l IFE: nº 79 – 31 de março de 2022 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Transição Energética e ESG 1 GESEL no Jornal da Globo: Nivalde de Castro comenta crescimento da energia solar 2 Reino Unido acelerará energias renováveis com nova estratégia para segurança energética 3 Canadá lança consultas sobre um padrão de eletricidade limpa 4 Arábia Saudita: Incentivos para apoiar a produção de energia limpa 5 BEI pretende acelerar transição energética e descarta petróleo 6 Fundos de energia verde ganham novos investidores com aumento do risco associado aos combustíveis russos 7 Holanda: Ampliação de energias renováveis reduz a necessidade de gás russo 8 Conflito entre a Ucrânia e a Rússia pode impactar a transição energética 9 EUA: digitalização ajuda as concessionárias a atingir a resiliência da rede de energia 10 Energisa lança marca que integrará negócios de GD, comercialização de energia e serviços Geração Distribuída 1 Congresso adia apreciação de vetos da GD 2 Agenda regulatória inclui programa de GD para baixa renda 3 Rystad Energy: Instalação de painéis solares deve dobrar até 2025 Armazenamento de Energia 1 Índia: Incentivo à produção de baterias 2 Bateria de fluxo redox simétrica baseada em radicais de Blatter 3 Concentrar energia solar com armazenamento de calor pode competir com baterias 4 Concessionária australiana recebe aprovação para bateria Liddell de 2 GWh 5 MGE fornecerá 11MW de armazenamento em bateria do Paris Solar-Battery Park 6 SDG&E concede contrato de armazenamento de energia à Mitsubishi Power 7 China planeja aumentar capacidade de armazenamento para 30 GW até 2025 8 CIP desenvolverá portifólio de projetos de armazenamento de 4GW no Reino Unido 9 DOE recorre ao armazenamento para construir resiliência e acessibilidade de energia Veículos Elétricos 1 Great Wall: Investimento em postos de recarga para VEs em SP 2 CTG Brasil inicia instalação de eletropostos entre SP e MS 3 PG&E testa tecnologia de carregamento bidirecional de VEs em casa 4 A Eversource e a Connecticut PURA desenvolverão programa de estação de carregamento de VE 5 EUA: Volvo se une à Starbucks em rede de recarga de veículos elétricos Gestão e Resposta da Demanda 1 PG&E ofereceram incentivos adicionais aos clientes da tarifa time-of-use Eficiência Energética 1 EPE e MME divulgam novo Caderno do PDE 2031: Demanda e Eficiência Energética 2 Brasil: Ganhos com eficiência energética em 2031 devem equivaler à metade da potência de Itaipu 3 A Universidade de Huelva e a Endesa realizam pesquisas para otimizar o consumo de energia 4 Consumers Energy expandirá programas de eficiência de baixa renda Microrredes e VPP 1 Como microrredes e REDs podem reduzir picos de demanda 2 Primeira microrrede intermunicipal de Porto Rico está sendo desenvolvida 3 AutoGrid implanta VPP de baterias residenciais no sul da Califórnia 4 Projeto de lei de resiliência energética comunitária da Califórnia segue em votação Tecnologias e Soluções Digitais 1 Data centers e criptomineração demonstram suporte à rede Segurança Cibernética 1 EUA: Congresso aprova regra histórica de relatórios de incidentes cibernéticos 2 Casa Branca alerta setores críticos de infraestrutura sobre possível retaliação cibernética da Rússia Artigos e Estudos 1 Artigo de Julian Kettle: “As preocupações com conflitos e segurança energética estimularão a descarbonização acelerada?” 2 Artigo de Urias Martiniano Garcia Neto: “Os aspectos jurídicos da Geração Distribuída no Brasil” 3 Relatório IEA: “How Governments Support Clean Energy Startups” 4 Relatório BP: “Energy Outlook 2022” 5 Roteiro IEA: “System Integration of Renewables in Moldova: a Roadmap” 6 Relatório: “Accelerating Net Zero Delivery: Unlocking the benefits of climate action in UK city-regions”
Transição Energética e ESG
1 GESEL no Jornal da Globo: Nivalde de Castro comenta crescimento da energia solar O coordenador do GESEL, Professor Nivalde de Castro, concedeu entrevista ao Jornal da Globo, no dia 14 de março. Em matéria sobre o crescimento dos investimentos em energia solar, Castro explicou que o cenário para investimento é favorável. Segundo ele, o preço, cada vez mais barato, repercute no custo para os consumidores, uma das variáveis “que explica esse crescimento tão acelerado”. Assista na íntegra a matéria: https://globoplay.globo.com/v/10389409/ (GESEL-IE-UFRJ – 16.03.2022) <topo> 2 Reino Unido acelerará energias renováveis com nova estratégia para segurança energética O Reino Unido deve acelerar a construção de novos projetos eólicos e solares como parte de uma nova estratégia britânica para aumentar a segurança energética. O primeiro-ministro Boris Johnson disse que o plano, elaborado em resposta à invasão russa da Ucrânia, fará com que o país dobre a implantação de energia eólica, bem como o aumento da exploração do potencial da energia solar. Deste modo, no centro da estratégia do país está a energia verde de todos os tipos, além disso o Reino Unido proibirá importações de petróleo russo, trabalhando com a União Europeia para a redução da dependência de importações russas. (Renews Biz – 15.03.2022) <topo> 3 Canadá lança consultas sobre um padrão de eletricidade limpa Steven Guilbeault, ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Canadá, lançou consultas para desenvolver o Padrão de Eletricidade Limpa (CES) do Canadá e impulsionar o progresso em direção a uma rede elétrica neutra em gases do efeito estufa (GEE) até 2035. De acordo com um comunicado do governo do país, o trabalho em eletricidade limpa também será fundamental para alcançar a meta ambiciosa de redução de emissões de GEE de 40 a 45% abaixo dos níveis de 2005 até 2030 e neutralidade até 2050. Os novos desenvolvimentos de energias renováveis incluem o maior parque solar do Canadá no condado de Vulcan, em Alberta, bem como um dos maiores projetos de armazenamento de energia em baterias do mundo no condado de Haldimand, Ontário, e a construção da maior usina de biocombustíveis do Canadá em Regina, Saskatchewan. (T&D World – 16.03.2022) <topo> 4 Arábia Saudita: Incentivos para apoiar a produção de energia limpa O Ministério da Indústria e Recursos Minerais, o Ministério da Energia e o Centro de Desenvolvimento de Receitas Não Petrolíferas estão estabelecendo uma parceria para conceder licenças industriais para instalações que operam no setor de energias renováveis e centrais de produção de eletricidade. O objetivo da iniciativa é beneficiar os desenvolvedores e projetos energéticos, assim como permitir que os projetos renováveis se beneficiem das vantagens oferecidas às instalações industriais, como isenções alfandegárias. A iniciativa visa apoiar o desenvolvimento de tecnologia e projetos de energia renovável, e apoiar o objetivo da Arábia Saudita de se tornar um centro regional de produção e exportação de eletricidade. As empresas interessadas podem solicitar uma licença industrial no site do Ministério da Energia e da Indústria e Recursos Minerais. (Renewables Now – 15.03.2022) <topo> 5 BEI pretende acelerar transição energética e descarta petróleo A guerra entre Rússia e Ucrânia deve acelerar a transição energética e não adiar, avalia o vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Mourinho Félix, responsável pelas operações na América Latina. Segundo ele, o Brasil terá um papel fundamental nessa transição. “A guerra já está afetando a transição energética e as nossas vidas, mexe no preço da energia, dos alimentos, e de toda a cadeia de produção. O que podemos fazer é acelerar a transição, e não a adiar”, disse o vice-presidente. Ao contrário de alguns especialistas, que veem na guerra e na disparada do preço do petróleo no mercado internacional um motivo para mais investimentos no segmento de petróleo e gás natural, par (aumentar a oferta), Félix é taxativo em relação a esses projetos. “Nosso entendimento é de que o investimento em petróleo não é sustentável. O BEI deixou em 2019 de financiar qualquer projeto que fosse em combustíveis fósseis”, disse ele. (BroadCast Energia – 16.03.2022) <topo> 6 Fundos de energia verde ganham novos investidores com aumento do risco associado aos combustíveis russos Os investidores adicionaram mais de US$ 886 milhões a alguns dos maiores fundos negociados em bolsa que investem em energia limpa, ao mesmo tempo que os Estados Unidos (EUA) e a Europa tomaram medidas para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis russos. No caso europeu, a invasão russa à Ucrânia obrigou o bloco a acelerar seu cronograma de adição de energia eólica e solar visando acelerar a substituição do abastecimento russo até 2027. No caso dos EUA, um plano para proibir as importações de petróleo da Rússia fez os estoques de energia solar dispararem. Em meio à enxurrada de anúncios governamentais, os investidores adicionaram cerca de US$ 500 milhões a dois fundos que acompanham o S&P Global Clean Energy Index, o ETF iShares Global Clean Energy UCITS, listado em Londres, e o equivalente americano iShares Global Clean Energy ETF. Algumas das maiores participações dos fundos incluem a gigante de turbinas eólicas Vestas Wind Systems e a fabricante de equipamentos de energia solar Enphase Energy Inc. (Valor Econômico – 14.03.2022) <topo> 7 Holanda: Ampliação de energias renováveis reduz a necessidade de gás russo O governo holandês planeja aumentar a expansão das energias renováveis como parte dos planos para reduzir a dependência do gás natural russo. Nesse contexto, entre as medidas a serem tomadas estão a ampliação da produção de gás verde e acelerar a instalação de energia solar e de turbinas eólicas offshore. Além disso, a redução do consumo de energia também está no foco do país, com o lançamento em breve de uma campanha abordando a conscientização sobre os métodos possíveis para residências e empresas obterem resultados acerca desse tema. Segundo Rob Jetten, ministro do Clima e Política Energética, a guerra na Ucrânia, os altos preços da energia e as preocupações com o fornecimento de gás deixam claro a dependência da Holanda e da Europa frente a importação de combustíveis fósseis. (Renews Biz – 14.03.2022) <topo> 8 Conflito entre a Ucrânia e a Rússia pode impactar a transição energética A crise Rússia-Ucrânia já é uma catástrofe humana e pode ser desastroso para a ação climática, retardando a transição energética global. Uma vez que tanto a Rússia quanto a Ucrânia são os principais fornecedores de metais cruciais para a fabricação de tecnologias verdes, como painéis solares, turbinas eólicas e baterias para veículos elétricos. Dentro de um contexto de guerra o conflito ameaça o fornecimento global desses materiais. As preocupações com a segurança energética também estão estimulando as importações de combustíveis fósseis e desencadearam pedidos na Austrália para adiar os esforços de redução de emissões dos gases do efeito estufa. Em suma, deve-se garantir que a indústria de energias renováveis seja mais capaz de resistir a esses choques globais, com um acesso aos chamados “metais de transição energética”, como cobre, níquel, platina, paládio, alumínio e lítio. (World Economic Forum – 17.03.2022) <topo>
9 EUA: digitalização ajuda as concessionárias a atingir a resiliência da rede de energia A resiliência da rede tem sido associada nos últimos anos a transformação da infraestrutura para minimizar os impactos dos eventos climáticos mais severos (como furacões, incêndios florestais, tempestades entres outros), que afetam cada vez mais o setor elétrico dos EUA. O clima severo associado com uma infraestrutura desatualizada e sobrecarregada, impacta no fornecimento, aumentando a necessidade de tecnologias que possam mitigar futuras quedas de energia. O conceito de resiliência, no entanto, vai além disso. A adoção dos recursos energéticos distribuídos (REDs) na rede está crescendo rapidamente, impulsionado pelas mudanças nas expectativas dos clientes de eletricidade e o seu interesse em reduzir a fatura de energia. A integração efetiva dos REDs requer visibilidade e controlabilidade por parte do operador da rede de distribuição em nível local e é por isso que a modernização dos principais componentes da rede é essencial. Quando as tecnologias inteligentes estão em vigor, as quedas de energia podem ser evitadas. (Utility Dive – 21.03.2022) <topo> 10 Energisa lança marca que integrará negócios de GD, comercialização de energia e serviços A Energisa anunciou a nova marca do grupo, a (re)energisa, que integrará e representará os seus negócios não regulados de geração descentralizada através de fontes renováveis, comercialização de energia no mercado livre e serviços de valor agregado. Com a iniciativa, as subsidiárias Alsol Energias Renováveis, Energisa Comercializadora e a Energisa Soluções se transformam em uma única empresa, que terá atuação em todo o território nacional. Segundo Roberta Godói, vice-presidente de Soluções Energéticas e líder da (re)energisa, o lançamento da (re)energisa vem em meio a uma visão da Energisa de que o setor elétrico passará por mudanças aceleradas no médio e longo prazo, devendo impactar os modelos de negócio das concessionárias. (Portal Solar – 23.03.2022) <topo>
Geração Distribuída
1 Congresso adia apreciação de vetos da GD
O Congresso Nacional adiou a deliberação dos vetos presidenciais a dispositivos PL 5829, que instituiu o novo marco da micro e minigeração distribuída. A retirada da pauta ocorreu na sessão do dia 17/03, após acordo com as lideranças, mas não foi definida nova data para apreciação. O primeiro ponto vetado do marco da GD é o que permite o fracionamento de projetos fotovoltaicos instalados sobre a lâmina d’água de reservatórios de hidrelétricas, para enquadramento nos benefícios concedidos a micro ou minigeradores. O segundo ponto enquadra empreendimentos de minigeração distribuída como projetos prioritários de infraestrutura, possibilitando o acesso a benefícios fiscais que, segundo o governo, foram desenhados para projetos de infraestrutura que tendem a proporcionar aumentos de produtividade da economia significativamente maiores. (CanalEnergia – 17.03.2022)
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2 Agenda regulatória inclui programa de GD para baixa renda
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou a portaria que estabelece a primeira revisão da Agenda Regulatória para o período 2022-2023. O documento acrescenta uma série de atividades à agenda aprovada em dezembro do ano passado, entre elas três novos temas prioritários aos 35 que já eram previstos. Uma das principais atividades incluídas é a definição das regras do Programa de Energia Renovável Social (PERS), que foi criado pelo Marco Regulatório da Geração Distribuída (Lei 14.300/2022) com o objetivo de permitir a instalação de sistemas fotovoltaicos em moradias de baixa renda. Os recursos para o PERS virão do Programa de Eficiência Energética das distribuidoras. Outro ponto da agenda é a revisão da estimativa dos custos de operação e manutenção da tecnologia solar fotovoltaica utilizada nos sistemas isolados. (CanalEnergia – 18.03.2022)
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3 Rystad Energy: Instalação de painéis solares deve dobrar até 2025
Uma nova análise publicada pela Rystad Energy, empresa independente de pesquisa de energia e inteligência de negócios, apresentou que as instalações solares fotovoltaicas nos telhados devem aumentar nos próximos três anos, com capacidade total atingindo 94,7 GW até 2025. O crescimento continuará em uma tendência ascendente para o mercado solar de telhados, após uma adoção relativamente lenta de 2010 a 2016. As instalações em telhados aumentaram 64% em cinco anos, passando de 36 GW em 2017 para 59 GW em 2021 e agora representam 30% da capacidade solar global total. O crescimento foi impulsionado principalmente por uma maior adoção na China, onde as instalações em telhado aumentaram de 19,4 GW em 2017 para 27,3 GW em 2021. Antes de 2017, a energia solar no telhado era quase inexistente na China, com apenas 4 GW de capacidade instalada em 2016. (Petronotícias – 15.03.2022)
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Armazenamento de Energia
1 Índia: Incentivo à produção de baterias
Desde 2020, o governo indiano vem tentando impulsionar a produção de baterias e, em 2021, passou a incentivar as empresas locais a criar uma cadeia de valor que ajude o país na transição energética, tanto do ponto de vista da mobilidade quanto do ponto de vista da gestão de energia, graças ao comissionamento de sistemas de armazenamento estático. A Índia está disposta a se tornar protagonista na produção de baterias, sendo assim, o governo de Nova Délhi destinou US$ 2,4 bilhões às empresas locais, visando aumentar a produção local de células de íons de lítio. Muitas empresas participaram da licitação e o valor que obtiveram não foi revelado, mas sabe-se que a Ola Electric e a Hyundai receberão fundos suficientes para iniciar a produção de baterias com capacidade de 20GWh. (Inside EVs – 20.03.2022)
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2 Bateria de fluxo redox simétrica baseada em radicais de Blatter
Uma equipe de pesquisa holandesa-dinamarquesa forneceu uma prova de conceito para o uso de radicais de Blatter em aplicações eletroquímicas de armazenamento de energia. Os radicais de Blatter são compostos orgânicos que possuem propriedades eletromagnéticas notáveis, forte estabilidade química e térmica e redox reversíveis. Todas essas características os tornam potencialmente adequados para diversas aplicações, como seu uso em baterias de fluxo redox. Os cientistas da Universidade de Groningen e de Eindhoven usaram esses compostos para construir um protótipo de bateria de fluxo redox simétrica para aplicações em armazenamento estacionário. Eles testaram esses compostos em uma pequena célula eletroquímica que permaneceu estável por mais de 275 ciclos de carga/descarga. (PV Magazine – 18.03.2022)
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3 Concentrar energia solar com armazenamento de calor pode competir com baterias
Segundo pesquisadores de um grupo de universidades estadunidenses, para o armazenamento de curto prazo em uma rede 100% renovável, concentrar energia solar mais armazenamento de energia térmica (CSP + TES) pode ser competitivo em termos de custo com o armazenamento em bateria. Para armazenamento sazonal, a tecnologia power-to-gas-to-power apresentou custos mais baixos do que CSP+TES. Para chegar a este resultado, os pesquisadores usaram um modelo de rede simples que assumia uma transmissão livre e sem perdas em todo o território dos Estados Unidos. Eles disseram que seus resultados poderiam orientar estudos futuros usando modelos mais detalhados e esperavam que um modelo que representasse de forma realista a transmissão não alterasse fundamentalmente os papéis relativos das tecnologias de geração e armazenamento que eles avaliaram. (PV Magazine – 18.03.2022)
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4 Concessionária australiana recebe aprovação para bateria Liddell de 2 GWh
A concessionária de energia australiana AGL confirmou que recebeu a aprovação do Departamento de Planejamento e Meio Ambiente (DPIE) de New South Wales (NSW) para construir uma grande bateria de 500 MW, com até quatro horas de armazenamento. O projeto será construído no local da usina Liddell, em processo de fechamento, perto de Muswellbrook, no Hunter Valley. O sistema de armazenamento de energia da bateria de íon de lítio em escala de rede faz parte dos planos da AGL de estabelecer um centro de energia integrado e de baixo carbono no local do antigo gerador a carvão que deve ser fechado no início do próximo ano. Documentos de planejamento indicam que a bateria terá pelo menos 20 anos de vida operacional e será construída em três etapas. O tesoureiro de NSW, Matt Kean, disse que a bateria Liddell desempenharia um papel importante no apoio à transição energética do setor, à medida que a geração a carvão é cada vez mais retirada. (PV Magazine – 18.03.2022)
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5 MGE fornecerá 11MW de armazenamento em bateria do Paris Solar-Battery Park
A Madison Gas and Electric (MGE), concessionária de energia, firmou uma parceria com a We Energies (concessionária de eletricidade e gás natural) e a Wisconsin Public Service (WPS), agência regulatória de serviços públicos. Como resultado desta parceria, a MGE fornecerá aos seus clientes 20 MW de energia solar e 11 MW de capacidade de armazenamento de energia em baterias provenientes do Paris Solar-Battery Park. Centrada no condado de Kenosha, Wisconsin, a Paris Solar-Battery será uma instalação de armazenamento de bateria solar de 200 MW e 110 MW. Uma vez concluído, o projeto abrigará até 750 mil painéis solares com capacidade para alimentar aproximadamente 60 mil residências em plena capacidade. O objetivo mais imediato da MGE é reduzir suas emissões de carbono em pelo menos 80% até o final da década. (Daily Energy Insider – 22.03.2022)
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6 SDG&E concede contrato de armazenamento de energia à Mitsubishi Power
A San Diego Gas and Electric (SDG&E), provedora de gás natural e eletricidade, contratou a Mitsubishi Power para fornecer sua solução de armazenamento de energia em bateria para o projeto Pala-Gomez Creek localizado na Califórnia. A solução de armazenamento de 10 MW/60 MWh adicionará capacidade para ajudar a atender a alta demanda de energia, oferecer suporte à confiabilidade da rede e flexibilidade operacional. A iniciativa também maximizará o uso de energia renovável e ajudará a evitar interrupções durante os picos de demanda. Este é o oitavo projeto da Mitsubishi Power na Califórnia, elevando a capacidade total para 280 MW/1.140 MWh de armazenamento. (Daily Energy Insider – 22.03.2022)
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7 China planeja aumentar capacidade de armazenamento para 30 GW até 2025
A China pretende atingir uma capacidade instalada de armazenamento de energia de 30 GW até 2025, por meio de baterias, ar comprimido, volante de inercia e supercapacitores, sem considerar o armazenamento por usinas hidrelétricas reversíveis. Em 2021, a China aumentou sua produção de baterias notavelmente, de acordo com um comunicado do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, o aumento foi de 32 GWh, o que representa 146% a mais de produção do que em 2020. A State Grid Corporation of China (SGCC), concessionária de eletricidade, planeja aumentar sua capacidade de armazenamento em baterias para 100 GW em 2030 e fazer o mesmo para o armazenamento de energia em usinas hidrelétricas reversíveis, que agora totaliza 26 GW. (World Energy Trade – 22.03.2022)
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8 CIP desenvolverá portifólio de projetos de armazenamento de 4GW no Reino Unido
A Copenhagen Infrastructure Partners (CIP), empresa de investimentos em infraestrutura, firmou uma parceria com o desenvolvedor de armazenamento de energia Alcemi para o desenvolvimento, construção e operação em um portifólio de projetos de 4 GW em todo o Reino Unido. As instalações, atualmente em fase final de desenvolvimento, têm capacidades planejadas entre 300MW e 500MW cada, com duração de armazenamento de até quatro horas. A Alcemi continuará a desenvolver os projetos com o apoio da CIP e do investidor fundador da Alcemi, Susgen. As atividades de aquisição serão lideradas principalmente pela CIP e iniciadas ainda este ano, antes da construção do primeiro projeto, que está programado para começar em 2023. (RENEWS– 22.03.2022)
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9 DOE recorre ao armazenamento para construir resiliência e acessibilidade de energia
O DOE selecionou 14 comunidades que receberão assistência técnica do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico como parte da iniciativa de Armazenamento de Energia para Equidade Social (ES4SE). Esta iniciativa busca ajudar comunidades urbanas, rurais e tribais desfavorecidas a encontrar tecnologias de armazenamento de energia para aumentar a confiabilidade do fornecimento de energia e contribuir para uma transição energética equitativa. Na primeira fase da iniciativa, essas comunidades receberão suporte técnico para avaliar melhor seus desafios energéticos, avaliar soluções e encontrar parceiros para apoiar a comunidade no cumprimento de suas metas energéticas. A segunda fase se concentrará no desenvolvimento e implantação de projetos de armazenamento de energia, onde até cinco comunidades desse grupo serão selecionadas para iniciar a instalação e comissionamento de seus projetos. (DOE – 15.03.2022)
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Veículos Elétricos 1 Great Wall: Investimento em postos de recarga para VEs em SP A montadora chinesa Great Wall Motors (GMW) fará um investimento de R$ 10 bilhões no estado de São Paulo, parte do valor será destinado à instalação de 100 pontos de recarga gratuita para carros elétricos no estado. Estes pontos de recarga serão instalados nas principais cidades, notadamente na região metropolitana, como suporte fundamental para os compradores da primeira leva de VEs produzidos pela GWM. Os investimentos da montadora serão divididos em duas fases, como anunciado meses atrás, e inicialmente serão de aproximadamente R$ 4 bilhões. (BroasCast Energia – 16.03.2022) <topo> 2 CTG Brasil inicia instalação de eletropostos entre SP e MS A CTG Brasil, geradora privada de energia limpa, iniciou a instalação de 18 eletropostos que atenderá um trajeto de 1.300 km entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O projeto, que inicialmente une a sede da CTG a 12 usinas hidrelétricas operadas pela empresa, será finalizado ainda esse ano e prevê testes de um modelo de negócio viável para recarga de veículos elétricos. Realizado em parceria com o Instituto de Ciência e Tecnologia (Lactec) e a fabricante de carregadores de veículos Incharge, o projeto contou com investimento de R$ 8,2 milhões e irá disponibilizar postos de carregamento nas operações da CTG Brasil ao longo do Rio Paranapanema, bem como na região que interliga a Usina Hidrelétrica Jupiá, localizada entre os municípios de Andradina (SP), Castilho (SP) e Três Lagoas (MS); e Ilha Solteira, entre as cidades de Ilha Solteira (SP) e Selvíria (MS). (CanalEnergia – 17.03.2022) <topo> 3 PG&E testa tecnologia de carregamento bidirecional de VEs em casa Pacific Gas & Electric (PG&E) está testando como o caminhão F-150 Lightning da Ford – o primeiro com tecnologia de carregamento bidirecional – pode fornecer benefícios de confiabilidade à rede. Nesse contexto, a PG&E e a Ford testarão o F-150 Lightning e seus recursos de carregamento bidirecional Intelligent Backup Power para fornecer energia de backup às casas dos clientes. O Intelligent Backup Power da Ford oferece aos clientes a capacidade de usar a tecnologia de energia bidirecional do caminhão totalmente elétrico para fornecer até 10 dias de energia para suas casas (dependendo do uso) durante uma interrupção. Em suma, as primeiras instalações do Intelligent Backup Power nas residências dos clientes estão começando na primavera de 2022, apoiadas pela Sunrun como o parceiro de instalação preferencial. (Smart Energy – 16.03.2022) <topo> 4 A Eversource e a Connecticut PURA desenvolverão programa de estação de carregamento de VE A Eversource está colaborando com a Connecticut Public Utilities Regulatory Authority (PURA), reguladora das tarifas e serviços das empresas de serviços essenciais de Connecticut, e a United Illuminating (distribuidora de empresa energia elétrica) em um programa estadual de instalação de estações de carregamento de veículos elétricos. A iniciativa ajudará o Departamento de Energia e Proteção Ambiental de Connecticut a atingir sua meta de ter 125 mil a 150 mil veículos elétricos nas estradas até 2025. Sob a parceria, a Eversource realizará uma série de webinars ao longo do ano para informar o público sobre o Programa de Carregamento de Veículos Elétricos do estado, lançado oficialmente em 1º de janeiro. De acordo com o Enoch Lenge, líder da Eversource Connecticut EV, esses webinars são uma parte importante do novo programa, pois fornecerão aos clientes informações valiosas sobre os incentivos e descontos disponíveis para instalar uma estação de carregamento. (Daily Energy Insider – 21.03.2022) <topo> 5 EUA: Volvo se une à Starbucks em rede de recarga de veículos elétricos A Volvo Cars firmou uma parceria com a Starbucks com o objetivo de criar uma rede pública de carregamento de veículos elétricos (VEs) nos Estados Unidos (EUA), que deve começar a operar no próximo semestre. Segundo a Volvo, as primeiras instalações do projeto vão incluir até 60 de seus carregadores rápidos ChargePoint DC que serão distribuídos em até 15 lojas Starbucks. A Volvo, que planeja ter um carregador a cada 160 km, disse que espera que as instalações sejam concluídas até o final de 2022. As estações de carregamento poderão ser usadas por qualquer veículo mediante uma taxa, porém os proprietários de automóveis Volvo poderão utilizá-las gratuitamente ou a preços reduzidos. (O Estado de São Paulo – 15.03.2022) <topo> Gestão e Resposta da Demanda 1 PG&E ofereceram incentivos adicionais aos clientes da tarifa time-of-use A Virtual Peaker, uma plataforma de software que gerencia a demanda elétrica residencial, anunciou o lançamento do WatterSaver, um programa piloto com a Pacific Gas and Electric Company (PG&E), fornecedora de gás natural e eletricidade da Califórnia. O objetivo do programa de armazenamento térmico por trás do medidor é fornecer até 2,5 MW de redução de carga de pico até o final de 2025. Os clientes da PG&E inscritos em um plano de tarifas de time-of-use e que também se inscrevem no WatterSaver, primeiro conectam seus aquecedores de água à plataforma Virtual Peaker. A plataforma aproveita então as tarifas de eletricidade mais baixas, aquecendo a água em horários mais baratos do dia. Os participantes recebem um vale-presente de US$ 50 pela inscrição, mais um cartão-presente adicional de US$ 5 para cada mês de participação. (Power Grid – 17.03.2022) <topo> Eficiência Energética 1 EPE e MME divulgam novo Caderno do PDE 2031: Demanda e Eficiência Energética No intuito de informar os resultados em destaque referentes a demanda e eficiência energética do atual ciclo de planejamento energético, apresenta-se o Caderno de Demanda e Eficiência Energética do Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031). Esses estudos são elaborados anualmente pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) sob as diretrizes e o apoio das equipes da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE/MME) e da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (SPG/MME). Para mais detalhes, acesse o Caderno de Demanda e Eficiência Energética aqui. (EPE – 15.03.2022) <topo> 2 Brasil: Ganhos com eficiência energética em 2031 devem equivaler à metade da potência de Itaipu O tema da eficiência energética ganha cada vez mais força na indústria, no comércio e nas residências do Brasil. O movimento é reflexo do aumento dos gastos com eletricidade e combustíveis verificado no país desde 2020, devido à pandemia, à crise hídrica e, mais recentemente, à guerra entre Ucrânia e Rússia. Usar os recursos com inteligência é a nova ordem do dia e, por isso, cálculos apontam que a eficiência elétrica reduzirá 32 TWh de consumo em 2031 no Brasil, segundo dados do Caderno de Demanda de Eficiência Energética do PDE 2031. Esse volume corresponde à geração de uma usina hidrelétrica com potência instalada de cerca de 7 GW – o que equivale à metade da potência total da usina de Itaipu. (Valor Econômico – 16.03.2022) <topo> 3 A Universidade de Huelva e a Endesa realizam pesquisas para otimizar o consumo de energia O grupo de engenharia multidisciplinar aplicada da Universidade de Huelva, com o apoio da Endesa, está realizando pesquisas para otimizar o consumo de energia das residências. Segundo a Endesa, o objetivo desta investigação é procurar medidas para aplicar a eficiência energética nas habitações e adaptar as redes de distribuição de eletricidade de forma a favorecer a integração progressiva das energias renováveis no mix energético. Este projeto foi aprovado, pelo seu interesse e relevância, pelo Programa Estadual de Promoção da Investigação Científica e Técnica de Excelência, na Chamada de Projetos de I&D 2020, implicando o seu financiamento pelo Ministério da Ciência e Tecnologia da Espanha. (Energías Renovables – 17.03.2022) <topo> 4 Consumers Energy expandirá programas de eficiência de baixa renda A Consumers Energy, fornecedora de gás natural e de eletricidade do Michigan, expandirá os programas de eficiência energética para clientes qualificados em seu território e, em particular, planeja gastar US$ 1 milhão em 2023-2024 para lançar um esforço direcionado para reduzir os encargos de energia na cidade de Flint, EUA. A expansão dos programas de redução de resíduos de eletricidade e gás faz parte de um acordo que a Comissão de Serviço Público do Michigan aprovou entre a concessionária e vários grupos ambientais, incluindo Earthjustice, Sierra Club e Natural Resources Defense Council. O acordo aumenta o orçamento proposto pelos consumidores para programas de eficiência energética qualificados em 29%, para um total de US$ 85,3 milhões até 2025, e inclui foco em climatização, assistência direcionada, reparos domésticos e materiais de construção saudáveis. (Utility Dive – 21.03.2022) <topo> Microrredes e VPP 1 Como microrredes e REDs podem reduzir picos de demanda A rápida adoção de recursos renováveis variáveis levanta preocupações relacionadas a transmissão e distribuição. Na Califórnia, há uma baixa demanda no meio do dia, seguida por um enorme pico de demanda (18,4 GW) noturno. Estes picos estão aumentando em magnitude ao longo do tempo e são um desafio para o operador do sistema, já que as usinas tradicionais não podem acelerar a uma taxa tão alta. A XENDEE, plataforma de design de microrredes desenvolvida pela XENDEE na California, incorporou anos de pesquisa e experiência em uma estrutura de design para tomar decisões de combinar e integrar as microrredes e recursos distribuídos à rede com precisão e eficiência. A plataforma combina a tomada de decisão econômica com o fluxo de energia e modelagem do sistema de distribuição, tornando-se uma plataforma única para fornecer a modelagem necessária para projetos complexos de microrredes. (Utility Dive – 21.03.2022) <topo> 2 Primeira microrrede intermunicipal de Porto Rico está sendo desenvolvida A primeira microrrede intermunicipal de Porto Rico, está agora em desenvolvimento pela companhia especialista em microrredes XENDEE e pelo Laboratório Nacional de Idaho (INL). Denominada Microrrede de la Montaña, a microrrede comunitária com emissões zero será regida pela primeira cooperativa elétrica da ilha, a Cooperativa Hidroeléctrica de la Montaña. A microrrede fornecerá energia para os 90 mil moradores das cidades de Adjuntas, Jayuya, Lares e Utuado. A equipe do projeto espera que a geração solar e o armazenamento reduzam os custos de energia para a comunidade em pelo menos 20%. Também será capaz de integrar a tecnologia hidrelétrica existente, o que pode aumentar essas economias em até 60%. (Microgrid Knowledge – 23.03.2022) <topo> 3 AutoGrid implanta VPP de baterias residenciais no sul da Califórnia A AutoGrid Systems Inc., fornecedora líder do setor de usinas virtuais de energia (VPP), está usando sua plataforma para implantar uma VPP de bateria residencial no programa Power Flex da Southern California Edison (SCE), provedora de eletricidade, para contribuir com energia mais limpa em todo o estado e ajudar acelerar as metas de neutralidade de carbono da Califórnia. A SCE identificou o armazenamento e a geração solar como componentes críticos para atingir a meta de neutralidade de carbono e resiliência da rede do estado. A VPP da AutoGrid está otimizando as operações de quase 400 kW de capacidade da bateria. Em momentos de pico de demanda, o VPP da AutoGrid integrado aos sistemas da SCE responderá automaticamente aos sinais da concessionária e orquestrará eletricidade armazenada em baterias para abastecer residências. (Eletric Energy Online – 21.03.2022) <topo> 4 Projeto de lei de resiliência energética comunitária da Califórnia segue em votação A Lei Community Energy Resilience da Califórnia (SB 833), que ajudaria cidades e governos locais a desenvolver planos de resiliência energética usando recursos energéticos distribuídos limpos, deu um importante passo. A legislação exige que a Comissão de Energia da Califórnia forneça assistência técnica e programas de subsídios para apoiar os planos locais de resiliência. Os vencedores do subsídio fariam parceria com as concessionárias para identificar áreas com maior probabilidade de sofrer interrupções e desenvolver planos para garantir a confiabilidade nas instalações críticas nessas áreas. (MicrogridKnowledge – 22.03.2022) <topo> Tecnologias e Soluções Digitais 1 Data centers e criptomineração demonstram suporte à rede A parceria entre a Coinmint, mineradora de Bitcoin com sede em Porto Rico, e a Voltus, com sua plataforma de tecnologia de software de recursos energéticos distribuídos, está fornecendo 100 MW de resposta da demanda ao Operador de Sistema Independente de Nova York (NYISO). A abordagem da Soluna Computing, empresa que alia a computação ao desenvolvimento das energias renováveis, por outro lado, está focada no desenvolvimento de data centers de pequeno porte nas proximidades de usinas renováveis para usar seu excesso de energia. Embora diferentes na abordagem ambos estão demonstrando ativamente o que equivale a uma redução de criptomineração ou outras atividades de data center durante períodos de alta demanda e como essas operações podem apoiar de forma mais eficaz o sistema de energia. (PV Magazine – 18.03.2022) <topo> Segurança Cibernética 1 EUA: Congresso aprova regra histórica de relatórios de incidentes cibernéticos O Congresso estadunidense aprovou uma legislação histórica que exige que provedores de infraestrutura crítica e agências federais relatem prontamente ataques cibernéticos e pagamentos de ransomware à Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA). A diretora da CISA, Jen Easterly, elogiou a legislação em um comunicado, observando que as disposições darão à sua agência melhor visibilidade e dados para proteger empresas e infraestrutura crítica. Alguns requisitos para relatórios já existem para as concessionárias de energia elétrica, e a indústria deve agora trabalhar para desenvolver as regras para harmonizar os requisitos de relatórios novos e existentes. (Utility Dive – 15.03.2022) <topo> 2 Casa Branca alerta setores críticos de infraestrutura sobre possível retaliação cibernética da Rússia O governo Biden alertou o país para fortalecer suas defesas cibernéticas, pois o setor de inteligência mostra que a Rússia está se preparando para um ataque de retaliação contra os EUA. O presidente Joe Biden divulgou um comunicado dia 21/03/2022 reiterando alertas anteriores de que a Rússia pode usar atividades cibernéticas maliciosas para vingar as sanções econômicas impostas pelos EUA e países aliados após a invasão da Ucrânia. Agências federais convocaram mais de 100 empresas e setores na terceira semana de março para compartilhar informações confidenciais sobre ameaças cibernéticas, segundo Anne Neuberger, vice consultora de segurança nacional para tecnologia cibernética e emergente. No final da semana, o FBI e a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura alertaram sobre possíveis ataques cibernéticos contra redes de comunicações por satélite baseadas nos EUA ou nações aliadas. (Utility Dive – 22.03.2022) <topo> Artigos e Estudos 1 Artigo de Julian Kettle: “As preocupações com conflitos e segurança energética estimularão a descarbonização acelerada?” Em artigo publicado pelo Wood Mackenzie, Julian Kettle (vice-presidente sênior de Metais e Mineração na Wood Mackenzie) analisa o panorama do conflito russo e suas consequências frente à segurança energética e as fontes renováveis. Segundo o autor, “os governos ocidentais estão entre uma rocha e um lugar duro. Eles são incapazes de aumentar as alternativas aos hidrocarbonetos russos ou suprimentos críticos de metais com rapidez suficiente para atender à demanda. Os preços já refletem isso e inevitavelmente sufocarão a demanda no curto prazo. Mas isso incentivará a oferta a médio e longo prazo, o que permitirá acelerar a transição energética. Infelizmente, foram necessários conflitos armados para empurrar o mundo para um caminho acelerado de descarbonização.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.03.2022) <topo> 2 Artigo de Urias Martiniano Garcia Neto: “Os aspectos jurídicos da Geração Distribuída no Brasil” Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Urias Martiniano Garcia Neto (sócio de Energia Elétrica do escritório Tomanik Martiniano Sociedade de Advogados) examina os pontos que podem ser implementados futuramente na Lei nº 14.300/2022, que institui o marco regulatório para os sistemas de micro e minigeração. Segundo o autor, “é fato incontroverso que a Lei nº 14.300/2022 representa um grande avanço para o sistema de microgeração e minigeração, mas perdeu a oportunidade de prever os pontos a seguir ainda que fossem implementados futuramente (a) a possibilidade do sistema de compensação de energia elétrica entre concessionárias de distribuição de energia elétrica conectadas no Sistema Interligado Nacional (SIN); e (b) a venda dos excedentes no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Portanto, os itens acima podem ser importantes para a evolução da microgeração e minigeração no país.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.03.2022) <topo> 3 Relatório IEA: “How Governments Support Clean Energy Startups” Os períodos de interrupção de energia oferecem uma abertura para tecnologias disruptivas, apresentando-se como uma “mão amiga” para startups de energia limpa, que possuem o potencial de ajudar a responder à atual crise de energia, acelerando o progresso em direção às metas climáticas. Um novo relatório da IEA sobre como os governos apoiam startups de energia limpa fornece uma revisão oportuna das diferentes abordagens adotadas em países ao redor do mundo à medida que buscam se tornar o lar da próxima Tesla, BYD ou Vestas. De acordo com o estudo, o dinheiro está agora entrando em pequenas empresas com grandes ideias para melhorar nossos sistemas de energia e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (IEA – 15.03.2022) <topo> 4 Relatório BP: “Energy Outlook 2022” As energias renováveis serão responsáveis por todo ou a maior parte do aumento na geração global de energia nos anos até 2050, de acordo com a BP. A petrolífera disse que a energia eólica e solar se expandirá rapidamente, sustentada por quedas contínuas em seus custos e uma capacidade crescente dos sistemas de energia de integrar altas concentrações de fontes variáveis. A conclusão contida em seu relatório de perspectivas de energia para 2022 é de que a participação das energias renováveis na energia primária global aumentará entre 35% e 65% até 2050. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Renews Biz – 14.03.2022) <topo> 5 Roteiro IEA: “System Integration of Renewables in Moldova: a Roadmap” O sistema elétrico na Moldávia é caracterizado pela sua dependência de importações, que abasteceram 69% da demanda em 2020. A eletricidade renovável representou pouco mais de 12% da geração doméstica, embora a capacidade potencial permaneça em mais de 27 GW de geração renovável via eólica, solar, biomassa e hidroelétrica. Para fornecer aos formuladores de políticas da Moldávia uma visão para um sistema de eletricidade limpo, seguro e moderno, a Agência Internacional de Energia (IEA) lançou um roteiro de políticas sobre Integração de Sistemas de Renováveis para a Moldávia. O roteiro foi apresentado juntamente com o Ministério da Infraestrutura e Desenvolvimento Regional, com contribuições do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, Hitachi e WindEurope. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (IEA – 15.03.2022) <topo> 6 Relatório: “Accelerating Net Zero Delivery: Unlocking the benefits of climate action in UK city-regions” Adaptar as medidas de baixo carbono às necessidades locais geraria grandes benefícios econômicos e sociais e impulsionaria uma descarbonização mais rápida, de acordo com o último relatório da Innovate UK, PwC, Otley Energy e University of Leeds. O relatório alavanca a pesquisa da Innovate UK, uma agência nacional de inovação, Otley Energy, desenvolvedora de modelos de negócios, PwC e Universidade de Leeds. Os resultados mostram que adoção de medidas para a redução de carbono baseadas no local produzem melhores resultados ambientais, econômicos e sociais a um custo menor. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Smart Grid – 15.03.2022) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno Pesquisadores: Cristina Rosa, Matheus Balmas e Pedro Barbosa Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ. POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |