Informativo Eletrônico – Tecnologias Exponenciais nº 14 – publicado em 02 de setembro de 2020.

IFE: Informativo Eletrônico de Tecnologias Exponenciais
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 14 – 02 de setembro de 2020
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética
1
ONS: SIN suporta 50% de eólica e solar
2 Equinor pode dar o pontapé inicial na produção eólica offshore no Brasil
3 Estudo mostra uma “matriz provável” diferente da atual
4 Regra para sistema global para “mercados de carbono” volta a ser discutida em 2021
5 Mercado de crédito de carbono entra na mira de empresas
6 Hidrogênio Verde terá preço competitivo com combustíveis fósseis até 2040
7 EPE propõe observatório de inovação para o setor elétrico em webinar GESEL
8 CPFL busca projetos sociais em eficiência energética

Geração Distribuída
1
SP prepara segundo projeto de solar flutuante

2 Enel X instala GD solar no Ceará
3 Cepel: avaliação de sistemas de geração voltados a residências isoladas
4 Comunidade indígena recebe energia solar para atendimento de telemedicina
5 Copel moderniza gestão de energia em universidade

Armazenamento de Eletricidade
1
Vale usará energia de baterias para gerar eletricidade

2 Cemig combina armazenamento de energia com GD
3 Recursos distribuídos ajudaram no combate às interrupções na rede da Califórnia

Mobilidade Elétrica
1
BYD inicia produção de baterias para veículos elétricos no Brasil

2 Elon Musk indica salto na capacidade de bateria em um futuro próximo
3 Proterra apresenta nova bateria para VEs comerciais pesados
4 Celpe e governo de PE firmam acordo para reduzir emissões de GEE em Noronha

5 Celpe irá ampliar número de VEs abastecidos com energia solar fotovoltaica em Noronha
6 Audi e-tron será testado como táxi 100% autônomo
7 DOE: Projeto para desenvolver baterias de VE com ânodo de silício
8 DOE: Financiamento de projeto para aviação elétrica híbrida neutra em carbono

9 Aumento das entregas durante a pandemia impulsiona eletrificação de frotas nos EUA

10 ACT Research: VEs já estão em paridade de custo com suas contrapartes poluentes

11 Hyundai irá fornecer motores elétricos para outras montadoras

Digitalização do Setor Elétrico
1
Soluções para cidades inteligentes elevam apetite do mercado

Eventos
1
GESEL disponibiliza vídeo e apresentações do Webinar “Programa de P&D da ANEEL: Avaliação & Perspectivas”

2 GESEL lança livro de avaliação e perspectivas do programa de P&D da Aneel

Artigos e Estudos
1
Artigo GESEL: “Panorama internacional da mobilidade elétrica em um contexto de transição energética”

2 Artigo da EPE sobre planejamento e futuro do setor elétrico
3 Artigo de João Pedro Correia Neves (RZK Energia): “Novo marco do setor elétrico deve simplificar regras e incentivar renováveis”
4 Wood Mackenzie responde perguntas frequentes sobre hidrogênio verde


 

 


 


Transição Energética


1 ONS: SIN suporta 50% de eólica e solar

O diretor do ONS, Alexandre Zucarato, antecipou o resultado de um estudo onde se constatou que o sistema elétrico brasileiro é capaz de suportar uma matriz com 50% de fontes renováveis variáveis mesmo que a carga atual dobre de tamanho no final do Plano Decenal de Energia 2029. O estudo, segundo Zucarato, está para ser divulgado e foi contratado pelo MME, Banco Mundial, com financiamento do GIZ. O exercício foi pegar o final do PDE 2029, dobrar a carga e imaginar como seria esse futuro por “neutralidade tecnológica”. (Agência CanalEnergia – 24.08.2020)

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2 Equinor pode dar o pontapé inicial na produção eólica offshore no Brasil

A atenção da norueguesa Equinor para o offshore brasileiro não está apenas nas águas profundas e no pré-sal, mas também nos ventos da nossa costa. A companhia iniciou recentemente a solicitação de licenciamento de dois parques eólicos no litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, com 2 GW de potência cada. Caso consiga avançar, a Equinor poderá ser a primeira empresa a desenvolver efetivamente um empreendimento do tipo no Brasil. A empresa ainda está fazendo os primeiros estudos para decidir se os empreendimentos são viáveis ou não. “Ainda é muito cedo para fornecer detalhes sobre um potencial projeto eólico offshore e seu cronograma de desenvolvimento”, disse a Equinor, em nota. (Petronotícias – 24.08.2020)

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3 Estudo mostra uma “matriz provável” diferente da atual

A matriz elétrica provável em um horizonte de longo prazo, considerando um consumo de energia equivalente ao dobro do registrado em 2017 no Brasil, terá aproximadamente 69 GW em usinas eólicas instaladas e 59 GW em geração solar, conclui estudo patrocinado pela organização alemã GIZ, em parceria com o MME e com participação da EPE e do ONS. O documento finalizado este mês e que deve ser divulgado em setembro mostra que a hidrelétrica praticamente não cresce, mas deve haver expansão térmica. “O fato é que essa matriz tão diferente da que a gente tem hoje, consistente com a transição energética, aponta para paradigmas de operação completamente diferentes”, concluiu Marcelo Prais, Diretor do ONS. Ele destacou que os reservatórios das hidrelétricas vão ficar muito próximos de uma operação flat ao longo do ano. Essas usinas começam a aportar outros tipos de serviços, em complementariedade às fontes não controláveis. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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4 Regra para sistema global para “mercados de carbono” volta a ser discutida em 2021

Os “mercados de carbono” podem se tornar realidade em iniciativas locais, que já vêm avançando na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá, ou em um grande sistema global. O sistema global de “compra e venda” de emissões, entre países, depende de avanços no Acordo de Paris. Essa parte do acordo não foi implementada, por falta de consenso. O assunto voltará na próxima conferência anual (COP-26) das Nações Unidas, adiada para 2021 por causa da pandemia. A ideia do sistema global é partir das metas de redução de poluição que cada nação assumiu na conferência das Nações Unidas sobre o clima, na capital francesa, em 2015. Países com dificuldade em reduzir a poluição poderão “comprar” direitos de emissão das nações que consigam reduzir para além de suas metas. O Brasil é candidato a sair ganhando. Enquanto o sistema global não sai, as iniciativas locais avançam. Nesse caso, a criação de mercados, assim como a simples tributação sobre emissões, é um instrumento para reduzir a poluição. Diferentemente das iniciativas voluntárias de empresas que buscam neutralizar suas emissões, os mercados são instituídos obrigatoriamente pelos governos sobre determinados setores. (O Estado de São Paulo – 31.08.2020)

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5 Mercado de crédito de carbono entra na mira de empresas

A negociação de direitos de emissão de carbono, com compra e venda de títulos financeiros numa espécie de “mercado verde”, ainda parece algo de um futuro distante no Brasil, mas algumas grandes empresas já começaram a calcular internamente o “preço” de liberar gases do efeito estufa. O objetivo é sair na frente numa tendência que parece irreversível – a taxação sobre as emissões – e se preparar para o mercado global previsto no Acordo de Paris, de 2015. Líderes do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), que reúne os maiores grupos empresariais do País, estimam que os “créditos de carbono” oriundos da preservação da Amazônia poderiam render US$ 10 bilhões ao ano para o Brasil. (O Estado de São Paulo – 31.08.2020)

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6 Hidrogênio Verde terá preço competitivo com combustíveis fósseis até 2040

O hidrogênio produzido a partir de energia renovável competirá em preço com a produção de gás a partir de combustíveis fósseis dentro de duas décadas, de acordo com análise da empresa de pesquisas Wood Mackenzie. O custo do hidrogênio verde cairá 64% até 2040, disseram os pesquisadores. O hidrogênio é visto como a chave para reduzir os gases do efeito estufa global, pois pode eliminar o uso de combustíveis poluentes na indústria e nos transportes. Este ano assistiu-se a uma onda de apoio ao hidrogênio, à medida que os países europeus o tornam a base de um futuro de baixo carbono. O combustível está no centro do Green New Deal da União Europeia e a Alemanha prometeu investir 9 bilhões de euros (US $ 10,6 bilhões) para criar a produção local de hidrogênio verde. (Bloomberg – 25.08.2020)

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7 EPE propõe observatório de inovação para o setor elétrico em webinar GESEL

Presente no evento virtual de lançamento do livro de avaliação do programa de P&D da Aneel pelo Gesel/UFRJ, o diretor da EPE, Giovani Machado, afirmou que o projeto complementa uma plataforma que está sendo desenvolvida para acompanhamento das áreas de P&D e Energia, no intuito de organizar uma base nacional com uma série de parceiros, como a Cepal, CGEE, Aneel, ANP, CNPq e Capes. “A ideia é identificar todos esforços classificados dentro de uma metodologia da Agência Internacional de Energia (IEA), que torne quantificável e comparável por segmentos de inovação”, resume, indicando que mercados mais abertos e competitivos somados aos esforços já existentes é que irão fazer as empresas perceberem a inovação como um processo, um ativo empresarial, e do ponto de vista de país, com viés geopolítico por gerar valor e riqueza. (Agência CanalEnergia – 25.08.2020)

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8 CPFL busca projetos sociais em eficiência energética

A CPFL Energia está selecionando iniciativas de todo o Brasil que apresentem soluções inovadoras em eficiência energética para comunidades de baixa renda de suas áreas de concessão. A ação faz parte do programa CDHU Caixa Blindada, realizado pela CPFL Paulista e CPFL Piratininga, com investimento de mais de R$ 500 mil para as regiões de Campinas, Ribeirão Preto e São Vicente. Os critérios de seleção incluem o potencial de escala do negócio, diferencial competitivo e impacto social. O edital, a FAQ e o formulário de inscrição estão disponíveis no site do programa CPFL Comunidade. As inscrições vão até 3 de setembro. (Agência CanalEnergia – 24.08.2020)


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Geração Distribuída


1 SP prepara segundo projeto de solar flutuante


O governo do estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), está preparando o segundo projeto de energia solar fotovoltaica flutuante a ser instalado no reservatório Billings, com capacidade de 80 MW. O edital de chamamento público do projeto será lançado até a primeira semana de setembro, disse o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido. “Teremos condição de estar iniciando a implantação no mês de novembro, dependendo do sucesso do chamamento”, afirmou. O objetivo é substituir parte da energia usada hoje pela administração pública por energia renovável, aproveitando o espaço do reservatório de água. (Brasil Energia – 24.08.2020)


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2 Enel X instala GD solar no Ceará


A Enel X, empresa do grupo Enel dedicada a produtos inovadores e soluções digitais, concluiu a instalação de uma usina solar de geração distribuída no Ceará para a Nutrê, companhia que atua no ramo de alimentação. O empreendimento está localizado no município de São Gonçalo do Amarante e é o lançamento mais recente de uma carteira de 76 projetos de GD da Enel X concluídos no Brasil, além de outros 18 que estão em desenvolvimento. A usina conta com 1.340 painéis solares e uma capacidade de aproximadamente 500 kWp. Toda a energia gerada será direcionada a hotéis, restaurantes e centrais de abastecimento de alimentos da rede Nutrê no Ceará. (Brasil Energia 26.08.2020)


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3 Cepel: avaliação de sistemas de geração voltados a residências isoladas


Assegurar as necessidades básicas de iluminação, comunicação e refrigeração de domicílios isolados, sem acesso às redes de distribuição convencionais, vem sendo alvo de diferentes programas do Governo Federal ao longo dos anos. É o caso, por exemplo, do Programa Luz para Todos (LpT) e do recém-lançado Mais Luz para a Amazônia. Para subsidiar o MME quanto ao Sistema Individual de Geração de Energia Elétrica com Fonte Intermitente (SIGFI) mais viável energética e economicamente, a Eletrobras conta, há cerca de duas décadas, com a fundamentação técnica do Cepel na área. Foi com base nos estudos e testes realizados pelo Centro, simulando as condições operacionais reais, que o MME e a Eletrobras estabeleceram como critério do Programa LpT que cada unidade consumidora de uso individual residencial deve ter uma disponibilidade mensal garantida de 45 kWh/mês. O sistema que atende a este critério é denominado SIGFI 45, conforme regulamentado na Resolução Aneel nº 493/2012. Mais recentemente, com a redução do preço de painéis fotovoltaicos, o Cepel tem se dedicado a novos estudos. Desta vez, envolvendo a avaliação de sistemas do tipo SIGFI com maior potência de módulos fotovoltaicos e menor tamanho do banco de baterias em relação aos sistemas SIGFI 45. Saiba mais aqui. (Cepel – 31.08.2020)


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4 Comunidade indígena recebe energia solar para atendimento de telemedicina



Mais de 120 famílias da comunidade indígena Três Unidos, do povo Kambeba, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro, a 60 quilômetros de Manaus, receberam a instalação de placas de energia solar que, entre outros benefícios, fortalecerão o serviço de telemedicina diminuindo os impactos da Covid-19 e melhorando o atendimento de saúde na região. A instalação das placas é resultado de uma parceria com a Embaixada da Irlanda no Brasil, segundo a Fundação Amazonas Sustentável (FAS). No local, há um posto de saúde que funcionava apenas com um gerador de energia, movido a combustível, o que gerava diversos problemas e insegurança no atendimento à saúde. (G1 – 29.08.2020)


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5 Copel moderniza gestão de energia em universidade


A Copel concluiu a instalação de um sistema de minigeração distribuída com 1.440 painéis fotovoltaicos e substituiu 28.453 lâmpadas por luminárias LED no campus-sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná. A iniciativa recebeu R$ 4,5 milhões de investimentos e integra o Programa de Eficiência Energética (PEE) e o Programa de P&D, ambos coordenados pela Aneel. A instalação desses equipamentos vai proporcionar economia de energia equivalente ao consumo mensal de 1,1 mil famílias (média de 150 kWh), bem como redução na emissão de gás carbônico correspondente ao plantio de 106 árvores por mês. (Brasil Energia – 28.08.2020)


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Armazenamento de Eletricidade


1 Vale usará energia de baterias para gerar eletricidade


O Rio de Janeiro vai ter o primeiro sistema do país que usa a energia armazenada em baterias para gerar eletricidade em um complexo industrial. O projeto será instalado pela Vale no Terminal da Ilha Guaíba, na Baía de Sepetiba, em Mangaratiba, em parceria com a MicroPower e a Siemens. Esse conjunto de baterias é da americana Tesla, do bilionário Elon Musk. O uso das baterias no Terminal da Vale segue a mesma lógica das baterias usadas nos carros elétricos, de substituição de energia. No projeto da Vale, a intenção é substituir a energia que é consumida da rede elétrica que vem da concessionária nos horários de pico de demanda. A solução vai permitir reduzir os custos com energia em torno de 20%. (O Globo – 25.08.2020)


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2 Cemig combina armazenamento de energia com GD


A Cemig, Alsol, UFPB e IFRN, concluíram a instalação de baterias de chumbo ácido em uma das etapas de projeto do P&D 721 da Aneel, que estuda arranjos técnicos e comerciais para a inserção de sistemas de armazenamento de energia em combinação com sistemas de geração distribuída nas redes de distribuição. O objetivo com a tecnologia é otimizar os custos dos sistemas de armazenamento de energia implantados pelo projeto. Foram implantados uma usina fotovoltaica e três sistemas de armazenamento de energia no município de Uberlândia. Uma das finalidades da usina é o desenvolvimento de um novo modelo de negócio, a partir de plantas híbridas que combinam geração fotovoltaica e sistemas de armazenamentos em unidades consumidoras. Os sistemas de armazenamento possuem o objetivo de testar o desempenho das baterias de chumbo ácido. Com isso, será verificada a viabilidade de aplicação de baterias provenientes de datacenters em sistemas de armazenamento a serem utilizados no sistema elétrico. (Brasil Energia – 27.08.2020)


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3 Recursos distribuídos ajudaram no combate às interrupções na rede da Califórnia


Durante a emergência da rede elétrica impulsionada por ondas de calor da semana passada na Califórnia, a operadora da rede CAISO e os serviços públicos do estado enviaram chamadas desesperadas para provedores de resposta de demanda, agregadores de bateria por trás do medidor, fornecedores de carregamento de veículos elétricos, operadores de microrrede e proprietários de geradores de reserva, buscando qualquer ajuda que eles pudessem fornecer. A chamada foi atendida. De acordo com a CAISO e a California Public Utilities Commission, a conservação do consumidor e os recursos do lado da demanda foram essenciais para evitar mais blecautes como os que ocorreram nas noites de sexta-feira, 14 de agosto e sábado, 15 de agosto. Embora o operador da rede não tenha visibilidade de quanta redução de carga veio dessas decisões voluntárias de economia de energia, ele pode medir os cerca de 1.300 MW de resposta à demanda residencial e comercial-industrial garantida durante a crise. Microrredes, sistemas de armazenamento e energia solar, carregadores de EV, cargas de energia despacháveis e outros recursos de energia distribuída desempenharão um papel cada vez mais importante na formação do equilíbrio entre oferta e demanda de eletricidade da Califórnia, enquanto busca atingir sua meta de energia 100% livre de carbono em 2045. (Greentech Media – 28.08.2020)


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Mobilidade Elétrica

1 BYD inicia produção de baterias para veículos elétricos no Brasil

A BYD, montadora de chassis para ônibus elétricos em Campinas (SP), iniciou neste mês a produção de baterias inicialmente para seus veículos, mas no futuro também poderá atender outras fabricantes. A fábrica no Polo Industrial de Manaus (AM), a primeira desse tipo de bateria no País, deve produzir 272 unidades até novembro – que vão equipar ônibus já encomendados por clientes da marca –, mas sua capacidade é de mil unidades ao ano. Nessa primeira fase de operação foram investidos R$ 15 milhões apenas em maquinários, mas há planos para uma segunda fase, com produção de baterias para caminhões elétricos, e uma terceira, para sistemas estacionais. Os primeiros veículos que deverão ser equipados com a bateria são 12 ônibus elétricos articulados de 22 metros cada encomendados pela prefeitura de São José dos Campos (SP). (O Estado de São Paulo – 24.08.2020)

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2 Elon Musk indica salto na capacidade de bateria em um futuro próximo

Elon Musk, presidente-executivo da Tesla, sugeriu que a montadora poderá produzir em larga escala baterias de alcance mais longo com 50% a mais de densidade de energia em três a quatro anos. Musk publicou a declaração no Twitter na segunda-feira antes do evento “Dia da Bateria”, no qual a Tesla deve revelar como melhorou o desempenho de suas baterias. Pesquisadores disseram que a densidade de energia das baterias “2170” da Panasonic, usadas no Model 3 da Tesla é de cerca de 260Wh/kg, contra 400Wh/kg da futura bateria mencionada por Musk, o que significa um salto de 50% da densidade de energia atual, que é a chave para atingir um alcance maior para os veículos. (Reuters – 25.08.2020)

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3 Proterra apresenta nova bateria para VEs comerciais pesados

A Proterra, líder no projeto de fabricação de ônibus com emissão zero, revelou sua mais nova série de baterias, a Série H, que oferece um sistema de armazenamento de energia personalizável para alimentar VEs comerciais pesados. A Proterra fabricou as baterias mais compactas da Série H com uma largura de 620 mm e capacidade de armazenar 25-75 kWh de energia. Utilizando células cilíndricas de íon-lítio NCM 811, a plataforma de bateria do Proterra é escalável em todas as dimensões e pode suportar diferentes tensões de veículos de até 1200 VDC e 6 MWh de tamanho. (Green Car Congress – 26.08.2020)

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4 Celpe e governo de PE firmam acordo para reduzir emissões de GEE em Noronha

A Celpe e o governo de Pernambuco assinaram um termo de cooperação técnica que prevê a ampliação e a implantação de projetos ambientais e de estímulo à inovação no arquipélago de Fernando de Noronha. Entre as principais metas que constam no documento está a necessidade de redução de emissões de GEE. Em janeiro deste ano, o governador Paulo Câmara sancionou o Decreto-Lei nº 16.810/20 que regula a entrada e a circulação de carros a combustão no arquipélago de Fernando de Noronha. Com a medida, que também integra o projeto, nenhum carro movido a gasolina, álcool e óleo diesel poderá entrar na ilha, a partir de 2022. Mas, os veículos que já estão no local poderão continuar transitando. A circulação desses carros será proibida a partir de 2030, ficando permitido apenas o trânsito de transporte elétrico. (Agência CanalEnergia – 26.08.2020)

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5 Celpe irá ampliar número de VEs abastecidos com energia solar fotovoltaica em Noronha

Como forma de mitigar a emissão de GEEs em Fernando de Noronha, a Celpe firmou compromisso de ampliar o número de VEs abastecidos exclusivamente com energia solar fotovoltaica. A medida tem como objetivo avaliar a viabilidade e incentivar a mobilidade elétrica na ilha, seguindo o Decreto Estadual. Desde 2015, a concessionária mantém na ilha um VE e o primeiro posto de energia solar. Além disso, Noronha conta com duas usinas solares e nove sistemas de geração distribuída que utilizam painéis fotovoltaicos, instalados pela Celpe. As centrais de fonte renovável, representam aproximadamente 10% do consumo da ilha. (Agência CanalEnergia – 26.08.2020)

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6 Audi e-tron será testado como táxi 100% autônomo

O Grupo Volkswagen anunciou nesta semana que irá começar a testar veículos totalmente autônomos. Uma frota composta por 10 unidades do Audi e-tron irá circular a partir de setembro na cidade de Hefei, no leste da China, o maior mercado automotivo do mundo. O distrito foi escolhido por possuir cerca de 80 km de vias com infraestrutura compatível com veículos inteligentes. A partir do ano que vem, os moradores poderão chamar os táxis autônomos por meio de um aplicativo desenvolvido pela montadora. (Inside EVs – 27.08.2020)

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7 DOE: Projeto para desenvolver baterias de VE com ânodo de silício

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) concederá à Enovix Corporation US $ 3,2 milhões para promover a pesquisa e o desenvolvimento de baterias de íon-lítio usando ânodos baseados em silício. O projeto tem objetivo de conduzir pesquisas em baterias avançadas e sua fabricação em apoio ao “Grande Desafio de Armazenamento de Energia do DOE” – uma estratégia para criar e sustentar a liderança global dos EUA em tecnologia de armazenamento de energia. O projeto Enovix criará ânodos ricos em silício estrutural e eletroquimicamente estabilizados para aplicações em VEs, e propõe atingir densidade de energia acima de 350 Wh/kg e 10 anos com mais de 95% de ânodo de silício ativo. (Green Car Congress – 27.08.2020)

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8 DOE: Financiamento de projeto para aviação elétrica híbrida neutra em carbono

O Departamento de Energia dos EUA anunciou US $ 33 milhões em financiamento para 17 projetos como parte da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada – Energia (ARPA-E): Motores elétricos de Classe de Aviação Resfriados Sinergicamente com Inversores Integrados (ASCEND) e Extensores de Alcance para Aviação Elétrica com Baixo Carbono e Alta Eficiência (REEACH). Os projetos ASCEND trabalham para desenvolver trem de força totalmente elétrico inovador, leve e ultraeficiente com sistemas de gerenciamento térmico avançados que ajudam a permitir emissões de carbono líquidas de zero para aeronaves comerciais de passageiro. Os projetos REEACH buscam criar subsistemas inovadores, econômicos e de alto desempenho para armazenamento de energia e geração de energia para aeronaves elétricas, com foco em tecnologias de conversão de combustível em energia elétrica. Ambos os programas trabalham para diminuir o uso de energia e as emissões de carbono associadas para sistemas de propulsão de aeronaves comerciais. (Green Car Congress – 27.08.2020)

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9 Aumento das entregas durante a pandemia impulsiona eletrificação de frotas nos EUA

Com o aumento das entregas durante a pandemia, operadoras como UPS e FedEx e empresas como a Amazon estão renovando seu impulso em direção aos VEs. A pressa para eletrificar, motivada pela preocupação com as mudanças climáticas, uma chance de compensar os custos crescentes de entrega, regulamentação do governo e grandes avanços na tecnologia de baterias, está ocorrendo enquanto a pandemia causou um grande aumento na entrega de encomendas. A UPS, por exemplo, estava entregando até 21,1 milhões de encomendas por dia no segundo trimestre, um salto de quase 23% no volume médio diário dos EUA em relação ao ano anterior. Tim Denoyer, vice-presidente e analista sênior da ACT Research, uma empresa de previsão e consultoria especializada em veículos comerciais, afirma que este aumento do comércio eletrônico está aumentando a demanda por vans de entrega elétricas. (The New York Times – 27.08.2020)

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10 ACT Research: VEs já estão em paridade de custo com suas contrapartes poluentes

O Bloomberg New Energy Finance “Electric Vehicle Outlook 2020” prevê que, em meados da década de 2020, mesmo sem subsídios, os VEs estarão em paridade de custo com suas contrapartes poluentes na maioria dos segmentos. Tim Denoyer, vice-presidente e analista sênior da ACT Research, uma empresa de previsão e consultoria especializada em veículos comerciais, disse que isso já estava acontecendo. Ele afirma que as operações de entrega local, a economia de custo da eletricidade agora é melhor do que a do diesel em alguns casos. (The New York Times – 27.08.2020)

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11 Hyundai irá fornecer motores elétricos para outras montadoras

A Hyundai Mobis, uma subsidiária e principal fornecedora de peças e componentes do Hyundai Motor Group (Hyundai, Kia e Genesis), vai ampliar seus negócios e começar a abastecer fabricantes externos de VEs. De acordo com um artigo da Reuters, a Hyundai Mobis está buscando sua própria maneira de diversificar as operações, já que sua capacidade de fabricação está superando a demanda interna das montadoras Hyundai e Kia. A empresa está conversando com duas montadoras globais e espera fechar o primeiro acordo ainda este ano. O benefício da parceria é a economia de escala e preços mais baixos dos componentes para os VEs, o que permitirá produzir veículos zero emissões mais acessíveis. (Inside EVs – 28.08.2020)

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Digitalização do Setor Elétrico

1 Soluções para cidades inteligentes elevam apetite do mercado

A forte disputa nos últimos leilões de iluminação pode estar associada às receitas acessórias que viriam de soluções para cidades inteligentes. Por meio do sistema de iluminação pública, é possível oferecer serviços de monitoramento das cidades e semáforos e estacionamento inteligentes, entre outras funcionalidades. É um mundo de possibilidades que tem atraído o olhar de investidores nacionais e estrangeiros. O diretor presidente de Soluções da francesa Engie, Leonardo Serpa, diz que a iluminação pública é como a parte neural de uma cidade. Ele conta que, em 2016, a empresa fez um amplo levantamento estratégico e verificou que havia muitas oportunidades de negócios no setor de iluminação, que pode economizar 50% do consumo de energia com tecnologias mais modernas. (O Estado de São Paulo – 30.08.2020)

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Eventos

1 GESEL disponibiliza vídeo e apresentações do Webinar “Programa de P&D da ANEEL: Avaliação & Perspectivas”

O GESEL está disponibilizando o vídeo e as apresentações do Webinar “Programa de P&D da ANEEL: Avaliação & Perspectivas”. No evento, em homenagem aos 20 anos do Programa de P&D da ANEEL, foi lançado o livro que é fruto de um projeto de P&D realizado pelo GESEL com o apoio da RedeSist (outro grupo de pesquisa do Instituto de Economia da UFRJ) que avaliou o Programa de P&D da ANEEL, entre 2008 e 2015, apresentando proposições e medidas de inovações regulatórias e de políticas públicas para o aperfeiçoamento do Programa. Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL) e Marcelo Matos (pesquisador da RedeSist) fizeram a abertura do evento. Os debatedores foram: Reive Barros (Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME); e Giovani Vitória Machado (Diretor da EPE). Acesse vídeo e slides aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.08.2020)

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2 GESEL lança livro de avaliação e perspectivas do programa de P&D da Aneel

O Gesel/UFRJ lançou na terça-feira, 25 de agosto, um livro de avaliação e perspectivas acerca do programa de P&D da Aneel ao longo de seus 20 anos de existência, apresentando proposições e medidas de inovações regulatórias e de políticas públicas para aperfeiçoamento do mecanismo. O projeto contou com o apoio da RedeSist, grupo de pesquisa do Instituto de Economia da UFRJ, que analisou o P&D da Agência entre 2008 e 2015. Segundo o levantamento, foram 6.601 projetos realizados, 325 novas patentes registradas e 3.900 artigos em periódicos, numa média anual de R$ 550 milhões em investimentos. “O programa é um exemplo hoje para outros setores e a ideia é que essa análise se torne um referencial para as próximas revisões. Fizemos comparações internacionais e não identificamos nada análogo a esse formato inovador do nosso P&D, que dá liberdade para as empresas decidirem seus temas e atuação”, comentou Nivalde de Castro, durante o webinar de apresentação. (Agência CanalEnergia – 25.08.2020)

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Artigos e Estudos

1 Artigo GESEL: “Panorama internacional da mobilidade elétrica em um contexto de transição energética”

Em artigo publicado no Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL) e André Alves (Pesquisador do GESEL), analisam a inserção da mobilidade elétrica no paradigma da transição energética. O processo de difusão dos VEs avança a taxas elevadas, constituindo-se em vetores dinâmicos em diversos países desenvolvidos. Ainda que este processo inicialmente conte com o apoio de medidas de fomento vinculadas às políticas públicas, há uma tendência de que a mobilidade elétrica passe a depender cada vez menos de instrumentos de incentivos, em função dos ganhos de escala e do acirramento da competitividade e no desenvolvimento da infraestrutura de postos de carregamento. Diante deste contexto, países como o Brasil devem explorar as lições trazidas pela experiência internacional de países em estágio mais avançado e se posicionar adequadamente. Essa antecipação exige estudos e pesquisas que considerem as especificidades do país, o desenho adequado da regulação e de políticas públicas e, ainda, a formatação de modelos de negócio que proporcionem rentabilidade e atratividade ao segmento. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.08.2020)

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2 Artigo da EPE sobre planejamento e futuro do setor elétrico

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Erik Rego, diretor de energia elétrica da EPE, Renato Haddad Machado, superintendente adjunto de geração da EPE e Maxwell Cury Junior, consultor técnico de transmissão da EPE falam sobre a importância do planejamento para a expansão da oferta e transmissão de energia. O autor afirma que “os estudos de planejamento trazem informações para que se possa discutir e estabelecer as melhores alternativas energéticas. Esses dados também são utilizados para que as empresas possam definir suas estratégias, avaliar as possibilidades de investimento e entender como o sistema vai se comportar no futuro.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.08.2020)

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3 Artigo de João Pedro Correia Neves (RZK Energia): “Novo marco do setor elétrico deve simplificar regras e incentivar renováveis”

Em artigo publicado pelo Energia Hoje, João Pedro Correia Neves, presidente da RZK Energia, fala sobre o novo marco do setor elétrico e como ele irá simplificar e incentivar as renováveis. O presidente afirma, “A matriz energética de baixo carbono será o motor do desenvolvimento do futuro e a sua consolidação depende de ações que estamos tomando hoje, tanto no campo dos investimentos quanto no regulatório, que é o arcabouço legal para desburocratizar, incentivar e garantir segurança aos agentes do mercado de energia limpa. A preocupação crescente com formas sustentáveis de produzir e de consumir impulsiona toda a sociedade rumo a uma nova economia em escala global e o Brasil, dadas as suas condições naturais favoráveis, incluindo biodiversidade e extensão territorial, emerge como o protagonista nesta nova ordem.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.08.2020)

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4 Wood Mackenzie responde perguntas frequentes sobre hidrogênio verde

A empresa de pesquisas Wood Mackenzie compilou as principais e mais recorrentes dúvidas sobre o hidrogênio verde, como a sua importância, modo de produção, sua taxa de crescimento nos últimos anos, etc. Para ler o FAQ completo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.09.2020)

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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Lorrane Câmara
Pesquisador: Matheus Amâncio
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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