l IFE: nº 16 – 16 de setembro de 2020 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Transição Energética 1 Brasil tem potencial no hidrogênio verde 2 Centro da Volkswagen é a 1ª unidade da montadora 100% renovável no Brasil 3 BP faz parceria com Equinor para projetos eólicos offshore 4 Empresa chinesa assina memorando com governo do Ceará para eólica offshore 5 Capacidade de geração de energia renovável na América Latina chegará a 123 GW até 2025 6 Facebook visa emissões zero em toda sua cadeia até 2030 7 Google promete energia livre de carbono 24/7 até 2030 Geração Distribuída 1 Cemig SIM mira crescer em GD via aquisições 2 Mudanças regulatórias podem diminuir expansão de GD até 2030 3 Geração distribuída deve demandar investimentos de até R$ 70 bi em dez anos 4 Enel X entrega mini GD solar para hotelaria offshore 5 Mercado de GD dos EUA teve desempenho melhor do que o esperado durante a pandemia Armazenamento de Eletricidade 1 EPE não vê viabilidade econômica para baterias nos próximos 10 anos 2 Cientistas descobrem como usar tijolos como baterias Mobilidade Elétrica 1 Opel: Redução de 13,5% nas emissões de CO2 dos seus veículos em relação a 2019 2 GM e Nikola: Parceria para produção de caminhão elétrico 3 Uber quer frota 100% elétrica até 2040 4 BYD produz 1º BRT elétrico do Brasil 5 LeasePlan quer governos empenhados em infraestruturas de carregamento 6 GM se une à Nikola para fazer picape a hidrogênio 7 Tesla lança estação de carregamento rápido em Berlim 8 Volvo Buses faz parceria com Batteryloop em aplicações de segunda vida para baterias de ônibus elétricos 9 Comércio eletrônico impulsiona a corrida por VEs de entrega Medidas de Resposta da Demanda 1 Startup de serviços de resposta da demanda ganha investimento da EDP 2 Start Up de gerenciamento de consumo é finalista de prêmio internacional da Shell Digitalização do Setor Elétrico 1 Neoenergia usa realidade aumentada para manutenções 2 Omega lança plataforma digital para compra no ACL 3 Copel investirá R$ 820 mi em rede elétrica inteligente 4 Cemig desenvolve P&D sobre inteligência artificial no atendimento 5 Potencialidades do Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes do Cepel são apresentadas Eventos 1 Quarta edição da Sustainable Development Impact Summit acontecerá entre os dias 21 e 24 de setembro 2 GESEL disponibiliza vídeo e apresentação do Webinar “Mobilidade elétrica na América Latina” 3 Enase 2020 quer ‘olhar para a frente’ e debater modernização já em curso Artigos e Estudos 1 Artigo de Carlos Zarlenga (GM): “A indústria ideal. E o que nós temos de fazer para chegar lá” 2 Caderno do PDE 2030: Micro e Minigeração Distribuída & Baterias 3 Artigo do World Economic Forum: “3 tendências que transformarão a indústria de energia” 4 Artigo da AEE: As 10 principais tendências nos serviços públicos de energia em 2020
Transição Energética
1 Brasil tem potencial no hidrogênio verde O Brasil tem vocação para produzir hidrogênio verde e pode se tornar, no longo prazo, exportador do combustível que entrou na pauta das principais empresas globais. A tecnologia tem sido considerada uma via eficiente para ajudar a descarbonizar principalmente o setor de transporte, responsável por um terço das emissões de gases efeito estufa (GEE) no mundo. Mas a indústria também começa a despertar para o novo combustível, que promete deixar a produção mais sustentável. Ainda sem uso comercial para produção de energia, o hidrogênio é utilizado pela indústria química há mais de um século, produzindo fertilizantes e metanol, entre outros, mas a partir de combustível fóssil, sendo a forma mais barata através do gás natural. Nesse processo, o hidrogênio é conhecido como cinza. A partir do crescimento das fontes renováveis de energia foi possível obter o chamado hidrogênio verde, produzido com a energia de hidrelétricas, solar, eólica ou biomassa a partir de eletrólise (carga de energia para separação do hidrogênio). A fonte ganhou ainda mais impulso após o anúncio da meta da União Europeia de se tornar neutra em emissão de carbono em 2050, o que será obtido através de subsídios e investimentos em novas tecnologias, que podem chegar a beneficiar o Brasil se o País conseguir avançar na produção do hidrogênio verde. No Brasil, o hidrogênio também poderá entrar nos planos da empresa no longo prazo, de acordo com o presidente da Siemens Energy, André Clark, que vê um potencial para exportação a partir do mercado brasileiro. (O Estado de São Paulo – 07.09.2020) <topo> 2 Centro da Volkswagen é a 1ª unidade da montadora 100% renovável no Brasil Com a meta de neutralizar suas emissões até 2030, a Volkswagen avança na compra de energia renovável para as operações brasileiras. O Centro de Peças e Acessórios da montadora, localizado em Vinhedo (SP), se tornou a primeira unidade da empresa a operar com 100% com fontes limpas no mercado livre, desde julho. Além de contribuir para reduzir a pegada de carbono, a migração para o mercado livre por meio da compra de energia incentivada irá trazer economia na conta de luz de 6% já em 2020. A previsão da montadora é de que estratégia reduza em mais de 40% as despesas com energia elétrica nos próximos cinco anos. (O Estado de São Paulo – 08.09.2020) <topo> 3 BP faz parceria com Equinor para projetos eólicos offshore A petrolífera BP firmou uma parceria com a Equinor para o desenvolvimento de projetos eólicos em alto-mar nos Estados Unidos. O empreendimento é o primeiro eólico “offshore” da BP. As duas companhias irão desenvolver em conjunto quatro ativos em dois campos eólicos em Nova York e Massachusetts. Além disso, a BP vai comprar metade dos projetos Empire Wind e Beacon Wind da Equinor por US$ 1,1 bilhão. A Equinor continuará sendo operadora dos projetos. (Valor Econômico – 10.09.2020) <topo> 4 Empresa chinesa assina memorando com governo do Ceará para eólica offshore O governo do Ceará assinou um memorando de entendimento com a empresa chinesa Mingyang Smart Energy, na quinta-feira (10/9), formalizando a intenção de que seja instalado no estado um complexo eólico offshore. O governador Camilo Santana recebeu o vice-presidente da multinacional, Larry Wang, no Palácio da Abolição. Fundada em 1993, com sede em Zhongshan Guangdong, na China, a Mingyang Smart Energy é fabricante de turbinas eólicas de primeira classe e fornecedora de soluções integradas de energia limpa. A empresa conta com nove mil colaboradores e 16 fábricas situadas na China e Índia. Atua nos setores de energia eólica e solar. A intenção da empresa em se instalar no Ceará leva em consideração fatores como localização geográfica que assegura potencial para a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis. (Brasil Energia – 10.09.2020) <topo> 5 Capacidade de geração de energia renovável na América Latina chegará a 123 GW até 2025 A América Latina está despontando como um grande foco de crescimento da geração por energias renováveis, sobretudo as fontes solar e eólica, e o Brasil terá um peso decisivo nesse movimento. A constatação está em uma nova análise feita recentemente pela empresa de inteligência de mercado Rystad Energy. Ao todo, o levantamento aponta que as nações latino-americanas sairão dos atuais 49 GW para 123 GW até 2025, sendo que os maiores aumentos virão de Brasil, México, Chile, Colômbia e Argentina. Para o Brasil a Rystad espera que os últimos leilões de energia renovável resultem em até 50 GW adicionados nos próximos anos, olhando para um horizonte além de 2025. A empresa avalia ainda que com os preços caindo para cerca de US$ 20 por MWh na região, os leilões devem avançar na maioria dos países, apesar dos atrasos relacionados à pandemia. (Petronotícias – 11.09.2020) <topo> 6 Facebook visa emissões zero em toda sua cadeia até 2030 Com incêndios florestais queimando ao norte, sul e leste de sua sede em Menlo Park, Califórnia, o Facebook anunciou na segunda-feira que vai expandir suas metas de redução de emissões, abrangendo não apenas as emissões de suas próprias operações, mas também aquelas produzidas por seus fornecedores. A empresa de rede social espera eliminar ou compensar todas as suas próprias emissões este ano, enquanto descarboniza completamente sua cadeia de suprimentos até 2030. Como a maior carga de emissões de muitas empresas vem de fornecedores e clientes, a meta mais recente é mais agressiva do que a que o Facebook lançou em 2018. Dois anos atrás, o Facebook – uma das 50 maiores empresas públicas do mundo – se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa de suas próprias operações 75 por cento abaixo dos níveis de 2017. Sob seu novo objetivo, o Facebook terá que ajudar parceiros, como aqueles que constroem seus data centers e ajudam a fabricar o hardware que vai neles, a analisar e limpar suas próprias operações. (Greentech Media – 15.09.2020) <topo> 7 Google promete energia livre de carbono 24/7 até 2030 Na segunda-feira, o Google prometeu que até 2030 executará todo o seu negócio com energia livre de carbono – todas as horas de todos os dias do ano. A promessa compromete a gigante da tecnologia com um programa ainda mais agressivo de obtenção de energia limpa e permitindo que a infraestrutura a torne disponível mesmo quando o sol não está brilhando e o vento não está soprando. O compromisso feito na segunda-feira de Sundar Pichai, CEO do Google e da empresa controladora Alphabet, ocorre em meio a incêndios florestais recordes em todo o oeste dos EUA. “A ciência é clara: o mundo deve agir agora se quisermos evitar as piores consequências da mudança climática”, escreveu Pichai no blog. O novo compromisso do Google é diferente dos compromissos corporativos mais típicos de rivais como Amazon, Facebook e Microsoft, e um número crescente de empresas, para compensar suas emissões de carbono de eletricidade comprando energia renovável, investindo em esforços de reflorestamento e envolvendo-se em outras emissões de carbono. estratégias de redução. (Greentech Media – 14.09.2020) <topo>
Geração Distribuída
1 Cemig SIM mira crescer em GD via aquisições
A Cemig SIM, unidade da estatal mineira Cemig CMIG4.SA voltada a negócios de geração distribuída de energia solar, pretende quase dobrar sua capacidade de geração neste ano, expandindo também a base de clientes, disse o presidente da empresa. O crescimento vai se dar com a aquisição de participação em empreendimentos pré-operacionais da tecnologia GD. “A Cemig SIM vai investir em 2020 cerca de 100 milhões de reais só na questão de energia solar”, disse o CEO da subsidiária, Danilo Gusmão Araújo. “Nossa expectativa é que em cinco anos a gente invista 600 milhões de reais em soluções de eficiência energética e também na energia solar. Em dez anos, seria mais que dobrar, para 1,4 bilhão de reais.” O executivo projetou que a empresa deve fechar este ano com participação em usinas que somarão cerca de 52 MW em capacidade, contra 30 MW atualmente. O crescimento será viabilizado principalmente com a compra de fatias minoritárias de 49% em ativos de GD pré-operacionais ou já em funcionamento. (Reuters – 04.09.2020)
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2 Mudanças regulatórias podem diminuir expansão de GD até 2030
A capacidade instalada total de geração distribuída em 2030 deve ser entre 16,8 MW e 24,5 GW. Isso porque as mudanças regulatórias que estão sendo discutidas na Aneel e no Congresso podem diminuir em 7,7 GW a expansão da modalidade, de acordo com o caderno de micro e minigeração distribuída e baterias do PDE 2030 divulgado na terça-feira (8/9) pelo MME e EPE. Diante das incertezas no âmbito regulatório, o documento trabalha com dois cenários de referência. No cenário pessimista, os incentivos tarifários à GD são removidos, mas o investimento na modalidade continua atrativo, o que garante o crescimento moderado ao longo da década. Em 2022, todos os novos geradores passam a compensar apenas a parcela TE Energia com sua geração e a tarifa binômia é aplicada, com a cobrança das parcelas TUSD Fio A e Fio B de forma não volumétrica. Nesse cenário, os investimentos em GD devem cair para R$ 50 bilhões, com um total de 16,8 MW de capacidade e 2 milhões de consumidores em 2030. (Brasil Energia – 09.09.2020)
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3 Geração distribuída deve demandar investimentos de até R$ 70 bi em dez anos
A EPE estima que o mercado de micro e minigeração distribuída – na qual a energia gerada é injetada na rede e revertida em créditos na conta de luz do consumidor – pode movimentar investimentos de até R$ 70 bilhões em dez anos, no cenário mais otimista. Segundo a estatal responsável pelo planejamento energético, a capacidade instalada desses sistemas poderia assim atingir 24,5 gigawatts até 2030, no cenário em que o Brasil opta em manter uma política de grande incentivo para a microgeração distribuída, com “mudanças sutis” na regulação. Se confirmada a projeção, o mercado brasileiro passaria por um crescimento de quase seis vezes, uma vez que a capacidade estimada para 2020 é de 4,2 GW. O potencial, nesse caso, é que o mercado de geração distribuída conte com 3 milhões de clientes em 2030. (Valor Econômico – 09.09.2020)
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4 Enel X entrega mini GD solar para hotelaria offshore
A Enel X concluiu o projeto de uma usina destinada a minigeração distribuída para a empresa de hotelaria offshore Fratelli Cosulich do Brasil. O sistema de 132 kWp entre 395 painéis instalados no telhado da companhia em Macaé (RJ) é capaz de atender a aproximadamente 136 residências com consumo médio mensal de 200 Kwh, sendo possível suprir 94% da energia consumida pelo empreendimento a cada mês. O braço de inovação da Enel esteve envolvido desde o estágio de desenvolvimento da solução adequada ao cliente até a instalação dos equipamentos, que contempla também uma subestação de 112,5 kVA. Quando o consumo de energia na empresa for menor do que a capacidade gerada pela usina solar, o excedente será disponibilizado para a Enel Distribuição Rio, gerando crédito pela energia injetada e abatimento no valor da conta de luz do cliente. (Agência CanalEnergia – 10.09.2020)
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5 Mercado de GD dos EUA teve desempenho melhor do que o esperado durante a pandemia
O mercado solar dos EUA sentiu o impacto relacionada à pandemia no segundo trimestre de 2020, como esperado, após registrar seu maior crescimento no primeiro trimestre de todos os tempos no início do ano. As instalações solares residenciais caíram quase 25 por cento do primeiro ao segundo trimestre de 2020, de acordo com os dados mais recentes da Wood Mackenzie e da Solar Energy Industries Association. O período de abril a junho foi o primeiro trimestre que coincidiu totalmente com a pandemia de coronavírus. Mas as quedas atingiram o país de forma desigual, com as quedas mais significativas em instalações solares residenciais vistas nas localidades com as ordens de desligamento mais restritivas. No geral, os analistas suavizaram sua visão de quão severamente a pandemia restringirá o crescimento solar neste ano; no final do primeiro trimestre, os analistas esperavam que o mercado reduzisse as previsões pré-COVID-19 em 9 por cento. WoodMac e SEIA, em previsões divulgadas quinta-feira, agora esperam quedas de 6 por cento abaixo das previsões pré-pandemia. (Greentech Media – 10.09.2020)
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Armazenamento de Eletricidade
1 EPE não vê viabilidade econômica para baterias nos próximos 10 anos
A EPE concluiu que não há viabilidade econômica para o uso de sistemas de armazenamento de energia por baterias “atrás do medidor” no Brasil, pelo menos no horizonte do Plano Decenal de Energia 2030. O mercado de baterias está em expansão no cenário internacional. Nos últimos dez anos (2010-2019), segundo estudo recente da BloombergNEF (2020), a escala e o desenvolvimento tecnológico das baterias de íon-lítio levaram a uma redução de 87% no custo da tecnologia. No entanto, a tecnologia ainda tem um custo considerado elevado. “Dados de fornecedores apontam um preço final de uma solução de armazenamento turn-key na faixa de R$ 4.500/kWh no Brasil em 2020, tanto para soluções residenciais quanto comerciais”, informou a EPE. A EPE analisou diversas aplicações do uso de bateria, porém todas se mostram caras. A empresa também destacou que a regulação vigente para micro e minigeração distribuída no cenário nacional não incentiva o armazenamento da geração. “É como se a rede funcionasse como uma bateria para o gerador.” (Agência CanalEnergia – 09.09.2020)
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2 Cientistas descobrem como usar tijolos como baterias
Um dos desafios da energia renovável é como armazenar energia limpa do sol, vento e fontes geotérmicas. Agora, um novo estudo e avanços na nanotecnologia encontraram um método que pode aliviar a carga de armazenamento do supercapacitor. Este método transforma tijolos em baterias, o que significa que os próprios edifícios podem um dia ser usados para armazenar e gerar energia, relatou o Science Times. Os tijolos são uma ferramenta de construção preferida por sua durabilidade e resiliência contra o calor e o frio. O que não se sabia, até agora, é que eles podem ser alterados para armazenar energia elétrica, de acordo com um novo estudo publicado na Nature Communications. Os cientistas por trás do estudo descobriram uma maneira de modificar os tijolos para usar sua tonalidade vermelha icônica, que vem da hematita, um óxido de ferro, para armazenar eletricidade suficiente para alimentar dispositivos, relatou o Gizmodo. Para fazer isso, os pesquisadores preencheram os poros dos tijolos com uma nanofibra feita de um plástico condutor que pode armazenar uma carga elétrica. Os primeiros tijolos que eles modificaram armazenavam carga suficiente para alimentar uma pequena luz. Eles podem ser carregados em apenas 13 minutos e reter 10.000 cargas, mas o desafio é fazer com que eles retenham uma carga muito maior. (World Economic Forum – 18.08.2020)
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Mobilidade Elétrica 1 Opel: Redução de 13,5% nas emissões de CO2 dos seus veículos em relação a 2019 O CEO da Opel, Michael Lohscheller, anunciou na semana passada que a fabricante alemã lançará uma versão do furgão Movano com motorização elétrica já em 2021. Em 2021 também chegará aos concessionários a versão eletrificada do Opel Combo. Com um plano consistente de eletrificação, modelos centrados no futuro e motores de combustão interna ainda mais eficientes, a Opel reduziu significativamente as emissões de CO2 no passado recente. A marca alemã já tinha reduzido em 20 gramas a média de emissões da frota no final do ano de 2019, por comparação com o final de 2018. Além disso, na primeira metade de 2020, a Opel logrou uma redução de 13,5% nas emissões de CO2 dos seus veículos face ao mesmo período do ano anterior. (Automonitor – 04.09.2020) <topo> 2 GM e Nikola: Parceria para produção de caminhão elétrico A General Motors está adquirindo uma participação de 11% da fabricante de caminhões elétricos Nikola, em uma parceria que prevê que a GM projete e monte o primeiro veículo de Nikola, disseram as empresas nesta terça-feira. Segundo o acordo, que deve ser fechado neste mês, a GM vai construir a Nikola Badger, uma picape elétrica e de célula de combustível planejada para produção no final de 2022, usando baterias Ultium de propriedade da GM. A GM receberá US $ 2 bilhões em ações da Nikola e poderá nomear um diretor, disse o comunicado. (Automotive News Europe – 08.09.2020) <topo> 3 Uber quer frota 100% elétrica até 2040 A Uber disse nesta terça-feira (8) que todos os veículos de sua plataforma serão elétricos até 2040 e prometeu contribuir com US$ 800 milhões (R$ 4,28 bilhões) até 2025 para ajudar motoristas na transição para carros movidos a bateria. A empresa, que no início de fevereiro informou ter cinco milhões de motoristas em todo o mundo, disse que formou parcerias com a General Motors e a aliança composta por Renault, Nissan e Mitsubishi. Além dos descontos em veículos, a Uber disse que os US$ 800 milhões incluem a redução de uma taxa para veículos elétricos e híbridos, cujo custo seria parcialmente compensado por uma pequena taxa adicional cobrada dos clientes que solicitarem uma “viagem ecológica”. A Uber também está definindo uma meta anterior de que 100% das viagens ocorram em VEs nas cidades dos Estados Unidos, Canadá e Europa até 2030. (Folha de São Paulo – 08.09.2020) <topo> 4 BYD produz 1º BRT elétrico do Brasil A BYD concluiu a produção do primeiro chassi de ônibus articulado com piso alto totalmente movido a eletricidade no Brasil. Denominado D11A, o novo modelo vai atender aos projetos de BRTs (Bus Rapid Transit) em todo o território que disponham de plataformas de embarque elevadas. Com autonomia para até 250 km, sendo alimentado por baterias de fosfato ferro lítio, o modelo foi montado na unidade da empresa em Campinas (SP). A fábrica da BYD tem capacidade para construir até 720 chassis por ano, podendo elevar o volume para até 1.440 unidades/ano. Além disso, para abastecer a frota de ônibus elétricos, a montadora inaugurou sua terceira planta no Brasil, localizada no Polo Industrial de Manaus, com investimentos de R$ 15 milhões e destinada a produzir baterias de fosfato de ferro lítio. (Automotive Business – 09.09.2020) <topo> 5 LeasePlan quer governos empenhados em infraestruturas de carregamento A LeasePlan, empresa holandesa especializada em leasing de automóveis e gerenciamento de frotas, apela hoje aos governos de todo o mundo para que se organizem e satisfaçam a procura pública de infraestruturas de carregamento de VEs. Este call to action surge no âmbito do Dia Mundial de Veículo Elétrico, uma campanha mundial destinada a acelerar a transição para VEs de emissões zero em todo o mundo. Tex Gunning, CEO da empresa, afirma que a LeasePlan e seus clientes querem avançar mais rapidamente para os VE, mas a falta de infraestruturas de carregamento suficientes a nível mundial é um grande obstáculo, por isso precisam da ajuda dos governos de todo o mundo no investimento em carregadores. A LeasePlan comprometeu-se a atingir as zero emissões líquidas da sua frota total até 2030. (Automonitor – 10.09.2020) <topo> 6 GM se une à Nikola para fazer picape a hidrogênio A GM anunciou a compra, por US$ 2 bilhões (o equivalente a R$ 10,6 bilhões), de 11% das ações da Nikola Motor. A startup norte-americana vem sendo considerada a “Tesla” das picapes. Por meio do acordo com a GM, a Nikola prevê economizar US$ 4 bilhões (R$ 21,2 bilhões) em escala durante uma década, com baterias e motores elétricos, e mais US$ 1 bi (R$ 5,3 bilhões) com custos de engenharia e validação. De acordo com a Nikola, a picape equipada com baterias de íon de lítio tem autonomia para rodar até 965 km. A picape terá duas configurações disponíveis: a versão BEV será puramente elétrica, e deverá ter autonomia de 482 km com carga completa. E a FCEV combina as baterias ao sistema de célula de hidrogênio. Nesse caso, a autonomia máxima anunciada beira os 1.000 km. (O Estado de São Paulo – 10.09.2020) <topo> 7 Tesla lança estação de carregamento rápido em Berlim Executivos da Tesla demonstraram nesta quinta-feira um novo equipamento de carregamento em um centro de pesquisa em Berlim, dizendo que estavam buscando mais cidades para atrair compradores potenciais preocupados com o acesso à recarga. Um porta-voz da empresa disse a repórteres que a Tesla abriria pelo menos mais um local de carregamento rápido no centro da cidade na Alemanha em 2020, possivelmente mais. Ele enfatizou que a Tesla ainda acreditava em recargas mais lentas no local de trabalho e em residências como a principal forma de carregar os veículos, mas queria oferecer uma opção mais rápida. O carregador V3 permite que os carros Tesla Model 3 carreguem em cinco minutos o suficiente para percorrer 120 quilômetros. (Reuters – 10.09.2020) <topo> 8 Volvo Buses faz parceria com Batteryloop em aplicações de segunda vida para baterias de ônibus elétricos A Batteryloop, subsidiária da Volvo Buses e da Stena Recycling, está colaborando em aplicações de segunda vida para baterias de ônibus elétricos Volvo. Depois que as baterias forem removidas dos ônibus da Volvo, elas serão reutilizadas como unidades de armazenamento de energia por vários anos, por exemplo, em edifícios e estações de carregamento. As baterias de ônibus são usadas por muitos anos no tráfego regular antes de precisarem ser substituídas. No entanto, quando novas baterias são instaladas no veículo, as antigas ainda têm uma capacidade considerável para oferecer. Essa capacidade é muito limitada para impulsionar um ônibus com eficiência, mas é mais do que suficiente para uso estático para fins de armazenamento de energia. A reutilização das baterias significa que os recursos naturais podem ser conservados. (Green Car Congress – 12.09.2020) <topo> 9 Comércio eletrônico impulsiona a corrida por VEs de entrega Operadores de frotas de entrega enfrentam pressão regulatória nos EUA para comprar veículos elétricos, mas um aumento nas entregas de pacotes graças aos bloqueios por coronavírus faz com que as grandes empresas já vejam vantagem nessa mudança. Operadores de frotas como a United Parcel Service desejam mais: eles querem sistemas que possam coletar dados e atualizar a segurança ou recursos autônomos durante a noite para economizar dinheiro e aumentar o lucro. A demanda por veículos comerciais elétricos está acelerando em parte porque o alcance da bateria melhorou enquanto os custos da bateria caíram. A decisão da Califórnia em junho de exigir que os fabricantes de caminhões comerciais vendam um número crescente de veículos com emissões zero, a partir de 2024, chamou a atenção do mercado. Mas Bryan Hansel, CEO da Chanje, disse que o mandato da Califórnia fez pouca diferença. O aumento na entrega do comércio eletrônico já havia feito com que os operadores de frotas reduzissem os custos de operação. (Automotive News Europe – 13.09.2020) <topo> Medidas de Resposta da Demanda 1 Startup de serviços de resposta da demanda ganha investimento da EDP A EDP Ventures Brasil participou da rodada de R$ 3 milhões liderada pela empresa Canary na Clarke Energia. A startup, criada em dezembro de 2019 na Bahia, orienta empresas a economizar na conta de energia por meio de estudos tarifários, eficiência energética, monitoramento de consumo ou compra de energia no mercado livre. Segundo a apresentação, a Clarke proporciona, em média, uma redução de 10% a 20% na conta mensal de luz identificando ineficiências tarifárias e apresentando soluções. A startup também simula a economia em caso de migração para a modalidade de Tarifa Branca e orienta sobre eficiência das operações corporativas. O Vice-Presidente de Estratégia, Inovação e Novos Negócios da EDP Brasil, Carlos Andrade, afirmou que o trabalho da startup tem grande importância para médias e pequenas empresas e que os serviços oferecidos têm sinergia com algumas áreas da operação da EDP, como a comercialização e serviços de energia. (Agência CanalEnergia – 09.09.2020) <topo> 2 Start Up de gerenciamento de consumo é finalista de prêmio internacional da Shell As startups brasileiras EnGuia e Safe Drinking Water for All estão entre os 21 finalistas do Shell LiveWIRE Top Ten Innovators, premiação global que reconhece, anualmente, empreendimentos inovadores em três categorias: Energy Transition, Environment & Circular Economy e Local Prosperity. A EnGuia, que compete em Energy Transition, é uma plataforma que ajuda pessoas e pequenas empresas a gerenciarem o consumo de energia. (Agência CanalEnergia – 11.09.2020) <topo> Digitalização do Setor Elétrico 1 Neoenergia usa realidade aumentada para manutenções A Neoenergia passou a adotar em agosto, em projeto piloto, a tecnologia de realidade aumentada para atividades de manutenção e inspeção de subestações e redes das suas concessionárias Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP/MS). Os testes são realizados com dispositivos semelhantes a óculos, que possuem câmera de alta resolução, visor de cristal líquido, conexão à internet e têm entre as suas funcionalidades o acesso a aplicativos por comando de voz. Um dos objetivos da empresa é de conectar equipes em campo com especialistas nas sedes dessas distribuidoras, proporcionando maior agilidade nos processos e redução de custos com viagens. Os dispositivos já são utilizados desde abril pela área de transmissão de energia. O uso de tecnologia garante mais eficiência nas atividades de manutenção dos ativos de distribuição. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020) <topo> 2 Omega lança plataforma digital para compra no ACL A Omega Energia lançou na terça-feira (8/9) plataforma digital de compra e gestão de energia no mercado livre. A ideia com a ferramenta é ampliar a carteira de clientes da comercializadora do grupo, hoje mais restrita a contratos corporativos com grandes consumidores, para empresas com consumo entre 0,5 MW e 3 MW, com gastos médios mensais entre R$ 40 mil e R$ 600 mil. Segundo explicou em evento on-line o diretor de energia digital da Omega, Fernando Senna, a plataforma utiliza um algoritmo especial de precificação, risco e crédito que permite a dispensa de solicitação de garantia financeira para os clientes. O serviço permite que o comprador – cadastrado na CCEE – negocie e acompanhe a gestão e consumo da energia ao longo da vigência do contrato. “É tudo 100% digital e o contrato é enxuto, com 80% menos páginas do que em acordos usuais”, disse Senna. (Brasil Energia – 08.09.2020) <topo> 3 Copel investirá R$ 820 mi em rede elétrica inteligente A Copel irá investir R$ 820 milhões para modernizar a gestão e a distribuição de energia elétrica no Paraná, por meio da troca de medidores antigos de 1,5 milhão de unidades consumidoras residenciais e empresas urbanas e rurais por modelos inteligentes, automatizando a rede para 151 municípios das regiões Leste, Centro-Sul, Sudoeste e Oeste. O Programa Rede Elétrica Inteligente foi lançado oficialmente nesta quarta-feira, 9 de setembro, em cerimônia realizada no Palácio Iguaçu, na capital Curitiba. Além da instalação dos medidores digitais, está previsto o lançamento de um sistema robusto de comunicação para conectar todas residências de aproximadamente 4,5 milhões de paranaenses e formar uma rede ativa com processamento de dados integrados. O investimento tecnológico permitirá ganhos como leitura de consumo a distância e autonomia para o cliente monitorar seu consumo em tempo real por aplicativo. (Agência CanalEnergia – 09.09.2020) <topo> 4 Cemig desenvolve P&D sobre inteligência artificial no atendimento A Cemig desenvolve, em conjunto com a empresa Radix, projeto de P&D de inteligência artificial (IA) aplicada ao relacionamento com clientes. Para facilitar o atendimento, elaboram um framework interligado a um chatbot que utiliza ferramentas de forma integrada em todos os canais, para elevar as interações a um nível mais eficiente e personalizado de relacionamento. O projeto prevê a automação de processos e antecipação, previsão e prescrição de soluções para os principais problemas encontrados pelos clientes no cotidiano. A previsão é que o P&D seja concluído e todos os seus produtos estejam disponíveis até dezembro. O custo total é de R$3,5 milhões, sendo 85% deste valor financiados pela Cemig, por meio de recursos do programa de P&D regulado pela Aneel. (Brasil Energia – 11.09.2020) <topo> 5 Potencialidades do Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes do Cepel são apresentadas “O Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes do Cepel é uma resposta do Centro aos novos desafios que se apresentam. De fato, o sistema elétrico está passando por uma grande transformação, à medida que mais e mais energias renováveis são conectadas à rede. Como a maioria destas energias utiliza eletrônica de potência para se conectar à rede, são esperados novos desafios na integração dos recursos de energia distribuída ao sistema”, destacou o diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro, no webinar “Requisitos laboratoriais para smart grids – integração de recursos energéticos distribuídos e cyber security”, realizado, no último dia 10, pelo Fórum Latino-Americano de Smart Grid. O webinar foi aberto pelo diretor do Fórum, Julio Rodrigues, que frisou a competência laboratorial do Cepel e do Instituto Militar de Engenharia (IME) nos temas abordados. Moderado por Cyro Vicente Boccuzzi, presidente do Fórum, o evento contou com palestras técnicas do pesquisador do Cepel Oscar Solano e do professor e pesquisador do IME Paulo Cesar Pellanda. Amilcar Guerreiro ressaltou que o Centro é o maior do gênero na América do Sul, sendo referência no Brasil e no exterior. Saiba mais aqui. (Cepel – 14.09.2020) <topo> Eventos 1 Quarta edição da Sustainable Development Impact Summit acontecerá entre os dias 21 e 24 de setembro Realizada no contexto da Assembleia Geral das Nações Unidas, a quarta e, pela primeira vez, totalmente virtual Cúpula do Impacto do Desenvolvimento Sustentável (Sustainable Development Impact Summit), reunirá líderes de governos, empresas, organizações internacionais e sociedade civil, juntamente com um grupo diversificado de especialistas e inovadores para iniciar, acelerar e expandir soluções empresariais para enfrentar as mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável. O evento contará com diversas sessões online distribuídas entre os dias 21 e 24 de setembro de 2020. Para mais informações, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.09.2020) <topo> 2 GESEL disponibiliza vídeo e apresentação do Webinar “Mobilidade elétrica na América Latina” O GESEL realizou nesta quinta-feira, dia 10/09, às 10:30, o Webinar “Mobilidade elétrica na América Latina”. O evento buscou compartilhar as experiências de mobilidade elétrica no continente, como forma de ilustrar as principais práticas e iniciativas capazes de estabelecer um mercado sustentável para este segmento no Brasil. A moderação do webinar foi feita pelo Prof. Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL) e o evento teve os seguintes debatedores: Ricardo Gorini (Agência Internacional de Energias Renováveis – IRENA); Virginia Echinope (Diretora da área de Energia Elétrica do Ministério de Indústria, Minas e Energia do Uruguai) e Jean Paul Zalaquett (Enel-X – Head of e-mobility para a América Latina). Acesse a apresentação de Ricardo Gorini e o vídeo do webinar aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.09.2020) <topo> 3 Enase 2020 quer ‘olhar para a frente’ e debater modernização já em curso Foi divulgada a programação da edição 2020 do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico. Este ano, o evento acontece de modo virtual de 29 de setembro a 02 de outubro. Com o tema “Setor Elétrico Nacional: modernização em curso”, o evento vem com o objetivo de ‘olhar para a frente’ e quer discutir de forma positiva como o setor deverá lidar com o pós-pandemia, baseando a sua programação em fatos e avanços de mercado que já estão em curso. De acordo com o Publisher do Grupo CanalEnergia, Rodrigo Ferreira, o evento vem com a vantagem de falar de uma modernização do setor que já começou. “Vamos discutir como dar sequência naquilo que já está em curso: expansão e operação de uma nova matriz, modelos financeiros de expansão, segurança de mercado e, claro, o prossumidor de energia”, afirma. Para mais informações, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 11.09.2020) <topo> Artigos e Estudos 1 Artigo de Carlos Zarlenga (GM): “A indústria ideal. E o que nós temos de fazer para chegar lá” Em artigo, Carlos Zarlenga, presidente da GM na América do Sul, discute a indústria automobilística inserida em um contexto de recuperação econômica. Ele afirma que o setor automotivo pode ser um catalisador da economia e que a indústria é a maior interessada na evolução em direção a um futuro verde, “porém, é preciso planejamento de longo prazo, previsibilidade e muito investimento”. Ele diz que para que ocorra a produção de VEs e autônomos no Brasil, é preciso gerar demanda. Até lá, é preciso “fortalecer a indústria e implementar políticas públicas de desenvolvimento tecnológico e renovação da frota”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.09.2020) <topo> 2 Caderno do PDE 2030: Micro e Minigeração Distribuída & Baterias Como será a evolução da micro e da minigeração distribuída (MMGD) nos próximos dez anos? E qual é a perspectiva de entrada de baterias em unidades consumidoras? Essas e outras questões são respondidas no novo caderno com resultados dos estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 (PDE 2030). A próxima década deverá ser marcada pelo grande crescimento da MMGD no Brasil. No entanto, a necessidade de alterações regulatórias no setor, com a possível redução dos incentivos criados no passado e a modernização do formato das tarifas de baixa tensão, colocam algumas incertezas na trajetória do desenvolvimento desta modalidade de geração. Em relação às baterias, foram analisadas três aplicações para consumidores residenciais e comerciais. Olhando puramente sob a ótica financeira, as baterias enfrentariam dificuldades de se viabilizar na próxima década. No entanto, podem existir outros fatores que levem o consumidor a decidir pela instalação dessa tecnologia nos próximos anos. (EPE – 08.09.2020) <topo> 3 Artigo do World Economic Forum: “3 tendências que transformarão a indústria de energia” Em artigo publicado no World Economic Forum (Fórum Econômico Mundial), Yasushi Fukuizumi, vice-presidente de sistemas de energia da Mitsubishi Heavy Industries, analisa tendências disruptivas para o setor energético no futuro. Segundo o autor, há o medo de que a retomada pós-pandemia não seja focada na transição energética e, portanto, é necessário esforço ativo dos governos ainda em 2020 para garantir a recuperação econômica limpa e tecnológica. Ele analisa então as tendências de descarbonização: “conforme o uso de energia diminui, a eletrificação e as energias renováveis continuarão se expandindo”; descentralização: “uma rede de energia distribuída substituirá o modelo de negócios tradicional”; e digitalização “a transformação digital é crítica para o sucesso deste novo modelo”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.09.2020) <topo> 4 Artigo da AEE: As 10 principais tendências nos serviços públicos de energia em 2020 Em artigo, a agência Advanced Energy Economy analisa as principais tendências das utilities neste ano. Dez tendências se destacam das demais, desde o impacto da COVID em tudo, passando por uma tendência crescente de investimentos na confecção de veículos elétricos, a maior inserção dos recursos energéticos distribuídos, até um número cada vez maior de estados implementando metas de energia 100% limpa. “E, pela primeira vez, estamos incluindo em nossa curadoria uma tendência-chave na regulamentação federal dos mercados de eletricidade no atacado, já que vai diretamente para a questão de quem é o responsável pela política energética em um cenário elétrico em mudança. Prepare-se para se acomodar, pois aqui está o resumo completo das 10 principais tendências de regulamentação de serviços públicos até agora em 2020”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.09.2020) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Lorrane Câmara Pesquisador: Matheus Amâncio Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ. Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |