l IFE: nº 52 – 26 de agosto de 2021 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Transição Energética e ESG 1 Embraer: futuro zero carbono na aviação 2 AES avalia que a demanda por fontes renováveis está em patamar elevado 3 Geração solar da UE atinge pico recorde 4 Transição energética traz risco econômico 5 “Podemos ser vanguarda na nova economia verde”, diz deputado Arnaldo Jardim 6 Enel X se une ao projeto Aguaduna para implementar soluções inteligentes 7 Ibama lança mapa da energia eólica offshore, com 23 projetos em licenciamento 8 DOE anuncia US $ 24 milhões de financiamento para projetos de captura de carbono 9 Drax reduz as emissões em mais de 90% para se tornar um dos geradores de energia com menor emissão carbono da Europa Geração Distribuída 1 Geração Distribuída: divergências continuam apesar de texto consensual 2 Omega/Antonio Bastos: Marco da GD é um Robin Hood às avessas 3 Prefeitura de SP quer levar energia solar para mais de 700 escolas 4 Neoenergia inicia operação de quatro sistemas de GD solar em PE 5 Fintechs se tornam alternativas mais atraentes para financiamento de energia solar 6 Startup de GD mira 4 mil clientes e 50 MW para esse ano 7 Geração distribuída acumula 6,7 GW no Brasil 8 Prefeitura de BH fará pregão para contratar energia solar 9 Capital Dynamics lança grupo de desenvolvimento de energia solar e armazenamento com a Arevon Armazenamento de Energia 1 Vistra Energy conclui expansão do sistema de armazenamento de energia em baterias na Califórnia 2 Cresce a importância do armazenamento de energia 3 SSE irá construir instalação de armazenamento de bateria na Inglaterra Mobilidade Elétrica 1 Brasil tem que definir rota de transição energética para a frota 2 BMW promete que carros elétricos e a combustão terão o mesmo alcance 3 Bateria de sódio é uma pequena revolução 4 EUA: Governo expande programa de concessão de incentivo a frota de veículos elétricos 5 Reino Unido: EDF e Nissan lançam novo serviço comercial V2G para frotas elétricas 6 Canadá: Quarenta novos carregadores de veículos elétricos chegando em Trois-Rivières 7 Hyundai participará de parceria para formulação de avaliação de baterias de veículos elétricos 8 Connecticut: crescimento de infraestrutura de carregamento de VEs Microrredes e Usinas Virtuais 1 Projeto teste de usina VPP na Austrália promete facilitar a gestão de picos de demanda na região Gestão e Resposta da Demanda 1 Aneel apresenta mecanismo de bandeiras tarifárias em audiência na Câmara dos Deputados 2 Enel X aposta no mercado de “casas inteligentes” 3 Consumidor perde com setor elétrico atrasado Eficiência Energética 1 Eletrobras lança edital para investir R$ 67,5 mi em eficiência energética de prédios públicos 2 Potencial de economia de energia na Europa atinge 22,6% Tecnologias e Soluções Digitais 1 SPIC Brasil lança programa de inovação para startups no setor de energia 2 Isa Cteep desenvolve drone para incinerar objetos em linhas de transmissão 3 Com projeto-piloto Smart Meter, Enel SP instala 89 mil medidores inteligentes 4 National Grid ESO aprimora as previsões solares com IA 5 Canadá: Ontário terá lançamento de plataforma de energia com transações através de blockchain 6 Digitalizando o setor de energia da Europa – uma proposta de plano de ação 7 Reino Unido atinge marca de 14 milhões de medidores inteligentes conectados na rede DCC 8 Índia: Siemens faz parceria com distribuidora local para implantar novos medidores inteligentes Segurança Cibernética 1 Empresas estão compartilhando mais suas vulnerabilidades conforme os ataques cibernéticos se intensificam 2 Canadá: Empresa de energia irá apoiar o desenvolvimento de sistema de segurança cibernética no país 3 Uma cultura de segurança cibernética robusta é crítica para a resiliência do setor de energia 4 EUA: Presidente Joe Biden está organizando reunião de segurança cibernética Eventos 1 Webinar “Perspectivas e Desafios para Transição Energética nos Sistemas Isolados” – segunda parte Artigos e Estudos 1 BloombergNEF: veículos de combustão interna já chegaram ao seu pico de vendas e devem perder espaço para os elétricos 2 Artigo: “Energy-as-a-Service para as Indústrias: uma nova forma de gerar energia eficiente, segura e com previsibilidade” 3 Artigo: “Geração e valorização de energia a partir de resíduos sólidos: uma solução global para as metas do aquecimento global” 4 Artigo IRENA: Estatísticas de energia renovável 2021
Transição Energética e ESG 1 Embraer: futuro zero carbono na aviação A Embraer tem buscado alcançar ganhos de eficiência no desempenho das aeronaves, reduzindo seu consumo e emissões de gases que contribuem para o aquecimento global. A companhia implantou metas de ESG e vem buscando utilizar geração de energia renovável, visando a transição para operações neutras em carbono até o ano de 2040 e emissões líquidas zero de carbono até 2050. A aeronave eVTOL (aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical), também conhecida como EVA (Electric Vertical Aircraft, ou aeronave elétrica vertical), desenvolvida pela Eve, empresa de mobilidade aérea urbana da Embraer, também deve utilizar a tecnologia embarcada no modelo elétrico em teste em breve. O plano é lançar a aeronave com emissões zero até 2026. Além da busca pela neutralidade nas emissões de carbono, o pilar social das metas ESG da empresa inclui programas sociais e iniciativas educacionais, como 25% de mulheres no programa de mestrado em engenharia aeronáutica da Embraer (PEE) até 2025 e o programa ‘Social Tech’, com foco na qualificação em tecnologia de 1.500 pessoas de grupos minoritários até 2025. (Tecmundo – 16.08.2021) <topo> 2 AES avalia que a demanda por fontes renováveis está em patamar elevado A AES Brasil mostra-se otimista com o movimento de consumidores livres e autoprodutores direcionado a projetos de fontes renováveis neste ano. Esse cenário encontra explicação na perspectiva de fim dos incentivos na forma de TUSD e TUST, que podem variar entre 50% a 100% da tarifa. Além disso, há a volatilidade da energia e as pressões da agenda ESG, bem como a busca por alcançar a neutralidade nas emissões de carbono até um determinado período de tempo. Consequentemente, a empresa continua a negociar com potenciais clientes para fechar novos contratos ainda este ano, sejam estes de autoprodução, como feito com a BRF (acordo anunciado nesta terça-feira, 16 de agosto), ou sejam em PPAs de longo prazo. Segundo o diretor de Relacionamento com o Cliente da empresa, Rogério Jorge, o mercado está com alta demanda e é possível que surjam novas notícias nesse sentido, tanto da AES quanto de outras empresas. (CanalEnergia – 17.08.2021) <topo> 3 Geração solar da UE atinge pico recorde Uma nova análise feita pelo think tank de energia Ember revela que, pela primeira vez, os painéis solares produziram um décimo da eletricidade da União Europeia durante os meses de pico, que ocorreram entre junho e julho deste ano. Os painéis solares geraram 39 TWh em junho-julho de 2021, contra 28 TWh no mesmo período no ano de 2018. Com isso, oito países da UE estabeleceram um novo recorde de geração solar durante o pico do verão deste ano: Estônia, Alemanha, Hungria, Lituânia, Holanda, Polônia, Portugal e Espanha. Além disso, sete países da União Europeia geraram mais de um décimo de sua eletricidade com painéis solares durante o período de pico, com destaque para Holanda e Alemanha, com 17% de geração fotovoltaica, Espanha, com 16%, e Grécia e Itália, com 13%. Em suma, vale destacar que a geração solar já é mais barata do que as usinas fósseis existentes nos principais mercados, incluindo Alemanha, Reino Unido, Itália, França e Espanha. (Renews – 18.08.2021) <topo> 4 Transição energética traz risco econômico A transição global para uma economia neutra em carbono causará uma ruptura econômica parecida com a crise de energia da década de 70, alerta um estudo do Peterson Institute for International Economics, de Washington. Isso ocorrerá pois, mesmo se os esforços direcionados ao corte drástico das emissões forem amortecidas no longo prazo, o impacto imediato dos difíceis e necessários ajustes poderá ser similar em alcance ao período de baixo crescimento e inflação elevada decorrente do choque dos preços do petróleo, afirma Jean Pisani-Ferry, economista do instituto. “O otimismo lógico com os efeitos de longo prazo da transição para uma economia neutra em carbono não é motivo para subestimar os custos da transição”, declarou o economista no estudo divulgado no dia 18. “Esses custos, embora toleráveis, deverão ser significativos. Em vez de fingir que eles são triviais, as autoridades deveriam enfrentar a realidade e elaborar estratégias de transição apropriadas”. Pisani-Ferry afirma que um motivo do grau de ruptura é que os governos procrastinaram demais, tornando necessária uma transição abrupta. (Valor Econômico – 19.08.2021) <topo> 5 “Podemos ser vanguarda na nova economia verde”, diz deputado Arnaldo Jardim Segundo o deputado Arnaldo Jardim, a aprovação do novo marco regulatório para a geração distribuída e a expansão do mercado livre consolidam o compromisso do Brasil com a transição energética. Às portas da COP-26 e com o mundo todo incentivando planos verdes de recuperação econômica, o deputado (Cidadania-SP) disse que o Brasil possui grandes chances de ser pioneiro no novo contexto de economia verde e de baixo carbono. A declaração foi feita durante a websérie “Transição Energética e Desenvolvimento Sustentável”, promovida pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Nesse cenário, de acordo com o parlamentar, “podemos ser vanguarda na nova economia verde”, já que para ele, nenhuma das grandes economias do mundo tem uma matriz energética como a do Brasil. Em suma, Jardim diz ainda que está comprometido em acelerar a PL 414/2021, que trata de aprimorar o modelo regulatório e comercial do setor elétrico com objetivo de expandir o mercado livre. (CanalEnergia – 18.08.2021) <topo> 6 Enel X se une ao projeto Aguaduna para implementar soluções inteligentes O ambicioso projeto de tornar o pequeno município de Entre Rios, no litoral norte da Bahia, em uma das cidades mais modernas do mundo, ganhou mais um importante parceiro. Com isso, a Enel X, uma das gigantes do setor de energia, vai colocar seu know how de soluções inteligentes à disposição dos empreendedores do projeto nomeado ‘Cidade Aguaduna’. A atuação da empresa ocorrerá principalmente na área de espaços inteligentes direcionados às cidades e às energias renováveis. Todavia, a empresa deve desenvolver também produtos e serviços aplicados à mobilidade elétrica e compartilhada. O responsável pela Enel X no Brasil, Francisco Scroffa, afirma que o projeto está alinhado com o DNA da companhia, que está à frente de todos os estudos para o sistema de geração e distribuição elétrica do projeto, que será inteiramente realizado por energias renováveis. Em suma, o empreendimento pretende contar com sistemas inteligentes dedicados à produção local e descentralizada de energia, buscando a independência energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa. (CanalEnergia – 20.08.2021) <topo> 7 Ibama lança mapa da energia eólica offshore, com 23 projetos em licenciamento O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) lançou esta semana um mapa com os projetos de energia eólica offshore que estão em análise no órgão. Esse mapa tem como objetivo facilitar informações direcionadas a investidores e demais agentes da sociedade que desejem acompanhar a introdução desta fonte no país. Ao todo, são 23 empreendimentos aguardando licenciamento até o momento, totalizando 46.631 MW de capacidade instalada. Os maiores são capitaneados pelas empresas Equinor, Ventos do Atlântico e a Força Eólica do Brasil, uma parceria meio a meio entre a Neoenergia e Elektro Renováveis. Os projetos estão espalhados pelo litoral brasileiro, sendo cinco no Ceará, quatro no Rio Grande do Norte, um na Bahia, dois no Piauí, um no Espírito Santo, cinco no Rio de Janeiro e cinco no Rio Grande do Sul. (Broadcast Energia – 20.08.2021) <topo> 8 DOE anuncia US $ 24 milhões de financiamento para projetos de captura de carbono O DOE (US Department of Energy) anunciou US $ 24 milhões em financiamento para nove projetos de pesquisa para explorar e desenvolver novos métodos de captura e armazenamento de carbono. O Direct Air Capture (DAC) é um campo em expansão na descarbonização e uma parte fundamental do plano para zerar as emissões líquidas de CO2 até 2050. “Encontrar maneiras de remover e armazenar carbono diretamente do ar é uma necessidade absoluta em nossa luta contra a crise climática”, disse a secretária de Energia Jennifer M. Granholm. A tecnologia de captura direta de CO2 do ar é um campo em crescimento que ainda requer investimentos significativos em pesquisa e desenvolvimento, para que seja criada uma tecnologia economicamente viável que possa ser implantada em escala e a tempo para atender às necessidades urgentes da crise climática. (Electric Energy Online – 18.08.2021) <topo>
9 Drax reduz as emissões em mais de 90% para se tornar um dos geradores de energia com menor emissão carbono da Europa A Drax, operadora de usinas elétricas movidas a carvão que já foi a maior da Europa Ocidental, reduziu suas emissões de CO2 provenientes da geração de energia em mais de 90% em relação a 2012, garantindo seu lugar como uma das empresas com níveis mais baixos de emissões de carbono da Europa. Utilizando biomassa e hidrelétricas sustentáveis, na primeira metade de 2021 a Drax se tornou uma geradora de energia puramente renovável, produzindo 12% da eletricidade renovável do Reino Unido – o suficiente para abastecer mais de 5 milhões de residência. Ao implantar bioenergia com captura e armazenamento de carbono (BECCS) na sua estação, a empresa está decidida a ir ainda mais longe, gerando as emissões negativas necessárias para cumprir a meta climática de zerar as emissões de CO2 do Reino Unido, ao mesmo tempo em que gera empregos e apoia o crescimento sustentável. (Electric Energy Online – 18.08.2021) <topo> Geração Distribuída 1 Geração Distribuída: divergências continuam apesar de texto consensual Após a votação do substitutivo apresentado ao PL 5829, que contou com o consenso de partidos, associações e governo, as disputas e discussões acerca do tema parecem estar longe de um fim, já que essa foi ainda a primeira etapa dentro do Congresso Nacional. O texto agora passará pelo crivo do Senado e, se aprovado, vai à sanção presidencial, se alterado volta à Câmara. Apesar de ser um projeto que contou com o aval da oposição, ainda se perpetuam discussões em torno de determinados assuntos, dos quais se destacam o impacto aos consumidores que não possuem sistemas geração distribuída e a manutenção do subsídio, o qual será pago via Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) por aqueles que ficam no ACR. Por outro lado, os defensores do segmento argumentam que a geração distribuída ajudará o país nesse momento de crise hídrica, colaborando para a postergação de investimentos, trazendo mais segurança jurídica para a modalidade e, principalmente, evitando a geração de usinas térmicas, que possuem CVU de até R$ 2 mil por MWh. (CanalEnergia – 18.08.2021) <topo> 2 Omega/Antonio Bastos: Marco da GD é um Robin Hood às avessas A aprovação do texto-base do projeto de lei que cria um novo marco regulatório para a geração distribuída de energia pela Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, mantém um subsídio desnecessário para a energia solar por um longo período de tempo e a expectativa é de que o Senado dê um passo adicional nessa matéria antes de sua votação, avaliou o presidente fundador da Omega Energia, Antonio Bastos. De acordo com Bastos, o subsídio à geração distribuída de energia solar é um equívoco, já que a fonte é uma das mais rentáveis do mundo. “Esse subsídio é totalmente desnecessário, é um Robin Hood às avessas, que tira de quem não tem condição de instalar painel solar em casa e transfere para quem tem”, disse Bastos, informando que os projetos de geração distribuída têm retorno de 30% e que, mesmo sem subsídios, teria ganho de 20%. “O custo da energia solar caiu 90% nos últimos 10 anos e continua a cair, no ano que vem vai ser mais barato, e no seguinte mais barato ainda, não tem sentido ter subsídio”, avaliou o mesmo. (Broadcast Energia – 18.08.2021) <topo> 3 Prefeitura de SP quer levar energia solar para mais de 700 escolas Os sistemas de painéis fotovoltaicos, que serão colocados em 80 postos de saúde em um mês, deverão ser adotados também por escolas municipais e prédios de ensino da capital de São Paulo. A ideia é equipar pelo menos 775 escolas e prédios educacionais com painéis de energia solar direcionados ao abastecimento de luz. Com isso, o plano da Prefeitura de São Paulo para o setor da educação começa a sair do papel. O modelo é o mesmo do primeiro contrato do serviço de abastecimento de energia solar, que deve ser assinado em um mês, para fornecer eletricidade a cerca de 80 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital. Na rede de ensino, o prazo de vistas técnicas para interessados em participar do planejamento de ampliação do sistema nas escolas já foi encerrado. O aviso para esta fase do serviço, publicado no início de julho, prevê um prazo de 120 dias para o recebimento de propostas de estudos direcionados à instalação de equipamentos de geração e gestão de energia solar no Programa Energia Limpa da capital paulistana. (O Estado de São Paulo – 20.08.2021) <topo> 4 Neoenergia inicia operação de quatro sistemas de GD solar em PE A Neoenergia iniciou a operação de quatro sistemas de minigeração fotovoltaica no interior de Pernambuco, com capacidade instalada de 851 kWp, para impulsionar a atuação do grupo no segmento de soluções energéticas oferecidas a clientes finais. A modalidade atenderá a quatro consumidores pernambucanos, que receberão cotas de crédito na conta de energia em mais de 30 unidades consumidoras, podendo em alguns casos gerar uma economia de até 25%. Os projetos envolvem os chamados trackers – ou rastreadores solares –, em que os módulos têm sensores que mudam de posição de acordo com a direção da luz do sol, aumentando a captação da radiação. Com isso, o incremento na eficiência é de cerca de 25% a 30% em relação aos modelos comuns. (CanalEnergia – 18.08.2021) <topo> 5 Fintechs se tornam alternativas mais atraentes para financiamento de energia solar A pior crise hídrica dos últimos 91 anos e o aumento na conta luz têm impulsionado a procura por investimento em energia solar, com as fintechs se sobressaindo na oferta desses financiamentos. Este cenário ocorre uma vez que os bancos tradicionais por si só não conseguem atender toda a demanda por financiamento, e a grande maioria das instituições financeiras não tem uma linha de crédito específica direcionada a este tipo de iniciativa. A abundância de fintechs para esse setor encontra significativa explicação na mudança na regulação. Em 2017, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou a instrução normativa 588, que regulamentou o mercado de crowdfunding, facilitando o investimento em empresas com faturamento anual de até R$ 10 milhões. A maioria das fintechs consultadas pelo Broadcast Energia tem a expectativa de aumentar o número de empréstimos em suas plataformas, principalmente para quem busca um alívio no bolso com a instalação de painéis solares. No cenário atual, o Brasil possui 157 startups com soluções para energia. (Broadcast Energia – 19.08.2021) <topo> 6 Startup de GD mira 4 mil clientes e 50 MW para esse ano Com o objetivo de ajudar pequenos e médios negócios a economizarem nas suas contas de luz através da geração compartilhada em fazendas solares, a Lemon Energia chega em seu segundo ano com a meta de alcançar 4 mil clientes até dezembro, mediante o aluguel de painéis por cotas, o que significaria 50 MW contratados, mais que o dobro dos 17 MW atuais. Em entrevista à Agência CanalEnergia, um dos fundadores e CEO da Lemon, Rafael Vignoli, destacou que a meta pode até dobrar dependendo da evolução das vendas, focadas em padarias, restaurantes e comércios em geral, com faturas acima de R$ 500 e ticket médio de R$ 2.300. A empresa pretende atuar em 17 estados brasileiros até o final do ano de 2022 e alcançar 50 mil estabelecimentos em até três anos. (CanalEnergia – 18.08.2021) <topo> 7 Geração distribuída acumula 6,7 GW no Brasil O Brasil totaliza 6.723,83 MW de potência instalada de micro e minigeração distribuída de energia e um total de 569.832 sistemas conectados, segundo dados da Aneel consultados nesta sexta-feira (20/08). Em comparação com semana passada (13/08) o total de potência instalada, que correspondia a 6.667,89 MW, avançou 0,83%. A fonte solar fotovoltaica lidera o segmento, com 569.363 sistemas e 6.538,48 MW instalados. Em segundo lugar, estão as termelétricas, com 332 unidades geradoras e 107,83 MW. Em seguida, estão as fontes eólica, com 69 sistemas e 14,93 MW, e hídrica, com 68 unidades e 62,59 MW. (Brasil Energia – 20.08.2021) <topo> 8 Prefeitura de BH fará pregão para contratar energia solar A Prefeitura de Belo Horizonte irá realizar um pregão eletrônico na próxima terça-feira, dia 24, para a locação de sistemas de minigeração solar fotovoltaica que atenderão às unidades consumidoras do município. Os interessados em participar da licitação deverão encaminhar, por meio eletrônico, a proposta inicial e os documentos de habilitação, tendo como prazo final a abertura das propostas, que ocorrerá às 8:00 horas do dia 24/08. A iniciativa visa a economia financeira e a consciência socioambiental, por meio da geração e do consumo de energia renovável. A previsão é que haja uma economia de, no mínimo, 30% em relação ao gasto atual com energia elétrica por parte do município. (Brasil Energia – 20.08.2021) <topo> 9 Capital Dynamics lança grupo de desenvolvimento de energia solar e armazenamento com a Arevon A Capital Dynamics fundiu seu braço de infraestrutura de energia limpa com sua antiga afiliada de gestão de ativos para criar a Arevon Energy, uma nova plataforma de armazenamento de energia solar que pretende atuar em todos os principais mercados dos Estados Unidos. Essa plataforma é apoiada por diferentes investidores, incluindo o sistema de aposentadoria de professores do estado da califórnia (CalSTRS, do inglês California State Teachers’ Retirement System) e um grupo de investidores composto pela APG e a subsidiária da Abu Dhabi Investment Authority (ADIA). Segundo o CEO da Arevon Energy, John Breckenridge, é aqui que a combinação de energia solar e armazenamento entra em ação. “Vamos fornecer energia aos clientes da forma como eles a usam, e isso envolve combinações complexas de armazenamento de energia solar, comercialização de energia, todas as coisas que você pode reunir para oferecer uma solução totalmente renovável que atenda às necessidades do cliente”, explicou o mesmo. A empresa possui, em operação, construção e desenvolvimento em estágio final, um portfólio que compreende 4,5 GW de projetos de energia solar e de armazenamento de energia em bateria, bem como um pipeline de 3GW. (Energy Storage News – 23.08.2021) <topo> Armazenamento de Energia 1 Vistra Energy conclui expansão do sistema de armazenamento de energia em baterias na Califórnia A Vistra Energy, empresa do setor elétrico presente em diversos estados dos EUA, concluiu recentemente a construção da Fase II de sua Instalação de Armazenamento de Energia em Moss Landing. O sistema de baterias está atualmente colaborando para o balanceamento da rede da Califórnia. A expansão de 100 MW eleva a capacidade total da instalação para 400 MW / 1.600 MWh, tornando-a a maior de seu tipo no mundo. “Esta instalação oferece uma solução da qual a Califórnia precisa desesperadamente e esta expansão pode entrar em operação no momento certo, conforme o calor do verão se intensifica e a demanda por eletricidade está no seu pico”, disse Curt Morgan, CEO da Vistra. Anunciado há apenas 15 meses, com a construção começando em setembro de 2020, o projeto de expansão da Fase II foi concluído em julho de 2021. Utilizando a tecnologia da LG Energy Solution, o enorme sistema de bateria de íon-lítio da Vistra está localizado em sua usina elétrica Moss Landing, no condado de Monterey, que fornece eletricidade para californianos desde 1950. (Electric Energy Online – 24.08.2021) <topo> 2 Cresce a importância do armazenamento de energia O Brasil segue a tendência mundial e investe no desenvolvimento e nas aplicações de sistemas de armazenamento de energia. Além de possuir sinergia com fontes renováveis intermitentes, como solar e eólica, o armazenamento pode ser aplicado em toda cadeia produtiva do setor elétrico. Segundo a consultoria internacional Wood Mackenzie, a quantidade de energia armazenada no planeta inteiro deve crescer uma média anual de 31% até 2030, o que vai significar um armazenamento de 741 GWh. No Brasil, os números apresentados em um estudo da Greener e da NewCharge mostram que a capacidade instalada em 2030 poderá chegar a 18 GWh. Os especialistas do setor, tanto da academia quanto da iniciativa privada, são unânimes em dizer que o armazenamento em bateria vai provocar uma importante mudança no sistema elétrico mundial. Segundo as empresas, um dos gargalos que precisam ser enfrentados no caso brasileiro é o da regulação do setor, que ainda tem muitas arestas para serem aparadas. (O Estado de São Paulo – 18.08.2021) <topo> 3 SSE irá construir instalação de armazenamento de bateria na Inglaterra A SSE adquiriu os direitos de desenvolvimento da Harmony Energy Limited para seu primeiro ativo de armazenamento de bateria, de 50 MW, em Wiltshire, na Inglaterra. A empresa planeja encerrar financeiramente o projeto e construir a instalação de armazenamento de bateria em Salisbury nos próximos 18 meses. Com isso, o projeto ajudará a fornecer serviços essenciais de equilíbrio direcionados ao sistema de energia. “À medida que adicionamos energia renovável na rede e eliminamos os combustíveis fósseis, o armazenamento em bateria tem um papel fundamental a desempenhar, ajudando o Reino Unido a descarbonizar”, afirmou o Richard Cave-Bigley, diretor do setor de Geração e Armazenamento de Energia Distribuída da SSE. (Energy Global – 19.08.2021) <topo> Mobilidade Elétrica 1 Brasil tem que definir rota de transição energética para a frota Apesar das vendas de carros elétricos e híbridos terem crescido aceleradamente no Brasil, o país não possui uma política de Estado que direcione os esforços para a transição energética da frota dentro de um contexto mais amplo de redução global de emissões de CO2. Se inserindo nesse debate, a Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores apresentou o estudo “ANFAVEA: O Caminho da Descarbonização do Setor Automotivo”, que apresentou três cenários para o futuro da motorização veicular, considerando a realidade brasileira, incluindo os resultados de um estudo inédito feito pelo Boston Consulting Group (BCG). Segundo o estudo, o país precisa discutir e encontrar um caminho, definindo uma estratégia de transição energética que esteja de acordo com a sua realidade econômica e geopolítica e que utilize de forma mais eficiente os recursos disponíveis. “Enfrentar as mudanças climáticas é o maior desafio da nossa geração. Na indústria automotiva, tecnologias de eletrificação e maior uso de combustíveis sustentáveis já se mostram um caminho sem volta. As empresas precisam se preparar para o desafio e mirar as novas oportunidades, investindo em produção, infraestrutura, distribuição, novos modelos de mobilidade e serviços, além da capacitação dos seus profissionais”, disse Masao Ukon, sócio sênior do BCG Brasil e líder do setor automotivo na América do Sul. (Inside EVs – 18.08.2021) <topo> 2 BMW promete que carros elétricos e a combustão terão o mesmo alcance A BMW promete que os carros elétricos com as baterias totalmente carregadas irão tão longe quanto um carro a combustão com o tanque cheio de gasolina em breve. O resultado histórico será alcançado graças às 26,2 milhões de libras conquistadas pela marca, ao ficar em segundo lugar em um projeto financiado pelo Reino Unido. O projeto faz parte de um programa de pesquisa do Advanced Process Control (APC) e tem como objetivos combater a ansiedade pela autonomia, eliminar a emissão de 32 milhões de toneladas de CO2 e ajudar a indústria a manter os mesmos níveis de emprego. A empresa alemã conquistou o lugar de honra ao propor um projeto para desenvolver uma bateria que permitirá aos carros elétricos competirem em pé de igualdade com os movidos por sistemas de propulsão a combustão em termos de autonomia. O projeto, denominado UK-BEV, visa criar um acumulador com custos mais competitivos e que, ao mesmo tempo, seja maior e com mais desempenho frente aos atuais. A nova bateria ajudará a cumprir a meta do fabricante de elevar as vendas de carros elétricos a 50% de seu mercado até 2030. (Inside EVs – 22.08.2021) <topo> 3 Bateria de sódio é uma pequena revolução As novas baterias de íon de sódio da CATL representam uma pequena revolução para a indústria da mobilidade elétrica, entretanto, o lítio não se aposentará. Estes novos acumuladores apresentam uma composição química diferente, não utilizam lítio, terras raras ou outros metais preciosos, sendo mais rápidos de recarregar e mais baratos de produzir. No entanto, a tecnologia não pode ser considerada a solução para todos os problemas. Em primeiro lugar, as empresas de mineração apontam que esta tecnologia ainda proporciona autonomia limitada em comparação com os sistemas utilizados atualmente, pois libera menos energia frente às baterias convencionais de íons de lítio. Somado a isso, as baterias de íons de sódio são mais pesadas que suas contrapartidas. Desse modo, dificilmente são ideais para a montagem de um objeto em movimento como um carro elétrico. Finalmente, há uma última questão a considerar: a transição ecológica não se trata apenas de automóveis, e os íons de sódio não poderão substituir os íons de lítio em todas as aplicações. (Inside EVs – 22.08.2021) <topo> 4 EUA: Governo expande programa de concessão de incentivo a frota de veículos elétricos O New Jersey Board of Public Utilities (NJBPU) expandiu seu programa de incentivos para frotas de veículos elétricos. O programa irá oferecer até US $ 7 milhões em concessões para que entidades públicas comprem veículos elétricos e invistam em infraestrutura de carregamento. A expansão aprovada aumenta o alcance do programa, enquanto a comissão do NJBPU busca alcançar a meta do governo do estado de fazer a transição de pelo menos 25% dos veículos leves não emergenciais de propriedade estatal para veículos elétricos plug-in até o final de 2025. Com essa expansão, os governos locais e entidades que atendem a uma população de mais de 20.000 habitantes podem se inscrever para incentivos financeiros compreendendo até cinco veículos. Acima de 50.000 habitantes, o limite aumentará para sete veículos e para 100.000 habitantes ou mais, o limite será de dez veículos. As modificações também aumentam os limites das estações de carregamento de um para dois em áreas com mais de 20.000 pessoas e de dois para quatro em áreas com mais de 50.000 pessoas. (Daily Energy Insider – 20.08.2021) <topo> 5 Reino Unido: EDF e Nissan lançam novo serviço comercial V2G para frotas elétricas A EDF, produtora e fornecedora de energia, lançou um novo serviço comercial de carregamento utilizando a tecnologia Vehicle-to-grid (V2G) no Reino Unido, em parceria com a Nissan. Isso significa que as empresas podem dar suporte à rede consumindo energia de baixo carbono e progredindo em direção a suas metas de descarbonização e emissão zero, ao mesmo tempo em que reduzem seus custos. A tecnologia V2G, desenvolvida pela DREEV, joint venture entre a EDF e a Nuvve – líder global na tecnologia, permite um fluxo de energia bidirecional: recarregar a bateria de um VE quando a eletricidade está mais barata e descarregar o excesso de energia para vender de volta à rede. A oferta EDF V2G está disponível para proprietários de frotas dos modelos LEAF e e-NV200 da Nissan e permitirá que os clientes obtenham economias de cerca de £ 350 a cada ano. (Electric Energy Online – 23.08.2021) <topo> 6 Canadá: Quarenta novos carregadores de veículos elétricos chegando em Trois-Rivières O governo do Canadá está investindo em diversos projetos de energia com baixas emissões. Foi anunciado pelo Ministro da Inovação, Ciência e Indústria, François-Philippe Champagne, um investimento de US $ 435.000 para instalar quarenta carregadores de veículos elétricos em vários locais em Trois-Rivières, Canadá. Este investimento inclui US $ 245.000 para a empresa Roulez Électrique instalar 20 carregadores de VEs para funcionários e usuários de veículos leves em várias outras companhias na região. Além disso, a Université du Québec à Trois-Rivières (UQTR) recebeu US $ 190.000 para instalar 20 carregadores de VEs em todo o campus da universidade, proporcionando aos funcionários, alunos e visitantes mais opções para carregar seus veículos. Ambos os projetos são financiados por meio do Zero-Emission Vehicle Infrastructure Program do Canadá. Todos os carregadores estarão disponíveis para uso público no inverno de 2022. (Electric Energy Online – 24.08.2021) <topo> 7 Hyundai participará de parceria para formulação de avaliação de baterias de veículos elétricos A empresa de ciência e segurança UL está realizando uma parceria com a Hyundai Motor Company em um projeto para explorar a implantação segura de baterias de veículos elétricos usadas para armazenamento de energia estacionária. As duas empresas irão participar em conjunto de testes de segurança, avaliações e um projeto de demonstração para sistemas de armazenamento de energia de baterias usadas. A UL participou do desenvolvimento da “UL 1974”, a avaliação padrão de 2018 para baterias destinadas a serem reaproveitadas, que foi adotada nos Estados Unidos e Canadá. Ken Boyce, diretor sênior de engenharia principal do grupo de energia e automação industrial da UL, disse que o novo trabalho com a Hyundai pode ajudar a levar a padrões de avaliação “rigorosos” e “não destrutivos”, que podem otimizar ainda mais a UL 1974. (Utility Dive – 18.08.2021) <topo> 8 Connecticut: crescimento de infraestrutura de carregamento de VEs O novo programa de infraestrutura de carregamento de Connecticut foi orientado pelo compromisso do estado com um memorando, assinado em 2013, para implantar coletivamente 3,3 milhões de veículos com emissão zero até 2025. A meta de Connecticut é atingir entre 125.000 e 150.000 veículos elétricos, um grande salto dos atuais 17.000. O plano oferece incentivos e define metas de implantação específicas para estações de recarga residenciais, familiares, estações de recarga no local de trabalho e estações de recarga rápida. O plano também inclui a opção de arrendamento, onde os proprietários de residências multifamiliares podem optar por pagar uma mensalidade para que as concessionárias abasteçam os pontos de carregamento. Segundo especialistas, essa opção pode ajudar a impulsionar a implantação de empreendimentos habitacionais populares. (Power Grid Internacional – 23.08.2021) <topo> Microrredes e Usinas Virtuais 1 Projeto teste de usina VPP na Austrália promete facilitar a gestão de picos de demanda na região Uma rede de 40 baterias, cada uma de 30kW / 66kWh (duração de duas horas), será implantada ainda este ano nos postes de distribuição da United Energy. As baterias serão montadas em postes de eletricidade em toda a rede de distribuição de baixa tensão e agregadas como uma usina de energia virtual (VPP), em um projeto, apelidado de ‘Electric Avenue’, que testará sua capacidade de integrar mais energia renovável em duas regiões de Victoria, Austrália. As baterias irão desempenhar uma série de funções importantes para ajudar a gerenciar a demanda de energia local. Os locais de aplicação do projeto foram selecionados devido ao congestionamento da rede. Sua principal aplicação será gerenciar a demanda em cada transformador, o que permitirá que a United Energy gerencie melhor os picos de demanda da região. (Energy Storage News – 20.08.2021) <topo> Gestão e Resposta da Demanda 1 Aneel apresenta mecanismo de bandeiras tarifárias em audiência na Câmara dos Deputados A Aneel, representada pela diretora Elisa Bastos, participou da Audiência Pública Extraordinária da Câmara dos Deputados para apresentar o mecanismo de bandeiras tarifárias e as ações da Agência diante da escassez hídrica no Brasil. A diretora da Agência destacou a importância do sistema de bandeiras como meio de sinalizar com transparência ao consumidor o custo da geração de energia elétrica. “A ideia é que, com base nestas bandeiras, os consumidores possam gerenciar melhor seus gastos com conta de luz, economizando energia no momento da bandeira vermelha”, salientou Elisa. A Aneel também esclareceu que as bandeiras tarifárias geraram uma economia de mais de R$ 4 bilhões e não representam uma taxa extra ao consumidor, uma vez que este custo já existe e seria cobrado na tarifa de energia elétrica. Sobre a escassez hídrica, a diretora apresentou a campanha da Aneel, lançada no último domingo (15/8) com apoio do Ministério de Minas e Energia (MME) e operacionalizada pela ABRADEE, sobre o consumo consciente de energia elétrica. (Aneel – 17.08.2021) <topo> 2 Enel X aposta no mercado de “casas inteligentes” A Enel X está ampliando sua atuação no segmento residencial, começando a trazer para o Brasil produtos de sua linha voltada a “casas inteligentes” – mercado ainda incipiente no país, mas que promete crescer em torno de 30% nos próximos anos, segundo a consultoria IDC. Segundo Francisco Scroffa, o presidente da Enel X no Brasil, a aposta na área é um primeiro passo para que, no futuro, a empresa possa participar mais ativamente da gestão do consumo de energia das residências. Na Europa, a subsidiária de inovação da Enel trabalha como “agregador de cargas”: ajuda clientes a reduzirem o consumo de energia em horários de pico, buscando beneficiar tanto a operação da rede elétrica, que se torna mais flexível e equilibrada, quanto o cliente, que recebe pagamentos como compensação pela diminuição do consumo. A ideia da empresa é expandir o leque de dispositivos que possam se conectar ao “smart hub” – sistema que funciona como o cérebro da casa inteligente. “Temos a missão de trazer ao Brasil nossa liderança e expertise em novas tecnologias de ‘resposta da demanda’ – que é uma disrupção boa para o setor elétrico – e de armazenamento de energia”, ressalta Scroffa. (Valor Econômico – 20.08.2021) <topo> 3 Consumidor perde com setor elétrico atrasado Eventos climáticos extremos vêm afetando o suprimento de eletricidade em várias partes do mundo. As diferenças para a situação brasileira são inúmeras, mas um aspecto do lado da demanda chama atenção de especialistas: em outros países, os consumidores conseguem se proteger muito melhor de variações bruscas de preços e até mesmo participar ativamente do mercado como meio de impedir apagões frequentes. No Brasil, a resposta da demanda para consumidores residenciais, por enquanto, é inviável pela falta de medição inteligente, tecnologia que só os agentes do mercado livre têm acesso. Constituído principalmente por empresas, o chamado “ACL” responde por cerca de 30% do consumo nacional de energia. A CPFL já tem um projeto piloto de medição inteligente em Jaguariúna (SP), com quase 25 mil aparelhos instalados, o que corresponde a 100% da cidade telemedida. “É uma escala pequena. Usamos a cidade de laboratório, estamos testando a tecnologia. O grande desafio vem com a transmissão de dados, a rede é precária”, afirma o CEO da elétrica, Gustavo Estrella. (Valor Econômico – 23.08.2021) <topo> Eficiência Energética 1 Eletrobras lança edital para investir R$ 67,5 mi em eficiência energética de prédios públicos A Eletrobras lançou, no dia 20 de julho, o edital da chamada pública que prevê R$ 67,5 milhões de investimentos em projetos de eficiência energética de edificações públicas. A concorrência ocorre por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e prevê projetos de eficiência direcionados às edificações públicas federais, estaduais e municipais, localizadas em todo o país. As inscrições para a chamada serão abertas no dia 1º de setembro. Antes disso, em 26 de agosto, a estatal realizará um workshop para apresentar o programa a interessados. (Valor Econômico – 20.08.2021) <topo> 2 Potencial de economia de energia na Europa atinge 22,6% A Comissão Europeia preparou uma análise direcionada para UE27, concluindo que o potencial técnico de redução de energia (nível de economia de energia que poderia ser alcançado se a tecnologia de base de equipamentos, produtos ou processos fosse substituída por tecnologias mais energeticamente eficientes) para 2030, nos setores residencial, comercial, industrial e de transporte rodoviário é de 200.149 ktep, correspondendo a 22,6% do total. Já o potencial econômico de redução de energia (nível de economia de energia que poderia ser alcançado implementando programas com boa relação custo-benefício, com base no custo vitalício de fornecimento de um serviço de energia usando uma medida de tecnologia eficiente que, de outra forma, seria fornecida por uma tecnologia de linha de base ineficiente) para o mesmo período, é de 137.871 ktep, ou 15,5%. Analisados, os respectivos potenciais de redução técnica e econômica do consumo de energia são de 32,7% e 15,5% no setor residencial, 23,5% e 26% no comercial, 24,4% e 23,5% no industrial e 10,5% e 6,5% no transporte rodoviário. Para acessar o estudo, clique aqui. (Smart Enery International – 23.08.2021) <topo> Tecnologias e Soluções Digitais 1 SPIC Brasil lança programa de inovação para startups no setor de energia A SPIC Brasil, em parceria com a consultoria de inovação G.A.C. Group, lança o seu programa de inovação aberta: Geração Inovação. A fase atual do programa é de uma chamada de inovação aberta, dentro do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica da Aneel. As inscrições estão disponíveis até o dia 20 de setembro para startups, empresas de base tecnológica, centros de pesquisa e universidades. O objetivo dessa iniciativa é estimular o aprimoramento de novas soluções para auxiliar nos desafios diários e futuros do setor energético. Para se inscrever, basta clicar neste link, que fará o direcionamento para o site do programa, no qual será possível conferir os detalhes no regulamento. (CanalEnergia – 17.08.2021) <topo> 2 Isa Cteep desenvolve drone para incinerar objetos em linhas de transmissão A Isa Cteep desenvolveu um drone capaz de incinerar objetos que caem nas linhas de transmissão e que podem afetar o fornecimento de energia elétrica. Essa tecnologia é pioneira no cenário brasileiro e foi criada em parceria com a Drone Power. O aparelho reduz em mais de 80% o tempo destinado à remoção de objetos e dispensa, na maioria das vezes, a interrupção da prestação do serviço. O projeto foi desenvolvido por meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (P&D), regulado pela Aneel, e integra o Programa de Inovação em Produtividade da Manutenção da empresa. De acordo com a Isa Cteep, desde o ano passado a companhia intensificou o uso de drones em suas atividades, otimizando a inspeção dos ativos com mais eficiência, segurança e ganhos ambientais. No total, a empresa investiu aproximadamente R$ 14,2 milhões em projetos de inovação no ano de 2020. (Brasil Energia – 17.08.2021) <topo> 3 Com projeto-piloto Smart Meter, Enel SP instala 89 mil medidores inteligentes Com a meta de instalar 300 mil medidores inteligentes através do projeto-piloto Smart Meter, a Enel SP já instalou 89 mil equipamentos nos bairros de Perus e Pirituba, na Zona Oeste da capital paulista. A previsão de instalação é de mais de 150 mil medidores inteligentes na região até março do próximo ano. A iniciativa está sendo realizada no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Aneel. Nesse contexto, os medidores inteligentes integram uma solução digital inteligente, desenvolvida com tecnologia Enel, que permitirá aos consumidores monitorar e otimizar seu consumo de energia de forma fácil e transparente, além de fornecer à distribuidora a possibilidade de executar algumas atividades remotamente, com o objetivo constante de aprimorar a qualidade do serviço. Em suma, a distribuidora informou que a substituição do medidor não implica na cobrança de uma taxa extra e que a iniciativa está sendo apoiada por uma ampla campanha de informações junto aos clientes beneficiados. (CanalEnergia – 17.08.2021) <topo> 4 National Grid ESO aprimora as previsões solares com IA O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ESO) da Grã-Bretanha, associou-se à startup Open Climate Fix (OCF) a fim de utilizar inteligência artificial para melhorar a forma como a rede prevê a geração solar. O novo projeto de inovação terá o ESO trabalhando com a OCF, fundada por Jack Kelly, ex-pesquisador da DeepMind, para desenvolver um serviço de “previsão imediata” da geração solar. A previsão a curto prazo envolve um modelo de aprendizado de máquina que prevê o futuro próximo em minutos e horas ao invés de dias, e tem historicamente encontrado uso na previsão de chuvas. O trabalho pioneiro do OCF aplica uma abordagem semelhante com a finalidade de prever onde a luz solar vai atingir, treinando um modelo de aprendizado de máquina para ler imagens de satélite e entender como e onde as nuvens estão se movendo em relação aos painéis solares. (Renews – 19.08.2021) <topo> 5 Canadá: Ontário terá lançamento de plataforma de energia com transações através de blockchain. O projeto-piloto de três meses envolverá 21 residências com recursos energéticos distribuídos, incluindo painéis solares, armazenamento de bateria e / ou veículos elétricos, para comercializar energia na plataforma. A GridExchange é uma plataforma de software baseada em blockchain que foi desenvolvida para permitir a troca de energia entre os consumidores e a rede. Os participantes são compensados por suas transações em dinheiro e ‘GxRewards’, que são recompensas resgatáveis através de compras em comerciantes locais inscritos para o piloto, incluindo lojas de alimentos, restaurantes e um spa. A troca de energia será testada em três serviços de energia iniciais: balanceamento da rede, carregamento de VEs e redução de emissões de gases de efeito estufa. O aplicativo GridExchange é projetado para registrar e fornecer informações em tempo real sobre os recursos energéticos disponíveis ao cliente, histórico de participação e as necessidades da rede elétrica, além de oferecer troca de energia segura e transparente. (Smart Enery International – 23.08.2021) <topo> 6 Digitalizando o setor de energia da Europa – uma proposta de plano de ação A Comissão Europeia propôs um plano de ação para avançar a digitalização na região, a fim de apoiar o Green Deal e outras iniciativas de transição energética. A proposta segue a estratégia da UE de julho de 2020 para integração do sistema de energia, em um plano de ação direcionado a todo o conjunto para acelerar a implementação de soluções digitais e integração em vários setores, como fornecedores de energia, infraestrutura e setores de consumo. O documento da proposta afirma que o plano de ação delineará a forma como as diferentes políticas e instrumentos de financiamento da UE trabalharão em conjunto para explorar os benefícios das soluções digitais no setor da energia, minimizando simultaneamente os seus riscos e levando em conta os fatores ambientais. A digitalização do setor de energia pode trazer muitos benefícios, mas também traz riscos e desafios: é necessária uma resposta política da UE para garantir que os investimentos em tecnologias digitais no setor de energia contribuam para o Green Deal e para uma Europa preparada para a era digital, além de garantir que o caminho seja de um mercado único de energia e dos dados, afirma o documento. (Smart Enery International – 20.08.2021) <topo> 7 Reino Unido atinge marca de 14 milhões de medidores inteligentes conectados na rede DCC A Data Communications Company (DCC) do Reino Unido anunciou que cerca de 14 milhões de medidores inteligentes foram conectados à sua rede à medida que o país avança com a implementação de sua infraestrutura de medição avançada (AMI). O marco foi alcançado com a instalação de um medidor inteligente para um cliente da Foxglove Energy, no Condado de Durham, em 18 de agosto. O objetivo é instalar e conectar 50 milhões de medidores inteligentes à rede nacional como parte do esforço de transformação digital do Reino Unido. Os medidores inteligentes permitirão o faturamento preciso do consumidor e ajudarão a acelerar a transição energética do Reino Unido, além de possibilitar o fornecimento de serviços públicos inteligentes, incluindo resposta da demanda. (Smart Enery International – 19.08.2021) <topo> 8 Índia: Siemens faz parceria com distribuidora local para implantar novos medidores inteligentes A Siemens Limited e a Tata Power Delhi Distribution Limited, empresa indiana de distribuição de energia, implantaram através de uma parceria, a tecnologia de medição inteligente em mais de 200.000 medidores no norte de Delhi, na Índia. O sistema de gerenciamento de dados do medidor EnergyIP, instalado e comissionado pela Siemens, permite a coleta oportuna e precisa de dados do consumo de eletricidade. Isso aumenta a transparência na rede de consumidores e reduz as emissões de carbono. Este programa é uma das principais iniciativas estratégicas da Tata Power-DDL para a modernização da rede. Essa iniciativa ajudará os consumidores a gerenciar melhor o uso de energia, ao mesmo tempo em que fornecerá alertas de interrupção. (Daily Energy Insider – 19.08.2021) <topo> Segurança Cibernética 1 Empresas estão compartilhando mais suas vulnerabilidades conforme os ataques cibernéticos se intensificam Um novo relatório divulgado pela empresa de segurança cibernética Claroty indica um aumento de casos de empresas divulgando as vulnerabilidades enfrentadas em seus sistemas de controle industrial (ICS), bem como um aumento nos ataques cibernéticos em infraestrutura crítica. O aumento de ataques cibernéticos se deve ao fato de os invasores serem inovadores na forma como estão lançando seus ataques. Além disso, de acordo com o relatório, as empresas estão encontrando dificuldades para proteger com eficiência sua infraestrutura e sistemas à medida que a digitalização aumenta. No entanto, as empresas industriais começaram a combater o problema em conjunto, e o aumento na divulgação de vulnerabilidades nos sistemas ICS mostram uma disposição das empresas globais em desempenhar um papel fundamental de compartilhamento das melhores práticas de segurança cibernética, contribuindo assim para o desenvolvimento de padrões de segurança modernos, afirma o relatório. (Smart Enery International – 22.08.2021) <topo> 2 Canadá: Empresa de energia irá apoiar o desenvolvimento de sistema de segurança cibernética no país A empresa de energia Bruce Power anunciou que apoiará a Universidade de Waterloo no desenvolvimento de um sistema de segurança cibernética aprimorado. O sistema de garantia de hardware será desenvolvido pela Universidade de Waterloo e poderá detectar peças e dispositivos comprometidos, garantindo a segurança e a confiabilidade do fornecimento de energia do Canadá ao mitigar os riscos em sua cadeia de suprimentos. Bruce Power fornecerá equipamentos, avaliará os processos de machine learning e avaliará o desempenho geral do novo sistema, enquanto a Palitronica Inc., uma empresa canadense de hardware e software de segurança cibernética e parte do ecossistema de inovação da Universidade de Waterloo, fornecerá sensores de hardware para permitir o desenvolvimento da tecnologia. O programa terá apoio federal de US $ 407.000, fornecido pelo Programa de Segurança Cibernética e Infraestrutura de Energia Crítica de Recursos Naturais do Canadá. A Universidade de Waterloo e a Bruce Power também contribuíram para o projeto, elevando o investimento total para mais de $ 830.000. (Electric Energy Online – 23.08.2021) <topo> 3 Uma cultura de segurança cibernética robusta é crítica para a resiliência do setor de energia O cenário de ameaças e riscos cibernéticos nas indústrias de ativos pesados, em particular na indústria de petróleo e gás, está se desenvolvendo rapidamente e com complexidade crescente. Muito em breve serão poucas as opções a não ser tentar fechar as lacunas e se defender de uma posição vulnerável. Em vez de mitigar vulnerabilidades e ataques preventivos de forma proativa, as reações serão de forma defensiva. Existem oportunidades e pontos fortes inerentes às indústrias que podem impedir esse resultado e ainda há tempo para aproveitá-las ao máximo. A indústria de energia é uma das indústrias mais sofisticadas e complexas do mundo. O setor atualmente faz uma transição multifacetada, do analógico para o digital, centralizado para distribuído, e o gerenciamento de riscos cibernéticos e a prevenção de ameaças cibernéticas estão rapidamente se tornando essenciais para as cadeias de valor das empresas. Para ler mais, acesse o link. (The European Sting – 23.08.2021) <topo> 4 EUA: Presidente Joe Biden está organizando reunião de segurança cibernética O presidente Joe Biden planeja realizar uma reunião esta semana para discutir como as empresas estão melhorando a segurança cibernética após as ondas de recentes violações de segurança e ataques de ransomware. De acordo com a Bloomberg, os CEOs da Apple, da Microsoft e da Amazon estarão presentes. Google, IBM, JPMorgan Chase e a empresa de energia Southern Company também foram convidados, e o CEO da Southern Company, Tom Fanning, também deve comparecer. Embora não esteja claro exatamente o que o presidente e os participantes planejam discutir, certamente haverá muito o que falar sobre determinados incidentes, como o grande ataque cibernético à Solarwinds, o ataque de ransomware Kaseya ou o desligamento do Pipeline Colonial resultante de um ataque cibernético. (The Verge – 23.08.2021) <topo> Eventos 1 Webinar “Perspectivas e Desafios para Transição Energética nos Sistemas Isolados” – segunda parte O GESEL-UFRJ irá realizar, no dia 27 de agosto, a segunda parte do Webinar “Perspectivas e Desafios para Transição Energética nos Sistemas Isolados”. Com coordenação de Nelson Hubner, o evento abordou em sua primeira parte, no dia 20/08, aspectos técnicos, econômicos, ambientais e regulatórios. No dia 27/08, serão analisados aspectos econômicos e operacionais com os seguintes palestrantes: Ana Paula Ferme (gerente de Estratégia e Inovação da ENEVA), Milton Steagall (presidente da BBF Brasil Bio Fuels), Adélio Barofaldi (CEO do Grupo Rovema) e João Mattos (diretor jurídico do Grupo OnCorp). Para inscrever-se no evento, clique aqui (para as pessoas que preencheram o formulário relativo à primeira parte não é necessário se inscrever novamente). (GESEL-IE-UFRJ – 23.08.2021) <topo> Artigos e Estudos 1 BloombergNEF: veículos de combustão interna já chegaram ao seu pico de vendas e devem perder espaço para os elétricos Enquanto a venda de carros a combustão interna já atingiu seu pico, os veículos elétricos vão compor dois terços do mercado automotivo global em 2040, estima relatório da BloombergNEF divulgado nesta segunda-feira (16). Os motivos para o cenário otimista abrangem desde a queda no custo das baterias (principal fator) à expansão da infraestrutura para carregamento em rodovias e locais públicos. Segundo o relatório, a venda de carros elétricos no mundo deve crescer de 3 milhões em 2020 para 66 milhões em 2040. A China, maior produtora de baterias de íon-lítio no planeta, deve liderar a transição, seguida pelos países da União Europeia. Espera-se ainda que os veículos híbridos usurpem uma fatia do mercado de carros com combustão interna, enquanto os automóveis movidos a hidrogênio continuarão a ser uma porção pequena na indústria. Não apenas os carros elétricos terão maior preferência nos próximos anos, como outros tipos de transporte que não emitem carbono. De acordo com o relatório da BloombergNEF, a taxa de adoção de ônibus e veículos de duas a três rodas com baterias recarregáveis deve subir nos próximos 20 anos. (Olhar Digital – 16.08.2021) <topo> 2 Artigo: “Energy-as-a-Service para as Indústrias: uma nova forma de gerar energia eficiente, segura e com previsibilidade” Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Guilherme Mattos, Diretor de Vendas da Siemens Energy no Brasil, aborda o fato de uma empresa não ter a necessidade de comprometimento com o ato de investir e adquirir maquinários para a geração de energia elétrica e térmica. Segundo o autor, “já temos no mercado alguns exemplos de como esse formato está tornando mais ágeis os projetos de empresas de diferentes setores, como é o caso do que a Siemens Energy tem com a Braskem, no Grande ABC, em São Paulo”. Ele conclui que “o enorme potencial do EaaS com alternativas de uso do gás natural ou da biomassa é hoje uma grande aposta para diversificar o consumo de energia, principalmente em um contexto dinâmico das mudanças nas tarifas dos combustíveis, assim como na volatilidade dos preços de energia elétrica”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.08.2021) <topo> 3 Artigo: “Geração e valorização de energia a partir de resíduos sólidos: uma solução global para as metas do aquecimento global” Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Daniel Sindicic, CEO do Grupo LARA e consultor técnico de desenvolvimentos de projetos Waste-to-Energy, e Yuri Schmitke, presidente da ABREN e do WtERT Brasil, tratam do potencial do lixo e dos resíduos sólidos para colaborar na solução de um grave problema de poluição e contaminação, além de produzir energia de modo sustentável. Segundo os autores, “os resíduos começam a ser considerados como um tipo de recurso para reciclagem. Muitos países identificaram o desperdício como uma espécie de ‘nova energia’. Através da geração de eletricidade ou calor por vapor pelo tratamento térmico de resíduos ou recuperação de calor (Waste-to-Energy), a energia pode ser recuperada e pertence à energia de biomassa”. Eles concluem que “com o avanço da ciência, o que costumava ser chamado de “lixo” é gradualmente chamado de recurso, insumo ou combustível para a recuperação de energia, prática essa que é totalmente consistente com o princípio da conservação de energia”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.08.2021) <topo> 4 Artigo IRENA: Estatísticas de energia renovável 2021 A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) produziu conjuntos de dados abrangentes e confiáveis sobre a capacidade e uso de energia renovável em todo o mundo. O Renewable Energy Statistics 2021 fornece dados sobre a capacidade de geração de energia no período entre 2011 e 2020, geração real de energia entre 2011 e 2019 e balanços de energia renovável para mais de 130 países e áreas entre 2018 e 2019. Os dados foram obtidos de uma variedade de fontes, incluindo um questionário IRENA, estatísticas nacionais oficiais, relatórios de associações da indústria, relatórios de consultores e artigos de notícias. As principais tendências do setor em todo o mundo são descritas no resumo que acompanha os destaques de energias renováveis. O anuário também inclui estatísticas sobre investimentos em energias renováveis, compiladas a partir do banco de dados OCDE-DAC e de 20 grandes instituições financeiras multilaterais, bilaterais e nacionais de desenvolvimento, abrangendo de 2010 a 2019. (IRENA – 05.08.2021) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno Pesquisadores: Monique Coimbra e Walas Júnior Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ. POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |
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