ESCONDER ÍNDICE
IFE
28/02/2023

IFE Tecnologia Exponencial 120

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
28/02/2023

IFE nº 120

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

Ver índice

IFE Tecnologia Exponencial 120

Transição Energética e ESG

Representantes de 40 países se reúnem para discutir ações relacionadas a transição energética

Ministros de Estado da área energética de 40 países se reuniram recentemente com a Agência Internacional de Energia para discutir os impactos da Guerra na Ucrânia sobre os mercados de gás natural e a segurança energética do planeta, em especial da Europa. A secretária de energia dos EUA, Jennifer M. Granholm, afirmou que a "comunidade internacional foi capaz de agir rapidamente para evitar os piores cenários em meio à crise global do gás natural". Além disso, os ministros concordaram que a eficiência energética e a transição para fontes renováveis são passos fundamentais para assegurar a acessibilidade global de energia e minimizar os impactos negativos da volatilidade de preços. (IEA - 15.02.2023) 
Link Externo

IEA: Relatório do Mercado de Eletricidade de 2023

A Agência Internacional de Energia (AIE) publicou recentemente o seu Relatório do Mercado de Eletricidade de 2023. O documento oferece uma análise profunda de políticas recentes, tendências e desenvolvimentos do mercado e também fornece previsões até 2025 para oferta e demanda de eletricidade e as emissões de CO2 associadas - com um estudo detalhado do mix de geração em evolução. O relatório deste ano contém uma análise abrangente da atual crise de energia global, que colocou a segurança energética e a acessibilidade à eletricidade na agenda política de muitos países (em especial na Europa e na na região da Ásia-Pacífico). (IEA - 10.02.2023) 
Link Externo

Índia: Setor de eletricidade está se transformando rapidamente

O setor elétrico indiano evoluiu rapidamente nas últimas décadas. O país eletrificou todas as aldeias e passou de uma nação com déficit de energia para um país com excedentes crescentes. Mais recentemente, a expansão dos sistemas elétricos está sendo liderada por um crescimento notável na implantação de energia renovável. Além disso, espera-se que o rápido crescimento econômico mantenha uma alta taxa de crescimento da demanda de eletricidade na próxima década. Neste sentido, o crescimento da demanda, juntamente com a meta declarada da Índia de atingir 50% de sua capacidade de geração de energia a partir de fontes renováveis até 2030, exigirá uma mudança de paradigma no mercado de eletricidade da Índia. Para lidar com os desafios do segmento da distribuição, o Ministério de Energia indiano propôs a implementação de um Mecanismo de Despacho Econômico Baseado no Mercado (MBED) para otimizar a programação dos geradores de energia. A iniciativa visa enfrentar as dificuldades financeiras das distribuidoras. (RMI - 10.02.2023) 
Link Externo

Investimento em captura de carbono atinge recorde de US$ 6,4 bilhões

O investimento em captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) mais que dobrou desde o ano passado, atingindo um recorde de US$ 6,4 bilhões. Os EUA lideraram o ranking entre as nações mapeadas, com 45% do investimento global, mas a divisão regional é bem mais equilibrada do que em anos anteriores. O financiamento da UE para a CCS, por exemplo, foi principalmente de capital de risco, fluindo para empresas de captura direta como a Climeworks, que garantiu US$ 650 milhões em abril. A UE destinou grande parte de seu financiamento à descarbonização industrial, com US$ 420 milhões investidos em projetos de cimento e aço. À medida que a descarbonização de setores difíceis de reduzir ganha impulso e o apoio político aumenta globalmente, a Bloomberg NEF, empresa de pesquisa do grupo homônimo, espera que os recordes de investimento em CCS continuem a ser quebrados. (BNEF - 15.02.2023) 
Link Externo

Armazenamento de Energia

União Europeia: Legislação cria regras para cadeia de valor de baterias

O parlamento da União Europeia aprovou recentemente o Regulamento de Baterias do bloco, que estipula as condições para criação de uma cadeia de valor europeia de baterias. Com o objetivo de constituir um ecossistema de baterias competitivo, o Plano de Ação Estratégico da UE para Baterias já havia, em 2017, previsto um novo cenário legislativo. Em dezembro de 2020, a Comissão Europeia anunciou um elemento-chave do Pacto Ecológico Europeu: uma proposta de regras atualizadas para as baterias no continente. Depois de quase dois anos de discussão, o Parlamento Europeu e o Conselho de Ministros concordaram em dezembro sobre as mudanças na proposta original. Dessa forma, o Regulamento de Baterias da UE, após as aprovações finais, provavelmente entrará em vigor no verão. Os fabricantes de baterias portáteis deverão coletar 45% de seus resíduos este ano, subindo para 73% até o final da década. (PV Magazine - 09.02.2023)
Link Externo

Banco Mundial: África do Sul pode 'desempenhar um papel significativo' na cadeia global de valor de baterias até 2030

A África do Sul pode desempenhar um grande papel na cadeia de valor global de baterias, com potencial para 10-15 GWh de demanda doméstica para armazenamento de energia em baterias até 2030, de acordo com um relatório do Banco Mundial. O relatório South Africa & Southern Africa: Battery Market & Value Chain Assessment Report, publicado pela Customized Energy Solutions (CES), empresa de consultoria, concentrou-se principalmente na cadeia de valor de baterias para os mercados de VEs e sistemas de armazenamento de energia (ESS, na sigla em inglês). No relatório, é estimado que o mercado de armazenamento de baterias do país pode atingir 9.700 MWh de demanda até 2030 e 10.400 MWh, incluindo a região mais ampla da África Austral, em um cenário básico. Na melhor das hipóteses, essa demanda pode chegar a 15.000 MWh para a África do Sul e 17.000 MWh para toda a região. (Energy Storage - 15.02.2023) 
Link Externo

Veículos Elétricos

Motor: Empresa capta financiamento para acelerar a adoção de VEs

A Motor, empresa que fornece uma plataforma de adoção de veículos elétricos (VEs) para concessionárias de energia, anunciou que fechou uma rodada de investimentos de US$ 7 milhões co-liderada pela The AES Corporation e Mitsubishi Corporation . A indústria automotiva tem a meta de aumentar rapidamente o market share dos VEs para 50% das vendas de carros nos Estados Unidos até 2030. No entanto, uma experiência de varejo automotivo fragmentada está colocando em risco a conquista dessa importante meta, impedindo que potenciais motoristas de VEs entrem no mercado hoje. A Motor aborda esse desafio implementando um programa de adoção de VEs inédito para concessionárias, que facilita o processo para os consumidores dirigirem modelos elétricos. A plataforma de ativação de eletrificação da empresa conecta esses novos VEs à rede, inscrevendo clientes de maneira exclusiva em programas de carregamento gerenciados pela concessionária quando eles obtêm um VE pela primeira vez. (Electric Energy Online - 15.02.2023) 
Link Externo

EUA: Califórnia lidera adoção de VEs no país

Um painel de especialistas da PwC revelou que a maioria dos estados dos EUA está cerca de cinco anos atrás da Califórnia em termos de vendas de veículos elétricos (VEs). Em 2022, quase 16% das vendas de veículos leves novos na Califórnia foram de modelos eletrificados, enquanto a taxa de adoção em outros estados foi de apenas 3,38%. A PwC prevê que as vendas de VEs nos EUA aumentarão para pelo menos 14% das vendas de veículos novos em 2025 e chegarão a 35% até 2030. No entanto, o lento lançamento da infraestrutura de carregamento rápido, o aumento dos custos da bateria e a falha das montadoras em entregar novos modelos de VE podem impedir isso. Os palestrantes observaram que a Lei de Infraestrutura de 2021 e a Lei de Redução da Inflação estimularam o investimento em carregamento e fabricação de VEs, mas são necessários mais investimentos. Os especialistas esperam que os consumidores vejam os VEs como a melhor escolha geral até meados desta década, graças a veículos mais acessíveis, maior disponibilidade de modelos e infraestrutura de carregamento amplamente acessível. No entanto, as preocupações com a infraestrutura da rede de energia podem adiar a aceitação mais ampla do consumidor até pelo menos 2030. (Utility Dive - 10.02.2023)  
Link Externo

Octopus Energy: Programa visa economia nas tarifas de eletricidade para VEs

A Octopus Energy US, varejista de energia renovável, lançou o Intelligent Octopus para VEs, uma tarifa inteligente que recompensa os motoristas no Texas com tarifas de eletricidade mais baratas quando eles carregam de forma inteligente seus VEs. Os clientes podem conectar seus VEs por meio do aplicativo móvel Octopus Energy para encontrar automaticamente o melhor e mais eficiente horário para carregar e economizar até 20% na tarifa mensal de eletricidade doméstica. O Intelligent Octopus é alimentado pela Kraken Technology, proprietária da Octopus Energy, e recompensa os clientes por ajudar a equilibrar a rede em momentos de pico de demanda. O programa visa criar um círculo virtuoso que vincula diretamente a adoção de VEs, termostatos inteligentes, bombas de calor, energia solar e baterias com os planos de tarifas de eletricidade mais baratos. (Electric Energy Online - 15.02.2023) 
Link Externo

PNME: Brasil poderá vender 800 mil VEs e híbridos por ano até 2030

As vendas de VEs a bateria e VEs híbridos plug-in pode alcançar a marca de 84,6 mil unidades por ano em 2025. Já em 2030, o volume tende a saltar para 823,5 mil unidades. As projeções são do 2º Anuário Brasileiro de Mobilidade Elétrica, elaborado pela Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME). O total descrito são as estimativas para o cenário agressivo, o mais otimista, segundo o documento. Nesse contexto, a venda de BEVs pode crescer 58% até 2025, ano em que as vendas projetadas podem bater as 13.700 unidades, com uma frota total de 36,3 mil. Para o fim da década, o número pode chegar a 133,5 mil veículos licenciados, uma frota próxima a 199 mil unidades. Para 2030, ano em que diversas montadoras têm como meta oferecer apenas opções eletrificadas em seu portfólio, a expectativa sobe para 80 mil unidades, um crescimento anual de 53%, totalizando 128 mil. (Automotive Business - 06.02.2023)  
Link Externo

Hitech: Empresa brasileira irá fabricar VEs no Paraná

Esse ano, a Hitech Electric está inaugurando a primeira linha de montagem de veículos utilitários 100% elétricos do Brasil em Campo Largo, no Paraná. Nos últimos cinco anos a empresa atuou como desenvolvedora e importadora de veículos elétricos, mas a criação da fábrica de 10 mil m² possibilitou que a Hitech expanda seus negócios e comece a fabricar seus veículos. “O lançamento da linha de montagem e a abertura de uma fábrica totalmente nova consolida um projeto ambicioso e gera inúmeras oportunidades para a indústria de eletromobilidade se desenvolver no Brasil”, comenta Rodrigo Contin, CEO da Hitech Electric. A Hitech Electric é uma empresa jovem, fundada em 2017, e vem sendo apoiada pelo programa Corporate Venture Capital (CVC) da Positivo Tecnologia, empresa brasileira que é parceira estratégica e investidora tecnológica da startup. A nova fábrica terá capacidade de produzir 50 veículos por mês, e já possui planos de expansão para dobrar a produção em curto prazo. (IG - 09.02.2023) 
Link Externo

Tesla abrirá sua rede de carregamento de VEs para outras marcas

A Tesla, pela primeira vez, abrirá uma parte de sua rede US Supercharger e Destination Charger para VEs de outras fabricantes, disponibilizando pelo menos 7.500 carregadores até o final de 2024. Os carregadores abertos serão distribuídos nos Estados Unidos, onde todos os motoristas de VEs poderão acessar. Essa iniciativa também está ocorrendo em outras empresas e faz parte de uma movimentação proposta pela administração Biden-Harris, anunciada pela Casa Branca em 15 de fevereiro, um movimento sobre ações destinadas a criar uma rede de carregamento de VEs nos Estados Unidos. Espera-se que as etapas ajudem a construir uma rede nacional de 500 mil carregadores de VEs ao longo das rodovias americanas e em comunidades onde os VEs representarão pelo menos 50% das vendas de carros novos até 2030. De acordo com a Casa Branca, os esforços fazem parte de uma estratégia industrial para continuar a construir a indústria doméstica de carregamento de VEs. (PowerGrid – 16.02.2023) 
Link Externo

Segurança Cibernética

EUA: Comissão Regulatória Nuclear emite atualização do guia regulatório para fortalecer a segurança cibernética em usinas nucleares

A Comissão Regulatória Nuclear dos EUA atualizou seu guia para proteger as usinas nucleares contra ataques cibernéticos. O guia revisado exige planos que detalham operações e proteções contra vulnerabilidades. O guia atualizado incorpora orientações do setor sobre identificação e proteção de ativos digitais críticos e esclarece orientações sobre defesa em profundidade para cibersegurança. O guia também exige que as usinas nucleares descrevam em seus planos de cibersegurança como conseguiram alta garantia de que os sistemas digitais estão protegidos contra ataques cibernéticos. O guia atualizado é baseado nas últimas orientações de segurança do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia e da Agência Internacional de Energia Atômica. (Utility Dive - 13.02.2023) 
Link Externo

Google apoia esforços federais para que a empresas de tecnologia adotem medidas que garantam segurança de clientes

O Google está apoiando os esforços de autoridades federais de cibersegurança para priorizar a construção de resiliência em produtos durante a fase de design. O objetivo é garantir que os desenvolvedores mitiguem vulnerabilidades e outras falhas desde a criação do produto para evitar que os clientes sejam expostos a produtos defeituosos durante o processo de instalação. O apoio do Google ocorre apenas algumas semanas depois que Jen Easterly e Eric Goldstein, da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura, escreveram um artigo pedindo que o setor intensifique os esforços para obter mais segurança como parte do processo de desenvolvimento. A empresa tomou medidas iniciais para aumentar os protocolos de segurança, incluindo a ativação da verificação em duas etapas por padrão para titulares de contas on-line desde 2021. (Cybersecurity Dive -15.02.2023) 
Link Externo

(ISC)2: Segurança cibernética têm menos probabilidade de ser afetada pela incerteza econômica

As demissões são iminentes em organizações de todos os tipos e amplamente vistas como uma necessidade à medida que as dificuldades econômicas se aproximam, mas os profissionais de segurança cibernética serão os menos afetados, de acordo com o (ISC)2. Apenas 1 em cada 10 executivos prevê cortes de empregos para equipes de segurança cibernética este ano, de acordo com uma pesquisa divulgada pela organização sem fins lucrativos de treinamento e certificação em segurança cibernética. “Esta é provavelmente a importância mais elevada que já foi dada à segurança cibernética”, disse Clar Rosso, CEO do (ISC)2. Uma série de ataques cibernéticos de alto perfil e prejudiciais destacou o papel crítico que as equipes de segurança cibernética desempenham, e o alto escalão está percebendo. Equipes menores são mais propensas a cometer erros em processos e procedimentos, o que pode criar vulnerabilidades em seu sistema. (CyberSecurityDive – 16.02.2023) 
Link Externo

Hiscox: Orçamentos de segurança de TI triplicam em meio a ataques cibernéticos

A seguradora Hiscox revelou recentemente que o custo do combate às ameaças cibernéticas disparou nos últimos cinco anos, já que os orçamentos médios de segurança de TI mais do que triplicaram – de US$ 1,4 milhão em 2018 para US$ 5,3 milhões em 2022. O relatório é baseado em uma pesquisa com mais de 5 mil executivos no Reino Unido, EUA, França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Irlanda e Holanda. Mais empresas estão lidando com incidentes cibernéticos hoje em comparação com os anos anteriores. Cerca de metade de todas as empresas sofreram uma violação ou ataque em 2022, contra 39% em 2020. As empresas estão gastando milhões de dólares para proteger seus dados e operações contra ataques sofisticados, constatou a pesquisa. “O risco cibernético atingiu o mesmo nível estratégico que os riscos financeiros e operacionais tradicionais, graças a uma percepção crescente das empresas de que o impacto pode ser tão severo”, disse Alana Muir, chefe de cibersegurança da Hiscox. (CyberSecurityDive – 16.02.2023) 
Link Externo

Gestão e Resposta da Demanda

EUA: Resposta da demanda agregada à terceiros pode se tornar mais disponível

Após anos de afastamento, a resposta à demanda agregada de terceiros pode estar chegando ao Operador de Sistema Independente do Meio-Continente dos EUA (MISO, sigla em inglês), onde os proponentes dizem que isso poderia ajudar a aliviar as margens de capacidade apertadas e os desafios de confiabilidade da rede. Quase todos os estados do meio-oeste proíbem empresas como a CPower e a Voltus de agregar recursos de resposta da demanda (RD) para participar dos mercados atacadistas de energia. Mas com base nas decisões da comissão estadual de serviços públicos em Michigan e Minnesota e nos procedimentos em outros estados, parece que a RD agregada pode se tornar mais disponível na região. O estado de Michigan já permitiu a agregação de clientes comerciais e industriais para 10% da carga no estado, onde é permitido comprar energia de fornecedores de varejo não utilitários. Em Minnesota, a Comissão de Serviços Públicos está considerando permitir que agregadores de clientes de varejo ofereçam resposta à demanda em mercados organizados. (Utility Dive - 15.02.2023) 
Link Externo

Eficiência Energética

GreenYellow: Emissão de debêntures para projetos de eficiência energética

Depois de um ano da emissão de R$160 milhões em debêntures para serem injetados em projetos de eficiência energética, a GreenYellow, empresa de soluções em energia, anunciou a captação agora de mais R$ 66 milhões através de uma operação coordenada pelo banco Santander no mercado de capitais local, a serem investidos no mesmo segmento. Três meses atrás a multinacional francesa anunciou um acordo de Project Finance de R$ 63 milhões estabelecido junto ao BNDES, com foco na construção de 11 usinas solares. Essa onda de movimentações financeiras está alinhada à estratégia global da companhia, de levantar capital via Project Finance, a fim de alavancar novos projetos e reforçar, assim, seu posicionamento como um grande player de infraestrutura. (CanalEnergia - 14.02.2023)
Link Externo

Ecogen e Metron: Parceria visando software de gestão de energia

A empresa de eficiência energética Ecogen fechou um acordo com a Metron para utilizar no Brasil um serviço digital de otimização, monitoramento e gestão de energia desenvolvido pelo grupo francês. O investimento nessa parceria é de R$ 6 milhões, e a expectativa é que o produto, chamado Ecogen 360º, associado a outras ações implantadas pela empresa, ajude na economia de até 30% dos custos com energia. A plataforma tem como foco otimizar processos e o uso de energia e utilidades, por meio de informações geradas através de análises detalhadas de dados em tempo real. Ela já é utilizada atualmente em mais de 200 empresas e 20 mil plantas no mundo. (Broadcast Energia – 13.02.2023)  
Link Externo

DOE: Novos padrões de eficiência energética para eletrodomésticos

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) propôs novos padrões de eficiência energética para geladeiras e lavadoras de roupas que, segundo a agência, economizarão aos consumidores cerca de US$ 3,5 bilhões anualmente em contas de energia e água. Os produtos abrangidos pelas regras propostas incluem lavadoras de roupas residenciais, geladeiras, refrigeradores e freezers. Os novos padrões podem entrar em vigor em 2027, de acordo com o cronograma divulgado pelo DOE. Os padrões propostos “se baseiam nas mais de 110 ações que o governo Biden-Harris adotou em 2022 para fortalecer os padrões de eficiência energética”, de acordo com o comunicado. A agência enfrentou críticas no passado por ficar para trás nas atualizações dos padrões de eletrodomésticos. O Programa de Padrões de Eletrodomésticos e Equipamentos do governo federal revisa os requisitos de eficiência a cada seis anos, mas já se passou mais de uma década desde a última atualização das regras para geladeiras e lavadoras de roupas. (Utility Dive – 13.02.2023)  
Link Externo

Microrredes e VPP

PG&E: Implementação de usina virtual na Califórnia

A concessionária californiana Pacific Gas and Electric (PG&E) firmou uma parceria com o fornecedor de sistemas fotovoltaicos e de armazenamento Sunrun em torno de um programa de usina virtual de energia (VPP) para fornecer resposta à demanda durante horários críticos na Califórnia, entre os meses de agosto e outubro. O programa de confiabilidade de energia visa fornecer suporte flexível de sistemas solares e de baterias residenciais durante os meses mais quentes do estado, quando a demanda por energia é maior e os suprimentos de energia são mais escassos. Por meio do programa, a Sunrun inscreverá até 7 mil sistemas residenciais solares e de bateria na área de serviço da PG&E, criando um VPP capaz de descarregar 30 MW de energia limpa de volta à rede. Por meio do programa, um cronograma ideal de despacho reduzirá o custo geral de energia durante os períodos de maior necessidade e reduzirá a tensão crítica no sistema de energia geral, bem como a dependência de usinas de combustíveis fósseis. (Smart Energy – 13.02.2023) 
Link Externo

Mercado croata de balanceamento introduz VPP da Nano Energies

A Nano Energies entrou no mercado croata de balanceamento energético, começando com a indução de estações de biogás e biomassa em seus serviços de usina virtual de energia (VPP) para balanceamento de rede, fornecendo quase 20 MW de eletricidade flexível. Em comunicado à imprensa, a empresa europeia de serviços de balanceamento afirmou que a sua entrada no país irá impulsionar a agregação de ativos de energia flexível, “uma das principais formas de gestão eficaz da energia em tempos de crise e incerteza”. Além de gerenciar de forma inteligente o consumo e a produção de eletricidade, espera-se que o VPP ajude a reduzir os custos operacionais. “Podemos ajudar nossos clientes a reduzir os custos de energia de 10% a 30%, sem a necessidade de transformar suas operações diárias. As operações normais de nossos clientes não são afetadas porque todo o processo ocorre automaticamente”, explicou Dominik Marinčević, gerente nacional da Nano Energies. (Smart Energy – 16.02.2023) 
Link Externo

Eversource: Implementação de microrrede alimentada por baterias nos EUA

Em dezembro, a Eversource concluiu um projeto alternativo sem fios por meio de uma microrrede movida a bateria que atende às necessidades de 10 mil residentes que vivem em Provincetown, Massachusetts. Alternativas sem fio, que incluem microrredes e outros recursos de energia distribuída, podem ajudar a economizar dinheiro ao evitar a construção de novos sistemas de distribuição caros. Como as alternativas sem fios são geralmente energia local e limpa, elas também podem ser mais ecológicas. Eles podem reduzir as cargas elétricas ou aumentar a produção de energia em um local específico. Os moradores de Provincetown sofreram inúmeras interrupções durante as tempestades que atingiram a cidade, que é cercada por água. A microrrede de Provincetown é um dos muitos projetos sem fios que a Eversource e outras concessionárias estão planejando ou implementaram.
Link Externo

Geração Distribuída

Instituto Acende Brasil: Avanço da GD não pode ser descontrolado

Ao passo em que a geração distribuída (GD) avança rapidamente no Brasil, as preocupações dos agentes econômicos do segmento da distribuição de energia crescem. Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, afirma que o país assiste a uma expansão descontrolada da GD, com efeitos sobre os demais consumidores do país, criando um cenário insustentável. “Geração distribuída, sim. Geração descontrolada, não”, sintetizou. No caso da abertura do mercado, ele entende que ela é bem-vinda, diante da modernização do setor elétrico, com a mudança de postura do consumidor, que deixa um perfil mais passivo para se tornar um “prosumidor”, com a chegada de novas tecnologias. Para isso, ele também ressaltou que a regulação precisaria tratar da separação entre fio e energia. (Valor Econômico - 14.02.2023) 
Link Externo

ABGD: Geração própria deve crescer 8 GW em 2023

A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) estima que o segmento de geração própria de energia no Brasil deve expandir sua capacidade instalada em 8 GW em 2023, atingindo 25 GW de potência. Apesar dos desafios regulatórios, o presidente da ABGD prevê uma expansão contínua nos próximos anos, com um crescimento similar ao observado em 2022, quando houve uma ampliação de 8,5 GW. A regulamentação da lei 14.300 pode prejudicar o desenvolvimento do setor, uma vez que a entidade discorda de algumas proposições da Aneel. (Broadcast Energia – 14.02.2023) 
Link Externo

Tribunal de Justiça de Rondônia instala usina de energia solar no edifício-sede

Já está em funcionamento mais uma usina de geração de energia elétrica a partir da luz solar no Poder Judiciário de Rondônia. A potência da usina instalada no edifício-sede do Tribunal de Justiça, em Porto Velho, é de 151,8 kWp, composta de 276 placas fotovoltaicas de 550W cada. Segundo a Secretaria Administrativa do TJRO, essa é a quinta unidade para geração própria de energia apenas na capital. Também estão em funcionamento usinas fotovoltaicas no Anexo Administrativo, com potência instalada de 154 kWp, na Secretaria de Gestão de Pessoas (88 kWp), Centro de Apoio Logístico (246,4 kWp) e Escola da Magistratura – Emeron (273 kWp), além da sede. Já no interior do Estado, o TJRO conta com usinas em funcionamento nas comarcas Ji-Paraná, Pimenta Bueno, Guajará-Mirim, Machadinho d’Oeste e Buritis. São 406,26 kWp de potência instalada. (ABSOLAR – 10.02.2023) 
Link Externo

Absolar: Brasil já criou mais de 30 mil empregos no setor solar em 2023

O Brasil já criou mais de 30 mil empregos no setor de energia solar no começo deste ano, segundo informações apuradas pelo Canal Solar com base em dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Desde 2012, a fonte fotovoltaica já foi responsável pela abertura de mais de 750 mil novos postos de trabalho em todas as regiões do país, dos quais 330 mil foram concretizados apenas em 2022. De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da ABSOLAR, o número de contratações realizadas pelo setor no Brasil é expressivo e só aumenta a cada ano. “Até o final deste ano, as perspectivas são de que o setor terá gerado mais de 1 milhão de empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre todos os elos produtivos do setor e em todas as regiões do país”, projetou. (ABSOLAR – 14.02.2023) 
Link Externo

Tecnologias e Soluções Digitais

Tauron: Empresa alcança marca de 1 milhão de medidores inteligentes

O grupo polonês Tauron, maior operador de transmissão e distribuição do país, anunciou a instalação de 1 milhão de medidores modernos de leitura remota para seus clientes, com o objetivo de instalar outros 100 mil até o final de 2023, na esperança de coordenar melhor o consumo de eletricidade. O operador cita que a instalação permite obter dados automaticamente em todas as operações da rede, permitindo um melhor controle e planejamento do consumo de energia. “O projeto de instalação de medidores inteligentes é o maior empreendimento no campo de medição e uso de dados de medição no setor de energia polonês. Presumimos que até 2030 todos os nossos clientes terão medidores inteligentes”, explicou Paweł Szczeszek, presidente do Grupo TAURON. (Smart Energy – 16.02.2023) 
Link Externo

Siemens: Construção de laboratório de rede de energia na Austrália

A Siemens, empresa automação e inovação, e a Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, concordaram em estabelecer um centro de transições de energia, com o objetivo de construir um futuro laboratório de rede de energia para desenvolver e testar tecnologias de energia limpa. O hub está sendo apresentado pelos parceiros como o hub de transição energética futura mais avançado de seu tipo na Austrália. Localizado no campus Hawthorn da Universidade em Melbourne, o hub contará com tecnologia de energia digital avançada da Siemens e a experiência técnica, de P&D e de ensino de Swinburne. O hub de US$ 3,6 milhões visa construir um futuro laboratório de rede de energia acessível a estudantes e indústria para trabalhar em soluções para sistemas de energia futuros mais ecológicos e eficientes por meio do Siemens Xcelerator, sua plataforma de negócios digital aberta. (Smart Energy – 15.02.2023) 
Link Externo