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IFE
01/12/2022

IFE Tec. Exponencial 111

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
01/12/2022

IFE nº 111

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tec. Exponencial 111

Transição Energética e ESG

O que aconteceu na COP27 e outras notícias sobre mudanças climáticas

A COP 27 aconteceu entre os dias 06 e 18 de novembro de 2022 no Egito, com o objetivo discutir as principais questões climáticas mundiais e estabelecer acordos. Os países participantes encerraram a cúpula, no dia 20 de novembro, com um acordo para criar um fundo, visando ajudar os países em desenvolvimento afetados por desastres climáticos. Ainda, mais de 150 países assinaram um pacto global para reduzir as emissões de metano, cerca de 50 países a mais em comparação com a COP 26. Outro ponto de destaque do evento foi o presidente eleito do Brasil, Lula da Silva, que renovou o compromisso do país para enfrentar a crise climática. Ademais, o presidente dos EUA e o líder da China concordaram em retomar a cooperação para a mitigação dos impactos climáticos. Por fim, a Índia priorizará uma transição em fases para combustíveis mais limpos e reduzirá o consumo doméstico para neutralizar as emissões até 2070, de acordo com um relatório nacional divulgado em 14 de novembro na COP27. (WE Forum - 21.11.2022)
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Na COP 27, senadores defendem sustentabilidade e protagonismo do Brasil

A 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP 27) contou com a presença do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e outros 12 senadores brasileiros. A defesa do desenvolvimento econômico sustentável, a importância da energia limpa, a preservação florestal e a percepção de que o Brasil será protagonista da pauta ambiental no mundo foram os destaques da participação dos senadores no evento. Pacheco afirmou que o Senado está comprometido “com as questões climáticas e com o desenvolvimento econômico sustentável”. Segundo ele, as questões ambientais são temas “que só podem andar para frente, não mais andar para trás”. Pacheco ainda disse que “conciliar a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico é possível e é necessário”. Conforme relatou o presidente, foi possível perceber, em vários encontros da COP 27, “o desejo que o Brasil retome o protagonismo internacional de nação desenvolvida protetora do meio ambiente”. (Senado Notícias – 17.11.2022)  
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Maneiras pelas quais as empresas podem agir na luta contra as mudanças climáticas

Cada vez mais, é reconhecido que a mudança climática não é apenas um problema futuro e sim um problema do qual necessita de atenção hoje. No dia 8 de novembro de 2022, a Presidência da COP27 lançou a Agenda de Adaptação de Sharm-El-Sheikh – o primeiro plano de ação global abrangente reunindo governos e atores não estatais em 30 metas de adaptação para um mundo resiliente até 2030. Essa estrutura sinaliza uma expectativa crescente de que as empresas, ao lado de outros atores (países, cidades, investidores, sociedade civil), ajam para se adaptar aos perigos agudos associados às mudanças climáticas. As empresas podem atuar para auxiliar o cumprimento das metas climáticas em três áreas: (i) o aumento da resiliência, (ii) aumento de investimentos para novas tecnologias que mitiguem os impactos climáticos e/ou permitam o cumprimento das metas de descarbonização e a (iii) colaboração de toda a sociedade para o cumprimento das metas. (WE Forum - 18.11.2022)
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Bloomberg: Das aspirações à ação

Em junho de 2022, Norton Rose Fulbright e BloombergNEF (BNEF), empresas de pesquisa, convidaram as organizações a preencher uma breve pesquisa sobre sua estratégia de descarbonização. No relatório completo, são apresentados os resultados da pesquisa e os principais temas que moldam a forma como as organizações se envolvem com os mercados de carbono em seus caminhos para o lucro. As principais conclusões da pesquisa foram: as organizações estão priorizando a redução das emissões dos Escopos 1 e 2, com forte foco na aquisição de energia renovável e levará alguns anos até que a transferência internacional dos resultados da mitigação de acordo com o Artigo 6 do Acordo de Paris ganhe escala e seja acessível ao setor privado. (BloombergNEF - 18.11.2022)
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A Transição Energética e o Sul Global

Uma apresentação realizada pelo RMI durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) de 2022, mostrou que a transição energética é uma revolução tecnológica com enorme potencial de geração de riqueza e redistribuição, não um custo oneroso para compartilhar. Essa nova realidade muda a lógica da política climática internacional: mitigar o clima não é mais um problema de emissões neutras; é um jogo de soma positiva de reforço de ação, competição e cooperação. As energias renováveis, em comparação com os combustíveis fósseis, estão mais disponíveis, mais rapidamente, a um custo menor e são mais competitivas em regiões ensolaradas, contudo, com o apoio internacional e novas políticas, os países em desenvolvimento puderam obter acesso mais rápido a energia acessível e segura, além de cumprir com as metas climáticas. (RMI - novembro, 2022)
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RMI: Rastreabilidade da cadeia de suprimentos, olhando além dos gases de efeito estufa

A RMI, organização independente, lançou um novo relatório, Rastreabilidade da Cadeia de Suprimentos: Olhando Além dos Gases do Efeito Estufa. A publicação descreve como as cadeias de suprimentos minerais responsáveis revolucionarão as commodities, protegerão o clima e promoverão a justiça ambiental diante da transição energética. Metais e minerais formam a espinha dorsal da transição energética. A demanda por materiais de bateria, incluindo alumínio, cobalto e lítio, deve crescer sete vezes até 2030 em relação a 2020. Os impactos sociais e ambientais - do trabalho infantil à poluição da água - da produção desses materiais ameaçam minar a credibilidade do movimento do clima (RMI - novembro, 2022).
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Brasil ultrapassa 22 GW de energia solar e prevê passar potência de eólicas

O Brasil ultrapassou em novembro uma nova marca histórica na potência instalada de energia solar, alcançando 22 GW com a soma da capacidade das usinas de grande porte aos sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 10,8 %da matriz elétrica do país. Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), de janeiro ao início de novembro deste ano, a energia solar cresceu 59,4%, saltando de 13,8 GW para 22 GW. A expectativa é de que em breve a fonte ultrapasse a capacidade instalada da energia eólica, atualmente em 23,2 GW, passando assim à segunda posição na matriz elétrica brasileira. (BroadCast Energia – 21.11.2022)  
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A Europa deve enfrentar o desafio da flexibilidade

Os formuladores de políticas na Europa precisam priorizar e acelerar as reformas do mercado de flexibilidade e quantificar as suas futuras necessidades, concluiu um novo relatório da Associação de Energia Renovável e Tecnologia Limpa (REA). O Energy Transition Readiness Index 2022 afirmou que os “grandes aumentos” nos recursos de flexibilidade, necessários para permitir as metas de descarbonização de 2030, devem ser definidos e impulsionar o planejamento e as reformas de mercado e políticas, com responsabilidade clara e coordenada para previsão e planejamento. Também aconselhou os governos a implementar políticas que permitam uma participação mais ampla nos mercados de flexibilidade e que elas devem ser aceleradas para que a transição energética não seja colocada em risco. (Renews.Biz - 23.11.2022)
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Energia solar é adotada em 14% dos pequenos negócios, aponta Sebrae

Os donos de pequenos negócios no Brasil estão mais conscientes sobre a necessidade de adotar ações ligadas à sustentabilidade. Um levantamento feito pelo Sebrae, em parceria com o IBGE, mostra que a energia solar é usada por 14% dos pequenos empreendimentos. Ao todo, 74% das micro e pequenas empresas (MPE) implementaram o controle do consumo de energia. Essa, que é a prática de sustentabilidade mais aplicada no universo das MPE, foi adotada até mesmo por microempreendedores individuais, com a adesão de 71% desse público. Os dados revelados mostram que existe uma preocupação das MPE também com outros aspectos, como o controle no consumo da água (que é observado por 65% das companhias), na gestão do consumo de papel (praticada por 62%) e na separação para a coleta seletiva de lixo (implementada em 55% das MPE). (ABSOLAR – 25.11.2022) 
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Geração Distribuída

Thymos disponibiliza certificação de energia renovável para geração distribuída

A Thymos Energia, empresa de gestão e eficiência de energia, aperfeiçoou sua metodologia, que quantifica e qualifica as emissões atmosféricas de toneladas de CO2 equivalente evitadas com o uso de energia renovável, para as modalidades microgeração e minigeração distribuída. De acordo com a consultoria, a metodologia da certificação de energia renovável, anunciada em agosto deste ano, está disponível para clientes do mercado livre e para a cadeia de geração distribuída. Usinas, integradores, provedores de solução em eficiência energética e os consumidores que optam por gerar energia para consumo próprio podem ser beneficiados. (CanalEnergia - 21.11.2022) 
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Mudança em regras de ICMS para GD em SP permitirá aproveitar todo o potencial do setor, aponta ABGD

O Estado de São Paulo equiparou as regras para diferimento e isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para sistemas de geração própria de energia com até 5 MW de potência instalada. Segundo o diretor-presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Guilherme Chrispim, a alteração nas regras de ICMS torna mais atrativa a instalação de usinas de geração compartilhada com 3 MW no Estado, uma vez que elas estarão amparadas pelos benefícios fiscais. Até então, a potência máxima para empreendimentos de geração compartilhada acessarem a isenção era de 1 MW. Com essa medida, será possível escalar mais, fazer uma usina maior e aproveitar todo o potencial da GD no Estado", segundo o diretor-presidente da associação. (BroadCast Energia – 23.11.2022)  
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Demanda por energia solar residencial nos EUA está aumentando

A demanda por energia solar residencial nos EUA está aumentando, à medida que os preços da energia sobem e os americanos procuram maneiras de economizar nas contas. Quedas de energia e o desejo de armazenamento de energia de backup também têm impulsionado a adoção da energia solar. A Technavio, empresa de pesquisa, espera que o mercado de energia solar dos EUA cresça a uma taxa composta de crescimento anual de 10% até 2025, atingindo US$ 5,99 bilhões em crescimento incremental até o final daquele ano. No entanto, o mercado dos EUA enfrenta um problema com altos custos não ligados ao hardware do projeto (chamado de Soft Cost). Nos Estados Unidos, o Soft cCost representa 65% de um projeto solar fotovoltaico residencial, de acordo com o Departamento de Energia dos EUA (DOE). (PV Magazine - 17.11.2022)
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Armazenamento de Energia

A necessidade de tecnologias de armazenamento de energia de longa duração (LDES)

À medida que a geração de energia renovável avança frente aos esforços mundiais de descarbonização, os sistemas de armazenamento de energia se tornam cada vez mais necessários para equilibrar a geração de energia por essas fontes. As tecnologias de armazenamento de energia já existem, é claro. Eles abrangem uma ampla gama de escalas de tempo e requisitos para operação flexível. Isso indica que algumas tecnologias de armazenamento de energia são mais adequadas para determinados serviços do que outras. Mas aqueles com durações mais longas de dias, semanas e até meses – armazenamento de energia de longa duração (LDES) – podem permitir uma descarbonização profunda e econômica de sistemas de energia elétrica, garantindo alta confiabilidade do sistema e a resiliência da rede, além de ser uma ferramenta importante para garantir o cumprimento das metas climáticas a longo prazo. (Woodmac - 21.11.2022)
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Toshiba e Marubeni lançam piloto de tecnologia de armazenamento de energia térmica baseado em rocha

As japonesas Toshiba e Marubeni, juntamente com a concessionária japonesa Chubu Electric Power , implantaram uma instalação piloto de armazenamento baseado em rocha nas instalações da Toshiba em Yokohama, Japão. O sistema piloto tem capacidade de armazenamento de 100 kWh e pode usar materiais de armazenamento como brita, tijolos, sal fundido, concreto e cerâmica. A Toshiba disse que a instalação piloto tem uma densidade de armazenamento de calor relativamente alta. Ele afirma que pode armazenar calor em temperaturas acima de 700 ºC, com um tanque de armazenamento de calor relativamente pequeno. O próximo passo do projeto é construir uma instalação maior com capacidade de 500 kWh. O grupo pretende eventualmente lançar projetos comerciais. (PV Magazine - 23.11.2022)
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Bateria de lítio-vanádio para armazenamento de energias renováveis

O AMG Advanced Metallurgical Group NV, um fornecedor de metais na Holanda, disse que sua unidade AMG Liva começou a operar seu primeiro sistema híbrido de armazenamento de energia. Ele combina baterias de lítio e baterias de fluxo redox de vanádio em uma instalação de propriedade da subsidiária AMG Graphite do grupo em Hauzenberg, Alemanha. A empresa disse que usará a instalação de armazenamento para nivelar os picos de demanda de eletricidade causados pela produção, como uma fonte de alimentação de backup e uma fonte de inicialização em caso de falha total de energia O representante disse que a bateria será integrada a uma usina de energia solar de grande porte no futuro. O objetivo é reduzir ainda mais os custos de energia da instalação e permitir que ela também forneça serviços de rede. (PV Magazine - 23.11.2022)
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Turquia introduz novas regras para armazenamento de energia

O governo turco introduziu novas regras para o armazenamento de energia, que permitirão que instalações de armazenamento operem em combinação com usinas de energia não licenciadas. Essas usinas poderão aumentar sua capacidade eólica ou solar até a potência instalada da planta de armazenamento. Eren Engur, membro do conselho da Günder, sociedade de energia solar turca, disse que o governo começará a aprovar os primeiros projetos com armazenamento de energia em meados de 2023. Ele disse que as novas disposições apoiarão o mercado fotovoltaico turco, que está crescendo pelo menos 1 GW por ano. (PV Magazine - 23.11.2022)
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Fenecon da Alemanha constrói fábrica de BESS que reaproveita baterias de veículos elétricos

A empresa de hardware e software de armazenamento de energia Fenecon iniciou a construção de uma nova fábrica na Alemanha que reaproveitará baterias de veículos elétricos (VE) em sistemas de armazenamento estacionários. O novo local no município bávaro de Gernsbach produzirá sistemas de armazenamento de energia de bateria em larga escala (BESS) usando baterias VE emparelhadas com sistemas de gerenciamento de energia (EMS). Conhecido como uso de “segunda vida”, as baterias usadas anteriormente para transporte podem ser reaproveitadas para aplicações de armazenamento de energia estacionária dentro ou fora da rede. É uma área de crescente interesse na indústria global de armazenamento de baterias, com a McKinsey prevendo que cerca de 227 GWh de baterias de VEs usadas estarão disponíveis até o final desta década. (Energy Storage - 23.11.2022)
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Reino Unido: maior sistema de armazenamento de energia da Europa é ativado

A Harmony Energy, desenvolvedora de energia limpa do Reino Unido, iniciou as operações de um projeto de sistema de armazenamento de energia de bateria (BESS) de 98MW/196MWh. O sistema, localizado em Hull, norte da Inglaterra, usa um sistema Tesla Megapack de duas horas. Foi originalmente planejado para operar em duas fases em dezembro de 2022 e março de 2023, os planos, no entanto, foram acelerados em um esforço para apoiar a National Grid no fornecimento de estabilidade ao fornecimento de energia do Reino Unido. Peter Kavanagh, diretor da Harmony Energy, chamou o projeto de “o maior de seu tipo na Europa em capacidade de energia”. (Energy Storage - 22.11.2022)
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EUA: Armazenamento em bateria em grande escala triplica no terceiro trimestre

EUA: Armazenamento em bateria em grande escala triplica no terceiro trimestre Os desenvolvedores nos EUA adicionaram mais de 1,2 GW de capacidade de armazenamento de bateria em grande escala no terceiro trimestre, triplicando os níveis do ano anterior, de acordo com um relatório divulgado no dia 15 de novembro de 2022 pela S&P Global Market Intelligence, empresa de pesquisa. Após meses de atrasos nos projetos causados pela pandemia, os recursos totais de armazenamento não hidrelétrico agora são de cerca de 9,2 GW. Contudo, diante dos gargalos da cadeia de suprimentos para a produção de baterias, forçaram as empresas a reduzir a produção. As adições planejadas até 7 de novembro caíram 2 GW em relação aos seis meses anteriores. Além disso, os desenvolvedores podem desacelerar os projetos em antecipação aos incentivos fiscais do próximo ano na Lei Federal de Redução da Inflação, disse a S&P Global Market Intelligence. (Utility Dive - 18.11.2022) 
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Veículos Elétricos

VEs ganham espaço nas ruas do Rio

Quase três mil pessoas já aderiram a carros elétricos no Estado do Rio de Janeiro e cerca de dois mil desses motoristas vivem na capital fluminense, segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). Movidos por energia considerada limpa, esses veículos não emitem gases poluentes. Seguindo essa tendência, no dia 18 de novembro, foi inaugurado o primeiro eletroposto Shell Recharge, em Botafogo. Nele, o condutor não precisa da ajuda do frentista para recarregar nas estações. Basta baixar o aplicativo Tupinambá e cadastrar a forma de pagamento. Em seguida, já no eletroposto, o cliente escolhe a opção de fazer uma recarga, tira a foto de um QR Code, seleciona a tomada e inicia a recarga. Uma recarga inteira custa cerca de 100 reais, o que sai mais barato do que encher o tanque de gasolina de um veículo convencional, e o abastecimento dura cerca de 35 minutos. (Veja Rio - 21.11.2022)  
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Carros elétricos estimulam corrida pelo lítio no Brasil

Na transição energética que o mundo tenta acelerar, um mineral tem sido apontado como essencial para deixar as emissões de carbono dos combustíveis fósseis para trás: o lítio. Uma das principais matérias-primas para a produção de baterias para veículos elétricos e usinas de energia eólica e solar, o mineral virou objeto de uma corrida internacional. Com reserva estimada em 8% do total mundial, a terceira maior do planeta, o Brasil pode assumir um papel importante nesse processo e atrair investimentos bilionários, de mineradoras a montadoras, apontam especialistas. Com o crescimento acelerado da produção e da venda de automóveis elétricos no mundo, a cotação internacional do lítio disparou. Só entre janeiro e outubro deste ano, subiu mais de 100% e chegou a novembro a US$ 80 mil por tonelada, um recorde histórico. (Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - 21.11.2022) 
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BYD quer se tornar a primeira montadora a fabricar VEs no Brasil

A multinacional BYD possui planos ambiciosos para o Brasil no setor de veículos elétricos (VEs), a empresa chinesa reforçou sua aposta no país durante o processo de transição energética para modelos elétricos. Quase 10 anos após ter estreado no país, a empresa pode realizar investimentos bilionários no maior mercado da América Latina que, no momento, passa por uma mudança de governo que pode fazer com que o país foque em tecnologias que reduzem emissões de carbono. A projeção de vendas de VEs e as perspectivas de expansão na América Latina motivaram a empresa a assinar um protocolo de intenções com o governo da Bahia para o desenvolvimento de um polo industrial de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. O plano de investimentos de R$ 3 bilhões no empreendimento prevê o início das atividades da unidade de montagem de baterias em meados de 2023. No próximo ano seria a vez da produção de veículos elétricos comerciais e, em 2025, a produção de carros elétricos. (Click Petróleo e Gás - 22.11.2022)  
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Brasil: Mobilidade elétrica avança na Região Sul

No dia 8 de novembro, foram inaugurados os primeiros cinco eletropostos dos dez previstos na chamada Rota Sul, uma rede privada que inclui pontos de carregamento instalados em algumas rodovias da região Sul. Nessa primeira fase, já estão em operação quatro postos rápidos, nas cidades de São Sebastião do Caí, Gravataí, Caxias do Sul e Três Cachoeiras (todas no Rio Grande do Sul), e um semirrápido, com 22 kW do tipo 2, em Laguna (SC). Em breve, devem ser inaugurados mais cinco pontos de recarga. A Rota Sul é resultado de uma parceria envolvendo Nissan, Zletric, Movida e Rede SIM, que, juntas, investiram R$ 2,5 milhões no projeto. Todos os pontos de recarga estão localizados a uma distância de até 200 quilômetros, no máximo, entre eles. “Nosso desejo é permitir ao usuário se deslocar com segurança, como sempre fez com seu veículo a combustão, já que ele poderá usufruir de uma rede interligada, disponível e próxima para carregar seu carro”, afirma Pedro Schaan, CEO da Zletric. (O Estado de São Paulo - 23.11.2022)  
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Coca-Cola Brasil opera com caminhões elétricos Volkswagen em São Paulo

A Coca-Cola FEMSA Brasil está operando com sua frota de caminhões elétricos Volkswagen para a distribuição de bebidas na região metropolitana de São Paulo. São 31 veículos e-Delivery direcionados a atender os centros de distribuição de Jurubatuba, Osasco e Ipiranga. Além do baixo impacto ambiental, com emissão zero de poluentes, outros benefícios esperados são a redução de ruídos na cidade, a diminuição de geração de outros resíduos, a economia por quilômetro rodado e o baixo custo de manutenção. A operação com os novos modelos é também um importante avanço na agenda ESG da companhia. "Temos a inovação em nosso DNA e essa característica nos motivou a ter uma frota elétrica operando na Grande São Paulo, resultado do investimento contínuo em operações sustentáveis e em soluções que contribuem para a redução da emissão de poluentes em toda a cadeia", afirma, Ian Craig, CEO da Coca-Cola FEMSA Brasil. (Revista Caminhoneiro - 23.11.2022)  
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Europa apresenta mercado de VEs em estágio avançado

Para os europeus, ter um carro elétrico é uma decisão cada vez mais natural. O continente lidera, com folga, o ranking de mercados com maior participação de elétricos nas vendas de veículos. O carro que “se abastece” na tomada surgiu para ajudar a reduzir as emissões de carbono da atmosfera. Mas, para a indústria europeia, é também a etapa inicial de um novo estilo de vida, de conexão do automóvel com tudo o que funciona com energia elétrica na rotina de uma pessoa. Os europeus lideram a expansão do mercado de veículos elétricos (VEs). Dos 20 mercados com maior participação de elétricos nas vendas totais de veículos em 2021, 15 estão na Europa, sendo que as 12 primeiras posições pertencem a países desse continente. Com o aumento da demanda e do interesse do consumidor, alguns países já começam a reduzir os bônus oferecidos para estimular a compra desses veículos, já que os custos se equiparam ao de veículos movidos a combustão. (Valor Econômico - 21.11.2022)   
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Reino Unido voltará a cobrar impostos de VEs

Como forma de incentivar a compra de um carro elétrico, inúmeros países, dentre eles o Brasil, ofereciam benefícios como isenção de alguns impostos para ‘aliviar’ no bolso do motorista ao mesmo tempo que ele ajudava a tornar o planeta um lugar mais sustentável. No entanto, o governo do Reino Unido decidiu acabar com algumas dessas regalias e afirmou que, a partir de abril de 2025, os carros elétricos vão voltar a pagar o imposto especial sobre veículos (VED). Essa decisão foi tomada depois do desfalque financeiro nas finanças da Grã-Bretanha. Os cortes de impostos sem financiamento assustaram os mercados financeiros, fazendo a libra cair e as taxas de juros subirem. Donos de modelos movidos a gasolina ou a diesel pagam a VED de acordo com a quantidade de C02 emitida pelo seu veículo, enquanto os carros elétricos circulam livremente pelas vias sem precisar pagar nada. No entanto, o chanceler Jeremy Hunt disse que acabar com a isenção tornaria o sistema mais justo. (Auto Papo - 18.11.2022)  
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Nos EUA rede de pizzarias Domino’s atualiza sua frota com VEs

A maior rede de pizzarias do mundo, Domino’s pizza, se prepara para integrar mais de 800 veículos elétricos (VEs) na sua frota, 100 deles começam a rodar este mês nos EUA. O modelo escolhido foi o novo Bolt EV da GM. Ao todo, a nova frota terá 855 unidades personalizadas com a identidade visual da empresa. Segundo a Domino’s, “franquias selecionadas e lojas corporativas” serão atendidas pela novidade. “A Domino’s sempre esteve na vanguarda da entrega de pizza e os carros elétricos de entrega fazem sentido à medida que a tecnologia dos veículos continua a evoluir. Assumimos o compromisso de zerar as emissões de carbono até 2050, e esta é uma maneira de começarmos a reduzir nosso impacto ambiental”, disse Russel Weiner, CEO da empresa. (Olhar Digital - 23.11.2022)  
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Volkswagen fecha parceria para recarga de caminhões elétricos com energia limpa

A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) firmou uma parceria com a Brasol, empresa do grupo Siemens que já faz parte do e-Consórcio, um polo formado por 8 empresas que participam não só da produção dos veículos em Resende (RJ), mas também do projeto, engenharia, fornecimento de infraestrutura de recarga e manutenção. A nova parceria é para o fornecimento de serviços de carregamento elétrico. Com essa novidade, a infraestrutura de recarga estará disponível em todas as regiões do país, com esses pontos de recarga para frotas de veículos elétricos da Volkswagen trazendo uma fonte de energia 100% sustentável, já que a geração de energia elétrica se dará por meio de painéis solares. O presidente da Brasol, Ty Eldridge, explica que o modelo de recarga por assinatura, modalidade em que o cliente paga por um serviço de energia, mas não precisa fazer nenhum investimento em infraestrutura ou equipamentos geradores, deve contribuir para a mobilidade elétrica crescer no Brasil. (Inside EVs - 24.11.2022)  
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EUA: Construir o carregamento de VE em todo o país irá demorar mais do que os consumidores pensam

O carregamento de veículos elétricos (VEs) tornou-se um dos principais pontos de discussão no setor de lojas de conveniência nos EUA nos últimos dois anos, já que redes grandes e médias revelaram planos para construir estações de carregamento de VEs no local. No entanto, o lançamento nacional de carregamento de VEs vai demorar mais do que os consumidores pensam. Aprovações de licenças, financiamento do governo e saber onde implantar estações de carregamento são alguns dos muitos obstáculos que as partes interessadas enfrentam. Em julho de 2021, o Fuels Institute fez uma previsão de priorização em nível estadual da instalação de carregamento de VE. Os estados foram classificados em uma escala de um a quatro, sendo um a prioridade mais alta. A Califórnia foi o único estado que marcou um, enquanto Texas, Flórida e Nova York marcaram dois. Todos os outros estados dos EUA pontuaram três ou quatro. (Utility Dive – 21.11.2022) 
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Gestão e Resposta da Demanda

Programa de resposta da demanda da Octopus Energy demonstra potencial de carga flexível de 1 GW

O fornecedor de energia do Reino Unido, Octopus Energy, divulgou os resultados preliminares de seu primeiro teste do programa 'Saving Session'. O programa é um esquema de redução de energia do fornecedor, que permite que residências com medidores inteligentes sejam pagas por mudar seu uso de energia fora dos horários de pico. Juntos, o grupo conseguiu reduzir a demanda de energia do Reino Unido durante o período de uma hora em 108MW, tanto quanto uma estação de energia a gás pode gerar em uma hora e mais da metade dos 200MW de flexibilidade exigidos pela National Grid de todas as fontes. Se o programa fosse ampliado para todos os clientes de medidores inteligentes de eletricidade na Grã-Bretanha, a carga de energia flexível resultante seria superior a 1 GW. Isso demonstra que, se outra empresa de energia fornecesse o mesmo esquema da Octopus, a demanda do consumidor poderia atender a todas as necessidades de flexibilidade da National Grid. (Snart Energy - 23.11.2022)
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Eficiência Energética

CPFL Energia seleciona projetos de eficiência energética

As distribuidoras do grupo CPFL Energia selecionaram os projetos de eficiência energética da chamada pública de 2023. A companhia irá investir R$ 25,37 milhões para executar 47 projetos em São Paulo e no Rio Grande do Sul. A iniciativa é financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). As ideias foram apresentadas entre maio e julho deste ano por prefeituras, hospitais, empresas, departamentos e serviços de água e esgoto e outras instituições. Entre as propostas apresentadas por clientes da CPFL Paulista, 19 foram aprovadas e terão aporte de R$ 12,1 milhões. Segundo a companhia, o pré-requisito mais importante das propostas é que elas se dirijam a ações de eficiência energética. Entre as aprovadas, estão, por exemplo, melhorias em pontos de iluminação pública de Guapiaçu e Ituverava, em São Paulo, e de Júlio de Castilhos e Garibaldi, no Rio Grande do Sul. (CanalEnergia - 23.11.2022) 
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Microrredes e VPP

Os investimentos em microrredes na região Asia-Pacífico chegarão a US$ 7,7 bilhões até 2031

A Ásia-Pacífico (APAC), bem como o Oriente Médio e a África (MEA), serão as regiões de crescimento mais rápido em termos de receita de investimentos em microrredes, com a APAC atingindo US$ 7,7 bilhões até 2031 e a MEA superando US$ 8,9 bilhões, de acordo com o relatório “Market Data: Microgrids for Energy Access in Emerging Markets”, da consultora Guidehouse. A previsão é de que a América Latina alcance US$ 5,2 bilhões, liderada pelos países e territórios do Caribe, frequentemente afetados por eventos climáticos devastadores. Espera-se que a Europa seja o mercado de microrredes com acesso à energia mais lento, já que a região se concentra mais em usinas virtuais do que em microrredes. A diminuição dos preços da energia renovável, inovações tecnológicas e maior adoção de armazenamento de energia são apenas alguns dos fatores que continuarão a impulsionar a implantação de projetos de microrredes de acesso à energia em mercados emergentes, de acordo com o relatório. (Microgrid Knowledge – 22.11.2022) 
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Swell Energy levanta US$ 120 milhões para implantação de usina de energia virtual

A Swell Energy, fornecedora de soluções de rede inteligente e gerenciamento de energia para residências e empresas, informou ter levantado US$ 120 milhões para promover seus programas de usinas virtuais de energia (VPP). Espera-se que o financiamento apoie o desenvolvimento da Swell de 600 MWh de VPPs por meio da implantação e agregação de 26 mil sistemas de armazenamento de energia. Os VPPs destinam-se a fornecer recursos de serviço de rede por meio de projetos no Havaí, Califórnia e Nova York. A Swell cria VPPs conectando concessionárias, clientes e provedores de serviços terceirizados, agregando e co-otimizando recursos de energia distribuídos por meio do software GridAmp da empresa. Ao coordenar os recursos de energia distribuídos em toda a rede para atender de maneira inteligente à demanda flutuante, a plataforma, orientada por inteligência artificial e aprendizado de máquina, ajuda a enfrentar um grande desafio da transição energética, ao mesmo tempo em que reduz as contas dos clientes. (Renewable Energy World -22.11.2022) 
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Honda se conecta ao VPP alemão para prova de conceito de estabilidade da rede

A Honda se tornou a primeira montadora na Europa a obter a pré-qualificação de Reserva de Contenção de Frequência (FCR). Os resultados vieram após um teste bem-sucedido de prova de conceito de estabilidade da rede, que viu a Honda vincular uma frota de veículos elétricos (VEs) produzidos em massa a uma usina virtual (VPP) na Alemanha para serviços de balanceamento de rede. Ao reagir a desvios de frequência de curto prazo na rede elétrica, os operadores contam com serviços de balanceamento que intervêm automaticamente para restaurar o equilíbrio entre oferta e demanda. Desses serviços, o FCR é a classe de maior desempenho para estabilização da rede. No piloto com a Next Kraftwerke GmbH, uma das maiores operadoras de VPP da Europa, a Honda obteve a certificação para a pré-qualificação de FCR. Este desenvolvimento é um passo vital para o avanço do papel dos VEs e da tecnologia de carregamento bidirecional para um futuro sistema de energia sustentável. (Smart Energy – 21.11.2022) 
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Tecnologias e Soluções Digitais

Dados de medidores inteligentes para aprimorar a eficiência energética no Reino Unido

Como a crise energética e a subsequente crise do custo de vida no Reino Unido afetando milhões de consumidores de energia, uma nova iniciativa de inteligência artificial (IA) de uma empresa de tecnologia foi anunciada, utilizando os extensos dados coletados de medidores inteligentes no Reino Unido para auxiliar nos esquemas de eficiência energética, reduzindo as contas de energia e desempenhando um papel significativo no alcance das metas de zero emissões. A empresa de tecnologia com sede em Edimburgo, Urban Tide, tem trabalhado com vários parceiros, incluindo a Data Communications Company (DCC), para desenvolver um software chamado 'uZero', ele usa IA e dados anônimos do DCC e foi desenvolvido como parte de um projeto de dois anos no âmbito do programa Modernizing Energy Data Applications (MEDA) do Instituto de Pesquisa do Reino Unido, que forneceu financiamento juntamente com o Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS). (EE Online – 25.11.2022)  
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Segurança Cibernética

Projeto R2D2 para melhorar a confiabilidade, resiliência e defesa da rede elétrica da Europa

O projeto R2D2 (Reliability, Resilience and Defense technology for the griD) foi lançado para abordar o crescente número de ameaças e vulnerabilidades que afetam os sistemas de energia. O projeto de três anos, que é financiado pelo programa Horizon Europe, visa implantar quatro ferramentas dedicadas à prevenção, proteção e restauração de energia elétrica e sistemas de energia. O projeto se baseará em fortes ações de coordenação energética no sudeste da Europa, seguindo a legislação da UE e em alinhamento com as recentes atividades promovidas pela ENTSO-E sobre segurança cibernética em sistemas de transmissão. O objetivo estratégico do projeto R2D2 é melhorar a segurança, confiabilidade e resiliência do sistema de energia da Europa. Os resultados do projeto serão testados e validados em quatro demonstradores de grande escala na Grécia, Sérvia, Eslovênia e Espanha. Estes cobrirão uma ampla variedade de fontes de energia, redes, sistemas e ativos e abrangerão condições climáticas, geográficas e socioeconômicas heterogêneas, a fim de facilitar a replicabilidade, expansão e eventual lançamento no mercado. (Smart Energy - 22.11.2022)
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Cibersegurança em eletricidade/energia: tendências e respostas a pesquisas

A Trend Micro, empresa de pesquisa, conduziu um estudo sobre o estado da segurança cibernética industrial nos setores de petróleo e gás, manufatura e eletricidade/energia em 2022. Devido à dificuldade de armazenamento de grandes quantidades de energia barata, a adoção de mecanismos como resposta da demanda (RD) e usinas virtuais de energia (VPP) estão cada vez mais populares. Além disso, a modernização dos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia está avançando e, ao mesmo tempo, os riscos cibernéticos estão aumentando. Dentro deste contexto, a pesquisa apresenta a quantidade de danos causados por ataques cibernéticos é grande; causas de interrupções do sistema; Status atual para melhoria do sistema de segurança e drivers de melhorias de segurança. (Trend Micro - 16.11.2022) 
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Blockchain demonstrado para segurança cibernética de redes inteligentes

O projeto de pesquisadores do Oak Ridge National Laboratory (ORNL) do DOE dos EUA, considerado o primeiro para blockchain, desenvolveu uma estrutura para detectar atividades incomuns na rede, incluindo manipulação de dados, falsificação e alterações ilícitas nas configurações do dispositivo. Tais atividades podem desencadear quedas de energia em cascata, pois os disjuntores são acionados por dispositivos de proteção. A estrutura chamada Grid Guard contém uma combinação de métodos criptográficos centrais, como o algoritmo de hash seguro e criptografía assimétrica, blockchain com permissão privada, dados de configuração de linha de base, algoritmo de consenso Raft e a estrutura Hyperledger Fabric. O projeto visa garantir a segurança cibernética de redes inteligentes, garantindo a resiliência da rede. (Smart Energy - 24.11.2022)
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