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IFE Tec. Exponencial 108
Transição Energética
Brasil está se distanciando das metas do Acordo de Paris
Segundo um levantamento do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases do Efeito Estufa (SEEG), desde que assinou o Acordo de Paris em 2015, o Brasil vem aumentando suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), ao invés de reduzi-las para cumprir a meta proposta. Os dados mostram que as emissões líquidas avançaram 16,7% nos últimos seis anos, saltando de 1.446 milhões de toneladas (Mt CO2e) em 2015 para 1.756 Mt CO2e em 2021. O país é o quinto maior emissor mundial e contribui com 4% do GEE lançado na atmosfera. No setor de energia a alta em emissões foi de 12,2%, a maior desde 1973. Essa grande variação no segmento vem após a queda de 4,6% observada em 2020, em relação a 2019, em meio ao cenário de pandemia que reduziu o consumo de combustíveis no transporte e de energia na produção industrial. Em 2020, as emissões de energia retornaram a patamares de 2011, com quase 394 MtCO2. Já em 2021, somaram 435 MtCO2. (epbr – 01.11.2022)
Link ExternoEconomia de baixo carbono e retomada do crescimento são desafios do novo governo, diz CNI
O presidente eleito assumirá o governo em 1º de janeiro de 2023 com o desafio de acelerar o crescimento do país, promover a transição para uma economia de baixo carbono e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, os próximos quatro anos exigem união e diálogo entre setores público e privado e a sociedade para a necessária construção de uma política industrial moderna, pautada nos investimentos em inovação e tecnologia e na agenda do clima. O Brasil precisa se preparar para aproveitar as oportunidades abertas pela Indústria 4.0 e pela descarbonização da economia, duas revoluções que vão determinar o futuro das empresas e o progresso das nações. (Valor Econômico - 31.10.2022)
Link ExternoEUA: A energia limpa registra trimestre com menor crescimento em anos
A análise da American Clean Power Association, federação de empresas de energias renováveis, referente ao terceiro trimestre de 2022 apresenta uma queda nas instalações de energias renováveis nos EUA. Interrupções na cadeia de suprimentos, disputas comerciais e incerteza na política tributária contribuíram para que as instalações eólicas caíssem 78% no terceiro trimestre, enquanto as instalações solares caíram 23%. Os atrasos em projetos totalizaram 14 GW de capacidade entre os meses de julho a setembro, somando-se a uma crescente carteira de pedidos que agora totaliza 36 GW. E embora haja muitas razões para estar otimista sobre o impacto da Lei de Redução da Inflação na próxima década, a lei histórica não resolve todos os problemas do setor. (Renewable Energy World - 02.11.2022)
Link Externo6 insights sobre o financiamento de projetos de energia limpa em economias emergentes
À medida que se aproxima a COP27, durante a qual se espera que o financiamento da transição energética nas economias em desenvolvimento seja um tópico de foco nas negociações, acredita-se que os insights de um conjunto de entrevistas conduzidas antes do lançamento do Cost of Capital Observatory pode ajudar aqueles que buscam levantar capital no setor de energias limpas e renováveis. Foram destacados 6 principais insights, obtidos a partir das entrevistas, sobre financiamento de energia limpa em economias emergentes. Dentre os quais, destaca-se que os riscos regulatórios são prioridade para investidores e financiadores; desenvolver relacionamentos fortes com financiadores locais pode ajudar a reduzir os custos de capital; os riscos da tecnologia de energia limpa continuam sendo uma preocupação; os métodos de avaliação do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) estão mudando; o aumento da transparência sobre os custos de capital pode ajudar a entender melhor os riscos. (WE Forum - 01.11.2022)
Link ExternoO Guia para a Política Climática Chinesa 2022
A China é o principal emissor mundial de gases de efeito estufa. Suas políticas para limitar as emissões terão um impacto significativo no clima global nas próximas décadas. O Guia para a Política Climática Chinesa, publicado pela The Oxford Institute for Energy Studies em outubro de 2022, fornece informações sobre as emissões da China, os impactos das mudanças climáticas no país, a história das políticas de mudança climática e a resposta da China às mudanças climáticas hoje. (Oxford Energy - outubro 2022)
Link ExternoRMI lança guia global destacando novas maneiras de acelerar a transição energética antes da COP27
Uma revisão abrangente da transformação de eletricidade limpa em andamento em 50 países em todo o mundo mostra que uma combinação de políticas, inovações de mercado, avanços tecnológicos e soluções financeiras estão tendo sucesso globalmente para acelerar a transição energética, enquanto expandem o acesso à energia e promovem o desenvolvimento sustentável. O Global Energy Transformation Guide: Electricity, lançado no dia 2 de novembro pela RMI, organização independente, é baseado em entrevistas com 85 especialistas em todo o mundo, incluindo concessionárias, reguladores, empresas, operadores de sistemas, clientes e acadêmicos, a fim de entender os impulsionadores da inovação energética em todo o mundo. Como resultado, o Guia Global destaca pontos de progresso, principais tendências e histórias de sucesso de líderes de sistemas elétricos em todo o mundo. (RMI - 02.11.2022)
Link ExternoOxford Energy: O futuro das redes de energia em um mundo descarbonizado
A meta de zero emissões resultará em uma mudança significativa nos sistemas de energia com implicações importantes para as redes de energia existentes. As redes de eletricidade vão suportar o peso da transformação do setor de energia devido ao seu papel na descarbonização dos setores de transporte, construção e indústria. A maior variabilidade de oferta e demanda, juntamente com a penetração de recursos energéticos distribuídos (REDs), pode criar novas restrições nas redes de eletricidade e, portanto, exigir uma utilização mais eficiente dos ativos de rede existentes, novos investimentos em rede e, em alguns casos, até novos projetos gerais de rede e mercado de eletricidade. (Oxford Energy - 03.11.2022)
Link ExternoGeração Distribuída
A ANEEL abre consulta pública sobre geração distribuída
A Resolução Normativa nº 482/2012, que é a referência há cerca de 10 anos sobre as atividades de micro e minigeração distribuída, está prestes a ficar no passado. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) abriu no dia 4 de novembro a Consulta Pública nº 051/2022, que prevê a regulação do novo marco legal da geração de energia elétrica em micro ou pequena escala pelos consumidores, com compensação da energia excedente lançada na rede elétrica. A Agência também promoverá audiência pública presencial sobre o tema, em 8 de dezembro, em Brasília-DF. O texto proposto pela Agência altera as determinações quanto à micro e à minigeração em função do disposto na Lei nº 14.300/2022 e no art. 1º da Lei nº 14.120/2021. Serão alterados pontos das Resoluções Normativas nº 956 e 1.000/2021, que consolidaram, respectivamente, os procedimentos de distribuição e as regras de fornecimento de energia. (ANEEL - 04.11.2022)
Link ExternoReclamações crescem com alta de minigeração de energia solar
A corrida para garantir o subsídio tarifário existente hoje na geração distribuída (GD) de energia fotovoltaica resultou em aumento de pedidos de acesso e de conexão de consumidores à rede das concessionárias de energia elétrica, porém com o crescimento aumentaram também as reclamações. Ao mesmo tempo em que as distribuidoras se organizam para se adaptar à demanda, elas se defendem, alegando que as reclamações são baixas em relação ao total de instalações solicitadas. As reclamações relacionadas à conexão de microgeração distribuída registradas pela ouvidoria da ANEEL chegaram a 12,5 mil neste ano, aumento de 70% em relação a igual período do ano passado. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) informa que de julho do ano passado a junho deste ano, um total de 11,44 mil reclamações chegaram às concessionárias associadas, das quais 78% foram consideradas procedentes. O total de unidades consumidoras com mini e microgeração distribuída no período foi de 1,08 milhão. (Valor Econômico - 01.11.2022)
Link ExternoArmazenamento de Energia
Projeto de armazenamento de energia 150MW/300MWh
A CLOU, empresa de energia, irá desenvolver um projeto de armazenamento de energia de 150MW/300MWh no noroeste da China. O projeto inclui 60 conjuntos de sistemas de armazenamento de baterias de 5MWh e 30 conjuntos de sistemas de conversão de energia de média tensão de 5MWh. Ademais, utiliza o sistema de armazenamento de energia pré-fabricado de 1500V de nova geração da CLOU de alta densidade de energia, apresentando alta ciclagem, alta estabilidade, alta eficiência e instalação rápida. A empresa parceira deste projeto é pioneira na indústria de energia limpa na região de Ningxia, noroeste da China. Ocupa o primeiro lugar em termos de capacidade total instalada de energia limpa na área. (Smart Energy - 02.11.2022)
Link ExternoEUA: Ohio Power Siting Board aprova o primeiro projeto de armazenamento de bateria de grande escala do estado
O Ohio O Ohio Power Siting Board, empresa de energia, aprovou pela primeira vez em sua história um projeto de sistema autônomo de armazenamento de energia de bateria (BESS) em larga escala. O desenvolvedor está planejando um sistema de 200MW/800MWh perto de New Albany, Ohio. O projeto também é próximo a um número grande e crescente de data centers e compartilhará um ponto de interconexão de rede com eles, enquanto a Intel, empresa de tecnologia, está construindo sua fábrica de semicondutores nos EUA nas proximidades. O BESS será carregado com energia da rede durante os períodos de inatividade ou períodos de alta geração de energia renovável e, em seguida, injetará energia durante os picos, reduzindo a tensão na rede e a necessidade de equilibrar a energia das usinas de combustível fóssil. (Energy Storage - 02.11.2022)Power Siting Board, empresa de energia, aprovou pela primeira vez em sua história um projeto de sistema autônomo de armazenamento de energia de bateria (BESS) em larga escala. O desenvolvedor está planejando um sistema de 200MW/800MWh perto de New Albany, Ohio. O projeto também é próximo a um número grande e crescente de data centers e compartilhará um ponto de interconexão de rede com eles, enquanto a Intel, empresa de tecnologia, está construindo sua fábrica de semicondutores nos EUA nas proximidades. O BESS será carregado com energia da rede durante os períodos de inatividade ou períodos de alta geração de energia renovável e, em seguida, injetará energia durante os picos, reduzindo a tensão na rede e a necessidade de equilibrar a energia das usinas de combustível fóssil. (Energy Storage - 02.11.2022)
Link ExternoÍndia: SECI busca propostas de projetos de armazenamento de energia sem bateria
A Solar Energy Corporation of India (SECI) está buscando propostas para projetos de armazenamento de energia sem bateria para complementar a geração de energia renovável e cobrirá até 100% dos custos do projeto. A empresa solar estatal disse que, embora os sistemas de armazenamento de energia de bateria eletroquímica (BESS) tenham sido ativos inestimáveis na integração de recursos intermitentes de energia renovável até agora, novas tecnologias são necessárias. A SECI disse que está convidando projetos de armazenamento de energia não eletroquímica, ou seja, sem o uso de quaisquer metais pesados. Outras tecnologias de armazenamento de energia não eletroquímica incluem sistemas baseados em calor e armazenamento de energia de ar comprimido (CAES). (Energy Storage - 02.11.2022)
Link ExternoUnião Europeia 'reconhece necessidade de armazenamento de energia’
Há um consenso crescente dos formuladores de políticas e reguladores da União Europeia de que o armazenamento de energia é vital para garantir energia acessível e de baixo carbono, mas as tecnologias ainda enfrentam desafios de mercado. Como uma tecnologia relativamente nova e complexa com uma ampla variedade de diferentes casos de uso abertos a ela, o armazenamento de energia baseado em bateria ainda não está sendo aproveitado ao máximo, disse Lars Stephan, gerente de desenvolvimento de políticas e mercado da Fluence. O REPowerEU incluiu uma menção ao armazenamento de energia e observou que a capacidade de equilibrar a rede, bem como a oferta e a demanda de energia na rede europeia, é crucial para os objetivos de longo prazo. (Energy Storage - 01.11.2022).
Link ExternoComo os EUA planejam transformar sua cadeia de suprimentos de lítio
As baterias de íon de lítio não apenas alimentam dispositivos cotidianos como telefones celulares e laptops, mas também são uma parte crítica da estratégia de energia alternativa dos EUA e se afastam dos combustíveis fósseis. O governo Biden vem pressionando para reforçar as capacidades de produção de baterias de lítio dos EUA há mais de um ano. O esforço inclui financiamento e recursos para mineração doméstica de lítio e cadeia de suprimentos de ponta a ponta, incluindo o processamento e fabricação de baterias de veículos elétricos. O objetivo é reduzir a dependência do país do fornecimento estrangeiro de lítio e aumentar a autossuficiência energética do país. Mas para chegar lá, os EUA precisarão expandir drasticamente sua base doméstica de fabricação de lítio. (Utility Dive - 01.11.2022)
Link ExternoVeículos Elétricos
CPFL substitui frota convencional por VEs
A empresa de energia CPFL, que atende mais de 10 milhões de clientes em 687 municípios brasileiros, tem se destacado na promoção de sua agenda ESG. Um projeto pioneiro nesse sentido está sendo realizado na cidade paulista de Indaiatuba, onde a companhia criou um Laboratório de Mobilidade Elétrica e acaba de concluir a substituição de toda a sua frota de veículos operacionais por carros e caminhões elétricos. É a primeira e, por enquanto, única experiência do gênero realizada por uma empresa de energia no país. Com 96% de sua energia gerada de fontes renováveis, a CPFL tem a matriz energética mais sustentável do país. A companhia vem implementando um amplo plano para impulsionar a transição para uma forma mais sustentável e inteligente de produzir e consumir energia, com investimentos de R$ 1,8 bilhão previstos até 2024. Desde 2007 a empresa desenvolve projetos relacionados com a eletrificação veicular. (Exame - 31.10.2022)
Link ExternoBrasil já tem capacidade de produção de ônibus elétricos para a transição
Com os recentes anúncios de eletrificação da frota de transporte público nas principais cidades do Brasil, a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) divulgou uma nota reiterando a capacidade da indústria brasileira de produzir todos os ônibus elétricos requeridos pelas novas leis de descarbonização. Essa manifestação surgiu logo após o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciar a proibição da compra de novos ônibus a diesel para a frota paulistana, e do secretário municipal de Mudanças Climáticas, Antônio Fernando Pinheiro Pedro, que levantou dúvidas sobre a capacidade da indústria de suprir a demanda por ônibus elétricos. A entidade lembrou que o compromisso da cadeia produtiva nacional de produzir até 2 mil ônibus elétricos/ano já tinha sido afirmado em documento enviado ao Ministério Público do Estado de São Paulo já em 2017. (Inside EVs - 03.11.2022)
Link ExternoBYD deve produzir automóveis elétricos na Bahia
A BYD, fabricante chinesa de automóveis, deve produzir automóveis elétricos e híbridos no Brasil, provavelmente nas instalações da Ford, desativada no início do ano passado, em Camaçari (BA). A empresa assinou um protocolo de intenções com o governo da Bahia para fabricar carros, caminhões e ônibus eletrificados no país, além de atuar no processamento de lítio e ferro fosfato. Segundo o governador do estado, Rui Costa, o projeto prevê investimentos de R$ 3 bilhões, geração de 1,2 mil empregos e três unidades fabris. O local não foi citado, mas há vários meses o grupo vem mantendo conversas com a Ford para a compra de sua fábrica. A previsão é de que parte do projeto inicie operações em 2024. A BYD apenas confirmou a assinatura do protocolo, mas disse que “há pendências a serem resolvidas com o governo e, enquanto isso não for resolvido, não vai se manifestar sobre o assunto”. (O Estado de São Paulo - 31.10.2022)
Link ExternoCalifórnia avança em direção à obrigatoriedade de veículos pesados de zero emissão
O California Air Resources Board (CARB), agente governamental relacionado ao meio ambiente da Califórnia, concordou em avançar com os planos de exigir uma transição para caminhões de zero emissão, ônibus de transporte e alguns outros ônibus a partir de 2024. De acordo com o plano atualmente em discussão, apenas caminhões médios e pesados de zero emissão poderiam ser vendidos na Califórnia a partir do ano modelo 2040. Para frotas federais e comerciais com mais de 50 veículos, ou de propriedade de uma entidade com mais de US$ 50 milhões em receita bruta, todos os novos caminhões adquiridos na Califórnia após 1º de janeiro de 2024 devem ser veículos limpos. Diferentes tipos e usos de veículos teriam várias datas de introdução gradual no plano que o CARB está considerando. (Utility Dive - 31.10.2022)
Link ExternoConcelhos do Reino Unido devem dobrar a capacidade de carregamento de VEs
Os concelhos do Reino Unido devem instalar mais de 16,5 mil pontos de carregamento de veículos elétricos (VE) nos próximos 12 meses, o que dobrará o número de carregadores públicos atualmente instalados pelas autoridades locais, de acordo com dados divulgados pela British Gas. De acordo com os dados, Londres registrou o maior aumento no número de carregadores (aumento de 101% de 7.848 para 15.753) seguido do leste da Inglaterra (aumento de 131% de 974 para 2.254), noroeste (aumento de 450% de 375 para 2.064), o Sudoeste (aumento de 172% de 533 para 1.455) e o País de Gales (aumento de 101% de 394 para 793). Espera-se um aumento menor nas instalações de pontos de carregamento de conselhos em todo o Sudeste (aumento de 98% de 1.686 para 3.345), Yorkshire (aumento de 94% de 478 para 931), Nordeste (aumento de 83% de 424 para 780), Midlands (aumento de 67% de 1.180 para 2.937) e Escócia (aumento de 40% de 2.137 para 3.039). Apesar dos aumentos planejados na capacidade, os dados revelaram que 24 concelhos do Reino Unido atualmente não têm planos de instalar pontos de carregamento de VE nos próximos doze meses, a maioria (70%) dos quais está localizada fora de Londres e do Sudeste. (Smart Energy International - 02.11.2022)
Link ExternoGestão e Resposta da Demanda
EnergyHub registra aumento de 83% nos eventos de resposta da demanda
À medida que o calor extremo colocou a infraestrutura elétrica à prova na América do Norte novamente neste verão, as concessionárias e seus clientes mostraram que podem intensificar e oferecer suporte à confiabilidade da rede. Residências e empresas em todo o continente trabalharam com o EnergyHub, plataforma líder para propriedades conectadas de forma inteligente, para gerenciar 1,3 GW de flexibilidade de mais de 900 mil dispositivos, reduzindo a carga da rede em momentos críticos. No total, as concessionárias EnergyHub registraram 1.376 eventos durante o verão de 2022, um aumento de 83% em relação a 2021. As concessionárias que executam esses quase 1.400 eventos retiraram 8,5 GWh dos horários de pico, reforçando a posição dos programas REDs como uma parte valiosa da pilha de recursos. (Cision PR Newswire - 03.11.2022)
Link ExternoRed Eléctrica conclui primeiro leilão de resposta da demanda
O sistema elétrico peninsular passa a contar com um total de 497MW de resposta da demanda disponibilizados pelos consumidores e varejistas, que participaram do primeiro leilão ativo de resposta da demanda, organizado pela operadora do sistema espanhola Red Eléctrica. O leilão contou com a participação de comerciantes varejistas e consumidores com demanda de pelo menos 1 MW e participantes do mercado atacadista de energia elétrica, que exclui consumidores domésticos e pequenas empresas, conforme estabelecido em lei. Neste primeiro leilão, um total de 16 participantes submeteram os seus lances online. Os licitantes bem-sucedidos e os participantes da resposta à demanda serão remunerados com € 69,97 por MWh alocado para sua disponibilidade ao longo do serviço. O preço marginal resultante do leilão é baseado em critérios econômicos, onde os lances são ordenados do menor para o maior até que o requisito do sistema seja atendido. (Smart Energy International - 28.11.2022)
Link ExternoEficiência Energética
Regras mais rigorosas para o desempenho energético dos edifícios europeus
O Conselho Europeu chegou a um acordo sobre uma proposta de revisão da Diretiva Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD). Os principais objetivos da proposta são que todos os novos edifícios sejam edifícios com zero emissões até 2030 e que os edifícios existentes sejam transformados em edifícios com zero emissões até 2050. O acordo abre caminho para o Conselho iniciar negociações com o Parlamento Europeu. O acordo foi saudado pela COGEN Europe, grupo que promove a prática da cogeração na produção de energia, como um bom ponto de partida para uma maior ambição na descarbonização dos edifícios. Além disso, a COGEN parabenizou algumas posições tomadas pelo Conselho, incluindo o reconhecimento do papel do aquecimento urbano eficiente e a necessidade de implantar uma ampla gama de fontes de energia renováveis para que todos os edifícios possam cumprir o padrão de edifícios de zero emissão. (Power Engineering Int– 01.11.2022)
Link ExternoEspanha: Programa de Construção e Reabilitação Sustentável é finalista do Prêmio Regiostars
A Agência Andaluza de Energia, um órgão do governo andaluz criado para promover o desenvolvimento de energia sustentável na região da Andaluzia, foi finalista nos Prêmios Regiostars 2022. Essa premiação é uma iniciativa da Comissão Europeia para reconhecer os projetos mais inovadores na utilização de fundos europeus. Entre os projetos selecionados encontra-se o Programa de Construção e Reabilitação Sustentável (Ppicsa) da Agência Andaluza de Energia, iniciativa que incentiva a construção sustentável e a eficiência energética. A agência lidera atualmente uma parceria com outras 40 regiões europeias, para promover o intercâmbio de conhecimentos em áreas como a integração das energias renováveis nos edifícios, a gestão inteligente da energia ou o combate à pobreza energética. (Energias Renovables – 31.10.2022)
Link ExternoMicrorredes e VPP
Primeira usina virtual inaugurada no mercado de energia grego
A Protergia, empresa privada de produção e fornecimento de eletricidade e gás natural na Grécia, em parceria a emsys VPP, desenvolvedora de Centrais Elétricas Virtuais, inauguraram oficialmente a primeira usina virtual da Grécia durante o Fórum de Renováveis e Armazenamento em Atenas. De acordo com a emsys VPP, a necessidade de usinas virtuais e serviços de previsão de energia é impulsionada pela reforma do mercado de eletricidade grego. A Grécia deve introduzir um mercado de eletricidade por atacado intradiário contínuo até o final de 2022. A partir de então, as usinas de energia renovável têm total responsabilidade pelo balanceamento, enfrentando custos significativos em caso de desvios entre as previsões e a produção real. (Smart Energy– 03.11.2022)
Link ExternoSunrun está construindo usina virtual em Porto Rico
A Sunrun, fornecedora de sistemas de geração de energia solar e armazenamento de energia, foi selecionada para construir uma usina de energia virtual (VPP) em Porto Rico. A Sunrun disse que agregará os sistemas de armazenamento solar e de bateria de mais de 7 mil clientes para formar a VPP de 17MW, que deve ser despachado em 2024. A resiliência tornou-se um foco principal em Porto Rico nos últimos anos, pois tempestades devastadoras paralisaram a rede elétrica da ilha. Em 2019, dois anos após o furacão Maria desmantelar a rede elétrica da ilha, a Lei de Políticas Públicas de Energia de Porto Rico foi aprovada pela legislatura para definir os parâmetros para um sistema de energia voltado para o futuro que maximize a geração distribuída. O Departamento de Energia de Porto Rico determinou que as VPPs eram essenciais para atingir as metas da legislação de construir um sistema de energia resiliente e robusto e atender aos padrões do portfólio de energia renovável de Porto Rico. (Smart Energy– 04.11.2022)
Link ExternoDesenvolvimento de comunidades de microrredes inteligentes que podem ser conectadas
O Programa Avançado de Energia (APEP) da Universidade da Califórnia, está trabalhando com o Departamento de Energia (DOE), a SunPower, a KB Home, a Southern California Edison (SCE) e a Schneider Electric (SE) para desenvolver, implantar e testar duas comunidades de microrredes localizadas em Menifee, Califórnia. Para este projeto de pesquisa e demonstração, as casas totalmente elétricas estão em duas comunidades adjacentes e equipadas com painéis solares, baterias domésticas, sistemas inteligentes de aquecimento e ar condicionado e controles que podem isolar e energizar as casas em caso de interrupção da rede. O objetivo geral do projeto é aumentar a confiabilidade, resiliência e eficiência energética residencial, bem como alavancar cargas flexíveis com base em uma arquitetura de microrrede elétrica de comunidades conectadas. (Renewable Energy World– 03.11.2022)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
Startup mede sustentabilidade da energia renovável consumida por meio da tecnologia blockchain
A startup Enviroscale é um projeto que permite pela primeira vez, graças à tecnologia blockchain, medir a sustentabilidade da energia com base em padrões internacionais em termos ESG, permitindo saber se a energia que você consome não é apenas renovável, mas também sustentável. A Envrioscale ajuda os consumidores a verificar a origem da energia que consomem, medindo a qualidade dessa energia com uma pontuação associada à geração de energia sustentável, de 0 a 100. Desta forma, a plataforma é útil tanto para empresas consumidoras de energia, que podem demonstrar a origem limpa e responsável da energia que utilizam, bem como para as tradings, que podem certificar a origem sustentável da energia que fornecem aos seus clientes. A medição, baseada na tecnologia blockchain em conjunto com a IoT, garante que a informação registrada é verdadeira e verificável, graças à segurança e imutabilidade dos dados, baseado na tecnologia de registo distribuído e descentralização. (Energías Renovables - 03.11.2022)
Link ExternoDOE anuncia até US$ 3 milhões para conectar parceiros do setor com recursos e especialistas de computação de alto desempenho (HPC)
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou até US$ 3 milhões para conectar parceiros do setor com recursos de computação de alto desempenho (HPC) e especialistas dos Laboratórios Nacionais do DOE. A iniciativa visa aplicar modelagem avançada, simulação e análise de dados a projetos que melhorem o desempenho do material e a eficiência da fabricação para reduzir as emissões de carbono e acelerar a transição para um futuro de energia limpa. A iniciativa High-Performance Computing for Energy Innovation (HPC4EI) financiará projetos nos programas HPC for Manufacturing (HPC4Mfg), que busca parceiros interessados em reduzir as emissões nas indústrias e melhorar a eficiência e a produtividade da fabricação dos EUA, e HPC for Materials in Applied Energy Technologies (HPC4Mtls) do DOE, que buscam reforçar a cadeia de suprimentos de materiais domésticos necessária para aplicações de energia fóssil. (Eletric Energy Online– 07.11.2022)
Link ExternoLançada plataforma global de dados de código aberto para soluções de energia limpa
A Prospect, uma plataforma de dados e transações de código aberto, foi promovida com o apoio da União Europeia (UE), Alemanha, Suécia, Holanda e Áustria. O programa foi lançado pelo instituto de pesquisa Access to Energy Institute (A2EI) e pelo programa europeu de investimentos em projetos de energia renovável descentralizados GET.invest. Espera-se que a Prospect otimize a coleta, análise e visualização de dados em tempo real para apoiar as partes interessadas no fornecimento de acesso à energia limpa e acessível para todos. De acordo com a GET.invest, a plataforma rastreia serviços de energia que vão desde pequenos sistemas solares domésticos até redes de distribuição. De acordo com os desenvolvedores, a plataforma permite o compartilhamento seguro instantâneo de dados, capacitando os usuários a usar seus dados para obter insights, financiamentos e contribuir para pesquisas no setor de energia. (Smart Energy– 31.10.2022)
Link ExternoEndesa investe quase um bilhão de euros para digitalizar a rede da Catalunha
Entre 2023 e 2025, a concessionária espanhola Endesa investirá € 994 milhões na rede da Catalunha para torná-la mais inteligente e digital. O investimento de quase 1 bilhão de euros também visa implantar energias renováveis, facilitar a transição energética da Catalunha e continuar melhorando a qualidade do serviço recebido pelos 4,4 milhões de clientes da empresa na região. Através de sua subsidiária de distribuição, e-distribución, a Endesa planeja realizar cerca de 1.300 projetos, com o objetivo de melhorar a digitalização, confiabilidade, resiliência, flexibilidade e eficiência da extensa rede de distribuição da empresa na região. As ações incidirão principalmente em quaisquer eixos que permitam continuar a digitalizar a rede da Catalunha, garantindo a sua robustez e resiliência, facilitando o acesso às energias renováveis, melhorando a qualidade e continuidade do fornecimento e preparando as infraestruturas para o aumento da demanda como resultado da eletrificação. (Smart Energy– 02.11.2022)
Link ExternoPlano australiano para impulsionar 100% de adoção de medidores inteligentes no país
A Comissão Australiana de Mercado de Energia (AEMC) apresentou recomendações para impulsionar 100% de adoção de medidores inteligentes na Austrália até 2030, como parte de um conjunto de reformas com o objetivo de colocar os clientes no centro da transição para o fim das emissões. O relatório descreve as principais recomendações para acelerar a implantação de medidores inteligentes e mostra que uma aceitação de 100% traria benefícios líquidos no valor de $ 318,5 milhões. As principais recomendações do relatório preliminar, Review of the regulatory framework for metering services, incluem possíveis mudanças nas regras de energia para apoiar um programa mais coordenado de substituição de medidores, além de garantir salvaguardas apropriadas para a privacidade. As recomendações estabelecidas pela AEMC, incluem 20 pontos a serem priorizados. (Smart Energy– 04.11.2022)
Link ExternoSegurança Cibernética
CISA anuncia novas metas de desempenho de segurança cibernética, visando empresas com poucos recursos
As metas de desempenho divulgadas pela Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA) representam um esforço esperado por autoridades federais para oferecer um roteiro para organizações com poucos recursos e provedores de infraestrutura crítica que se tornaram os alvos mais ameaçados de agentes de ameaças sofisticados. Especialistas dizem que concessionárias menores podem enfrentar maiores desafios ao responder a um ataque cibernético, em relação a grandes fornecedores de energia. A CISA tem procurado organizações do setor privado e comunidades locais nos últimos dois anos para descobrir onde está o ponto de inflexão em termos de ganhar vantagem contra ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas. Especialistas em segurança cibernética industrial apontam que muitas pequenas empresas de energia, instalações de tratamento de água e outras empresas estão geograficamente dispersas e precisarão de ajuda adicional para acelerar seus programas de segurança cibernética. (Utility Dive - 31.10.2022)
Link ExternoEventos
1º Workshop Planos de Resultados da Distribuição
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) vai promover o 1º Workshop de Planos de Resultados da Distribuição, com objetivo de apresentar as boas práticas e os desafios na execução dos Planos de Resultados por parte das distribuidoras. O evento também irá promover a disseminação dos conhecimentos técnicos e o aperfeiçoamento das metodologias em prol do sucesso dos planos em benefício dos consumidores. O evento acontece no dia 23 de novembro no formato híbrido, a partir das 8h30, no Auditório I da ANEEL, localizado no edifício sede em Brasília. O workshop será transmitido ao vivo no canal oficial da Agência no YouTube (www.youtube.com/aneel). (ANEEL - 01.11.2022)
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