l IFE: nº 67 -14 de dezembro de 2021 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Transição Energética e ESG 1 ANP: Transição energética terá custos elevados 2 França corre o risco de não atingir meta de neutralização das emissões de gases do efeito estufa 3 Escócia: Setor de energia renovável pede reforma do regime de cobrança de transmissão 4 EIA: Energia hidrelétrica e a seca na Califórnia 5 NYSERDA finaliza contratos para projetos de energia renovável 6 Regras para usinas híbridas tornam eólica e solar mais competitivas 7 Reino Unido: Ministro de Energia diz que as energias renováveis são essenciais para a segurança energética 8 Idaho Power propõe meios para os clientes comprarem energia renovável adicional Geração Distribuída 1 Programa Mais Luz para a Amazônia promove energia fotovoltaica para famílias em áreas isoladas 2 Acordo de net metering da Duke deve aumentar a adoção de energia solar na Carolina do Norte 3 Energia solar fotovoltaica e a isenção do ICMS: equilíbrio econômico-financeiro e a segurança jurídica 4 São Paulo atinge 1 GW de potência instalada em geração distribuída 5 Comunidades isoladas do Pantanal terão painéis de energia solar 6 Eternit aposta na simplificação de projetos fotovoltaicos 7 EUA: Maryland hospeda projeto solar comunitário em telhados 8 Ilhas Maurício desenvolve novos programas de energia solar residencial e empresarial Armazenamento de Energia 1 Austrália: Bateria de 250 MW entra em funcionamento 2 Andaluzia destina 97 milhões de euros para autoconsumo, armazenamento e sistemas térmicos 3 Espanha: Governo põe em consulta pública os auxílios ao autoconsumo e armazenamento 4 Quinbrook adquire plataforma de negociação de baterias do Reino Unido 5 Expansão do armazenamento em bateria no Texas após grandes interrupções no fornecimento Veículos Elétricos 1 Nissan: Metas de produção de baterias 2 EUA: NV Energy obtém aprovação para investir em infraestrutura veículos elétricos 3 O aumento do preço de matérias-primas impacta nos custos das baterias para VEs 4 Dinamarca: Parceria entre Hitachi Energy e Clever, visa combinar inserção de VEs, energias renováveis e armazenamento Gestão e Resposta da Demanda 1 GESEL: Programa de resposta da demanda pode baratear energia, diz Roberto Brandão 2 Fatores que influenciam o envolvimento do consumidor na transição energética 3 carbonTRACK testa plataforma de flexibilidade do consumidor no Reino Unido Eficiência Energética 1 A ComEd atribui a redução das contas de energia aos programas de eficiência energética 2 Cemig investe R$ 5 mi em projetos de eficiência energética 3 A educação é o principal indicador de participação em programas de eficiência 4 Padrões de eficiência mais fracos para habitações podem ameaçar a confiabilidade da rede Microrredes e VPP 1 Governo australiano financia projeto para integrar recursos energéticos distribuídos 2 PG&E expande os requisitos de elegibilidade para microrredes comunitárias com a aprovação dos reguladores 3 Sunverge e LG fazem parceria no projeto de usina virtual de energia residencial Tecnologias e Soluções Digitais 1 Inauguração do Laboratório de Smart Grids do Cepel 2 Europa: O Pacote de Energia Limpa e o caso de negócios da medição inteligente 3 AEP Ohio obtém aprovação PUCO para terceira fase de expansão da rede inteligente 4 Parceria entre concessionária estatal marroquina e empresas de tecnologia visa alavancar uso de medição inteligente 5 Europa: Novo grupo de trabalho de dados do setor elétrico é lançado na Enlit Europe 6 Ucrânia: distribuidora de energia planeja centralizar o gerenciamento de rede inteligente 7 Portugal: Concessionária E-Redes desenvolveu centros de transformação para medidores inteligentes e otimização da rede Segurança Cibernética 1 Brasil: Gastos em segurança cibernética deverão aumentar em 10% ou mais em 2022 2 Os setores canadenses de energia, saúde e manufatura foram os principais alvos de ataques de ransomware 3 EUA: Um mês após ataque cibernético, cooperativa de energia do Colorado ainda não tem todos os sistemas online novamente Eventos 1 International Off-grid Renewable Energy Conference (IOREC): Comunidade de energia se reúne para promover energias renováveis fora da rede 2 I Seminário Desafios da Geração de Energia Elétrica com Resíduos Sólidos Urbanos 3 Espanha: Congreso Nacional de las Energías Renovables 4 Citeneel 2021: Aneel encerra sua participação com debates sobre descentralização e eficiência energética Artigos e Estudos 1 Artigo GESEL: “Autoprodutores de energia elétrica: Tendências e perspectivas” 2 Relatório: “Investment in Energy Transition 2021” 3 Relatório: “IEA Renewable Energy Market Annual Report” 4 Estudo: “Energy transition in Brazil: Is there a role for multilevel governance in a centralized energy regime?” 5 Relatório: “Predictors of Success in a Greening World” 6 Novo estudo com consumidores sobre recursos energéticos distribuídos em 2021
Transição Energética e ESG
1 ANP: Transição energética terá custos elevados Rodolfo Saboia, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), afirma que a transição energética terá custos elevados e que a sociedade precisa ser conscientizada sobre isso. “A transição vai ser cara e impactar muito a vida da gente… Não me parece que isso esteja sendo colocado claramente”, disse Saboia, durante evento on-line da FGV Energia. Saboia também vê riscos à segurança energética global, uma vez que os investimentos em fontes renováveis não estão acontecendo na medida necessária para que a transição aconteça. Para Saboia, há um estrangulamento do investimento em fósseis e subinvestimentos em renováveis. Segundo o diretor-geral da ANP, a pressão da sociedade e investidores sobre as petroleiras já tem se traduzido nas estratégias das empresas, inibindo investimentos em novas fronteiras exploratórias. (Valor Econômico – 29.11.2021) <topo> 2 França corre o risco de não atingir meta de neutralização das emissões de gases do efeito estufa A França precisa acelerar sua transformação de energia para cumprir suas metas de neutralização das emissões de gases do efeito estufa (GEE) até 2050, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE). Atualmente, a taxa de implantação de tecnologias de energia de baixo carbono e soluções de eficiência energética no país não é rápida o suficiente para que o governo cumpra suas metas de energia e clima, concluiu a Revisão da Política Energética da França para 2021 da AIE. Em particular, o desenvolvimento futuro do fornecimento de eletricidade do país requer a implementação de uma estratégia política clara. “Ao investir muito mais em eficiência energética, energia renovável e energia nuclear, a França pode acelerar o progresso em seus principais objetivos de energia e clima”, disse Fatih Birol, diretor executivo da AIE. (Renews – 30.11.2021) <topo> 3 Escócia: Setor de energia renovável pede reforma do regime de cobrança de transmissão Scottish Renewables, representante da indústria de energia renovável da Escócia, reforçou seus apelos para que o governo do Reino Unido e a Ofgem (regulador de energia) trabalhem juntos no espírito da COP26. O objetivo dessa união seria alcançar uma solução para o regime de cobrança do uso da rede de transmissão (TNUoS), como o governo já havia se comprometido a fazer em seu recente livro branco sobre energia. As regras atuais que regem a forma como a rede elétrica é paga foram projetadas há 30 anos e estão extremamente desatualizadas. Desta forma, essas taxas são voláteis e imprevisíveis e penalizam os projetos de energia renovável da Escócia em dezenas de milhões de libras todos os anos. Uma revisão e reforma da TNUoS irá garantir que a indústria de energia renovável da Escócia possa contribuir para a redução das emissões de carbono em linha com as metas de descarbonização do país. (EE Online – 29.11.2021) <topo> 4 EIA: Energia hidrelétrica e a seca na Califórnia Apesar das condições de seca intensa e generalizada, as usinas hidrelétricas do California Independent System Operator (CAISO), operador de rede dos EUA, forneceram uma quantidade significativa de geração de abril a setembro de 2021. Embora as condições de seca tenham reduzido o abastecimento de água, a geração hidrelétrica ainda aumentou em resposta aos preços médios de eletricidade mais altos, relata a Administração de Informações de Energia dos Estados Unidos (EIA). Até agora, em 2021, a geração mensal de usinas hidrelétricas na Califórnia esteve perto do fim de sua faixa de 10 anos. Para maximizar a receita, as usinas hidrelétricas devem concentrar sua geração nas horas do dia em que a demanda de eletricidade – e, portanto, os preços – são maiores, normalmente entre 18h e 21h, de acordo com o EIA. (Energy Global – 02.12.2021) <topo> 5 NYSERDA finaliza contratos para projetos de energia renovável A Kathy Hochul, governadora de Nova York, anunciou o fim dos contratos entre a Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Energético do Estado de Nova York (NYSERDA), a Clean Path New York LLC e a HQ Energy Services. Os projetos Clean Path NY e Champlain Hudson Power Express fornecerão energia renovável solar, eólica e hidrelétrica para Nova York. A energia será proveniente do interior do estado e do Canadá. De acordo com a NYSERDA, esses contratos devem render até US$ 7,4 bilhões em benefícios gerais para o estado, incluindo redução das emissões de gases de efeito estufa e melhorias gerais da qualidade do ar. Ao todo, eles representarão os maiores projetos de transmissão de Nova York nos últimos 50 anos. (Daily Energy Insider – 02.12.2021) <topo> 6 Regras para usinas híbridas tornam eólica e solar mais competitivas Os projetos de usinas eólica e solar vão ficar ainda mais competitivos, devido a nova regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o funcionamento de centrais híbridas. Embora permita a combinação de várias fontes, incluindo hidrelétricas e termoelétricas, a regra beneficia sobretudo as energias renováveis, com o aumento da produtividade. Para cada 1 MW de energia eólica instalado é possível colocar até 35% de capacidade solar, segundo a desenvolvedora de projetos Casa dos Ventos. Isso porque as duas fontes são complementares. Enquanto o pico de produção da eólica é durante a noite, a solar gera durante o dia. Mas o parque eólico paga o uso do sistema de transmissão pela capacidade total. Com a regra, a inclusão de uma fonte solar, por exemplo, poderia ocupar parte da capacidade da rede durante o período de baixa geração da eólica. (O Estado de São Paulo – 02.12.2021) <topo> 7 Reino Unido: Ministro de Energia diz que as energias renováveis são essenciais para a segurança energética De acordo com Greg Hands, ministro de energia do Reino Unido, uma fonte diversificada de tecnologias renováveis será a chave para garantir a segurança do fornecimento de energia durante a transição do país para um caminho neutro em gases do efeito estufa (GEE). Hands disse ao Comitê de Reguladores e Indústria que isso será, principalmente, uma responsabilidade do governo. Ele acrescentou que, à medida que o Reino Unido continua avançando no desenvolvimento de energia renovável, haverá maior segurança de abastecimento e menor dependência dos preços flutuantes dos combustíveis fósseis. A diretora-geral do Department for Business, Energy & Industrial Strategy (BEIS) para energia e segurança, Joanna Whittington, disse que Whitehall procurará modificar ainda mais as rodadas de contrato por diferença (CfD) futuras e atualizar as redes de capacidade atuais do Reino Unido para facilitar essa transição. (REVE – 30.11.2021) <topo> 8 Idaho Power propõe meios para os clientes comprarem energia renovável adicional Indo além de suas ofertas atuais de energia limpa, a Idaho Power propôs permitir que seus clientes comprassem qualquer uma das três opções de programas diferentes para adquirir energia renovável adicional e conseguir residências totalmente verdes. A proposta Clean Energy Your Way, apresentada à Idaho Public Utilities Commission (IPUC), foi discutida por quase dois anos com clientes e partes interessadas e tem como objetivo complementar a meta da energia de Idaho (EUA) de atingir 100% de energia limpa até 2045. Muitos clientes buscaram opções ampliadas para atender às metas individuais de energia limpa – especialmente entre as empresas. (Daily Energy Insider – 06.12.2021) <topo>
Geração Distribuída
1 Programa Mais Luz para a Amazônia promove energia fotovoltaica para famílias em áreas isoladas
O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou a autorização do segundo contrato do programa Mais Luz para a Amazônia, a ser executado pela distribuidora Amazonas Energia. A partir do segundo contrato, 4.380 famílias residentes em áreas isoladas do Estado passam a ter acesso à eletricidade por meio de sistemas fotovoltaicos. Em nota, informa-se que os sistemas fotovoltaicos serão complementados com um conjunto de baterias para garantir o fornecimento contínuo de energia a todas as unidades consumidoras. Nesta fase do programa pretende-se atender nove comunidades em áreas isoladas do município de Manaus, num total de 259 famílias, e 342 comunidades na Calha do Rio Purus, nos municípios de Beruri, Boca do Acre, Canutama, Lábrea, Pauini e Tapauá, onde 4.121 famílias vivem sem acesso à energia elétrica. (Energías Renovables – 03.12.2021)
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2 Acordo de net metering da Duke deve aumentar a adoção de energia solar na Carolina do Norte
A Duke Energy, empresa estadunidense atuante no setor energético, e um grupo de defensores e desenvolvedores da energia solar anunciaram um acordo de net metering para clientes da Carolina do Norte. O acordo proposto inclui taxas de varejo com base na hora do dia e quando a Duke está passando por pico de demanda. Além disso, inclui um período de desconto noturno para incentivar os clientes a carregar veículos elétricos (VE) durante a noite. Defensores elogiaram o programa, pois abre caminho para a adoção de energia solar distribuída e carregamento de VE, bem como para fornecer incentivos para clientes usarem termostatos inteligentes, armazenamento em bateria e muito mais. (Utility Dive – 01.12.2021)
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3 Energia solar fotovoltaica e a isenção do ICMS: equilíbrio econômico-financeiro e a segurança jurídica
A energia solar fotovoltaica tem um extraordinário potencial de expansão no Brasil. Estima-se que até 2030 esse sistema responderá por 10% de toda a demanda energética nacional. Porém, a geração solar fotovoltaica defronta-se com questões fiscais, sobretudo na forma da incidência do ICMS sobre a atividade. O ICMS reduz a remuneração do microgerador em até 30%. Em busca de um mecanismo de justiça fiscal, o Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), editou o Convênio 16/2015. A edição autoriza as unidades federadas a conceder isenção do ICMS sobre a energia elétrica fornecida pela distribuidora à unidade consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia elétrica injetada na rede de distribuição pela mesma unidade consumidora. Deste modo, seria gerado créditos de energia ativa originados na própria unidade consumidora no mesmo mês, em meses anteriores ou em outra unidade consumidora do mesmo titular, nos termos do Sistema de Compensação de Energia Elétrica. (O Estado de São Paulo – 02.12.2021)
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4 São Paulo atinge 1 GW de potência instalada em geração distribuída
O Estado de São Paulo atingiu a marca de 1 GW de potência instalada em geração distribuída. Essa modalidade de geração está presente em 98% dos municípios paulistas, sendo a capital a cidade com maior volume de potência instalada, seguida por Campinas e Ribeirão Preto, segundo dados da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). Além disso, a energia solar é a mais utilizada pelos prossumidores paulistas, com 98,60% do total. A classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 491 MW; logo atrás vem as conexões de estabelecimentos comerciais, com 342 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 89 MW e 70 MW, respectivamente. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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5 Comunidades isoladas do Pantanal terão painéis de energia solar
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) entregou 70 toneladas de alumínio para estruturas de sustentação de painéis solares fotovoltaicos. Os painéis irão gerar energia limpa e renovável para comunidades isoladas do Pantanal, Mato Grosso do Sul, que não têm acesso a energia elétrica. O projeto, desenvolvido pela Omexom, do grupo Vinci Energies, pretende atender cerca de 5.000 habitantes de sete municípios. Ao todo, foram investidos R$ 10 milhões em cinco anos de estudos de pesquisa e desenvolvimento do projeto. A previsão para concluir a instalação dos sistemas é em abril de 2022. (Folha de São Paulo – 01.12.2021)
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6 Eternit aposta na simplificação de projetos fotovoltaicos
A aposta mais alta da Eternit no momento é a telha solar, que une os módulos fotovoltaicos às peças utilizadas na cobertura de imóveis. Esse produto foi desenvolvido a fim de resolver dois problemas de quem estuda adquirir sistemas de geração distribuída: o risco de vazamentos ou impactos sobre a estrutura do imóvel, e a estética, algo muito considerado em projetos arquitetônicos. A telha solar de concreto possui dois modelos: um com potência de 9,16 W/unidade e outro com 11,3W/telha. Ela foi lançada em agosto, num momento em que o interesse pela micro e minigeração distribuída cresce com a elevação das tarifas, fator puxado pela crise hídrica. Além do concreto, a Eternit também está desenvolvendo a Eternit Solar, telha de fibrocimento que incorpora os módulos, estes com capacidade de 140 W/unidade. (Brasil Energia – 29.11.2021)
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7 EUA: Maryland hospeda projeto solar comunitário em telhados
A Summit Ridge Energy sediou a inauguração do projeto, que opera e possui em conjunto com a empresa de investimento climático, Hannon Armstrong. Esse projeto está localizado em Carroll County, Maryland (EUA). Um painel solar de 9,2 megawatts no telhado de um armazém comercial em Maryland é o maior projeto solar comunitário no telhado dos EUA. Espera-se que o projeto forneça economia mensal de energia para aproximadamente 1.300 assinantes residenciais e pequenos comerciais. (Power Grid – 02.12.2021)
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8 Ilhas Maurício desenvolve novos programas de energia solar residencial e empresarial
A concessionária de eletricidade estatal das Ilhas Maurício (África) abriu dois projetos para impulsionar a implementação de até 20 MW de sistemas fotovoltaicos residenciais e comerciais, com metade deles vinculados ao carregamento doméstico e comercial de veículos elétricos. Em linha com as promessas feitas no discurso do orçamento nacional, o Conselho Central de Eletricidade (CEB) lançou um programa solar doméstico que vai pagar por toda a eletricidade gerada por energia solar em telhados, com uma capacidade de até 5 kWp. As duas iniciativas de implantação de energia solar seguem a introdução de um programa de 60 MW que tinha como objetivo incentivar projetos de energia renovável com capacidade de geração de até 15 MW, a serem desenvolvidos por entidades do setor público. (PV Magazine – 02.12.2021)
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Armazenamento de Energia
1 Austrália: Bateria de 250 MW entra em funcionamento
A bateria da Ilha Torrens será entregue para a AGL, gigante de energia. A entrega da bateria de US$ 180 milhões será feita pela Wärtsilä, empresa finlandesa de tecnologia. O sistema, inicialmente, terá duração de uma hora (250 MWh), mas poderá ser expandido para até quatro horas de duração no futuro (1000 MWh). AGL espera que a bateria esteja totalmente operacional no início de 2023. (PV Magazine – 30.11.2021)
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2 Andaluzia destina 97 milhões de euros para autoconsumo, armazenamento e sistemas térmicos
A Junta de Andaluzia abriu o prazo para solicitações de ajuda para autoconsumo, armazenamento e sistemas térmicos. Foi disponibilizado um orçamento total de 97,2 milhões de euros, dos quais 14,4 milhões de euros serão disponibilizados para armazenamento de energia. O financiamento irá apoiar sistemas de armazenamento em instalações de geração renovável, desde que não excedam a proporção entre a capacidade de armazenamento instalada a potência de geração de 2kWh. Os candidatos que podem ter acesso ao financiamento são do setor residencial, administrações públicas, entidades sem fins lucrativos, setor de serviços e outros setores produtivos da Andaluzia. (Energias Renovables – 03.12.2021)
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3 Espanha: Governo põe em consulta pública os auxílios ao autoconsumo e armazenamento
O Governo de Extremadura (Espanha) abre fase de consulta pública prévia sobre as bases regulatórias dos subsídios ao autoconsumo e armazenamento, com fontes renováveis de energia, bem como à implementação de sistemas térmicos renováveis no sector residencial. Até o dia 08/12, qualquer pessoa individual ou coletivo interessado poderá examinar o texto do referido projeto e formular as propostas, sugestões ou recomendações que julgar convenientes. Após esse processo, o decreto será aprovado ou rejeitado pela Diretoria. (Energias Renovables – 03.12.2021)
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4 Quinbrook adquire plataforma de negociação de baterias do Reino Unido
Quinbrook (especialista em energia renováveis) planeja apoiar a Habitat, plataforma de negociação de ativos de armazenamento, a desenvolver ainda mais seu pacote de tecnologia e recursos avançados de machine learning. Desta maneira, a expansão da Habitat na Austrália e nos EUA será mantida. Nos EUA, o foco inicial será no mercado Conselho de Confiabilidade Elétrica do Texas (ERCOT), seguido por outros operadores de sistema independentes do país. O Habitat será implementado para otimizar os ativos de armazenamento de bateria dentro do portfólio da Quinbrook, enquanto continua a oferecer seus serviços de forma independente para clientes novos e existentes em todo o mundo. (– 30.11.2021)
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5 Expansão do armazenamento em bateria no Texas após grandes interrupções no fornecimento
A Enphase Energy, fornecedora de sistemas solares e de baterias, anunciou que os seus instaladores no Texas têm visto um aumento nas instalações do seu sistema de armazenamento de energia. O sistema é alimentado por baterias e microinversores de baixa corrente quiescente (IQ), acompanhando condições climáticas extremas, como tempestades de inverno e furacões. A empresa oferece uma solução mais segura de energia solar associado a bateria que não expõe os instaladores ou proprietários de casas a corrente contínua de alta tensão. A bateria da Enphase é de fosfato de ferro de lítio (LFP), que fornece um ciclo de vida longo e operação mais segura por meio de excelente estabilidade térmica. (Eletric Energy Online– 07. 12.2021)
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Veículos Elétricos 1 Nissan: Metas de produção de baterias A Nissan afirma que estabelecerá um sistema global de fornecimento de baterias, em conjunto com seus parceiros, para aumentar a capacidade de produção para 52 GWh até o ano de 2026, chegando a 130 GWh até 2030. Os 52 GWh equivaleriam de 650 mil a 867 mil veículos elétricos com baterias de 60-80 kWh, enquanto os 130 GWh seriam equivalentes a 1,6-2,2 milhões de VEs com as mesmas baterias. A Nissan anunciou que, no futuro, VEs e baterias serão produzidos nos mesmos locais, através da implementação do conceito Hub EV global. Nesse contexto, o primeiro hub EV36Zero foi anunciado pela empresa e pela Envision AESC no Reino Unido, em julho de 2021. No futuro, hubs semelhantes serão construídos no Japão, China e nos EUA. (Inside EVs – 01.12.2021) <topo> 2 EUA: NV Energy obtém aprovação para investir em infraestrutura veículos elétricos A NV Energy, provedora de eletricidade do estado de Nevada (EUA), obteve aprovação da Comissão de Serviços Públicos de Nevada para investir US$ 100 milhões em infraestrutura para carros e caminhões elétricos nos próximos três anos. A companhia planeja aumentar a disponibilidade de estações públicas de carregamento de veículos elétricos (VEs) ao longo dos principais corredores de viagens e nos principais destinos. Também ajudará agências de trânsito, distritos escolares, governos locais e empresas a implantar VEs em suas frotas. (Daily Energy Insider– 03.12.2021) <topo> 3 O aumento do preço de matérias-primas impacta nos custos das baterias para VEs Os preços das baterias de íon de lítio, que ultrapassaram US$ 1.200 /kWh em 2010, caíram 89% para US$ 132 / kWh em 2021, de acordo com a Pesquisa de Preços de Bateria de 2021 da BloombergNEF. É uma redução de 6% em relação aos US$ 140 / kWh em 2020, um valor muito importante para os veículos elétricos (VEs), que dependem da tecnologia de íon-lítio. No entanto, o impacto do aumento dos preços das matérias-primas e dos custos dos principais materiais, como eletrólitos, estão pressionando o setor no segundo semestre do ano. (Energias Renovables – 30.11.2021) <topo> 4 Dinamarca: Parceria entre Hitachi Energy e Clever, visa combinar inserção de VEs, energias renováveis e armazenamento Uma nova parceria entre a Hitachi Energy (companhia fornecedora de energias renováveis) e a Clever (operadora de infraestrutura de carga rápida para VEs) visa garantir que a Dinamarca seja capaz de abastecer seus veículos elétricos (VEs) com 100% de energia renovável, assim como aproveitar os VEs e o armazenamento de energia em bateria para expandir o uso de energias renováveis, fortalecendo a estabilidade da rede. A Hitachi Energy fornecerá seu sistema de armazenamento de energia em bateria para uma estação piloto de carregamento rápido que a Clever lançará na cidade de Køge no início de 2022. (Power Grid– 30.11.2021) <topo> Gestão e Resposta da Demanda 1 GESEL: Programa de resposta da demanda pode baratear energia, diz Roberto Brandão A manutenção da bandeira tarifária escassez hídrica na conta de luz até abril de 2022 e a previsão de que o aumento do preço da energia seja de 21,04% no próximo ano, preocupam consumidores e levam especialistas a pensarem em alternativas para que o crescimento do custo da geração não seja sentido tão fortemente no bolso dos brasileiros. Para o pesquisador Roberto Brandão, do Grupo de Estudo do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), uma das ações seria a criação de um programa permanente de oferta de redução voluntária da demanda de energia, seguindo o exemplo de outros países, como os Estados Unidos. Em entrevista ao SBT News, Roberto Brandão disse que a medida se tratou de “um programa muito interessante, que teve um razoável sucesso, mas criado numa situação excepcional, na qual o país estava na iminência de ter problemas de déficit de potência e nos horários de maior consumo”. (SBT News – 28.11.2021) <topo> 2 Fatores que influenciam o envolvimento do consumidor na transição energética Durante o Enlit Europe em Milão, os palestrantes visaram responder como o envolvimento do consumidor poderia ajudar as concessionárias a enfrentar os desafios frente a digitalização do setor elétrico. No debate, a Annelies Delnooz, gerente de projeto de tecnologia de energia na instituição de pesquisa VITO, explicou o papel do envolvimento do consumidor em um mundo de energia descentralizado e como pode garantir que os mercados de energia funcionem de forma eficaz e gerar benefícios para concessionárias e consumidores. De acordo com Delnooz, para que os consumidores participem do desenvolvimento de sistemas de energia resilientes, as concessionárias precisam implementar infraestrutura, tecnologias, elementos e um ambiente seguro para a sua adesão. (Power Grid – 02.12.2021) <topo> 3 carbonTRACK testa plataforma de flexibilidade do consumidor no Reino Unido A plataforma da carbonTRACK integra hardware “na ponta”, infraestrutura de rede sem fio e sistemas de controle com machine learning e mecanismos preditivos para fornecer o que a empresa descreve como “inteligência de energia com preços competitivos, confiável e escalável para aplicações residenciais e comerciais”. A carbonTRACK tem como objetivo adaptar sua tecnologia para o mercado do Reino Unido, com foco no gerenciamento de baterias, bombas de calor e veículos elétricos. A Energy Systems Catapult está apoiando a carbonTRACK para testar sua plataforma de flexibilidade em casas com energia solar fotovoltaica, armazenamento de bateria e um veículo elétrico, ao lado de um medidor inteligente e aparelhos mais regulares, como caldeira a gás, geladeira, lava-louças, máquina de lavar etc. (Smart Energy– 01.12.2021) <topo> Eficiência Energética 1 A ComEd atribui a redução das contas de energia aos programas de eficiência energética A ComEd obteve a aprovação da Illinois Commerce Commission (ICC) para aumentar suas taxas em US$ 46 milhões para cobrir uma combinação de investimentos em confiabilidade e esforços para fazer a transição energética. A partir de janeiro de 2022, o cliente residencial médio verá aumentos mensais na conta de aproximadamente 16 centavos. Esta decisão foi revisada por oito meses e, no final, coloca a fatura média total de clientes residenciais da ComEd próximo ao que era em 2008. A empresa credita programas de eficiência energética por manter as contas tão baixas, observando que eles produziram US$ 5,7 bilhões em economia total do cliente ao longo dos anos. (Daily Energy Insider – 03.12.2021) <topo> 2 Cemig investe R$ 5 mi em projetos de eficiência energética Cerca de R$ 5 milhões estão sendo investidos pela Cemig no desenvolvimento de oito projetos de eficiência energética, que foram aprovados por meio de chamada pública realizada no último ano. Os projetos foram selecionados a partir de critérios técnicos e econômicos, descritos em edital. Os projetos vão beneficiar, principalmente, serviços de saneamento, iluminação pública, hospitais filantrópicos e uma universidade. A iniciativa tem o objetivo de combater o desperdício de energia elétrica por meio da substituição de equipamentos ineficientes por outros mais eficientes e da introdução de medidas educativas para reduzir o desperdício e o valor da conta de energia. (CanalEnergia – 03.12.2021) <topo> 3 A educação é o principal indicador de participação em programas de eficiência A educação do cliente é um “indicador consistente de participação” em programas residenciais de eficiência energética, mais do que renda, raça ou etnia, concluíram pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (LBNL) em um relatório publicado em novembro. O estudo pode ajudar concessionárias e administradores de programas a entender quem está se beneficiando das ofertas de eficiência energética e fazer mudanças para alcançar resultados mais equitativos. O relatório concluiu que pode haver oportunidade para melhorar a equidade de participação nesses programas. As descobertas do relatório são espelhadas em outras tendências de participação em tecnologia de energia limpa e refletem uma “questão sistêmica” no setor de serviços públicos, de acordo com Ariel Drehobl, gerente de política local para igualdade de energia do Conselho Americano para uma Economia Eficiente em Energia. (Utility Dive – 03.12.2021) <topo> 4 Padrões de eficiência mais fracos para habitações podem ameaçar a confiabilidade da rede O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) está considerando o fortalecimento dos padrões de eficiência energética para novas moradias. Os comentários sobre a proposta mostram que uma série de partes interessadas – incluindo algumas voltadas para serviços públicos – assumiram posições opostas em uma questão importante. Enquanto os estados governam os códigos de construção e os padrões de eficiência para casas construídas no local, o governo federal supervisiona as habitações pré-fabricadas. O Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano definiu as regras mais recentes em 1994. Os legisladores em 2007 instruíram o DOE a assumir a tarefa, mas a regra final ainda não foi publicada. A última proposta do DOE é baseada na versão 2021 do Código Internacional de Conservação de Energia (IECC), e os especialistas dizem que resultaria em economia de energia substancial em relação aos requisitos atuais. (Utility Dive – 02.12.2021) <topo> Microrredes e VPP 1 Governo australiano financia projeto para integrar recursos energéticos distribuídos A Agência Australiana de Energia Renovável (ARENA) anunciou US$ 8,6 milhões em financiamento para a Western Power, distribuidora de energia. O financiamento será utilizado para a construção de um projeto piloto focado no desenvolvimento e operação de recursos energéticos distribuídos (RED), dentro do Sistema Interconectado Sudoeste (SWIS) em Perth, Austrália Ocidental (WA). O projeto, conhecido como Symphony, está sendo realizado ao longo de dois anos em parceria com a Western Power, a varejista de energia WA Synergy e a Australian Energy Market Operator (AEMO). O Projeto Symphony é um piloto único, onde cerca de 500 clientes com mais de 900 ativos RED, como energia solar no telhado e armazenamento de bateria, serão estruturados em uma usina de energia virtual. (Eletric Energy Online– 03. 12.2021) <topo> 2 PG&E expande os requisitos de elegibilidade para microrredes comunitárias com a aprovação dos reguladores Após a aprovação da California Public Utilities Commission (CPUC), a PG&E anunciou que mais comunidades agora estão qualificadas para buscar microrredes como um meio de construir resiliência, graças à expansão dos requisitos de elegibilidade. O anúncio foi baseado em uma atualização da Tarifa de Ativação de Microrredes Comunitárias (CMET), que anteriormente permitia microrredes comunitárias apenas em distritos de grande ameaça de incêndio designados pelo CPUC. A medida visava mitigar os perigos representados por climas extremos e eventos de desligamento de energia para segurança pública. No entanto, a PG&E planeja maiores esforços para aumentar a resiliência da rede. Especificamente, a atualização ajudará na construção de microrredes adicionais na área de serviço da empresa no Norte e Centro da Califórnia, já que qualquer comunidade dentro da área de serviço da PG&E agora pode buscá-las. (Daily Energy Insider – 01.12.2021) <topo> 3 Sunverge e LG fazem parceria no projeto de usina virtual de energia residencial LG Electronics USA e Sunverge Energy estão colaborando em um projeto inovador de uma usina virtual de energia (VPP) residencial com clientes no Norte e Centro da Califórnia. A iniciativa é considerada um piloto nos Estados Unidos, pois incorpora o controle de carga e o controle de armazenamento de energia / PV holisticamente. Este projeto explora maneiras, as quais o controle de carga inteligente e dinâmico e o armazenamento de energia solar podem ser agregados como VPPs dinâmicas de multisserviços e multiativas. Dessa forma, cria-se valor em ambos os lados do medidor e ajuda as concessionárias na transição para redes de distribuição mais resilientes e flexíveis, de acordo com Martin Milani, CEO da Sunverge Energy. (EE Online – 02.12.2021) <topo> Tecnologias e Soluções Digitais 1 Inauguração do Laboratório de Smart Grids do Cepel O Cepel inaugurou no dia 03 de dezembro seu Laboratório de Smart Grids, o primeiro da América Latina com capacidade e versatilidade para pesquisa e ensaios que envolvam potência e representação de componentes de um sistema real. O laboratório está localizado em Nova Iguaçu (RJ). O novo laboratório do Cepel contribuirá para a evolução tecnológica no uso e na geração de energia no segmento de distribuição, transmissão e comercialização de energia. Na infraestrutura, será possível a definição e a avaliação experimental de requisitos de conexão que possibilitem integrar, de forma otimizada, elevados níveis de recursos energéticos distribuídos. O objetivo é assegurar maior controlabilidade às redes elétricas, mantendo sua confiabilidade e robustez. (Cepel – 06.12.2021) <topo> 2 Europa: O Pacote de Energia Limpa e o caso de negócios da medição inteligente O Pacote de Energia Limpa (CEP) na Europa e iniciativas semelhantes em todo o mundo estão impulsionando a transição para a energia inteligente. Acompanhando essa transição, há uma mudança significativa na função dos medidores inteligentes nos negócios das distribuidoras. O CEP é um elemento importante dessa mudança, pois formaliza a função do medidor inteligente no centro da transição de energia inteligente. Por meio do alinhamento com os conceitos do CEP, uma distribuidora pode alavancar seu investimento em medidores inteligentes e gerar maior valor comercial. Nesse panorama, o mais recente benchmark da UE de negócios de medidores inteligentes está mostrando que a tecnologia em si não é o único elemento importante de investimento. Comunicações, operações e manutenção, TI e segurança também são investimentos significativos. (Smart Energy – 03.12.2021) <topo> 3 AEP Ohio obtém aprovação PUCO para terceira fase de expansão da rede inteligente Depois da aprovação de um acordo pela Comissão de Serviços Públicos de Ohio (PUCO), o trabalho continuará na terceira fase do plano da AEP Ohio (fornecedora de energia) de mais de US$ 220 milhões para modernizar sua rede. Enquanto mais de 900 mil medidores inteligentes já foram instalados em toda a área de serviço da concessionária nas fases 1 e 2 do plano, a fase 3 verá a implantação de outros 475 mil medidores inteligentes em Ohio. Como resultado, o cliente residencial médio que usa 1.000 kWh de eletricidade por mês verá um aumento de aproximadamente US$ 0,33 nas contas mensais. Mas que será compensado por informações mais detalhadas sobre o uso de energia e a capacidade dos próprios medidores de detectar e relatar remotamente informações de interrupção para AEP Ohio. (Daily Energy Insider – 03.12.2021) <topo> 4 Parceria entre concessionária estatal marroquina e empresas de tecnologia visa alavancar uso de medição inteligente No Marrocos, a ONEE (concessionária estatal) está fazendo parceria com as empresas de tecnologia Atos e Siemens para implantar um sistema de medição inteligente de energia. O sistema permitirá a aquisição, processamento, gerenciamento e uso de dados de medidores inteligentes. A plataforma de medição permitirá que a ONEE implemente serviços inovadores baseados em dados, aproveitando mais de 100 mil medidores inteligentes que serão implantados para os consumidores. Espera-se que o projeto permita o gerenciamento inteligente da rede local, faturamento preciso de energia, eficiência e gerenciamento ideal de energia do consumidor e recursos de gerenciamento de infraestrutura de rede automatizada. Os medidores inteligentes ajudarão a ONEE a atender às expectativas dos clientes e à demanda por serviços digitais e de rede inteligente. Isso também ajudará a descarbonizar o setor de energia do país. (Smart Energy– 03.12.2021) <topo> 5 Europa: Novo grupo de trabalho de dados do setor elétrico é lançado na Enlit Europe O grupo Data Working visa orientar a pesquisa, colaboração e inovação no setor de energia da Europa para facilitar sua transformação digital. O grupo se concentrará e desenvolverá a estratégia da comissão europeia para as diretivas de segurança cibernética e de dados e identificará os dilemas éticos e possíveis problemas de segurança. Através de uma ótica voltada ao cidadão europeu e conectando aos stakeholders do setor de energia, o grupo de trabalho apoiará o trabalho da Comissão Europeia, bem como as autoridades locais da União Europeia. (Smart Energy– 01.12.2021) <topo> 6 Ucrânia: distribuidora de energia planeja centralizar o gerenciamento de rede inteligente Na Ucrânia, a concessionária de energia, DTEK Kyiv Grids, firmou uma parceria com a GE Digital, companhia de análise de dados. A DTEK Kyiv implantará o sistema de gerenciamento de distribuição avançado da GE Digital para centralizar centros de despacho e desenvolver um sistema de gerenciamento de rede unificado. A tecnologia ajudará a reduzir o tempo de interrupção de energia para os clientes, facilitará o desenvolvimento de novos serviços, acelerará a transformação digital e melhorará os serviços para 5,4 milhões de residências e 150 mil empresas. (Smart Energy– 03.12.2021) <topo> 7 Portugal: Concessionária E-Redes desenvolveu centros de transformação para medidores inteligentes e otimização da rede A concessionária portuguesa, E-REDES, está entrando na segunda fase de um projeto piloto, que aproveita centros de transformação e ferramentas digitais para maximizar o uso de medidores inteligentes e infraestrutura de rede para aprimorar seus serviços. A E-Redes e a Arkossa Smart Solutions, companhia especializada em medição inteligente, implantarão mil centros de transformação para concluir a implantação da concessionária de medidores inteligentes e serviços digitais. Na primeira fase, 150 centros de transformação foram implantados e utilizados para otimizar cerca de 25 mil medidores inteligentes, assim como dados de dispositivos inteligentes, visando melhorar o gerenciamento da rede e aprimorar os serviços ao cliente. (Smart Energy– 02.12.2021) <topo> Segurança Cibernética 1 Brasil: Gastos em segurança cibernética deverão aumentar em 10% ou mais em 2022 De acordo com o Global Digital Trust Insights Survey 2022, o aumento de ataques cibernéticos no Brasil está entre as principais preocupações dos tomadores de decisão de negócios do país. Esse cenário fez com que 83% das organizações brasileiras planejassem um aumento de gastos, com o objetivo de fortalecer a segurança cibernética no próximo ano. Segundo o estudo, 45% das empresas brasileiras estimam um aumento de 10% ou mais nos investimentos em segurança de dados. Apesar do aumento previsto nos investimentos, o estudo aponta que há uma falta de conhecimento sobre os riscos de terceiros e da cadeia de suprimentos. No entanto, as organizações brasileiras demonstram números melhores do que a média global. A pesquisa mostra que cerca de 24% das empresas em todo o mundo têm pouco ou nenhum conhecimento desse tipo de risco, enquanto no Brasil cerca de 18% das empresas estão nessa situação. (SempreUpdate– 03.12.2021) <topo> 2 Os setores canadenses de energia, saúde e manufatura foram os principais alvos de ataques de ransomware Este ano, mais da metade das vítimas de ransomware no Canadá eram provedores de infraestrutura crítica e o número de ataques provavelmente está subnotificado, de acordo com uma nova avaliação de ameaças dos criminosos cibernéticos do país. Como parte de uma nova campanha de conscientização, o Communications Security Establishment (CSE), agência de inteligência de sinais e monitoramento do Canadá, divulgou um boletim examinando as principais tendências de ransomware em 2021. Em seu relatório, o Cyber Center do CSE declarou que os ataques de ransomware são descarados e sofisticados. Além disso, os ataques estão aumentando em frequência e, para os cibercriminosos, são um negócio muito lucrativo. (CBC News– 06.12.2021) <topo> 3 EUA: Um mês após ataque cibernético, cooperativa de energia do Colorado ainda não tem todos os sistemas online novamente A cooperativa Delta-Montrose Electric Association (DMEA) do Colorado foi atingida por um ataque cibernético “malicioso” em novembro e, desde então, não tem processamento de pagamentos, faturamento e outros sistemas internos. A companhia também disse que sofreu uma perda significativa de dados, mas afirma que não houve violação de dados confidenciais no ambiente de rede e que sua rede de distribuição não foi afetada. Especialistas indicaram que a companhia foi vítima de um ataque de ransomware e o tempo de recuperação de um mês reafirma a necessidade de um bom sistema e backups de dados. (Utility Dive– 06.12.2021) <topo> Eventos 1 International Off-grid Renewable Energy Conference (IOREC): Comunidade de energia se reúne para promover energias renováveis fora da rede Organizada pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), a quinta edição da International Off-grid Renewable Energy Conference (IOREC) reafirmou a urgência de acelerar os esforços de eletrificação. Durante o evento, foi ressaltada a oportunidade fornecida pelas soluções de energia renovável fora da rede para alcançar o acesso universal à energia, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e as metas climáticas. Embora o número de pessoas sem acesso à eletricidade tenha diminuído de 1,2 bilhão em 2010 para 759 milhões em 2019, segundo os planos e políticas atuais, 660 milhões de pessoas ainda viverão sem acesso à energia em 2030. (IRENA – 29.11.2021) <topo> 2 I Seminário Desafios da Geração de Energia Elétrica com Resíduos Sólidos Urbanos O I Seminário Desafios da Geração de Energia Elétrica com Resíduos Sólidos Urbanos foi realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com o objetivo de debater questões relacionadas com a geração de energia elétrica, empregando materiais recicláveis como fonte. Na classificação de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), estão matéria orgânica, papel e papelão, plásticos, vidro, metais, roupas, óleos de cozinha e de motor, e até mesmo resíduos informáticos. Na área, há o desenvolvimento de pesquisas com o objetivo de promover o tratamento adequado desses materiais para várias aplicações. Em suma, o tema é ponto de atração para investidores interessados no desenvolvimento socioeconômico com preservação ambiental. (Aneel – 30.11.2021) <topo> 3 Espanha: Congreso Nacional de las Energías Renovables Santiago Gómez, presidente da Associação das Empresas de Energias Renováveis, se pronunciou no quadro da inauguração do Congreso Nacional de las Energías Renovables. A cerimônia de abertura do evento contou com uma curta mensagem do ministro do setor, que demonstrou preocupação com o fato de que os atrasos administrativos na tramitação de projetos possam impactar na velocidade de crescimento de novas energias. O ministro também apontou que os elevados preços do gás natural, associados com a dependência da Espanha de combustíveis fósseis, coloca o país em uma situação indesejada. Por isso, a transição energética seria necessária. (Energías Renovables – 01.12.2021) <topo> 4 Citeneel 2021: Aneel encerra sua participação com debates sobre descentralização e eficiência energética A décima edição do maior evento sobre inovação do setor elétrico, o Congresso de Inovação Tecnológica e Eficiência Energética no Setor Elétrico (Citeenel), destacou os desafios da digitalização, descentralização e descarbonização. O evento foi marcado pelo alto nível dos debates, palestras e painéis apresentados. O diretor Hélvio Guerra representou a Aneel com a moderação da mesa de debates sobre a descentralização no setor elétrico. O diretor da Agência propôs uma discussão sobre o papel do consumidor diante do cenário de descentralização do mercado. No debate sobre eficiência energética, a Aneel foi representada pela assessora da diretoria, Elvira Farias, e pelo superintendente da SPE, Paulo Luciano de Carvalho. Os palestrantes abordaram temas como os padrões de eficiência energética brasileira, as necessidades de aprimoramentos e o papel do Programa de Eficiência Energética no processo de adoção de tecnologias e padrões mais eficientes. (Ameel – 03.12.2021) <topo> Artigos e Estudos 1 Artigo GESEL: “Autoprodutores de energia elétrica: Tendências e perspectivas” Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), Antônio Machado e André Alves (pesquisadores do GESEL) analisam o caminho que está sendo traçado pelos autoprodutores de energia elétrica, apresentando suas principais tendências e como isso altera a visão futura dentro dessa área. Segundo os autores, “o produtor independente de energia e o autoprodutor de energia foram convocados a contribuir para a expansão da capacidade de oferta de energia elétrica através de empresas privadas, por sua conta e risco”. Eles concluem que “um aperfeiçoamento na regulamentação da figura do autoprodutor por equiparação se mostra necessária para que sejam evitados desequilíbrios no setor e para que se preserve um ambiente adequado para a expansão da capacidade de geração nos próximos anos, sem a imposição de custos impróprios e demasiados aos consumidores cativos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.12.2021) <topo> 2 Relatório: “Investment in Energy Transition 2021” O relatório, elaborado pela Ashurst (escritório de advocacia internacional), concluiu que praticamente todas as organizações, sejam elas grandes ou pequenas, já têm um objetivo de neutralizar as emissões de gases do efeito estufa (GEE) ou estão desenvolvendo planos para corrigi-los. Especificamente, 69% dos gestores de energia pesquisados confirmam que sua organização já se comprometeu com o objetivo de neutralidade dos GEE, enquanto outros 28% estão desenvolvendo um plano nesse sentido. Sendo assim, as metas corporativas de descarbonização são mais comuns entre as empresas europeias (76%) e norte-americanas (outros 76%). Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (Energías Renovables – 29.11.2021) <topo> 3 Relatório: “IEA Renewable Energy Market Annual Report” Espera-se que este ano seja estabelecido um recorde histórico para novas instalações de energia renovável, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA). Apesar do aumento dos custos dos principais materiais usados na fabricação de painéis solares e turbinas eólicas, as adições de nova capacidade de energia renovável este ano devem aumentar para 290 GW. Além disso, o relatório da IEA concluí que a energia solar, eólica e outras tecnologias estão em curso para acelerar nos próximos anos. Em 2026, a capacidade global de eletricidade renovável deverá aumentar para mais de 4800 GW – o equivalente à capacidade total de energia global atual de combustíveis fósseis e nucleares combinados. As energias renováveis devem responder por quase 95% do aumento da capacidade global de energia até 2026, com a energia solar fotovoltaica sozinha fornecendo mais da metade. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (Renews – 01.12.2021) <topo> 4 Estudo: “Energy transition in Brazil: Is there a role for multilevel governance in a centralized energy regime?” Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública e do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Instituto de Energia da Universidade de Durham (Reino Unido), mostrou que para haver uma transformação relevante do setor energético do Brasil seria necessário a integração de diferentes níveis de governança local e regional. Também deve ser levado em consideração os conflitos de demandas entre diferentes setores. A pesquisa foi publicada na revista “Energy Research & Social Science” com dados públicos do setor energético do estado de São Paulo e do Brasil da base de dados de 1980 a 2019. O estudo mostrou que o planejamento e regulação do setor energético do país é centralizado no governo federal e que as políticas públicas de transição energética precisam ser intersetoriais. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CnalEnergia – 02.12.2021) <topo> 5 Relatório: “Predictors of Success in a Greening World” O documento oferece uma perspectiva sobre o comércio global de indústrias verdes de alto crescimento e até que ponto os países direcionaram adequadamente seus investimentos para recuperação da covid-19 para uma “reconstrução mais verde”. Nesse panorama, tensões comerciais e uma fraca ambição política representam riscos para a futura liderança verde das principais economias, como Estados Unidos, Austrália e inclusive o Brasil. Por outro lado, o relatório aponta que a Alemanha, Itália, Espanha, Estados Unidos e China estão entre os países que mais se beneficiarão com a transição verde, devido às fortes capacidades tecnológicas e de manufatura verde existentes. Segundo o estudo, as diferenças nos gastos para recuperação pós-pandemia podem levar a mudanças nas competências verdes no futuro. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 03.12.2021) <topo> 6 Novo estudo com consumidores sobre recursos energéticos distribuídos em 2021 A NRG Energy, em colaboração com a Smart Energy Decisions, publicou uma nova pesquisa que mostra que a redução de custos e a sustentabilidade continuam no topo da lista de necessidades dos clientes ao considerar recursos energéticos distribuídos (REDs). O objetivo do estudo era entender melhor as tendências de energia dos RED com os maiores usuários de energia elétrica do país. No relatório, quando questionados sobre qual foi o principal motivador para considerar os REDs, quase 85% dos entrevistados disseram que a economia de custos continua sendo a prioridade para orientar as decisões. Além de reduzir custos, quase dois terços dos entrevistados citaram como principais considerações a melhoria da eficiência energética e o progresso na redução das emissões. (Eletric Energy Online– 03. 12.2021) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno Pesquisadores: Cristina Rosa, Matheus Balmas e Pedro Barbosa Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ. POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |