De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), espera-se um salto de um terço nas adições globais de capacidade de energia renovável neste ano. Isso se deve ao aumento do impulso político, aos preços mais altos dos combustíveis fósseis e às preocupações com a segurança energética, que estão impulsionando a implantação de energia solar fotovoltaica e eólica em todo o mundo. A capacidade total de eletricidade renovável do mundo deve chegar a 4.500 GW até 2024, o que é equivalente à produção total de energia da China e dos Estados Unidos juntos. Estima-se que as adições globais de capacidade renovável aumentem em 107 GW em 2023, o maior aumento absoluto de todos os tempos, alcançando mais de 440 GW. Esse crescimento dinâmico está ocorrendo nos principais mercados do mundo. As energias renováveis estão desempenhando um papel central na resposta da Europa à crise energética, impulsionando seu crescimento na região. Novas medidas políticas também estão impulsionando aumentos significativos nos Estados Unidos e na Índia nos próximos dois anos. A China está consolidando sua posição de liderança e deve ser responsável por quase 55% das adições globais de capacidade de energia renovável em 2023 e 2024. (IEA - 01.06.2023) 

O investimento global em tecnologias de energia limpa está superando os gastos com combustíveis fósseis, de acordo com um relatório recente da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Prevê-se que cerca de US$ 2,8 trilhões sejam investidos globalmente em energia em 2023, dos quais mais de US$ 1,7 trilhão serão destinados a tecnologias limpas, incluindo energias renováveis, VEs, energia nuclear, redes inteligentes, armazenamento de energia, combustíveis de baixa emissão, melhorias de eficiência e bombas de calor. O restante, pouco mais de US$ 1 trilhão, será destinado a carvão, gás e petróleo. Espera-se que o investimento anual em energia limpa aumente 24% entre 2021 e 2023, impulsionado principalmente por energias renováveis e VEs. No mesmo período, o investimento em combustíveis fósseis aumentará 15%. No entanto, mais de 90% desse aumento no investimento em energia limpa vem de economias desenvolvidas e da China, o que pode levar a divisões no setor energético global se outras regiões não retomarem a transição para energia limpa. O relatório destaca que as tecnologias de eletricidade de baixa emissão, lideradas pela energia solar, representarão quase 90% do investimento em geração de energia. Além disso, os consumidores estão investindo cada vez mais em usos finais mais eletrificados, como bombas de calor e veículos elétricos. (IEA - 25.05.2023)

De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), o investimento global em energias limpas está em ascensão e deve atingir quase US$ 2 trilhões em 2023. A energia solar está prestes a ultrapassar a produção de petróleo em termos de investimento pela primeira vez. Do montante total previsto de US$ 2,8 trilhões para investimento em energia este ano, mais de US$ 1,7 trilhão será direcionado para tecnologias limpas, como energias renováveis, VEs, energia nuclear, redes inteligentes, armazenamento de energia, combustíveis de baixa emissão, melhorias de eficiência energética e etc. O restante, cerca de US$ 1 trilhão, será investido em carvão, gás e petróleo. Embora haja progresso, o relatório destaca a necessidade de mais esforços da comunidade internacional, especialmente para impulsionar o investimento em economias de baixa renda, onde o setor privado tem sido relutante em se envolver. (Renews.Biz - 25.05.2023) 

A Bélgica alcançou um marco significativo em energia renovável, com a operadora do sistema de transmissão de alta tensão, Elia, anunciando que no dia 29 de maio a eletricidade solar e eólica gerada foi suficiente para cobrir toda a demanda do país pela primeira vez. Entre 13h e 13h30, a energia solar e eólica forneceram um total de 8.303 MW de eletricidade, superando o recorde anterior de 7.695 MW. A participação da energia solar foi substancialmente maior, chegando a cerca de 5.500 MW. A Elia destacou a necessidade de um novo modelo de mercado que incentive o consumo flexível, permitindo que os consumidores aproveitem a eletricidade verde e barata quando estiver disponível e ajudem a manter a rede elétrica em equilíbrio, por exemplo, carregando aparelhos como bombas de calor e carros elétricos durante esses períodos. (PV Magazine - 31.05.2023) 

A Captura e Armazenamento de Carbono (CCS, na sigla em inglês) é uma tecnologia que pode ajudar a reduzir as emissões de carbono causadas pela atividade humana. Essa tecnologia envolve a captura de CO2 emitido por fontes industriais e sua subsequente armazenagem em locais geológicos subterrâneos ou seu uso em processos industriais. Um dos usos mais comuns do CCS é na recuperação avançada de petróleo (EOR, na sigla em inglês), que visa melhorar a produção de petróleo. Embora o CCS associado ao EOR possa contribuir para a redução das emissões de carbono, é importante considerar vários fatores interligados que podem influenciar se esses projetos realmente resultam em uma redução líquida de emissões ao longo do tempo. Identificar esses fatores e entender seu comportamento dinâmico é crucial para avaliar o desempenho ambiental global desses projetos. (Oxford Energy - 31.05.2023) 

Os sistemas de distribuição europeus estão passando por uma transformação significativa, migrando de usinas de energia centralizadas para um modelo de geração mais distribuída, impulsionado pelas smart grids. Essa mudança no sistema elétrico está prestes a revolucionar a forma como a energia é gerada em toda a Europa. No entanto, para aproveitar plenamente o potencial da geração distribuída, é necessário renovar a estrutura regulatória existente. A geração distribuída de energia oferece diversas vantagens, como maior eficiência, confiabilidade e sustentabilidade ambiental em comparação com os sistemas tradicionais de energia. A União Europeia, reconhecendo esse potencial, passou de uma postura ambivalente em relação à participação dos cidadãos na transformação energética para um apoio ativo e promoção da geração distribuída. Em 2023, a UE lançou o Plano Industrial Green Deal, um plano inovador que sinaliza o compromisso de expandir a fabricação de tecnologias limpas e se preparar para uma transição abrangente para energia limpa. (Innovation Onorigins - 29.05.2023) 

Em 2022, a capacidade instalada de sistemas de armazenamento de energia de bateria de larga escala (BESS, na sigla em inglês) nos Estados Unidos aumentou em 80%, marcando um ano recorde para o setor. De acordo com a American Clean Power Association (ACP), foram comissionados 4 GW/12 GWh de novos BESS, elevando a capacidade total de energia eólica, solar e de armazenamento dos EUA para quase 228 GW até o final do ano passado. A ACP publica relatórios trimestrais que abrangem o progresso do setor, incluindo tendências políticas, regulatórias e tecnológicas, além de fornecer estatísticas e dados sobre energia limpa em escala de serviços públicos. Os relatórios mais recentes da ACP, lançados esta semana, apresentam uma recapitulação de todo o ano de 2022, enquanto o outro relatório se concentra no primeiro trimestre de 2023. O crescimento nas implantações de armazenamento de energia está em linha com o relatório anual publicado pela Wood Mackenzie Power & Renewables em março de 2023, que revelou que 4,8 GW de capacidade de energia foram implantados no ano, juntamente com pouco mais de 12 GWh de capacidade de energia. No entanto, vale ressaltar que o número maior de megawatts conta com o armazenamento em todas as escalas, incluindo residencial e não residencial. (Energy Storage - 25.05.2023) 

A Enel está liderando um projeto financiado pela União Europeia chamado InterSTORE, que tem como objetivo simplificar, melhorar a interoperabilidade e padronizar os sistemas de armazenamento de energia da região. A União Europeia contribuiu com € 3,5 milhões para o projeto, que visa criar um "middleware inovador" que permitirá a integração mais fácil de diferentes sistemas de armazenamento de energia. O projeto abrange nove casos de uso residenciais, comerciais e industriais, e está sendo desenvolvido em parceria com a universidade alemã RWTH Aachen. A Enel X, subsidiária da Enel, está desenvolvendo um software para prever e monitorar o consumo de energia, otimizando o gerenciamento de sistemas de armazenamento de energia e recursos de energia distribuída. Outros parceiros do projeto incluem a Eaton e a CyberGrid. O projeto está previsto para lançar soluções de software de código aberto até o final de 2025. (Energy Storage - 31.05.2023) 

O governo do Reino Unido está planejando remover o imposto sobre valor agregado (IVA) para sistemas de armazenamento de baterias residenciais quando instaladas em conjunto com painéis solares de geração distribu´dia. Essa medida visa incentivar a adoção de sistemas de armazenamento de energia em residências. A remoção do IVA significa que o armazenamento de bateria fornecido como parte da instalação de um sistema qualificado será isento de impostos nos próximos cinco anos. O governo britânico já reduziu o IVA para painéis solares e bombas de calor em março como parte de seus esforços para apoiar a difusão da energia fotovoltaica residencial. A data exata em que essa nova medida entrará em vigor ainda não foi informada. (PV Magazine - 31.05.2023) 

A Volvo inaugurou sua primeira estação de recarga rápida para carros elétricos no estado do Rio de Janeiro, como parte de um programa de infraestrutura de carregamento. Com oito eletropostos rápidos em operação e mais de 1.000 wallboxes instalados no Brasil, a marca sueca anuncia um novo ponto de recarga rápida na cidade de Barra Mansa, estrategicamente localizado na rota Rio-São Paulo. O plano de infraestrutura inclui 13 pontos de recarga em rodovias na primeira fase e mais 15 locais na segunda fase, cobrindo um total de 10.000 km de rodovias em sete estados. Todos os pontos de recarga têm monitoramento 24/7 para garantir o pleno funcionamento. O objetivo da Volvo é fortalecer a rede de recarga nas rodovias, facilitando viagens estaduais e interestaduais com carros elétricos. A conclusão está prevista para fevereiro de 2024. (Inside EVs - 29.05.2023)  

A mobilidade elétrica avança de forma exponencial no Brasil, ainda que o mercado seja pequeno no momento. No entanto, a infraestrutura de carregamento e comodidade para os motoristas de aplicativo se apresentam como uma das principais demandas a serem atendidas. E com o objetivo de canalizar os esforços para democratizar os VEs e ampliar a infraestrutura no Brasil, a 99 lidera há um ano junto com 11 empresas parceiras a iniciativa Aliança pela Mobilidade Sustentável, para contribuir com soluções para o desenvolvimento desse segmento no país. A aliança contribuiu para a implantação do primeiro posto de carregamento 100% elétrico do Brasil, em São Paulo, com carregadores ultrarrápidos. Além disso, inaugurou o Espaço de Conveniência 99, onde os motoristas do aplicativo podem aguardar o carregamento de seus veículos. A iniciativa já investiu mais de R$ 35 milhões e possui cerca de 500 veículos eletrificados na frota da 99, beneficiando mais de 202 mil passageiros. (Inside EVs - 30.05.2023)   

LG Energy Solution e Hyundai Motor Group formaram uma joint venture nos EUA para fabricar células de bateria de VEs. A instalação, localizada na Geórgia, terá capacidade anual de 30 GWh, o suficiente para apoiar a fabricação de 300 mil VEs por ano. A produção de baterias está prevista para começar no final de 2025. Com essa joint venture, a LGES terá sete fábricas de baterias nos EUA, concentrando-se na expansão da capacidade de produção. Uma nova joint venture visa atender à demanda crescente por VEs nos EUA e permitir que o Grupo responda rapidamente a essa demanda. A parceria ajuda a expandir a produção local e fornecer produtos em maior escala e velocidade. (Smart Energy - 29.05.2023) 

Um relatório do Conselho Internacional de Transportes Limpos (ICCT) revelou que as montadoras japonesas estão mal posicionadas na corrida global de veículos elétricos (VEs). Toyota, Honda, Nissan, Mazda e Suzuki receberam as notas mais baixas no ranking, consideradas "retardatárias". O relatório avaliou os 20 maiores fabricantes de veículos leves por vendas globais com base em métricas de domínio do mercado, desempenho tecnológico e visão estratégica. As montadoras japonesas não conseguiram capturar uma parcela significativa das vendas de VEs, apesar do sucesso inicial do Nissan Leaf. Tesla e BYD lideram o mercado, impulsionadas pelo crescimento dos mercados americano e chinês de VEs. Essa análise destaca a necessidade das montadoras japonesas acelerarem seus esforços na transição para os veículos elétricos. (Valor Econômico - 01.06.2023) 

A França inaugurou sua primeira "gigafábrica" ​​de baterias para carros elétricos, financiada pela Automotive Cells Company (ACC), uma joint venture entre Mercedes-Benz, Stellantis Group e TotalEnergies. Localizada na região de Pas-de-Calais, a fábrica foi escolhida devido à sua proximidade com o oceano, garantindo um abastecimento constante de matérias-primas. Prevista para iniciar as operações no verão de 2023, a fábrica terá capacidade para produzir baterias para aproximadamente 500.000 veículos elétricos por ano, com potencial de expansão no futuro. A iniciativa impulsiona os esforços da França rumo a um futuro de emissão zero e fortalece a indústria de veículos elétricos e energias renováveis ​​no país. (Inside EVs – 01.06.2023)  

A Eletra inaugurou uma nova fábrica de ônibus elétricos em São Bernardo do Campo, SP, com capacidade inicial para produzir 150 ônibus elétricos por mês. O evento de lançamento contou com a presença do presidente Lula e ministros de Estado. A fábrica espera produzir até 1.800 unidades eletrificadas por ano, em parceria com as montadoras Mercedes-Benz e Scania. Os primeiros modelos já estão circulando em capitais como São Paulo, Salvador, Vitória e Curitiba. O investimento no projeto de veículos autônomos chega a R$ 150 milhões. Lula garantiu a competitividade que a eletrificação traz ao Brasil, destacando que a operação de custo dos ônibus elétricos é 73% menor do que os movidos a diesel. O presidente também defendeu o fortalecimento da indústria brasileira e a valorização dos produtos nacionais para a economia e geração de empregos. (epbr - 02.06.2023) 

A Mitsubishi Electric iniciou um experimento de demonstração na ilha de Aran, na Irlanda, para avaliar a eficácia do controle da bomba de calor para resposta à demanda. O teste faz parte do projeto REACT, que visa demonstrar a independência energética de ilhas remotas. O projeto utiliza sistemas de bomba de calor nas Ilhas Aran e na ilha italiana de San Pietro para testar a tecnologia como substituição de caldeiras em um ambiente de resposta à demanda, aliviando a tensão na rede elétrica. O objetivo é alcançar economia de energia, redução de emissões de gases de efeito estufa e aumento do uso de energia renovável. A Mitsubishi Electric coletará dados e verificará a eficácia da resposta à demanda durante o projeto de demonstração, utilizando os resultados para promover mais pesquisa e desenvolvimento de soluções de descarbonização. (Smart Energy - 31.05.2023) 

A ComEd apresentou uma proposta à Comissão de Comércio de Illinois (ICC) para aprimorar seu Programa de Eficiência Energética. A proposta visa investir US$ 119 milhões adicionais em iniciativas de eficiência energética, aproveitando as conquistas do programa ao economizar US$ 176 milhões nas contas de energia elétrica de seus clientes em 2022. Mais de 630 mil clientes economizaram 11 milhões de MWh de eletricidade em 2022, superando a meta anual. O investimento proposto fornecerá uma gama mais ampla de soluções de economia de energia aos clientes, especialmente aqueles elegíveis para assistência com base na renda. A iluminação eficiente e a otimização de tensão foram as principais contribuições para a economia de energia, economizando cerca de 935.000 MWh e 180.000 MWh, respectivamente. A ICC revisará a proposta nos próximos meses e, se aprovada, os clientes podem esperar um aumento médio de 56 centavos por mês em suas contas residenciais a partir de janeiro de 2024. (PowerGrid - 30.05.2023) 

Um grupo bipartidário de senadores dos Estados Unidos pediu ao Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês) para ter cautela ao avançar com novas regras de eficiência energética para transformadores de distribuição, devido à escassez desses equipamentos. Os senadores argumentaram que a implementação destas novas regras poderiam prejudicar a confiabilidade da rede elétrica e a segurança nacional, além de atrapalhar a transição para energia limpa. A falta de investimento na fabricação de aço, a alta demanda por transformadores e a escassez de mão de obra foram citadas como fatores contribuintes para a escassez. Os senadores pediram ao DOE que busque uma abordagem baseada em consenso, envolvendo todas as partes interessadas, para estabelecer novos padrões. O DOE está aberto para explorar soluções para incentivar a fabricação adicional de transformadores. (UtilityDive - 02.06.2023) 

A iniciativa VP3, liderada pelo Rocky Mountain Institute (RMI), anunciou a adesão de 14 novos membros que trabalham para apoiar o uso de usinas de energia virtual (VPPs). Esses VPPs são portfólios compostos por residências e empresas que aproveitam seus ativos de energia, como VEs, termostatos inteligentes, baterias e painéis solares, para fornecer suporte à rede elétrica. O objetivo da VP3 é promover a descarbonização confiável e acessível do setor elétrico, superando obstáculos ao crescimento do mercado de VPPs. Os membros representam setores como automotivo, construção, serviços de energia e software. A VP3 busca catalogar, pesquisar, comunicar os benefícios das VPPs, desenvolver melhores práticas, influenciar o desenvolvimento de políticas e manter a adoção dessas soluções. (PowerGrid - 31.05.2023) 

A cidade de Chattanooga, no Tennessee, e sua concessionária de energia elétrica EPB concluíram a microrrede "Power to Protect" no Centro de Serviços da Polícia de Chattanooga e na sede administrativa do Corpo de Bombeiros. A microrrede pode fornecer energia em emergências e sustentar operações essenciais para os bombeiros e enfermeiras no local, garantindo a resposta contínua às necessidades da comunidade. A microrrede atende funções cruciais, como equipe SWAT, investigação de homicídios, corpo de bombeiros, centro de controle de rádio, vigilância por câmeras e outras infraestruturas de comunicação. Com dois sistemas principais de geração e armazenamento, a microrrede reduz custos e acelera o retorno do investimento. A EPB planeja expandir esses projetos para áreas rurais que podem levar mais tempo para restabelecer a energia em casos de falhas. (PowerGrid - 01.06.2023) 

O mercado de microrredes nos EUA está crescendo rapidamente, com uma previsão de crescimento anual de 19% até 2027. Concessionárias e empresas de energia tradicionais estão adotando as microrredes e o armazenamento de energia como uma solução para um futuro mais sustentável e resiliente. A obtenção de microrredes por parte das concessionárias e municípios está prevista para quase triplicar nos próximos dois anos. As microrredes baseadas em REDs são personalizáveis ​​e podem enfrentar as complexidades técnicas do planejamento de rede. Essas soluções também podem promover a justiça energética, fornecendo energia limpa para comunidades desfavorecidas. A garantia de energia se torna crítica diante dos desastres climáticos, e as microrredes oferecem resiliência e segurança. As concessionárias têm a oportunidade de liderar a transição para um novo modelo energético, equilibrando descarbonização, resiliência, custos e metas de participação acionária. Existem soluções tecnológicas disponíveis para enfrentar os desafios em constante (T&DWorld - 02.06.2023) 

A IKEA instalou a maior microrrede comercial da Austrália em sua loja em Adelaide, fornecendo cerca de 70% de sua energia a partir da geração solar. A microrrede, no valor de 6,6 milhões de dólares australianos (US$ 4,3 milhões), consiste em uma rede de mais de 3 mil painéis fotovoltaicos totalizando 1,2MW e 3MW/3,45MWh de armazenamento em bateria. A iniciativa faz parte dos esforços da IKEA para atingir 100% de energia renovável na loja até 2025. A microrrede é gerenciada pela plataforma eleXsys da Planet Ark Power e contribui para estabilizar a rede elétrica do Sul da Austrália. A instalação economiza 890 toneladas de CO2e por ano e demonstra a colaboração entre negócios, indústria e governo para a produção de energia limpa no país. A IKEA também está adotando estratégias de entrega sustentável, como a utilização de tuk-tuks elétricos em Sydney. (PowerEngineering International - 01.06.2023) 

De acordo com a última pesquisa da LF Energy, 76% das concessionárias, selecionadas para entrevistas nos EUA, Europa e Ásia-Pacífico, já estão implementando planos de digitalização e 64% estão fazendo uso intensivo de softwares de código aberto. A LF Energy é uma fundação de código aberto lançada pela Linux Foundation, com sede nos EUA, que realizou o estudo sobre a prontidão para a transformação do setor de energia em 2023. O relatório, desenvolvido em parceria com outras organizações, fornece insights baseados em pesquisas sobre a digitalização do setor de energia através do uso de código aberto. De acordo com a pesquisa, 76% das partes interessadas em energia relatam que sua organização tem um plano estratégico claro para digitalização e que já começaram a implementá-lo. Além disso, 64% usam mais software de código aberto do que de código fechado, no entanto, uma pluralidade (43%) acredita que o consenso da indústria de energia ainda é fundamental para aumentar a adoção de OSS. (Smart Energy – 01.06.2023) 

A empresa indiana Sheru está desenvolvendo o primeiro sistema V2G do país para equilibrar a demanda na rede elétrica sobrecarregada. A falta de soluções de armazenamento de energia tem causado instabilidade na rede elétrica devido ao aumento das fontes renováveis. O sistema V2G permitirá o uso das baterias de veículos elétricos ociosos como armazenamento de energia. A Sheru está colaborando com a BSES Rajdhani Power Limited (BRPL) para garantir um fornecimento constante de energia renovável. A solução V2G oferece suporte à rede, passando por períodos de alta demanda e adicionando energia renovável. A empresa está buscando parcerias para expandir o sistema V2G em todo o país, impulsionando o mercado de mobilidade elétrica na Índia. (Smart Energy – 30.05.2023) 

A Copel, concessionária de energia elétrica do Paraná, instalou 500 mil medidores inteligentes como parte de seu projeto de rede inteligente. O gerente da Copel, Sérgio Milani, anunciou a conclusão dessa etapa e previsões de que mais de 1,6 milhão de medidores inteligentes serão disponibilizados aos clientes nos próximos anos. O lançamento faz parte do projeto de smart grid da concessionária, anunciado em 2020 para implantar medidores inteligentes e outras tecnologias para modernizar e automatizar suas redes. O projeto visa instalar a infraestrutura necessária para conectividade entre aplicações, incluindo sistemas de reconfiguração de rede e automação de religadores e reguladores de tensão. Como uma das maiores empresas de energia elétrica do Brasil, a Copel atende a mais de 5 milhões de clientes no estado do Paraná. (Smart Energy – 31.05.2023) 

O Elia Group, operador do sistema elétrico belga, implantou o primeiro robô autônomo na Europa para inspecionar uma subestação de Corrente Contínua de Alta Tensão (HVDC, na sigla em inglês) na Bélgica. O robô, chamado ALEGrO, está equipado com sensores inteligentes e realiza inspeções automatizadas no hall da subestação. Ele pode se mover de forma independente e ser controlado à distância, permitindo a inspeção contínua do hall HVDC sem interromper o fornecimento de eletricidade. Os sensores do robô ajudam a detectar problemas no pavilhão, atendendo o risco de emergências e minimizando o tempo de inatividade para reparos. O robô carrega uma variedade de sensores, incluindo câmeras RGB e termográficas, microfones e sensores ambientais. Essa inovação permite monitorar e avaliar continuamente os ativos da subestação, identificar anomalias e fornecer informações sobre possíveis soluções. (Smart Energy – 01.06.2023) 

A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA) dos Estados Unidos lançou uma versão atualizada do guia #StopRansomware em parceria com o FBI, a Agência de Segurança Nacional e o Centro de Compartilhamento e Análise de Informações Multiestatais. O guia oferece recomendações para prevenir invasões de ransomware e proteger os dados por meio de backups na nuvem. Esta é a primeira atualização desde 2020 e reflete as lições aprendidas nos últimos anos. O FBI e a NSA são coautores do guia pela primeira vez. O objetivo é reduzir a prevalência e o impacto dos ataques de ransomware, que evoluíram com a entrada de atores não técnicos no cenário. O guia inclui práticas recomendadas, como manter backups offline e criptografados, desenvolver um plano de resposta a incidentes cibernéticos e implementar medidas de segurança. (CyberSecurityDive - 24.05.2023) 

Pesquisadores da Microsoft e autoridades federais dos EUA estão alertando sobre um ataque cibernético que visa provedores de infraestrutura crítica usando dispositivos de home office. O grupo de ameaças identificado como Volt Typhoon está abusando de roteadores domésticos e dispositivos VPN para se infiltrar nas redes. O ataque busca acesso a setores como comunicações, manufatura, serviços públicos e governamentais. As autoridades emitiram um comunicado sobre o ataque e alertaram para a possibilidade de interrupção das comunicações com a Ásia. A Microsoft notificou os clientes protegidos e os investigadores mencionaram a dificuldade de detectar e mitigar esses ataques devido às técnicas evasivas utilizadas pelo grupo. A Agência de Segurança Nacional publicou um guia para ajudar a identificar e mitigar a atividade maliciosa. (CyberSecurityDive - 25.05.2023) 

A Palo Alto Networks, empresa multinacional americana de segurança cibernética, está planejando incorporar Inteligência Artificial (IA) generativa em seus serviços de segurança, acreditando que essa tecnologia assumiu uma grande mudança para o setor. O CEO da empresa, Nikesh Arora, mencionou a IA generativa durante uma teleconferência de resultados e expressou que a participação dela transformará a indústria nos próximos anos. A Palo Alto Networks planeja desenvolver um modelo próprio de IA para casos de uso específicos de segurança, em vez de usar um modelo de linguagem de aprendizado de máquina pré-treinado. A empresa pretende aproveitar seus grandes volumes de dados e recursos financeiros para investir nessa tecnologia. (CyberSecurityDive - 31.05.2023) 

Apenas um terço dos distritos escolares americanos pesquisados ​​têm um funcionário em tempo integral dedicado à segurança cibernética, revelou a 10ª pesquisa anual State of Ed Tech do Consortium for School Networking (CoSN). Cerca de 12% dos distritos não alocam fundos para defesa cibernética, e dois terços dos líderes de tecnologia educacional afirmam que seus distritos não têm recursos suficientes para lidar com questões de segurança cibernética. As principais preocupações dos líderes de tecnologia educacional incluem infraestrutura de rede, privacidade e segurança de dados e preparação para crises de TI. Embora os esforços para apoiar a segurança cibernética nas escolas estejam aumentando, os ataques cibernéticos recentes destacam a necessidade de medidas mais robustas. A legislação em andamento no país busca fortalecer as proteções de segurança cibernética escolar e alocar recursos para atualizações de segurança. (CyberSecurityDive - 01.06.2023)