Informativo Eletrônico – Tecnologias Exponenciais nº 65 – publicado em 30 de novembro de 2021.


IFE: Informativo Eletrônico de Tecnologias Exponenciais
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 65 – 30 de novembro de 2021
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética e ESG
1
Transição energética: Como acelerá-la através de finanças e tecnologia agrícola
2 A sustentabilidade total da cadeia de valor da energia renovável levará à descarbonização da economia global
3 A iniciativa Net Zero World irá acelerar a transição energética
4 Meta global para energia eólica offshore é de 308GW até 2030
5 EUA: Governadora de Nova Iorque anuncia a iniciativa de energia limpa “Smart Path”
6 European Energy e governo do Rio Grande do Norte firmam parceria para renováveis
7 Capacitar proprietários de residências é a chave para a transição energética
8 Asia-Pacific Economic Cooperation Forum (APEC) Leaders Summit 2021: projeto de exportação de energia renovável para a Ásia por meio de um cabo submarino

Geração Distribuída
1
EUA: O projeto de lei Build Back Better pode impulsionar a energia limpa para proprietários de casas de baixa renda

2 Instalação de sistemas de energia solar tem alta de 75% na Grande São Paulo
3 Geração distribuída acumula 7,73 GW no Brasil
4 Mercado brasileiro de geração solar distribuída é interessante para investidores
5 Neoenergia Brasília instala usinas de GD em campus da UnB
6 Brasil: Cresce procura por energia solar, limpa e mais barata
7 Start-up de módulos solares da Estônia recebe financiamento
8 Acordo fornece milhões para implementar energia limpa na cidade de Nova York

Armazenamento de Energia
1
BNEF: Armazenamento deverá expandir 20 vezes até 2030

2 Isa Cteep aporta R$ 146 mi em sistema de baterias na rede de transmissão
3 Fabricante do Reino Unido afirma ter bateria de íon-lítio mais sustentável do mundo

4 Panasonic lança nova bateria residencial

5 Primeira bateria portátil com inversor duplo integrado é lançada

6 Financiamento é aprovado para projeto de geração solar com armazenamento

Veículos Elétricos
1
Com aumento de VEs, pontos de recarga avançam no Brasil

2 Bateria reciclável para VEs já é uma realidade
3 Hyundai cria plataforma para ajudar proprietários de casas a comprar painéis solares, baterias e carregador de veículos elétricos
4 EUA: Presidente Biden acelera infraestrutura de carregadores de VEs mesmo em alta dos preços de energia

5 EUA: Aceitação de concessionárias e uso de carregamento gerenciado de VEs está em ascensão
6 A Universidade de Queensland conduzirá o primeiro estudo global da relação de VEs com a rede elétrica

Eficiência Energética
1
Cemig abre inscrição de propostas para a chamada pública de eficiência energética 2021

2 Cortes ‘radicais’ ameaçam o progresso da eficiência energética em New Hampshire
3 Projetos de infraestrutura de eficiência energética representam uma oportunidade importante para empreiteiros
4 Espanha: Eficiência energética nos orçamentos da Andaluzia para 2022

Microrredes e VPP
1
Usina de energia virtual APS beneficia clientes, rede inteligente e meio ambiente

Tecnologias e Soluções Digitais
1
PG&E está testando IA e machine learning em câmeras para prevenção de incêndios e resiliência da rede

2 EUA: DOE anuncia US $ 3 milhões em pesquisa de computação de alto desempenho nos laboratórios nacionais

Segurança Cibernética
1
Brasil: GSI envia minuta de política nacional de segurança cibernética à Casa Civil

2 Setor elétrico adota rotina operacional enquanto discute regulamentação da cibersegurança
3 GridEx ressalta a necessidade de colaboração e parcerias público-privadas para proteger a rede

Artigos e Estudos
1
Artigo: “Mudanças climáticas na América Latina e Caribe: Desafios e oportunidades”

2 Relatório: “PwC Net Zero Economy Index 2021”
3 Relatório: “A New Space Race”
4 Anpier: O legado fotovoltaico deve ser socializado


 

 

Transição Energética e ESG

1 Transição energética: Como acelerá-la através de finanças e tecnologia agrícola

Um dos caminhos para acelerar a transição energética é otimizar o uso de energia e integrar as fontes renováveis de maneira econômica. Nesse contexto, especialistas compartilharam soluções visando ajudar a agilizar, manter e apoiar a inserção de fontes renováveis. O primeiro desafio leva em conta a dependência da economia da África Subsaarinaa e do Sul da Ásia do setor da agricultura. Os especialistas apontam que, dos US$ 600 bilhões em financiamento global relacionado ao clima, apenas 0,2% vão para cadeias de valor da agricultura de pequena escala e instituições financeiras ligadas às mesmas. Como todo o crescimento futuro da demanda de energia – e emissões de CO2 – virá de países de renda baixa e média, uma melhor abordagem sobre essa questão é necessária para garantir um futuro sustentável. A solução sugerida pelos especialistas foi a criação de um financiamento do clima que construa rotas de desenvolvimento de baixo carbono para a população rural mais pobre, dando amparo à transição de energia desse segmento.
(World Economic Forum – 12.11.2021)

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2 A sustentabilidade total da cadeia de valor da energia renovável levará à descarbonização da economia global

De acordo com a Global Alliance for Sustainable, organização independente criada para impulsionar o progresso rumo à sustentabilidade, os principais atores da indústria de energia renovável estão empenhados em trabalhar para a sustentabilidade plena do setor. O objetivo dos atores é acelerar a descarbonização da economia global e liderar uma transição energética justa. À medida que se constrói uma economia neutra em carbono, que dependerá da energia solar fotovoltaica e eólica para quase 70% de suas necessidades de energia, também devem ser considerado seus impactos sociais e ambientais ao longo de toda a cadeia de valor da energia elétrica. Os membros da Aliança irão trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios da sustentabilidade e trazer resultados a curto e médio prazo. O foco da iniciativa se concentrará em quatro áreas: neutralização das emissões e pegada de carbono, economia circular e design, direitos humanos, e as pegadas hídricas.
(EE Online – 16.11.2021)

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3 A iniciativa Net Zero World irá acelerar a transição energética

Devido a questões de segurança energética relacionadas à retirada de combustíveis fósseis, como carvão e gás, as economias globais estão lutando contra a descarbonização dos sistemas de energia. Nesse contexto, a Secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer M. Granholm, John Kerry, em conjunto com a Argentina, Chile, Egito, Indonésia, Nigéria e Ucrânia, lançou a iniciativa Net Zero World. A iniciativa tem como objetivo abordar os desafios tecnológicos e financeiros que impedem a descarbonização das redes, além de garantir uma cooperação profunda entre os países membros em políticas e programas de energia renovável para acelerar a transição energética. Os mecanismos a serem implantados como parte da fase de 2023 incluem pilotos de tecnologia, atualizações de infraestrutura, parcerias de investimentos e capacitação e desenvolvimento da força de trabalho.
(Smart Energy – 16.11.2021)

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4 Meta global para energia eólica offshore é de 308GW até 2030

Depois de duas semanas de uma agenda intensa na COP 26, lideranças do segmento de energia eólica saíram com a impressão de que o saldo das conversas foi bastante positivo para a fonte, especialmente para os empreendimentos offshore. A meta apresentada pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) para a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA) é de 308 GW de projetos desse tipo no mundo até 2030. Segundo a percepção do GWEC, é possível potencializar a produção de energia limpa em larga escala para descarbonizar a economia de muitos países.
(CnalEnergia – 16.11.2021)

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5 EUA: Governadora de Nova Iorque anuncia a iniciativa de energia limpa “Smart Path”

A governadora do estado de Nova Iorque, Kathy Hochul, anunciou o marco para a construção do projeto de transmissão Smart Path da New York Power Authority em North Country. O projeto Smart Path é uma atualização de 78 milhas (125 km) de linhas de transmissão que vão de Massena, no condado de St. Lawrence, a Croghan, no condado de Lewis. Com menos postes feitos de aço, o projeto vai endurecer as linhas contra eventos climáticos e permitir a transmissão segura de energia limpa do norte de Nova Iorque para a rede de energia elétrica do estado. Deste modo, a iniciativa fortalecerá a rede e ajudará a promover as metas de energia limpa de Nova Iorque, conforme descrito na Lei de Liderança Climática e Proteção Comunitária.
(EE Online – 17.11.2021)


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6 European Energy e governo do Rio Grande do Norte firmam parceria para renováveis

O governo do Rio Grande do Norte assinou um memorando de entendimento com a empresa European Energy, desenvolvedora de parques eólicos e solares, visando o desenvolvimento de fontes de energias renováveis no estado. A parceria focará em hidrogênio verde, amônia verde, energia solar fotovoltaica e armazenamento de energia. A European Energy já instalou e investiu na produção de mais de 2.000 MW em parques eólicos e solares em 16 países. Segundo o governo, a matriz elétrica do Rio Grande do Norte é composta 94% por fontes renováveis, sendo a energia eólica a principal, com geração de 6,1 GW de potência instalada, tornando o estado líder na geração e exportação para o Sistema Interligado Nacional (SIN).
(Brasil Energia – 18.11.2021)

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7 Capacitar proprietários de residências é a chave para a transição energética

Na última década, as concessionárias de energia despertaram para um novo mundo: mini e microrredes que podem se isolar da rede elétrica em massa; crescentes instalações solares residenciais; adoção rápida de veículos elétricos (VEs) e carregadores; e um clima em rápida mudança, levando a rede ao seu limite. Como os recursos energéticos distribuídos (RED) continuam a ter um rápido crescimento a rede precisa evoluir e se tornar mais flexível e resiliente. À medida que a política e a inovação continuam a impulsionar esse crescimento, as concessionárias permanecem na posição de fornecer energia confiável aos contribuintes, mesmo com o aumento da demanda durante ondas de calor e tempestades de frio sem precedentes. Com isso, o projeto de lei nº 261 do Senado dos EUA percorre um longo caminho para expandir o acesso aos ativos de geração e armazenamento de RED e para capacitar os proprietários como produtores de energia.
(Power Grid – 19.11.2021)

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8 Asia-Pacific Economic Cooperation Forum (APEC) Leaders Summit 2021: projeto de exportação de energia renovável para a Ásia por meio de um cabo submarino

Durante a Asia-Pacific Economic Cooperation Forum (APEC) Leaders Summit 2021, o presidente chileno, Sebastián Piñera, apresentou o projeto Antípodas. O objetivo do projeto é exportar, por meio de um cabo submarino, a energia fotovoltaica produzida nas usinas fotovoltaicas chilenas para o continente asiático. Basicamente, como explica um comunicado oficial, “a iniciativa busca construir uma aliança estratégica com os países asiáticos para que o Chile possa exportar entre 200 e 600 GW, por meio de um longo cabo submarino, o que evitaria 4,5% das emissões globais de CO2 por ano”. Esse percentual significa uma redução de “mais de 1,6 bilhão de toneladas de CO2 por ano.
(Energías Renovables – 19.11.2021)


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Geração Distribuída

1 EUA: O projeto de lei Build Back Better pode impulsionar a energia limpa para proprietários de casas de baixa renda

Atualmente, os proprietários de residências nos EUA que desejam instalar energia solar podem reivindicar um crédito fiscal de investimento comercial (ITC) de 30% sobre o custo de instalação, mas só pode ser pago como crédito fiscal. Isso significa que ele está praticamente disponível apenas para pessoas com maior responsabilidade tributária. No entanto, a linguagem tributária no projeto de reconciliação orçamentária de US$ 1,75 trilhão dos democratas pode abrir caminho para que mais proprietários e locatários de baixa renda construam e acessem energia renovável caso seja mantida a versão original. Isso porque, a versão atual do projeto de lei do orçamento inclui uma opção de pagamento direto para o ITC e reembolsos para o ITC residencial, em vez de ambos pagarem como créditos fiscais.
(Utility Dive – 16.11.2021)

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2 Instalação de sistemas de energia solar tem alta de 75% na Grande São Paulo

O número de sistemas de energia solar instalados na região metropolitana de São Paulo teve um crescimento de 75% nos primeiros 10 meses deste ano, segundo um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). No início de 2021, eram 2.959 instalações em casas e comércios da Grande São Paulo, quantidade que saltou para 5.181 em outubro. A expectativa da Absolar é que o uso de energia fotovoltaica cresça ainda mais nos próximos anos, considerando o cenário de crise hídrica que está previsto para 2022. Porém, a questão financeira segue como uma barreira para o acesso mais amplo e democrático da população a esse tipo de energia limpa e renovável. De acordo com a vice-presidente da Absolar, um consumidor que opta por investir na produção de energia através da luz solar leva, em média, cinco anos para ter um retorno financeiro.
(G1 – 15.11.2021)

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3 Geração distribuída acumula 7,73 GW no Brasil

O Brasil totaliza 7.733,18 MW de potência instalada de micro e minigeração distribuída de energia e um total de 670.380 sistemas conectados, segundo dados mais recentes da Aneel. A quantidade de centrais registrada na semana do dia 05/11 era de 666.002 unidades instaladas, enquanto a potência instalada avançou 0,55%, ante o total de 7.690,75 MW. Nesse caso, a fonte solar fotovoltaica lidera o segmento, com 669.987 sistemas e 7.500,32 MW instalados.
(Brasil Energia – 19.11.2021)

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4 Mercado brasileiro de geração solar distribuída é interessante para investidores

Segundo a avaliação do Aldo Pereira Teixeira, fundador e presidente da Aldo Solar, o Brasil é um dos países mais interessantes para o mercado de geração solar distribuída, diante do potencial de insolação e de 90 milhões de unidades consumidoras que ainda podem aderir à modalidade. Teixeira lembra que “tem US$ 3 trilhões voando nas mãos dos ‘passarinhos’” e que quando se observa um mercado emergente, com “apenas” 600 mil instalações realizadas, os investidores sentem-se impulsionados a correr atrás das melhores companhias. Mesmo com todos os entraves que acometem a indústria solar, o mercado apresentou crescimento expressivo em 2021 e o ritmo deve se manter no ano que vem. Portanto, esse quadro favorece a energia solar, que vem verificando quedas no prazo de retorno sobre o investimento nos últimos anos.
(Brasil Energia – 16.11.2021)

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5 Neoenergia Brasília instala usinas de GD em campus da UnB

A Neoenergia Brasília (DF) e a Universidade de Brasília inauguraram duas usinas de geração de energia solar no Campus da UnB no Gama. Os equipamentos foram instalados por meio do Programa de Eficiência Energética da Aneel, e têm como finalidade promover a utilização de energia limpa e renovável, além de contribuir com a descarbonização e diminuir o valor das faturas de energia da unidade. A construção das duas usinas solares recebeu um investimento superior a R$ 1,3 milhão, sendo R$ 780 mil da Neoenergia Brasília e R$ 505 mil da UnB. Por fim, juntos, os empreendimentos possuem uma capacidade instalada de 246 kWp.
(CanalEnergia – 19.11.2021)

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6 Brasil: Cresce procura por energia solar, limpa e mais barata

Com os aumentos constantes na conta de luz, a procura por energia solar, limpa e mais barata, vem se espalhando de forma mais democrática pelo Brasil. O número de sistemas que geram energia solar no país dobrou em um ano: passou de 400 mil para 800 mil em operação, com 76% instalados em casas, principalmente no Sudeste e no Sul do país. Apesar da fonte solar representar apenas 2% da matriz elétrica nacional, somando as usinas centralizadas e os sistemas de geração distribuída, a energia solar se torna a 5ª maior fonte do Brasil. Como uma participação de mais ou menos 6%. Com as perspectivas de expansão, ela tem potencial para se tornar a fonte número um do país.
(G1 – 14.11.2021)

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7 Start-up de módulos solares da Estônia recebe financiamento

A start-up estoniana Roofit.solar garantiu em outubro € 6,4 milhões de um grupo de investidores liderado por BayWa r.e. Energy Ventures, uma unidade independente da empresa alemã de energia renovável BayWa r.e. O financiamento foi fornecido por meio uma rodada de investimentos. O dinheiro está sendo usado para trazer ao mercado uma tecnologia de módulo fotovoltaico integrado ao edifício (BIPV) que a start-up desenvolveu com o apoio da Tallinn University of Technology (TalTech). A Roofit.solar atualmente vende três painéis BIPV monocristalinos com saídas de energia de 110, 135 e 160 W.
(PV Magazine – 19.11.2021)

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8 Acordo fornece milhões para implementar energia limpa na cidade de Nova York

Com o objetivo de implementar recursos de energia limpa em áreas urbanas densamente povoadas, uma parceria foi criada para desenvolver projetos comunitários de energia solar na cidade de Nova York. A parceria, formada pela Scale Microgrid Solutions, plataforma voltada para a geração distribuída e a Urban Energy, empresa de geração distribuída em edifícios, irá fornecer US$ 55 milhões para a iniciativa. O projeto terá como alvo pequenos edifícios residenciais, comerciais e de condomínio com tecnologias de energia solar específicas para cidades. A Urban Energy desenvolverá e adquirirá projetos em todos os cinco distritos da cidade de Nova York, ao mesmo tempo em que atenderá comunidades carentes.
(Renewable Energy World– 18.10.2021)

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Armazenamento de Energia

1 BNEF: Armazenamento deverá expandir 20 vezes até 2030

Segundo estimativa da BloombergNEF, as instalações de sistemas de armazenamento em todo o mundo atingirão 358 GW/1.028 GWh até o final de 2030. Esse volume é 20 vezes maior do que os 17 gigawatts/34 GWh em operação no final de 2020, de acordo com a última previsão da empresa. Além disso, vale salientar que este boom no armazenamento estacionário de energia exigirá mais de US$ 262 bilhões em investimentos. Os dois maiores mercados são Estados Unidos e China, representando mais da metade das instalações de armazenamento global no final de 2020.
(CanalEnergia – 17.11.2021)

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2 Isa Cteep aporta R$ 146 mi em sistema de baterias na rede de transmissão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala na rede de transmissão do país. A iniciativa é liderada pela Isa Cteep, que irá investir R$ 146 milhões num sistema de 30 MW de potência a ser instalada na subestação Registro (SP), uma das responsáveis pelo abastecimento do Litoral Sul Paulista. Segundo a companhia, as baterias de lítio serão dispostas em uma área de aproximadamente 4 mil m², com capacidade de garantir o atendimento de aproximadamente 400 MW.
(CanalEnergia – 17.11.2021)

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3 Fabricante do Reino Unido afirma ter bateria de íon-lítio mais sustentável do mundo

A fabricante de baterias avançadas Aceleron afirma ter desenvolvido a bateria de íon-lítio mais sustentável e de baixo desperdício do mundo. A empresa diz que seu método de tecnologia de compressão permitiu desenvolver produtos em que o acesso a cada componente para reparo, substituição ou atualização é possível. A empresa afirma que seu produto ‘Essential’ é totalmente reciclável, dando ao dispositivo uma “vida útil infinita”. O dispositivo pode ser usado em série para alimentar qualquer coisa, desde a eletricidade de uma casa móvel até data centers, de acordo com o fabricante.
(PV Magazine – 22.11.2021)

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4 Panasonic lança nova bateria residencial

A Panasonic, fabricante japonesa de eletrônicos, revelou uma nova versão de sua solução de armazenamento de íon-lítio para instalações solares residenciais – a bateria Evervolt. A empresa disse que o sistema está disponível nos EUA com capacidades de armazenamento de 17,1 kWh e 25,65 kWh. O produto vem com um gabinete de bateria de chão e um inversor híbrido inteligente com 4 MPPTs. Pode ser acoplado em corrente alternada e em corrente contínua, o que o torna adequado para instalações fotovoltaicas novas e existentes com uma potência de até 12 kW.
(PV Magazine – 19.11.2021)

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5 Primeira bateria portátil com inversor duplo integrado é lançada

A bateria híbrida doméstica e portátil, Mango Power Union, possui uma capacidade de até 6,9 kWh / 4,35 kW, e possibilita o carregamento sem fio e o carregamento de veículos elétricos. A nova bateria permite empilhar até 10 dispositivos para atingir uma capacidade de 69 kWh / 43,5kW. O produto rastreia dados de energia por meio do aplicativo da empresa, incluindo energia disponível, taxa de carregamento, temperatura e modo de carregamento. O aplicativo exibe a conversão de energia solar em kWh e estima quanto de energia está sendo economizada com a utilização de energia solar, em comparação com apenas o uso da rede elétrica.
(PV Magazine – 23.11.2021)

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6 Financiamento é aprovado para projeto de geração solar com armazenamento

A desenvolvedora de energias renováveis, Intersect Power, garantiu US$ 2,6 bilhões em financiamento para a construção e operações de um portfólio de projetos de armazenamento de energia na Califórnia e no Texas. Oito transações separadas cobrem o financiamento de construção, patrimônio fiscal, financiamento de terras e dívida a prazo para o orçamento de seis projetos, que inclui 2,2 GWdc de energia solar com 1,4 GWh de armazenamento de energia. Os projetos Athos III, Oberon I e Oberon II estão na Califórnia, enquanto as plantas Radian, Lumina I e Lumina II serão construídas no Texas. Espera-se que todos estejam operacionais em 2023.
(Energy Storage News– 22.11.2021)

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Veículos Elétricos

1 Com aumento de VEs, pontos de recarga avançam no Brasil

Com o crescimento e relativa popularização dos veículos elétricos (VEs), cresce também a necessidade de desenvolver a malha de recarga veicular. Atualmente, no Brasil, o número de pontos públicos e semipúblicos com este fim ultrapassa os 840. Todavia, mais de 90% deles não oferecem nenhum tipo de conectividade, não havendo um aplicativo que informa ao usuário se o aparelho está ocupado, por exemplo. No Brasil, as vendas de carros elétricos crescem de forma significativa, ao mesmo tempo que empresas apostam na instalação de postos de eletroabastecimento destes automóveis. A instalação desses postos de recarga está sendo feita em condomínios, prédios comerciais e shopping centers. Em São Paulo, centros de compras como o Shopping Cidade São Paulo e o Shopping Tamboré já contam com infraestrutura de recarga de VEs.
(IG – 17.11.2021)

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2 Bateria reciclável para VEs já é uma realidade

A bateria é um dos componentes fundamentais para a difusão da mobilidade elétrica. No entanto, o seu ciclo de vida não é perfeito, visto que exige uma extensa exploração mineira (por causa das baterias de íons de lítio). Desta forma, a Northvolt, fabricante de baterias sueca, desenvolveu a primeira bateria do mundo totalmente reciclável. O objetivo da iniciativa é reutilizar 125 mil toneladas de baterias anualmente. A empresa desenvolveu com sucesso uma célula com manganês, níquel e cobalto 100% recicláveis, os quais foram recolhidos a partir de resíduos de baterias através de um tratamento hidrometalúrgico de baixa energia. O processo da reciclagem envolve a utilização de uma solução aquosa para isolar os metais e, consequentemente, remover-lhes as impurezas restantes.
(PortalEnergia – 18.11.2021)

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3 Hyundai cria plataforma para ajudar proprietários de casas a comprar painéis solares, baterias e carregador de veículos elétricos

A fabricante de automóveis Hyundai Motor Co lançará no próximo ano uma plataforma de mercado. A plataforma tem como objetivo ajudar os proprietários de residências dos EUA a criar um processo de compra personalizado, visando facilitar a compra de painéis solares, baterias e sistemas de carregamento de veículos elétricos (VEs). A Hyundai selecionará e proporá diferentes produtos de seus parceiros e um de seus especialistas ajudará os usuários a encontrar uma solução otimizada para suas famílias, dependendo do perfil de consumo individual. A plataforma também tem como objetivo fornecer uma solução de mobilidade ponta a ponta que reduza as barreiras para a adoção de VEs, bem como fornecer aos clientes a capacidade de carregá-los em casa.
(PV Magazine – 22.11.2021)

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4 EUA: Presidente Biden acelera infraestrutura de carregadores de VEs mesmo em alta dos preços de energia

O presidente Joe Biden está dando sequência ao acordo bipartidário de infraestrutura para pagar a instalação de carregadores de veículos elétricos (VEs) em todo os EUA. Biden realizará uma visita a uma fábrica de VEs da General Motors em Detroit e usará a ocasião para argumentar que os US$ 7,5 bilhões fornecidos pela nova lei irão trazer benefícios ao mercado de VEs do país. Atualmente, a participação do mercado norte-americano de vendas de VEs plug-in é um terço do mercado de elétricos da China. O presidente dos EUA espera fazer ainda mais para promover os veículos elétricos, incluindo uma provisão para um crédito fiscal de US$ 7.500 para consumidores que comprarem veículos elétricos até 2026.
(Power Grid– 18. 11.2021)

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5 EUA: Aceitação de concessionárias e uso de carregamento gerenciado de VEs está em ascensão

Os programas de carregamento gerenciado de veículos elétricos (VEs) aumentaram em número e tamanho nos últimos cinco anos nos EUA. Esse tipo de carregamento está sendo usado como um aspecto importante na preparação da implantação de VEs, de acordo com um novo estudo divulgado pela Smart Electric Power Alliance (SEPA), organização sem fins lucrativos voltada a energia livre de carbono. Em seu relatório, State of Managed Charging in 2021, a SEPA constatou um aumento nas concessionárias de energia que expandiram os serviços de cobrança de carregamento gerenciado de VEs, como serviços de resposta à demanda e de preços de tempo de uso. O relatório afirma que, ao adotar a cobrança gerenciada de carregamento de VEs, as concessionárias são capazes de atingir as metas de descarbonização, melhorar os serviços ao cliente e aprimorar o gerenciamento da rede.
(Smart Energy– 21.11.2021)

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6 A Universidade de Queensland conduzirá o primeiro estudo global da relação de VEs com a rede elétrica

A Universidade de Queensland, na Austrália, está conduzindo o primeiro estudo global que apresentará como os veículos elétricos (VEs) podem apoiar a adesão de energias renováveis e melhorar a resiliência das redes de energia. O estudo vehicle-to-grid recrutou proprietários de Tesla de todo o mundo por meio da plataforma de análise Teslascope. O estudo usará a plataforma para coletar dados de uso de VEs de 500 clientes voluntários da Tesla. Em sua primeira fase, o estudo extrairá dados dos clientes do Tesla na Austrália, EUA, Canadá, entre outros países, segundo os organizadores.
(Power Grid– 19.11.2021)

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Eficiência Energética

1 Cemig abre inscrição de propostas para a chamada pública de eficiência energética 2021

A Cemig abriu as inscrições para a Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética 2021, através do envio de propostas para a melhoria das instalações contemplando a substituição de equipamentos ineficientes por outros mais eficientes, além da instalação de fontes de geração incentivadas. Podem participar os clientes livres e cativos, conectados ao sistema de distribuição da companhia e cujas propostas se enquadrem nas tipologias industrial, residencial (itinerante), comércio e serviços, poder público, serviço público, rural e iluminação pública. O prazo para o envio dos projetos termina no dia 20 de dezembro. Neste ano está sendo disponibilizado, para aplicação nos projetos apresentados pelos proponentes e aprovados de acordo com as regras do edital, um volume total de R$ 140 milhões.
(Cemig – 18.11.2021)

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2 Cortes ‘radicais’ ameaçam o progresso da eficiência energética em New Hampshire

Descontos e incentivos que encorajam os residentes de New Hampshire a tornar suas casas mais eficientes foram cortados pelos reguladores estaduais. A medida foi chamada de radical e considerada um retrocesso pelos defensores da eficiência energética. A Comissão de Serviços Públicos de New Hampshire (NHPUC) emitiu uma ordem, cortando o financiamento para orçamentos de energia elétrica em quase metade em 2023, em comparação com 2020. Se promulgado, o corte marcará um retorno aos níveis de financiamento de 2017. “Dadas as manchetes recentes sobre o aumento dos preços da energia, e vindo na esteira de novas notícias sobre a urgência da crise climática da cúpula da COP 26 em Glasgow, essa mudança está em descompasso com o foco crescente na importância da eficiência energética”, afirmou Martin Kushler, membro sênior do Conselho Americano para uma Economia Eficiente em Energia.
(Renewablw Energy World – 18.11.2021)

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3 Projetos de infraestrutura de eficiência energética representam uma oportunidade importante para empreiteiros

A pandemia COVID-19 não mostrou misericórdia em seu impacto no setor de construção, induzindo uma tempestade de altos custos e volatilidade de materiais para construção. De acordo com uma pesquisa recente da Associated General Contractors of America e da Autodesk, 93% dos contratados foram impactados pelo aumento dos preços dos materiais induzidos por interrupções na cadeia de suprimentos e 88% estão enfrentando atrasos no projeto. Apesar deste ambiente volátil, o setor está pronto para um forte crescimento graças ao novo pacote de infraestrutura aprovado, que gerará aumentos significativos no volume de projetos, especialmente para construção verde e edifícios com eficiência energética. O projeto de lei já contém US$ 225 milhões em subsídios para apoiar a implementação de códigos de energia de construção.
(Utility Dive – 22.11.2021)

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4 Espanha: Eficiência energética nos orçamentos da Andaluzia para 2022

Com um orçamento de mais de 322 milhões de euros, contra 170 milhões em 2021, Andaluzia aposta na transformação do modelo energético. Grande parte deste orçamento é proveniente de fundos europeus. Especificamente, uma parte será destinada a ações de eficiência energética industrial. Dessa forma, o Ministério das Finanças e Financiamentos Europeus da Junta de Andaluzia tem um orçamento de despesas de 669.451.015 euros para 2022, o que representa um acréscimo de 80% face ao ano anterior.
(Energías Renovables – 15.11.2021)

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Microrredes e VPP

1 Usina de energia virtual APS beneficia clientes, rede inteligente e meio ambiente

Nos dias mais quentes do verão no Arizona, quando o uso de energia está em seu ápice, uma rede de termostatos inteligentes funciona silenciosamente como uma usina de energia virtual (VPP) da Arizona Public Service Company (APS). Para aproveitar os benefícios da VPP, os clientes fazem parte do programa APS Cool Rewards, que começou em 2018 e oferece incentivos na forma de créditos na conta e descontos exclusivos para economizar energia elétrica. Durante os meses de verão de 2021, os participantes do Cool Rewards conservaram energia aumentando seus termostatos apenas alguns graus para ajudar a eliminar quase 80 megawatts de eletricidade do sistema APS. Essa evasão de energia economiza dinheiro para os clientes, beneficia o meio ambiente e constrói uma rede elétrica mais inteligente.
(EE Online – 22.11.2021)

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Tecnologias e Soluções Digitais

1 PG&E está testando IA e machine learning em câmeras para prevenção de incêndios e resiliência da rede

A Pacific Gas and Electric Company (PG&E), companhia americana de gás e energia, está testando inteligência artificial (IA) e recursos de machine learning em uma rede de câmeras de alta definição no norte e centro da Califórnia. O objetivo é ver como é possível melhorar a capacidade de vigilância e resposta a incêndios. Durante o tempo extremamente seco, quente e com fortes ventos, ser capaz de diferenciar a fumaça de incêndios florestais, da névoa e outros indicadores falsos será uma vantagem para a companhia. Este ano, a PG&E, em colaboração com a ALERTWildfire, irá dar assistência no combate a incêndios. Para isso, instalou 138 novas câmeras em distritos com grande ameaça de incêndio, de acordo com seu Plano de Mitigação de Incêndio Selvagem de 2021. Dessas 138 câmeras, 46 delas estão incluídas no novo programa de testes de IA.
(Eletric Energy Online– 22.11.2021)

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2 EUA: DOE anuncia US $ 3 milhões em pesquisa de computação de alto desempenho nos laboratórios nacionais

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou até US$ 3 milhões para conectar os participantes da indústria com recursos de computação de alto desempenho (HPC) do Laboratório Nacional dos EUA que irão acelerar o desenvolvimento de tecnologias inovadoras de fabricação e energia limpa. Como parte da última solicitação do DOE do projeto de computação de alto desempenho para inovação de energia (HPC4EI), as equipes selecionadas aplicarão modelagem avançada, simulação e análise de dados a projetos que melhoram a eficiência de fabricação e exploram novos materiais para aplicação de energia limpa.
(Eletric Energy Online– 19.11.2021)

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Segurança Cibernética

1 Brasil: GSI envia minuta de política nacional de segurança cibernética à Casa Civil

O Gabinete de Segurança Institucional do Brasil (GSI) reportou ter concluído a elaboração de minuta de projeto de lei, que cria uma política nacional de segurança cibernética para o país. O Diretor do Departamento de Segurança da Informação (DSI) do GSI, confirmou o status do projeto durante o 35º Seminário Internacional ABDTIC 2021, encontro sobre tecnologias da informação. Uma política nacional de segurança cibernética vem sendo gestada pelo governo federal desde 2016, o decreto 9.637, da Política Nacional de Segurança da Informação (PNSI). Enquanto o PNSI trata basicamente da administração pública federal, a política nacional de segurança cibernética abrangeria a sociedade de forma ampla, incluindo entes federativos e o setor empresarial, com coordenação federal.
(Teletime– 18.11.2021)

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2 Setor elétrico adota rotina operacional enquanto discute regulamentação da cibersegurança

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) espera aprovar ainda em 2021 a regulamentação sobre segurança cibernética no setor elétrico. Já existe, no entanto, uma interação da Aneel com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que implantou em julho desse ano uma rotina operacional estabelecendo os requisitos mínimos de segurança cibernética. Para lidar com o desafio da digitalização do setor, o operador construiu um modelo de jornada digital num contexto de transição energética. Existem três desafios relacionados a segurança do setor, a conscientização dos usuários, a escassez de talentos em cibersegurança e em TI de um modo geral. E o terceiro está relacionado às rotinas operacionais e com tratar de forma colaborativa vulnerabilidades e controle de incidentes, para que eles possam retroalimentar o sistema e gerar aprendizado.
(CanalEnergia – 16.11.2021)

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3 GridEx ressalta a necessidade de colaboração e parcerias público-privadas para proteger a rede

Devido às novas e crescentes ameaças a infraestrutura crítica, o GridEx VI, evento promovido pelo maior exercício de segurança de rede de energia na América do Norte, focou na importância da colaboração entre as indústrias e as parcerias público-privadas para manter o sistema de energia seguro e resiliente. O evento foi organizado pelo Centro de Análise e Compartilhamento de Informações Elétricas (E-ISAC) da North American Electric Reliability Corp. (NERC), reguladora internacional sem fins lucrativos, e contou com a presença de mais de 700 profissionais da indústria de energia elétrica e do governo. O evento virtual testa os planos de resposta e recuperação das organizações em face de ataques simulados, tanto ameaças cibernéticas quanto físicas, no sistema de energia em massa da América do Norte.
(Daily Energy Insider– 18.11.2021)

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Artigos e Estudos

1 Artigo: “Mudanças climáticas na América Latina e Caribe: Desafios e oportunidades”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Anna Ivanova, Julie Kozack, Sônia Muñoz e Jorge Roldós, membros do Fundo Monetário Internacional (FMI), abordam os desafios e oportunidades decorrentes do cenário de mudanças climáticas na América Latina e Caribe (ALC). Segundo os autores, “a transição climática poderia ajudar a impulsionar o crescimento, gerar novos empregos e, em paralelo, apoiar a recuperação após a pandemia e melhorar os resultados em termos de saúde. A transição será facilitada em alguns países da ALC por suas riquezas naturais: metais “verdes” como cobre, níquel, cobalto e lítio”. Os autores concluem que “instrumentos contingentes do Estado, como títulos ligados a desastres ou os swaps de dívida por natureza, também poderiam ser úteis”. Contudo, o financiamento do setor privado não será suficiente e o apoio bilateral e multilateral – em condições concessionais e sob a forma de doações para os países mais vulneráveis – será crucial”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.11.2021)

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2 Relatório: “PwC Net Zero Economy Index 2021”

Em um relatório divulgado pelo PwC, foi apresentado que a taxa anual de descarbonização no mundo precisaria ser cinco vezes maior que o ritmo atual para chegar ao objetivo do Acordo de Paris de um aquecimento médio anual de 1,5°C. A companhia analisou como os países do G20 atuam para descarbonizar suas economias a partir do rastreamento da taxa de transição de baixo carbono e faz uma comparação das metas nacionais de cada país. Segundo o estudo, entre 2019 e 2020 o Brasil registrou um índice de descarbonização de 1,9%, no entanto, nos últimos 20 anos essa taxa foi de apenas 0,5%. Em 2020, a média global de descarbonização ficou em 2,5%, enquanto o ideal seria 12,9%. O relatório ainda aponta que a redução de emissões resultante da queda da demanda de energia está muito aquém do progresso necessário para cumprir o Acordo de Paris. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (Brasil Energia – 16.11.2021)

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3 Relatório: “A New Space Race”

Um novo relatório divulgado pela Siemens Smart Infrastructure explora o desenvolvimento de infraestrutura global, gerenciamento, resiliência, digitalização e mitigação das mudanças climáticas. O relatório, A New Space Race, é baseado em entrevistas com 500 gerentes seniores de diferentes áreas da infraestrutura em 10 países. A principal conclusão do relatório é que a adaptabilidade, sustentabilidade e abordagem das mudanças climáticas são prioridades para os líderes de infraestrutura. A maioria das partes interessadas em infraestrutura de energia afirma que a neutralização das emissões do setor de energia é impossível sem a digitalização. O estudo também descobriu um aumento no número de organizações que definem metas de neutralização das emissões, com 94% delas confiantes de que alcançarão a meta até 2030. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (Smart Energy – 17.11.2021)

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4 Anpier: O legado fotovoltaico deve ser socializado

A Associação Nacional dos Produtores de Energia Fotovoltaica (Anpier), divulgou o Anuário Fotovoltaico 2021, o qual aborda a situação do setor a nível global, europeu e nacional. “O legado fotovoltaico deve ser socializado” é a mensagem de síntese do estudo. O relatório é feito com base nos dados macroeconômicos e de potência instalada, como o recorde histórico de produção renovável alcançado na Espanha em 2020: 110.450 MWh, 45,5% da geração de eletricidade naquele ano e onde a energia solar fotovoltaica representou 6,1%. Na análise do setor elétrico espanhol realizada pela Anpier, constata-se que a potência total instalada de energia solar se aproxima dos 11,75 GW. O relatório aprofunda-se nos novos parâmetros de remuneração, no funcionamento do mercado de energia elétrica, no Plano Nacional Integrado de Energia e Clima, nas comunidades cidadãs de energia, no autoconsumo e nos leilões de energia. Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui. (Energías Renovables – 18.11.2021)

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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores:
Cristina Rosa, Matheus Balmas e Pedro Barbosa
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.

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