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IFE Tecnologia Exponencial 125
Transição Energética e ESG
IPCC: Tecnologia, finanças e cooperação internacional são essenciais para acelerar a transição energética
O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) alerta que a janela de oportunidade para garantir um futuro habitável e sustentável para todos está se fechando rapidamente. O relatório pede reduções rápidas e sustentadas nas emissões de gases de efeito estufa para desacelerar o aquecimento global e evitar a intensificação de vários perigos, como temperaturas extremas e precipitação. Ademais, é sugerido que mudanças profundas e rápidas são necessárias em todos os setores a fim de alcançar reduções sustentadas nas emissões. Por fim, são descritas várias opções de mitigação e adaptação, incluindo a diversificação da geração de energia por meio de energia eólica, solar e hidrelétrica de pequena escala e melhoria da eficiência energética. O relatório pede cooperação internacional em finanças, tecnologia e capacitação para acelerar a mitigação dos efeitos do aquecimento global e mudar os caminhos de desenvolvimento em direção à sustentabilidade. (Smart Energy - 22.03.2023)
Link ExternoDNV: Indústria de energia enfrenta trilema com relação à transição energética
A indústria de energia está enfrentando um trilema. A invasão da Ucrânia pela Rússia expôs a indústria energética e o mundo à fragilidade da segurança energética. As usinas de carvão estão sendo acionadas e os projetos de energias renováveis estão sob pressão. E os consumidores de energia estão sendo pressionados pelo custo da energia. A recente pesquisa da DNV com mais de 1.300 profissionais sêniores da indústria de energia revelou que apenas 39% se sentem otimistas em relação às metas de descarbonização de suas organizações, com até 29% se sentindo pessimistas. A transição energética acelerou durante a pandemia de COVID-19 e a crise energética, mas ainda há barreiras a serem superadas. Embora o setor de petróleo e gás mostre um sentimento melhor, a indústria de energia tem fortes expectativas de aumentar o investimento em fontes de energia limpa, transportadoras e facilitadoras, incluindo hidrogênio/amônia de baixo carbono, energia eólica e solar, e captura e armazenamento de carbono. (WE Forum - 24.03.2023)
Link ExternoEUA: Leilão de carbono é realizado em meio a sinais de redução na demanda
O primeiro leilão do ano da Iniciativa Regional de Gases de Efeito Estufa (RGGI, na sigla em inglês) vendeu todas as 21,5 milhões de licenças de carbono em oferta, levantando US$ 269 milhões. No entanto, um preço de liquidação mais baixo e menos licitantes indicam um declínio na demanda. O preço das licenças caiu 3,8% em relação ao leilão de dezembro, para US$ 12,50 a tonelada curta. A queda de preço contrasta com o recente leilão inaugural do novo mercado de carbono do estado de Washington, que estabeleceu um recorde americano de quase US$ 50 por tonelada. O mercado RGGI cobre as emissões do setor de energia em todo o nordeste dos EUA. (BNEF - 29.03.2023)
Link ExternoÍndia: Energia renovável pode revolucionar o setor imobiliário do país
O Lodha Group, um dos maiores incorporadores imobiliários da Índia, está implementando formas inovadoras de fazer a transição de seus edifícios para 100% de energia renovável a fim de lidar com a poluição climática associada à construção civil, que vem principalmente do uso de eletricidade. Isso é importante porque a transição para energia renovável é necessária para atingir emissões líquidas zero e apoiar as ambiciosas metas climáticas da Índia, como alcançar emissões líquidas zero até 2070, fazer a transição de 50% da capacidade instalada de eletricidade da Índia para recursos não fósseis e reduzir a intensidade das emissões da economia em 45% até o final desta década. O Lodha Group está utilizando opções de implantação de energia renovável no local e fora do local para atingir sua meta, incluindo tarifas verdes, net-metering, e contratos de compra de energia virtual (VPPAs) com produtores independentes de energia (IPPs). A transição da empresa para 100% de energia renovável ajudará a atingir suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa do Escopo 2 e apoiará a transição da Índia para uma economia de baixo carbono. (RMI - 26.03.2023)
Link ExternoIRENA: Transição energética demandará investimentos de US$ 35 trilhões até 2030
A prévia do World Energy Transitions Outlook 2023 da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, na sigla em inglês) adverte que a transição energética global está fora do caminho e requer uma correção de curso fundamental. O relatório pede medidas ousadas e transformadoras que reflitam a urgência da situação atual, incluindo investimentos e políticas abrangentes que aumentem as energias renováveis e promovam mudanças estruturais necessárias para uma transição de energia predominantemente renovável. A prévia mostra que a escala e o escopo da mudança estão bem abaixo do caminho de 1,5°C. O relatório identifica três pilares prioritários da transição energética: infraestrutura física, facilitadores políticos e regulatórios e mão de obra bem qualificada. Na prévia, é destacada a necessidade de investimentos significativos e novas formas de cooperação para garantir que todos os atores possam desempenhar um papel ideal na transição. Embora o investimento global em tecnologias de transição energética tenha atingido um novo recorde de US$ 1,3 trilhão em 2022, os investimentos anuais devem mais do que quadruplicar para mais de US$ 5 trilhões para permanecer no caminho net zero. (IRENA - 28.03.2023)
Link ExternoHungria: Energia solar em ascensão, mas com ajustes sendo necessários
O crescimento da energia solar na Hungria é significativo, com quase 4 GW de capacidade de geração (mais de 2,5 GW dos quais são provenientes de instalações maiores que 50 kW). Em 2020, a Hungria adicionou mais de 1 GW de energia solar, e sua meta de 6 GW até 2030 pode ser alcançada em apenas cinco anos. No entanto, a rápida expansão excedeu a capacidade da rede elétrica convencional da Hungria, resultando em questões regulatórias, desaceleração do investimento e até mesmo uma queda no valor da energia solar. O governo húngaro introduziu políticas e regulamentos conflitantes que obscurecem as perspectivas de energia solar na Hungria. Apesar desses desafios, a Hungria investiu na expansão de sua rede elétrica para acomodar mais fontes de energia renováveis, como a energia solar. (PV Magazine - 21.03.2023)
Link ExternoRenewableUK: Plano de segurança energética do Reino Unido revela 'falta de ambição'
A RenewableUK afirmou que as promessas políticas do governo do Reino Unido, como parte do 'Dia da Segurança Energética', não são suficientes para atrair o investimento necessário em energias renováveis. A diretora-executiva de política do órgão, Ana Musat, disse que o setor precisa de uma ação mais ousada para garantir um futuro de energia limpa. A RenewableUK pediu várias medidas, incluindo apoio ao investimento e mudanças na Taxa do Gerador de Eletricidade para projetos eólicos que garantiram Contratos de Diferença (CfDs) no ano passado, mas desde então foram atingidos por grandes aumentos de preços. O governo não abordou a questão nos anúncios divulgados recentemente. A falta de ação mais ousada pode levar a perda de benefícios econômicos em todo o Reino Unido da construção de novas cadeias de fornecimento de energia limpa, com investimentos indo para outros lugares mais propícios e atraentes. (Renews.Biz - 29.03.2023)
Link ExternoEspanha e IEA sediarão a Cúpula Internacional de Clima e Energia em outubro
Teresa Ribera, vice-presidente do governo espanhol, e Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), anunciaram a realização de uma cúpula internacional sobre clima e energia em Madri em 2 de outubro de 2023. O evento reunirá ministros de energia, líderes da indústria, finanças e sociedade civil de todo o mundo, com o objetivo de construir uma grande coalizão para acelerar a transição global de energia limpa e limitar o aquecimento global a 1,5°C - meta do Acordo de Paris. As entidades organizadoras do evento sublinham que o setor de energia deve assumir um papel de liderança maior e avançar com políticas fortes e ações tangíveis para impulsionar a transição para a energia limpa que o mundo precisa. As emissões mundiais precisam atingir o pico antes de 2025 e depois cair rapidamente até atingirem a neutralidade em 2050 ou antes.
Link ExternoArmazenamento de Energia
Horizon Europe: Baterias de VEs serão utilizadas para equilibrar a demanda de energia na Finlândia
Um sistema estacionário de armazenamento de energia de baterias (BESS, na sigla em inglês) construído com baterias usadas de VEs será comissionado em dois locais de demonstração na Noruega e na Finlândia ainda este ano como parte do projeto TREASOURcE financiado pela Horizon Europe. As demonstrações visam aumentar o conhecimento da segunda vida e funcionalidade das baterias e como as baterias estacionárias podem ser usadas para equilibrar a demanda de eletricidade, acelerando assim a absorção da tecnologia pelo mercado. O BESS pode ser usado para mudar o consumo de energia, reduzir os custos de energia e fornecer estabilização para a rede elétrica, ajudando a reduzir os impactos ambientais e a economizar minerais críticos e outros recursos naturais. (Smart Energy - 23.03.2023)
Link ExternoAlemanha: Implementação de 1,2 GW de baterias residenciais em 2022
A RWTH Aachen University divulgou um relatório afirmando que a Alemanha instalou cerca de 220.000 novas baterias residenciais com capacidade combinada de 1,2 GW/1,9 GWh em 2022, um aumento de 52% em relação ao ano anterior. A capacidade acumulada anual de baterias residenciais do país atingiu 5,5 GWh no final de 2022. O mercado de baterias estacionárias também cresceu 24%, com o segmento de grande escala atingindo 0,4 GW/0,8 GWh de capacidade instalada acumulada no ano passado, um aumento de 910% em relação ao ano anterior. 47 instalações de armazenamento de grande escala com capacidade de 0,43 GW/0,47 GWh foram instaladas na Alemanha em 2022, elevando a capacidade total de armazenamento instalada no país para 7 GWh em todos os segmentos. No entanto, o relatório também destaca que os preços das baterias aumentaram em 2022, com os dispositivos residenciais tendo um custo médio de €1.200 (US$ 1.297)/kWh, um aumento de 30% em relação a 2021. Para armazenamento comercial, o aumento foi de 23% a 92%, enquanto os preços das baterias de armazenamento de grande escala aumentaram entre 42% e 54%. (PV Magazine - 28.03.2023)
Link ExternoCSIRO: Austrália necessita de grandes investimentos em armazenamento de energia
A Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO, na sigla em inglês), a agência científica nacional da Austrália, pediu investimento em várias tecnologias de armazenamento de energia em larga escala para alcançar a transição do país para energia renovável. Um novo roteiro publicado pela agência afirma que será necessário um aumento de 10 a 14 vezes na capacidade de armazenamento de energia no Mercado Nacional de Eletricidade (NEM, na sigla em inglês) nos anos 2025-2030. O roteiro de armazenamento de energia renovável de 200 páginas discute como o armazenamento pode facilitar a absorção de energia renovável, melhorar a estabilidade e confiabilidade da rede e apoiar as indústrias. A Austrália pretende atingir emissões zero até 2050. O roteiro sugere contar com diversas tecnologias, como fontes renováveis, baterias, hidrogênio, armazenamento térmico e combustíveis de aviação sustentáveis. (Energy Storage - 29.03.2023)
Link ExternoEnergy Storage: Segmentos de transmissão e avaliação representam os principais desafios para implantações de armazenamento de energia nos EUA
Os principais desafios para implantação de armazenamento de energia nos EUA são adaptar a infraestrutura de transmissão e avaliar com precisão o armazenamento de energia, de acordo com um painel de discussão no Energy Storage Summit USA. O painel também discutiu as dificuldades de justificar o custo do armazenamento em bateria, especialmente para projetos distribuídos menores. A infraestrutura de transmissão foi identificada como a maior barreira para implantações de armazenamento de energia, com a necessidade de padronização emergindo como um tema consistente. As baterias podem ajudar a mitigar alguns dos problemas em trazer novos recursos, mas também adicionam carga, o que é um desafio, acrescentou Aubrey Johnson, vice-presidente de Planejamento de Sistema e Transmissão Competitiva, da operadora de rede MISO. (Energy Storage - 28.03.2023)
Link ExternoISA Cteep: Inauguração do primeiro projeto de armazenamento de energia em larga escala do Brasil
A companhia de transmissão de energia ISA Cteep inaugurou recentemente o primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala do sistema de transmissão brasileiro. Recém-energizado na Subestação Registro (SP), uma das responsáveis pelo abastecimento do litoral sul de São Paulo, o empreendimento atenderá cerca de dois milhões de pessoas. Em uma área de cinco mil metros quadrados, mais de 180 racks de baterias com 30 MW de potência entregarão energia de 60 MWh por duas horas. Segundo a Cteep, o sistema atuará nos momentos de pico de consumo local, durante o verão, como um reforço à rede elétrica. O sistema da Cteep foi selecionado em uma chamada pública de armazenamento da Aneel lançada em 2016. O projeto pretende evitar o acionamento de geradores a diesel. A substituição do fóssil deve evitar, em dois anos de operação, a emissão de 1.194 toneladas de gases de efeito estufa. (EPBR - 27.03.2023)
Link ExternoVeículos Elétricos
IEA: Estudo apresenta o cenário do mercado de VEs em 2022
As vendas totais de VEs e híbridos plug-in ao redor do globo tiveram um grande aumento em 2022, com mais um recorde. Foram mais de 10 milhões de veículos vendidos ano passado, o que corresponde a um elétrico para cada sete carros entregues, segundo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Segundo o relatório da IEA, 13% dos novos veículos vendidos ano passado tem motores elétricos. Caso o crescimento nas vendas continue, existe a possibilidade de que se alcance o cenário de Zero Emissões Líquidas até 2050. No entanto, a produção de VEs gera cerca de 16% das emissões mundiais de carbono na atmosfera. Mas as fabricantes estão reduzindo emissões nos processos. No caso da América Latina, os emplacamentos de híbridos plug-in e elétricos aumentaram 21,7% nos últimos dois anos. (O Estado de São Paulo – 23.03.2023)
Link ExternoRenault e Mobilize: Parceria visa disponibilizar táxis elétricos em Curitiba
A Renault e a Mobilize anunciaram recentemente uma parceria para a utilização de táxis elétricos em Curitiba (PR). A iniciativa tem como objetivo incentivar a mobilidade sem emissões na capital paranaense. O anúncio foi feito durante o Smart City Expo em Curitiba, em uma parceria estratégica das empresas do Grupo Renault com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e com a URBS (Urbanização de Curitiba S/A) para utilização de veículos elétricos como táxi na cidade de Curitiba. Os detalhes da iniciativa ainda não foram anunciados, mas incluem a adoção de veículos elétricos da Renault adquiridos pela ABDI, com gestão da Mobilize Beyond Automotive, por motoristas de táxi da cidade paranaense selecionados pela URBS. (Inside EVs - 26.03.2023)
Link ExternoLand Rover: Planos para fabricação de VEs no Brasil
A partir de 2030, a Land Rover suspenderá a produção de veículos a combustão em todo o mundo. Isso significa que a fábrica localizada em Itatiaia (RJ), que hoje só produz veículos a combustão, terá de ser fechada caso até lá não mude a linha de modelos. Mas a empresa pretende incluir o Brasil na produção de elétricos e até exportá-los para os Estados Unidos, segundo o diretor global de estratégia e sustentabilidade do grupo Jaguar Land Rover, François Dossa, que esteve com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, para detalhar esses planos. Parte da conversa de Dossa com Alckmin girou em torno do desejo do grupo de ver o estímulo à produção de carros 100% elétricos contemplada na próxima fase do Rota 2030, programa federal de estímulos ao setor. A produção de elétricos em Itatiaia seria possível, segundo Dossa, com a expansão da produção, já prevendo abastecer o mercado dos EUA, onde o grupo não tem fábrica. (Valor Econômico - 27.03.2023)
Link ExternoVolkswagen: Modelo elétrico e-Delivery chega à Guatemala
A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) iniciou a exportação do e-Delivery para mais um país. O e-Delivery, primeiro caminhão elétrico 100% desenvolvido e produzido na América Latina, começa a ser exportado para a Guatemala, mais um país a receber o modelo depois do Paraguai e México, que receberam algumas unidades no final do ano passado. Segundo a VWCO, duas unidades do e-Delivery a desembarcaram na Guatemala, onde vão prestar serviços para a frota da Coca-Cola FEMSA Guatemala. A FEMSA segue investindo em eletrificação para a sua frota e ampliando sua parceria com a VWCO, tanto que a empresa de bebidas se consolida como a segunda maior frotista elétrica VW no Brasil e também no exterior, com um total de 33 unidades. (Inside EVs - 25.03.2023)
Link ExternoUnião Europeia: Projeto de Lei visa acabar com produção de carros a gasolina e diesel até 2035
Os países da União Europeia (UE) chegaram a um acordo que valida o fim dos automóveis com motor de combustão interna a partir de 2035. O texto obrigará os carros novos a deixarem de emitir CO2, eliminando na prática os motores que funcionam com combustíveis fósseis. O anúncio do acordo foi feito pela delegação da Suécia, país que ocupa a presidência semestral do Conselho da UE. Este regulamento para acabar com as emissões de CO2 na frota automóvel é um dos pilares do ambicioso plano da UE para alcançar a neutralidade do carbono até 2050. O texto havia sido inclusive aprovado pelo Parlamento Europeu em fevereiro e determinava 100% de motores elétricos para carros novos vendidos a partir de 2035 no bloco. No entanto, a Alemanha mudou de posição e passou a exigir uma proposta da Comissão Europeia para abrir caminho para veículos movidos a combustíveis sintéticos. No dia 25, a comissão anunciou que se comprometeria a abrir um caminho mais explícito para os combustíveis sintéticos em uma proposta separada. (Folha de São Paulo – 27.03.2023)
Link ExternoCopel: Início da implementação de frota de VEs
A Copel está dando início a uma série de ações para alcançar a meta que prevê a eletrificação de seus veículos. No dia 22 de março, a companhia assinou um contrato com a Mobilize, marca do Renault Group, dedicada à nova mobilidade e que oferece uma ampla gama de serviços, para a locação de carros elétricos que vão integrar a frota de veículos leves da empresa. A entrega dos carros aconteceu durante o Smart City Expo, que ocorreu em Curitiba. A meta de descarbonização da frota de veículos leves da Copel é um dos pilares estratégicos da companhia que estão na visão 2030, anunciada pela empresa em novembro de 2022. Até o fim do ano, 15% dos veículos leves serão substituídos por modelos elétricos, ou seja, 30 veículos. Já até 2027, 61 veículos (30% da frota) serão elétricos, chegando a 50% da frota em 2030 (102 carros).(CanalEnergia – 27.03.2023)
Link ExternoOfferwise: VEs e híbridos são a preferência de 65% dos brasileiros
O carro elétrico e o tempo para sua popularização no Brasil ainda pode ser uma incógnita, mas o consumidor brasileiro se mostra cada vez mais interessado nos modelos híbridos e elétricos. Isso é o que mostra uma pesquisa recente encomendada pelo Google à Offerwise, fornecedora global de serviços de pesquisa. Entre as conclusões de uma pesquisa de abrangência nacional, que ouviu 1.200 respondentes de todas as regiões do Brasil, e que irão comprar um novo modelo nos próximos três meses, está a de que a crescente demanda por modelos mais econômicos e tecnológicos deve impulsionar o mercado brasileiro de carros elétricos e híbridos nos próximos anos. Mais da metade (52%) dos brasileiros que pretendem trocar de veículo nos próximos meses considera adquirir um híbrido ou elétrico. Entre aqueles que pretendem comprar um modelo 0km, a porcentagem sobe para 65%. O apelo tecnológico (37%) e os benefícios em custos e isenções (35%) são os principais fatores que motivam o consumidor a buscar essas opções, indo à frente da questão ambiental (27%). (Inside EVs - 27.03.2023)
Link ExternoBrasil: Condomínios se mobilizam para receber VEs
A perspectiva de avanço na venda de VEs esbarra na falta de estrutura do Brasil para atender esse público. A ausência de postos de carregamento e de uma infraestrutura adequada para os VEs nas cidades ainda criam resistência em potenciais compradores, desacelerando a velocidade desse desenvolvimento. No entanto, o poder público e entidades privadas já começaram a se mobilizar para tornar o ambiente mais propício aos carros elétricos. Em São Paulo, por exemplo, a Lei n° 16.642 determina obrigatoriedade da instalação de tomadas de energia elétrica nas garagens de novos condomínios construídos no município. Sancionada em meados de 2021, a norma obriga que todos os edifícios novos possuam estações de recarga para VEs. A preocupação dos condomínios com as questões ESG se mostra cada vez mais notável, é o que indica o levantamento da CondoConta apontando que os condomínios brasileiros estão solicitando mais crédito para investir em energia solar do que em segurança. (Inside EVs - 28.03.2023)
Link ExternoMarrocos: Empresa de coleta de lixo recebe o primeiro caminhão elétrico da Volvo
Rabat, no Marrocos, recebeu o primeiro caminhão elétrico pesado da Volvo na África. O caminhão é um Volvo FE Electric, um dos seis modelos de caminhões Volvo totalmente elétricos, já em produção em série. O caminhão de emissão zero, será usado para coleta de lixo pela empresa Arma em Rabat. Ao substituir o caminhão a diesel existente por um caminhão elétrico em uma rota típica, aproximadamente 30 toneladas de CO2 podem ser economizadas a cada ano. Martin Nilsson, diretor administrativo da Volvo Trucks Marrocos, disse que é um momento de orgulho dar o primeiro passo em direção a um sistema de transporte elétrico mais sustentável no Marrocos e na África. Marrocos tem metas climáticas ambiciosas, baseadas em grandes investimentos em energia renovável. É um dos seis mercados que representarão 85% do crescimento da capacidade de energia renovável nas regiões do Médio Oriente e Norte da África, entre 2022 e 2027. (Smart Energy - 24.03.2023)
Link ExternoGestão e Resposta da Demanda
Redes inteligentes podem ajudar a combater a pobreza energética
Diogo Pereira, investigador e professor da Universidade da Beira Interior (UBI), falou sobre "Tarifas e Perfis de Consumo de Electricidade", afirmando que as tarifas por tempo de utilização podem ser uma boa estratégia para alterar os hábitos de consumo e dar a flexibilidade necessária para a rede elétrica. Ele enfatizou que as redes inteligentes podem fornecer flexibilidade ao sistema elétrico por meio da resposta à demanda, e tarifas eficientes e eficazes podem capacitar os consumidores a adotar hábitos de consumo sustentáveis. O estudo mostrou que a pobreza energética pode se tornar um problema persistente sem mudanças estruturais, e subsídios para medidas de eficiência energética e promoção do autoconsumo podem ser soluções eficazes. Pereira sugeriu que a implementação de medidas de demanda ativa de eletricidade com tarifas mais eficientes e eficazes, como tempo de uso e preço de pico crítico, pode ajudar a reduzir a pobreza energética. No entanto, tarifas dinâmicas, como preços de pico variáveis e preços em tempo real, podem ainda não ser efetivamente aplicadas para reduzir os custos de energia. (Jornal de Negócios - 27.03.2023)
Link ExternoEficiência Energética
EUA: Novos padrões de eficiência dos transformadores podem ameaçar a confiabilidade da rede elétrica
O Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) propôs novos padrões para os transformadores para entrar em vigor em 2027. Porém, as concessionárias americanas alertaram que os requisitos de eficiência energética mais rígidos para transformadores do sistema de distribuição podem ameaçar a confiabilidade da rede se o DOE agir muito rapidamente. De acordo com o Edison Electric Institute (EEI), grupo que representa as empresas elétricas privadas, o plano do DOE exigiria essencialmente que novos transformadores de distribuição usassem núcleo de aço amorfo, e os EUA atualmente não produzem o suficiente desse tipo de aço, dificultando a substituição. “A eficiência aprimorada dos transformadores é importante, mas não pode prejudicar a confiabilidade da rede”, escreveu o EEI. Os defensores da eficiência dizem que a proposta do DOE é viável e reduziria o desperdício de energia em até 50%, em relação aos modelos de transformadores atuais. (Utility Dive - 30.03.2023)
Link ExternoNREL: Instalação de novo supercomputador dedicado à pesquisa de energia
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou recentemente que a instalação do novo sistema de computação de alto desempenho, intitulado Kestrel, foi concluída no NREL. O Kestrel promoverá tecnologias de energia abrangendo vários programas do Office of Energy Efficiency and Renewable Energy (EERE) e será cinco vezes mais eficiente do que o atual supercomputador da EERE. Ambos os computadores alojados no NREL são usados para simulações e modelagem, como otimização de locais em comunidades desfavorecidas para novas infraestruturas de carregamentos de VEs ou modelagem de comportamento atômico e eletrônico para auxiliar na fabricação de células solares. O Kestrel desempenhará um papel crítico na computação em todo o portfólio de pesquisa, avançando na pesquisa de materiais computacionais, mecânica contínua e planejamento em larga escala para futuros sistemas de energia – permitindo ao NREL continuar oferecendo eficiência energética crítica e avanços em energia renovável. (Eletric Energy Online - 28.03.2023)
Link ExternoNokia: Software é reformulado para reduzir o consumo de energia
A Nokia está atualizando seu software de eficiência energética, com o objetivo de expandir seu escopo com algoritmos aprimorados e medidas de economia de energia para ajudar os provedores de serviços de comunicação (CSPs, na sigla em inglês) a reduzir o consumo de eletricidade. Usando algoritmos aprimorados de Machine Learning e Inteligência Artificial (IA), de acordo com a Nokia, a ferramenta aprimorada permite que os CSPs reduzam o consumo de energia em seus data centers, além de estações base de rede e unidades de ar condicionado em redes de telecomunicações. A ferramenta aprimorada permitirá que os operadores desliguem equipamentos ociosos automaticamente por meio de algoritmos, com a opção de desconectar completamente os hardwares por meio de módulos de controle remoto de energia. (Smart Energy - 29.03.2023)
Link ExternoMicrorredes e VPP
EUA: Instalação de microrrede solar e de armazenamento em usina de arroz
Uma das maiores usinas de arroz dos Estados Unidos, a Producers Rice Mill, em Stuttgart, Arkansas, em breve terá seu backup de energia de emergência fornecido por uma microrrede solar e de armazenamento neutra em carbono. O armazenamento de energia solar de 20 MW e baterias de íon-lítio de 41,2 MWh se combinarão para garantir que a fábrica tenha energia durante as interrupções da rede. A Scenic Hill Solar, CS Energy e KORE Power fizeram uma parceria para o desenvolvimento e construção da microrrede que poderá fornecer até 67% das necessidades de eletricidade do local. A Scenic Hill Solar é o desenvolvedor do projeto com construção em andamento. A CS Energy projetou e instalou a energia solar de 20 MW, enquanto a KORE Power está contribuindo com o sistema controlador de microrrede para ajudar a facilitar a resposta rápida e mitigar os problemas de qualidade de energia da energia renovável intermitente. (MicrogridKnowledge - 27.03.2023)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
Portland General Electric: Teste de chips de rede inteligente
A Portland General Electric (PGE), concessionária de energia do Oregon, começará a testar o chip de rede inteligente, instalado ao lado de medidores de eletricidade que integram recursos de energia distribuída (REDs), incluindo energia solar, armazenamento de bateria e VEs. O chip de rede inteligente é alimentado pela plataforma Jetson da NVIDIA. Com capacidade computacional e IA, o chip é projetado para coletar e analisar os dados granulares desses dispositivos na borda da rede em tempo real. Com isso, as concessionárias devem poder adicionar mais energia limpa, reduzir interrupções de energia, fornecer recuperação mais rápida de tempestades e, finalmente, reduzir o custo das operações da rede. O design de software aberto do chip de rede inteligente também permite que as concessionárias e seus parceiros desenvolvam aplicativos e soluções personalizados. (Smart Energy - 28.03.2023)
Link ExternoVietnam Electricity: Testes pilotos com o comércio de energia P2P em blockchain
A Vietnam Electricity Central Power Corporation (EVNCP) está em parceria com a pioneira australiana de blockchain Powerledger no primeiro projeto de comércio de energia peer-to-peer (P2P) do Vietnã. No piloto inicial, planejado para durar seis meses, a tecnologia da Powerledger será usada por 'prosumidores' com painéis solares, para vender eletricidade diretamente aos consumidores. O objetivo é demonstrar como a tecnologia pode ser usada para reduzir os custos de energia com maior transparência de preços, estabelecendo um mercado local de energia. O Vietnã tornou-se um grande produtor de energia solar, mas esse aumento nas energias renováveis criou desequilíbrios na rede, o que resultou em problemas de intermitência. Com a abordagem do mercado local de energia, há um incentivo financeiro para o uso de energia que se alinha com a geração intermitente de fontes renováveis, reduzindo o estresse na rede de energia e aumentando sua resiliência. (Smart Energy - 30.03.2023)
Link ExternoGBBC: Relatório indica blockchain como provedor de confiança no setor de energia
O novo relatório do Global Blockchain Business Council (GBBC), preparado com a empresa de blockchain do setor de energia australiano Powerledger, afirma que os compromissos para cumprir o Acordo de Paris estão destacando a necessidade de novos modelos de negócios no mercado de energia, onde a tecnologia blockchain pode facilitar muito o gerenciamento de dados em tempo real e verificar a autenticidade da descarbonização. Descrevendo a ascensão do blockchain e seus aplicativos como uma das inovações mais marcantes dos últimos 10 anos, o relatório destaca como a tecnologia pode permitir a confiança no mundo digital com um sistema confiável baseado em um repositório de dados distribuído aberto e imutável. Na conclusão do relatório, “a tecnologia Blockchain para o setor de energia” afirma que a transição para a energia verde se beneficiará de uma fonte previsível de energia limpa que é contabilizada de forma transparente e fácil de gerenciar. (Smart Energy - 29.03.2023)
Link ExternoAustrália: Projeto de V2G entra em operação após teste de 2 anos
A capital da Austrália, Canberra, anunciou o lançamento oficial do que afirma ser o primeiro projeto mundial em tecnologia vehicle-to-grid (V2G). A cidade está testando um projeto V2G baseado em frota para ilustrar o uso de VEs para regulação de frequência em um sistema totalmente movido a energia renovável. O ministro australiano de redução de energia e emissões, Shane Rattenbury, comentou sobre como o projeto, que foi testado de 2020 a 2022, “demonstrou que os veículos elétricos podem desempenhar um papel vital no suporte à rede de energia e no reforço da segurança energética. As percepções obtidas nos últimos dois anos serão particularmente benéficas durante os períodos de pico de uso de energia, como forma de equilibrar a energia renovável fornecida à rede”. As frotas representam mais da metade de todos os veículos novos vendidos anualmente na Austrália e o transporte é o maior contribuinte para as emissões de gases de efeito estufa da capital Australiana, representando mais de 60% do total. (Smart Energy - 31.03.2023)
Link ExternoSegurança Cibernética
CISA: Líderes empresariais e membros do conselho devem o risco cibernético
Jen Easterly, diretora da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA, na sigla em inglês), disse que o governo não pode resolver os desafios impostos pela crescente atividade de ameaças sem participação ativa e supervisão corporativa do setor privado. Os líderes corporativos dos EUA precisam adotar a segurança cibernética como uma questão de importância central para o sucesso de seus negócios, disse a diretora. Segundo Easterly, os principais executivos corporativos, incluindo CEOs e membros do conselho corporativo, precisam entender os riscos representados pela segurança cibernética e assumir um papel ativo. Os comentários vêm apenas algumas semanas depois que o governo Biden revelou a estratégia nacional de segurança cibernética, em um momento de crescente ameaça cibernética no país. O governo dos EUA e os provedores de infraestrutura crítica, que variam de bancos a empresas de energia e hospitais, tornaram-se alvos de atividades de ameaças nos últimos anos. (CyberSecurityDive - 24.03.2023)
Link ExternoCISA: Metas de desempenho de segurança cibernética são revisadas
A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA, na sigla em inglês) atualizou as metas de desempenho de segurança cibernética lançadas originalmente em outubro. Essas CPGs visam ajudar a estabelecer um conjunto comum de práticas fundamentais de segurança cibernética para infraestrutura crítica e, especialmente, ajudar organizações de pequeno e médio porte a iniciar seus esforços de segurança cibernética. As metas revisadas incluem mudanças importantes, incluindo orientações atualizadas recentemente sobre a implementação da autenticação multifator resistente a phishing. A indústria viu uma onda de ataques mal intencionados no ano passado, em que os agentes de ameaças visaram organizações usando técnicas sofisticadas de engenharia social. A CISA recebeu uma ampla gama de feedback das partes interessadas, incluindo outras agências federais, parceiros internacionais e membros do setor privado para atualização das metas. (CyberSecurityDive - 22.03.2023)
Link ExternoMicrosoft: Lançamento de ferramenta cibernética baseada no ChatGPT-4
A Microsoft está lançando o Security Copilot, uma ferramenta que, segundo executivos da empresa, fornecerá recursos avançados para proteger redes de Tecnologia da Informação (TI) contra ameaças sofisticadas. A tecnologia é apoiada pela ferramenta de Inteligência Artificial generativa GPT-4 da OpenAI e combina os recursos globais de inteligência de ameaças da Microsoft e uma vasta rede de segurança, que gera mais de 65 trilhões de sinais diários. O modelo de aprendizado permitirá o desenvolvimento de novas habilidades ao longo do tempo, melhorando os recursos e a velocidade de detecção, de acordo com a Microsoft. Para os executivos da empresa, a ferramenta oferece uma solução para uma força de trabalho de segurança que possui um número muito inferior ao de ameaças. “O volume e a velocidade dos ataques exigem que criemos continuamente novas tecnologias que podem inclinar a balança a favor dos defensores”, disse Vasu Jakkal, vice-presidente corporativo de segurança da Microsoft. (CyberSecurityDive - 28.03.2023)
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