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31/08/2022

IFE TEX n° 98 de 31 de agosto de 2022

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ

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31/08/2022

IFE nº 98

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IFE TEX n° 98 de 31 de agosto de 2022

Transição Energética e ESG

Eólicas e solares oferecem menor risco aos padrões ESG

Usinas eólicas e solares são as fontes de energia que possuem os menores custos e riscos socioambientais para instituições financeiras, que concedem crédito de acordo com critérios ESG. Essa é a conclusão de um estudo do Instituto Escolhas, organização dedicada a produção de análises e relatórios voltadas ao desenvolvimento sustentável. O estudo em questão resultou na criação do Rating ESG, ferramenta de classificação das fontes de energia do país conforme as práticas ESG, lançado no dia 18 de agosto. O rating é baseado em metodologias que podem atestar a confiabilidade de uma empresa ou projeto nos aspectos ESG. A classificação é resultado da soma de 57 indicadores, selecionados de acordo com seis critérios e convertidos em valores de 1 a 100. A dimensão ambiental tem peso maior, equivalente a até 40% da classificação, seguida pela dimensão social, com 35%, e pela governança, com 25% de impacto. A fonte solar fotovoltaica teve maior nota, de 87,1 e foi considerada a mais adequada nesses termos, seguida da eólica, com 82,1. (Valor Econômico – 18.08.2022)
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Brasil cai quatro posições em ranking global de atratividade em renováveis, diz EY

O Brasil é o 13º país no ranking global de atratividade de investimentos em energia renovável, após cair quatro posições no último ano, como mostra um estudo da empresa multinacional de consultoria Ernst & Young Global Limited (EY). Produzido desde 2003, o índice classifica os 40 principais mercados do mundo em relação à atratividade de seus investimentos em energia renovável, parte fundamental da transição energética. A 59ª edição do Índice de Atratividade de Países em Energia Renovável aponta que, apesar da queda no ranking geral, o Brasil segue como líder na América Latina no que diz respeito à capacidade de geração de energia renovável, com 158 GW em 2021. O estudo alerta para a dependência das hidrelétricas, que representam 58% da energia gerada no Brasil, deixando o país vulnerável a secas. Para amenizar este cenário, os consultores avaliam que a abertura do mercado começa a mostrar seus efeitos positivos na adesão de novos consumidores a eólica e solar.  (epbr– 19.08.2022)
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Crise energética pode frear, mas não mudar rota em direção a combustíveis mais limpos

A guerra na Ucrânia colocou o Ocidente, sobretudo a Europa, em situação de vulnerabilidade energética, produzindo também um salto nas cotações do petróleo que pode atrasar a transição do mundo em direção às energias renováveis. A própria transição energética é um motivo por trás da disparada nos preços dessas commodities, dada a redução dos investimentos nas matrizes mais poluentes, a chamada inflação verde. Segundo a coordenadora do programa de Finanças Sustentáveis do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV, Annelise Vendramini, "no longo prazo, está estabelecido que o mundo vai caminhar em direção à energia limpa, mas o longo prazo pode ter lombadas no caminho". Ela cita os avanços na sociedade e políticas públicas que reconhecem as ações humanas por trás de impactos inéditos no planeta, como o aquecimento global, e que as empresas, por serem parte do problema, são parte também da solução.  (BroadCast Energia – 19.08.2022)
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EUA: 22% da geração de eletricidade será por fontes renováveis em 2022

A geração de eletricidade a partir de fontes renováveis representará 22% da energia gerada nos Estados Unidos em 2022, segundo a Administração de Informações sobre Energia (EIA). Em 2020 e 2021, fontes de energia renovável, como hidrelétrica, eólica e solar, representaram 20% da eletricidade gerada. A EIA disse que prevê que essa porcentagem aumente 2% em 2022 e vá para 24% em 2023. A geração de eletricidade no Nordeste americano e na Califórnia será em maior parte proveniente de geração de energia renovável, respondendo por 44% da geração regional de eletricidade. Já na região central do país, em 2013, 13% da geração de eletricidade da região veio de fontes renováveis, mas essa participação aumentou para 40% em 2021, e, em 2022 será de 44%, segundo o relatório. (Daily Energy Insider - 22.08.2022)
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Por que a transição energética trouxe desafios ao sistema de interconexão dos EUA

Atrasos na fila de interconexão representam um risco à implementação das energias renováveis nos Estados Unidos em sua transição energética. Dados do Lawrence Berkeley National Laboratory (LBNL), laboratório do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE), mostram que os tempos de fila de interconexão aumentaram dramaticamente desde 2005, quando um projeto solar poderia ser construído, do início ao fim, em dois anos. Atualemente, o desenvolvedor pode esperar quatro anos ou mais para concluir um projeto. Ainda, segundo o LBNL, menos de um quarto dos projetos que entram na fila de interconexão no país são de fato concluídos. Esses dados demonstram que, ainda que diante de políticas que visam a ampliação das energias renováveis no país, o sistema de transmissão tem dificultado o estabelecimento das energias renováveis e, consequentemente, o alcance das metas climáticas estipuladas pelo atual governo do país. (Utility Dive - 22.08.2022)
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IEA: Melhorando o sistema de energia da Indonésia

Relatório elaborado pela International Energy Agency (IEA) apresenta caminhos para a reforma do setor energético da Indonésia. O relatório tem como objetivo ajudar a Indonésia a enfrentar os desafios do sistema de energia de curto prazo, alcançando metas-chave, como alcançar uma participação de 23% de energia renovável na matriz elétrica nacional até 2025 de maneira segura e acessível, e tornando as redes progressivamente mais inteligentes. O relatório foi construído a partir de vários workshops para as partes interessadas do país e um estudo técnico-econômico realizado pela IEA, além de apresentar um conjunto de recomendações para a melhoria do sistema de energia do país. (IEA - 22.08.2022)
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Geração Distribuída

ABSOLAR propõe meta para expandir sistemas de GD para 5 milhões até 2026

A Associação Brasileira da Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) está otimista com as perspectivas para a geração distribuída (GD) em 2026. Entre os motivos estão as conversas que a entidade vem mantando com os principais candidatos à Presidência da República, que têm indicado as renováveis como uma estratégia a ser seguida nos próximos anos. Tendo isto em vista, a associação está com um conjunto de propostas, que inclui uma meta para a expansão dos sistemas de GD. Segundo a Absolar, é recomendado uma meta para atingir 5 milhões de sistemas de energia solar em telhados até o final de 2026, que somariam até 25 GW de capacidade instalada. Segundo cálculos da entidade, caso essa meta seja efetivamente realizada serão R$ 124,5 bilhões em investimentos com a geração de 750 mil empregos e que resultarão em arrecadação de R$ 37 bilhões aos cofres dos governos nas três esferas de administração (CanalEnergia – 23.08.2022)
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ESPANHA: Imposto solar dificulta a percepção sobre as instalações solares para autoconsumo

O autoconsumo doméstico cresce a cada dia na Espanha, mas os altos valores dos impostos pagos relacionados às unidades de autoconsumo dificultam a adesão e expansão dos sistemas. De acordo com o III Observatório Estratégico do Autoconsumo Fotovoltaico da Solarwatt, fabricante alemão de sistemas fotovoltaicos integrados, há três dificuldades que os sistemas de autoconsumo enfrentam: (1) a falta de informação; (2) altos impostos; e (3) evolução tecnológica. Em seu observatório, a Solarwatt afirma que um em cada três dos entrevistados possuem interesse em instalar sistema fotovoltaico residencial, contudo, os outros 66% restantes rejeitaram totalmente a ideia. O motivo que os levaram a rejeitar a ideia da instalação seriam os três desafios destacados anteriormente. Segundo os pesquisadores da empresa, são necessárias medidas como, melhora na obtenção e difusão de informação, melhoria na legislação e subsídios ofertados, para que ocorra um aumento no número de instalações de autoconsumo na Espanha. (Energias Renovables - 24.08.2022) 
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Espanha: Autoconsumo pode contribuir para atender a demanda de energia na crise energética

Com a pandemia do COVID-19, a funcionalidade dos espaços de edifícios sofreu uma mudança. Casas se tornam escritórios, creches, ginásios etc., provocando assim um "desequilíbrio energético nos edifícios públicos e privados". Segundo Agencia Extremeña de la Energía (Agenex), entidade pública que tem como objetivo promover a eficiência e diversificação energética na região de Extremadura, afirma que no cenário de crise energética enfrentado atualmente pelo país, juntamente com o desequilíbrio energético causado frente à pandemia, o autoconsumo oferece grandes possibilidades de reequilibrar os balanços energéticos. A Agenex também destaca que o Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência, lançado pelo Governo, facilita o aumento do número de instalações registadas na região de Extremadura. Só este ano, o número de instalações de autoconsumo com painéis solares na Extremadura aumentou 72% em relação à mesma data do ano anterior. (Energias Renovables - 24.08.2022)
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Armazenamento de Energia

Barbados cria política nacional de armazenamento de energia que visa ampliar investimentos no setor

O governo de Barbados criou uma política nacional de armazenamento de energia e prevê bilhões de dólares em investimentos potenciais no setor. A política foi criada com a expectativa de que o armazenamento seria a próxima fronteira no investimento em energia renovável. Segundo a política criada pelo país, todos os recursos renováveis de grande escala, com cinco ou dez megawatts, teriam que incluir armazenamento de energia. O plano é ter ativos de armazenamento de energia centralizados sob responsabilidade das concessionárias, bem como sistemas de propriedade privada, incluindo pequenos sistemas de residências, para os quais o governo concedeu até agora 4 mil licenças. Barbados tem como meta 100% de uso de energia renovável e neutralidade de carbono até 2030. (Energy Storage - 25.08.2022)
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O armazenamento de energia residencial está em foco nos EUA

A Lei de Redução da Inflação em conjunto com os riscos de falta de energia e a consciência ambiental, têm gerado o aumento no número de vendas de armazenamento em escala residencial, principalmente entre os consumidores que possuem sistema fotovoltaicos. Além disso, são esperados mais impulsos para o setor de armazenamento residencial a partir de mudanças nas regras e regulamentos do mercado de eletricidade, como a Ordem FERC 2222, que determina que as operadoras de transmissão devem permitir que recursos energéticos distribuídos (REDs), como armazenamento em bateria, participem dos mercados atacadistas. (Energy Storage - 25.08.2022)
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Veículos Elétricos

Vale testa caminhões elétricos nas minas do Brasil e Indonésia

A Vale, empresa de mineração global, anunciou no dia 18 de agosto de 2022 o início dos testes com dois caminhões de 72 toneladas movidos a bateria, nas minas de Água Limpa, em Minas Gerais, e de Sorowako, na Indonésia. Primeiros a serem utilizados por uma mineradora global, os veículos substituem o diesel por eletricidade provenientes de fontes renováveis, e ainda reduzem ruídos, minimizando os impactos nas comunidades que moram no entorno das operações. Segundo a Vale, os equipamentos foram produzidos pela XCMG Mining Machinery, subsidiária da maior fabricante de máquinas da China, e representam mais um passo na eletrificação dos seus ativos. Em 2019, a companhia firmou meta de zerar suas emissões de carbono até 2050. Para isto, estima investir entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões. Atualmente, as emissões dos caminhões fora de estrada a diesel representam cerca de 9% do total de emissões da Vale. (epbr– 19.08.2022) 
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Brasileiro está mais aberto a veículos com novas tecnologias

Uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company¸ empresa de consultoria empresarial americana, revelou que os brasileiros estão mais abertos a carros com novas tecnologias de motorização do que habitantes de países “desenvolvidos”. O estudo ainda apurou que existem quatro fatores que podem auxiliar a eletromobilidade no Brasil: Incentivos regulatórios, consumidores, tecnologia e infraestrutura. “O brasileiro tem um apetite enorme por novas tecnologias e nosso estudo identificou que, no país, existe uma intenção de adoção acima da média de países desenvolvidos”, afirma Felipe Fava, líder do centro da mobilidade do futuro da McKinsey na América Latina. Segundo Fava, além do desejo e do interesse do público por esse tipo de veículo, a preocupação ambiental e o surgimento de novas soluções em mobilidade são fatores importantes para a consolidação da eletromobilidade. (IG - 17.08.2022) 
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99 faz parceria com Movida e BV para facilitar acesso de motoristas a VEs

A 99, uma das maiores provedoras de mobilidade do país, anunciou a ampliação do acesso de motoristas da plataforma a carros elétricos por meio de duas parcerias: uma com o Banco Votorantim (BV) e outra com a Movida, companhia brasileira de locação de veículos. Enquanto o Banco BV estuda iniciativas para financiar pontos de carregamento de veículos elétricos e opções de crédito para aluguel e compra desses carros, a Movida prevê oferecer aluguel facilitado de elétricos para motoristas da 99. Com a opção de locação facilitada aliada a redução do custo com o combustível, a economia do condutor pode chegar a mais de 25% ao mês se comparado com um modelo tradicional. (BroadCast Energia – 18.08.2022)  
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Burger King: parceria cria rede de recarga para VEs em SP e RJ

O Burger King anunciou uma parceria com a EZVolt, empresa voltada a recarga de veículos elétricos, e a Vibra Energia, empresa brasileira de energia, para as primeiras estações de recarga que serão instaladas em restaurantes da rede. Trata-se das primeiras estações de recarga para veículos elétricos e híbridos plug-in em uma operação de fast-food na América Latina. No início, elas estarão no estacionamento de dois restaurantes BK no Rio de Janeiro (RJ) e em Barueri (SP), mas a rede tem pretensão de crescimento. A ideia por trás deste projeto de eletromobilidade é otimizar a experiência do cliente, modernizar os restaurantes da rede e ao mesmo tempo contribuir com a redução das emissões de carbono no trajeto dos clientes aos restaurantes. (Inside EVs - 18.08.2022) 
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Redes de postos de combustíveis passam a explorar serviços de recarga dos VEs

Empresas começaram a ver oportunidades para lucrar com recarga de carros elétricos em postos de combustíveis. O objetivo é oferecer recarga rápida ou ultrarrápida para quem tem um carro elétrico. A Shell prevê instalar 35 eletropostos no Brasil até o final de 2023. Outra grande marca, a Petrobras quer criar pelo menos 70 pontos de recarga de carros elétricos, também até o fim de 2023. A princípio, os clientes podem fazer a recarga de forma gratuita. O objetivo da empresa é ligar sete estados brasileiros, cobrindo Sul e Sudeste. Ainda não há um modelo de monetização da recarga de VEs no Brasil. Entretanto, a possibilidade não está descartada. Neste ano, as primeiras empresas já começaram a cobrar pelo serviço. Apesar de não ser uma prática tão comum, cobrar pela recarga de carro elétrico tem base legal já que em 19 de junho de 2018, a resolução nº 819 da Aneel liberou essa cobrança. (O Estado de São Paulo - 21.08.2022)  
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E.ON e alpitronic pretendem instalar milhares de estações de carregamento ultrarrápido até 2024 na Europa

Uma forte infraestrutura de carregamento é a chave para o sucesso da mobilidade elétrica. É por isso que a E.ON, um dos maiores operadores de redes e infraestruturas energéticas da Europa, está investindo em 2 mil de novos pontos de carregamento ultra rápidos em toda a Europa nos próximos anos. Para instalar a novas estações de carregamento até o final de 2024, a empresa de energia fez uma parceria com a alpitronic, fabricante líder de estações de carregamento. Como parte de uma parceria estratégica, as duas empresas estão impulsionando a expansão da infraestrutura de carregamento e a mudança para veículos elétricos em toda a Europa. Além disso, está sendo investigado o potencial de gerenciamento inteligente de carga em conjunto com tarifas de eletricidade variáveis no tempo. (Electric Energy Online – 22.08.2022) 
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NYPA anuncia desenvolvimento de projeto de carregador ultrarrápido para veículos elétricos

A New York Power Authority (NYPA), maior organização estatal de energia pública dos EUA, foi nomeada como co-receptora de uma bolsa de pesquisa e desenvolvimento para um projeto que visa aumentar a eficiência e reduzir o custo do carregamento ultra rápido para veículos elétricos (VEs). O projeto, que tem como foco a eletrônica de potência de média tensão, sistemas de energia e tecnologias de transporte elétrico é liderado pelo The Future Renewable Electric Energy Delivery and Management (FREEDM) Systems Center da North Carolina State University, e , baseia-se em um projeto FREEDM de 2018 que estabeleceu princípios de design para sistemas de carregamento de VEs que incorporam a tecnologia de transformador de estado sólido (SST), reduzindo o desperdício de energia e diminuindo a pegada geral de carbono do sistema. (Electric Energy Online – 19.08.2022) 
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Califórnia: Cerca 2 mil veículos médio e pesados com emissão zero rodam nas estradas do estado

De acordo com a análise da equipe da Comissão de Energia da Califórnia (CEC), havia 1.943 veículos médios e pesados nas estradas do estado em julho de 2022, incluindo 1.369 ônibus, 306 caminhões e 268 vans de entrega. A Califórnia também abriga 43 fabricantes de veículos de emissão zero e equipamentos relacionados, incluindo baterias e produtos de infraestrutura. Esse progresso foi possibilitado por milhões de dólares em investimentos estaduais por meio de várias iniciativas financiadas pelo California Air Resources Board (CARB). (Electric Energy Online – 19.08.2022)
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Efficiency Maine anuncia financiamento para expandir a infraestrutura de carregamento de veículos elétricos em comunidades rurais

Uma nova iniciativa da Efficiency Maine, administradora independente de programas para melhorar a eficiência do uso de energia e reduzir os gases de efeito estufa no Maine (EUA), expandirá ainda mais a cobertura da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos (VEs) do estado, apoiando a instalação de carregadores públicos de VEs em comunidades rurais. Este é o primeiro de uma série de incentivos planejados para a infraestrutura de carregamento de VEs da Efficiency Maine usando US$ 8 milhões alocados pelo Plano de Recuperação e Empregos no Maine. Até o momento, a Efficiency Maine ajudou a financiar 236 novas unidades de carregamento (UCs) na rede pública de carregamento de VEs do Maine. Um total de 613 UCs "comunitários" de nível 2 e 151 UCs de alta velocidade estão disponíveis publicamente no Maine. Os consumidores podem encontrar esses locais de carregamento usando o localizador no site da agência. (Electric Energy Online – 19.08.2022) 
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Gestão e Resposta da Demanda

Lafayette Utilities System propõe utilização de tarifa horária para clientes nos EUA

Os clientes do Lafayette Utilities System (LUS), fornecedor de serviços públicos do estado da Luisiana nos EUA, em breve poderão ter a opção de economizar até US$ 20 por mês em eletricidade. A alternativa é chamada de taxa de tempo de uso e permitirá que os clientes residenciais economizem operando aparelhos fora do horário de pico. Neste momento, os clientes da LUS pagam a mesma tarifa de eletricidade independentemente da hora do dia em que consomem a energia. A empresa ainda está trabalhando na proposta. Porém, Jeff Stewart, diretor da empresa, disse que espera lançar a oferta como um programa piloto durante o ano 2022-23. A oferta estará disponível apenas para clientes residenciais. Os participantes poderão acompanhar seu consumo a cada mês e modificar seu uso usando uma ferramenta online. Com isso, será possível economizar US$ 10-20 por mês ou US$ 120-240 por ano com o programa. (The Advocate – 23.08.2022) 
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EUA: Programa Wattsmart visa gerenciar a demanda de energia

O programa Wattsmart da concessionária Rocky Mountain Power (RMP) foi aprovado pela Comissão de Serviços Públicos de Idaho (EUA) em abril deste ano. O programa dá aos proprietários de baterias domésticas a opção de dar à RMP algum controle do sistema de baterias para dar suporte à rede, em troca de um incentivo inicial e créditos contínuos nas contas. A RMP tem controle direto sobre as baterias registradas e pode despachá-las sob demanda para atender às condições da rede com mudança diária e redução de carga, bem como serviços de resposta de frequência e injeção direcionada de rede solar quando a rede necessitar de energia. O programa conta com a participação da empresa alemã de armazenamento de energia doméstica e usina de energia virtual (VPP) Sonnen e a empreiteira solar ES Solar. (Energy Storage - 24.08.2022)
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Eficiência Energética

Brasil: CNI recebe 10 indústrias em nova fase de programa de eficiência energética

Dez plantas industriais dos setores siderúrgico, de mineração, químico e de cimento devem aderir ao programa de eficiência de processos produtivos da CNI (Confederação Nacional da Indústria). A iniciativa chamada de Programa Aliança 2.0, que busca reduzir o consumo e os gastos com energia, vai destinar R$ 20 milhões em quatro anos para o desenvolvimento de projetos em 24 indústrias de consumo intensivo. Segundo a CNI, a fase anterior do programa, com 12 plantas industriais, gerou economia anual de R$ 122 milhões e evitou o consumo de 175 GWh. Grande parte dos projetos teve apenas otimização de processos e não exigiu troca de equipamentos para melhorar a eficiência energética, conforme a CNI. Durante o mês de agosto a entidade realizou encontro com especialistas em economia de baixo carbono para tratar da agenda do setor para a COP 27, no Egito. (Folha de São Paulo – 18.08.2022) 
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ComEd auxilia a Northbrook Park District em projetos de eficiência energética

A ComEd, uma empresa de distribuição de energia, e o Northbrook Park District, localizado no norte do Condado de Cook em Illinois, EUA, anunciaram progresso em um esforço de eficiência energética em oito locais. Estes projetos, quando concluídos, terão o potencial de economizar ao distrito mais de US$ 135 mil por ano em suas contas gerais de eletricidade e se qualificar para mais de US$ 900 mil em incentivos. Por sua vez, este esforço foi possível graças ao Programa de Eficiência Energética ComEd, que recentemente atingiu um marco importante: desde 2008, o programa economizou cerca de US$ 7 bilhões para famílias e empresas do norte de Illinois em suas contas de energia elétrica. (EE Online – 17.08.2022) 
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Microrredes e VPP

Horizon Power anuncia lançamento de DERMS para microrredes australianas

A distribuidora de energia regional da Austrália Ocidental, Horizon Power, lançou um plano para implantar sistemas de gerenciamento de recursos energéticos distribuídos (DERMS) em suas mais de 30 microrredes em todo o estado nos próximos dois anos. O plano segue um piloto, o primeiro na Austrália, com a implementação de um DERMS para orquestrar a microrrede Onslow, que demonstrou ter a capacidade de instalação de Recursos Energéticos Distribuídos (REDs) quatro vezes maior do que um sistema de energia tradicional, bem como o potencial para fornecer 100% de energia verde a partir de energia solar fotovoltaica e baterias. Com aproximadamente 60% dos sistemas de energia da Horizon Power atualmente lidando com limites de energia da geração distribuída, a implantação do DERMS deve aumentar o acesso solar para os clientes. A implantação deve começar no início do próximo ano e ser concluída em meados de 2024. (Smart Energy– 22.08.2022) 
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Laboratório de microrredes permite testes de ativos em diversas configurações

Um laboratório de microrredes foi aberto pela Cummins Inc., empresa multinacional de design de produtos de geração de energia, permitindo o teste e a configuração de ativos, como grupos geradores, sistemas de armazenamento de energia, células a combustível e inversores, dentro de uma variedade de configurações de microrredes. O laboratório de microrredes Power Integration Center (PIC) foi instalado em Minnesota, Estados Unidos. De acordo com o fabricante, o laboratório de microrredes vem em resposta à necessidade de soluções de microrredes confiáveis e eficientes, resultado de mudanças nas regulamentações governamentais, aumento do custo das operações, condições climáticas adversas e instabilidade das redes elétricas. O centro permite a configuração, integração e teste de diferentes tecnologias de sistemas de energia. (Smart Energy– 24.08.2022) 
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As microrredes podem ajudar a preencher a lacuna de infraestrutura para o aumento de carregamento de VEs?

Em publicação ao Microgrid Knowledge, Norm Campbell, gerente de desenvolvimento de negócios da Go Electric, empresa especializada em infraestrutura de recarga para veículos elétricos (VEs), explora os desafios e o potencial das microrredes habilitadas por bateria para serem a ponte enquanto a infraestrutura de distribuição faz a transição para lidar com o carregamento de VEs. Foi analisado a utilização de microrredes em uso residencial e concluído que o seu uso, atualmente, não é capaz de resolver os problemas de ampacidade, carga máxima de corrente que um cabo pode carregar, existentes na instalação de carregadores em residências. Já analisando o uso comercial, alimentado por energia trifásica, uma microrrede habilitada por bateria pode ser a solução paliativa para os problemas de ampacidade. A utilização de uma bateria acoplada ao controle da rede para os vários recursos energéticos distribuídos (REDs) criará um sistema que suporta a rede existente e fornece energia para o sistema de carregamento. (Microgrid Knowledge– 23.08.2022) 
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Parceria entre PG&E e New Sun Road para reduzir o risco de incêndios florestais com microrredes

A New Sun Road, empresa que oferece sistemas de monitoramento de microrredes, e a concessionária americana Pacific Gas & Electric (PG&E) anunciaram uma parceria que promete ajudar a mitigar parte do risco de incêndio florestal com o uso de microrredes. A concessionária recentemente selecionou a plataforma Stellar Microgrid OS da New Sun Road para gerenciar e controlar sua frota de microrredes, situadas em toda a Califórnia, em áreas onde as ameaças de incêndio são altas. A plataforma da New Sun Road permite que a concessionária monitore e controle o desempenho de suas redes remotas, execute diagnósticos de segurança e receba notificações por meio de conexões via satélite. As microrredes são projetados para substituir longas linhas de distribuição elétrica nas áreas de serviço ameaçadas da empresa, e fornecer energia durante os desligamentos de energia de segurança pública no caso de um incêndio florestal na área. A substituição dos fios aéreos por microrredes pode atender às necessidades do cliente e reduzir significativamente o risco de desencadear novos incêndios. (Microgrid Knowledge– 22.08.2022) 
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Tecnologias e Soluções Digitais

Automação de subestações de energia é tendência consolidada para o setor de energia

O mercado mundial de subestações digitais encontra-se em franco crescimento. Segundo informações da empresa de pesquisas Future Market Insights (FMI), em 2021, o setor foi avaliado em US$ 6,5 bilhões, e estima-se que deve valer US$ 10,5 bilhões até 2028. As perspectivas para este mercado e as experiências de conversão digital já realizadas no Brasil foram discutidas no webinar “A transformação digital no setor de energia: tecnologias aplicadas em subestações do futuro”, promovido pelo Lactec, centro de pesquisa, tecnologia e inovação a convite do Grupo CanalEnergia. Especialistas da empresa, que já atende projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e outras iniciativas para a automação de subestações no país, compartilharam as principais tendências e possibilidades para o cenário, assim como tecnologias para contornar os desafios ao longo do processo. (CanalEnergia – 18.08.2022)
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Switch2 Energy lança calculadora de economia de aquecimento em meio à crise de custo de vida no Reino Unido

Uma nova calculadora de economia de eficiência de rede de aquecimento foi disponibilizada para as operadoras de rede do Reino Unido pela Switch2 Energy, fornecedora britânica de redes de aquecimento inteligentes e sustentáveis, como parte do lançamento de seu novo site. A calculadora gratuita ajuda os operadores a avaliar os benefícios e a redução de custos da implementação de medidas de eficiência em seus esquemas de aquecimento comunitários. É calculado o potencial anual total de economia de custos através da eficiência e aumento do desempenho e o que isso pode significar em economia por residente. “Os preços crescentes da energia e a necessidade urgente de descarbonização significam que é mais importante do que nunca para os fornecedores de rede maximizar a eficiência para redução de custos e carbono”, afirmou Richard Harrison, CEO da Switch2 Energy. (Smart Energy– 18.08.2022) 
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Conjunto de ferramentas de dados de código aberto para aumentar a eficiência dos REDs

Uma equipe do Lawrence Livermore National Laboratory (LLNL), centro de pesquisa americano, desenvolveu um conjunto de ferramentas de dados de código aberto para engenheiros de energia afim de melhorar a eficiência de Recursos Energéticos Distribuídos (REDs). O “kit de ferramentas” chamado GridDS fornece uma infraestrutura integrada de armazenamento e aumento de dados de energia, bem como um conjunto flexível e abrangente de modelos de aprendizado de máquina. O GridDS visa ajudar a melhorar a eficiência dos REDs, como medidores inteligentes, baterias e unidades solares fotovoltaicas (PV). O LLNL cita o número crescente de medidores inteligentes nos EUA, que gerarão uma imensa quantidade de dados e diz que os métodos de melhores práticas de uso desses dados para mitigar os custos e a demanda do consumidor têm sido um foco contínuo de suas pesquisas. (Smart Energy– 23.08.2022) 
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Modelo de inteligência artificial para prever a produção solar usando dados de satélite em tempo real

A combinação de imagens de satélite de telhados australianos com as da cobertura de nuvens em tempo real para criar previsões precisas da produção solar distribuída para determinadas regiões é o foco de uma nova startup australiana, a Solstice AI. Ela surgiu a partir da necessidade da indústria por números precisos sobre sistemas solares de áreas específicas e, mais importante, sua geração esperada em um determinado dia. A precisão da previsão é superior a 97%, com o modelo capaz de diferenciar entre sistemas de energia fotovoltaica e sistemas de aquecimento de água solar e entender se os sistemas estão voltados para o norte ou leste, revelando se eles capturarão o sol da manhã ou da tarde. Com esse modelo já construído e funcionando, a equipe agora está integrando-o ao movimento da nuvem em tempo real a partir de imagens de satélite. Atualmente trabalhando com previsões de uma hora, o modelo usa as informações desses dois conjuntos de dados, juntamente com algumas outras métricas menores, para criar uma previsão da saída de todos os sistemas solares em uma região. (PV Magazine – 24.08.2022) 
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Os dados do consumo real são essenciais para o setor elétrico

Segundo Charlie Nobles, vice-presidente de vendas da desenvolvedora de tecnologia inteligente Ubicquia da Florida, Estados Unidos, operar a rede sem desenvolver a análise de dados é uma oportunidade perdida. Isso porque a análise é um elemento chave, mas muitas vezes esquecido, no fluxo de trabalho das concessionárias. Ao monitorar os ativos, o consumo de energia pode ser controlado mais facilmente. Interrupções momentâneas causadas por religadores podem ser rapidamente detectadas e resolvidas. Os alertas podem ser configurados para detectar uma falha de energia ou se houver uma parte do aparelho que foi queimada. (Smart Energy – 19.08.2022)
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Segurança Cibernética

Risco de ciberataque surge como principal preocupação de executivos dos EUA

Executivos dos EUA agora consideram os ataques cibernéticos o maior risco que as empresas estão enfrentando, de acordo com uma pesquisa da PwC Pulse. O estudo, que é baseado em uma pesquisa com 722 executivos de vários setores dos EUA, incluindo CFOs e líderes de finanças corporativas, líderes de recursos humanos, líderes fiscais e executivos de risco corporativo, mostra que 40% dos principais executivos de negócios consideram o risco de ataque cibernético sua principal preocupação, seguido pela aquisição de talentos em 38%. O estudo promove uma tendência crescente no espaço de segurança da informação, onde executivos seniores e membros do conselho corporativo se tornaram muito mais conscientes das implicações financeiras e regulatórias de longo prazo do risco cibernético. (Cybersecurity Dive – 19.08.2022) 
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DOE promove financiamento de projetos de segurança cibernética que visam reforçar a resiliência da rede

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou US$ 45 milhões em financiamento para projetos que criarão e testarão tecnologias para proteger a rede elétrica de ataques cibernéticos, apoiando a implantação de energia limpa. O financiamento apoiará até 15 projetos de pesquisa, desenvolvimento e demonstração (PD&D) que se concentram no desenvolvimento de novas ferramentas e tecnologias de segurança cibernética projetadas para reduzir os riscos cibernéticos para a infraestrutura de fornecimento de energia. Espera-se que os projetos selecionados estabeleçam ou fortaleçam parcerias de pesquisa com concessionárias, fornecedores, universidades, laboratórios nacionais e prestadores de serviços do setor de energia trabalhando para sistemas de fornecimento de energia resilientes. Os pesquisadores terão como objetivo desenvolver ferramentas e tecnologias que permitam que os sistemas de energia reconheçam um ataque cibernético de forma autônoma, tentem preveni-lo, isolem e eliminem automaticamente sem interrupção no fornecimento de energia. (Smart Energy International – 22.08.2022) 
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Eventos

Índia: Fórum global para estimular a transição energética

Entre os dias 12 e 14 de outubro acontecerá em Nova Delhi a DISTRIBUTECH Índia 2022, juntamente com POWERGEN Índia e Indian Utility Week. O evento receberá interessados na reforma do setor energético indiano, a fim de garantir uma reforma energética limpa a longo prazo no setor. Além disso, roteiros estratégicos para a transição energética, reformas e investimento de capital para tecnologias inovadoras de baixo custo para a autossuficiência energética farão parte do evento. A Índia tem como objetivo a gestão ambiental, a ação climática e foco nas energias renováveis para a descarbonização do país até 2070, como foi apresentado pelo primeiro-ministro Shri Narendra Modi durante a COP 26 em 2021. (Smart Energy – 23.08.2022)
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