde o gás natural será obrigado a fazer uma contribuição mais flexível à medida que a parcela de fontes de energia renováveis variáveis aumenta e o uso de carvão diminui progressivamente. O mercado asiático de gás e as estruturas de preços precisam continuar evoluindo junto com os novos requisitos de demanda para reforçar a resiliência do mercado à volatilidade dos preços e aos riscos de interrupção do fornecimento – incluindo o próximo inverno frio. Mercados de gás mais competitivos e resilientes estarão em melhor posição para se adaptar à medida que as transições de energia limpa avançam” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.02.2021) <topo> 4 Artigo de Yanna Clara Prade (Ensaio Energético) sobre mercados internacionais de gás e GNL Em artigo publicado pela revista Ensaio Energético, Yanna Clara Prade, editora-chefe da revista e doutora em economia industrial pela UFRJ, fala sobre o mercado de gás internacional pré e pós pandemia. A autora afirma, “Em menos de um ano o mercado de gás e GNL registrou os menores e maiores preços da sua história. O ambiente de negócios com swings tão profundos gera incertezas sobre as decisões de investimento. De fato, diversos projetos foram adiados, atrasados e ajustados para lidar com período de queda de demanda. Os swings também geram incertezas sobre estratégias de suprimento, que quando baseados em mercado spot corre riscos altos de preço e disponibilidade do energético. O GNL ainda é um mercado em desenvolvimento e sua liquidez ainda é falha. Os problemas vivenciados nos mercados de GNL nesse inverno devem trazer à tona discussões sobre segurança energética nos países mais afetados. É possível que os compradores de GNL voltem seu interesse a contratos de longo prazo que possam acomodar variações, evitando problemas de escassez.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.02.2021) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Fabiano Lacombe, Luiza Masseno e Marcello Matz Pesquisadora: Cinthia Valverde Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ. Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |
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