Informativo Eletrônico – Tecnologias Exponenciais nº 74 – publicado em 15 de fevereiro de 2022.


IFE: Informativo Eletrônico de Tecnologias Exponenciais
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 74 – 15 de fevereiro de 2022
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética e ESG
1
Pesquisa GESEL: Energia e Mudanças Climáticas
2 Petrobras avalia novos mercados na transição energética
3 EUA: Concessionárias comprometem-se a aumentar o uso de energia limpa
4 A falta de materiais críticos para a transição energética torna necessário repensar as cadeias de suprimentos globais
5 BNDES: Destaque no financiamento de projetos de energias renováveis
6 CAISO esboça um plano de transmissão para atender às metas de energia limpa
7 Expansão de energias renováveis pode limitar o aumento do preço da energia
8 Escola Africana de Regulação é lançada para acelerar a transição energética


9 DOE e Porto Rico trabalham para o avanço da energia limpa
10 EUA: Biden prorrogará tarifas sobre importação de painéis solares
11 Georgia Power aumentará as energias renováveis até 2035

Geração Distribuída
1
Greener: Estudo estratégico do mercado fotovoltaico de geração distribuída

2 Vivo inaugura primeira usina solar de geração distribuída no RN
3 Energisa compra 11 empresas de geração distribuída
4 Neoenergia: Volume de energia distribuída cresce 3,71% no ano de 2021
5 Start-up australiana lança nova tecnologia para sistemas solares em telhados
6 A Maharashtra lança licitação de 865 MW para pequenos parques solares
7 Noruega aumenta apoio para geração solar residencial

Armazenamento de Energia
1
Vistra expandirá maior bateria do mundo na Califórnia

Veículos Elétricos
1
Goiás é o estado brasileiro com o maior número de eletropostos

2 Piauí: Teresina terá o primeiro posto de carregamento
3 Voltz e Ipiranga firmam parceria para estações de troca de baterias
4 Panasonic agiliza início de produção de baterias inovadoras

5 Vibra Energia irá inaugurar ponto de recarga elétrica até o fim de junho
6 AION está desenvolvendo os primeiros VEs com baterias de grafeno
7 Como a Alemanha pode atingir sua meta de eletrificação de veículos para 2030
8 Hawaiian Electric lança programa para acelerar a adoção de veículos elétricos

9 Cerca de 130 mil VEs são vendidos semanalmente em todo o mundo

Gestão e Resposta da Demanda
1
Clean Power Alliance expandiu o seu programa de incentivo a redução de consumo

Eficiência Energética
1
Con Edison concedeu contrato para programa de eficiência energética

2 O setor marítimo usa a eficiência energética para alcançar sua descarbonização
3 Espanha: Auxílios para a reabilitação energética de edifícios já podem ser solicitados
4 EUA: Massachusetts aprova plano de eficiência energética

Microrredes e VPP
1
A maior microrrede da Austrália inicia operação

Tecnologias e Soluções Digitais
1
5G desempenhará um papel fundamental na descarbonização da economia dos EUA


2 Enel X, Leonardo e TIM vão apoiar modelo de cidade inteligente para o RJ
3 Startup Encoord atualiza plataforma de modelagem de energia
4 SwRI desenvolve tecnologia para reduzir emissões no setor de energia

5 EUA: DOE concede financiamento para projetos de tecnologias emergentes

Segurança Cibernética
1
O impacto generalizado do ransomware na Ásia-Pacífico

2 Diretrizes de segurança cibernética para recursos energéticos distribuídos

Artigos e Estudos
1
Artigo GESEL: “Microrredes: Benefícios e desafios para o setor elétrico brasileiro”

2 Observatório de Tecnologias Exponenciais n° 03
3 Artigo de Desire Pajola: “Mas, afinal, o que muda com o Marco Legal da Geração Distribuída?”


4 Relatório: “European Electricity Review 2022: Gas crisis interrupts EU coal exit”

5 Relatório: “Headwinds for US Gas Power”


 

 

Transição Energética e ESG

1 Pesquisa GESEL: Energia e Mudanças Climáticas

O GESEL, no âmbito do projeto P&D de Tecnologias Exponenciais, está realizando uma pesquisa comportamental para identificar a visão do consumidor sobre o impacto que o consumo de energia pode ter frente às mudanças climáticas. Todos podem contribuir com a pesquisa respondendo ao questionário, que leva menos de 1min. Para responder o formulário, clique: https://forms.gle/aBa5JcWQLM1mk8Ej9. (GESEL–IE –UFRJ – 15.02.2022)

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2 Petrobras avalia novos mercados na transição energética

A Petrobras analisa as oportunidades em mercados como o de pequenas usinas nucleares, energia geotérmica, energia eólica e fotovoltaica. Ao participar do Latin America Investment Conference 2022, promovido pelo Credit Suisse, o presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, citou pela primeira vez algumas das áreas que estão em estudo pela empresa no cenário da transição energética. Junto ao diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, Rodrigo Araújo, o executivo também reiterou que a companhia mantém a intenção de relançar os processos de venda de refinarias que foram encerrados.
(Valor Econômico – 04.02.2022)

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3 EUA: Concessionárias comprometem-se a aumentar o uso de energia limpa

As maiores empresas de energia elétrica do Arizona, incluindo a Arizona Public Service Company (APS), a Tucson Electric Power (TEP) e o Salt River Project (SRP), se comprometeram a gerar mais energia a partir de recursos renováveis. Em janeiro de 2020, a APS anunciou planos para encerrar toda a geração à carvão até 2031 e gerar 100% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis, como eólica e solar, até 2050. Em junho de 2020, a TEP disse que aposentaria a Estação Geradora de Springerville a carvão em 2032. Além disso, a TEP anunciou que fornecerá mais de 70% de sua energia a partir de fontes renováveis até 2035. Em junho de 2019, o Salt River Project (SRP) informou que fecharia a usina Hayden à carvão em 2027.
(Daily Energy Insider – 31.01.2022)

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4 A falta de materiais críticos para a transição energética torna necessário repensar as cadeias de suprimentos globais

O futuro da transição energética tem gerado preocupação, ainda mais quando o mundo contempla se afastar da principal commodity, o petróleo. A dependência do petróleo tornou as rotas de suprimento vulneráveis e definiu a insegurança energética por muito tempo. Muitos dos problemas que afetaram os mercados de petróleo já estão afetando os mercados de materiais críticos para a transição energética, como lítio, cobalto, cobre e materiais raros usados para fabricar painéis solares, baterias e outras tecnologias de energia limpa. Nesse contexto, é necessário repensar as cadeias de suprimentos globais para apoiar a transição energética. Há lições no desenvolvimento dos mercados globais de petróleo que podem ser aplicadas aos mercados de materiais críticos. A definição de padrões globais e apoiar a inovação para aumentar a diversidade da oferta pode ajudar a erradicar possíveis pontos de estrangulamento, à medida que a demanda global por essas commodities continua a aumentar.
(World Economic Forum – 31.01.2022)

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5 BNDES: Destaque no financiamento de projetos de energias renováveis

Desde abril de 2020, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já forneceu financiamento de cerca de R$ 3 bilhões para a construção de usinas eólicas no nordeste brasileiro. Em maio de 2021, o Banco apoiou a instalação de 14 novas usinas no Complexo Fotovoltaico Janaúba (MG). Em junho do mesmo ano, o financiamento possibilitou a implementação de dez parques, sendo eles os Complexos Eólicos Ventos do Piauí II e III, no Piauí e em Pernambuco, que somam 409,20 MW. Em dezembro de 2020, foi inaugurado 14 ativos do Complexo Eólico Santo Agostinho (RN), que terão uma capacidade instalada total de 434 MW, o suficiente para atender cerca de 800 mil domicílios. A construção também deve empregar 900 trabalhadores locais e outros 80 postos serão criados após a conclusão das obras.
(CanalEnergia – 02.02.2022)


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6 CAISO esboça um plano de transmissão para atender às metas de energia limpa

O Operador Independente do Sistema da Califórnia (CAISO) divulgou o plano 20-year Transmission Outlook, detalhando a infraestrutura de longo prazo necessária para atingir as metas de energia limpa. O plano, desenvolvido em conjunto com a California Public Utilities Commission e a California Energy Commission, pressupõe que o estado precisará adicionar cerca de 120 GW de novos recursos – incluindo a energia solar em grande escala, o armazenamento de energia e a energia eólica offshore – ao sistema até 2040, a fim de atender à crescente demanda por eletricidade. “Há uma necessidade crítica de planejamento e coordenação de transmissão mais proativos e de longo prazo”, disse o presidente e CEO da CAISO, Elliot Mainzer.
(Utility Dive – 03.02.2022)

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7 Expansão de energias renováveis pode limitar o aumento do preço da energia

Os órgãos de comércio de energia renovável do Reino Unido estão pedindo ao governo que se concentre na expansão da energia limpa para limitar a exposição à aumentos nos preços da energia. Dan McGrail, executivo-chefe da RenewableUK, disse que o Reino Unido precisa eliminar os combustíveis fósseis o mais rápido possível, em resposta ao teto de preço da energia anunciado pela Ofgem e aos planos do governo para ajudar os consumidores com o custo das contas de energia. Segundo McGrail, embora as medidas estabelecidas pelo chanceler para fornecer apoio àqueles que lutam para lidar com o aumento dos preços internacionais do gás sejam muito bem-vindas, o Reino Unido precisa eliminar os combustíveis fósseis o mais rápido possível para fornecer segurança energética a longo prazo.
(Renews Biz – 03.02.2022)

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8 Escola Africana de Regulação é lançada para acelerar a transição energética


A Escola Africana de Regulação foi lançada para melhorar a regulação do setor energético africano em apoio ao desenvolvimento socioeconômico do continente e à sustentabilidade ambiental. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Fundação Enel, o Instituto Universitário Europeu (EUI), a Universidade da Cidade do Cabo (UCT), o Instituto Universitário Pan-Africano de Ciências da Água e da Energia (PAUWES) e a Rede Energy Nexus (TENN). A Escola de Regulação incentivará parcerias entre governos, reguladores, concessionárias e outras partes interessadas, visando o compartilhamento de conhecimento, a implementação de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia e casos de negócios, assim como no desenvolvimento e implementação de políticas. O objetivo é acelerar a transição energética e garantir que ela seja justa, inclusiva e econômica.
(Smart Energy – 04.02.2022)


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9 DOE e Porto Rico trabalham para o avanço da energia limpa

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) está trabalhando com parceiros governamentais – Departamentos de Segurança Interna (DHS) e Desenvolvimento Urbano e Habitacional (HUD) e a Comunidade de Porto Rico – para fortalecer a resiliência da rede de Porto Rico e ajudar o país a avançar em suas metas de energia limpa. Os parceiros lançaram recentemente o Estudo PR100, que é um roteiro para ajudar Porto Rico a melhorar sua resiliência de rede e atingir 100 % de eletricidade renovável. “A administração Biden-Harris está ajudando Porto Rico a fortalecer a resiliência da ilha e, no processo, liberar seu potencial de energia renovável barata e abundante”, disse a secretária de Energia Jennifer Granholm.
(Daily Energy Insider – 04.02.2022)

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10 EUA: Biden prorrogará tarifas sobre importação de painéis solares

O governo dos Estados Unidos decidiu prorrogar um conjunto de tarifas sobre a importação de produtos ligados à energia solar por mais quatro anos, mas reduzirá significativamente o escopo da medida ao dobrar a quantidade de painéis que poderão entrar no país sem a cobrança da taxa. A decisão é uma vitória para as empresas que instalam os painéis, uma vez que buscavam suspender ou reduzir as tarifas com o objetivo de diminuir o preço da energia. No entanto, a medida não é benéfica para os fabricantes nacionais, que diziam que as tarifas eram necessárias para que elas pudessem competir com os concorrentes chineses, que dominam a cadeia de suprimentos do setor de energia solar. As tarifas se aplicam a todas as importações de painéis e módulos solares, que em grande maioria, são provenientes da China.
(Valor Econômico – 04.02.2022)

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11 Georgia Power aumentará as energias renováveis até 2035

A Georgia Power, concessionária de energia elétrica de Atlanta, propôs fechar todas as suas unidades à carvão e dobrar sua capacidade renovável e solar até 2035, de acordo com o Plano Integrado de Recursos (IRP) de 2022 da empresa. O IRP de 2022 – arquivado na Georgia Public Service Commission (PSC) – estabelece o plano da Georgia Power para fazer a transição de sua frota para recursos mais econômicos e limpos; investir em seu sistema de transmissão para torná-lo mais inteligente e ainda mais confiável e resiliente; dobrar sua capacidade renovável; foco em soluções de armazenamento de energia; e oferecer programas inovadores de eficiência energética para os clientes.
(Daily Energy Insider – 02.02.2022)

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Geração Distribuída

1 Greener: Estudo estratégico do mercado fotovoltaico de geração distribuída

A Greener, consultoria que desenvolve estudos sobre o mercado fotovoltaico, lançou um novo estudo estratégico sobre o mercado de geração distribuída no 2° semestre de 2021. Segundo o estudo o volume de módulos fotovoltaicos (FV) demandados pelo mercado brasileiro em 2021 ultrapassou os 9,7 GW, considerando tanto a geração solar distribuída quanto a centralizada. Este volume representou uma participação de 5,6% da demanda mundial de módulos FV em 2021 (172,6 GW). O estudo destacou a importância do financiamento solar, que tem apoiado 57% das vendas efetuadas, alavancando o crescimento do setor. Também destacou a evolução dos preços dos sistemas FV durante 2021 e aumento do interesse do consumidor final, após as mudanças nas regras de GD (Lei 14.300/2022). Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (Greener – 10.02.2022)

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2 Vivo inaugura primeira usina solar de geração distribuída no RN

A Vivo inaugurou sua primeira usina de geração distribuída com energia 100% renovável, em Nova Cruz, Rio Grande do Norte. Construída em parceria com o Grupo Gera, a usina de fonte solar deve gerar 4.905 MWh/ano. A produção será injetada na rede da companhia de distribuição da COSERN (Grupo Neoenergia) para suprir o consumo de mais de 320 unidades da Vivo, como lojas, escritórios, antenas e equipamentos de transmissão, localizados na área de concessão da distribuidora. Além disso, a usina de Nova Cruz também gera benefícios sociais, ambientais e econômicos na região. A etapa de construção gerou 65 empregos, na fase operacional, são cinco postos fixos de trabalho. (Petronotícias – 03.02.2022)

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3 Energisa compra 11 empresas de geração distribuída

A Energisa anunciou a compra de onze empresas de geração solar distribuída do Grupo Vision em Minas Gerais. A compra foi realizada por meio de sua subsidiária Alsol Energias Renováveis com um custo de cerca de R$ 75,6 milhões. A aquisição faz parte da estratégia de diversificação dos negócios da companhia e envolve um incremento de até 136 MWp ao portfólio da Alsol nos próximos três anos, que atualmente, tem uma capacidade instalada de GD de 77 MWp. A conclusão da operação está sujeita à verificação de condições precedentes, incluindo a aprovação pelo Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Com a efetivação do negócio, o Grupo Energisa passará a ser responsável pela operação de até 41 unidades de GD solar.
(CanalEnergia – 31.01.2022)

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4 Neoenergia: Volume de energia distribuída cresce 3,71% no ano de 2021

A Neoenergia acaba de divulgar as suas prévias operacionais referentes ao quarto trimestre de 2021, período em que o total de energia distribuída cresceu 1,42% (19.711 GWh), em comparação com 4° tri de 2020. No acumulado do ano, o avanço foi de 3,71% comparado ao mesmo período de 2020, somando 75.814 GWh. Entre as distribuidoras do grupo, Coelba e Brasília, o crescimento foi de 2,72% cada uma no quarto trimestre. A Elektro avançou 2,20%, a Cosern, 1,20%; e Pernambuco, 0,82%, na mesma base de comparação. A geração hídrica registrou alta de 104,03%, com ganhos acumulados de 9,31% no ano. Já a geração de energia nas usinas térmicas foi maior tanto no trimestre como no acumulado anual. Segundo a Neoenergia, o aumento foi de 31,97% na comparação trimestral e de 33,92% nos 12 meses de 2021.
(Broadcast Energia – 31.01.2022)

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5 Start-up australiana lança nova tecnologia para sistemas solares em telhados

A eleXsys Energy, start-up de soluções de rede inteligente, demonstrará o potencial de sua nova tecnologia projetada para aumentar a capacidade de integrar os recursos energéticos distribuídos (RED) em linhas de energia de baixa tensão. A tecnologia será demonstrada após a start-up garantir AUD 451 mil (US$ 321.141) em financiamento da Australian Renewable Energy Agency (ARENA). Segundo a empresa, o dispositivo funciona regulando a tensão em linhas de baixa tensão, fornecendo ou absorvendo dinamicamente energia reativa. Ao manter a tensão dentro das bandas operacionais normais, pode-se utilizar melhor os REDs, como a energia solar produzida localmente e o armazenamento de energia em bateria, para reduzir as exportações de energia e diminuir as atualizações de rede.
(PV Magazine – 03.02.2022)

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6 A Maharashtra lança licitação de 865 MW para pequenos parques solares

A empresa indiana de energia Maharashtra State Electricity Distribution Company Limited (MSEDCL) lançou uma licitação para a implantação de 865 MW (AC) de energia solar distribuída. Espera-se que a capacidade licitada forneça energia durante o dia aos consumidores agrícolas, sob o esquema ‘Mukhyamantri Saur Krishi Vahini Yojna’ (MSKVY). Os projetos selecionados terão tamanho de 2 a 10 MW e receberão um contrato de compra de energia (PPA) de 25 anos com os desenvolvedores selecionados. O preço máximo foi fixado em $ 0,041/kWh. Os desenvolvedores do projeto serão responsáveis pelo projeto, finanças, aquisição de terrenos, engenharia, aquisição de equipamento, construção, operação e manutenção dos projetos.
(PV Magazine – 02.02.2022)

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7 Noruega aumenta apoio para geração solar residencial

A agência norueguesa de energia renovável Enova anunciou que introduziu uma série de modificações no esquema de descontos para instalações solares residenciais, que devem impulsionar ainda mais o mercado solar do país. De acordo com as novas disposições, a Enova aumentará o tamanho máximo do sistema elegível para os descontos de 15 para 20 kW e o valor máximo do subsídio de 1.250 para 2.000 NOK (US$ 226,7) por kW instalado. Além disso, novos subsídios de até 10.000 NOK serão introduzidos para sistemas de gerenciamento de energia que geralmente são instalados ao lado de painéis solares.
(PV Magazine – 02.02.2022)

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Armazenamento de Energia

1 Vistra expandirá maior bateria do mundo na Califórnia

A Vistra, concessionária do Texas, planeja uma terceira expansão para o seu sistema de bateria Moss Landing Energy Storage Facility em Moss Landing, Califórnia. Quando a primeira expansão foi anunciada em 2020, o sistema de bateria foi quadruplicado de tamanho, tornando-o a maior instalação de armazenamento de energia em bateria do mundo, ultrapassando o Hornsdale Power Reserve, no sul da Austrália. Esta será a terceira expansão, e a empresa celebrou um acordo de adequação de recursos de 15 anos com a Pacific Gas and Electric Company (PG&E) para um novo sistema de baterias de 350MW/1.400MWh. Isso complementaria a capacidade de armazenamento de energia de 400MW/1.600MWh já existente no local, elevando a capacidade total para 750 MW/3.000 MWh após a conclusão da expansão.
(PV Magazine – 02.02.2022)

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Veículos Elétricos

1 Goiás é o estado brasileiro com o maior número de eletropostos

A frota de carros elétricos vem aumentando cada vez em Goiás. De acordo com os dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a quantidade de emplacamentos, desde 2013, teve um grande salto de três veículos em todo o estado, para vinte emplacamentos, em janeiro de 2021, chegando ao marco de 63 veículos elétricos (VEs) emplacados no mês de novembro. Pode-se dizer que agora, a população de Goiás tem mais segurança para comprar um carro elétrico, por saber que não passará por nenhuma dificuldade para recarregá-lo, já que atualmente existem exatos 18 pontos de recarga espalhados em todo o estado, segundo a plataforma PlugShare. Além disso, o Goiás tende a aumentar cada vez mais os pontos de recarga, para facilitar ainda mais a vida de quem optar por um VE.
(Click Petróleo e Gás – 03.02.2022)

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2 Piauí: Teresina terá o primeiro posto de carregamento

Teresina está iniciando as obras da estação de carregamento de VEs no Parque da Cidadania, fruto de uma parceria da Equatorial Piauí (distribuidora de energia) com a Prefeitura Municipal. A distribuidora vai doar ao poder público da capital um veículo elétrico e disponibilizar dez bicicletas elétricas para uso gratuito da população, utilizando como uma das fontes de alimentação a energia solar. Além de criar uma proposta sustentável para o transporte, o projeto também busca desenvolver inovações tecnológicas e diversificar as fontes energéticas, bem como promover a qualidade de vida da comunidade com o uso das bicicletas disponibilizadas para o lazer e estimular o avanço tecnológico nacional através do desenvolvimento de sistema de carregamento de veículos.
(Equatorial Energia – 02.2022)

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3 Voltz e Ipiranga firmam parceria para estações de troca de baterias

As baterias da Voltz têm autonomia para rodar 120 km e podem ser carregadas em uma tomada comum, com um prazo de carregamento médio de 5 horas. Entretanto, a empresa está introduzindo um modelo por assinatura, em que o cliente pode ir até um posto Ipiranga, e substituir a bateria por uma carregada, sem precisar esperar o tempo de carregamento. A expectativa é inaugurar 50 estações de substituição e recarga de bateria nos postos Ipiranga em São Paulo até o final do primeiro trimestre. Segundo estimativas do iFood, um entregador que roda 2.000 km por mês tem um custo mensal de gasolina de R$ 380, considerando o litro a R$6,55. O plano fixo de assinatura de troca de bateria sairia 60% mais barato para o entregador, que também economizaria com custos de manutenção mais baixos, elevando a economia total para 70%.
(O Globo – 04.02.2022)

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4 Panasonic agiliza início de produção de baterias inovadoras

A Panasonic acelera os preparativos para produzir as células 4680 para a Tesla. A gigante japonesa de baterias está modernizando uma fábrica em Wakayama, perto de sua sede em Osaka, com o objetivo de iniciar a produção o mais rápido possível. Após os testes terem dado resultados positivos, a empresa dará sinal verde para a produção em massa, provavelmente fazendo algumas outras alterações na mesma planta. As células 4680 têm uma capacidade muito superior às 1865 e 2170 e podem ser uma das chaves para reduzir os custos dos VEs, atingindo a cobiçada equiparação de custos com os carros de motores a combustão.
(Inside EVs – 03.02.2022)

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5 Vibra Energia irá inaugurar ponto de recarga elétrica até o fim de junho

A Vibra Energia – subsidiária da Petrobrás – pretende inaugurar o primeiro ponto de recarga elétrica em um posto de gasolina da companhia até o final de junho deste ano. A companhia anunciou a entrada no mercado de mobilidade elétrica por meio de um aporte inicial de R$ 5 milhões na startup Easy Volt, valor que vai ser convertido em participação societária. A startup tem a maior rede de recarga elétrica do Brasil, com atuação em nove estados. De acordo com o diretor-executivo comercial B2B da Vibra, Bernardo Winik, a empresa pretende ter 300 carregadores instalados nos próprios postos de gasolina ou em clientes empresariais até o final de 2023. O primeiro ponto de recarga deve ser localizado em uma grande rodovia do Sudeste, como a Presidente Dutra, que liga Rio de Janeiro a São Paulo, ou a Fernão Dias, entre São Paulo e Belo Horizonte, segundo o executivo.
(Valor Econômico – 02.02.2022)

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6 AION está desenvolvendo os primeiros VEs com baterias de grafeno

A AION, empresa de automóvel chinesa, anunciou o primeiro veículo elétrico (VE) que fará o uso de baterias feitas de grafeno, o modelo Aion V. A empresa afirmou que a produção em massa do Aion V será a partir de setembro, garantindo a capacidade e integridade que a montadora possui em relação ao seu compromisso com o mundo automobilístico. O grafeno tem sido bastante cogitado para ser utilizado na fabricação de baterias para VEs, pois permite que a carga da bateria do carro vá de 0 a 80% em apenas 8 minutos. Além disso, esse elemento é um melhor condutor de eletricidade comparado ao cobre, sendo 200 vezes mais resistente que o aço, também é um dos materiais que consegue armazenar uma alta quantidade de energia, em um reduzido prazo de tempo.
(Click Petróleo e Gás – 31.01.2022)

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7 Como a Alemanha pode atingir sua meta de eletrificação de veículos para 2030

A meta da Alemanha de colocar 15 milhões de veículos elétricos (VEs) nas ruas até 2030 está atrasada, pois a indústria automotiva global tem se empenhado para adquirir componentes-chave, como microchips e as matérias-primas básicas usadas na fabricação de baterias de alta tensão, incluindo os elementos lítio, níquel e cobalto. De acordo com GlobalData – companhia provedora de dados para grandes indústrias – para atingir essa meta, o mercado alemão de VEs precisaria crescer a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 35% até 2030. A Alemanha estabeleceu uma meta de se tornar neutra em carbono até 2045, com metas preliminares para reduzir as emissões em pelo menos 65% até 2030 em comparação com os níveis de 1990 e 88% até 2040.
(Smart Energy– 03.02.2022)

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8 Hawaiian Electric lança programa para acelerar a adoção de veículos elétricos

A Comissão de Serviços Públicos do Havaí aprovou o programa piloto de cinco anos da Hawaiian Electric (provedora de eletricidade), que incentivará a adoção de veículos elétricos (VEs), reduzindo os custos de eletricidade e as cobranças de demanda para clientes comerciais que hospedam sistemas de carregadores. Isto será feito por meio de uma estrutura tarifária time-of-use, recompensando o uso de carregadores durante o horário de pico da energia solar. Isso será combinado com novas tarifas para clientes comerciais de médio porte, como prédios de escritórios, instalações de frotas, shoppings e condomínios.
(Daily Energy Insider– 07.02.2022)

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9 Cerca de 130 mil VEs são vendidos semanalmente em todo o mundo

Atualmente, cerca de 130 mil veículos elétricos (VEs) são vendidos por semana em todo o mundo, o que representa a venda total de VEs no mundo em 2012. No campo das energias limpas, poucos setores são tão dinâmicos quanto o dos VEs. De acordo com dados da International Energy Agency (IEA), o crescimento nas vendas foi especialmente impressionante nos últimos três anos, mesmo quando a pandemia reduziu o mercado global de carros convencionais e os fabricantes começaram a enfrentar gargalos na cadeia de suprimentos. Em 2019, 2,2 milhões de VEs foram vendidos no mundo, representando 2,5% das vendas globais de carros. Em 2021, as vendas de VEs mais que dobraram, para 6,6 milhões, capturando quase 9% do mercado global de automóveis.
(Energias Renovables– 07.02.2022)

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Gestão e Resposta da Demanda

1 Clean Power Alliance expandiu o seu programa de incentivo a redução de consumo

A Clean Power Alliance (CPA) anunciou a expansão de seu programa Power Response, que incentiva os clientes residenciais e comerciais participantes a reduzir o consumo de energia por meio de incentivos financeiros. O programa é uma iniciativa de resposta da demanda utilizada pela CPA para deslocar o consumo de energia para as manhãs, tardes ou tarde da noite, quando a energia limpa é mais abundante. As iniciativas de resposta da demanda ajudam a reduzir a necessidade de interrupções de serviço, como apagões contínuos, e reduzem as emissões de gases de efeito estufa. A expansão do programa Power Response segue o lançamento de um programa piloto de sucesso em 2019, no qual participaram mais de 600 clientes. A CPA agora tem o objetivo de inscrever mais de 10 mil clientes e 6 MW de capacidade no programa, representando um aumento de seis vezes em relação ao programa piloto executado em 2020 e 2021.
(Eletric Energy Online– 02.02.2022)

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Eficiência Energética

1 Con Edison concedeu contrato para programa de eficiência energética

A concessionária norte-americana Con Edison concedeu à empresa de consultoria ICF um contrato de US$ 30 milhões para o gerenciamento e implementação do programa de eficiência energética para o consumidor residencial da Con Edison. A ICF e a Con Edison fizeram parceria para implementar e otimizar projetos de eficiência energética nos últimos 15 anos. O contrato significa que a ICF continuará com a entrega de projetos, engenharia, marketing, tecnologia da informação, atendimento ao cliente e processamento de incentivos. Em suma, a ICF ajudará a Con Edison a expandir suas ofertas de eficiência energética para consumidores atendidos por subsidiárias em todo o estado de Nova York e Nova Jersey.
(Smart Energy – 02.02.2022)

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2 O setor marítimo usa a eficiência energética para alcançar sua descarbonização

Sob o título “Eficiência energética em navios: rumo a um transporte marítimo descarbonizado”, o Cluster Marítimo Espanhol (CME) realizou um novo evento denominado “Encontro com o Mar”. Durante o evento, diversos especialistas destacaram a importância da eficiência energética para atingir os objetivos de descarbonização no setor marítimo, que tem buscado combustíveis alternativos (electricidade, biocombustíveis…) para substituir os combustíveis fósseis mais rapidamente. Federico Esteve, presidente honorário do CME, afirmou na reunião, que a eficiência energética é importante para qualquer setor e atividade, no entanto em um contexto em que não há opções viáveis para a descarbonização, a eficiência não é só importante, mas a base para atender às metas.
(Energías Renovables – 03.02.2022)

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3 Espanha: Auxílios para a reabilitação energética de edifícios já podem ser solicitados

O Ministério da Transição Ecológica, de Combate às Alterações Climáticas e do Ordenamento do Território do Governo das Canárias abriu o prazo para apresentação de candidaturas para obtenção de financiamento para o período 2021-2023, que regulamenta os subsídios para ações, que procuram melhorar a eficiência energética dos edifícios, habitações e outras instalações. O financiamento terá um total de 884.470 euros, vinculados ao Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência. As ações elegíveis previstas terão de ser realizadas em edifícios ou habitações que se situem em municípios de até 5 mil habitantes ou em municípios não urbanos com até 20 mil habitantes. O prazo para submissão de candidaturas estará aberto até 21 de dezembro de 2023.
(Energías Renovables – 03.02.2022)

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4 EUA: Massachusetts aprova plano de eficiência energética

O Departamento de Serviços Públicos de Massachusetts (DPU) aprovou um plano de gastos de três anos para o programa de eficiência energética do estado (Mass Save), que fornecerá cerca de US$ 9 bilhões em benefícios e terá como objetivo reduzir 845 mil toneladas de emissões. O programa de eficiência tem um orçamento total de US$ 3,94 bilhões para 2022-2024, com uma parcela significativa destinada a incentivos para que os clientes residenciais, comerciais e industriais utilizem bombas de calor elétricas, de acordo com a DPU. Os reguladores chamam o plano de transformacional, mas especialistas em eficiência dizem que os incentivos contínuos para o uso de combustíveis fósseis para aquecimento e a remoção de provisões para clientes de baixa e média renda tornam o pedido uma “oportunidade perdida” de melhorar a equidade energética.
(Utility Dive – 04.02.2022)

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Microrredes e VPP

1 A maior microrrede da Austrália inicia operação

A cidade costeira de Kalbarri, na Austrália Ocidental, pode ser alimentada por uma solução de energia totalmente renovável, após a concessionária Western Power comissionar a maior microrrede do estado. A solução tem como objetivo melhorar a confiabilidade do fornecimento de eletricidade para a comunidade remota na costa centro-oeste do estado. O parque eólico local (1,6MW), os painéis solares residenciais (1MW) e uma grande bateria alimentam (5MW/2MWh) esta microrrede de alta tecnologia, melhorando drasticamente a confiabilidade da energia nesta cidade à beira da rede. A
(PV Magzine – 04.02.2022)

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Tecnologias e Soluções Digitais

1 5G desempenhará um papel fundamental na descarbonização da economia dos EUA

As tecnologias habilitadas para 5G permitirão que os EUA alcancem 20% de suas reduções de emissões de gases de efeito estufa até 2025, de acordo com um novo estudo realizado pela Accenture. O estudo, 5G Connectivity: A Key Enabling Technology to Meet America’s Climate Change Goals, afirma que as soluções habilitadas para 5G ajudarão a evitar as emissões de até 330,8 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono até 2025. Isso equivale a remover 26% de todos os veículos de passageiros (72 milhões de veículos) das estradas dos EUA por um ano. No setor de edifícios e energia, o uso do 5G pode otimizar o gerenciamento de energia em tempo real e permitir que uma quantidade crescente de energia verde seja integrada, afirma o estudo.
(Smart Energy – 02.02.2022)

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2 Enel X, Leonardo e TIM vão apoiar modelo de cidade inteligente para o RJ

As empresas Enel X Brasil, Leonardo e TIM assinaram um memorando de intenções com o Governo do Rio de Janeiro para encontrar soluções, visando a transformação da capital fluminense em um modelo de cidade inteligente. Pelo contrato do projeto, cada parte desenvolverá capacidades fundamentais nas áreas de transporte, conectividade, transformação digital e energia para uma e-city conectada. Entre os benefícios são esperados mais proteção, segurança e qualidade de vida aos cidadãos em suas atividades cotidianas, fora o fornecimento de produtos e serviços que impulsionam a expertise da indústria brasileira. A parceria irá fornecer soluções como e-city, e-home, e-mobility, e-industries, serviços digitais financeiros e recursos de inteligência artificial (IA).
(CanalEnergia – 02.02.2022)

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3 Startup Encoord atualiza plataforma de modelagem de energia

A Encoord, startup de software de energia, lançou uma versão atualizada de seu software de modelagem de rede de eletricidade e gás. O Scenario Analysis Interface for Energy Systems (SAInt) é uma plataforma de software que modela redes e mercados de energia independentes e acoplados para informar estratégias, por exemplo, para investimentos, confiabilidade e descarbonização. O SAInt foi projetado para permitir que os usuários quantifiquem e analisem as interdependências e sinergias entre as redes de eletricidade e gás e planejem a sua integração e coordenação.
(Smart Energy– 029.02.2022)

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4 SwRI desenvolve tecnologia para reduzir emissões no setor de energia

O Southwest Research Institute (SwRI), organização independente e sem fins lucrativos de pesquisa e desenvolvimento, anunciou que desenvolveu uma nova tecnologia de detecção de vazamento de metano que pode reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa no setor de energia. O Sistema Inteligente de Detecção de Emissões de Metano (SLED/M) da SwRI foi desenvolvido com o apoio do National Energy Technology Laboratory (NETL) do Departamento de Energia dos EUA, o SwRI realizou um estudo de cinco anos sobre como as estações de compressão contribuem para as emissões de metano. A tecnologia foi projetada para detectar e estimar vazamentos de metano na infraestrutura de gás natural em tempo real usando câmeras de imagem óptica de infravermelho de médio alcance.
(Daily Energy Insider– 01.02.2022)

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5 EUA: DOE concede financiamento para projetos de tecnologias emergentes

O Departamento de Energia dos EUA (DOE), em parceria com o Instituto de Inovação em Manufatura Inteligente de Energia Limpa (CESMII), anunciou a seleção de 10 projetos para o avanço de processos e tecnologias de fabricação inteligentes que melhorarão a produtividade, eficiência energética e competitividade em todo o setor manufatureiro dos EUA. A Manufatura Inteligente descreve uma abordagem inovadora de fabricação envolvendo digitalização, automação e inteligência artificial que ajudará os fabricantes a otimizar o uso de energia e materiais. Os 10 projetos foram selecionados em três áreas temáticas, incluindo pesquisa e desenvolvimento, educação e desenvolvimento da força de trabalho e inovação de fabricação inteligente.
(Eletric Energy Online– 07.02.2022)

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Segurança Cibernética

1 O impacto generalizado do ransomware na Ásia-Pacífico

O relatório Global State of Industrial Cybersecurity 2021: Resilience Amid Disruption, divulgado pela Claroty (companhia voltada a segurança cibernética industrial), explorou como os profissionais de segurança de IT (Information Technology) e OT (Operational Technology) lidaram com os riscos e desafios em 2021 e quais são as prioridades para o futuro. Segundo o estudo, cerca de 80% das organizações na Ásia-Pacífico foram afetadas por ataques de ransomware em 2021, com 51% pagando o resgate para evitar vazamento de dados. O estudo inclui respostas de 1.100 profissionais de segurança de IT e OT em tempo integral nos Estados Unidos, Europa e Ásia-Pacífico. A pesquisa descobriu que 90% dos entrevistados aceleraram a transformação digital desde o início da pandemia, com 48% (52% globalmente) relatando a aceleração como significativa.
(Smart Energy– 05.02.2022)

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2 Diretrizes de segurança cibernética para recursos energéticos distribuídos

A orientação de segurança cibernética para operadores de sistemas de distribuição para proteger dispositivos conectados à rede foi publicada pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA (NIST). À medida que o número e a variedade de dispositivos conectados à rede crescem, também aumenta a ameaça à segurança cibernética. De acordo com o NIST, proteger esses dispositivos é uma das tarefas mais difíceis em segurança cibernética, devido à grande variedade de dispositivos e suas capacidades de inteligência, ao compartilhamento de dados e à comunicação. A orientação contém informações do setor, e é mapeada para padrões e diretrizes de segurança, incluindo a estrutura e o roteiro recentemente atualizados do NIST para padrões de interoperabilidade de rede inteligente.
(Smart Energy– 03.02.2022)

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Artigos e Estudos

1 Artigo GESEL: “Microrredes: Benefícios e desafios para o setor elétrico brasileiro”

Em artigo publicado pelo GESEL, Cristina Rosa (pesquisadora júnior do GESEL), Monique Coimbra (pesquisadora júnior do GESEL), Pedro Barbosa (pesquisador júnior do GESEL), Caroline Chantre (pesquisadora do GESEL) e Rubens Rosental (pesquisador sênior do GESEL), analisaram os principais benefícios e desafios para implementação das microrredes no cenário brasileiro. Os autores destacaram o estudo de caso da microrrede do Brooklyn, nos Estados Unidos, e da Copel, no Brasil, fornecendo perspectivas futuras para as microrredes no território brasileiro. Segundo os autores, “o caso da microrrede do Brooklyn é uma exceção […] com o sucesso deste projeto, o cenário brasileiro pode adquirir alguns insights. O primeiro se trata da necessidade de expandir o processo de digitalização em conjunto com os instrumentos de descentralização. O segundo ponto refere-se à busca de uma maior autonomia frente às distribuidoras para o funcionamento dos sistemas de microrredes em ascensão, o que não é verificado no projeto da Copel”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.02.2022)

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2 Observatório de Tecnologias Exponenciais n° 03

O Observatório de Tecnologias Exponenciais visa contribuir com a sistematização e a divulgação do conhecimento, identificando o seu papel no processo de transição energética, as estratégias e iniciativas para a sua aplicação que estão sendo adotadas no setor elétrico nacional e internacional, bem como apresentar os novos modelos de negócio e as mudanças comportamentais do consumidor. Com base no Informativo Eletrônico Tecnologias Exponenciais, o Observatório também identifica os desafios e as perspectivas para o setor elétrico na trajetória para uma economia de baixo carbono. Em dezembro, o observatório destaca os principais projetos anunciados durante o de novembro e traz uma seção especial sobre a 26° Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 26), apresentando as discussões mais relevantes do evento. Para ler na íntegra, clique aqui. (GESEL – IE – UFRJ – 12.02.2022)

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3 Artigo de Desire Pajola: “Mas, afinal, o que muda com o Marco Legal da Geração Distribuída?”

Em artigo publicado no Estadão, Desire Tamberlini Campiotti Pajola (advogada, sócia da área de Energia e Infraestrutura do Gasparini Nogueira de Lima e Barbosa Advogados) analisa as mudanças efetivas advindas da sanção do Marco Legal da Geração Distribuída. Segundo a autora, “apesar de discussões que ainda seguirão sobre o assunto, a Lei da GD representa, sem dúvida, um grande passo no desenvolvimento do setor e tentativa de conferir estabilidade e segurança jurídica para os agentes e atração de novos investimentos. Adicionalmente, com esta modalidade de geração próxima ao ponto de consumo, acaba-se por diminuir a dependência de outras formas de geração de energia e dos riscos atrelados à sua escassez e/ou problemas sistêmicos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.02.2022)

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4 Relatório: “European Electricity Review 2022: Gas crisis interrupts EU coal exit”

A Ember, empresa de pesquisa sobre clima e energia, publicou um relatório que compara os dados de eletricidade de 2021, com os dados de 2019 e 2020. Segundo o estudo, desde 2019, a Espanha, juntamente com a Grécia e a Holanda, contribuíram com mais da metade do crescimento total da produção de energia eólica e solar na UE. O relatório destacou que a Espanha foi o país que mais reduziu o uso de carvão e gás em toda a UE entre 2019 e 2021. Esses dados colocam o país ibérico na vanguarda do combate às mudanças climáticas e na substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis. Embora as fontes solar e eólica tenham aumentado a sua produção na UE para 44 TWh nos últimos dois anos e este aumento tenha compensado a queda da utilização do gás natural no contexto do aumento exponencial do preço, o mesmo não aconteceu com o carvão, que caiu apenas 3% em relação aos níveis de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Energías Renovables – 01.02.2022)

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5 Relatório: “Headwinds for US Gas Power”

Um estudo recente da RMI, Headwinds for US Gas Power, examinou quanto custaria a energia a gás se as usinas de gás tivessem que pagar aos operadores de gasodutos para garantir o fornecimento confiável de gás quando necessário. Adicionar esse custo tornaria quase todas as usinas a gás mais caras do que as alternativas de energia limpa. Com o custo adicional do fornecimento de gás, descobriu-se que 95% das usinas de gás propostas para construção em todo o EUA custariam mais do que construir um portfólio de energia limpa – uma combinação de energia eólica, solar, armazenamento de energia em bateria, flexibilidade de demanda e eficiência energética que podem fornecer os mesmos serviços de confiabilidade. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (RMI – 03.02.2022)

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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores:
Cristina Rosa, Matheus Balmas e Pedro Barbosa
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.

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