Informativo Eletrônico – Tecnologias Exponenciais nº 07 – publicado em 15 de julho de 2020.


IFE: Informativo Eletrônico de Tecnologias Exponenciais
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 07 – 15 de julho de 2020
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética
1
Irena e Olade reafirmam parceria para recuperação renovável na América Latina
2 Grupo Iberdrola pretende investir € 10 bi em renováveis anualmente
3 Painéis instalados sobre a água ganham espaço na Ásia
4 Brasil entre os líderes em energia solar
5 Metas de descarbonização do RenovaBio provocam divergência
6 Ex-presidentes do BC e ex-ministros da Fazenda lançam carta por retomada sustentável na economia
7 Investidores preocupados com a questão ambiental
8 Nova lei do saneamento fomenta recuperação energética
9 Maior projeto de hidrogênio verde do mundo é apresentado na Arábia Saudita
10 União Européia estabelece metas ambiciosas para hidrogênio verde

Geração Distribuída
1
Geração distribuída ultrapassa 3 GW no Brasil

2 HC-UFTM instala usina solar em Uberaba
3 Mini-redes podem ser solução para rurais e os fora da rede
4 Alsol quer clientes que não foram afetados pela crise
5 Órigo Energia lança serviço de assinatura de energia solar para residências
6 Alta na conta de luz pode impulsionar setor solar
7 Absolar: potencial econômico da solar não se perdeu com crise
8 Eternit investe em projeto fotovoltaico

Armazenamento de Eletricidade
1
Biogás tem papel estratégico no armazenamento de energia

2 Baterías de estado sólido atraem investidores

Mobilidade Elétrica
1
GESEL disponibiliza apresentações do Webinar “Realidade e perspectivas para mobilidade elétrica no Brasil e no mundo”

2 Volvo lança robotaxis no subúrbio de Xangai
3 ‘Veículo voador’ é uma tendência irreversível, diz Embraer
4 HUBER + SUHNER lança novo sistema de carregamento DC de alta potência

5 eSConnect: Software permite gerenciamento de frota de ônibus elétricos
6 Caminhões pesados e máquinas de construção também serão elétricos

Medidas de Resposta da Demanda
1
Sun Mobi e EPE em parceria para compartilhamento de dados

2 Gestão de energia ganha mais relevância na estratégia das empresas

Digitalização do Setor Elétrico
1
Cemig inaugura subestação digital

2 EPE sofre ataque cibernético
3 Byne e Globalsat oferecem solução de comunicação
4 Software auxilia na tomada de decisão

5 EDP Ventures investe em aplicativo de gestão cidadã
6 Siemens Energy desenvolve transformadores digitalizados

Eventos
1
GESEL discutirá a Transição Energética Pós-Pandemia no EVEx 2020

2 Webinar GESEL: “Hidrogênio e a Transição Energética”

Artigos e Estudos
1
Artigo de equipe da CIBiogás sobre geração à biogás

2 Artigo de Rogério Zampronha (Vestas) sobre o papel da energia renovável na recuperação socioeconômica
3 Artigo sobre papel das startups no processo de transição energética
4 AIE: Hoje no laboratório – Amanhã na Energia?

5 Artigo de Nikolaos Vasilakos: Uma estratégia sem erros para a integração inteligente do setor até 2030
6 Rocky Mountain Institute: Comunidades Conectadas – Uma maneira melhor de construir


 

 

 

 

Transição Energética

1 Irena e Olade reafirmam parceria para recuperação renovável na América Latina

A Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) e a Organização Latino-americana de Energia (Olade) estreitam laços para impulsionar a colocação da transição energética liderada por fontes renováveis no centro da recuperação econômica depois da pandemia de Covid-19. Os esforços têm base em um memorando de entendimento (MoU) assinado originalmente em 2012. O Brasil está associado a ambas instituições. Acelerar o desenvolvimento de energia renovável poderia dar à região da América Latina uma estratégia de longo prazo para endereçar simultaneamente a desigualdade social, o acesso a energia e a segurança energética. As renováveis podem estimular o aumento do uso de tecnologias limpas entre os setores industrial, agricultor, produtivo e de transportes, enquanto reduz as emissões em 21% até 2030, em comparação com os níveis atuais. De acordo com dados da Irena, acelerar as renováveis no Caribe e América latina poderia criar mais de três milhões de empregos na região até 2050, enquanto oferece retornos econômicos da ordem de US$ 3 a US$ 8 por dólar investido na transição energética. A estimativa é de que os investimemtos necessários seriam de US$ 45 bilhões por ano até a metade do século. O volume está mais que 10% acima dos planos e políticas atuais. Os países da América Latina possuem um vasto e inexplorado potencial de energia renovável. Além disso, vários países da região desenvolveram mercados robustos de eletricidade, tonando-se um destino atraente para desenvolvedores e investidores de projetos renováveis que buscam diversificação geográfica e investimentos limpos. (Brasil Energia – 08.07.2020)

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2 Grupo Iberdrola pretende investir € 10 bi em renováveis anualmente

A Iberdrola planeja investimento recorde nos próximos anos, na aposta de que a recuperação da crise é uma oportunidade única para o setor de energia se transformar. A empresa, especializada em energia “limpa” e segunda maior de capital aberto na Espanha, investirá €10 bilhões em 2020, uma quantia que o presidente do conselho de administração e executivo-chefe, Ignacio Galán, planeja manter nos próximos anos. O chefe da Iberdrola argumenta que o setor de energia “limpa” está entre os que se beneficiarão do fundo de € 750 bilhões de recuperação da crise do coronavírus proposto pela Comissão Europeia, que os líderes do bloco econômico discutirão em encontro na próxima semana. (Valor Econômico – 07.07.2020)

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3 Painéis instalados sobre a água ganham espaço na Ásia

Painéis solares instalados sobre a lâmina d’água de represas de hidrelétricas são a nova aposta da Ásia para expansão de sua oferta energética. A região aumentou em 900% a geração de eletricidade nessa modalidade somente em 2019, passando de 1 MW instalado para 51 MW e outros 858 MW planejados, superando o continente europeu. É o que informa o relatório da IEEFA (Institute for Energy Economics and Financial Analysis). Sara Jane Ahmed e Elrika Hamdi, autoras do estudo, avaliam que as fazendas solares são melhores quando instaladas perto de hidrelétricas porque podem pegar carona nas conexões existentes com a rede de transmissão. (Petronoticias – 07.07.2020)

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4 Brasil entre os líderes em energia solar

O Brasil entrou para o grupo de 20 países líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo, após um forte crescimento da tecnologia puxado principalmente por instalações de menor porte, como sistemas em telhados de residências e edifícios comerciais. Após somar 2.120 MW, sendo 1470 MW em geração distribuída, em novos sistemas de geração solar colocados em operação em 2019, o país fechou o ano na 16ª colocação no ranking global da fonte, disse a Absolar nesta quarta-feira. Isso representou expansão de quase 90% somente no ano passado, para um total acumulado de 4.533 MW em capacidade solar, segundo a entidade, que citou números da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena). Apenas no ano de 2019, o setor trouxe ao Brasil R$ 10,7 bilhões em novos investimentos e mais de 63 mil empregos. (Folha de São Paulo – 08.07.2020)

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5 Metas de descarbonização do RenovaBio provocam divergência

As distribuidoras e os produtores de biocombustíveis travam uma queda de braço sobre como ficarão as novas metas de descarbonização do programa federal RenovaBio. Pelo programa, as distribuidoras são obrigadas a cumprir as metas de redução das emissões através da compra de CBios vendidos pelos produtores de combustíveis renováveis, mas o governo está revisando os números para os próximos dez anos por causa dos impactos da pandemia no consumo. Em consulta pública realizada pelo MME, houve distribuidora que defendeu que as metas sequer fossem obrigatórias em 2020, e outras que reivindicaram reduções mais relevantes que as propostas pelo grupo governamental que trata do assunto, o Comitê RenovaBio. (Valor Econômico – 09.07.2020)

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6 Ex-presidentes do BC e ex-ministros da Fazenda lançam carta por retomada sustentável na economia

Após pressões de investidores internacionais e empresas brasileiras, um grupo formado por ex-ministros da Fazenda e ex-presidentes do Banco Central do Brasil se une nessa terça-feira (14) às reivindicações por uma retomada da economia no pós-pandemia atenta às mudanças climáticas e pelo fim do desmatamento na Amazônia e no Cerrado. O grupo assina uma carta conjunta. “O momento é de sofrimento e angústia para todos. A perda de emprego e renda é uma realidade que aprofundará a desigualdade social. Os efeitos de longo-prazo da pandemia serão severos, inclusive devido ao contexto fiscal ainda mais desafiador”, afirmam os signatários da carta. “Mas a crise também abre a oportunidade de convergirmos em torno de uma agenda que nos possibilite retomar as atividades econômicas e, simultaneamente, construir uma economia mais resiliente ao lidar com os riscos climáticos e suas implicações para o Brasil.” Conforme os ex-ministros, os custos de descuidar de eventos climáticos poderão ser bem maiores do que os da atual pandemia. Entre as sugestões listadas pelo grupo, estão o fim de subsídios para combustíveis fósseis; zerar o desmatamento na Amazônia e no Cerrado; expandir investimentos sustentáveis e impulsionar a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. (Folha de São Paulo – 14.07.2020)

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7 Investidores preocupados com a questão ambiental

O Ministério da Economia (ME) é sempre cauteloso nas manifestações públicas, mas o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem tomado a dianteira ao expor, dentro do governo e em público, os riscos envolvidos para o País. Em reunião do Conselho de Governo, no dia 21 de janeiro, o presidente do BC relatou aos presentes o temor de o debate ambiental prejudicar o Brasil na área econômica. Integrantes do ME têm recebido avisos dos gestores dos fundos de investimento estrangeiros que procuram o governo para enfatizar a questão ambiental. Esse é um movimento global. Fundos da Europa e do Canadá enfatizam muito essa questão, assim como empresas. A avaliação é de que o governo precisa mostrar que o País se importa com isso. (O Estado de São Paulo – 09.07.2020)

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8 Nova lei do saneamento fomenta recuperação energética

Ainda incipiente no país, a recuperação energética de resíduos (“waste-to-energy”) é vista como um grande potencial para o surgimento de projetos a partir do novo marco legal de saneamento. Representantes desse segmento, no entanto, pedem veto ao artigo 20, que permitiu a manutenção dos contratos de programa (firmados entre municípios e empresas estaduais, sem licitação) para serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. De acordo com estudos da entidade, considerando as regiões metropolitanas, aproximadamente 35% do lixo urbano poderia ser destinado para usinas de tratamento térmico. A capacidade de geração poderia chegar a 1.300 GWh por mês, suficiente para atender 3% da demanda nacional de energia elétrica, atraindo investimentos de R$ 39 bilhões. (Valor Econômico – 13.07.2020)


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9 Maior projeto de hidrogênio verde do mundo é apresentado na Arábia Saudita

A Air Products & Chemicals, gigante dos gases industriais dos EUA, anunciou na terça-feira planos para construir uma usina de hidrogênio verde na Arábia Saudita, alimentada por 4 GW de energia eólica e solar, o maior projeto do mundo anunciado até agora. A usina de US $ 5 bilhões será de propriedade conjunta da Air Products, ACWA Power da Arábia Saudita e Neom, uma nova mega-cidade planejada perto das fronteiras da Arábia Saudita com o Egito e a Jordânia. A instalação, quando concluída, produzirá 650 toneladas de hidrogênio verde diariamente, o suficiente para operar cerca de 20.000 ônibus movidos a hidrogênio, disse a Air Products. O combustível será enviado como amônia para os mercados finais globalmente e depois convertido de volta em hidrogênio. A produção de amônia está prevista para começar em 2025. (Greentech Media – 07.07.2020)

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10 União Européia estabelece metas ambiciosas para hidrogênio verde

A União Européia estabeleceu nesta semana metas ambiciosas de 2024 e 2030 para o hidrogênio verde, um grande passo para o setor emergente. Ao mesmo tempo, Bruxelas sinalizou que também incentivaria o desenvolvimento de hidrogênio “azul” produzido a partir de combustíveis fósseis combinados com a captura de carbono, pelo menos por enquanto. A nova estratégia de hidrogênio da UE estabelece uma meta verde ou “hidrogênio limpo” de instalar 6 GW de eletrolisadores até 2024, um grande salto para os 250 MW existentes atualmente no mundo, de acordo com Wood Mackenzie. A estratégia da UE diz que o hidrogênio azul será apoiado durante uma “fase de transição”, embora não seja mencionado especificamente nos principais objetivos. No entanto, o maior desafio para o hidrogênio azul pode estar acompanhando as reduções de custo que o hidrogênio verde alcança no caminho para as metas de 2024 e 2030. (Greentech Media – 09.07.2020)

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Geração Distribuída

1 Geração distribuída ultrapassa 3 GW no Brasil

A geração distribuída não para de crescer no Brasil. Segundo dados da Aneel, são 255,9 mil usinas em operação espalhadas em comércios, residências e pequenas empresas, somando 3,2 GW de capacidade instalada. Destaque para fonte solar fotovoltaica, concentrando 255,5 mil usinas (99,8%) ou 3 GW de potência, de acordo com dados verificados nesta segunda-feira, 6 de julho. Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 72,4% do total, segundo levantamento da Absolar. Em potência instalada, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 39,5% da potência instalada no país. “O crescimento diante da adversidade demonstra a vontade que os brasileiros têm de gerar a própria energia de forma descentralizada e renovável”, disse Carlos Evangelista, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). (Agência CanalEnergia – 06.07.2020)

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2 HC-UFTM instala usina solar em Uberaba

O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) concluiu nesta semana a instalação de uma usina de energia fotovoltaica na cobertura do complexo hospitalar situado em Uberaba. Conforme a instituição adiantou em abril, a previsão é economizar R$ 300 mil na conta de energia elétrica anualmente. São 1,4 mil placas m uma área de 2,8 mil m², com potencial de suprir 15% do consumo de energia do hospital. Segundo o HC-UFTM, considerando a tecnologia e a dimensão, a iniciativa se torna pioneira em Uberaba e entre os hospitais universitários brasileiros. (G1 – 04.07.2020)

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3 Mini-redes podem ser solução para rurais e os fora da rede

O Relatório do Mercado Global de Mini-Grids 2020, publicado pela pela Bloomberg New Energy Finance e pela e Sustainable Energy for All, mostra que as mini-redes podem desempenhar um papel crítico no fornecimento de energia para comunidades e empresas rurais, além da conexão de 789 milhões de pessoas no mundo que estão sem acesso. Porém o mesmo relatório aponta que esse mercado ainda não é maduro, mesmo sendo o menor custo para acesso à eletricidade em muitas áreas. Há dois grandes desafios que precisam ser superados para o deslanche das mini-redes. O primeiro é que os clientes rurais que precisam de acesso à eletricidade geralmente têm demanda limitada de energia e muitas vezes, não conseguem pagar. A outra é que há uma falta geral de políticas e regulamentos para apoiar as mini-grids. (Agência CanalEnergia – 07.07.2020)

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4 Alsol quer clientes que não foram afetados pela crise

Com previsão de investimentos de cerca de R$100 milhões em 2020, a Alsol deve terminar o ano com 27 MW conectados. A empresa já investiu R$ 70 milhões este ano em 20,3 MW e deve inaugurar mais duas usinas até o fim do ano. Em entrevista, Gustavo Buiatti, CTO e fundador da Alsol, revela que a empresa vem apostando em segmentos que não foram tão afetados pela crise, como açougues, mercados e farmácias para fechar adesões em projetos de GD compartilhada. De acordo com ele, as taxas de adesão dobraram nos últimos meses, o que reforça a procura por redução de custos. Ele conta que o modelo de negócio baseado na geração distribuída compartilhada tem se relevado exitoso, já que a busca por redução de custos nesse momento tem sido grande. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020

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5 Órigo Energia lança serviço de assinatura de energia solar para residências

A Órigo Energia está lançando um serviço de assinatura de energia solar para clientes residenciais em Minas Gerais. O modelo, até então oferecido apenas para consumidores industriais e comerciais, promete trazer economia de 10% a 15% na conta de luz. A vantagem do produto é que o usuário não precisa investir na instalação do próprio sistema fotovoltaico. A empresa aposta na simplicidade e na digitalização, além do desejo do consumidor em ter liberdade de escolha, para alavancar o serviço. Para aderir ao novo produto, basta o cliente informar o consumo mensal de energia para a geradora, que estima o tamanho da cota que o consumidor terá direito, em uma de suas 10 fazendas solares. A usina passa então a abater 100% da conta de luz, mediante o pagamento à Órigo de um valor fixo mensal pelo aluguel da cota. (O Estado de São Paulo – 09.07.2020)

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6 Alta na conta de luz pode impulsionar setor solar

O setor de energia solar sofreu impacto severo na demanda, no início da pandemia. Mas agora já faz as contas para estimar o aumento da procura pela geração de energia em casa e nas empresas. O aumento na conta de luz, com o socorro a distribuidoras, e a retomada dos investimentos deverão impulsionar o segmento, na visão do presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia. O executivo explica que a crise represou a demanda no primeiro momento. Famílias e empresas congelaram os planos de investimento, o foco passou a ser o combate à pandemia no curto prazo. Na fase seguinte, diz Sauaia, haverá a busca por redução de custos. Os planos de expansão da energia solar contam com isso. (O Globo – 09.07.2020)

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7 Absolar: potencial econômico da solar não se perdeu com crise

Apesar da pandemia, o setor de energia solar criou 37 mil novos empregos este ano. Um salto em relação às 130 mil vagas que tinham sido criadas do início da energia solar no país até o ano passado. A previsão era abrir 120 mil postos de trabalho no ano, com investimentos de R$ 19,7 bi. Algo como R$ 6 bilhões já foram investidos. Na visão da Absolar, esse potencial não se perdeu com a crise. O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia explicou que o governo tem ouvido as sugestões do setor para acelerar o crescimento da energia solar. A nova fase do programa habitacional do governo, que está em estudo, pode contar com incentivo para a instalação de painéis nos prédios. No Plano Safra 2020/21, também houve aumento do crédito para a energia solar nas propriedades rurais. (O Globo – 09.07.2020)

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8 Eternit investe em projeto fotovoltaico

Após aumento de capital, em que levantou R$ 46,6 milhões, a fabricante de materiais Eternit dará início ao projeto de produção de telhas fotovoltaicas e do programa de modernização de seu parque fabril de telhas de fibrocimento. Segundo a companhia, do montante arrecadado, R$ 5,8 milhões serão destinados ao projeto fotovoltaico e o restante para o programa de modernização do parque industrial de fibrocimento. O projeto piloto da produção das telhas fotovoltáicas terá início em julho. A comercialização das telhas começará no início de 2021. “A fábrica terá uma capacidade de geração de 11 mil Wp. Não vamos produzir somente as telhas, será um sistema para geração de energia”, explicou o presidente da empresa, Luís Augusto Barbosa. (Valor Econômico – 10.07.2020)

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Armazenamento de Eletricidade

1 Biogás tem papel estratégico no armazenamento de energia

A geração de biogás será fundamental para a indústria sucroenergética fazer frente à nova realidade do PLD horário, a ser implementado em 2021, disse o presidente da Cogen, Newton Duarte, durante webinar da Megawhat (9/7). Para Duarte, o biogás gerado a partir da vinhaça e da torta de filtro do processo sucroalcooleiro terá papel de armazenamento de energia para as usinas de cogeração ganharem maior flexibilidade e assim atenderem às necessidades do sistema advindas do PLD variável conforme as oscilações de carga durante o dia. “As usinas operam de forma programada sempre sob a mesma carga por conta do seu processo e a única maneira de driblar isso é com o armazenamento de energia”, disse. O executivo acredita que em um período de dois a três anos, essa nova realidade fará dezenas de usinas de etanol e açúcar, que vendem quase 70% da energia exportada à rede no ACL, passarem a aproveitar o biogás. (Brasil Energia – 10.07.2020)

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2 Baterias de estado sólido atraem investidores

Empresas como Ionic Materials, QuantumScape, Sion Power e Solid Power estão desenvolvendo baterias de estado sólido (ASSBs) que devem ser mais seguras e mais densas em termos de energia do que os produtos de íons de lítio usados nos veículos e sistemas de baterias atuais. “Hoje, o íon de lítio está começando a se aproximar de seus limites teóricos”, disse Doug Campbell, CEO da Solid Power. As atuais tecnologias de íons de lítio podem atingir densidades de energia de até 300 watts-hora por quilograma, disse Campbell, mas não muito mais. “O estado sólido é uma plataforma que permite coisas como lítio metálico como ânodo”, disse ele. “Esse é talvez o caminho mais direto para aumentar significativamente a energia”. Os ASSBs não terão eletrólitos líquidos suscetíveis a fugas térmicas, portanto as baterias devem ser inerentemente mais seguras. E como os produtos de íons de lítio atuais exigem sistemas de controle térmico dispendiosos, “uma bateria mais segura é uma bateria de custo mais baixo”, disse Campbell. Essa combinação de possíveis vantagens está atraindo investimos de empresas como Ionic Materials, Nissan, Mitsubishi e Renault. Contudo, a comercialização desse tipo de bateria ainda deve demorar alguns anos. (Greentech Media – 08.07.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 GESEL disponibiliza apresentações do Webinar “Realidade e perspectivas para mobilidade elétrica no Brasil e no mundo”

O GESEL está disponibilizando apresentações do Webinar “Realidade e perspectivas para mobilidade elétrica no Brasil e no mundo”. O evento, que aconteceu no último dia 06/07, às 11h, coordenado pelo prof. Nivalde de Castro e moderado pelos pesquisadores Raphael Guimarães e André Alves, teve como objetivo discutir o panorama atual e as perspectivas para a mobilidade elétrica no Brasil e no mundo. Desta forma, o GESEL reuniu agentes envolvidos com o tema incluindo montadoras de veículos, empresas do setor elétrico e pesquisadores da área: Nuno Pinto (Gestor de Marketing, Produtos e Serviços B2C da EDP) trouxe a visão da EDP Smart; Fernando Amoroso (gerente executivo da Volkswagen) trouxe a visão das montadoras; Vítor Santos (professor do ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão de Lisboa) trouxe a experiência de Portugal; e Maurício Moszkowicz (coordenador executivo do GESEL) falou sobre o status e as perspectivas da mobilidade elétrica no mundo. As apresentações do evento, autorizadas para publicação, estão disponíveis aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.07.2020)

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2 Volvo lança robotaxis no subúrbio de Xangai

O robotaxi da Volvo está sendo lançado no subúrbio de Xangai como parte de um programa piloto da plataforma dominante de carona na China, Didi Chuxing. Desde sábado, os usuários do aplicativo de Didi com idades entre 18 e 70 anos podem se inscrever em um test drive gratuito. Wang Mingze, porta-voz da Didi, disse ao Sixth Tone que até agora, mais de 10.000 pessoas solicitaram test drives. Atualmente, o serviço de robotaxi da Didi inclui um motorista humano ao volante, pronto para assumir o comando em situações inesperadas. Todos os carros seguem a mesma rota: um percurso de 6 km do Centro de Exposições de Automóveis de Xangai até um hotel próximo. Mas a empresa planeja implementar gradualmente seu serviço autônomo sob demanda em uma área maior em Jiading, onde está localizada a principal zona de condução autônoma de Xangai. (Green Car Congress – 06.07.2020)

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3 ‘Veículo voador’ é uma tendência irreversível, diz Embraer

Os veículos elétricos de pouso e decolagem vertical deverão se popularizar no mundo, chegando aos grandes centros, entre 2025 e 2030, informou nesta sexta-feira o vice-presidente de Inteligência de Mercado da Embraer, Rodrigo Souza. Ele considera a tendência irreversível, diante da demanda por meio de transportes com baixa emissão de poluentes e ruídos e das mudanças nos sistemas de mobilidade urbana aceleradas com os efeitos da atual pandemia. Sousa destacou que toda a parte de regulamentação do serviço precisará ser criada pelo governo. Em parceria com a Uber, a Embraer trabalha no desenvolvimento de um veículo dessa nova categoria, o eVTOL. (Valor Econômico – 13.07.2020)

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4 HUBER + SUHNER lança novo sistema de carregamento DC de alta potência

A HUBER + SUHNER, fornecedora líder mundial de soluções de conectividade elétrica e óptica, lançou seu novo sistema de carregamento de alta potência em corrente contínua (CC) RADOX HPC200, completando o portfólio RADOX HPC da empresa. O RADOX HPC200 foi projetado para fornecer carregamento não refrigerado para veículos elétricos classificados em 200 A e pico de carregamento até 300 A. Inicialmente, o RADOX HPC200 está disponível com a interface CCS2. Com esta mais recente adição, o portfólio RADOX HPC permite que os operadores de estações de carregamento rápido DC, variando de 50kW a 500kW, adquiram todos os cabos de carregamento de uma única fonte. Isso garante que quaisquer atualizações para sistemas de carregamento mais avançados possam ser feitas de maneira simples e econômica, eliminando desafios em torno de diferentes projetos e instalações. (Green Car Congress – 10.07.2020)

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5 eSConnect: Software permite gerenciamento de frota de ônibus elétricos

A Solaris Bus & Coach S.A. entregou dois ônibus elétricos Urbino 12 para a cidade de Würzburg, Alemanha. É a primeira entrega realizada para o operador NVG Omnibus-Betriebs-GmbH. A Solaris fornece a infraestrutura de carregamento – dois carregadores estacionários com uma potência máxima de 150 kW e um carregador móvel de 50 kW. A transportadora alemã também optou por encomendar o sistema de diagnóstico remoto eSConnect. Projetado por uma equipe interdisciplinar de especialistas em Solaris, o software permite o gerenciamento eficiente e o uso ideal de uma frota de ônibus elétricos. O sistema eSConnect fornece dados de rastreamento sobre a localização da frota de ônibus em determinados horários, incluindo o status atualizado da bateria. Além disso, permite a detecção remota de possíveis erros relatados pelo veículo no painel do motorista, o que possibilita responder rapidamente a possíveis defeitos. Até o momento, a Solaris entregou ou garantiu pedidos para quase 1000 ônibus elétricos em 80 cidades em 18 países. Somente na Alemanha, a Solaris forneceu ou contratou mais de 200 ônibus elétricos. (Green Car Congress – 11.07.2020)

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6 Caminhões pesados e máquinas de construção também serão elétricos

O transporte eletrificado não é mais apenas sobre carros. Modelos elétricos de caminhões de trabalho, veículos comerciais e máquinas de construção estão chegando ao mercado em maior número do que nunca, e os políticos estão cada vez mais otimistas em relação ao setor. O Conselho de Recursos Aéreos da Califórnia (CARB), poderoso regulador da qualidade do ar do estado, votou no mês passado para exigir que todos os novos caminhões vendidos no estado até 2045 sejam de emissão zero, com os fabricantes de caminhões forçados a iniciar a transição em 2024. Parte do desafio no transporte eletrizante é simplesmente obter modelos desejáveis suficientes no mercado para atrair clientes e promover a concorrência. Enquanto isso, na Europa, há sinais de progresso em equipamentos de construção off-road elétricos, com versões elétricas de escavadeiras, cargas e dumpers disponíveis em diversos fabricantes, incluindo Hitachi, Komatsu e Volvo. No ano passado, a Oslo lançou o primeiro canteiro de obras de emissão zero do mundo, e a capital da Noruega determinou que até 2025 todos os canteiros de obras públicas operem apenas máquinas de construção de emissão zero. “A tecnologia está se tornando mais capaz e real”, diz Bill Van Amburg, diretor executivo da Calstart, um grupo de defesa do transporte limpo. (Greentech Media – 13.07.2020)

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Medidas de Resposta da Demanda

1 Sun Mobi e EPE em parceria para compartilhamento de dados

A empresa de geração de energia solar compartilhada Sun Mobi vai contribuir com o planejamento do setor elétrico brasileiro. Em iniciativa inédita, a empresa vai fornecer à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) dados específicos, relativos ao comportamento de seus clientes em termos de consumo de energia. As informações poderão ser usadas em análises da EPE sobre temas como a adoção de tarifas dinâmicas, geração distribuída e baterias de armazenamento de energia. Inicialmente, serão disponibilizados dados relativos ao comportamento dos consumidores em 2019. Todas as informações são anônimas e o processo é feito de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. O levantamento é possível porque a Sun Mobi instala, no quadro elétrico de todos clientes, um sensor que monitora o consumo de energia em tempo real. O sistema é utilizado para apoiá-los na identificação de potenciais desperdícios de energia, de modo a melhorar a eficiência de seu consumo. (O Estado de São Paulo – 08.07.2020)

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2 Gestão de energia ganha mais relevância na estratégia das empresas

A transformação digital e a gestão de energia elétrica têm se tornado cada vez mais estratégicas para as corporações. Essa é a síntese do Relatório de Progresso Corporativo para Energia e Sustentabilidade 2020, divulgado nesta terça-feira, 7 de julho. A pesquisa, promovida pelo terceiro ano consecutivo pela Schneider Electric, examina como as organizações estão lidando com os desafios impostos pelas transformações digital e transição energética. Segundo a Schneider, o gerenciamento de energia se tornou parte crucial de uma estratégia integrada de sustentabilidade, em um contexto onde as ações são acompanhadas em tempo real através da utilização de ferramentas digitais que transformam dados em informação para tomada de decisão. (Agência CanalEnergia – 07.07.2020)

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Digitalização do Setor Elétrico

1 Cemig inaugura subestação digital

A Cemig energizou no final de junho a subestação Unaí 6. Totalmente digitalizada, a nova unidade custou R$ 7,3 milhões e vai beneficiar cerca de 4 mil clientes na região Noroeste de Minas Gerais. Denominada Subestação Compacta Integrada – SECI, a unidade possui potência de 15 MVA e é alimentada por uma linha de distribuição de 138 kV. A subestação é atendida em alta tensão e possui equipamentos de transformação e distribuição de energia, além de um sistema moderno de proteção, controle e telecomunicação. A subestação possui um sistema integrado de supervisão, comando, controle e proteção, que permite aos operadores realizarem, à distância, as intervenções necessárias nos equipamentos de alta tensão. Isto reduz o tempo de interrupção, em caso de falhas ou ocorrências acidentais no sistema elétrico. (Agência CanalEnergia – 06.07.2020)

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2 EPE sofre ataque cibernético

A estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE) sofreu um ataque cibernético nesta terça-feira e alguns serviços precisaram ser retirados do ar de forma preventiva. O incidente, registrado em momento em que ataques cibernéticos crescem pelo mundo na esteira da pandemia de coronavírus, que aumentou riscos devido ao grande número de pessoas em trabalho remoto, foi confirmado pelo presidente da EPE, Thiago Barral. “A rede da EPE de fato sofreu um ataque e nossa equipe de tecnologia da informação está gerenciando”, disse Barral, ao ser questionado. O ocorrido reforça a crescente preocupação quanto à segurança cibernética do setor elétrico. (Reuters – 07.07.2020)

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3 Byne e Globalsat oferecem solução de comunicação

A Byne firmou parceria com a multinacional Globalsat. A opção de telecomunicação via satélite passará a ser oferecida no ControlONE, plataforma que une telefonia, rádio, vídeo e mensagens, usado em centros de controle operacional para manter contato com equipes de campo. A nova tecnologia da empresa foi desenvolvida com foco em segmentos que operam em regiões remotas – especialmente empresas do setor elétrico, além das de transporte e de óleo e gás. Com a telecomunicação via satélite, os usuários conseguem repassar informações sobre que está acontecendo em campo para as centrais operacionais em qualquer situação, mesmo onde nenhuma outra forma de comunicação funciona. As empresas do setor elétrico – geradoras, transmissoras e distribuidoras – devem se tornar as principais usuárias do novo serviço. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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4 Software auxilia na tomada de decisão

A Cemig Distribuição e a A.T. Kearney Consultoria de Gestão Empresarial desenvolveram um software baseado em tecnologias como big data, analytics e machine learning para auxiliar a empresa na tomada de decisão de investimento, priorizando a alocação de recursos em ações que aumentem a eficiência operacional e a confiabilidade da rede elétrica. A Cemig garante que a metodologia nunca foi aplicada no setor elétrico brasileiro e não existem empresas utilizando tecnologia similar. O software foi batizado de Método de Ranqueamento de Investimento. Segundo a Cemig, o programa permite a tomada de decisão com base em dados, com o mínimo de influência de senso comum. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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5 EDP Ventures investe em aplicativo de gestão cidadã

Uma das finalistas do programa de aceleração da EDP em 2019, a startup Colab captou mais de R$ 3 milhões em um novo investimento. O aporte foi realizado pelo próprio braço de investimentos em capitais de risco da EDP, a EDP Ventures e outros dois fundos americanos. Na iniciativa, cidadãos ajudavam a fiscalizar notificações registradas pelo call center da EDP, como árvores tocando em fios elétricos ou fios esporadicamente caídos nas ruas. Os usuários do Colab iam ao local para tirar algumas fotos e enviavam as informações necessárias. Depois que a fiscalização era validada pela EDP, os usuários ganhavam uma recompensa financeira. “O Colab cumpre um papel fundamental de aproximar os cidadãos e às organizações em prol da melhoria das qualidades dos serviços prestado”, diz Livia Brando, diretora de Inovação & Ventures da EDP Brasil. (Brasil Energia – 08.07.2020)

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6 Siemens Energy desenvolve transformadores digitalizados

A Siemens Energy apresenta um novo equipamento com o objetivo de auxiliar empresas rumo à transformação digital: o Geafol Sensformer. Além de atuar em pontos críticos das redes de transmissão e distribuição de energia, a solução converte o transformador em um centro digital de informações e permite a co-criação de aplicações focadas no cliente. Ele fornece dados precisos para tomadas de decisões operacionais, com ações rápidas e eficientes para a solução de problemas ou manutenção preventiva. Em um comunicado, a empresa diz que “O transformador traz maior confiabilidade e evita a presença desnecessária de operadores no local”. (Petronotícias – 12.07.2020)

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Eventos

1 GESEL discutirá a Transição Energética Pós-Pandemia no EVEx 2020

O coordenador geral do GESEL, Prof. Nivalde de Castro, foi convidado para integrar o Comitê Científico do Energy Virtual Experience – EVEx 2020, que será realizado, online, durante cinco dias, em outubro. Através de uma multiplataforma, serão proporcionadas 4 diferentes experiências interativas – EVEx Talks, EVEx MasterClass, EVEx Academy e EVEx Expo/Business –, que transportarão todos os participantes ao “novo normal” do setor de energia de Portugal, da Espanha, do Brasil e de outros países da América Latina. A temática central das experiências será a Transição Energética Pós-Pandemia. Entre outras atividades remotas, serão lançadas call for papers e call for projects, para fomentar produções de estudos interdisciplinares e soluções inovadoras na área da Energia, as quais possam apresentar, preferencialmente, relevantes contribuições na resolução de problemáticas decorrentes da crise pandêmica. (GESEL-IE-UFRJ – 08.07.2020)

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2 Webinar GESEL: “Hidrogênio e a Transição Energética”

O GESEL realizará no próximo dia 28/07 o Webinar “Hidrogênio e a Transição Energética”. O evento buscará debater qual o papel do Hidrogênio (H2) na Transição Energética, apresentando políticas e iniciativas globais, debatendo a maturidade tecnológica e o valor que o tema pode trazer para a indústria e utilities. O evento também objetiva sistematizar temas e cenários acerca do H2 para consideração no Plano Nacional de Energia 2050. Estarão presentes representantes da EDP Portugal, Siemens e EPE. A coordenação do webinar está a cargo do Prof. Sidnei Martini (USP) e de Lucca Zamboni (GESEL). (GESEL-IE-UFRJ – 13.07.2020)

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Artigos e Estudos

1 Artigo de equipe da CIBiogás sobre geração à biogás

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Natali Nunes dos Reis da Silva, Breno Carneiro Pinheiro, Daiana Gotardo Martinez e Thiago José Lippo de França são especialistas e engenheiros do Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás), falam sobre o potencial do biogás no Brasil. Os autores afirmam que “ao longo dos anos o setor de biogás obteve crescimento, assim como a geração distribuída como um todo. Os estudos mostram um notório potencial ainda a ser explorado no país. Para a consolidação do biogás na matriz energética brasileira é importante que desafios sejam superados e as oportunidades de negócios sejam evidenciadas no mercado.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.07.2020)

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2 Artigo de Rogério Zampronha (Vestas) sobre o papel da energia renovável na recuperação socioeconômica

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Rogério S. Zampronha, presidente da Vestas no Brasil e LATAM Sul, fala sobre o papel da energia renovável na matriz elétrica pós pandemia. O autor explica que “a pandemia deixou ainda mais evidente a urgência de uma transição energética, de forma a que tenhamos um mundo totalmente abastecido por energia sustentável. Teremos pela frente uma crise econômica duradoura e será necessário investir de forma consciente. As energias renováveis já provaram ser confiáveis e com uma tendência de queda em seus custos ao longo dos anos, são cada vez mais competitivas, e, por consequência, acessíveis.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.07.2020)

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3 Artigo sobre papel das startups no processo de transição energética

Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Rodrigo Leão, pesquisador do INEEP, analisa o papel das startups na inovação no setor de energia desempenhado pelas startups no contexto norte americano e europeu. Segundo o autor, essas empresas “são a principal ponta de lança e têm provocado uma reorganização importante na indústria energética”. Ele conclui que “é importante considerar que essa “nova” esfera produtiva formada por essas empresas tem exercido um papel importante para ajudar a redesenhar determinados segmentos energéticos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.07.2020)

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4 AIE: Hoje no laboratório – Amanhã na Energia?

Uma iniciativa da Agência Internacional de Energia destaca os principais projetos de pesquisa em desenvolvimento nos Programas de Colaboração Tecnológica que podem no futuro ter inserção no setor energético. Para participar da iniciativa, 38 programas foram convidadas a enviar um breve resumo dos projetos de pesquisa em que trabalham atualmente. Os projetos incluem o abastecimento de aviões com energia solar e eólica, baterias para aquecimento doméstico, tecnologia de armazenamento térmico de energia, produção e uso de hidrogênio – para armazenamento, implantação e balanceamento de rede – em sistemas de energia descarbonizada, entre outros. O resumo de todos os projetos pode ser visto aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.07.2020)

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5 Artigo de Nikolaos Vasilakos: Uma estratégia sem erros para a integração inteligente do setor até 2030

Em artigo publicado na Florence School of Regulation, Nikolaos Vasilakos discute uma estratégia e medidas “sem erros” no processo de transição energética para 2030 e analisa as principais barreiras à integração de sistemas energéticos que precisam ser tratadas com prioridade. Ele foca a atenção na descarbonização movida a eletricidade de outros setores, no papel dos gases renováveis e do hidrogênio no processo de integração energética e na contribuição dos mercados e infraestrutura de energia para um sistema energético mais integrado. O autor propõe um conjunto de estratégias, ações políticas e medidas legislativas destinadas a promover um esforço eficiente e econômico para a integração de sistemas de energia até 2030. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.07.2020)

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6 Rocky Mountain Institute: Comunidades Conectadas – Uma maneira melhor de construir

Comunidades conectadas são coleções de edifícios e recursos energéticos distribuídos que incorporam estratégias integradas de gerenciamento de energia na escala de vários edifícios. Essas comunidades são projetadas para compartilhar recursos energéticos entre edifícios e fornecer serviços de volta à rede. Neste relatório, feito em conjunto com o National Renewable Energy Laboratory, o Rocky Mountain Institute analisa exemplos de comunidades conectadas nos Estados Unidos, e ressaltam que essas comunidades apresentam maior flexibilidade de rede, maior valor e economia de escala do que a abordagem padrão de construções desconectadas, porém é crítica a necessidade de um sistema de controle centralizado. Para ler o relatório completo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.07.2020)

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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Lorrane Câmara
Pesquisador: Mateus Amâncio
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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