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IFE
18/07/2023

IFE Tecnologia Exponencial 140

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
18/07/2023

IFE nº 140

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 140

Transição Energética e ESG

BEI: Financiamento de € 45 bilhões para o projeto REPowerEU

O Banco Europeu de Investimento (BEI) anunciou planos para aumentar o apoio ao plano REPowerEU de € 30 bilhões para € 45 bilhões, juntamente com um escopo de elegibilidade expandido para projetos alinhados com o Plano Industrial Green Deal da Comissão Europeia. O financiamento adicional irá para projetos relacionados a energias renováveis, armazenamento de energia, redes inteligentes, eficiência energética e infraestrutura de carregamento de VEs. Os projetos devem cumprir os padrões ambientais e sociais do BEI. Além disso, o BEI apoiará a requalificação da força de trabalho da UE e investimentos relacionados à extração, processamento e reciclagem de matérias-primas críticas. O BEI também aprovou € 10 bilhões em novos empréstimos para projetos, incluindo geração eólica e solar na Espanha e Áustria, atualizações de infraestrutura da rede na Itália e uma fábrica de células de bateria para VEs na França. O financiamento também será fornecido para projetos fora da UE, como um interconector de eletricidade entre o Equador e o Peru e projetos de energia limpa em toda a África. (Smart Energy – 13.07.2023)
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IRENA: Relatório aborda geopolítica da transição energética e o papel dos materiais críticos

A dependência de materiais críticos na transição energética é uma preocupação internacional devido à concentração geográfica da produção e processamento desses materiais. Isso cria desafios relacionados à segurança dos recursos e à dinâmica geopolítica. Estratégias para diversificar as cadeias de abastecimento e produção desses materiais estão começando a surgir, refletindo considerações econômicas, políticas e sociais. Neste sentido, a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês) publicou recentemente um relatório que destaca a importância da cooperação internacional e escolhas políticas prudentes para garantir o avanço da transição energética. O relatório analisa as implicações geopolíticas e geoeconômicas do aumento na demanda e no fornecimento de materiais críticos, além de examinar os aspectos socioeconômicos e de sustentabilidade da extração e processamento desses materiais. O documento também destaca a importância estratégica desses materiais para a competitividade econômica e a aceleração das transições de energia renovável. (IRENA – julho, 2023)
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IEA: Economia de baixo carbono avança rapidamente com o progresso de novas tecnologias

O relatório anual da Agência Internacional de Energia (IEA) sobre o progresso global das energias limpas destaca avanços significativos em tecnologias como energia solar fotovoltaica e VEs. No entanto, a transição para a energia limpa precisa acelerar em todos os setores do sistema de energia para alcançar as metas de emissões zero até 2050. A implantação de energia limpa varia entre regiões e setores, o que destaca a necessidade de cooperação internacional e disseminação de tecnologias em economias emergentes e em desenvolvimento. A inovação também é crucial para desenvolver tecnologias limpas em setores desafiadores, como a indústria pesada e o transporte de longa distância. Embora tenham sido feitos progressos notáveis em algumas áreas, como fabricação de baterias e energia solar fotovoltaica, investimentos mais fortes e políticas mais robustas são necessários para impulsionar a transição global para a energia limpa. A atualização da IEA destaca a importância de uma ação global mais ambiciosa para enfrentar os desafios climáticos. (IEA – 12.07.2023)
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Geração Distribuída

Eslováquia: Financiamento de US$ 156 milhões para GD residencial

A Agência Eslovaca de Inovação e Energia (SIEA) lançou uma nova fase do seu programa de descontos para incentivar a instalação de sistemas de energia renovável, como aquecedores solares de água, painéis solares fotovoltaicos, bombas de calor, sistemas de biomassa e coletores solares térmicos. O programa oferece pagamentos únicos que cobrem até 50% dos custos de compra e instalação desses sistemas, com descontos máximos que variam de € 1.500 a € 3.400, dependendo do tipo de tecnologia. O programa tem um orçamento total de € 140 milhões para o ano de 2023. Desde o seu lançamento em 2015, o programa já concedeu € 111 milhões em descontos para mais de 53.000 instalações. A capacidade fotovoltaica instalada na Eslováquia permaneceu estável em cerca de 537 MW até o final de 2022. (PV Magazine – 13.07.2023)
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Armazenamento de Energia

Reino Unido: Entidades pedem investimento em sistemas de armazenamento

A Scottish Renewables e a British Hydropower Association enviaram uma carta conjunta ao primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, pedindo apoio ao armazenamento de eletricidade de longa duração, incluindo usinas hidrelétricas reversíveis. As organizações destacaram que o investimento nessa tecnologia poderia reduzir as contas dos consumidores, as emissões de CO2 e a dependência do gás importado. Com a crescente participação de energias renováveis, como a eólica offshore, o armazenamento de energia é essencial para garantir a entrega de energia de baixo custo aos consumidores quando necessário. O governo do Reino Unido já se comprometeu a permitir o investimento em usinas hidrelétricas reversíveis até 2024, mas um comitê recomendou que essa data seja antecipada para 2023. A Scottish Renewables e a British Hydropower Association apoiam fortemente essa recomendação, argumentando que o investimento reduziria os custos de restrição e poderia gerar economia de até £ 680 milhões por ano até 2050. (Renews.Biz – 13.07.2023)
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Veículos Elétricos

ABVE: Mercado de VEs brasileiro cresce 58% no primeiro semestre

O mercado de veículos leves eletrificados no Brasil teve o melhor semestre da série histórica da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), com mais de 32,2 mil emplacamentos de janeiro a junho de 2023. O crescimento foi de 58% em relação ao mesmo período de 2022, quando o país registrou a entrada em circulação de pouco mais de 20,4 mil carros elétricos e híbridos. O volume de vendas no primeiro semestre de 2023 também ficou próximo ao observado em todo o ano de 2021 (34.990). No acumulado de janeiro de 2012 a junho de 2023 a frota de carros elétricos em circulação no Brasil soma mais de 158,6 mil unidades. Em junho deste ano, cerca de 6,2 mil veículos foram emplacados, 53% a mais que em junho de 2022. Segundo a ABVE, foi o melhor mês de junho e o terceiro melhor mês de toda a série histórica, só superado por maio de 2023 (6.435) e setembro do ano passado (6.391). A associação avalia que o mercado caminha para superar as projeções de 70 mil emplacamentos até o final do ano. (epbr - 11.07.2023)  
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Ampliado prazo para cidades elaborarem plano de mobilidade urbana

As cidades que ainda não conseguiram estruturar planos de mobilidade urbana (PMUs) ganharam mais tempo para fazer o planejamento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou uma medida provisória (MP 1179/2023) que amplia o prazo para 12 de abril de 2024, para cidades com mais de 250 mil habitantes, e 12 de abril de 2025, para cidades com até 250 mil habitantes. De acordo com o Ministério das Cidades, a ampliação do prazo permitirá a continuidade de ações de apoio visando à ampliação das capacidades municipais, permitindo que cidades pequenas tenham um tempo hábil para a conclusão de suas obrigações, sem prejudicar a população. As cidades com mais de 20 mil habitantes são obrigadas a aprovar PMUs, considerando os serviços de transporte público, acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade. (Senado Notícias - 10.07.2023)  
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Tesla: Sinal verde para construção de fábrica no México

A fábrica de carros elétricos da Tesla no México está oficialmente autorizada. Meses após a confirmação da nova gigafábrica mexicana, o governador de Nuevo León, Samuel García, anunciou que as autoridades locais liberaram toda a documentação para a construção da fábrica. A Gigafactory México ficará nos arredores de Monterrey, uma das maiores cidades do país e que fica na região nordeste. Isso ocorreu depois que o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, anunciou em 28 de fevereiro que a Tesla selecionou Nuevo León para sua próxima fábrica. Segundo uma matéria recente da Reuters, a nova fábrica vai exigir um investimento inicial de US$ 5 bilhões para gerar 5mil empregos diretos. Esse montante subirá para US$ 10 bilhões e 10 mil colaboradores quando a sua capacidade máxima for atingida. Além disso, quando a fábrica estiver pronta, além da produção de veículos elétricos da Tesla, a unidade será responsável também pela produção de componentes como sistemas de propulsão para os demais modelos da marca, assim como baterias. (Inside EVs - 10.07.2023)  
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Marelli: Lançamento de módulo para ampliar alcance dos VEs em 20%

Atacando um dos pontos cruciais do carro elétrico, que é a eficiência, a Marelli, um dos maiores fornecedores automotivos globais, apresentou um módulo de gestão térmica que permite ganhos de autonomia de até 20%, dependendo das condições de uso. O novo componente para veículos elétricos se chama iTMM, sigla para integrated Thermal Management Module, que permite a combinação eficiente dos diferentes circuitos térmicos do veículo em um único componente para moldar um sistema de gerenciamento térmico mais eficiente, aumentando a autonomia de condução, a segurança e a flexibilidade. (Inside EVs - 10.07.2023)  
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IEA: Demanda global por baterias supera vendas de VEs

As vendas de carros elétricos aumentaram 60% em 2022, ultrapassando 10 milhões de unidades, enquanto os sistemas de armazenamento de energia experimentaram um crescimento ainda mais rápido, dobrando de capacidade, mostra relatório publicado pela IEA. O motivo: o tamanho médio das baterias para carros elétricos está aumentando em quase todos os principais mercados. “A tendência de favorecer veículos maiores vista nos mercados de carros convencionais está sendo replicada no mercado de veículos elétricos, colocando uma pressão adicional nas cadeias de suprimentos de minerais críticos”, explica a IEA. A publicação analisa o mercado de minerais críticos à transição, e aponta que as adições recordes de tecnologias de energia limpa estão impulsionando uma enorme demanda por minerais como lítio, cobalto, níquel e cobre. De 2017 a 2022, o setor de energia foi o principal fator por trás da triplicação da demanda geral por lítio, um salto de 70% na demanda por cobalto e de 40% por níquel. (epbr - 11.07.2023)   
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BNDES estuda eletrificação no transporte urbano em mais de 30 cidades

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está olhando para a eletrificação do transporte urbano em mais de 30 cidades brasileiras, segundo a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática, Luciana Costa. A instituição de fomento está desenvolvendo uma carteira de projetos para as 21 regiões metropolitanas do país. A diretora conta que o BNDES enxerga um potencial enorme nessa área, do ponto de vista de investimentos, com espaço para diferentes players atuarem – setor privado, bancos, mercado de capitais, instituições multilaterais e fundos de investimentos. Com uma frota de 107 mil ônibus, o Brasil tem atualmente cerca de 350 veículos eletrificados no transporte público. Renovar toda essa frota levaria 13 anos, a um custo de cerca de R$ 214 bilhões. “O desafio da eletrificação é a estruturação do Capex, porque o Opex é muito favorável. É uma tendência mundial. 43% da poluição dos grandes centros urbanos vem de ônibus e não só de gases do efeito estufa, mas de material particulado, que faz muito mal para saúde”, comenta. (epbr - 12.07.2023)   
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Suno Asset: Criação de fundo imobiliário para projetos de painéis solares

A Suno Asset, gestora de recursos do Grupo Suno, anunciou a conclusão da alocação dos R$ 50 milhões captados em uma oferta 400 — aberta a investidores comuns — para investir em projetos fotovoltaicos, por meio do SNEL11, primeiro fundo imobiliário do mercado com investimentos em energia limpa. O projeto será realizado em parceria com o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). O foco do fundo é geração distribuída, modalidade de geração de energia que acontece em pequenos terrenos. O especialista em projetos solares e responsável técnico do fundo, Rafael Menezes, aponta que o marco legal da geração distribuída no Brasil proíbe a comercialização desta energia e está em linha com os princípios do fundo, que visam locar o ativo para gerar renda, além da vantagem de construção bastante rápida, em relação a outras fontes de energia. Com o valor, a meta é construir cerca de 11 MWp nas áreas de concessão da Cemig, Enel Ceará e Celpe, considerando as condições de mercado para equipamentos e a queda do dólar, que reduziu um pouco o capex. (Valor Econômico - 17.07.2023)
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Gestão e Resposta da Demanda

Global Smart Energy Federation: Blockchain é uma necessidade para a rede distribuída

De acordo com um white paper da Global Smart Energy Federation, o blockchain é considerado a solução sensata para um mercado ágil baseado em energias renováveis. O documento destaca que problemas como intermitência, déficits de inércia e congestionamento da rede têm surgido com a introdução de energias renováveis, e a resposta tradicional seria construir uma infraestrutura maior. No entanto, o blockchain, como uma arquitetura distribuída, é visto como uma alternativa mais eficiente e viável. O white paper destaca que a transição para um mercado descentralizado baseado em blockchain permitirá economizar na capacidade da bateria e utilizar melhor os recursos existentes. Além disso, os blockchains de terceira geração são apontados como ideais para lidar com os desafios do setor energético, oferecendo escalabilidade, interoperabilidade, baixo consumo de energia e alta taxa de transferência. O documento destaca diversos casos de uso do blockchain, como rastreamento de energia renovável, comércio ponto a ponto e resposta à demanda. Conclui-se que, à medida que os países avançam em direção às metas de energia renovável e descarbonização, o blockchain se torna essencial para um mercado de energia ágil e eficiente. (Smart Energy – 14.07.2023)
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Eficiência Energética

Congresso derruba veto que reduziria recursos para eficiência e P&D

O Congresso Nacional derrubou veto ao dispositivo da Lei 14.514, de 2022, que mantém até 31 de dezembro de 2025 o percentual mínimo de 0,5% da receita operacional líquida das distribuidoras para aplicação nos programas de pesquisa e desenvolvimento e de eficiência energética do setor elétrico. A lei é resultante da Medida Provisória 1.133, que autoriza a exploração de minérios nucleares pela iniciativa privada, em parceria com a Indústrias Nucleares do Brasil. O veto do ex-presidente Jair Bolsonaro com o argumento de que a prorrogação de 2022 para 2025 “postergaria as receitas da União que podem apresentar impacto orçamentário e prejuízo ao alcance das metas fiscais” foi rejeitado na sessão de 12 de julho. (CanalEnergia - 12.07.2023)  
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União Europeia: Aprovação de novas metas de eficiência energética

Os deputados do Parlamento Europeu aprovaram a mais recente Diretiva de Eficiência Energética, já acordada com o Conselho Europeu, que estabelece novas metas de poupança de energia para 2030, no âmbito do European Green Deal. A lei estabelecerá metas de economia de energia no consumo de energia primária e final na União Europeia (UE). Com a diretiva, os estados membros terão que garantir coletivamente uma redução no consumo de energia de pelo menos 11,7% a nível da UE até 2030 (face às projeções do Cenário de Referência 2020). Um mecanismo de monitoramento e execução acompanhará esse objetivo para garantir que os Estados membros cumpram suas contribuições nacionais para essa meta obrigatória da UE. (Smart Energy – 12.07.2023) 
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ACEEE: Eficiência energética é crucial para a descarbonização dos EUA

Um relatório do Conselho Americano para uma Economia Energeticamente Eficiente (ACEEE, na sigla em inglês) revelou que a eficiência energética desempenhou um papel crucial na descarbonização do sistema de energia dos EUA, mesmo com o aumento das fontes renováveis. O estudo analisou cinco regiões de rede elétrica nos EUA e estimou que a eficiência energética poderia reduzir os custos do cliente em até US$ 19 bilhões por região até 2050. A pesquisa modelou o efeito de diferentes medidas de eficiência energética e concluiu que melhorias no envelope do edifício e redução das cargas de acomodação térmica do espaço tiveram o maior impacto. A economia comercial tende a fornecer maiores economias de energia no curto prazo, enquanto a economia residencial tem maior potencial de economia a longo prazo. (Utility Dive - 12.07.2023) 
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Microrredes e VPP

EUA: Construção de microrrede movida a energia solar em San Diego

A cidade de San Diego começou a construção da primeira das oito microrredes movidas a energia solar que está sendo instalada em instalações municipais para reduzir a pegada de carbono da cidade, economizar dinheiro do contribuinte e aumentar a resiliência da comunidade durante as quedas de energia. Crescendo em popularidade, as microrredes são sistemas de energia locais e autossuficientes que podem funcionar independentemente da rede maior. San Diego está instalando suas microrredes em delegacias de polícia e bombeiros, centros comunitários e recreativos. A cidade estima que as microrredes economizarão US$ 6 milhões em 25 anos. As baterias armazenarão o excesso de energia solar que um local gera, com essa energia alimentando as instalações à tarde e à noite, quando os preços da eletricidade aumentam. Até 2035, as microrredes serão “blocos de construção essenciais do futuro sistema de fornecimento de eletricidade para apoiar a resiliência, a descarbonização e a acessibilidade”, de acordo com o Departamento de Energia dos EUA. (Utility Dive - 12.07.2023) 
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ERCOT e PUCT: VPPs podem aliviar problemas da rede elétrica no estado do Texas

O Texas enfrenta uma crise de confiabilidade com quedas de energia no inverno e preços altos no verão. O Electric Reliability Council of Texas (ERCOT) e a Public Utility Commission of Texas (PUCT) estão lançando um programa piloto para testar como os recursos energéticos distribuídos (REDs), como energia solar e baterias, podem ajudar durante climas extremos. O piloto permitirá que os texanos contribuam com energia para a rede do Texas. O estado tem proteção de conexões com mercados atacadistas de estados vizinhos, o que causa problemas durante eventos climáticos extremos, uma vez que as quedas de energia não podem ser atenuadas por contribuições de energia de estados próximos. Além disso, o Texas não possui políticas específicas para promover o armazenamento de energia. O programa piloto visa preencher essa lacuna e melhorar a confiabilidade da rede. (T&DWorld - 11.07.2023)  
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Tecnologias e Soluções Digitais

CRI: Um terço das concessionárias de energia começaram a utilizar IA generativa em suas operações

Uma pesquisa do Capgemini Research Institute (CRI) revelou que 33% das empresas de energia em todo o mundo começaram a pilotar inteligência artificial (IA) generativa em suas operações. Quase 40% das empresas de energia estabeleceram uma equipe dedicada e orçamento para IA generativa. As concessionárias de energia geralmente são conservadores na adoção de novas tecnologias, mas parecem estar acompanhando a maioria dos outros setores quando se trata do surgimento da IA generativa. A tecnologia existe há pelo menos três anos e está atraindo interesse crescente de diversos setores, incluindo as concessionárias, que veem seu potencial para acelerar o crescimento e melhorar o atendimento ao cliente. Além disso, 52% das empresas de energia demonstram interesse em usar a tecnologia em suas equipes de vendas e para apoiar processos técnicos de TI e desenvolvimento. (Utility Dive - 12.07.2023)  
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Amperon: Inteligência Artificial possui diversas vantagens para empresas de energia

Sean Kelly, CEO da Amperon, explica como a estamos usando a inteligência artificial (IA) e por que ela não substituirá os seres humanos na sociedade. A IA generativa, como o ChatGPT, tem levantado preocupações sobre seu impacto nos empregos e na sociedade. No entanto, no setor de infraestrutura de energia, a IA não substituirá os humanos, mas sim os ajudará a melhorar as operações. A IA generativa é usada para interpretar e gerar texto, mas seu verdadeiro potencial no setor das utilities é o uso de IA específica para melhorar as operações, como a previsão de demanda de energia. Com o aumento da volatilidade do clima e a adoção de recursos energéticos distribuídos (REDs), a previsão de demanda se tornou complexa demais para a análise humana. A IA ajuda a processar grandes dimensões de dados, melhorar a precisão da previsão e oferecer vantagens competitivas ao setor de energia, sem substituir os especialistas humanos. (PowerGrid - 13.07.2023)  
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Iberdrola: Uso de computação quântica na rede espanhola

A Iberdrola firmou uma parceria com a startup Multiverse Computing no desenvolvimento de algoritmos quânticos para a rede da Espanha. O objetivo do programa é trazer o poder da computação quântica para determinar o número ideal, tipo e localização de baterias suplementares para a rede. Algumas das muitas variáveis que devem ser consideradas incluem conexões com sistemas de energia vizinhos, flexibilidade nas fontes de geração existentes e mudanças horárias, diárias e sazonais nas demandas de energia. A equipe de algoritmos quânticos do Multiverse pretende usar algoritmos quânticos e de inspiração quântica para resolver esses problemas computacionalmente complexos, que estão além do poder dos computadores clássicos. O projeto faz parte do Gipuzkoa Quantum Program, na Espanha, e surgiu do compromisso da Iberdrola de colaborar com startups locais em inovações tecnológicas. O problema de otimização da bateria foi selecionado como chave para integrar o aumento da capacidade de geração renovável. (Smart Energy - 11.07.2023) 
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Segurança Cibernética

Pinpoint Search Group: Financiamento de segurança cibernética cai acentuadamente no segundo trimestre

O financiamento de segurança cibernética caiu mais da metade, para US$ 1,9 bilhão, durante o segundo trimestre, já que os temores de uma recessão e incerteza no setor bancário afetaram os investimentos em tecnologia e segurança da informação, de acordo com um relatório do Pinpoint Search Group. O financiamento caiu 55% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o setor registrou US$ 4,3 bilhões em financiamento. Apesar da queda no financiamento total, o número de rodadas de financiamento aumentou para 97, em comparação com 92 no segundo trimestre do ano passado. “A inflação e o medo da recessão são uma grande parte dos desafios relacionados ao declínio do financiamento de segurança cibernética”, disse Mark Sasson, fundador e sócio-gerente do Pinpoint Search Group. (CyberSecurity Dive - 11.07.2023)  
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EUA: Governo federal mapeia plano de cibersegurança para energia limpa

A administração Biden-Harris anunciou um plano de implementação para concretizar a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética, que visa proteger os investimentos na reconstrução da infraestrutura dos EUA e desenvolver o setor de energia limpa. O recém-anunciado Plano Nacional de Implementação da Estratégia de Segurança Cibernética (NCSIP), detalha mais de 65 iniciativas federais, desde o combate a crimes cibernéticos até a criação de uma força de trabalho cibernética qualificada. As iniciativas são agrupadas em cinco pilares: Defendendo a Infraestrutura Crítica, Interrompendo e Desmantelando Ameaças, Moldando as Forças de Mercado e Conduzindo Segurança e Resiliência, Investindo em um Futuro Resiliente e Forjando Parcerias Internacionais para Buscar Objetivos Compartilhados. O Gabinete do Diretor Nacional Cibernético (ONCD) coordenará as atividades do plano, incluindo um relatório anual ao Presidente e ao Congresso sobre o andamento da implementação. (Smart Energy- 14.07.2023)  
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Ameaças cibernéticas de serviços públicos estão aumentando e especialistas reforçam a necessidade de aplicar aspectos básicos de segurança

Especialistas alertam que as ameaças cibernéticas aos serviços públicos estão aumentando e é importante não negligenciar os aspectos básicos da segurança. Houve um aumento na atividade cibernética direcionada à infraestrutura crítica, e os agentes de ameaças estão explorando vulnerabilidades nos sistemas de serviços públicos. Os hackers estão mirando na interconexão entre os sistemas operacionais (OT) e de tecnologia da informação (TI). As ameaças cibernéticas podem ser motivadas por razões financeiras, causas ativistas ou até mesmo terrorismo doméstico. É crucial que os serviços públicos se concentrem na segurança básica, como atualização de senhas e proteção contra dispositivos com senhas padrão. Estratégias de defesa incluem testes de penetração, caça às ameaças e monitoramento da dark web. No entanto, os especialistas destacam que há uma lacuna entre as cargas disponíveis em segurança cibernética e os candidatos inscritos no setor de serviços públicos. (Power Grid - 12.07.2023) 
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