ESCONDER ÍNDICE
IFE
23/08/2023

IFE Tecnologia Exponencial 145

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
23/08/2023

IFE nº 145

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

Ver índice

IFE Tecnologia Exponencial 145

Transição Energética e ESG

Novo PAC: Eixo de Transição e Segurança Energética terá R$ 540,3 bi em investimentos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança nesta sexta-feira, 11 de agosto, o Novo PAC, com previsão total de investimentos de R$ 1,7 trilhão. Do orçamento Geral da União são R$ 371 bilhões; o das empresas estatais, R$ 343 bilhões; financiamentos, R$ 362 bilhões; e setor privado R$ 612 bilhões. Segundo o governo, o Novo PAC está organizado em medidas institucionais e em nove Eixos de Investimento. Do montante total, R$ 1,4 trilhão devem ser aportados entre 2023 e 2026 e R$ 300 bilhões após 2026. Ainda de acordo com a divulgação do governo, as medidas institucionais são um conjunto articulado de atos normativos de gestão e de planejamento que contribuem para a expansão sustentada de investimentos públicos e privados no Brasil. São cinco grandes grupos: Aperfeiçoamento do Ambiente Regulatório e do Licenciamento Ambiental, Expansão do Crédito e Incentivos Econômicos, Aprimoramento dos Mecanismos de Concessão e PPPs, Alinhamento ao Plano de Transição Ecológica e Planejamento, Gestão e Compras Públicas. (CanalEnergia - 11.08.2023)
Link Externo

CAF: Foco no financiamento de energias renováveis para o Brasil

O Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe, mais conhecido como CAF, está negociando o repasse de até US$ 600 milhões para o BNDES e Banco do Nordeste. O recurso deve ser utilizado como funding para linhas de crédito para investimentos em plantas industriais de energia verde. Segundo vice-presidente de setor privado do CAF, Jorge Arbache, as negociações ainda não foram finalizadas porém a tendência é de que sejam destinados US$ 500 milhões para o BNDES e entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões para o BNB. No caso do BNB, o economista-chefe da instituição financeira Luiz Esteves destacou que a demanda por recursos para viabilização de plantas industriais de energia limpa e renovável tem sido cada vez maior e, atualmente, os recursos disponíveis não insuficientes. Por isso, a negociação com o CAF e outros órgãos multilaterais. (Valor Econômico - 15.08.2023)
Link Externo

Alemanha: Governo aprova medida para acelerar implantação de energia solar

O governo alemão aprovou o projeto de lei do "Pacote Solar 1", com o objetivo de garantir a instalação de 22 GW de capacidade solar anualmente até 2026 e remover obstáculos para a expansão da energia fotovoltaica. As mudanças legislativas propostas simplificam os procedimentos para sistemas solares plugáveis em todas as áreas, incluindo sistemas de telhado, sistemas no solo e comunidades energéticas. As instalações no telhado terão procedimentos simplificados de conexão à rede estendidos para sistemas de até 30 kW de tamanho, e o acesso direto ao mercado será simplificado para sistemas menores. Para instalações comerciais de médio porte, um certificado de planta só será necessário para capacidades de alimentação superiores a 270 kW ou capacidade instalada acima de 500 kW. Além disso, o projeto de lei busca promover o fornecimento de energia solar dentro de edifícios, incluindo inquilinos residenciais e comerciais. (PV Magazine – 18.08.2023)
Link Externo

Holanda: Aprovação de projeto de transporte e armazenamento de carbono

O projeto de transporte e armazenamento de carbono Porthos na Holanda recebeu aprovação após uma decisão positiva do Conselho de Estado holandês sobre a avaliação ecológica do projeto. Isso permitirá o licenciamento, a decisão final de investimento e o início da construção em 2024. O projeto Porthos envolve o transporte e armazenamento de CO2 da indústria no Porto de Rotterdam em campos de gás vazios sob o Mar do Norte, contribuindo assim para a redução das emissões de carbono. Porthos armazenará cerca de 37 milhões de toneladas de CO2 ao longo de 15 anos. Apesar de preocupações ambientais sobre as emissões de nitrogênio, a avaliação concluiu que não haverá consequências significativas e de longo prazo. (PEi – 17.08.2023)
Link Externo

Fundo Clima ficará com parte de captação de títulos verdes

A emissão de títulos públicos sustentáveis no mercado externo pelo Tesouro Nacional deve render R$ 10 bilhões ao Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, mais conhecido como Fundo Clima. O fundo é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e disponibiliza recursos em duas modalidades: reembolsável, administrado pelo BNDES, e não reembolsáveis, operados pelo MMA. A ideia de vincular parte dos recursos que serão captados com a emissão dos títulos verdes ao Fundo Clima foi apresentada pelo MMA e aprovada em julho pelo Comitê de Finanças Sustentáveis Soberanas, órgão do governo composto por dez ministérios e liderado pelo Tesouro. O repasse de R$ 10 bilhões foi uma proposta do Tesouro e corresponde a uma parte do que se espera levantar com a emissão - o valor exato da emissão é guardado em segredo. A maior parte da demanda relatada pelo BNDES é para projetos de transição energética (biometano, eficiência energética, energia eólica, energia solar e geração distribuída isolada), infraestrutura verde (eletrificação de frotas de ônibus, ferrovia) e gestão de resíduos sólidos. Mas também haveria interesse por projetos associados à área de florestas, desenvolvimento urbano e sustentável, descarbonização de cadeias agroindustriais e indústria verde. (Valor Econômico - 16.08.2023)
Link Externo

Waycarbon: Lançamento de ferramenta que monitora evolução da descarbonização de empresas

A Waycarbon, empresa de soluções para o mercado de carbono, lançou uma nova ferramenta que tem o objetivo de quase ‘desenhar’ para as empresas o que elas precisam fazer para alcançar suas metas para chegar ao “net zero”. A neutralidade líquida de emissões de GEE exige esforços tanto para reduzir a poluição decorrente das operações como compensar comprando créditos de carbono no mercado voluntário, se não conseguir atingir a meta com a diminuição de gastos. Chamado de Net Zero, a nova ferramenta é um novo módulo que está disponível dentro do software da WayCarbon Climas, que já possui funcionalidades de acompanhamento de inventário de carbono, entre outros indicadores ESG. Entre as funcionalidades da ferramenta Net Zero, é possível, a partir dos dados de emissões do inventário (o módulo 1 da plataforma Climas), simular o impacto de cada ação da companhia na meta geral de redução de emissões, como, por exemplo, substituição de matérias-primas, substituição de fontes de origem fóssil por energia renovável, substituição do combustível de frota de veículos por etanol ou trocá-la para carros elétricos, entre outras tantas possibilidades que faça sentido para cada companhia. A ideia, com isso, é que os responsáveis pela estratégia de net zero consigam comparar o esforço de tempo e investimento em cada ação com o impacto estimado e possam, com isso, priorizar programas. (Valor Econômico - 17.08.2023)
Link Externo

PSR: Corporações podem contribuir decisivamente com descarbonização

O desafio de alcançar as metas do Acordo de Paris de 2015 está mais alto do que nunca. As emissões globais continuam aumentando e, segundo dados da Agência Internacional de Energia, voltaram ao patamar anterior à pandemia de covid-19, após a desaceleração global que se seguiu entre 2020 e 2021 quando se analisa dados da parcela que responde por 75%, a de setores de energia e processos industriais. Por isso, aponta a consultoria PSR em sua mais recente edição do Energy Report, de julho, as corporações podem contribuir de maneira significativa para enfrentar essa situação. A consultoria lembra que, segundo a AIE, houve um aumento de 321 Mt CO2 nas emissões globais de energia e de processos industriais com relação ao ano anterior. E ainda pior, foi registrado um aumento de 1,6% das emissões globais de CO2 da queima do carvão, levando a um novo recorde de emissões de 15,5 Gt de CO2. E por estar no centro dessas emissões as corporações apresentam um vasto campo de atuação para evitar esse aumento da temperatura global. Uma das formas será atuar pelo lado da oferta com o aumento na escala de tecnologias como geração solar, eólica, sistemas de armazenamento em baterias químicas ou em forma de reservatórios em usinas reversíveis e reforço de redes elétricas nacionais e regionais. Pelo lado da demanda, a eletrificação do transporte e o uso de biocombustíveis onde é vantajoso do ponto de vista econômico. (CanalEnergia - 14.08.2023)
Link Externo

Iberdrola: Criação de empresa de crédito de carbono

A Iberdrola lançou a Carbon2Nature (C2N), uma nova empresa de crédito de carbono que visa desenvolver projetos de soluções baseadas na natureza para melhorar a biodiversidade e promover a sustentabilidade. A C2N promoverá soluções emergentes e desenvolverá projetos que melhorem a biodiversidade e gerem créditos de carbono de alta qualidade. Esses créditos serão disponibilizados aos clientes da Iberdrola para apoiar seus esforços em direção a neutralidade de carbono. A empresa planeja capturar mais de 61 milhões de toneladas de CO2 em sumidouros naturais de carbono em florestas, ecossistemas costeiros e terras agrícolas. A Carbon2Nature já está trabalhando em projetos no Brasil, México, Colômbia, Chile e Espanha. (PEi – 15.08.2023)
Link Externo

Geração Distribuída

BloombergNEF: Investimento global em energia solar bate recorde no 1º semestre

Os investimentos em energia renovável atingiram US$ 358 bilhões no primeiro semestre de 2023, um crescimento de 22% em relação ao igual período de 2022 e o maior resultado já registrado para qualquer semestre, indica estudo da Bloomberg New Finance (BNEF). Desse total, US$ 335 bilhões correspondem ao desenvolvimento de projetos de geração, montante 14% superior na comparação anual. Conforme o estudo, a energia solar fotovoltaica foi o principal propulsor do desempenho, respondendo por US$ 239 bilhões em investimentos em usinas de grande porte e sistemas de menor escala, representando dois terços do total dos aportes globais em energia renovável no semestre e um avanço de 43% na comparação com o igual período de 2022. A China foi responsável por quase metade de todo o investimento no setor solar no semestre. O cenário foi impulsionado por preços mais baixos de painéis solares, um mercado robusto de geração distribuída e o comissionamento das denominadas megabases de energia do país, que visam desenvolver instalações de grande porte de geração solar e eólica em áreas desérticas. (Portal Solar - 22.08.2023)
Link Externo

Aneel: Energia solar supera 23 GW na geração distribuída no Brasil

A fonte solar chegou a 23 GW em operação no Brasil na geração distribuída (GD), mostram dados da Aneel. A modalidade, que permite que consumidores brasileiros produzam a própria energia elétrica, soma 2 milhões de sistemas fotovoltaicos, beneficiando 3 milhões de consumidores. Ao longo de 2023, já foram acrescentados 419 mil sistemas fotovoltaicos para 563 mil novos clientes, somando quase 5 GW de capacidade instalada. Somente nos últimos doze meses, o segmento ganhou 8,6 GW e mais de 1 milhão de unidades consumidoras no País. A classe de consumo residencial é a mais representativa do mercado de energia solar brasileiro, com 11,3 GW e mais de 2 milhões de consumidores. Em seguida vem os perfis comercial, rural e industrial, com 6,4 GW, 3,3 GW e 1,6 GW de capacidade instalada, respectivamente. O estado líder na GD solar é Minas Gerais, com 3,1 GW de potência operacional, seguido de perto por São Paulo, com 3 GW. Já a cidade do país com maior capacidade instalada na modalidade é Florianópolis (SC), com 778 MW. (Portal Solar - 21.08.2023)
Link Externo

ABSOLAR: Grupo CPFL volta a atender solicitações de usinas de microgeração

O Grupo CPFL voltou a aceitar projetos de energia solar de até 75 kW de potência (microgeração distribuída) após uma série de reprovações terem acontecido com a justificativa de que a instalação de novas usinas estava causando uma inversão no fluxo da rede. A informação foi compartilhada pela ABSOLAR em suas redes sociais. Segundo a entidade, a volta da aprovação de pedidos abarca todas as distribuidoras da concessionária, como CPFL Paulista, Piratininga, RGE, entre outras. De acordo com Bárbara Rubim, vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR, a recomendação para profissionais que tiveram seus pedidos de conexão negados anteriormente pelo Grupo CPFL é enviá-los novamente para aprovação. “A nossa luta (da ABSOLAR e de outras entidades do setor solar) não para por aqui. Continuaremos atuando (em Brasília) para reverter todos os casos de inversão de fluxo, sobretudo nas outras distribuidoras que mantêm essa postura”, disse ela. (Canal Solar - 17.08.2023)
Link Externo

Grupo Ludfor: Início da operação comercial de usinas solares em PE

O Grupo Ludfor iniciou suas operações nas primeiras centrais fotovoltaicas no Nordeste, as usinas Inajá e Buíque em Pernambuco. Com capacidades de 8.976 MWh e 5.039 MWh ao ano, respectivamente, estas usinas atendem a 23 mil habitantes e empregam 460 pessoas diretamente e indiretamente. Operando sob o modelo de Geração Distribuída Compartilhada, os empreendimentos arrecadaram R$ 34 milhões em investimentos e enviam energia às distribuidoras locais, compensando as contas de energia dos participantes. O braço de geração de energia da Ludfor, Origem Energia, possui nove usinas em funcionamento, 15 em construção e 20 em fase de projeto, totalizando 121 MW de potência, principalmente de usinas hídricas complementadas por usinas fotovoltaicas. As operações se expandem com a inauguração de uma filial em Alagoas e planos de mais projetos até 2025. (CanalEnergia - 11.08.2023)
Link Externo

Espanha: Crescimento na interconexão de instalações de autoconsumo à rede

A Endesa, uma empresa de energia, anunciou que sua subsidiária E-distribución ativou mais instalações de autoconsumo no primeiro semestre de 2023 do que em todo o ano de 2022. No final de junho, havia mais de 200.000 instalações de autoconsumo individual e coletivo operando em sua rede. Isso representa um aumento significativo em comparação com os anos anteriores, com o número de instalações coletivas mais do que triplicando, passando de 161 no início de 2023 para 488 no final de junho. A maioria dessas instalações está localizada nas regiões da Andaluzia e Catalunha, e a capacidade instalada combinada de todas essas instalações é de 3 GW. A Endesa prevê que o número de conexões de autoconsumo ativadas chegará a 270.000 até o final de 2023, e propôs alterações regulatórias para agilizar o processo de conexão. (Smart Energy – 17.08.2023)
Link Externo

Armazenamento de Energia

Quantum Participações: Projeto de P&D vai analisar inserção de baterias na rede básica de energia

A Quantum Participações anunciou que está avançando com um projeto de P&D para validar uma metodologia que possibilite a análise técnico econômica da inserção de sistemas de armazenamento por baterias na rede básica de energia e como solução às alternativas usuais de expansão do sistema de transmissão. Citando benefícios como flexibilidade e eficiência, a empresa destacou que busca soluções que aumentem a confiabilidade e a resiliência da rede elétrica, trazendo ao ONS um recurso adicional para lidar com eventos como o apagão da última semana. O grupo envolvido no estudo é formado pela Fundação para Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE) da USP, a consultoria PSR, a fabricante de equipamentos Weg, além da consultoria MRTS e o Instituto de Pesquisas Lactec. A EPE participará ativamente da iniciativa, por meio de acordo de cooperação técnica firmado com a Quantum, visando utilizar a metodologia desenvolvida para subsidiar o planejamento da expansão e modernização do setor. Dentre os benefícios mapeados estão o melhor aproveitamento da geração, evitando desperdícios de recursos eólico e solar; o alívio do congestionamento da rede de transmissão; controle de tensão e frequência; recomposição quase que instantânea de sistemas em caso de desligamentos, gerando maior flexibilidade e resiliência aos sistemas de transmissão, além da redução da tarifa para o consumidor por evitar despachos pontuais de termelétricas caras. (CanalEnergia - 21.08.2023)
Link Externo

Aneel: Armazenamento deve ganhar mais espaço na pauta da entidade

O uso de sistemas de armazenamento em baterias e as usinas reversíveis como meios de mitigar os problemas de escoamento e alocação de energia devem ganhar espaço na pauta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), segundo a assessora da diretoria do órgão regulador, Isabela Vieira. Segundo ela, o setor elétrico está em transformação e tem desafios interessantes pela frente, devido ao crescimento exponencial das renováveis no Nordeste e à expansão da geração distribuída (GD). "A eólica e a fotovoltaica trouxeram um conjunto de desafios operacionais de expansão e margem de escoamento", comentou. (Broadcast Energia - 16.08.2023)
Link Externo

Enel Green Power Chile: Construção de projeto híbrido com energia solar e baterias

A Enel Green Power Chile, subsidiária da Enel Chile, principal operadora nacional de projetos renováveis, iniciou a construção de seu segundo parque de geração de energia limpa em formato híbrido na Região Metropolitana. Relativamente ao funcionamento solar, o projeto Don Humberto terá uma potência líquida instalada de 80 MW, enquanto que na sua parte de armazenamento de energia através de baterias a potência será de 67 MW. Através do desenvolvimento e operação desta nova usina, a EGP Chile poderá gerar anualmente na ordem de 188 GWh de energia limpa que será injetada no Sistema Elétrico Nacional (SEN), podendo abastecer cerca de 80.000 residências chilenas e evitando, por sua vez, a emissão de mais de 148 mil toneladas de CO2 por ano. (BN Americas - 21.08.2023)
Link Externo

EUA: Sistemas de armazenamento totalizaram 5,4 GW em 2022

De acordo com o Lawrence Berkeley National Laboratory (LBNL), os os projetos co-localizados de energia renovável e armazenamento de energia totalizaram 41 GW de geração de energia e 5,4 GW/15,2 GWh de armazenamento até o final de 2022. Esta vasta capacidade energética está, atualmente, distribuída entre 374 usinas híbridas que combinam diferentes tipos de recursos, como geração solar fotovoltaica e armazenamento. A capacidade de armazenamento de energia quase dobrou em relação ao ano anterior, crescendo 69% em GW de potência e 88% em GWh de capacidade. O levantamento do também mostrou que os ativos de armazenamento co-localizados com energia solar fotovoltaica estão fornecendo principalmente serviços de consolidação de capacidade e arbitragem de energia, enquanto aqueles co-localizados com recursos eólicos visam principalmente os mercados de serviços auxiliares. Os números não incluem o impacto do crédito fiscal de investimento (ITC) da Lei de Redução da Inflação para armazenamento autônomo de energia, mas o LBNL espera uma tendência de crescimento contínua para estes tipos de projetos. (Energy Storage – 17.08.2023)
Link Externo

Coreia do Sul: Licitação para 65 MW em sistemas de armazenamento de baterias

O Ministério do Comércio, Indústria e Energia da Coreia do Sul abriu uma licitação para implantar 65 MW/260 MWh de capacidade de armazenamento de baterias em Jeju, a maior ilha do país. “O sistema de armazenamento de energia ajudará a estabilizar o fornecimento e a demanda de energia em Jeju, mitigando assim a questão da intermitência de energia renovável”, afirmou o Ministério em comunicado, sublinhando que a ilha possui a maior parcela de energias renováveis do país e restrições de rede relacionadas. As autoridades sul-coreanas selecionarão projetos de baterias que garantam mais de quatro horas de armazenamento em contratos de 15 anos. O ministério anunciará os vencedores da licitação até o final de novembro. (PV Magazine - 22.08.2023)
Link Externo

Veículos Elétricos

BYD: Construção de fábrica de VEs na Bahia depende de acerto político

O governo da Bahia é o novo dono da fábrica de veículos de Camaçari que até recentemente pertencia à Ford. É com o governo estadual, portanto, que a montadora chinesa BYD passa a negociar daqui em diante para instalar ali uma nova fábrica. Após a frustrada tentativa de negociação entre Ford e BYD, ao longo de meses, o governo baiano e a montadora americana encontraram uma solução legal que permite abrir caminho para a montadora chinesa se instalar na Bahia. Em comunicado, a BYD informou que segue com o planejamento de investir em Camaçari, “mantendo as negociações necessárias com o governo da Bahia”. A BYD anunciou investimento inicial de R$ 3 bilhões para produzir carros e veículos pesados elétricos, além de um centro de pesquisa e produção de minérios, como lítio, essencial para a produção de baterias. (Valor Econômico - 14.08.2023)
Link Externo

Hyundai fornecerá baterias para os novos carros elétricos da Volkswagen

A Hyundai Mobis (divisão do Hyundai Motor Group) anunciou recentemente que conseguiu um contrato em grande escala no exterior para fornecer componentes de veículos elétricos para o Grupo Volkswagen. O acordo está especificamente relacionado ao Conjunto do Sistema de Bateria (BSA), que a Hyundai Mobis descreve como "um produto completo que combina uma bateria com o sistema de gerenciamento de bateria (BMS) e outros componentes, para garantir a operação segura e eficiente da bateria em um veículo elétrico". De acordo com o fornecedor sul-coreano, seu BSA será integrado à plataforma de veículos elétricos de última geração da Volkswagen. E não é apenas isso. A Hyundai Mobis construirá uma nova base de produção local na Espanha, perto da fábrica do cliente. (Inside EVs - 12.08.2023) 
Link Externo

Baterias de lítio já têm processo de reciclagem mais limpo e sustentável

Um grupo de pesquisadores da China desenvolveu uma nova tecnologia para a reciclagem de baterias de lítio-ferro-fosfato (LFP). Ela se baseia em um sistema eletroquímico e em um nanogerador triboelétrico chamado (TENG), que é capaz de se autoalimentar por meio do uso da energia eólica. Trata-se de um pequeno dispositivo com lâminas movidas pelo vento, combinado com o TENG, que gera a energia necessária para operar todo o complexo mecanismo. O sistema proposto pela equipe chinesa tem alta eficiência, baixos custos e alta pureza das substâncias recuperadas. O sistema de reciclagem de baterias da China é considerado particularmente importante porque as baterias de lítio-ferro-fosfato representam atualmente 32% da participação no mercado global e, até agora, os principais métodos de recuperação e reciclagem eram baseados em lixiviação eletroquímica ou química, um método particularmente poluente e com enorme consumo de eletricidade e produtos químicos. (Inside EVs - 12.08.2023) 
Link Externo

China: Produção de mais de 4,5 milhões de VEs em 2023

A produção de veículos elétricos na China apresentou crescimento de 30,6% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostram dados da associação de fabricantes automotivos do país. No período, 805 mil unidades dos denominados veículos de energia nova (NEVs, na sigla em inglês), que incluem híbridos e elétricos, foram produzidas. As vendas da categoria também tiveram avanço significativo no mês, com 780 mil carros comercializados, incremento de 31,6% na mesma base de comparação. Conforme a entidade, os NEVs detiveram uma participação de mercado de 32,7% em julho. Ao longo dos sete primeiros meses de 2023, a produção de elétricos acumulou 4,59 milhões de unidades, 40% maior em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as vendas chegaram a 4,53 milhões de unidades, incremento de 41,7%. A exportações desses tipos de veículos dispararam em 87%, superando 100 mil unidades em julho. (Portal Solar - 14.08.2023)  
Link Externo

BYD e GWM impõem novo ritmo no mercado de elétricos e híbridos no Brasil

Com vendas em alta no Brasil, BYD e GWM começam a provocar mudanças importantes no mercado automotivo. Em comum, as duas montadoras chinesas vendem exclusivamente modelos elétricos e híbridos, e com uma estratégia agressiva de posicionamento, preços e conteúdos, já começam a incomodar os fabricantes tradicionais. Começando pela GWM, trata-se de uma das montadoras que defende uma solução eclética para a transição energética, isso dentro da eletrificação, ao oferecer modelos híbridos (HEV) e híbridos plug-in (PHEV), sem deixar de lado os totalmente elétricos (BEV). Já a BYD encerrou de forma definitiva a produção de modelos exclusivamente a combustão no ano passado, se concentrando apenas nos híbridos plug-in (PHEV) e elétricos a bateria (BEV). Tudo isso é só o começo de uma mudança profunda no mercado, sobretudo de modelos eletrificados, influenciado pelas montadoras chinesas que terão produção nacional a partir do ano que vem. (Inside EVs - 15.08.2023) 
Link Externo

Eneva: Investimento em soluções de mobilidade elétrica

A Eneva realizou um aporte de R$ 4,5 milhões na Voltta, startup de soluções em eletromobilidade e que já integra o portfólio da companhia. A ação faz parte do plano estratégico de investir em teses inovadoras ligadas à transição energética e com potencial de agregar novos negócios, produtos e serviços nas frentes de crescimento da companhia. A Voltta possui soluções como plataformas de gerenciamento de frotas de veículos elétricos e de infraestrutura de recarga, com mais de 300 MWh transacionados. E o investimento, segundo a Eneva, é mais um passo importante em direção à diversificação e evolução de modelos de negócios e processos da empresa. Diante disso, a companhia busca criar parcerias inovadoras a fim promover o desenvolvimento de soluções para gerar valor para os clientes, acionistas, bem como fomentar a descarbonização do setor e contribuir para o avanço do ambiente de startups no país. (CanalEnergia – 16.08.2023) 
Link Externo

Shineray: Nova plataforma de vendas de VEs

Após o lançamento bem-sucedido da Top Locações, sua marca de aluguéis de motocicletas no Brasil, a Shineray agora expande ainda mais sua presença no mercado nacional com o lançamento de uma plataforma digital de vendas focada em veículos elétricos. A iniciativa reúne uma variedade de opções, incluindo motos, scooters e bicicletas elétricas, com preços que variam de R$ 9.190 (Shi-Bike) a R$ 19.990 (She-S). Na plataforma de vendas da Shineray, os consumidores têm a liberdade de escolher entre diversos veículos elétricos prontos para entrega, com a conveniência do frete grátis para todo o país. Além disso, o site de vendas oferece facilidades no pagamento, permitindo que os clientes dividam suas compras em até 12 vezes sem juros no cartão de crédito, optem por financiamento de fábrica (uma alternativa para aqueles com limite de crédito mais baixo) ou façam uso do Pix. (Click Petróleo e Gás - 14.08.2023)  
Link Externo

Tesla: Corte de preços de VEs vendidos na China

A Tesla reduziu os preços dos modelos S e X em seu estoque na China, seguindo a recente diminuição no valor do modelo Y. O preço do modelo S foi ajustado para 754.900 yuans e o do modelo X para 836.900 yuans, enquanto a empresa também havia cortado os preços do modelo Y anteriormente. Essa movimentação ocorre em um contexto de concorrência no mercado chinês, onde outras empresas como Leapmotor e SAIC-Volkswagen já haviam reduzido seus preços, levantando a possibilidade de que a maior fabricante chinesa de veículos elétricos, BYD, também faça cortes em breve. (Broadcast Energia - 16.08.2023)
Link Externo

Fórum Econômico Mundial explora como desbloquear a revolução do veículo elétrico

A revolução dos veículos elétricos (VEs) é fundamental para reduzir as emissões e melhorar a qualidade do ar nas cidades. As vendas de VEs estão aumentando, com um crescimento de 71% na Europa em maio. Uma força-tarefa liderada pelo Fórum Econômico Mundial explora como cidades e setor privado pode investir na revolução dos VEs. Com 68% da população vivendo em cidades até 2050, as áreas urbanas são cruciais na transição para VEs. Os governos municipais e o setor privado estão desempenhando papéis importantes, com exemplos de abordagens bem-sucedidas em cidades como Londres, Barcelona e Dubai. Na escala da infraestrutura de carregamento de VEs enfrenta desafios financeiros e de cooperação, mas iniciativas estão sendo lançadas para investimentos nessa área. (WEForum - 14.08.2023)
Link Externo

EUA: Venda de VEs bate recorde

Mais do que nunca compradores dos Estados Unidos (EUA) estão optando por carros elétricos, segundo dados de vendas da Cox Automotive. Embora as vendas de veículos elétricos tenham crescido de forma saudável nos últimos dois anos, essa tendência se acelerou em 2023. O número não é só 48% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, mas também é maior que a quantidade total vendida em todo o ano de 2019. Isso sem contar as vendas de veículos elétricos híbridos plug-in (PHEVs, na sigla em inglês), que podem funcionar com gás ou eletricidade e uma bateria que pode ser recarregada por um cabo ou um gerador alimentado pelo motor. A Cox Automotive agora prevê que as vendas de veículos totalmente elétricos nos EUA quebrarão a barreira de 1 milhão em 2023 pela primeira vez. (CNN Brasil - 22.08.2023)
Link Externo

Gestão e Resposta da Demanda

CSIRO: Teste de tecnologia flexível de resposta à demanda na Austrália

A CSIRO, a agência científica nacional da Austrália, liderará um projeto de AU$ 11 milhões (US$ 7,1 milhões) chamado Digital Infrastructure Energy Flexibility (DIEF) para desenvolver tecnologias de demanda flexível na rede de energia. O projeto piloto envolverá até 200 edifícios conectados a uma plataforma digital que permitirá a gestão inteligente do consumo de energia, ajudando a aliviar a pressão sobre a rede elétrica durante os períodos de maior demanda. Isso é crucial para apoiar a integração de energia renovável e criar um sistema de energia mais eficiente e sustentável. O projeto é financiado pelo governo de Nova Gales do Sul e envolve um consórcio de parceiros da indústria e acadêmicos. (Smart Energy – 16.08.2023)
Link Externo

Reino Unido: Operadoras de rede firmam parceria para promover conexão de REDs

A National Grid ESO, a UK Power Networks (UKPN) e a National Grid Electricity Distribution (NGED) estão colaborando para oferecer um novo serviço chamado "MW Dispatch Service" que permitirá que Recursos de Energéticos Distribuídos (REDs) se conectem à rede de forma mais eficaz e gerem receita em momentos de restrição do sistema. Com este serviço, o ESO poderá instruir unidades REDs a reduzir sua produção durante restrições de rede, permitindo que esses REDs recebam pagamentos por eletricidade não gerada. Isso oferece uma alternativa mais econômica ao processo existente de gerenciamento de energia e ajuda a reduzir os custos para os consumidores. O serviço está sendo desenvolvido em colaboração com a UK Power Networks e a NGED, e começará a operar nos próximos meses. (Smart Energy – 15.08.2023)
Link Externo

Eficiência Energética

Governo do Estado do Rio de Janeiro promove Fórum de Eficiência Energética

A Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro, em parceria com a Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública, promoveu a abertura do Fórum de Eficiência Energética. O evento, realizado no Palácio Guanabara, discute temas como políticas públicas de eficiência energética para as cidades, concessões de iluminação pública, tecnologia e Parcerias Público-Privadas. "É uma honra enorme receber esse fórum aqui. O Estado do Rio tem uma matriz energética diversificada e estimular este potencial é foco de nossa gestão. Estamos avançando na transição para uma matriz mais limpa e sustentável, através de fontes renováveis", afirmou o governador Cláudio Castro. Castro adiantou que a intenção é criar soluções tecnológicas de ponta para infraestruturas de transporte, conectividade, iluminação e modelos de eficiência energética. Segundo o governador, com um planejamento de estudo sobre a questão, é possível implementar ações como sistemas de recarga pública para veículos elétricos e iluminação pública moderna, eficiente e mais sustentável. (O Fluminense - 23.08.2023)
Link Externo

EDP Brasil: Substituição de iluminação pública no ES

Com o intuito de aprimorar a eficiência e a sustentabilidade da iluminação pública de Santa Maria de Jetibá, a EDP, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, e a administração do município assinaram o convênio do Programa de Eficiência Energética (PEE), que beneficia a cidade com a substituição de 642 pontos de iluminação pública por LED. A ação representa um investimento de mais de R$ 470 mil. As lâmpadas LED oferecem uma combinação de economia de energia, longa vida útil, maior visibilidade e baixo impacto ambiental, tornando-as uma escolha cada vez mais popular e recomendada para iluminação pública, residencial, comercial e industrial. Com a troca das luminárias, é prevista uma economia de energia de 598,03 MWh/ano, montante equivalente ao consumo médio de aproximadamente 249 residências durante um ano. Esse cálculo considera um consumo médio mensal de 200 kWh por unidade habitacional. Além desse benefício, há também a perspectiva de uma redução de demanda na ponta em torno de 131,88 kW. (EDP Brasil - 21.08.2023)
Link Externo

Neoenergia: Ações de eficiência energética em comunidades de baixa renda no DF

Regiões de vulnerabilidade social localizadas no Guará recebem, até o dia 9 de setembro, o projeto Energia com Cidadania, uma iniciativa da Neoenergia para promover ações de eficiência energética em comunidades de baixo poder aquisitivo do Distrito Federal. A ação visa diminuir o desperdício e promover o uso eficiente e racional de energia elétrica. Unidades móveis da distribuidora vão percorrer a cidade e trocar lâmpadas convencionais por modelos LED, além de orientar a população sobre como utilizar racionalmente os equipamentos elétricos e economizar energia. Para receber o kit de lâmpadas novas, os moradores devem residir na comunidade ou estarem cadastrados na TSEE, não possuir débitos com a concessionária, levar a conta de energia junto com a documentação de identificação do titular e até cinco lâmpadas incandescentes ou fluorescentes usadas (potência igual ou superior a 15W). No mês de setembro, o projeto está planejado para acontecer em Samambaia. A expectativa é de que sejam trocadas mais de 2.500 lâmpadas nessa região pelas LED, 40% mais econômicas. (Jornal de Brasília - 23.08.2023)
Link Externo

Equatorial Maranhão: Ações de eficiência energética em São Luís

As comunidades do João Paulo e Coroadinho receberão o Mutirão “Pelo Cliente Todo Dia”, um conjunto de serviços oferecidos pela Equatorial Maranhão, com diversos atendimentos gratuitos. Nas ações, as comunidades poderão trocar lâmpadas incandescentes ou fluorescentes por novas de LED, além de realizar cadastro e atualização na Tarifa Social Baixa Renda, negociação de débitos, entre outros serviços. O Gerente de Relacionamento com o Cliente da Equatorial Maranhão, Rainilton Andrade, reforça que ações como essa são coordenadas diariamente pela Distribuidora com o objetivo de proporcionar o acesso à energia de forma segura e consciente em todo o estado. “Através das ações de responsabilidade social, a Equatorial pretende atender o maior número de clientes possível. A ideia é alcançar as famílias de maneira eficiente e prática, garantindo ampla oportunidade de participação, levando informação e muitos benefícios”, enfatizou. (O Imparcial - 22.08.2023)
Link Externo

Programa Energias da Amazônia: Integração de sistemas isolados

Com a sustentabilidade e a valorização de recursos energéticos renováveis como eixos, o Programa Energias da Amazônia foi criado por meio de um decreto publicado nesta quinta-feira (17), no Diário Oficial da União. Um dos principais objetivos é integrar os sistemas isolados ao SIN. Por meio de leilões e políticas estruturais alinhadas aos objetivos do programa, serão beneficiadas ações que proponham a interligação dos sistemas isolados ao SIN; instalação de estrutura para geração e armazenamento de energia, por meio de fontes renováveis; e medidas de gestão e eficiência energéticas. Também estão previstas ações de treinamento e capacitação da população local sobre instalação, operação e manutenção de equipamentos para a geração das fontes renováveis e armazenamento de energia elétrica. (FENACON - 17.08.2023)
Link Externo

Microrredes e VPP

Schneider Electric e FAS: Parceria visando instalação de microrredes para comunidades da Amazônia

A Schneider Electric, que atua na Transformação Digital de gerenciamento de energia e automação industrial, estabeleceu um acordo de colaboração com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) para identificar e implementar ações conjuntas de acesso à energia renovável para comunidades indígenas e ribeirinhas e de redução de emissões de carbono na região da Amazônia Legal. O objetivo é encontrar parcerias para instalar sistemas de microgrids, ou microrredes em português, com fontes de energia solar, para fornecer eletricidade limpa e segura às populações em áreas remotas na Amazônia. O presidente da Schneider Electric para a América do Sul, Rafael Segrera, destaca que essa iniciativa é a extensão de um modelo-piloto instalado na comunidade do Tumbira, Amazonas, em 2012. “Cada comunidade, que antes dependia de geradores a diesel poluentes, barulhentos, caros e ligados por 3 a 4 horas ao dia, recebeu um microgrid e passou a ter energia limpa, segura e ininterrupta”, afirma. (Inforchannel - 23.08.2023)
Link Externo

NARUC e NASEO: Novo relatório orienta microrredes para comissões de energia

A National Association of Regulatory Utility Commissioners (NARUC) e a National Association of State Energy Officials (NASEO) lançaram um conjunto de relatórios chamado "State Microgrid Policy, Programmatic, and Regulatory Framework", que oferece uma estrutura para comissões de serviços públicos e escritórios estaduais de energia desenvolver políticas, regulamentos e programas para apoiar a implementação de microrredes. A estrutura visa promover a colaboração entre essas entidades e fornecer informações sobre microrredes, considerando suas contribuições para resiliência e confiabilidade do fornecimento de energia. O relatório aborda a paisagem estadual das microrredes, as necessidades compartilhadas entre as partes interessadas, o desenvolvimento de políticas e programas, e etapas regulatórias para microrredes estaduais. (EletricEnergyOnline - 22.08.2023)
Link Externo

EUA: VPPs se tornam solução para intermitências das energias renováveis

As usinas virtuais de energia (VPPs, na sigla em inglês) estão surgindo nos EUA como uma solução para a intermitência das energias renováveis e para garantir confiabilidade na rede elétrica. Essas usinas agregam recursos energéticos distribuídos (REDs), como armazenamento em bateria e aparelhos inteligentes, para responder às flutuações na geração de energia renovável. A definição exata de "usina virtual de energia" varia, mas geralmente envolve baterias conectadas a painéis solares ou turbinas eólicas, que podem ser ativadas para fornecer energia quando necessário. A presença das usinas virtuais é incentivada por regulamentações que permitem a participação direta de recursos de energia distribuídos nos mercados atacadistas de energia. Isso contribui para a flexibilidade das redes elétricas diante das mudanças nas fontes de geração de energia. (Utility Dive - 14.08.2023)
Link Externo

Sonnen: Construção da maior usina virtual de energia da Europa

A empresa alemã Sonnen, de propriedade da Shell, anunciou o projeto de construção da maior usina virtual de energia (VPP, na sigla em inglês) da Europa, com 250MWh de capacidade. A VPP é composta por dezenas de milhares de baterias da Sonnen em toda a Alemanha, que são controladas de forma inteligente para equilibrar a oferta e a demanda na rede elétrica. A empresa tem planos de alcançar 1 GWh nos próximos anos. A usina virtual já oferece serviços como compensação de flutuações de frequência na rede de transmissão e participação no comércio de eletricidade na bolsa. Os clientes do VPP têm acesso a serviços, como o sonnenFlat, e recebem parte dos lucros. A Sonnen também planeja estabilizar redes de distribuição com a tecnologia VPP. (Smart Energy - 18.08.2023)
Link Externo

Xendee: Uso de SMRs em microrredes

Com o aumento do interesse em pequenos reatores nucleares (SMRs, na sigla em inglês), 80 projetos estão em desenvolvimento, conforme identificado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A Xendee está modelando a integração desses reatores com outras fontes de energia em microrredes. Os desafios de descarte de resíduos químicos levantam questionamentos sobre o papel desses reatores. O reator nuclear Akademik Lomonosov na Rússia é um dos poucos em operação atualmente. A colaboração do Laboratório Nacional de Idaho (INL) com o Xendee resultou em um modelo que compara a inclusão de pequenos reatores nucleares em microrredes. Embora o descarte seja um desafio, a tecnologia continua a atrair o interesse de diversos setores. (MicrogridKnowledge - 14.08.2023)
Link Externo

Tecnologias e Soluções Digitais

Reino Unido: Investimento em soluções de IA para energias renováveis

O governo do Reino Unido está investindo £ 4 milhões em projetos de inteligência artificial (IA) para transformar a forma como as indústrias reduzem as emissões de carbono, incluindo a geração de energia renovável. Doze iniciativas de IA verde receberão £ 1 milhão para desenvolver soluções que ajudem a descarbonizar e aumentar a geração de energia limpa, contribuindo para a meta de emissões líquidas zero do país até 2050. Esses projetos incluem o uso de IA para melhorar a eficiência da energia solar. Além disso, o governo está fornecendo £ 2,25 milhões para apoiar inovações de IA que visam reduzir as emissões nos setores de energia. O objetivo é impulsionar o setor de energia limpa, aproveitando a experiência do Reino Unido em IA avançada e descarbonização. (Renews.Biz – 16.08.2023)
Link Externo

EDP: Teste de tecnologia visando gestão de redes inteligentes

A startup britânica IONATE foi agora escolhida pela EDP para testar nas atuais infraestruturas elétricas a sua tecnologia inovadora para gerir as redes inteligentes do futuro. Na prática, trata-se de um transformador inteligente híbrido, que reforça as capacidades das redes energéticas através do controle do fluxo de energia e gestão de dados em tempo real. A tecnologia HIT "tem o potencial de ser um 'game changer'", substituindo os transformadores passivos convencionais por modelos de controle em tempo real de última geração. Esta parceria estratégica não só fortalece a estabilidade e resiliência da rede, como também se alinha com o compromisso da EDP com a inovação", comentou Luís Manuel, administrador executivo da EDP Inovação, em comunicado. (Jornal de Negócios - 23.08.2023) 
Link Externo

NREL e SGS: Parceria em soluções de gerenciamento de energia

O Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL, na sigla em inglês) dos EUA selecionou a Smarter Grid Solutions (SGS) para implementar um Sistema de Gerenciamento de Recursos Energéticos Distribuídos Strata Grid (DERMS) no Centro de Integração de Sistemas de Energia (ESIF) do NREL. O ESIF é uma instalação líder em pesquisa de sistemas energéticos focados em energias renováveis e sistemas de distribuição resilientes. O DERMS da SGS permitirá o controle e monitoramento de dispositivos distribuídos, melhorando a operação da rede elétrica e o envolvimento dos clientes. A parceria entre a SGS e o NREL visa desenvolver soluções avançadas de DERMS para atender aos atuais e futuros usos. A SGS é uma fornecedora líder de software para gerenciamento de recursos de energia distribuída, com uma ampla presença global, incluindo América do Norte, Europa e Ásia. (EletricEnergyOnline - 22.08.2023)
Link Externo

DEWA: Transformação digital rumo à cidade inteligente

A Autoridade de Água e Eletricidade de Dubai (DEWA, na sigla em inglês) está impulsionando a transformação digital para alcançar a visão de cidade inteligente de Dubai, com foco em serviços de alta qualidade, satisfação do cliente e práticas atraentes. A DEWA obteve uma taxa de adoção de tecnologias inteligentes de 99% e um nível de satisfação do cliente de 96,22% em 2022. Através de inovação e tecnologias avançadas, a DEWA alinha-se com estratégias digitais dos Emirados Árabes Unidos e de Dubai. A DEWA utiliza o ChatGPT para enriquecer seus serviços e é pioneira na promoção de um estilo de vida sustentável. Seu braço digital, o Digital DEWA, trabalha com energia solar, armazenamento de energia, inteligência artificial e serviços digitais para otimizar recursos e experiências do cliente. A cidade de Dubai se esforça para se tornar a cidade mais inteligente do mundo, e a DEWA desempenha um papel fundamental nessa jornada, utilizando tecnologias disruptivas para elevar os padrões de bem-estar e sustentabilidade. (EletricEnergyOnline - 21.08.2023)
Link Externo

Avangrid: Investimento em IA visando aumento da confiabilidade energética

A Avangrid, empresa de energia sustentável, está criando sistemas de inteligência artificial (IA) internos para aprimorar a confiabilidade de sua rede elétrica. A equipe de Ciência e Análise de Dados da Avangrid está desenvolvendo três sistemas de IA exclusivos: Predictive Health Analytics, GeoMesh e HealthAI. Essas tecnologias analisam os dados das redes elétricas da Avangrid para prever o desempenho futuro da rede, identificam locais de risco para inspeções e investimentos, e melhoram a confiabilidade para os 2,31 milhões de clientes da Avangrid. A iniciativa busca melhorar os investimentos na rede, a previsão de tempestades e muito mais, promovendo maior controle, eficiência e confiabilidade. (EletricEnergyOnline - 17.08.2023)
Link Externo

Segurança Cibernética

Brasil discute a aprovação de Política Nacional de Defesa Cibernética

O Brasil está avançado nas discussões sobre a Política Nacional de Defesa Cibernética, proposta desenvolvida pelas secretarias de Segurança da Informação e da Cibernética do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Governo Federal. Recentemente, foi realizada uma audiência pública para coletar informações, críticas e sugestões e aprimorar o texto em discussão. O objetivo é criar o Sistema Nacional de Cibersegurança, que centralizará as medidas de segurança cibernética do governo federal. Isso inclui o Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), a Agência Nacional de Cibersegurança (ANCiber), o Gabinete de Gerenciamento de Cibercrises (GGCiber) e o Complexo Nacional de Cibersegurança. Além disso, estão previstos outros elementos, como a Estratégia Nacional de Cibersegurança (e-Ciber), o Plano Nacional de Cibersegurança (p-Ciber), a Cooperação Internacional, e iniciativas relacionadas ao Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Para efetivação do projeto, está previsto um investimento de R$ 600 milhões por ano, além da contratação de 800 funcionários em até cinco anos. Esses profissionais virão de diversos setores, incluindo governo, sociedade, academia e setor privado. (Crypto ID - 22.08.2023)
Link Externo

SSIC: Empresas são os alvos preferenciais de grupos de ransomware

Nos últimos anos, as redes de cibercriminosos que executam ataques por meio do ransomware deixaram de focar em computadores individuais, passando a ter como alvo preferencial agências governamentais e organizações corporativas. A SSIC (Secretaria de Segurança da Informação e Cibernética), do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, apontou os grupos de ransomware com taxas de atividade mais altas neste ano, a partir de um levantamento realizado com base em informações coletadas em notícias de fontes abertas. Segundo o estudo da SSIC, o líder do ranking é o LockBit Ransomware, que opera no modelo conhecido como RaaS (ransomware-as-a-service), uma estrutura de cibercrime que envolve desenvolvedores de ransomware e afiliados, que pagam para lançar ataques com o malware. Este grupo tem sido utilizado em ataques altamente direcionados contra empresas e outras organizações. (Terra - 22.08.2023)
Link Externo

Cynomi: Cresce a oferta de serviços de CISO virtual nos EUA e Canadá

A Cynomi, uma das principais fornecedoras de plataformas virtuais de chief information security officer (vCISO) para provedores de serviços gerenciados (MSPs), provedores de serviços gerenciados de segurança (MSSPs) e empresas de consultoria, publicou os resultados de seu primeiro relatório anual, intitulado The State of o Virtual CISO 2023. O principal destaque do estudo é o fato de que o número de provedores de serviços vCISO deve aumentar 480% até o fim do próximo ano. Na América do Norte, o índice de MSPs e MSSPs que utilizam plataformas virtuais vCISO deve saltar 19% para 86%. Dos atuais 19% que fornecem serviços vCISO, apenas um quarto oferecia serviços vCISO antes de 2022. Isso mostra a tendência de adoção nos últimos dois anos e que não mostra sinais de desaceleração, segundo o relatório. A frequência dos ataques cibernéticos está aumentando e os hackers estão continuamente visando empresas menores. Apesar disso, a maioria das pequenas e médias empresas não pode contratar um profissional de segurança dedicado para proteger seus ativos de TI em tempo integral. Em vez disso, estão recorrendo cada vez mais aos serviços vCISO, oferecidos por um número crescente de MSPs e MSSPs. Esses serviços oferecem às pequenas e médias empresas acesso a especialistas externos em segurança cibernética por uma fração do custo de contratação de um CISO interno. (CISO Advisor - 20.08.2023)
Link Externo

SEC: Nova regra de divulgação sobre segurança cibernética

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) divulgou uma nova regra sobre gerenciamento de riscos de segurança cibernética, estratégia, governança e divulgação de incidentes. Isso dá às organizações aproximadamente cinco meses para validar seus planos de conformidade antes que os novos requisitos de divulgação entrem em vigor, em meados de dezembro. As revisões propostas pela nova regra simplificam os requisitos de divulgação de várias maneiras. É uma resposta a mais de 150 comentários enviados por emissores, investidores e outras partes interessadas. Os requisitos de divulgação visam proteger os investidores dos danos que uma violação de segurança cibernética pode causar. Com o aumento do número, da gravidade e dos riscos dos incidentes de segurança cibernética, os investidores vêm exigindo transparência das empresas nas quais colocaram seus recursos e depositaram sua confiança. Com essa nova regra, a SEC atribui às empresas o ônus de fornecer aos investidores informações atuais, consistentes e “úteis para tomada de decisões” sobre como elas gerenciam seus riscos cibernéticos. (PwC Brasil - 22.08.2023)
Link Externo

EUA: Casa Branca busca reforçar segurança de código aberto

O Gabinete do Diretor Nacional Cibernético da Casa Branca emitiu um pedido de informações para obter contribuições sobre segurança de código aberto e linguagens seguras para a memória, como parte da estratégia nacional de segurança cibernética pós-Log4j. A crise do Apache Log4j destacou a necessidade de proteger o código aberto, sendo que a maioria dos aplicativos (96%) depende dele. A Casa Branca busca colaborações para fortalecer o ecossistema de código aberto e promover o uso de linguagens seguras para a memória. As agências CISA, National Science Foundation, Defense Advanced Research Projects Agency e Office of Management and Budget estão envolvidas na solicitação de informações. (CyberSecurityDive - 18.08.2023)
Link Externo