Informativo Eletrônico – Tecnologias Exponenciais nº 63 – publicado em 17 de novembro de 2021.

IFE: Informativo Eletrônico de Tecnologias Exponenciais
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 63 – 17 de novembro de 2021
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética e ESG
1
Bloomberg e Goldman Sachs lançam Índice Global de Energia Limpa
2 Emirados Árabes Unidos e IRENA lançam plataforma para acelerar a transição energética
3 Indonésia e IRENA firmam parceria para descarbonizar a maior economia do sudeste asiático
4 EUA: Empresas de energia elétrica mostram liderança global no caminho para neutralizar as emissões de carbono
5 Desbloqueando a transição: A promoção de empregos para ex-trabalhadores da indústria de combustíveis fósseis não é tão simples
6 Aprovação do Projeto de Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos atrai apoio da indústria de energia
7 Os EUA vão liderar a Net Zero World Initiative para promover a descarbonização globalmente
8 Minnesota Power busca aumento de 18% na tarifa elétrica para apoiar a transição energética

Geração Distribuída
1
Aprovação do Marco Legal da GD é apenas um dos desafios da nova gestão da ABGD

2 A geração distribuída terá um aumento de 125% até o final de 2021 no Brasil

Armazenamento de Energia
1
Honda apresenta iniciativas para baterias portáteis e intercambiáveis

2 Reino Unido: Queequeg Renewables revela portfólio de projetos de armazenamento de energia
3 Conselho de Armazenamento de Energia de Longa Duração é lançado

4 EUA: Custo de instalação de armazenamento e energia fotovoltaica cai em todos os segmentos entre 2020 e 2021

5 Utah lança projeto de armazenamento de energia independente

6 AES e governo do Chile fazem anúncio de armazenamento de bateria de US $ 400 milhões

7 Banco Africano de Desenvolvimento concede empréstimo para sistema de armazenamento em bateria na África do Sul

8 Novo projeto de armazenamento com capacidade de 3,6 GWh na Austrália
9 EUA: Alliant Energy planeja instalação de baterias solares de 400 MW em Iowa

Veículos Elétricos
1
China já tem mais de 1 milhão de carregadores de VEs

2 Volkswagen avança no carregamento sem fio para veículos elétricos
3 Primeiro carro 100% elétrico da Toyota pode ser recarregado com energia solar
4 EUA: Pacote de infraestrutura abre portas para a próxima fase de expansão de veículos elétricos

5 EUA: Consumers Energy se compromete a fornecer energia para 1 milhão de veículos elétricos em Michigan até 2030
6 EUA: DTE Energy lança plano de investimento para veículos elétricos e modernização da infraestrutura

Gestão e Resposta da Demanda
1
ONS suspende recebimento de ofertas de geração adicional e do programa RVD

2 A CPUC busca garantir confiabilidade da rede através de programas de resposta da demanda
3 Novo sistema da RWE e Outokumpu para otimizar o consumo de energia e estabilizar a rede elétrica
4 Elevation recebe projeto do Departamento de Energia dos EUA para cortar as emissões de carbono

Eficiência Energética
1
Neoenergia abre chamada para projetos de eficiência energética

2 MME prorroga consulta sobre metas de eficiência energética para o ar-condicionado


3 Estudo revela que mais de 33% das famílias dos EUA não conseguem desfrutar de ganhos de eficiência energética
4 NREL: Eficiência energética pode reduzir a necessidade de armazenamento de energia de longo prazo

Microrredes e VPP
1
Usina de energia virtual da APS beneficia clientes, rede inteligente e meio ambiente

2 Alliant Energy anuncia planos de desenvolvimento para microrrede nos Estados Unidos
3 Northern Powergrid lança piloto de smart grid no norte da Inglaterra

Tecnologias e Soluções Digitais
1
NREL irá testar novo conceito de comunidade inteligente habilitada para IA no Colorado

2 EUA: Operadora de Ohio afirma estar modernizando sua rede com tecnologias de automação

Segurança Cibernética
1
Mitigar vulnerabilidades da rede para aumentar a resiliência cibernética

2 Hackers tentaram invadir diversos serviços de segurança dos EUA, diz empresa
3 Relatório: Custo de uma violação de dados em energia e serviços públicos

Eventos
1
COP 26: Brasil anuncia meta de reduzir em 50% as emissões de gases poluentes até 2030

2 COP26: Japão promete financiamento climático para transição energética internacional
3 COP 26: Países desenvolvidos irão canalizar US$ 1,3 trilhão em financiamento climático
4 COP26: Países planejam realocar investimento em petróleo e carvão para transição em fontes renováveis

5 COP 26: Lançamento do Diálogo Estratégico de Energia EUA-Reino Unido
6 COP26: Índia e Reino Unido lançam Iniciativa Green Grids
7 COP 26: Net Zero Technology Center lança estudo de transição energética

Artigos e Estudos
1
Relatório: “Análise das emissões brasileiras de gases de efeito estufa e suas implicações para as metas climáticas do Brasil 1970 – 2020”

2 Artigo GESEL: “Incentivos tributários aos postos de carregamento de veículos elétricos: Questões para o debate no Brasil”
3 Relatório: “The New Economics of Innovation and Transition: Evaluating Opportunities and Risks”
4 Relatório: “Financing the Transition to a Net-Zero Future”

5 Relatório: “Reaching Net Zero by 2050”
6 Relatório: “Global Carbon Budget 2021”
7 Relatório: “Geophysical constraints on the reliability of solar and wind power worldwide”
8 Artigo: “Os (de)graus que não queremos subir”


 


 


Transição Energética e ESG


1 Bloomberg e Goldman Sachs lançam Índice Global de Energia Limpa

A Bloomberg e a Goldman Sachs lançaram o Índice Global de Energia Limpa, indicador ponderado de capitalização de mercado, que acompanha o desempenho de mais de 175 ações globais de empresas com exposição significativa de negócios ao setor de energia limpa. O desenvolvimento do índice pelas duas companhias utilizou uma abordagem baseada nas percepções dos analistas da BloombergNEF, que identificam empresas ativas e influentes em seus respectivos setores e avaliam sua exposição às fontes renováveis de energia. Os seguintes setores foram definidos como tendo uma exposição positiva à energia limpa para o universo do índice: eólica, armazenamento de energia, energia limpa, redes, digitalização, bioenergia, solar e hidrogênio. (Brasil Energia – 04.11.2021)

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2 Emirados Árabes Unidos e IRENA lançam plataforma para acelerar a transição energética

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) anunciaram o lançamento da Plataforma Energy Transition Accelator Financing (ETAF), um novo mecanismo de financiamento climático global para acelerar a transição energética em países em desenvolvimento. Os EAU comprometeram US$ 400 milhões em financiamento, fornecido pelo Fundo de Desenvolvimento de Abu Dhabi, para a meta da plataforma de garantir um financiamento mínimo de US$ 1 bilhão. Para Sheikh Abdullah bin Zayed al Nahyan, ministro das Relações Exteriores e Cooperação Internacional dos Emirados Árabes Unidos, a nova plataforma reforça o compromisso, de longa data, em apoiar ações climáticas positivas para o crescimento econômico em países em desenvolvimento e vulneráveis. (IRENA – 03.11.2021)

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3 Indonésia e IRENA firmam parceria para descarbonizar a maior economia do sudeste asiático

O Ministério da Energia e Recursos Minerais da Indonésia e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) assinaram uma parceria que visa uma estreita colaboração para identificar e implementar caminhos de descarbonização alinhados com um futuro de 1,5 ° C. A Indonésia assumiu como presidente do G20 pela primeira vez na história na Cúpula de Roma, recentemente concluída. Na Cúpula, as maiores economias do mundo concordaram em interromper o financiamento de carvão no exterior até o final deste ano, e reconheceram o papel da precificação do carbono. Sob o acordo, a IRENA irá preparar um roadmap para a transição energética, no qual identificará ações políticas, soluções tecnológicas e programas de desenvolvimento industrial para permitir a realização de metas nacionais de energia renovável de médio e longo prazo e metas de descarbonização na Indonésia. (IRENA – 05.11.2021)

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4 EUA: Empresas de energia elétrica mostram liderança global no caminho para neutralizar as emissões de carbono

Executivos de quatro grandes empresas de energia elétrica dos EUA enfatizaram que estão de acordo com a abordagem do presidente Joe Biden para descarbonizar não apenas a rede elétrica, mas todos os setores consumidores de energia do país. Os executivos usaram um painel de discussão na COP26 para destacar sua ambiciosa agenda de energia limpa, enquanto lutam para neutralizar as emissões de gás carbônico (CO2) no setor de energia dos EUA. De acordo com o Edison Electric Institute, representante das empresas de energia elétrica dos EUA, cerca de 50 empresas membros já anunciaram metas de redução de carbono de longo prazo, incluindo 35 empresas que têm como meta neutralizar as emissões de carbono até 2050 ou antes. (Daily Energy Insider – 05.11.2021)

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5 Desbloqueando a transição: A promoção de empregos para ex-trabalhadores da indústria de combustíveis fósseis não é tão simples

A terceira parte de uma série de estudos, que examinam os principais desafios de negócios, políticas e força e trabalho para a transição energética no setor de energia e transporte dos Estados Unidos (EUA), concluiu que empregos na área de energia renovável nem sempre atraem ex-trabalhadores da indústria de combustíveis fósseis. Ou quando atraem, não estão disponíveis. Isso se deve às diferenças de condições de trabalho e remuneração entre as duas áreas. Além disso, a transição para outra área de trabalho não é algo simples: regiões onde carvão ou gás foram grandes indústrias no passado nem sempre têm acesso a outros recursos naturais, como vento forte ou dias ensolarados. Dessa forma, os líderes políticos e do setor devem se concentrar em fortalecer as comunidades e apoiar a capacidade dos indivíduos de escolher uma nova carreira a partir de tantas opções quanto possível. (Utility Dive– 05.11.2021)

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6 Aprovação do Projeto de Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos atrai apoio da indústria de energia

A Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos foi enviada ao presidente Joe Biden para ser sancionada depois que a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o projeto. A legislação inclui US$ 65 bilhões para a construção de milhares de quilômetros de novas linhas de transmissão para facilitar a expansão de renováveis e energia limpa, bem como tecnologias de energia limpa para acelerar a transição para uma economia com emissão zero. A aprovação do projeto de US$ 1,2 trilhão atraiu amplo apoio das indústrias do setor energético. (Daily Energy Insider – 08.11.2021)

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7 Os EUA vão liderar a Net Zero World Initiative para promover a descarbonização globalmente

Apesar dos contratempos, o governo Biden promoveu a cooperação global por meio da Net Zero World Initiative, um esforço liderado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE). A iniciativa tem como objetivo acelerar a descarbonização do sistema de energia e, até agora, inclui os Estados Unidos, Argentina, Chile, Egito, Indonésia, Nigéria e Ucrânia. Os países se comprometeram a acelerar as transições para sistemas de energia com zero emissões líquidas, resilientes e mais inclusivas. Com isso, trabalhando com o DOE e seus laboratórios, esses países trabalharão para criar e implementar tecnologia customizada e planos de investimento para atingir a meta de descarbonização. (Daily Energy Insider – 05.11.2021)

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8 Minnesota Power busca aumento de 18% na tarifa elétrica para apoiar a transição energética

Um pedido apresentado pela Minnesota Power à Minnesota Public Utilities Commission (MPUC), regulador do setor de energia, visa aumentar a receita operacional anual da empresa em US$ 108 milhões, assim como aumentar suas tarifas elétricas no varejo em aproximadamente 18%, para melhor refletir a receita, despesas e metas atuais. Dentre os objetivos, inclui-se a transição contínua de energia limpa, intitulada EnergyForward. No entanto, os impactos nas receitas e despesas também vêm de mudanças na demanda do cliente, operações de negócios e requisitos regulatórios. Em suma, a empresa não atualiza suas taxas desde 2016 – uma de apenas três revisões de taxas completas realizadas em 25 anos. (Daily Energy Insider – 03.11.2021)


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Geração Distribuída


1 Aprovação do Marco Legal da GD é apenas um dos desafios da nova gestão da ABGD


Em Assembleia, realizada no dia 5 de novembro, o presidente do Conselho da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Guilherme Chrispim, assumiu a presidência executiva da associação, no lugar de Carlos Evangelista, que agora assume o cargo de presidente do Conselho para o biênio 2022/2023. A mudança de cargos entre executivos que já conhecem bem o dia a dia da entidade pode parecer normal, mas as atribuições do economista irão mudar bastante, já que ele assume a liderança central da ABGD. Entre os obstáculos pela frente, encontram-se a aprovação do Marco Legal da geração distribuída, a questão dos custos e disponibilidade de equipamentos que vêm pressionando a cadeia produtiva, os entraves com distribuidoras e formação de mão de obra para dar conta de um mercado represado que pode crescer muito no futuro. No momento, o desenvolvimento de um arcabouço legal por meio da aprovação do Marco Legal da microgeração e minigeração distribuída é a prioridade para a ABGD. (CanalEnergia – 05.11.2021)


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2 A geração distribuída terá um aumento de 125% até o final de 2021 no Brasil


O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou que espera que a geração de energia solar atinja 18 TWh em 2021, um aumento de 67% com relação ao ano anterior. Além disso, segundo dados do último boletim mensal de energia, citado pelo MME, a geração distribuída (GD) terá o maior crescimento ano a ano, próximo a 125%, gerando 10,8 TWh em 2021. Os parques eólicos do país também devem melhorar sua geração, atingindo pouco mais de 70 TWh antes do final do ano, um aumento de 23% em relação a 2020. Por outro lado, a geração de biomassa e energia hidrelétrica diminuirá em 2021. Devido à severa seca que o Brasil está passando, a energia hidrelétrica deve diminuir em cerca de 10%. Quanto ao consumo de biomassa, o MME estima uma forte queda na indústria sucroalcooleira e moderada no setor agrícola. (Renewables Now – 01.11.2021)


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Armazenamento de Energia


1 Honda apresenta iniciativas para baterias portáteis e intercambiáveis


A Honda, fabricante de automóveis e motocicletas, apresentou, no Japão, as opções de utilização das suas baterias portáteis e intercambiáveis, as Honda Mobile Power Pack (MPP). A MPP é uma bateria de íon de lítio capaz de armazenar uma grande quantidade de eletricidade, mais do que 1,3 kWh, que pode ser utilizado como fonte de energia para uma ampla variedade de dispositivos elétricos, incluindo produtos de mobilidade de pequeno porte. A bateria portátil também pode servir como armazenamento para captação de energia excedente, sendo carregada em 5 horas. Essas baterias serão disponibilizadas no formato de locação para clientes corporativos que possuem motos elétricas. O objetivo da fabricante é expandir o negócio no futuro para atender veículos de outras empresas. (Mundo Conectado – 01.11.2021)


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2 Reino Unido: Queequeg Renewables revela portfólio de projetos de armazenamento de energia


A Queequeg Renewables, desenvolvedora de energias renováveis, revelou um portfólio de projetos de armazenamento de energia em baterias e projetos de energia solar. Os sistemas de armazenamento serão implementados junto com os projetos solares para combinar geração renovável com saída flexível, proporcionando estabilidade e resposta de frequência à rede. A desenvolvedora britânica está prestes a apresentar pedidos de planejamento para a primeira parcela de projetos, que somam 1,3 GW de projetos solares. A empresa prevê que dois gigawatts-hora de sistemas de bateria autônoma entrem no planejamento nos próximos meses. (Renews – 02.11.2021)


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3 Conselho de Armazenamento de Energia de Longa Duração é lançado


Vinte e cinco empresas se uniram para fornecer orientação a governos e operadoras de rede sobre tecnologias de armazenamento de energia de longa duração (LDES), ou seja, tecnologias capazes de fornecer energia limpa 24 horas por dia. O objetivo é permitir a implantação global de 85 a 140 TWh de armazenamento de energia de longa duração até 2040, para eliminar 1,5 a 2,3 Gt de CO2 produzido anualmente a partir de combustíveis fósseis e resolver os desequilíbrios de energia da rede. Caso o objetivo seja atingido, a implantação do armazenamento de energia de longa duração cobrirá cerca de 10% de toda a eletricidade consumida e necessitará entre US$ 1,5 e 3 trilhões em investimentos. (Energy Global – 04.11.2021)


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4 EUA: Custo de instalação de armazenamento e energia fotovoltaica cai em todos os segmentos entre 2020 e 2021


O Laboratório Nacional de Energia Renovável dos Estados Unidos (NREL), publicou um relatório que avalia os custos instalados para sistemas de energia fotovoltaica, sistemas de energia fotovoltaica mais armazenamento e sistemas de armazenamento de energia. O estudo concluiu que os custos, em todos os segmentos de mercado, tiveram uma queda do primeiro trimestre de 2020 ao primeiro trimestre de 2021. De acordo com o relatório, intitulado US Solar Photovoltaic System and Energy Storage Cost Benchmarks, os custos de instalação de um sistema independente de armazenamento de energia em bateria (BESS) de 60 MW / 240 MWh caíram 13,14%, de US$ 437/kWh para US$ 379/kWh. Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui. (Energías Renovables – 07.11.2021)


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5 Utah lança projeto de armazenamento de energia independente


A Pine Gate Renewables anunciou que construirá um sistema de armazenamento de energia independente utilizando baterias. O projeto será construído em Utah, Estados Unidos e fornecerá 0,125 MW / 0,5 MWh de energia de reserva para a rede. O sistema será integrado ao Centro de Controle Operacional do Sistema da cidade de Logan, que monitora o sistema municipal de distribuição de eletricidade, usinas, contratos de energia e call center. O sistema de bateria híbrida de zinco usa baterias não tóxicas, tem vida útil de 20 anos e é totalmente reciclável. Blue Ridge Power, uma subsidiária da PGR, cuidará da engenharia, aquisição e construção do projeto, que deverá estar operacional ao final de 2022. (Renewable Energy World– 05.11.2021)


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6 AES e governo do Chile fazem anúncio de armazenamento de bateria de US $ 400 milhões


Os esforços do governo chileno e da empresa de infraestrutura de energia, AES Corporation, impulsionarão a base instalada de armazenamento de energia em baterias no país latino-americano. Os parceiros anunciaram que estão trabalhando para elevar a capacidade do sistema de armazenamento de energia em bateria do Chile para mais de 300 MW até 2023. A AES Corporation está, atualmente, construindo um projeto de armazenamento em bateria de 112 MW / 560 MWh de cinco horas de duração na região de Antofagasta do Chile, emparelhado com 253 MW de geração de energia renovável. (Energy Storage News– 08. 11.2021)


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7 Banco Africano de Desenvolvimento concede empréstimo para sistema de armazenamento em bateria na África do Sul


A Eskom, concessionária da África do Sul, obteve um empréstimo de US$ 57,67 milhões do Banco Africano de Desenvolvimento para cobrir os custos de desenvolvimento de sistemas de armazenamento de energia em bateria de grande escala. A diretoria do banco informou que o empréstimo foi aprovado, auxiliando no desenvolvimento de 200 MW de armazenamento em bateria com duração de quatro horas (800 MWh) em sete locais no país. Os sistemas de bateria ajudarão a aumentar a parcela utilizável de eletricidade gerada a partir de fontes de energia renováveis. (Energy Storage News– 08. 11.2021)


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8 Novo projeto de armazenamento com capacidade de 3,6 GWh na Austrália


A Austrália construirá um projeto de energia solar com capacidade de 300 MW e 3,6 GWh de armazenamento de energia, utilizando uma nova tecnologia. A empresa de energias renováveis com sede na Europa, Photon Energy, está trabalhando para lançar a tecnologia criada pela empresa australiana RayGen. A tecnologia, chamada PV Ultra, gera eletricidade e calor usando módulos fotovoltaicos e torres de espelhos angulares (helióstatos) para gerar energia solar térmica concentrada, emparelhado com uma tecnologia de armazenamento de energia de longa duração apelidada de ‘hidro térmico’. Embora em comunicados de imprensa anteriores a Photon e a RayGen tenham dito que a tecnologia visa fornecer até cerca de 17 horas de armazenamento, recentemente, a Photon disse que a capacidade de armazenamento de 3,6 GWh do projeto da Austrália do Sul equivaleria a mais de 24 horas de duração de armazenamento. (Energy Storage News– 05. 11.2021)


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9 EUA: Alliant Energy planeja instalação de baterias solares de 400 MW em Iowa


A Alliant Energy fez um pedido à concessionária Iowa Utilities Board (UB) que, se for aprovado, poderá resultar na maior instalação de energia solar e de bateria do Iowa. A instalação, que poderá estar operacional em 2024, terá capacidade de 400 MW e representa o primeiro grande passo do Plano de Energia Limpa da Alliant para o estado. A primeira parte de suas ofertas viria da aquisição de 200 MW de energia solar e 75 MW de armazenamento de energia de bateria do Duane Projeto Arnold Solar. Esse projeto será desenvolvido por subsidiárias da NextEra Energy Resources, LLC e, uma vez operacional, ele pertencerá e será operado pela Alliant. A iniciativa trará um mix mais diversificado de geração de energia às ofertas da empresa, bem como benefícios econômicos para a região em geral. (Daily Energy Insider– 04. 11.2021)


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Veículos Elétricos

1 China já tem mais de 1 milhão de carregadores de VEs

A China é o maior mercado mundial de veículos elétricos e tem o maior número de estações de carregamento do mundo. De acordo com o China Electric Vehicle Charging Infrastructure Promotion Alliance (EVCIPA), no fim de setembro de 2021, haviam 2,223 milhões de pontos de carregamento individuais no país asiático, representando um aumento de 56,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Destes, mais de 1 milhão consistem em pontos acessíveis ao público, e um número ainda maior, de quase 1,2 milhão, correspondem a eletropostos privados. (Inside EVs – 02.11.2021)

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2 Volkswagen avança no carregamento sem fio para veículos elétricos

O Centro de Inovação Knoxville do Grupo Volkswagen da América, unidade de tecnologia da empresa para ciência de materiais aplicados, expandiu sua colaboração em pesquisa com o Oak Ridge National Laboratory (ORNL), o maior laboratório de ciência e energia do Departamento de Energia dos Estados Unidos, e a Universidade do Tennessee, Knoxville (UT). A colaboração tem como objetivo explorar como integrar avanços na ciência de materiais e conceitos de reciclagem para apoiar a mobilidade elétrica e o transporte sustentável. O primeiro projeto envolve testar os novos conceitos de carregamento sem fio de alta potência de veículos elétricos do ORNL com um Porsche Taycan. Usando a experiência da Volkswagen em integração de veículos, as equipes também foram capazes de construir de um nível de potência de carga de 6,6 kW até 120 kW, com uma meta de 300 kW – o suficiente para fornecer uma recarga de 80 por cento do Porsche Taycan em cerca de 10 minutos. (ORNL – 01.11.2021)

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3 Primeiro carro 100% elétrico da Toyota pode ser recarregado com energia solar

A Toyota, fabricante de automóveis, anunciou os detalhes do carro elétrico bZ4X, que tem previsão para ser lançado em meados de 2022. O veículo conta com placas de energia solar no teto e um visual futurista, sendo o primeiro carro da família bZ, que ganhará mais seis modelos totalmente elétricos. O painel solar, instalado no teto do veículo, gera eletricidade capaz de fornecer uma autonomia de 1.800 km, permitindo que o modelo possa ser recarregado onde não há estações de carregamento. De acordo com a Toyota, o alcance do carro elétrico é de 500 km na versão com tração apenas dianteira e 480 km na opção com tração nas quatro rodas. Contando com tecnologias de carregamento rápido e energia solar, o modelo carrega até 80% da carga total em apenas meia hora. Além disso, o modelo pode ser utilizado como fonte de alimentação externa, fornecendo energia elétrica para eletrodomésticos, casas e atividades ao ar livre. (Click Petróleo e Gás – 02.11.2021)

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4 EUA: Pacote de infraestrutura abre portas para a próxima fase de expansão de veículos elétricos

A aprovação do extenso pacote de infraestrutura do presidente Biden é vista como um marco na iminente eletrificação do setor de transporte dos EUA. A disputa no Congresso, sobre o plano de gastos de US$ 1,2 trilhão, terminou e representou uma conquista para o presidente Joe Biden no combate à mudança climática, em um momento em que a conferência COP26 está sendo discutida. O plano de infraestrutura levanta novas oportunidades para expandir o carregamento de veículos elétricos (VEs) em áreas menos favorecidas. O plano também fornecerá recursos adicionais para a evolução contínua de uma rede descarbonizada, que precisará de novas tecnologias para impulsionar a energia eólica e solar e garantir a confiabilidade 24 horas por dia. (Daily Energy Insider– 08.11.2021)

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5 EUA: Consumers Energy se compromete a fornecer energia para 1 milhão de veículos elétricos em Michigan até 2030

A Consumers Energy, provedora americana de gás e eletricidade, propôs um projeto para a eletrificação do transporte, prometendo fornecer energia a 1 milhão de veículos elétricos (VEs) na próxima década e apoiar a meta da indústria automobilística de 50% de participação de VEs nas vendas de veículos até 2030. Embora as vendas de VEs estejam crescendo 20% ao ano, apenas cerca de 12.000 VEs estão registrados no território de atuação da empresa. Com o empenho da montadora dos EUA com a transição verde, os consumidores esperam que esse crescimento acelerará fortemente nos próximos anos. Essa mudança também está sendo possível devido aos esforços estaduais para construir uma rede de sistemas de carregamento de VEs rápidos. (Daily Energy Insider– 08.11.2021)

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6 EUA: DTE Energy lança plano de investimento para veículos elétricos e modernização da infraestrutura

O cenário do setor elétrico no sudeste de Michigan pode estar caminhando para uma grande mudança com o anúncio da DTE Energy, companhia de Detroit de gestão de eletricidade, de um plano de investimento de US$ 7 bilhões ao longo dos próximos cinco anos. O investimento será utilizado para refazer a infraestrutura de veículos elétricos (VEs) antiga, reforçá-la contra as intempéries e prepará-la para os VEs. Esses esforços para criar uma rede mais inteligente e confiável foram oficialmente protocolados na Michigan Public Service Commission, reguladora de gás e eletricidade. O investimento se manifestará em maior automação, circuitos de autocura, manutenção de postes, poda de árvores e projetos que modernizam a infraestrutura mais antiga da rede. (Daily Energy Insider– 08.11.2021)

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Gestão e Resposta da Demanda

1 ONS suspende recebimento de ofertas de geração adicional e do programa RVD

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou a suspensão do recebimento de ofertas de recursos adicionais de geração e de resposta voluntária de demanda (RVD). Segundo o operador, a melhora das condições hidroenergéticas, a efetividade de ações emergenciais e a garantia de suprimento em 2021 motivaram a decisão. No entanto, o ONS ressalta que não exclui a possibilidade de retomada dessas ações no ano que vem, caso seja identificada a necessidade de recursos adicionais para atender à demanda de energia elétrica no país. (ONS – 05.11.2021)

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2 A CPUC busca garantir confiabilidade da rede através de programas de resposta da demanda

A California Public Utilities Commission (CPUC), concessionária de energia da Califórnia, emitiu um conjunto de propostas para lidar com o risco de interrupções de eletricidade durante eventos de calor extremo, semelhantes às ondas de calor de 2020 e 2021. As propostas criam novos programas e modificam os já existentes para reduzir a demanda de energia e aumentar o fornecimento durante as horas críticas do dia. A iniciativa faz parte dos esforços contínuos da CPUC para ajudar a garantir um serviço elétrico seguro e confiável e para responder à Proclamação de Emergência do Governador Gavin Newsom, pedindo a todas as agências estaduais de energia para ajudar a garantir que haja eletricidade para atender à demanda. (T&D World– 05.11.2021)

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3 Novo sistema da RWE e Outokumpu para otimizar o consumo de energia e estabilizar a rede elétrica

RWE Supply & Trading e a Outokumpu colocaram em operação um novo tipo de sistema de geração e armazenamento de energia que ajudará a estabilizar a rede elétrica e aumentar a flexibilidade. Ele está localizado na fábrica Outokumpu em Krefeld, Alemanha, e é planejado e construído pela RWE, que também o operará remotamente. O novo sistema RWE está ajudando a fábrica de Krefeld a reduzir os custos de eletricidade – e tira a pressão da rede, já que a combinação de baterias e geradores movidos a gás agora fornece eletricidade durante os horários de pico. O sistema também pode ser utilizado no mercado de flexibilidade. Isso significa que em épocas em que muita ou pouca eletricidade proveniente de fontes renováveis está disponível no mercado de eletricidade, eletricidade adicional pode ser fornecida ou a produção pode ser ajustada de acordo. (Eletric Energy Online– 09.11.2021)

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4 Elevation recebe projeto do Departamento de Energia dos EUA para cortar as emissões de carbono

Elevation, uma empresa de soluções de energia residencial, foi selecionada como parte de um projeto do Departamento de Energia dos Estados Unidos em parceria com várias das principais empresas de serviços públicos e de pesquisa do país. A empresa receberá US $ 6,65 milhões que serão utilizados para financiar a implementação de recursos energéticos distribuídos (REDs) em 1.000 residências. A equipe do projeto implantará uma plataforma integrada de monitoramento e controle para otimizar o uso de energia de tecnologias de REDs. O principal objetivo para esta implantação é reunir dados sobre os impactos da rede agregada e provar um modelo para fornecimento de energia distribuída flexível em escala, o que reduz a quantidade de energia que essas casas requerem durante os períodos de pico de demanda e reduz as emissões de carbono. (Eletric Energy Online– 05.11.2021)

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Eficiência Energética

1 Neoenergia abre chamada para projetos de eficiência energética

A Neoenergia, a partir de suas cinco distribuidoras, iniciou a chamada pública para selecionar projetos de eficiência energética. Os recursos disponibilizados somam R$ 56,3 milhões e as propostas podem ser enviadas até o dia 6 de janeiro de 2022, pelo portal da chamada nos sites das empresas, onde também consta o edital. Serão aceitos projetos de micro e minigeração com fonte incentivada solar fotovoltaica, aquecimento solar de água, iluminação geral, iluminação pública, sistemas motrizes e condicionamento ambiental. As iniciativas selecionadas deverão ser executadas ao longo de 2022. (CanalEnergia – 04.11.2021)

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2 MME prorroga consulta sobre metas de eficiência energética para o ar-condicionado

O Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética, do Ministério de Minas de Energia, prorrogou de 31 de outubro para 30 de dezembro o prazo final de contribuições à consulta pública que trata do novo Programa de Metas para Condicionadores de Ar. Dessa forma, a audiência pública virtual, que estava prevista para o dia 25 de novembro, passou para o dia 27 de janeiro de 2022. A resolução proposta pelo MME cria um programa de metas de eficiência, como complemento à regulamentação específica para condicionadores de ar monobloco, de janela ou parede, nacionais ou importados, que incluem, além da refrigeração, a capacidade de aquecimento do ambiente. As datas limites para fabricação, importação e comercialização de aparelhos que não atendam aos índices de desempenho estabelecidos na norma vão de 2022 a 2030. (CanalEnergia – 05.11.2021)

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3 Estudo revela que mais de 33% das famílias dos EUA não conseguem desfrutar de ganhos de eficiência energética

Segundo o estudo da Smart Energy Consumer Collabprative (SECC), os americanos que alugam suas casas enfrentam barreiras significativas para participar de programas de eficiência energética e energia limpa em comparação com aqueles que possuem casa própria. Mais de um terço das famílias americanas alugam residências, de acordo com o US Census Bureau. No entanto, os locatários costumam ser limitados nas ações de eficiência energética que podem realizar em suas casas. Embora os proprietários possam ver o uso de energia em sua casa de forma holística, os locatários não controlam a integridade estrutural ou os sistemas dos locais que alugam e só podem controlar seu comportamento, inscrição no programa e modestas atualizações das instalações. (PowerGrid – 03.11.2021)

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4 NREL: Eficiência energética pode reduzir a necessidade de armazenamento de energia de longo prazo

A incorporação de medidas de eficiência energética pode reduzir a quantidade de armazenamento necessária para alimentar os edifícios dos Estados Unidos (EUA) inteiramente com energia renovável, de acordo com análises conduzidas por pesquisadores do Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE). O artigo Optimal Strategies for a Cost-Effective and Reliable 100% Renewable Electrical Grid, publicado no Journal of Renewable and Sustainable Energy, identificou que para atingir os últimos 75% a 100% da energia renovável resultaria em aumentos significativos nos custos associados ao armazenamento de energia de longa duração. Em vez de focar no armazenamento, o artigo enfatiza a combinação ideal de recursos renováveis, capacidades de geração superdimensionadas e investimentos em eficiência energética. (T&D World – 08.11.2021)

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Microrredes e VPP

1 Usina de energia virtual da APS beneficia clientes, rede inteligente e meio ambiente

Uma rede de termostatos inteligentes, dos clientes da Arizona Public Service Company (APS), maior concessionária de energia elétrica no Arizona, funciona como uma usina de energia virtual (VPP). Para aproveitar os benefícios da VPP, os clientes fazem parte do programa APS Cool Rewards, que começou em 2018. O programa oferece incentivos na forma de créditos na conta e descontos exclusivos para economizar energia elétrica. Durante os meses do verão de 2021, os participantes do Cool Rewards conservaram energia aumentando seus termostatos apenas alguns graus para ajudar a eliminar quase 80 megawatts de eletricidade do sistema APS, economizando dinheiro para os clientes, beneficiando o meio ambiente e construindo uma rede elétrica mais inteligente. (Electric Energy Online – 09.11.2021)

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2 Alliant Energy anuncia planos de desenvolvimento para microrrede nos Estados Unidos

A Alliant Energy anunciou um novo sistema de micorrede que será construído no condado de Richland, Wisconsin. O projeto, com início de construção previsto para o outono, criará uma rede elétrica de pequena escala com capacidade de “ilhamento” e uma fonte de energia dedicada para fornecer energia a seus clientes em caso de interrupção do serviço na rede elétrica central, ou seja, pode ser desconectada da rede tradicional para operar de forma independente. Quando desconectadas da rede central, as microrredes podem atender clientes em uma área definida com energia de uma ou mais fontes de geração distribuídas, como bateria, eólica, solar ou uma combinação delas, a fim de melhorar a confiabilidade. (Electric Energy Online – 05.11.2021)

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3 Northern Powergrid lança piloto de smart grid no norte da Inglaterra

A concessionária da GB, Northern Powergrid, irá testar a tecnologia para aumentar a resiliência de ‘micro’ áreas da rede. O programa de £ 2,5 milhões (US $ 3,4 milhões), denominado Microresilience, usa sistemas de armazenamento de energia e tecnologia de comunicação inovadora para manter o fornecimento de energia para infraestruturas críticas e comunidades isoladas. A iniciativa está sendo testada em dois locais importantes: em Swing Bridge de Newcastle e na remota vila na floresta de Byrness, Northumberland. O projeto utilizará o software de gerenciamento de recursos energéticos distribuídos, Strata Resilience, da SGS (DERMS) com o objetivo de gerenciar a rede como um conjunto de microrredes separadas, capazes de operar como “ilhas”, caso uma falha se desenvolva em toda a rede. (Smart Energy – 08.11.2021)

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Tecnologias e Soluções Digitais

1 NREL irá testar novo conceito de comunidade inteligente habilitada para IA no Colorado

O National Renewable Energy Laboratory (NREL), laboratório americano de energia renovável, testará, no Colorado, tecnologias de inteligência artificial (IA) e a gestão de energia em tempo real para o desenvolvimento de comunidades inteligentes e aceleração da mudança para sistemas digitais e de energia verde através de uma plataforma. A plataforma permitirá a aplicação de algoritmos de machine learning e análise de dados avançada para garantir o gerenciamento inteligente de energia a nível residencial e agregação e coordenação de energia em nível de comunidade, de acordo com o NREL. O software permitirá que os consumidores monitorem e controlem o uso de energia de seus eletrodomésticos inteligentes, incluindo sistemas heating, ventilation, and air conditioning (HVAC), aquecedores de água, energia solar fotovoltaica, armazenamento de energia, carregadores de veículos elétricos, monitores de energia sem fio e monitores inteligentes de água, em tempo real. (Smart Energy– 04.11.2021)

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2 EUA: Operadora de Ohio afirma estar modernizando sua rede com tecnologias de automação

A The Illuminating Company, subsidiária da operadora americana de energia, FirstEnergy, afirmou que está modernizando seu sistema elétrico no leste do condado de Cuyahoga, Estados Unidos (EUA), com o objetivo de ajudar a prevenir ou minimizar a duração das interrupções de energia. O projeto inclui a instalação de novos religadores automatizados em subestações e linhas de transmissão que atendem a mais de 25.000 clientes em partes de Ohio. Serão instalados 65 novos dispositivos de religamento automatizado nas subestações e ao longo das linhas de energia para ajudar a limitar a frequência, duração e escopo das interrupções de serviço. Segundo a empresa, essa tecnologia é mais segura e eficiente porque, muitas vezes, permite que a concessionária restaure automaticamente o serviço aos clientes em vez de enviar uma equipe para investigar. (Power Grid– 05.11.2021)

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Segurança Cibernética

1 Mitigar vulnerabilidades da rede para aumentar a resiliência cibernética

Uma discussão realizada durante o Future of the Grid Summit, evento para discussão de políticas, estratégias e tecnologias de energia sustentável, organizado pela Enlit Asia, explorou a evolução do setor de energia e como as tendências do mercado estão aumentando a vulnerabilidade das redes à ataques cibernéticos, assim como as medidas que as concessionárias precisam implementar para melhorar a resiliência cibernética. Nugroho Prananto Utomo, consultor sênior da DNV Singapura, disse que há grandes mudanças impactando o controle de energia desde a transmissão até os níveis de distribuição. Segundo o especialista, à medida que as concessionárias otimizam os recursos energéticos distribuídos (REDs) e garantem a estabilidade da rede, estão expondo os sistemas de energia tradicionalmente fechados a terceiros e ataques. (Smart Energy– 08.11.2021)

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2 Hackers tentaram invadir diversos serviços de segurança dos EUA, diz empresa

Segundo a empresa de segurança, Palo Alto Networks (PAN), hackers estrangeiros teriam violado nove organizações nos setores de defesa, energia, saúde, tecnologia e educação, com pelo menos uma delas nos EUA. Com o apoio da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, em inglês), os pesquisadores de segurança cibernética estão expondo tentativas contínuas desses hackers para roubar dados importantes de empresas de defesa dos EUA e de outros alvos. Neste caso, os hackers roubaram senhas de algumas organizações com o objetivo de manter o acesso de longo prazo a essas redes, os invasores poderiam então interceptar dados confidenciais enviados por e-mail ou armazenados nos computadores. Não está claro o responsável pela atividade, mas a PAN, disse que algumas das táticas e ferramentas dos invasores têm pontos em comum com as usadas por um suposto grupo de hackers chinês. (CNN Brasil– 07.11.2021)

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3 Relatório: Custo de uma violação de dados em energia e serviços públicos

O 17° relatório sobre o custo de violação de dados, conduzido pelo Ponemon Institute em parceiria com a IBM Security, informa que o custo médio de uma violação de dados no setor de energia é de US$ 4,65 milhões. A boa notícia é que esse número caiu 27,2% desde 2020, quando o custo médio de uma violação de dados no setor era de até US$ 6,39 milhões. Em 98% de todos os casos, os atores da ameaça não estavam conectados com as empresas de forma alguma; apenas 2% dos ataques foram violações internas. Tomar medidas proativas como a educação em relação às práticas cibernéticas recomendadas pode ajudar a mitigar os riscos, bem como promover treinamentos para identificar sinais de engenharia social e phishing. Também é importante se certificar que a equipe saiba como reduzir o risco de credenciais comprometidas, responsáveis por 20% de todos os ataques, de acordo com o relatório. (CNN Brasil– 03.11.2021)

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Eventos

1 COP 26: Brasil anuncia meta de reduzir em 50% as emissões de gases poluentes até 2030

O ministro do meio ambiente, Joaquim Leite, anunciou, durante a 26° Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, uma nova meta climática brasileira de reduzir em 50% as emissões de gases poluentes até 2030 e neutralizar as emissões de carbono até 2050. A meta anterior previa uma redução de 43% das emissões até 2030. Apesar do aumento na nova meta, o ministro não apontou a base de cálculo para o corte. Caso a redução siga a mesma base da atualização anterior (de dezembro de 2020), o país ainda emitiria mais gases comparada à meta de 2015, anunciada no Acordo de Paris. Seguindo a base mais atualizada disponível, o quarto inventário nacional de emissões, não haveria modificação na meta de redução das emissões divulgada em 2015. Em suma, em ambos os cenários, o Brasil não aumenta sua ambição climática com a nova meta. (Folha de São Paulo – 01.11.2021)

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2 COP26: Japão promete financiamento climático para transição energética internacional

O Japão comprometerá US$ 10 bilhões adicionais, nos próximos cinco anos, para financiamento climático no exterior, anunciou o primeiro-ministro Fumio Kishida em um discurso na COP26, na Escócia. Logo após a vitória de seu partido, Kishida prometeu desempenhar um papel de liderança na luta da Ásia contra o aquecimento global. Além dos US$ 60 bilhões em financiamento público e privado já prometido, a assistência adicional incluiria a contribuição para o lançamento de um mecanismo financeiro inovador para o clima, já que o país faz parceria com o Banco de Desenvolvimento Asiático e outros parceiros para apoiar a descarbonização da Ásia. (Valor Econômico – 02.11.2021)

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3 COP 26: Países desenvolvidos irão canalizar US$ 1,3 trilhão em financiamento climático

Durante a COP26, a maioria dos países em desenvolvimento apoiou uma demanda para que as nações desenvolvidas canalizem pelo menos US$ 1,3 trilhão em financiamento climático a partir de 2030. As nações africanas e um grupo chamado Países em Desenvolvimento com Mentes Similares, que inclui China, Índia e Indonésia, afirmaram em um documento enviado às Nações Unidas durante a COP26 que metade desses recursos deveria ir para o financiamento de energia renovável no mundo em desenvolvimento. Há muito tempo as nações desenvolvidas prometem ajudar as nações em desenvolvimento a dar respostas às mudanças climáticas, sendo este um elemento crucial para selar o Acordo de Paris em 2015. Segundo o documento, a meta de US$ 1,3 trilhão para mobilizar fundos reflete os enormes investimentos que serão necessários para atingir as metas climáticas do Acordo de Paris. (Valor Econômico – 04.11.2021)

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4 COP26: Países planejam realocar investimento em petróleo e carvão para transição em fontes renováveis

Uma declaração conjunta, com pelo menos 47 países, promete realocar investimentos de fontes fósseis de energia — como petróleo, carvão e gás — para fontes renováveis, até 2030. Publicada no dia 04/11 na COP26, a declaração tem entre seus signatários Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido e Dinamarca. A proposta de realocação responde a uma das preocupações desta conferência do clima: o fluxo de financiamento para a transição energética. (Folha de São Paulo – 04.11.2021)

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5 COP 26: Lançamento do Diálogo Estratégico de Energia EUA-Reino Unido

O secretário de Negócios e Energia do Reino Unido, Kwasi Kwarteng, reuniu-se com a secretária de Energia dos Estados Unidos (EUA), Jennifer M. Granholm, na cúpula da ONU COP26 em Glasgow, para discutirem o fortalecimento da cooperação, visando a aceleração da transição global para energia limpa e reconstruir melhores ambições. A reunião marcou o lançamento do Diálogo de Energia Estratégica EUA-Reino Unido, um compromisso assumido pelo Primeiro-Ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e pelo Presidente Biden, em junho de 2021, para aprofundar a colaboração em áreas como tecnologias de energia limpa, descarbonização industrial, energia nuclear e segurança energética, bem como ciência e inovação. (Office of International Affairs – 04.11.2021)

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6 COP26: Índia e Reino Unido lançam Iniciativa Green Grids

A Iniciativa Green Grids, lançada na COP26, em Glasgow, tem como objetivo acelerar a construção da nova infraestrutura necessária para um mundo movido a energia limpa. Essa infraestrutura inclui uma capacidade de geração de energia renovável massivamente expandida em locais ricos em recursos energéticos, conectados por redes continentais. Sendo assim, a iniciativa inclui redes inteligentes que conectam milhões de painéis solares e pontos de carregamento para veículos elétricos, além de microrredes para comunidades rurais, visando garantir resiliência durante eventos climáticos extremos. A iniciativa, “Green Grids Initiative – One Sun One World One Grid”, pretende reunir governos, legisladores, empresas e pesquisadores para enfrentar este desafio de infraestrutura. (Smart Energy – 03.11.2021)

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7 COP 26: Net Zero Technology Center lança estudo de transição energética

O Net Zero Technology Center lançou uma pesquisa internacional, iniciada por uma colaboração de organizações de tecnologia e pesquisa de todo o mundo, cujos resultados serão apresentados na COP27, em 2022. O Technology Driving Transition Global Summit, sediado em Glasgow, na COP26, reuniu dez organizações de pesquisa para apresentar seus principais estudos sobre a transição energética. Cada organização contribuirá com “Technology Priorities for a Net Zero Integrated Energy System: a global perspective study”, o qual irá analisar as principais tecnologias da transição energética em bacias de hidrocarbonetos, que incluem o hidrogênio azul e verde, eólica offshore, tecnologia de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS), entre outras. Também identificará lacunas tecnológicas e prioridades de inovação. (Renews – 03.11.2021)

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Artigos e Estudos

1 Relatório: “Análise das emissões brasileiras de gases de efeito estufa e suas implicações para as metas climáticas do Brasil 1970 – 2020”

O relatório do Observatório do Clima, divulgado pelo Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), analisa as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de cinco setores da economia. O relatório mostrou que o setor de energia do Brasil teve uma redução de 4,5% das emissões de GEE. Os outros setores analisados foram agropecuários, processos industriais e uso de produtos e mudanças de uso da terra e florestas. Na média geral, o Brasil seguiu no sentido contrário da tendência mundial com um aumento de 9,5% nas emissões de gases poluentes em 2020, em plena pandemia de covid-19, enquanto a média global de emissões sofreu uma redução de 7% devido à pandemia. Segundo o relatório, as emissões nacionais brutas no ano passado foram de 2,16 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente (GtCO2e), contra 1,97 bilhão em 2019. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (CanalEnergia – 01.11.2021)

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2 Artigo GESEL: “Incentivos tributários aos postos de carregamento de veículos elétricos: Questões para o debate no Brasil”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Renata Lèbre La Rovere (pesquisadora do GESEL), Matheus Guerra (pesquisador do GESEL), Lillian Monteath (pesquisadora plena do GESEL) e Mauricio Moszkowicz (pesquisador sênior do GESEL), ressaltaram a importância das políticas públicas no âmbito do incentivar a disseminação da mobilidade elétrica, em especial da infraestrutura de recarga. Inicialmente, destacaram que “as políticas públicas referentes à mobilidade elétrica devem atuar tanto no plano da regulação quanto no plano dos instrumentos econômicos”. Os autores concluíram que “há diversas possibilidades de utilização de instrumentos econômicos para a promoção da infraestrutura de postos de carregamento. Cabe ao Executivo e ao Legislativo definirem estes instrumentos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.11.2021)

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3 Relatório: “The New Economics of Innovation and Transition: Evaluating Opportunities and Risks”

O relatório publicado na COP-26, intitulado The New Economics of Innovation and Transition: Evaluating Opportunities and Risks, aponta que a ação dos governos pode ser decisiva para que se cumpra as metas do Acordo de Paris e impulsione as economias. O estudo recomenda que os líderes aprendam com as intervenções passadas que levaram ao sucesso das indústrias solar, eólica e de LED. A publicação é do Consórcio Economia da Inovação Energética e Transição do Sistema (EEIST, na sigla em inglês), uma parceria entre instituições de pesquisa no Reino Unido, UE, Brasil, China e Índia, financiada pelo Governo do Reino Unido e pela Children’s Investment Fund Foundation. Na avaliação do grupo, é necessário que os governos intervenham no sentido de moldar os mercados para novas tecnologias de energia limpa. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (CanalEnergia – 03.11.2021)

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4 Relatório: “Financing the Transition to a Net-Zero Future”

Segundo o estudo, Financing the Transition to a Net-Zero Future, realizado pela consultoria Oliver Wyman, em parceria com o Fórum Econômico Mundial (WEF), será necessário triplicar o volume anual de investimentos em energia limpa. O relatório destaca que o montante aplicado deve passar de US$ 1,4 trilhão (média dos gastos anuais entre 2016 e 2020) para US$ 4,3 trilhões até 2030 caso a humanidade esteja, de fato, comprometida em alcançar as metas de neutralidade de carbono estabelecidas para 2050. Graças à Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-26), governos e empresas estão empenhados em divulgar iniciativas para neutralizar a emissão de gases poluentes. Mas essa corrida exigirá muito mais investimentos do que o desembolsado até aqui. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (O Estado de São Paulo – 03.11.2021)

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5 Relatório: “Reaching Net Zero by 2050”

O relatório da Accenture, Reaching Net Zero by 2050, projetou uma lacuna de 15 anos entre as metas do setor de energia e seu progresso, o que significa que neutralizar as emissões, realisticamente, não será alcançado até “bem depois” de 2050. O relatório também analisou dados de mais de mil empresas listadas nos principais índices de ações da Europa, descobrindo que quase um terço delas tinha como objetivo atingir emissões líquidas zero em 2050, mas apenas 5% estão no caminho para cumprir as metas. O relatório constatou que apenas 35% das empresas de petróleo, gás e produtos químicos estabeleceram compromissos de neutralização das emissões, com o objetivo de alcançá-los, em média, até 2041. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (Renews – 04.11.2021)

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6 Relatório: “Global Carbon Budget 2021”

De acordo com relatório Global Carbon Budget 2021, divulgado na COP26, a pandemia foi apenas um respiro para o clima e as emissões globais de CO2, principal gás do efeito estufa, voltaram a se aproximar de níveis recorde. As emissões totais caíram 5,4% em 2020, mas devem voltar a subir em 2021, nada menos do que 4,9%, 1% a menos do recorde de 2019. Nesse cenário, as emissões de gás e carvão são particularmente preocupantes, uma vez que crescerão este ano mais do que caíram em 2020. O relatório constata que a recuperação econômica voltou a se basear nos combustíveis fósseis. Devido a isso, as emissões de petróleo devem aumentar 4,4% em 2021 e não voltarão aos níveis de 2019. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (Folha de São Paulo – 04.11.2021)

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7 Relatório: “Geophysical constraints on the reliability of solar and wind power worldwide”

Em artigo, publicado na Nature Communications, pesquisadores da Universidade Tsinghua da China, do Carnegie Institution for Science e do Caltech, destacaram que a maior parte da demanda atual de eletricidade em nações industrializadas avançadas pode ser atendida por alguma combinação de energia eólica e solar. Mas essa descoberta positiva, vem com a ressalva de que esforços extras serão necessários para satisfazer completamente os requisitos dos países. Os sistemas mais confiáveis, dominados pela energia eólica, são capazes de atender às necessidades de eletricidade dos países estudados de 72 a 91% das vezes, mesmo sem armazenamento de energia, de acordo com o estudo. Com a adição de 12 horas de capacidade de armazenamento de energia, os sistemas tornam-se dominados pela energia solar e podem satisfazer a demanda de 83 a 94% das horas. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (REVE – 05.11.2021)

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8 Artigo: “Os (de)graus que não queremos subir”

Em artigo publicado no jornal português Público, Miguel Setas, administrador do Grupo EDP, aborda a necessidade de reconstruir o caminho global visando zerar as emissões líquidas de carbono e a importância da COP26 para esse objetivo. Segundo o autor, um ambiente de pessimismo climático tem-se espalhado ao longo dos últimos anos, com relatórios de cenários catastróficos antes do fim do século. […] Temos de reconstruir este caminho e a última oportunidade aparente para o sucesso está na COP26”. Ele conclui que “esta é a altura decisiva para criar laços de reforço positivo de uma nova ambição climática com políticas públicas sólidas e ambiciosas, incentivos de mercado e regulamentos que deem clareza e confiança às empresas para investirem decisivamente em produtos, serviços e soluções neutras em carbono”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL – IE – UFRJ – 08.11.2021)

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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores:
Cristina Rosa, Matheus Balmas e Pedro Barbosa
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
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de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.

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